Outros temas Gastroenterologia Flashcards

1
Q

(…) é considerado(a) o critério padrão na avaliação da doença hepática, mas agora é menos necessária para o diagnóstico do que para classificação e estadiamento da doença

A

Biópsia hepática

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2
Q

Biópsia hepática ainda é necessária para o diagnóstico da doença hepática?

A

Pouco, mais útil para classificar e estadiar

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3
Q

Dupla irrigação hepática e percentagem correspondente aos vasos

A

A. hepática 20% (O2)

Veia porta 80% (nutrientes)

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4
Q

Como está morfologicamente organizado o fígado?

A

Lóbulos

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5
Q

Como está funcionalmente organizado o fígado?

A

Ácinos

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6
Q

Localização no lóbulo hepático de:

veias centrais e áreas portais

A

Veias centrais: centro de cada lóbulo

Áreas portais: periferia do lóbulo

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7
Q

Sangue nos lóbulos hepáticos flui de que zona para que zona?

A

Zona 1 -> 3

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8
Q

Bílis nos lóbulos hepáticos flui de que zona para que zona?

A

Zona 3 -> 1 (padrão de contracorrente, ao contrário do sangue)

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9
Q

Polaridade dos hepatócitos

A

Polo basolateral (espaço de Disse): microvilosidades para captação de nutrientes

Polo apical (canalículos): membranas canaliculares para secreção de componentes biliares

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10
Q

Maior grupo de macrófagos fixos do organismo

A

Células de Kupffer do fígado

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11
Q

Onde estão localizadas as céls de Kupffer no fígado?

A

Dentro do espaço vascular sinusoidal

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12
Q

Hemácias permanecem no espaço sinusoidal ou conseguem penetrar no espaço de Disse?

A

Permanecem no espaço sinusoidal, só os Leucócitos penetram o espaço de Disse

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13
Q

Que células conseguem sair do espaço sinusoidal e penetrar no espaço de Disse?

A

Leucócitos

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14
Q

Células estreladas hepáticas: onde estão localizadas?

A

Espaço de Disse

Mnemo: “eu Disse que o céu estava Estrelado”

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15
Q

Testes de função hepática mais commumente utilizados

A

Bilirubina sérica
Albumina sérica
Tempo de protrombina

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16
Q

Na insuficiência hepática franca as funções hepáticas são substituíveis?

A

Não

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17
Q

Padrões de doença hepática

A

Hepatocelular
Colestática
Mistas

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18
Q

Sintoma mais comum e característico de doença hepática

A

Fadiga

  • Intermitente
  • Intensidade variável
  • Fadiga vespertina /Fadiga da tarde (final do dia)
  • Após actividade física
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19
Q

Náusea indica doença hepática com que gravidade?

A

Severa

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20
Q

Anorexia e perda ponderal é comum na doença hepática aguda/crónica

A

Aguda. Raro na crónica (excepto cirrose avançada).

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21
Q

É frequente os doentes com doença hepática crónica terem anorexia com perda ponderal?

A

Não. Raro, excepto na cirrose avançada

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22
Q

Diarreia é comum/incomum na doença hepática

A

Incomum, excepto na icterícia grave

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23
Q

Prurido: doença hepática aguda/crónica/ambas?

A

Ambas

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24
Q

Prurido pode apresentar-se antes da icterícia nas doenças hepáticas de que tipo?

A

Colestáticas (CBP e CEP). São frequentemente sintoma inicial.

