Cancer de colon e reto Flashcards

1
Q

[ANATOMIA] O Colon direito é irrigado por qual artéria?

A

A. Ileocólica (ramo da A. Mesentérica Superior)

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2
Q

[ANATOMIA] O Cólon esquerdo, sigmóide e reto é irrigado pela mesma artéria. Qual artéria é essa?

A

A. Mesentérica inferior

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3
Q

[EPIDEMIO] QUATRO caracteristícas importantes da epidemiologia do CA de cólon e reto:

A
  1. Maior incidência em países industrializados e urbanos.
  2. CA de cólon e reto é o 2º em mortalidade.
  3. Incidênica é similar entre os sexos.
  4. É mais comum na população acima de 50 anos de idade (75% dos casos) –> Por isso é a partir de 50a que começa o rastreamento.
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4
Q

Quais são as porções do cólon mais acometidas?

A
  1. Reto (43%)
  2. Sigmóide (25%)
  3. Cólon ascendente (18%)
  4. Cólon transverso (9%)
  5. Cólon descendente (5%)
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5
Q

O que são carcinomas sincrônicos?

A

São carcinomas que ocorrem em sítios diferentes do cólon, ao mesmo tempo (1,5 a 8%).

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6
Q

O que são carcinomas metacrônicos?

A

São carcinomas que surgem, logo após o surgimento o tratamento de um tumor.

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7
Q

Quais são os fatores de risco não modificáveis mais relacionados ao cancer colorretal?

A
  • # Idade: incidência maior em idosos
  • # Sexo: incidência similar, mas em homens tem aumentado um pouco mais
  • # Etinia: maior incidência em população negra norte-americana
  • # Genética
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8
Q

Quais fatores de risco genéticos estão mais relacionados a ocorrência de cancer colorretal?

A

PAF (polipose adenomatose familiar) e Cancer colorretal Hereditário não polipóide (D. Lynch)

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9
Q

Quais são os fatores ambientais (modificáveis) mais relacionados à ocorrência de cancer colorretal?

A

Gordura animal –> maior prod. de ácido biliares

Carne vermelha –> presença de nitrosaminas

Tabagismo e etilismo

Obesidade

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10
Q

Quais são as comorbidades mais relacionadas à ocorrência de câncer colorretal?

A
  1. DII principalmente RCUI
  2. Ureterossigmoidostomia
  3. Irradiação de tumores ginecológicos
  4. Ressecção colorretal por neoplasia prévia.
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11
Q

Fatores protetores para ocorrência do cancer colorretal:

A

Ingestão de fibras vegetais, selênio, cálcio, vit. C e E, betacaroteno;

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12
Q

Existem 4 tipos de pólipos, quais são eles?

A
  1. Adenomatosos
  2. harmatomatosos
  3. inflamatório
  4. hiperplásico
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13
Q

Quais tipos de pólipos podem se tornar câncer?

A
  1. Adenomatosos (mais frequentes)
  2. Harmatomatosos (em quadros sindrômicos)
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14
Q

Qual a incidência de câncer colorretal em pacientes com PAF?

A

100% até os 40 anos, se não tratada.

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15
Q

Síndromes polipóides com potencial de malignização:

A
  1. PAF
  2. Sd. de Gardner
  3. Sd. de Turcot
  4. Polipose Juvenil
  5. Sd. de Peutz Jeghers
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16
Q

Síndromes polipóides com pólipos harmatomatosos:

A
  1. Polipose Juvenil
  2. Sd. de Peutz Jeghers
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17
Q

Síndrome polpóide com acometimento de partes moles:

A

Sd. de Gardner

Ex. de acometimento: Cistos cutâneos, osteomas e fibromas; tumores desmóides, tumores de estômago, pâncreas e intestino delgado

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18
Q

Sd. polipóide com acometimento de SNC:

A

Sd. de Turcot

Associado a gliomas, neurinomas e tumores intracranianos.

