PNEUMONIAS Flashcards

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1
Q

Principais germes infecciosos de Pneumonia em pacientes com histórico de DPOC:

A

Streptococcuspneumoniae, H. Influenzae,
M. Catarrhalis e
Legionella.

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2
Q

Quais são as frequências respiratórias que determinam o diagnóstico de pneumonia em crianças?

⟹ Até os 2 meses:

⟹ De 2 meses a menos de 12 meses:

⟹ 12 meses até 5 anos:

A

⟹ Até os 2 meses: FR ≥ 60 ipm

⟹ De 2 meses a menos de 12 meses: FR ≥ 50 ipm

⟹ 12 meses até 5 anos: FR ≥ 40 ipm

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3
Q

Os sinais de perigo dependem da faixa etária do paciente, observe:

A) Para menores de 2 meses:

B) Para as maiores de 2 meses:

C) Para “todos” (qualquer idade)

A

A) Para menores de 2 meses:

1 - FR ≥ 60 irpm.

2 - Tiragem subcostal.

3 - Febre alta ou hipotermia.

4 - Recusa do seio materno por mais de três mamadas.

5 - Sibilância, estridor em repouso.

6 - Sensório alterado com letargia.

7 - Sonolência anormal ou irritabilidade excessiva.

B) Para as maiores de 2 meses:

1 - Estridor em repouso.

2 - Recusa de líquidos (dificuldade para ingerir líquidos).

3 - Convulsão.

4 - Alteração do sensório.

5 - Vômito incoercível.

C) Para “todos” (qualquer idade):

  1. sinais de dificuldade respiratória mais grave (movimentos involuntários da cabeça, gemência, batimentos de asa do nariz e cianose central),
  2. sinais de infecção grave como tempo de enchimento capilar lentificado,
  3. saturação de oxigênio abaixo de 92%.
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4
Q
  1. Principal agente causador de pneumonia lobar =
  2. Principal tipo histopatológico das pneumonias em geral =
  3. Principal tipo histopatológico das pneumonias PNEUMOCÓCICAS =
A
  1. Principal causa de pneumonia lobar = PNEUMOCOCO.
  2. Principal tipo histopatológico das pneumonias em geral = BRONCOPNEUMONIA.
  3. Principal tipo histopatológico das pneumonias PNEUMOCÓCICAS = BRONCOPNEUMONIA.
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5
Q

Pneumonia “atípica” é simplesmente aquela causada por um germe atípico (e não mais por características clínicas, como se definia no passado). E quais são estes germes? São os micro organismos que não podem ser isolados pelas técnicas de cultura em meios convencionais, não podem ser detectados pela coloração com Gram e não podem ser tratados com β- lactâmicos.

A) Patógenos bacterianos típicos

B) Micro-organismos atípicos

A

A) Patógenos bacterianos típicos

❯ S. pneumoniae.
❯ Haemophilus influenzae.
❯ S. aureus.
❯ Bactérias Gram-negativas, como Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa.

B) Micro-organismos atípicos

❯ Mycoplasma pneumoniae.
❯ Chlamydia pneumoniae.
❯ Espécies Legionella.
❯ Vírus respiratórios, como influenza, adenovírus e vírus sinciciais.

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6
Q

DEFINIÇÃO

PAC:

PN (NOSOCOMIAL):

A

PAC: fora dos hospitais ou até 48h da admissão.

PN (NOSOCOMIAL): aparece 48h após admissão hospitalar.

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7
Q

Agentes etiológicos de PAC (em ordem decrescente de frequência), para Pacientes AMBULATORIAIS,

A

❯ S. pneumoniae.
❯ Mycoplasma pneumoniae.
❯ Haemophilus influenzae.
❯ Chlamydia pneumoniae.
❯ Vírus respiratórios.

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8
Q

Agentes etiológicos de PAC (em ordem decrescente de frequência), para Pacientes HOSPITALIZADOS, Fora da UTI

A

❯ S. pneumoniae.
❯ Mycoplasma pneumoniae.
❯ Chlamydia pneumoniae.
❯ Haemophilus influenzae.
❯ Espécies Legionella.
❯ Vírus respiratórios

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9
Q

Agentes etiológicos de PAC (em ordem decrescente de frequência), para Pacientes HOSPITALIZADOS, Na UTI

A

❯ S. pneumoniae.
❯ S. aureus.
❯ Espécies Legionella.
❯ Bastonetes Gram-negativos.
❯ H. influenzae.