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25
Prurido pode acontecer em qualquer doença hepática, particularmente, assim que a (...) aparece.
Cirrose
26
Hallmark symptom da doença hepática e marcador mais confiável da sua gravidade
Icterícia
27
Icterícia sem colúria indica...
Hiperbilirrubinemia indirecta (desconjugada)
28
Síndrome de Gilbert é comum, afectando que % da população?
5%
29
No Sdr. Gilbert a icterícia é mais proeminente em que situações?
Stress | Jejum
30
Icterícia é raramente detectável se Bilirrubina sérica for inferior a que valor?
<2.5mg/dL
31
Quando é que a icterícia pode ser detectável num doente com Bil<2.5mg/dL?
Quando o doente está em fase de recuperação da icterícia
32
Qual o consumo de álcool associado a aumento da DH alcóolica em ambos os sexos?
Mulheres: >2 bebidas/dia Homens: >3 bebidas/dia
33
Hábitos etílicos em doentes com cirrose alcóolica
- Consumo diário de álcool muito superior ao recomendado | - Consumo excessivo de álcool durante pelo menos 10 anos antes do aparecimento da doença
34
O que define alcoolismo?
Comportamentos e consequências derivadas do álcool (e não a quantidade)
35
Questionário que pode ajudar no dx de dependência e abuso do álcool
``` CAGE C - Cut down A - Annoyed G - Guilt E - Eye opener ```
36
Doença de Wilson
Doença hepática severa com início na infância/adolescência + Hx familiar de doença hepática ou distúrbio neuropsiquiátrico
37
Relações sexuais são uma forma comum de transmissão de Hepatite B?
Sim
38
É comum Hepatite C ser transmitida através de relações sexuais?
Não. Raro.
39
Factor de risco mais comum para Hepatite C
Injeção de drogas
40
Quando é que transfusões sanguíneas representam um FR importante para Hepatite?
Transfusões antes de '92 (HepC) ou '86 (HepB)
41
Hepatite E é uma causa comum/incomum de icterícia nos países desenvolvidos
Incomum
42
Hepatite E é uma das causas mais comuns de icterícia em que partes do mundo?
Ásia e África
43
A maioria dos casos de hepatite (?) ocorre em homens idosos sem hx de exposição e sem FR para hepatite
E
44
Exame objectivo na maioria dos doentes com doença hepática é normal a menos que a doença seja...
Aguda Grave Avançada
45
Aranhas vasculares e eritema palmar podem estar presentes na doença hepática aguda/crónica/ambas
Ambas
46
Em que situações, além da doença hepática, podem estar presentes as aranhas vasculares e o eritema palmar?
Indivíduos normais | Gestação (frequentemente)
47
Em que partes do corpo podemos encontrar aranhas vasculares?
Braços Face Torso superior
48
Achado físico mais confiável de doença hepática
Hipersensibilidade hepática
49
Hepatomegalia é um sinal confiável de doença hepática?
Não, não é muito confiável
50
Edema na DH pode ocorrer sem ascite?
Sim
51
Sinais de hiperestrogenemia são mais comuns em que doentes?
Homens com cirrose, especialmente alcoólica
52
Como podemos definir insuficiência hepática?
Quando o doente tem ssx de encefalopatia hepática no contexto de doença hepática aguda severa ou crónica
53
Critério major para diagnóstico de Hepatite Fulminante num doente com hepatite aguda
Aparecimento de Encefalopatia Hepática
54
Tríada da Sdr. hepato-pulmonar
1. Doença hepática 2. Hipoxemia 3. Shunt pulmonar A-V
55
Características da Sdr. Hepato-pulmonar
Platipneia (dispneia na posição erecta) Orteodexia (diminuição SatO2 na posição erecta) Mnemo: os doentes hepáticos só estão bem deitados
56
Que doentes desenvolvem Sdr. hepato-pulmonar?
Cirrose + hipertensão portal (longa duração!)
57
Medição de SaO2 com oxímetro é um teste de screening confiável para Sdr. hepato-pulmonar?
Sim
58
Hepatite fulminante
Hepatite aguda com desenvolvimento de encefalopatia hepática
59
Alterações dermatológicas são comuns na doença hepática?
Sim
60
Qual o gold-standard na avaliação da doença hepática, particularmente se crónica?
Biópsia hepática
61
Na biópsia hepática qual o comprimento mínimo necessário para avaliar Fibrose
1,5-2cm
62