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19
Q

PAF é definida a partir de quantos pólipos do cólon e reto?

A

>= 100

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20
Q

Qual a porcentagem dos câncer colorretal relacionados à PAF?

A

< 1%

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21
Q

Qual o tratamento para PAF?

A

Proctocolectomia total, com anastomose ileoanal.

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22
Q

Caracterize a Sd. de Peutz-Jeghers:

A
  • Pólipos harmatomatosos em TGI
  • Mais frequente no intestino Delgado
  • Manchas melanóticas nos lábios, boca e dedos
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23
Q

No exame de fundo de olho, pode ser encontrado sugestivo da Sd. de Gardner. Qual sinal é esse?

A

87 - 100% dos casos é encontrado hipertrofia congênita do epitélio retiniano pigmentado.

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24
Q

VERDADEIRO ou FALSO:

O Cancer colorretal hereditário sem polipose é mais frequente que os tumores originados pela PAF.

A

VERDADEIRO:

enquanto a PAF é responsável apenas por <1% dos CCR, o Cancer colorretal hereditário sem polipose é responsável por 3 a 5% dos casos.

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25
Q

Caracterize o Cancer colorretal hereditário sem polipose:

A
  • Originam-se de pólipos esporádicos
  • Câncer em idade mais precoce
  • mais tumores no COLON DIREITO
  • Presença de instabilidade de microsatélites (em sequências de repetição de pares de base)
  • Causados por mutações em genes de proteínas reparadoras: MLH1 e MSH2
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26
Q

Quais são os critérios diagnósticos para o Cancer colorretal hereditário não-polipóide (HNPCC)?

A

Critérios de Amsterdam (diagnóstico Clínico de HNPCC):

  1. Pelo menos 3 membros da mesma família com CCR
  2. Um dos membros da família deve ser parente 1º grau dos outros dois
  3. Acometimento de pelo menos duas gerações sucessivas
  4. Um dos membros deve ter menos de 50 anos na data do diagnóstico de CCR
  5. Deve ser excluído o diagnóstico de FAP
  6. Confirmação anatomopatológica de CCR
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27
Q

Qual foi a modificação dos Critérios de Amsterdam II para o diagnóstico Clínico de HNPCC?

A

A inclusão de tumores de endométrio, intestino delgado ureter ou pelve renal, além de CCR

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28
Q

HNPCC pode ser divido em duas classes:

A
  • Linch 1
  • Linch 2
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29
Q

Qual a carcaterística do Lynch 1?

A

Câncer apenas de cólon, em indivíduos jovens

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30
Q

Quais são as carcterísticas do Lynch 2:

A
  1. Câncer colorretal e extracolônico
  • mama, útero, endométrio, ovário
  • intestino delgado, estômago, via biliar
  • trato urinário, cérebro.
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31
Q

VERDADEIRO ou FALSO:

Tumor familial: Não preenchem critérios p/ as demais Sd’s; representam 20% dos CCR

A

VERDADEIRO

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32
Q

A qual tipo de câncer pertence a maior parcela dos CCR?

A

Aos chamados CANCER ESPORÁDICO
, que correspondem a cerca de 70 - 80% DOS CASOS

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33
Q

Qual é a etiologia do Câncer esporádico:

A



É associado à presença de pólipos que se degeneram e viram câncer:


Pólipo Adenomatoso:


  • Tubulares (75%)

  • Tubulovilosos (15%)

  • Vilosos (10%) –>malignizam em cerca de 40% Sequência
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34
Q

Quanto tempo leva para o pólipo tornar-se um câncer, no câncer esporádico?

A

Sequência adenoma-carcinoma (5 a 10 anos).

*Salvo os casos de Câncer “de novo”, que surgem necessidade de degeneração polipóide.

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35
Q

Carcaterística morfológica do Câncer de cólon direito:

A

Lesão exofítica

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36
Q

Qual a característica morfológica do câncer de cólon esquerdo?