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10
Q

Principal agente etiologico de PAC em portadores de DPOC →

A

H. influenzae é o mais comum

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11
Q

Mecanismos da infecção pulmonar na PAC

A

(1) Aspiração: pulmão direito mais acometido → segmento posterior do lobo superior, seguido pelo segmento superior do lobo inferior (segmento 6) → Atenção: algumas referências invertem esta frequência.

(2) Inalação.

(3) Hematogênica.

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12
Q

A Síndrome de Mendelson é considerada uma =

A

Pneumonite Aspirativa.

Cuidado! Não é pneumonia! Emprega-se com muita frequência antibioticoterapia sem indicação nestes casos. A pneumonite química se manifesta horas após o episódio de macroaspiração; a pneumonia bacteriana, se ocorrer, apenas após alguns dias (período de incubação)

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13
Q

Dentre as Manifestações clínicas de PAC por micro-organismos típicos: exemplo clássico = S. pneumoniae, há uma instalação hiperaguda, calafrios, febre alta (39 a 40ºC), dor pleurítica e tosse com expectoração purulenta.O exame físico varia desde estertores inspiratórios até uma síndrome de consolidação e/ou de derrame pleural. O Laboratório pode ter leucocitose com desvio para a esquerda ou leucopenia, hipoxemia com alcalose respiratória. Atenção com idosos e pacientes muito debilitados → quadro clínico inespecífico, apenas com desorientação e prostração.

O principal exame a ser solicitado para definição diagnóstica nesses casos é

A

RX de tórax em incidência posteroanterior

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14
Q

Dentre as Manifestações clínicas de PAC por micro-organismos atípicos, temos uma instalação subaguda. Lembra uma virose respiratória prolongada. Tosse seca por várias semanas (pode ser produtiva). Agente + comum = Mycoplasma pneumoniae , seguido pela Chlamydia pneumoniae . Lab.: apenas 20% com leucocitose neutrofílica. Radiografia torácica com infiltrado maior que o esperado (dissociação clinicorradiológica):
broncopneumônico ou tipo intersticial reticular ou reticulonodular;

O microorganismo atípico que cursa como exceção a essa clínica é

A

Legionella pneumophila é a exceção! Início agudo, com febre alta e evolução para grandes áreas de condensação pulmonar de pneumonia lobar, bem diferente das pneumonias por micoplasma ou clamídia. MUITO GRAVE! Pode cursar com hiponatremia e elevação de enzimas hepáticas.

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15
Q

❯ Manifestações extrarrespiratórias do M. pneumoniae:

A

(1) Miringite Bolhosa – presença de vesículas na membrana timpânica; ocorre em apenas 5% dos casos, mas é extremamente sugestivo deste agente;

(2) Anemia Hemolítica por crioaglutininas;

(3) Eritema Multiforme major (Síndrome de Stevens-Jonhson) –

(4) Fenômeno de Raynaud – pelo espasmo das pequenas artérias digitais desencadeado pelo frio. O mecanismo está relacionado também à presença das crioaglutininas;

(5) Outras – miocardite, pericardite, distúrbios de condução, ataxia cerebelar, síndrome de Guillain-Barré, mielite transversa, neuropatias periféricas, poliartralgias, poliartrite

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16
Q
A
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17
Q

Agente causador da Pneumonia do lobo pesado, geralmente em alcoólatras ou diabéticos.

A

Klebsiella pneumoniae (pneumonia de Friedlander),

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18
Q

Agente causador da Pneumonia Comunitária que tem RX tórax com Pneumatoceles:

A

Staphylococcus aureus.

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19
Q

Agente causador da Pneumonia redonda (pseudotumor), mais comum em crianças

A

Streptococcus pneumoniae

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20
Q

Agentes causadores de um tipo de Pneumonia Comunitária que cursa com Necrose Parenquimatosa, com formação de cavitações/abscessos -

A

anaeróbios (aspirativa),

Klebsiella pneumoniae,

Staphylococcus aureus e

Streptococcus pneumoniae sorotipo 3 (raro)

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21
Q

Pneumonia Comunitária pode ser complicada com Derrame pleural. Os principais agentes causadores, são

A

→ 25 a 50% das PNM por pneumococos e

→ até 55 a 95% naquelas por Streptococcus pyogenes.

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22
Q

Diagnóstico de PAC é feito pela Clínica + exame físico + radiografia com infiltrado pulmonar. O diagnóstico Padrão-ouro é pela

A

Biópsia a céu aberto ou guiada pela toracoscopia endoscópica .