Na suspeita de icterícia obstrutiva, quais os exames de imagem de 1ª linha?
TC e Ecografia (altamente sensíveis a detectar dilatações dos ductos biliares)
63
Melhores exames de imagem para quantificar gordura hepática
TC e RMN
64
Quais os exames de imagem de escolha para avaliação de massas hepáticas?
TC e RMN contrastados
65
Existe algum método devidamente preciso na identificação de Cirrose?
Não
66
Quais os exames de escolha para visualizar a árvore biliar?
CPRE e CPRM
67
Qual é melhor para diagnosticar coledocolitíase: TC/Eco ou CPRM?
CPRM (mas menos específica)
68
Qual tem maior Sp no dx de coledocolitíase: TC/ECO ou CPRM?
TC/ECO
69
CPRM tem risco de pancreatite?
Não, ao contrário da CPRE (10% CPREs levam a pancreatite)
70
CPRE é mais valiosa do que CPRM no diagnóstico de que entidade?
CEP | Lesões ampulares
71
O que mede a elastografia por ecografia?
Rigidez hepática (permite estimar indirectamente o grau de fibrose hepática - Cirrose)
72
Elastografia por ecografia consegue eliminar a necessidade de biópsia hepática na avaliação de Cirrose?
Sim, se a única indicação para a biópsia for o estadiamento da doença
73
Qual o método mais preciso para determinar gravidade da doença hepática, especialmente crónica?
Biópsia hepática
74
Níveis de transamínases refletem a gravidade da doença hepática?
Nem sempre
75
Na esteatohepatite alcoólica e não-alcoólica as transaminases têm correlação com gravidade da doença?
Não
76
Qual é frequentemente a primeira indicação de agravamento da fibrose hepática?
Trombocitopenia grave
77
Estádios ligeiros e iniciais de fibrose são identificáveis apenas pela...
Biópsia hepática
78
Método mais preciso para determinar estadio da doença hepática
Biópsia hepática
79
Factores na classificação modificada de Child-Pugh
``` Bilirrubina sérica Encefalopatia hepática Albumina sérica Tempo de protrombina Ascite ```
80
Score Child-Pugh e classes correspondentes
5-15 5-6: Classe A (cirrose compensada) 7-9: Classe B 10-15: Classe C
81
Utilidade da classificação modificada de Child-Pugh
- Preditor de sobrevida de doença hepática (prognóstico) | - Preditor da probabilidade de complicações major (ex: hemorragias de varizes, peritonite bacteriana espontânea)
82
Score MELD
1. Bilirubina sérica 2. Tempo de protrombina/INR 3. Creatinina sérica
83
Score MELD tem maior ou menor variabilidade que a classificação Child-Pugh?
Menor
84
Que score é utilizado para estabelecer a prioridade para transplante hepático?
MELD
85
Score PELD
``` Crianças <12A com doença hepática Bilirrubina sérica Estado nutricional Albumina sérica Tempo de protrombina/INR Idade ``` Mnemo: "Beati" para crianças no PELD, "Beata" para adultos no Child-Pugh
86
Que vacina deve ser dada em TODOS os doentes com doença hepática?
Vacina hepatite A
87
Além da vacina da Hepatite A, que outra vacina deve ser feita em doentes com doença hepática?
Se houverem FR - vacina da hepatite B
88
Zumbido venoso umbilical
Hipertensão portal
89
Sopro de elevada intensidade sobre o fígado é uma rara manifestação de...
Carcinoma hepatocelular | Hepatite alcóolica
90
Ausência de macicez na percussão abdominal exclui ascite?
Não. Uma vez que só é detectada no EO se >1500mL
91
A partir de que volume a ascites se torna evidente no exame objectivo?
1500mL
92
Pulsações hepáticas à palpação ligeira estão presentes em...
IC direita, particularmente na insuficiência tricúspide
93
Eco abdominal consegue detectar ascites a partir de que volume de líquido?
100mL
94
Significado de um gradiente de pressão venosa hepática aumentado num doente com ascite
Confirma que ascite é causada por cirrose
95
Achados no hemograma num doente com HT portal
Citopenias
96
Qual a causa mais comum de ascite?
Cirrose (84%)
97
Cirrose é responsável por que % dos casos de ascite
84%
98
Ascite cardíaca, carcinomatose peritoneal e ascite mista são responsáveis por que % dos casos de ascite?
15%
99
Doença renal pode dar ascite?
Sim, no sdr. nefrótico
100