A

Lesão estenosante

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37
Q

De quais maneiras é feita a disseminação do CCR?

A
    • Direta (contiguidade)
    • Linfática
    • Venosa (ganha circulação e vai para o sistema porta)

*Conforme o tumor cresce, maior é a chance de disseminação.

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38
Q

Como é feito o rastreamento na população geral?

A

RASTREAMENTO POPULACIONAL:

> Feito a partir da pesquisa de sangue oculta nas fezes



POSITIVO = COLONOSCOPIA

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39
Q

Quais são os pacientes com risco moderado para CCR?

A

Indivíduos acima de 50 anos

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40
Q

Quais são os pacientes com risco alto para CCR?

A

Familiares com CA antes dos 45 anos, adenomas múltiplos em colonoscopia, doença inflamatória intestinal crônica


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41
Q

Quais são os pacientes com risco MUITO alto para CCR?

A
  • Risco muito alto: pertencentes a familia com Hx de câncer com transmissão hereditária (Ex.: PAF e polipose)
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42
Q

Qual a periodicidade recomendada para realização de colonoscopia em paciente com risco moderado para CCR?

A

Risco moderado = colonoscopia a cada 10 anos

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43
Q

Qual a periodicidade recomendada para a realização de colonoscopia em pacientes com risco alto para o desenvolvimento de CCR?

A

Risco alto = colonoscopia a cada 3 anos

44
Q

Qual a periodicidade recomendada para a realização de colonoscopia em pacientes com muito alto risco para o desenvolvimento de CCR?

A

MUITO alto risco = Colonoscopia anual

45
Q

VERDADEIRO ou FALSO:

Ao toque retal, pode-se chegar a detecção de 80% dos CCR.

A

VERDADEIRO

46
Q

Durante o toque retal a identificação da prateleira de blumer representa qual condição?

A

Representa invasão tumoral de região pélvica.

47
Q

Qual o quadro clínico do câncer de cólon direito?

A
    • Dor leve em quadrante inferior direito

    • Anemia, palidez, cansaço, astenia, tontura (sangramento oculto)
    • Massa palpável

    • Perda de peso
48
Q

VERDADEIRO ou FALSO?

O Câncer de cólon direito raramente leva à obstrução intestinal.

A

VERDAEIRO

49
Q

Duas explicações por que o câncer de cólon direito não leva à obstrução intestinal:

A

porque o calibre do cólon é maior e as fezes nesse momento ainda são líquidas

50
Q

Quadro clínico de câncer de cólon esquerdo:

A
  1. Redução do calibre das fezes
  2. alternância de diarreia e constipação
  3. Sangue e muco nas fezes (mais ainda se for no reto, prox. a ampola retal)
  4. Frequentemente leva à obstrução intestinal
51
Q

Duas explicações para a constipação no câncer de cólon esquerdo:

A

porque o calibre do cólon é menor e as fezes nesse momento Já são mais sólidas

52
Q

Quadro clínico de Câncer no Reto:

A
  1. Sangue vivo
  2. Tenesmo
  3. Fezes em “fita”
  4. Obstrução intestinal
53
Q

Exames complementares que podem ser usados no diagnóstico de CCR?

A
  1. Retossigmoidoscopia
  2. Colonoscopia
  3. Colonoscopia Virtual (colografia)
  4. Enema opaco
  5. TC e RNM de pelve (mais para estadiamento)
54
Q

Qual o achado esperado no exame de enema opaco em pacientes com CCR de cólon esquerdo:

A

sinal da maçã mordida

55
Q

Em qual contexto deve-se solicitar o CEA ?

