PIODERMITES Flashcards
Abscessos focais na inserção dos folículos pilosos.
Foliculite
AGENTE ETIOLÓGICO Foliculite
Staphylococcus aureus (responde pela maior parte dos casos).
TRATAMENTO Foliculite
Cuidados locais (compressas mornas, suspensão da depilação
do local, sabonetes de triclosan ou clorexidina).
Progressão da foliculite. O acúmulo de material purulento
não se restringe mais às camadas mais superficiais da pele,
atingindo ainda a derme e o subcutâneo
Furúnculo
AGENTE ETIOLÓGICO Furúnculo
Staphylococcus aureus.
TRATAMENTO Furúnculo
Cuidados locais. Geralmente, a drenagem é espontânea.
Furunculose recorrente: mupirocina intranasal ou pomada de bacitracina nos primeiros cinco dias de cada mês
Aglomerado de furúnculos comum em áreas de pele espessa e inelástica (ex.: dorso, nuca e pescoço)
Carbúnculo
AGENTE ETIOLÓGICO Carbúnculo
Staphylococcus aureus.
TRATAMENTO Carbúnculo
Antibióticos como cefalosporina ou oxacilina (uso controverso) + drenagem (principalmente)
- São supurações da derme e do subcutâneo que não mantêm
relação direta com os folículos pilosos. - ETIOLOGIA MAIS COMUM
- TRATAMENTO
- ABSCESSOS
- Staphylococcus aureus (50%) ou polimicrobiana.
- Drenagem
CARACTERÍSTICA Infecção crônica das glândulas apócrinas. Está relacionada com formação de plugs de queratina que impedem a drenagem das glândulas, permitindo a colonização por
bactérias e formação de abscessos
Hidroadenite Supurativa
CARACTERÍSTICA Infecção crônica das glândulas apócrinas. Está relacionada com formação de plugs de queratina que impedem a drenagem das glândulas, permitindo a colonização por
bactérias e formação de abscessos
Hidroadenite Supurativa
AGENTES ETIOLÓGICOS MAIS COMUNS DA Hidroadenite Supurativa
Staphylococcus aureus,
Estreptococos não hemolíticos Escherichia coli,
Proteus,
Pseudomonas e
Germes anaeróbios
TRATAMENTO DA Hidroadenite Supurativa
Calor local, drenagem dos maiores abscessos, retirada dos fatores de risco (depilação, roupas apertadas, etc.) e antibióticos (controverso)
TRATAMENTO DA Hidroadenite Supurativa
Calor local, drenagem dos maiores abscessos, retirada dos fatores de risco (depilação, roupas apertadas, etc.) e antibióticos (controverso)
Causada por uma toxina estafilcócica (esfoliatina) produzida
por uma infecção à distância. Trata-se de um rash eritematoso e descamação em fitas. Sinal de Nikolsky presente. Qualquer idade, principalmente < 5 anos.
Síndrome da pele escaldada (SPE/Síndrome de Ritter)
Atenção! Estafilococo infecta outro local e a toxina agride a
pele à distância
Diagnóstico diferencial da Síndrome da pele escaldada (SPE/Síndrome de Ritter):
Necrólise Epidermoide Tóxica (NET)
SÍNDROME DA PELE ESCALDADA (SPE) =
Necrólise Epidermoide Tóxica (NET) =
SPE = clivagem entre a camada granulosa e o estrato córneo.
NET = clivagem mais profunda, no nível do estrato
germinativo.
AGENTE ETIOLÓGICO MAIS COMUM DA SPE (SÍNDROME DA PELE ESCALDADA) É
Staphylococcus aureus fagotipo II, produtor da esfoliatina.
TRATAMENTO DA SÍNDROME DA PELE ESCALDADA
Antibióticos (cefalosporina, oxacilina). Pode ser associada clindamicina para neutralização das toxinas.
Lesões espessas e crostosas, com margens irregulares (em favos de mel/melicéricas), muitas vezes localizadas na face. Associação com: baixa condição socioeconômica e higiene
precária.
Impetigo crostoso
QUAIS OS 2 PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS DO Impetigo crostoso
Streptococcus pyogenes.
Staphylococcus aureus.
TRATAMENTO Impetigo crostoso
Antibiótico (cefalosporina VO).
- Separação dos planos celulares no nível do estrato córneo; forma localizada da SPE. Bolhas rompidas facilmente; superficiais; não deixam cicatrizes.
- A ETIOLOGIA mais comum é
- TRATAMENTO
- Impetigo bolhoso
- S. aureus fagotipo II (infecta a própria pele).
- Antibiótico (cefalosporina VO).