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23
Q

Atualmente, sobre as PACs, A pesquisa sobre agente etiológico NÃO deve atrasar o início da antibioticoterapia empírica: coletar culturas caso indicado → iniciar ATB imediatamente depois, antes do resultado dos exames.

Essa pesquisa de agente etiológico só é preconizada em pacientes internados. Sobre esses exames,

  • *❯ Escarro (Gram e cultura):**
  • *❯ Hemoculturas:**
  • *❯ Teste do antígeno urinário pneumocócico:**
  • *❯ Teste do antígeno urinário da Legionella sorotipo 1:**
  • *❯ PCR de material coletado por swab nasofaríngeo:**
  • *❯ Sorologia:**
  • *❯ Broncoscopia para coleta de LBA/escovado:**

/

A

❯ Escarro (Gram e cultura): pacientes internados com PAC grave (indicação de internação em
UTI) ou que estão recebendo tratamento empírico com cobertura para MRSA ou Pseudomonas, que tenham fatores de risco ou história de colonização por esses patógenos; ou que tenham sido internados e utilizado antibiótico parenteral nos últimos 90 dias. No caso dos entubados, não utilizaremos o escarro para Gram e cultura, mas sim o aspirado endotraqueal. Lembrar que o escarro confiável tem > 25 neutrófilos polimorfonucleares e < 10 células epiteliais por campo.
❯ Hemoculturas: pacientes internados neutropênicos, asplênicos, com deficiência do complemento, DRC ou em casos de PAC grave. Algumas referências acrescentam pacientes que estão recebendo tratamento empírico com cobertura para MRSA ou Pseudomonas.
❯ Teste do antígeno urinário pneumocócico: apenas em pacientes com PAC grave.
❯ Teste do antígeno urinário da Legionella sorotipo 1: pacientes com PAC grave ou com história epidemiológica que sugira Legionella (ex.: surtos, viagem recente).
❯ PCR de material coletado por swab nasofaríngeo: quando houver qualquer suspeita de infecção viral, mas também pode detectar infecções por Legionella, Mycoplasma, Chlamydia e micobactérias.
❯ Sorologia: depende de uma elevação do IgM em pelo menos quatro títulos entre a fase aguda e a convalescença, não sendo um exame tão útil na prática.
❯ Broncoscopia para coleta de LBA/escovado: pneumonia não responsiva aos antibióticos ou pneumonia em imunodeprimidos. Nos casos de pneumonia comunitária grave, com indicação de UTI, a indicação é relativa.

24
Q

A Avaliação de gravidade da PAC pode ser feita pelo Score CURB-65

C = / 1 PONTO

U = / 1 PONTO

R = / 1 PONTO

B = / 1 PONTO

65 = / 1 PONTO

A

C = rebaixamento nível consciência / 1 PONTO

U = ureia >/= 43/ 1 PONTO

R = FR >/= 30 / 1 PONTO

B = baixa pressão PAS < 90 ou PAD < 60 / 1 PONTO

65 = idade >/= 65 anos/ 1 PONTO

25
Q

INTERPRETAÇÃO SCORE CURB-65

A

Segundo a SBPT:

considerar internação se pontuação = 2 e

sempre internar se ≥ 3,

avaliar UTI caso escore 4 ou 5.

26
Q

Critérios para internação em CTI, Critérios para PAC Grave

CRITÉRIOS MAIORES

CRITÉRIOS MENORES

* 1 critério MAIOR OU 3 critérios MENORES = TERAPIA INTENSIVA

A

CRITÉRIOS MAIORES

  1. Choque séptico, necessitando de vasopressores.
  2. Insuficiência respiratória necessitando de ventilação mecânica invasiva.

CRITÉRIOS MENORES

FR ≥ 30 irpm b.
PaO 2 /FiO 2 < 250 b.
Infiltrado multilobar.
Confusão/desorientação.
Ureia ≥ 43 mg/dl.
Leucopenia c < 4.000/mm³.
Trombocitopenia < 100.000/mm³.
Hipotermia (temperatura central < 36ºC).
Hipotensão, necessitando de reposição volêmica agressiva

27
Q

Tratamento empírico da PAC no ambulatório, segundo os guidelines da IDSA

Paciente Previamente Hígido, sem Fator de Risco para Pneumococo Resistente

A

Amoxilina ou macrolídeo ou doxiciclina

Amoxicilina OU
Azitromicina Claritromicina OU
Doxicilina

28
Q

Tratamento empírico da PAC no ambulatório, segundo os guidelines da IDSA

Paciente com Presença de Comorbidades, Uso de Antibióticos nos Últimos Três Meses, Regiões de Alta Prevalência de Pneumococo Resistente aos Macrolídeos