A

MARCADOR tumoral: só tem valor prognóstico e não diagnóstico. Dosado no Pré-op - serve de linha de base p follow up

*está aumentado em tabagista

56
Q

Dois scores usados para o estadiamento do CCR:

A

TNM

Dukes (atigamente era usado)

57
Q

Classificação do CCR na escala TNM, considerando o grau do tumor (T):

A
  • Tx: não pode ser avaliado
  • 
T0: Não demonstrável Clinicamente
  • Tis: in situ
  • T1: invade mucosa e/ou submucosa
  • T2: invade muscular própria
  • T3: invade subserosa e/ou tecidos pericólicos
  • T4: invasão de peritônio ou orgãos adjacentes
    • T4a: peritônio visceral
    • T4b: invasão de órgãos e estruturas adjacentes.
58
Q

Classificação do CCR na escala TNM, considerando apenas o acomentimento linfonodal:

A
  • Nx: não pode ser avaliado
  • N0: ausência de linfonodos
  • N1: 1 a 3 linfonodos pericólicos
    • 
N1a: 1 linfonodo +
    • N1b: 2 a 3 linfonodos +
    • N1c: depositos tumorais em subseroso ou mesentério

  • N2: 4 ou mais linfonodos pericólicos
    • 
N2a: 4 a 6 linfonodos +

    • N2b: 7 ou mais linfonodos +
59
Q

Classificação do CCR na escala TNM, considerando apenas a metastase:

A
  • Mx: Não pode ser avaliado
  • 
M0: ausência de etástase
  • M1: Presença de metástase
    • M1a: para 1 órgão, sem acometimento peritoneal
    • 
M1b: 2 ou mais locais, sem acometimento peritoneal

    • M1c: acometimento de superficie peritoneal

60
Q

Estadiamento do CCR levando em consideração a escla TNM:

A
61
Q

Estadios do CCR na escala TNM elegíveis à quimioterapia curativa:

A

Estadios II e III

62
Q

Quais são os exames complementares feitos para o estadiamento?

A
  1. Colonoscopia (detecção de tumores sincrônicos)
  2. Raio-x de Tórax \ TC de tórax
  3. USG de abdome / TC de abdome

  4. CEA
63
Q

Dois exames utilizados para ver invasão tumoral local do câncer de Reto?

A

USG ou RNM de pelve

*sempre dar preferência para RM, que é mais padronizado por não ser operador dependente e por ser mais disponível.

64
Q

VERDADEIRO ou FALSO:
Geralmente metástases pulmionares de CCR, tem disposição pulmonar periférica,

A

Verdadeiro!!!

65
Q

Como é feito o estadiamento intraoperatório? que exames coletar?

A

Inventário detalhado da cavidade abdominal (observar se no peritoneo não tem implante, se no fundo de saco não tem implante, se não tem ascite)


Biópsia de lesões suspeitas


Citologia oncótica, se ascite

Ultrassom intraoperatório (útil para guiar a ressecção na averiguação se há mais implantes acometendo o orgão infiltrado).

66
Q

Em que momento é estabelecido o estadiamento definitivo?

A

Apenas no pós-operatório, quando se consegue juntar todas as informações extra e intra-operatórias e o resultado do exame anatomopatológico.

67
Q

O exame anatomopatológico fornece quais informações:

A
  1. Agressividade tumoral (diferenciação)

  2. Invasão perineural e angiolinfática

  3. Grau de invasão

  4. Budding (pequenas células espalhadas na região ou ocupando outras regiões fora do tumor principal)

  5. Avaliação de linfonodos acometidos
68
Q

São fatores de pior prognóstico de CCR (11)?

A
  1. < 40 anos
  2. Tumor localizado no Reto
  3. Tumor produtor de mucina

  4. Obstrução

  5. Perfuração

  6. Hemotransfusão

  7. Invasão vascular e perineural

  8. Presença e número de linfonodos positivos
  9. Invasão direta de órgãos (útero, bexiga e delgado)
  10. Dissemiação hematogênica (fígado 50% // pulmão, ossos e cerebro).


  11. Carcinomatose Peritoneal (pior prognóstico)

*** É tão raro o tumor acometer SNC e osso, que não entram nas medidas de rastreamento os exames para avaliar esses sítios.

