PIODERMITES Flashcards

1
Q

Abscessos focais na inserção dos folículos pilosos.

A

Foliculite

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2
Q

AGENTE ETIOLÓGICO Foliculite

A

Staphylococcus aureus (responde pela maior parte dos casos).

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3
Q

TRATAMENTO Foliculite

A

Cuidados locais (compressas mornas, suspensão da depilação
do local, sabonetes de triclosan ou clorexidina).

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4
Q

Progressão da foliculite. O acúmulo de material purulento
não se restringe mais às camadas mais superficiais da pele,
atingindo ainda a derme e o subcutâneo

A

Furúnculo

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5
Q

AGENTE ETIOLÓGICO Furúnculo

A

Staphylococcus aureus.

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6
Q

TRATAMENTO Furúnculo

A

Cuidados locais. Geralmente, a drenagem é espontânea.
Furunculose recorrente: mupirocina intranasal ou pomada de bacitracina nos primeiros cinco dias de cada mês

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7
Q

Aglomerado de furúnculos comum em áreas de pele espessa e inelástica (ex.: dorso, nuca e pescoço)

A

Carbúnculo

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8
Q

AGENTE ETIOLÓGICO Carbúnculo

A

Staphylococcus aureus.

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9
Q

TRATAMENTO Carbúnculo

A

Antibióticos como cefalosporina ou oxacilina (uso controverso) + drenagem (principalmente)

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10
Q
  1. São supurações da derme e do subcutâneo que não mantêm
    relação direta com os folículos pilosos.
  2. ETIOLOGIA MAIS COMUM
  3. TRATAMENTO
A
  1. ABSCESSOS
  2. Staphylococcus aureus (50%) ou polimicrobiana.
  3. Drenagem
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11
Q

CARACTERÍSTICA Infecção crônica das glândulas apócrinas. Está relacionada com formação de plugs de queratina que impedem a drenagem das glândulas, permitindo a colonização por
bactérias e formação de abscessos

A

Hidroadenite Supurativa

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12
Q

CARACTERÍSTICA Infecção crônica das glândulas apócrinas. Está relacionada com formação de plugs de queratina que impedem a drenagem das glândulas, permitindo a colonização por
bactérias e formação de abscessos

A

Hidroadenite Supurativa

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13
Q

AGENTES ETIOLÓGICOS MAIS COMUNS DA Hidroadenite Supurativa

A

Staphylococcus aureus,
Estreptococos não hemolíticos Escherichia coli,
Proteus,
Pseudomonas e
Germes anaeróbios

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14
Q

TRATAMENTO DA Hidroadenite Supurativa

A

Calor local, drenagem dos maiores abscessos, retirada dos fatores de risco (depilação, roupas apertadas, etc.) e antibióticos (controverso)

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15
Q

TRATAMENTO DA Hidroadenite Supurativa

A

Calor local, drenagem dos maiores abscessos, retirada dos fatores de risco (depilação, roupas apertadas, etc.) e antibióticos (controverso)

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16
Q

Causada por uma toxina estafilcócica (esfoliatina) produzida
por uma infecção à distância. Trata-se de um rash eritematoso e descamação em fitas. Sinal de Nikolsky presente. Qualquer idade, principalmente < 5 anos.

A

Síndrome da pele escaldada (SPE/Síndrome de Ritter)

Atenção! Estafilococo infecta outro local e a toxina agride a
pele à distância

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17
Q

Diagnóstico diferencial da Síndrome da pele escaldada (SPE/Síndrome de Ritter):

A

Necrólise Epidermoide Tóxica (NET)

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18
Q

SÍNDROME DA PELE ESCALDADA (SPE) =
Necrólise Epidermoide Tóxica (NET) =

A

SPE = clivagem entre a camada granulosa e o estrato córneo.
NET = clivagem mais profunda, no nível do estrato
germinativo.

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19
Q

AGENTE ETIOLÓGICO MAIS COMUM DA SPE (SÍNDROME DA PELE ESCALDADA) É

A

Staphylococcus aureus fagotipo II, produtor da esfoliatina.

20
Q

TRATAMENTO DA SÍNDROME DA PELE ESCALDADA

A

Antibióticos (cefalosporina, oxacilina). Pode ser associada clindamicina para neutralização das toxinas.