A

Fluoroquinolona respiratória

Moxifloxacino
Gemifloxacino
Levofloxacino (750 mg)

OU

Macrolídeo (azitro/claritro) + β-lactâmico (amoxicilina altas doses/ amoxi + clav/ ceftriaxona/cefuroxima; cefpodoxima)

29
Q

Tratamento empírico da PAC na enfermaria

A

Fluoroquinolona Respiratória

Moxifloxacino/ Levofloxacino

OU

Macrolídeo (Azitromicina/Claritromicina) + β-lactâmico (Cefotaxima/Ceftriaxone/Amoxicilina-clavulanato/ Ceftarolina)

30
Q

Tratamento empírico da PAC na terapia intensiva

Mínimo recomendado

A

β-lactâmico (Cefotaxima/ Ceftriaxone/ Ampicilina-sulbactam/ Ceftazidime/ Ceftarolina) + azitromicina

OU

β-lactâmico + fluoroquinolona

* Alérgicos à penicilina: aztreonam + fluoroquinolona

31
Q

Tratamento empírico da PAC na terapia intensiva

Pensando em Pseudomonas Aeruginosa

A

β-lactâmico (Piperacilina-tazobactam/ Cefepime/ Imipenem/ Meropenem) + fluoroquinolona com ação antipseudomonas (Levofloxacino/ Ciprofloxacino)

OU

β-lactâmico (Piperacilina-tazobactam/ Cefepime/ Imipenem/ Meropenem) + fluoroquinolona com ação antipseudomonas + aminoglicosídeo

OU

β-lactâmico (Piperacilina-tazobactam/ Cefepime/ Imipenem/ Meropenem) + azitromicina + aminoglicosídeo

Alérgicos à penicilina: substituir β-lactâmico por AZTREONAM

32
Q

Tratamento empírico da PAC na terapia intensiva

Pensando em Staphylococcus Aureus resistentes à meticilina (MRSA)

A

Adicionar vancomicina ou linezolida

33
Q

Sobre PAC, qual o tempo de tratamento para:

❯ Pneumonias comunitárias graves ou causadas por germes que levam à necrose parenquimatosa (S. aureus, Klebsiella spp., anaeróbios):

❯ Demais germes comunitários, não resistentes:

A

❯ Pneumonias comunitárias graves ou causadas por germes que levam à necrose parenquimatosa (S. aureus, Klebsiella spp., anaeróbios): mínimo três semanas.

❯ Demais germes comunitários, não resistentes: uma semana caso o paciente se torne afebril até o terceiro dia de ATB. Ou apenas cinco dias segundo a última edição do Harrison e a SBPT.

34
Q

Na PAC, geralmente observamos resolução da febre e da leucocitose em 2-4 dias de antibióticos, porém, as alterações radiológicas se resolvem bem mais lentamente! Logo, não adianta usar o RX como critério para alta ou suspensão do antibiótico.

São indicações para repetir o RX após 4-6 semanas:

A

São indicações para repetir o RX após 4-6 semanas:

  • fumantes > 50 anos,
  • persistência dos sintomas ou achados anormais no exame físico,
  • pacientes hospitalizados
35
Q

E se o paciente apresentar quadro clínico-radiológico clássico de PAC bacteriana e vier um teste rápido positivo para influenza, o que fazer?

A

Nesse caso, ambos os tratamentos, antibacteriano e antiviral, devem ser iniciados

36
Q

Quais as 7 complicações possíveis da PAC?

A

1) Derrame pleural parapneumônico
2) Pneumonia necrosante/abscesso
3) Sepse grave e choque séptico.
4) Pneumotórax.
5) Atelectasia por rolha de secreção.
6) Infecção metastática (abscesso cerebral, endocardite, etc.).
7) Pneumonia de resolução lenta ou não responsiva

37
Q

Complicação da PAC mais comum na pneumonia estafilocócica e por anaeróbios.

A

Derrame pleural parapneumônico

38
Q

Qual a indicação de punção no Derrame pleural parapneumônico?