69
Q

Quando está indicado o tratamento do CCR por meio de uma polipectomia?

A

Em carcinoma in situ, em que houver um pólipo pediculado!

70
Q

No tratamento cirúrgico com intenção curativa o procedimento deve seguir algumas regras. Quais regras são essas (5)?

A
  1. Ressecção cirúrgica do tumor primário e linfonodos regionais

  2. Margem distal livre: 1,5 a 2,0cm

  3. Margem proximal: pelo menos 5cm

  4. Ressecção de no mínimo 15 linfonodos

  5. Ressecção completa em monobloco se invasão de órgãos vizinhos.
71
Q

A margem distal na ressecção do câncer retal pode ser diminuída para até 1cm, em apenas uma condição. Qual condiçao é essa?

A

Em CA de reto, margem distal de 2cm idealmente, mas se quiser poupar o esfinter, margem distal pode ser de até 1cm (não menos que isso)

72
Q

Quais são os tipos de ressecções feitas na extração do CCR?

A
  1. Hemicolectomia direita

  2. Hemicolectomia direita ampliada
  3. Colectomia segmentar (transversectomia)
  4. Colectomia segmentar
  5. Hemicolectomia esquerda
  6. Retossigmóidectomia

  7. Colectomia total
73
Q

Todas as ressecções são seguidas de anastomose ileal, com a seguinte exceção: 


A

Cirurgia de Hartmann

74
Q

Em que condições está indicada a realização da crirugia de Hartmann?

A

cx. de reto baixo, ou em paciente em má performance - está indicada para esses casos devido ao risco da anastomose abrir) - Esse tipo de cirurgia é feito, muitas vezes, em caráter de urgência.

75
Q

Em que nível é feito a ligadura vascular na ressecção de CCR?

A

Nível da ligadura vascular: Ligadura na origem do principal tronco vascular (pq nesse caso aborda em conjunto a inervação e a drenagem linfática). Exemplo: CA de cólon direito liga-se a A. Ileocólica (ramo direto da A. mesentérica superior) e no CA de cólon esquerdo, liga-se o tronco da A. Mesentérica inferior.

76
Q

Em quais condições está permitido fazer apenas a ressecção local da lesão (4)?

A
  1. 
No máximo T1 (com USG endoanal ou RNM)

  2. Tumor bem diferenciado

  3. < 3cm

  4. < 40% Circunferência acometida
77
Q

Defina: Mesorreto.

A

Mesorreto: Conjunto do tecido linfatico gorduroso que reveste o reto

78
Q

Qual a importância do mesorreto na fisiopatogenia do Câncer de reto?

A

É o Primeiro ponto de disseminação –> por isso tem que ser ressecado de forma adequada

79
Q

Em quias condições o mesorreto deve ser ressecado?

A

O mesorreto tem que ser retirado em condições de acometimento de reto médio e reto baixo
= ETM (excisão total de mesorreto) 

Não se faz essa cirurgia em todos, porque se retira a vascularização e confere maior morbidade.

80
Q

O tratamento do Câncer de reto pode adicionar neoadjuvância com quimioterapia e radioterapia. Em quais condições esse tratamento está indicado?

A

Tratamento indicado para tumores abaixo da reflexão peritoneal (Tumores tocáveis ao exame - Reto baixo e médio), e a partir de T3N0 (T1 e T2 não se beneficiam com esse tratamento)


81
Q

Qual o intuito do tratamento de neoadjuvancia feito no tratamento do câncer de reto?

A

diminuição do índice de recidivas pélvicas e diminuição da massa tumoral.

82
Q

E se o tumor de Reto sumir após o tratamento neoadjuvante?


A



Então pode-se fazer:
Ressecção habitual
Ou
Observação (watch and wait)

83
Q

Como tratar o Tumor reto baixo?