Quais os mecanismos que levam a um aumento da resistência intra-hepática e consequente HT portal?
1. Fibrose hepática 2. Activação das células estreladas (fibrose + contração do músculo liso) 3. Diminuição da produção de NO síntase endotelial -> menos NO intra-hepática -> vasoconstrição intra-hepática
101
Quais os dois factores que contribuem para a Ascite vista na Cirrose
HT portal + retenção renal de sal e água
102
Porque é que na Cirrose vai haver retenção renal de sal e água?
Vasodilatação arterial esplâncnica (NO circulante) -> Hipovolémia Relativa -> ++ ADH e vasoconstrição compensatória -> ++ SNS & SRAA
103
Como ocorre a ascite pancreática?
Leakage de enzimas pancreáticas para o interior da cavidade peritoneal
104
Causas mais comuns de ascite na ausência de Cirrose
- Carcinomatose peritoneal (células malignas produzem fluído rico em proteínas) - Infecção peritoneal (microorganismos produzem fluido rico em proteínas) - Doença pancreática (leakage de enzimas pancreáticas que atraem água)
105
Confirmada a presença de ascite, qual o melhor método para determinar a etiologia?
Paracentese diagnóstica
106
Síndrome hepatorrenal é uma complicação rara de que procedimento?
Paracentese
107
Quais os locais preferidos para puncionar durante uma paracentese?
Quadrantes inferiores, especialmente QIE
108
Paracentese é segura num doente com coagulopatia?
Sim
109
Fluido ascítico turvo
Infecção | Neoplasia
110
Fluido ascítico branco leitoso (ascite quilosa)
Rotura dos linfáticos por: - Cirrose - Trauma! - Tumor - TB - Anomalias congénitas
111
Cirrose pode causar ascite quilosa?
Sim
112
TG na ascite quilosa
>200mg/dL
113
Fluido ascítico castanho escuro
Perfuração do trato biliar (++ Bilirrubina)
114
Fluido ascítico preto
Necrose do pâncreas | Méts de melanoma
115
Fórmula do gradiente sero-ascítico de albumina (GASA)
Albumina sérica - Albumina no líquido ascítico
116
GASA é modificado pela diurese?
Não
117
Utilidade do GASA
Distinguir ascite por HT portal (GASA pelo menos 1.1 g/dL) vs. ascite não-portal (GASA <1.1g/dL)
118
Se o GASA for maior ou igual a 1.1 g/dL, o que queremos ver a seguir?
Se PROTEÍNA na ascite <2.5 g/dL (mesmo muito pouca proteína) ou maior ou igual >2.5g/dL
119
Gram e cultura de líquido ascítico são feitos por rotina?
Não, apenas se se suspeitar infecção
120
O que é analisado no líquido ascitico?
Quando se faz punção: - Cor Analiticamente: - Albumina - Proteínas totais - Contagem global e diferencial de células
121
Sinusóides normalmente deixam passar alguma quantidade de proteínas?
Sim
122
Se proteína na ascite <2.5 g/dL, o que significa?
Níveis muito, muito baixos de proteína na ascite, logo: | - Sinusóides foram lesados e cicatrizaram de forma a não deixar passar proteínas
123
Se proteína na ascite >2.5 g/dL, o que significa?
Sinusóides normais que permitem passagem de proteínas
124
Proteínas na ascite <2.5 g/dL: causas
Cirrose Sdr Budd-Chiari avançado Mets hepáticas massivas
125
Proteínas na ascite >2.5 g/dL: causas
IC/pericardite constritiva Sdr Budd-Chiari inicial Obstrução VCI Sdr obstrução sinusoidal
126
Causas de GASA <1.1g/dL
= Há mais Alb na ascite do que no soro ``` Leak biliar Sdr nefrótico Pancreatite Carcinomatose peritoneal TB ```
127
Se após paracentese diagnóstica a etiologia da ascite permanece desconhecida, qual o gold-standard?
Laparotomia/laparoscopia com biópsias peritoneais para histologia + cultura
128
Quais os níveis de Amilase no liquido ascitico na Ascite pancreática
>1000mg/dL
129
LDH ascítico vs LDH sérico na peritonite secundária
LDH ascítico > sérico
130
Qual o volume mínimo de líquido ascítico que deve ser obtido para citologia?
50mL
131
Peritonite tuberculosa consegue ser facilmente diagnosticada por paracentese?
Não. | Difícil diagnóstico por paracentese.
132
ADA > 30-45 U/L em doente sem cirrose tem que Sn para peritonite TB?
>90%
133
Tratamento inicial para ascite cirrótica
Restrição do consumo de sal <2g/dia (=IC)