A

Todo aquele com mais de 10 mm de espessura na incidência de Laurell deverá ser puncionado e avaliado (macroscopia, bioquímica, Gram e cultura)

39
Q

Critérios de Light para Diferenciação de Transudatos e Exsudatos

A

Transudatos:

Relação LDH pleural/ LDH sérico: = 0,6

Relação PTN pleural/ PTN sérica: = 0,5

LDH pleural > 2/3 LSN do soro: < 2/3 LSN do soro

Exsudatos:

Relação LDH pleural/ LDH sérico: >/= 0,6

Relação PTN pleural/ PTN sérica: >/= 0,5

LDH pleural > 2/3 LSN do soro: > 2/3 LSN do soro

40
Q

CRITÉRIOS para derrame pleural complicado e CONDUTA:

A

CRITÉRIOS

Líquido pleural loculado

pH: < 7,2

Glicose: < 40-60 mg/dl

LDH: > 1.000 UI

Presença de bactérias no Gram:

Aspecto purulento (definição de empiema)

CONDUTA: drenagem com toracostomia tubular em selo d’água

_* O derrame parapneumônico é um exsudato!_

41
Q

Os empiemas são classificados em três fases evolutivas. Qual a CONDUTA em cada uma delas?

1) Fase exsudativa ou aguda: líquido claro, não espesso, sem septações.

2) Fase fibrinopurulenta ou subaguda: secreção purulenta, espessa, com fibrina e grande número de células (PMN). O depósito de fibrina tende a formar septações.

3) Fase de organização ou crônica: membrana mais espessa e consistente, restringindo a reexpansão pulmonar.

A

1) Fase exsudativa ou aguda: líquido claro, não espesso, sem septações.

Conduta: drenagem torácica em selo d’água;

2) Fase fibrinopurulenta ou subaguda: secreção purulenta, espessa, com fibrina e grande número de células (PMN). O depósito de fibrina tende a formar septações.

Conduta: remover fibrina e romper septações com pleuroscopia, deixando-se um dreno pleural. Outra opção: trombolítico intrapleural;

3) Fase de organização ou crônica: membrana mais espessa e consistente, restringindo a reexpansão pulmonar.

Conduta: toracotomia ou toracoscopia com decorticação pulmonar/desbridamento ou drenagem torácica aberta (pleurostomia)

42
Q

Entre as complicações da PAC, a Pneumonia necrosante/abscesso é evolução comum nas pneumonias por S. aureus, Gram negativos entéricos ou anaeróbios (principais). A infecção polimicrobiana é frequente e o principal mecanismo causador é a:

A

MACROASPIRAÇÃO

43
Q

Entre as complicações da PAC, a Pneumonia necrosante/abscesso é evolução comum nas pneumonias por S. aureus, Gram negativos entéricos ou anaeróbios (principais). O Tratamento para os abscessos de evolução arrastada (anaeróbios) é __________. Se persistir a febre após 72h ou tosse/secreção após dez dias, deve-se realizar tomografia (afastar empiema ou lesão obstrutiva que obstrua a drenagem).

A

CLINDAMICINA

Para os abscessos por S. aureus ou outros germes aeróbios: antibiótico específico para o germe em questão;

44
Q

As Vacinas para Prevenção das complicaçoes na PAC são

A

Vacina anti-influenza e antipneumocócica.

45
Q

Fatores de risco para germes resistentes na PAC:

P. aeruginosa:

Pneumococo resistente:

A

P. aeruginosa:

  • doença estrutural pulmonar (bronquiectasia, fibrose cística),
  • DPOC grave,
  • uso prévio de corticoides ou antibióticos.

Pneumococo resistente:

  • idade < 2 anos ou > 65 anos,
  • uso de antibiótico nos últimos três meses,
  • alcoolismo,
  • comorbidades,
  • doença imunossupressora,
  • exposição a crianças em creches.
46
Q

Fatores de risco Associados ao paciente para PNEUMONIA HOSPITALAR:

A

❯ Idade > 70 anos;
❯ Depressão do nível de consciência;
❯ Desnutrição, hipoalbuminemia;
❯ Pneumopatia crônica;
❯ S.D.R.A.;
❯ Cirurgia torácica ou abdominal;
❯ Macroaspiração;
❯ Sinusite;
❯ Doença neuromuscular.