A

mesmo tratametno neoadjuvante, porém faz-se uma amputação abdminoperineal do reto (cx de Miles)

84
Q

Quais são as indicações para a realização da cirurgia de Miles (2)?

A
  1. TU em aparelho esfincteriano
  2. TU baixo em paciente com incontinência
85
Q

Quando se fazer o tratamento adjuvante com quimioterapia pós-op?

A
  1. Estadio III (linfonodos +) ou
  2. Linfonodo negativo estádio II se tumor pouco diferenciado, localmente avançados, invasão angiolinfática e perineal

–> Início de 4 a 6 semanas após a Cx.

86
Q

Como é feito o follow up após o tratamento do CCR?

A

90% das recorrências em 48 meses, então aval. clinica e CEA


  1. De 3/3m por 2a
  2. 
De 6/6m de 2 a 5a
  3. 
Anualmente após 5a


*Até os 5a, 1x/ano fazer TC tórax, abd e pelve + colonoscopia 1a após a Cx, depois outra de 3-5a

87
Q

Quando está indicado o tratamento paliativo?

A

TRATAMENTO PALIATIVO:


  1. Em metástases irressecáveis
  2. 
Invasão de estruturas vitais
  3. 
Carcinomatose
88
Q

Como pode ser feito a paliação?

A

PALIAÇÃO:

  1. Ressec. c/ anastomose

  2. Ressec + Estoma

  3. Colostomia

  4. Ileostomia

  5. Derivações internas
89
Q

Quais são os genes envolvidos na patogênese da Sd. de Lynch?

A
  1. MLH1
  2. MSH2
  3. MSH6
  4. PSM2
90
Q

Sabe-se que a Sd. de Lynch é causada por uma mutação genética dominante com alta penetrância. Descreve suscintamente a patogênese genética da síndrome:

A

OS genes MLH1-MSH2 são os principais genes acometidos. Eles são responsáveis por expressarem proteínas reparadoras de erros do DNA. Logo quando sua expressão está de alguma forma comprometida, erros não são reparados e fazem com que haja instabilidade genômica (instabilidade de microssatélites - Via II). E fazem com que em indivíduos com a mutação sejam mais propensos ao desenvolvimento de cânceres.

Outros genes que trabalham da mesma forma também estão envolvidos nessa patogênese, como o: MSH6-PSM2

91
Q

A Sd. de Lynch pode se manifestar com outros tumores, além dos tumores colorretais. Quais são eles e com qual frequência ocorrem?

A
  1. CCR (67%)
  2. Endométrio (13%)
  3. Estômago (5%)
  4. Trato Biliar (3%)
  5. Ovário (3%)
92
Q

VERDADEIRO ou FALSO:

Sd. de Lynch e Hereditary Non-polyposis Colorectal Cancer (HNPCC) são sinônimos que podem ser usados.

A

FALSO!!!

A nomenclatura de Hereditary Non-polyposis Colorectal Cancer (HNPCC) não é mais considerada correta para designar a Sd. de Lynch, visto que embora não haja tantos pólipos como na PAF, na Sd. de Lynch há pólipos que embora sejam poucos e Planos (não protusos como na PAF), podem ser visualizados com técnicas corretas de colonoscopia.

93
Q

Qual local do cólon é mais frequentemente acometido pela Sd. de Lynch?

A

Em 65% dos casos os tumores do cólon, na Sd. de Lynch, são localizados no cólon proximal (que corresponde do ceco à flexura esplênica).

94
Q

Qual score é usado para classificar as suspeitas de Sd. de Lynch?

A
  • Amsterdam I
  • Amsterdam II (mais usado atualmente e contempla todos os tumores além dos CCR).
  • Bethesda
95
Q

Quais são os critérios utilizados no Score de Amsterdan II em casos de suspeita de Lynch?