134
Tratamento da ascite cirrótica quando restrição sódica é insuficiente
Diuréticos: Furosemida + Espironolactona
135
Se doente com ascite cirrótica não tolera Espironolactona (ginecomastia dolorosa), por qual fármaco a podemos substituir?
Amilorido
136
Ascite cirrótica refratária
Ascite que persiste apesar da restrição de Na e terapêutica com diuréticos em dose máxima
137
Tratamento 1ª linha da ascite cirrótica refratária
1º) Tx médico - Midodrina: antagonista alfa1 - Clonidina: antagonista alfa2 Causam vasoconstrição que contrabalança vasodilatação esplâncnica (Cave! Erro do Harri, são ambas agonistas)
138
Que medicamentos devem ser evitados nos doentes com ascite cirrótica refratária?
Beta-bloqueadores! | Diminuem sobrevida
139
Uso de B-bloqueadores em doentes com ascite cirrótica refratária causa diminuição da sobrevida?
Sim
140
Próximo passo se doente não responde a tx médico da ascite cirrótica refratária
Procedimentos invasivos: - Paracentese de grande volume repetidas - TIPS
141
TIPS vs paracentese evacuadora: qual tem menor recidiva da ascite?
TIPS
142
TIPS vs paracentese evacuadora: diferença nas taxas de mortalidade?
Não existe
143
Complicação do TIPS
++ Encefalopatia hepática (toxinas que vêm dos intestinos passam directamente para a circulação sistémica)
144
O que devemos administrar a um doente que faz paracentese evacuadora?
6-8g Albumina IV/L (líquido ascítico removido)
145
Quais os benefícios de administrar Albumina a um doente submetido a paracentese evacuadora?
Diminui risco de morte | Diminui risco de disfunção circulatória
146
Ascite neoplásica responde à restrição de sódio e diuréticos?
Geralmente não
147
Qual o tratamento do hidrotórax hepático?
Igual ao da Ascite Cirrótica (evitar dreno torácico)
148
A peritonite bacteriana espontânea é uma complicação comum da ascite?
Sim
149
Definição peritonite bacteriana espontânea
pelo menos 250 PMN/mm3 no líquido ascítico + 1 único agente patogénico na cultura
150
Peritonite bacteriana secundária
PMN elevados + vários agentes patogénios na cultura
151
PBE é frequente na ascite neoplásica?
Não, é rara. Mnemo: céls malignas consomem Glicose logo não há Glicose para as bactérias sobreviverem
152
Hipersensibilidade abdominal ocorre em que % dos doentes com PBE?
40%
153
Dor à descompressão na peritonite bacteriana espontânea
Rara
154
Tratamento peritonite bacteriana espontânea
Cefotaxima IV (5d)
155
Quem deve fazer profilaxia da peritonite bacteriana espontânea?
Doentes com cirrose e: - Hx de PBE - Concentração de proteínas no liquido ascítico <1g/dL - Hemorragia GI activa
156
Profilaxia peritonite bacteriana espontânea
Norfloxacina PO diária
157
Diurese aumenta ou diminui o risco de PBE?
Diminui
158
Qual é mais comum: hemorragia digestiva alta ou baixa? Quantas vezes?
HDA é 2x mais comum
159
Mortlidade hemorragia digestiva
<5%
160
Causas mais comuns de hemorragia digestiva alta
DUP 50% Varizes esofágicas 40% Mallory-Weiss 10%
161
Hemorragia digestiva devido a úlcera de base limpa costuma recorrer?
Não. Taxa de recorrência é quase 0% sendo que os doentes podem ter alta após EDA.
162
À excepção das úlceras de base limpa, os doentes com úlceras hemorrágicas permanecem no hospital durante quanto tempo?
3d (é quando acontecem a maioria das recorrências)
163
Úlceras de alto risco hemorrágico
Hemorragia ativa Vaso visível sem sangramento Coagulo aderente (sentila)
164
Que proporção dos doentes com úlceras de alto-risco têm recidiva quando tratados conservadoramente?
1/3
165
Úlceras hemorrágicas de alto risco devem ser tratadas como?
Terapia endoscópica + IBPs em altas doses (bólus 80mg + perfusão 8 mg/h)
166
Benefícios dos IBPs em altas doses em doentes com úlceras hemorrágicas de alto risco
- Diminuição de hemorragia adicional | - Diminuição da mortalidade
167
Efeitos dos IBPs em altas doses por infusão contínua em doentes com hemorragia digestiva por úlcera
- Mantêm pH intragástrico >6 | - Aumentam estabilidade do coágulo
