Hálux Valgo Flashcards
No hálux valgo com ângulo metatarsofalângico de 22° e articulação
congruente, o procedimento a ser realizado é
A) artrodese metatarsofalângica.
B) osteotomia da falange proximal.
C) osteotomia do primeiro metatarsal.
D) ressecção da base da falange proximal
c
No hálux valgo, a cirurgia de AKIN é indicada quando a deformidade principal se localiza
na
a) base do primeiro osso metatarsal.
b) articulação interfalângica do hálux.
c) diáfise do primeiro osso metatarsal.
d) articulação metatarsofalângica do hálux.
b
NO HÁLUX VALGO, O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO REPRESENTADO NA FIGURA AO LADO É:
A Akin
B McBride
C Chevron
D Lapidus
d
Para o hálux valgo leve com articulação metatarsofalângica congruente, recomenda-se o tratamento cirúrgico pela técnica de:
A) MCBRIDE.
B) CHEVRON.
C) KELLER.
D) LAPIDUS.
b
No hálux valgo do adulto com ângulo metatarsofalângico superior a 35˚, ocorre
a) supinação do hálux.
b) relaxamento do músculo flexor curto do hálux.
c) migração plantar do músculo abdutor do hálux.
d) desvio medial dos sesamoides do hálux.
C
No hálux valgo de leve a moderado, com componente interfalângico associado, obtém-se melhor resultado com a associação das técnicas de CHEVRON e
A) AKIN.
B) MITCHELL.
C) MCBRIDE.
D) KELLER.
A
No hálux valgo, o tratamento cirúrgico pela técnica de MITCHELL consiste na:
a) sesamoidectomia lateral, liberação do tendão adutor do hálux e da cápsula lateral.
b) ressecção parcial da falange proximal e liberação do tendão adutor do hálux.
c) osteotomia da porção distal do primeiro metatarsal.
d) osteotomia em “V” proximal do primeiro metatarsal.
C
Com relação ao hálux valgo, é correto afirmar que:
a) sua incidência não tem relação com o “pé egípcio”;
b) a indicação de tratamento cruento mais freqüente é por razão estética;
c) radiograficamente, apresenta ângulo entre o primeiro e segundo metatársicos maior que os 15 graus fisiológicos;
d) o tratamento cruento, utilizando a técnica proposta por LAPIDUS, inclui artrodese da primeira cunha com o primeiro metatársico;
e) a melhor indicação para a cirurgia de KELLER é em pacientes jovens de alta demanda funcional.
D
No hálux valgo encontramos as seguintes alterações, exceto:
a) retração do adutor do hálux;
b) retração da cápsula lateral da articulação metatarsofalângica;
c) alargamento medial na cabeça do 1o osso metatarsal;
d) alongamento do tendão do abdutor do hálux;
e) luxação dos sesamóides.
D
Na correção do hálux valgo a técninca de CHEVRON é indicada quando o ângulo entre o 1 e 2 mtt estiver entre 10-20º
CERTO OU ERRADO
CERTO
NO HALUX VALGO SEM ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS, A OSTEOTOMIA PROXIMAL DO PRIMEIRO MTT ESTA INDICADA QUANDO HOUVER DEFORMIDADE MODERADA A GRAVE, COM ANGULO ARTICULAR METATARSAL DISTAL MENOR DE 15º
CERTO OU ERRADO
CERTO
A INCLINAÇÃO MEDIAL DA ARTICULAÇÃO PRIMEIRO CUNEIFORME COM O PRIMEIRO MTT E A ALTERAÇÃO BASICA PARA A PRODUÇÃO DO HALUX VALGO
CERTO OU ERRADO
ERRADO
PÉ PLANO, INSERÇÃO ANORMAL DO TENDAO TIBIAL POSTERIOR, PRIMEIRO RAIO LONGO E INCLINAÇÃO EXCESSIVA EM VALGO DA SUPERFICIE ARTICULAR DA ABEÇA DO 1 MTT SAO FORTES PREDISPONENTES AO HÁLUX VALGO
CERTO OU ERRADO
CERTO
O ANGULO DE VALGISMO INTERFALANGICO DO HÁLUX É CONSIDERADO NORMAL ATÉ 15º
CERTO OU ERRADO
ERRADO
NO TRATAMENTO CIRURGICO DO HALUX VALGO, A OSTEOTOMIA TIPO CHEVRON É MAIS INSTAVEL E PRODUZ ENCURTAMENTO MAIOR DO QUE A OSTEOTOMIA TIPO MITCHELL
CERTO OU ERRADO
ERRADO
NO HALUX VALGO, SÃO FATORES ETIOLOGICOS INTRINSECOS: VARISMO DO PRIMEIRO MTT, FORMULA DIGITAL DO TIPO EGÍPCIO E INDEX MINUS
CERTO OU ERRADO
CERTO
Definição
Deformidade irreversível do antepé caracterizada por desvio lateral (valgo) do hálux e medial (varo ou aduto) do primeiro metatarsal, algumas vezes associada a desvio rotacional (pronação) do primeiro dedo