A

Famílias com pelo menos três parentes apresentando um dos cânceres da Sd. de Lynch (Câncer colorretal - CCR, câncer de endométrio, intestino delgado, ureter ou pelve renal), sendo que:

  1. Um deve ser parente em primeiro grau dos outros dois;
  2. Pelo menos duas gerações sucessivas devam ser afetadas;
  3. Pelo menos um caso de câncer deve ser diagnosticado antes dos 50 anos de idade;
  4. O diagnóstico de polipose adenomatosa familiar deve ser excluído nos casos de CCR;
96
Q

Quais são os critérios utilizados no Score de Bethesda em casos de suspeita de Lynch?

A

Critérios de Bethesda revisados (Umar e cols., 2004)

  1. CCR diagnosticado em paciente com menos de 50 anos;
  2. Presença de CCR sincrônico (2 cânceres ao mesmo tempo ou com espaço inferior a 6 meses) e/ou metacrônico (novo câncer em espaço maior que 6 meses ou cânceres extra-colônicos (endométrio, ovário, estômago, intestino delgado, hepatobiliar, pelve renal ou ureter) independentemente da idade;
  3. CCR com histologia sugerindo MSI* (instabilidade de micro-satélites) diagnosticado em pacientes com menos de 60 anos (*presença de linfócitos infiltrando o tumor, reação linfocítica Crohn-like, diferenciação mucinosa ou em anel de sinete ou padrão de crescimento medular);
  4. CCR diagnosticado em um ou mais parentes de 1º grau, com tumor relacionado à síndrome, com um dos tumores sendo diagnosticado antes dos 50 anos;
  5. CCR diagnosticado em um ou mais parentes de 1º ou 2º graus, com tumores relacionados à síndrome, independentemente da idade.
97
Q

Como é confirmado o diagnóstico da Sd. de Lynch?

A
  • PCR real time (padrão Ouro)
  • Imunohistoquímica*

*Na imunohistoquímica algumas outras patologias (mutação do gene BRAF e metilação do gene) devem ser descartadas

98
Q

Qual é o procedimento necessário para se fazer a imunohistoquímica?

A

Colonoscopia com biópsia (pois o tecido que vai para a análise histoquímica é o produto da biópsia)

99
Q

Qual o padrão da Sd. de Lynch na imunohistoquímica?

A

A proteína mutada não cora como devia ser corada:

100
Q

Em casos suspeitos de Sd. de Lynch, com imunohistoquímica apontando ausência da proteína MLH1 ou PSM2, quais outras condições devem ser afastadas para se confirmar a Sd. de Lynch?

A
  • Mutação do Gene BRAF (mesmo gene que é comprometido no cancer de mama).
  • Metilação do gene (fator epigenético - indivíduo tem o gene, contudo ele está metilado e por isso está tendo a supressão da expressão do mesmo).
101
Q

Qual a vantagem do PCR real time sobre a imunohistoquímica para a confirmação diagnóstica da Sd. de Lynch?

A

A vantagem é que caso seja positivo o resultado do PCR para a Sd. de Lynch, não é necessário lançar mão de mais nenhum exame para confirmar o diagnóstoco. Ao contrário da imunohistoquímica, que ao se confrontar com a ausência da proteína MLH1 e PSM2, precisa recorrer a outros exames para verificar se condição não é devido à mutação do gene BRAF ou pela metilação do gene.

102
Q

Qual a necessidade de se confirmar o diagnóstico da Sd. de Lynch?

A
  • Aconselhamente genético
  • Prevenção da prole
  • Definir tratamento terapêutico
  • Acompanhamento
103
Q

Qual o tratamento porposto para tumores colorretais na Sd. de Lynch?

A
  • Colectomia total ou subtotal

Na colectomia subtotal (quando possível a técnica), recomenda-se a retoscopia de acompanhamento pelo resto da vida, devido ao elevado risco de recidiva do tumor no reto.

104
Q

Pergunta:

A
105
Q

Pergunta:

A
106
Q

Pergunta:

A