21
Q

Lesões espessas e crostosas, com margens irregulares (em favos de mel/melicéricas), muitas vezes localizadas na face. Associação com: baixa condição socioeconômica e higiene
precária.

A

Impetigo crostoso

22
Q

QUAIS OS 2 PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS DO Impetigo crostoso

A

Streptococcus pyogenes.
Staphylococcus aureus.

23
Q

TRATAMENTO Impetigo crostoso

A

Antibiótico (cefalosporina VO).

24
Q
  1. Separação dos planos celulares no nível do estrato córneo; forma localizada da SPE. Bolhas rompidas facilmente; superficiais; não deixam cicatrizes.
  2. A ETIOLOGIA mais comum é
  3. TRATAMENTO
A
  1. Impetigo bolhoso
  2. S. aureus fagotipo II (infecta a própria pele).
  3. Antibiótico (cefalosporina VO).
25
1. CARACTERÍSTICA Lesões crostosas de pele, como o impetigo. A diferença é que a lesão estende-se até a derme e pode deixar cicatrizes. 2. ETIOLOGIA 3. TRATAMENTO
1. Ectima 2. S. aureus, estreptococos do grupo A, P. aeruginosa. 3. Antibiótico (cefalosporina)
26
1. CARACTERÍSTICA Infecção superficial da pele e linfáticos → início abrupto de edema, eritema e calor na face ou nas extremidades. Margens bem definidas e eritema brilhoso. Bolhas superficiais flácidas podem aparecer no segundo ou terceiro dia de doença. 2. ETIOLOGIA
1. Erisipela 2. Streptococcus pyogenes e, ocasionalmente, estreptococos do grupo B, C e D.
27
TRATAMENTO Erisipela 1. CASOS GRAVES 2. CASOS MODERADOS A LEVES 3. DE REPETIÇÃO
1. Penicilina G cristalina, ceftriaxone – erisipelas graves. 2. Penicilina procaína, penicilina V oral, amoxicilina – Alérgicos → eritromicina. 3. profilaxia com penicilina benzatina mensal
28
1. CARACTERÍSTICA Infecção da pele e tecido subcutâneo → dor, eritema, edema e calor. Área de eritema é mais clara (rosa) que a da erisipela (vermelha) e as margens não podem ser definidas com facilidade. 2. ETIOLOGIA
1. Celulite 2. Staphylococcus aureus +/- Streptococcus pyogenes; P. aeruginosa; H. influenzae; Candida. Celulite purulenta geralmente é causada pelo MRSA.
29
TRATAMENTO Celulite 1. CASOS GRAVES 2. CASOS MODERADOS A LEVES 3. Suspeita de estreptococo 4. SE MRSA COMUNITÁRIO 5. CASOS GRAVES DE MRSA
1. Grave = oxacilina. 2. Leve/moderado = cefalosporina VO. 3. Suspeita de estreptococo → associar penicilina G. 4. MRSA comunitário: clindamicina, SMX + TMP ou doxiciclina. 5. Casos graves: internar para vancomicina ou linezolida IV.
30
Infecção profunda do tecido subcutâneo, que invade a fáscia e o tecido gorduroso, mas pode eventualmente poupar a pele em si. Pode ser subdividida em três tipos.
FASCIÍTE NECROSANTE
31
1. FASCIÍTE NECROSANTE TIPO 1 2. FASCIÍTE NECROSANTE TIPO 2 3. FASCIÍTE NECROSANTE TIPO 3
1. Polimicrobiana 2. estreptococos do grupo A 3. gangrena gasosa
32
1. infecção do osso, mais comumente causada por bactérias piogênicas e micobactérias 2. 20% dos casos são por via 3. 80% dos casos são
1. OSTEOMIELITE 2. Hematogênica 3. secundárias a um foco contíguo de infecção ou ferida penetrante
33
Principal agente etiológico da Osteomielite secundária é
S. aureus, mas Gram-negativos, anaeróbios e infecções polimicrobianas ganham importância.
34
Principal exemplo clínico de Osteomielite secundária é
Pé diabético
35
Principal exemplo clínico de Osteomielite secundária é
Pé diabético
36
Anemia falciforme que complica com Osteomielite hematogênica, tem seu pp agente etiológico:
Salmonella
37
Diagnóstico Osteomielite
Clínica + exame de imagem (RX, cintilografia e RM – o último, o mais acurado) + PCR/VHS elevadas + pesquisa microbiológica.
38
Tratamento Osteomielite:
Antibioticoterapia prolongada (4-6 semanas ou mais em caso de osteomielite vertebral) ± desbridamento cirúrgico. O ATB deve cobrir obrigatoriamente estafilo (oxa/vanco). Cobertura para Gram (-) e anaeróbios deve ser acrescentada em alguns casos (ex.: pé diabético).
39
Infecção do parênquima hepático por bactérias (geralmente polimicrobiana), gerando infiltração neutrofílica e necrose tecidual. Acomete indivíduos de meia-idade e idosos. Pacientes de risco: diabéticos, portadores de neoplasias e obstruções do trato biliar. O quadro clínico mais comum tem Febre moderada de instalação insidiosa, dor abdominal em hipocôndrio direito, hepatomegalia e icterícia (em apenas 20% dos casos).
ABSCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO
40
Causas mais comuns de abscesso hepático
Vias biliares
41
Causas mais comuns de abscesso hepático
Vias biliares (colangites e colecistites)
42
O Abscesso Hepático piogênico, em sua maioria das vezes, decorre de infecções polimicrobianas. 1. As Bactérias mais associadas a ele são: 2. Infecções monomicrobianas (disseminação hematogênica) são mais causadas por
1. ❯ Escherichia coli; ❯ Klebsiella pneumoniae; ❯ Anaeróbios. 2. ❯ Staphylococcus aureus.
43
Tratamento do abscesso hepático piogênico:
Antibioticoterapia com largo espectro (ceftriaxone ou cipro + metronidazol, entre outros) + drenagem percutânea do abscesso por cateter. Se existe algum grau de obstrução das vias biliares, a obstrução deve ser abordada em um segundo tempo.
44
Epidemiologia ❯ Homens jovens e etilistas. ❯ Países em desenvolvimento. ❯ Normalmente não coexiste com a amebíase intestinal (aparece após Clínica ❯ Febre subaguda, dor em HCD (sinal de Torres-Homem = percussão dolorosa do gradil costal direito), hepatomegalia, e frequentes manifestações pulmonares.
Abscesso amebiano
44
Epidemiologia ❯ Homens jovens e etilistas. ❯ Países em desenvolvimento. ❯ Normalmente não coexiste com a amebíase intestinal (aparece após Clínica ❯ Febre subaguda, dor em HCD (sinal de Torres-Homem = percussão dolorosa do gradil costal direito), hepatomegalia, e frequentes manifestações pulmonares. Diagnóstico ❯ Imagem: idêntico ao abscesso piogênico. ❯ Dx etiológico: sorologia por hemaglutinação indireta Tratamento ❯ Metronidazol. ❯ Só será necessária a aspiração em caso de: (1) Dúvida diagnóstica; (2) Risco de ruptura (abscesso > 5 cm, no lobo esquerdo); (3) Ausência de resposta após 3-5 dias de metronidazol; (4) Suspeita ou certeza de infecção secundária do abscesso
Abscesso amebiano
45
Parasitose (Echinococcus granulosus) transmitida por via fecal-oral, a partir das fezes de cães, geralmente em áreas rurais dedicadas à criação de ovelhas. Ovelhas são hospedeiras intermediárias, mas o homem é hospedeiro acidental. ❯ Geralmente assintomática. ❯ Marcada pelo desenvolvimento das formas larvais do parasita (cistos hidáticos) no fígado e no pulmão. Os sintomas mais comuns são dor abdominal, síndrome dispéptica e vômitos, podendo ocorrer icterícia e hepatomegalia. ❯ A ruptura dos cistos pode provocar uma reação anafilática. ❯ Diagnóstico obtido por exames de imagem (US, TC e RM): cisto característico de duas camadas (imagem em vitóriarégia) ou uma lesão cística com membranas internas e cistos filhos (lembrando o aspecto de um "ovário no fígado"). ❯ Tratamento pela excisão cirúrgica dos cistos e antiparasitários (mebendazol).
Equinococose (cisto hidático)
46
Febre ≥ 38,3ºC em diversas ocasiões, duração > 3 semanas e diagnóstico incerto após uma semana de investigação hospitalar.
FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)