Epidemiologia
2-4% da população ³
9 mulheres: 1 homem ²
Campbell: 15M:1H ¹
Mais comum >50 anos ²
Hereditariedade: até 68% dos casos com histórico familiar ²
Associado a uso de sapatos com câmara anterior estreita (sapatos europeus) ³
Homens: mais cedo, mais grave, HMF, sem relação com calçados e piores resultados cirúrgicos
Etiologia
Multifatorial: associada a fatores intrínsecos e extrínsecos ²
Hereditariedade (fatores genéticos) é considerado o fator predisponente mais relevante ²
Maior associação com histórico familiar positivo em homens e na forma juvenil ¹
HMF positiva em 35% mulheres X 68% homens ¹
Fator extrínseco mais importante: calçados inadequados
Outros fatores: trauma, uso dos pés (ballet)
Fatores intrínsecos: características anatômicas que predispõem à deformidade
Calçados inadequados
Calçados não-fisiológicos (biqueiras, câmara anterior estreita) provavelmente é uma causa significativa de HV nas sociedades modernas ¹
Compressão das MF: valgiza os dedos mediais e variza os laterais ²
Em pacientes predispostos essas alterações podem tornar-se estruturadas ²
Salto alto contribui dissipando mais energia no antepé
Fatores intrínsecos
Hipermobilidade do primeiro raio ¹ ² ³
Pés planos ¹ ² ³
Formato arredondado da cabeça do 1º MTT ² ³
Desvio em valgo da cabeça do 1º MTT (AAMD) ¹ ² ³
Formato da falange proximal (deformidade em valgo)- trapezoidal
Os intermetatarsaeum ²
Características da capsula articular medial ² ³
Pés egípcios (primeiro raio longo) ¹
Inserção anormal do tendão tibial posterior ¹
Patologias sistêmicas: hiperfrouxidão ligamentar, doenças colágeno, PC, AR, lúpus, gotas, etc.. ¹ ²
Fisiopatologia
Desalinhamento grave do segmento medial
Lesão essencial: metatarso primo varo x desvio lateral do 1º dedo
Cascata de alterações
Valgo progressivo MF
>30-35º ocorre pronação do hálux
Abdutor torna-se plantar
Única estrutura medial é a capsula
Abdutor passa a valgizar o hálux (sem oposição)
Ocorre alongamento da capsula medial
Permite medialização da cabeça do MTT em relação aos sesamóides
Flexores curto e longo, além do extensor longo, aumentam o momento em valgo no hálux
Metatarso primo varo x desvio lateral do 1º dedo
Em adultos provavelmente o desvio lateral do 1º dedo é a inicial, seguido do desvio medial do 1º MTT ¹
Metatarso varo pode ser a causa em adolescentes
Alinhamento fisiológico da MF
Alinhamento congruente e simétrico do MTT e falange durante carga repetida da marcha ³
Relação fisiológica entre o eixo e superfície articular do MTT ³
Equilíbrio estável de partes moles ao redor da articulação ³
Articulação tarso-metatarsal estável
Fisiopatologia: Estado final
Estado final com menor carga no 1º MTT e sobrecarga dos demais
Aumenta chance de metatarsalgia, calosidades e fraturas por estresse
Fisiopatologia: alteração sesamoides
Pressão na crista entre os sesamóides leva ao seu achatamento
Permite o deslocamento do sesamóide lateral para o 1º espaço intermetatarsal
Quadro Clínico
Deformidade estética e dor para atividades ou uso de calçados ³
Dor pode ser no bunion (proeminência medial) ou difusa no hálux ²
Presença de deformidade dos outros dedos ou calosidades dolorosas ²
Prova de Mcbride
Prova da hipermobilidade do 1º raio
Teste da gaveta metatarsofalângica
Teste da compressão látero-lateral
Teste da compressão látero-lateral
processos inflamatórios ou neoplásicos expansivos dos espaços intermetatarsais
Teste da gaveta metatarsofalângica
instabilidade de origem traumática ou inflamatória
Prova da hipermobilidade do 1º raio
normal até 30º ou Gap <1cm
Prova de Mcbride
redutibilidade do valgismo do hálux
avalia grau de retração das partes moles laterais