47
Q

Fatores de risco Associados à terapêutica e cuidados gerais, para PNEUMONIA HOSPITALAR:

A

❯ Ventilação mecânica invasiva (PRINCIPAL FATOR DE RISCO);
❯ Hospitalização prolongada;
❯ Posição supina a zero grau;
❯ Não lavagem das mãos entre o exame de dois pacientes;
❯ Cateter nasogástrico ou orogástrico;
❯ Dieta enteral;
❯ Uso de antagonistas H2 ou antiácidos;
❯ Uso de antibiótico prévio, especialmente os de 3ª geração;
❯ Uso de sedativos em doses altas;
❯ Intubação endotraqueal (especialmente a de emergência);
❯ Monitor da pressão intracraniana

48
Q

A Pneumonia hospitalar precoce tem aparecimento em até quatro dias de internação. Os Agentes etiológicos Principais são:

A
  • S. pneumoniae,
  • S. aureus oxa-sensível,
  • H. influenzae,
  • Gram-negativos entéricos não MDR
49
Q

A Pneumonia hospitalar tardia surge a partir do 5º dia de internação. Os Agentes etiológicos Principais são:

A
  • P. aeruginosa,
  • Gram-negativos entéricos,
  • Acinetobacter sp. e
  • S. aureus (todos esses frequentemente MDR)
50
Q

A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM), quando se manifesta a partir de 48-72h da intubação orotraqueal e início da ventilação mecânica. Os Agentes etiológicos Principais são:

A
  • PRINCIPAL: P. aeruginosa.
  • Outros agentes: basicamente os mesmos das pneumonias nosocomiais precoce e tardia.
51
Q

Padrão-ouro para Dg de Pneumonia Hospitalar

A

biópsia pulmonar

52
Q

Tratamento da Pneumonia Hospitalar

1) Pneumonia associada à ventilação mecânica.

Quando há necessidade de cobrir MDR e MRSA (terapia tríplice)?

A

❯ Quando mais de 10% dos Gram-negativos isolados na unidade de internação forem MDR (ou quando essa prevalência for desconhecida).

❯ Se o paciente apresentar algum fator de risco de infecção para infecção por MDR:

53
Q

TRATAMENTO EMPÍRICO DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL NÃO ASSOCIADA À VM

Se Baixo risco de morte e sem fatores de risco para MRSA ou MDR, escolher 1 dos antibióticos seguintes:

A

❯ Piperacilina-tazobactam;
❯ Cefepime ou ceftazidime;
❯ Imipenem ou meropenem;
❯ Levofloxacino

54
Q

TRATAMENTO EMPÍRICO DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL NÃO ASSOCIADA À VM

Se Baixo risco de morte e fatores de risco para MRSA,

Escolher 1 dos antibióticos seguintes:

Associado à:

A

❯ Piperacilina-tazobactam;
❯ Cefepime ou ceftazidime;
❯ Imipenem ou meropenem;
❯ Levofloxacino ou ciprofloxacino;
❯ Aztreonam.

  • *Associado à:**
  • *❯ Vancomicina ou linezolida.**
55
Q

TRATAMENTO EMPÍRICO DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL NÃO ASSOCIADA À VM

Se Alto risco de morte ou uso de antibióticos IV nos últimos 90 dias (considerar também nos pacientes com risco de infecção por Pseudomonas e MDR).

Escolher Dois dos seguintes (idealmente associar um betalactâmico a uma quinolona ou aminoglicosídeo):

E, em caso de fatores de risco para MRSA, associar:

A

❯ Piperacilina-tazobactam;
❯ Cefepime ou ceftazidime;
❯ Imipenem ou meropenem;
❯ Levofloxacino ou ciprofloxacino;
❯ Amicacina ou gentamicina ou tobramicina;
❯ Aztreonam.

E, em caso de fatores de risco para MRSA, associar:
❯ Vancomicina ou linezolida

56
Q

Duração do tratamento da Pneumonia Hospitalar:

A

classicamente 14-21 dias; segundo estudos recentes, 7 dias quando há melhora clínica considerável

57
Q

Doença respiratória aguda, em que geralmente as epidemias ocorrem no inverno. Os primeiros acometidos são as crianças. Epidemias costumam acometer 10-20% da população local. A Transmissão tem sua Principal forma: aerossois gerados por tosse e espirro. O Período de Transmissão geralmente é de 1-2 dias antes do início dos sintomas até 5 dias de doença (pode ser maior em crianças e imunodeprimidos). Diagnóstico é CLÍNICO. Nos casos duvidosos: PCR ou teste rápido molecular em material de swab nasofaríngeo ou orofaríngeo. Sorologia só faz diagnóstico retrospectivo. O Tratamento da Doença não complicada é feito com suporte. Se SRAG ou presença de fatores de risco para infecção grave*: com menos de 48h de quadro clínico: antivirais, como o oseltamivir (Tamiflu®) durante cinco dias.

A

INFLUENZA