Dor pélvica crônica e dismenorreia Flashcards
Definição de dor pélvica crônica?
Dor em abdome inferior, com duração mais que 6 meses, não causada pela gravidez e sem associação com o ato sexual
A fisiopatologia da dor pélvica crônica ocorre devido a sensibilização central, com aumento da inibição neuronal, aumentando o limiar de dor, entrando em um ciclo vicioso. Verdadeiro ou falso?
Falso. Ocorre devido à perda de inibição neuronal, com redução do limiar de dor.
DOR PÉLVICA CRÔNICA: 2/3 dos casos não apresenta etiologia definida. Verdadeiro ou falso?
Falso. 1/3 dos casos não apresenta etiologia definida.
DOR PÉLVICA CRÔNICA: acomete quantos % das mulheres?
15%
CAUSAS GINECOLÓGICAS DE DOR PÉLVICA CRÔNICA
Cistos anexiais
Salpingite/endometrite crônica
Sd. do ovário residual
Sd. da congestão pélvica
Adenomiose
Endometriose
Leiomioma
Distopias genitais
CAUSAS NÃO GINECOLÓGICAS DE DOR PÉLVICA CRÔNICA
Cistite intersticial
Síndrome do intestino irritável
DII
Diverticulite
Constipação crônica
Fibromialgia
Dor miofascial
Abuso sexual
Transtornos de somatização
Tratamento das aderências pélvicas?
Videolaparoscopia para lise de aderências
Causas de aderências pélvicas?
Traumas, inflamações, infecções, cx prévias
Qual a principal característica do quadro clínico da congestão pélvica (varizes pélvicas?)
Dor que piora após período em pé ou sentada, associadas à dispareunia.
Como se dá o diagnóstico da síndrome da congestão pélvica? Padrão-ouro?
Venografia pélvica
Qual o tratamento padrão-ouro para síndrome da congestão pélvica?
Embolização de vasos ovarianos
Como se dá o quadro de dor da congestão pélvica?
Forma-se veias ovarianas e pélvicas tortuosas, com diminuição do retorno venoso.
Definição de vulvodínea e tratamento?
Dor vulvar de caráter neuropático com duração maior que 3 meses, sem outras etiologias.
TTO - anestésicos locais ou antidepressivos tricíclicos.
Diferença da dismenorreia primária para secundária, em relação à início
Primária - após 2a da menarca
Secundária - qualquer fase do ciclo
Diferença da dismenorreia primária para secundária, em relação à manifestação
Primária - imediatamente antes ou no início do fluxo, com melhora progressiva
Secundária - antes e durante todo o fluxo, com piora progressiva
Diferença da dismenorreia primária para secundária, em relação ao quadro clínico
Primária - dor hipogástrio, náuseas, cefaleia, dor lombar
Secundária - dor pélvica crônica + dispareunia
Diferença da dismenorreia primária para secundária, em relação à exame clínico
Primária - sem achados
Secundária - associado à patologia de base
Diferença da dismenorreia primária para secundária, em relação à exames subsidiários
Primário - normal
Fisiopatologia da dismenorreia primária
Aumento de prostaglandias e icosanoides, causando aumento da atividade do endométrio, hipóxia e necrose.
Quais exames podem ser solicitados na suspeita de causa secundária de dismenorreia?
USG transvaginal, laparoscopia, histeroscopia, CA-125, swab endocervical, urina tipo I e cultura, B-hcg, RNM ou TC
Qual o objetivo do tratamento da dismenorreia?
Reduzir a produção de prostaglandinas
Quais medicamentos podem ser utilizados?
Analgésicos, AINES, anticoncepcionais orais, análogos de GNRH, terapias alternativas.