168
Úlceras baixo risco (hemorragia digestiva)
- Base limpa | - Mancha pigmentada plana
169
Úlceras de baixo risco necessitam de tratamento endoscópico
Não, apenas as de alto risco.
170
Tratamento de úlceras de baixo risco
IBPs em dose standard
171
Recidiva de hemorragia em doentes com úlceras hemorrágicas se não forem tomadas medidas preventivas
1/3 volta a sangrar em 1-2 anos
172
Medidas preventivas para evitar ressangramento de úlcera
Depende do factor envolvido na patogénese da úlcera: 1. H pylori: erradicar 2. AINEs: descontinuar no doente com hemorragia ou dar IBP + Coxib se não for possível descontinuar 3. Ácido (não 1 nem 2): IBP ad eternum
173
Doentes cardiovasculares a tomar Aspirina e com úlcera hemorrágica devem retomar Aspirina passado quanto tempo?
Logo que possível (máx 7 dias)
174
Doente com úlcera hemorrágica por H. pylori: se erradicarmos H. pylori diminuimos a recorrência para... %
<5%
175
Hemorragia por laceração de Mallory-Weiss cessa espontaneamente em que %?
90%
176
Recidiva hemorragia por Laceração de Mallory-Weiss
0-10%
177
Laceração Mallory-Weiss: localizada mais no lado esofágico ou gástrico?
Gástrico
178
De todas as causas de hemorragia digestiva alta, qual a que tem piores outcomes?
Varizes esofágicas
179
Um doente com cirrose que desenvolve hemorragia digestiva alta deve fazer endoscopia dentro de quanto tempo?
12H
180
Como tratar HDA por varizes esofágicas?
Ligação endoscópica + fármacos vasoativos IV (ex: octreotido) + B-Bloq não selectivo
181
Tratamento varizes gástricas por cirrose
Cianoacrilato (cola)
182
Varizes esofágicas: quem tem indicação para TIPS?
- DH avançada (Child Pugh classe C) | - Hemorragia persistente/recorrente
183
Na gastropatia erosiva e hemorrágica as lesões confinadas à mucosa causam hemorragia major?
Não. Vasos sanguíneos estão na submucosa e não na mucosa.
184
Que % dos doentes que tomam AINEs cronicamente têm erosões gástricas
50%
185
Gastrite por stress: mortalidade
Muito elevada pela doença de base
186
Nos doentes com gastrite por stress, quais são mais eficazes na redução da HDA clinicamente importante: IBPs ou antagonistas H2?
IBPs | MAS, sem diferença na mortalidade
187
Qual a origem da maior parte das hemorragias de origem obscura?
Delgado
188
Hemorragia do delgado é comum/incomum/rara
Rara
189
Qual a principal causa de hemorragia digestiva baixa clinicamente significativa em crianças?
Divertículo de Meckel
190
Causas mais comuns de hemorragia do delgado em adultos
<50A: tumores | >50A: erosões/úlceras por AINEs, ectasias vasculares
191
Causa mais comum de hemorragia digestiva baixa
Hemorroidas
192
Além de hemorroidas e fissuras anais, quais as causas mais comuns de Hemorragia Colónica em adultos?
- Divertículos - Ectasias vasculares - Neoplasias - Colite - Hemorragia pós-polipectomia
193
Causas de hemorragia COLÓNICA em crianças
- DII - Pólipos juvenis Cave! Causa + comum de HDB clinicamente significativa é diverticulo de Meckel
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Características hemorragia diverticular
- Abrupta - Idolor - Pode ser massiva - +++ Cólon dto - Maioria cessa espontaneamente (80%)
195
% de hemorragias diverticulares que cessam espontaneamente
80% Mnemo: semelhante às lacerações de Mallory-Weiss
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% de hemorragias diverticulares que recidivam
25%
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Diagnóstico de divertículo de Meckel
Cintigrafia com Pertecnato 99mtc
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PSOF para rastreio de CCR inicia em que idades...
50A: se risco intermédio 40A: se parente 1º grau com CCR e mais de 60A ou 2 parentes 2º grau com CCR
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Procedimento inicial para investigação de hemorragia obscura maciça
Angiografia
200
Procedimento inicial para investigação de hemorragia obscura não-maciça
Endoscopia por cápsula