ARTROPATIA DE CHARCOT Flashcards

1
Q

Na artropatia de CHARCOT envolvendo o pé, a articulação mais comumente acometida é a

a) subtalar.
b) talonavicular.
c) calcaneocuboidea.
d) tarsometatarsal.

A

D

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2
Q

No pé acometido por artropatia de CHARCOT, a deformidade primária é

A) a flexão plantar do tálus.
B) o varo do retropé.
C) o eqüino do calcâneo.
D) a abdução do antepé.

A

D

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3
Q

Etiologia

A

indefinida

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4
Q

Artropatia neuropática

A

Perda do controle autonômico sobre o sistema vascular
Aumento da estase sanguinea, shunt arteriovenoso

Fraturas, fraturas-luxações, lesões ósseas em pés neuropáticos

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5
Q

CARACTERISTICA

A

Geralmente indolor
Estagios inicias podem ser confundidos com celulite;infecção (elevação do membro – diminuição da hiperemia no Charcot, na infecção não melhora a hiperemia)
Osteopenia + perda sensibilidade

Doenças relacionadas:
Diabete melito ( mais comum )
Sífilis/ Siringomielia/ Hanseníase

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6
Q

EPIDEMIOLOGA

A

0,1 a 2,5 % nos DM
Mais comum 5 e 6 década, insulino dependentes (Efort)
Após 10 anos de doença
Prevalência igual entre DM I e II (sizinio)
Associação com IRC: risco de fratura
30% risco de envolvimento contra-lateral

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7
Q

Etiopatogenia

A

Teoria neuro-traumática:

Teoria neuro-vascular

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8
Q

Etiopatogenia

;Teoria neuro-traumática

A

Alteração de sensibilidade + microtraumas de repetição levam a fraturas e destruição articular

Não explica os casos onde não há alteração na sensibilidade e o paciente tem muita dor

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9
Q

Etiopatogenia; Teoria neuro-vascular

A

Reflexo vascular neural ou auto-simpatectomia provoca o aumento do fluxo sanguíneo e aumento da reabsorção óssea pelos osteoclastos.

Explica a fase atrófica e destrutiva seguida da hipertrófica e reparativa.

Porém não explica como pcte pós-simpatectomia não desenvolve a doença

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10
Q

Diagnóstico

A
Difícil 
25% não diagnosticados
Pode ser o 1º sinal de DM
História pregressa
Sinais de infecção
Exames laboratoriais (glicemia,VHS,HMG)
Exames de imagem
RNM, CINTILO, RX
Biopsia (após debridamento e de tecidos profundos)
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11
Q

Diagnóstico diferencial

A

com gota, celulite osteomielite e outras causas de pé plano valgo
Diferencias de Infecção: estará em estado geral ruim, não melhora o edema e flogose quando levanta o MMII

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12
Q

Classificação

A

Eichenholtz
ESTAGIO 0-III

Brodsky
ANATOMICA

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13
Q

Eichenholtz 0

A

RX SP, ERITEMA E CALOR

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14
Q

Eichenholtz 1

A

FRAGMENTAÇÃO
Sinais inflamatórios agudos (edema, calor, inchaço)
Fragmentação óssea/luxação/subluxação

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15
Q

Eichenholtz 2

A

COALESCÊNCIA
Regressão dos sinais inflamatórios
Início de neoformação óssea

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16
Q

Eichenholtz 3

A

CONSOLIDAÇÃO
Desaparecimento dos sinais inflamatórios
Sinais de consolidação óssea
Presença de deformidade residual com remodelamento

17
Q

Estadiamento: Estágio 0 ou pré-estágio I

A

Pcte em risco : DM com neuropatia periférica que sofreu trauma agudo.

Pode apresentar sinais clínicos e radiológicos do estágio I

Incluir os pacientes com sensibilidade diminuída ao mononylon 5,07(Semmes-Weintein) e com IRC.

18
Q

Classificação anatômica ( Brodsky )

A

Avaliar os problemas e prognóstico

19
Q

Brodsky Tipo 1

A

Tarso-Metatarso
Mais comum, 60 – 70 %
Localizada no médiopé, sem instabilidade crônica
Proeminências ósseas mediais e plantares que pode desenvolver úlceras.
deformidade clássica do pé no Charcot: ABDUCAO DO ANTEPÉ, retropé em valgo secundariamente, flexão plantar do talus e retrope, eventualmente um gastrocsoleo contraído

20
Q

Brodsky Tipo 2

A

20 % dos casos – 2ª área mais comum
Acomete o retropé – SUBTALAR E CHOPART
Instabilidade crônica

21
Q

Brodsky TIPO 3

A

3-A:Tornozelo , instabilidade grave, longo período para consolidação.
Ulceras mediais

3-B: Calcâneo, fratura avulsão da tub. posterior, pé plano progressivo e incompetência do tendão calcâneo.

22
Q

Brodsky TIPO 4

A

Acometimento difuso do pé

23
Q

Brodsky TIPO 5

A

acometimento do antepé – LX MTTF
Raro
Ulceras abaixo da cabeça dos metatarsos

24
Q

Objetivo Tratamento

A

Pé plantígrado
Indolor
Estável
Boa adaptação de calçado ou órtese
Bom alinhamento para prevenção de proeminências ósseas e úlceras
Gesso sem apoio – até chegar na fase 3 de Eichenholtz (consolidação óssea)

25
Q

Tratamento conservador

A

Imobilização, elevação e retirada de carga
Levar até estágio III/consolidação
12 – 16 semanas
Bifosfonatos / calcitonina

26
Q

Tratamento cirurgico

A

necessário em 25% ( 2 e 3a)
Exostectomia de proeminencias / amputacoes
Artrodese + enxerto instabilidade e deformidades
Imobilização por 12 – 16 semanas
Carga parcial por mais 6 meses
Instabilidade severa
Após fases de coalescência ou consolidação
Fixação difícil no osso osteopênico

27
Q

Fraturas em pé diabético

A

Maiores taxas de complicações
Aumenta a estabilidade com o síntese interna
Demora mais pra consolidar – avisar paciente
Materiais mais rígidos: pensar em placa bloqueada
Pensar em tentar uma maior estabilidade:
Usar órtese após fixação
Parafusos transidesmóide (3, 4, 5…)
Fixador externo, Hibrido…
Pensar em artrodeses com placas e parafusos