ATLS - Trauma Abdominal Flashcards

1
Q

Tipos

A

Contuso (80% dos casos)

Aberto/penetrante (FAB ou FAF)

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2
Q

Principal fonte de sangramento no choque hemorrágico

A

Abdome

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3
Q

Órgãos mais lesados

A

Batida (contuso) > BAÇO
Facada > FÍGADO
Tiro > “TRIPAS” Delgado

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4
Q

Tipo de víscera mais lesionada no trauma contuso

A

Víscera parenquimatosa (baço e fígado)

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5
Q

Mecanismos do trauma contuso

A
Acidentes automobilísticos (75%)
Golpes diretos (15%)
Quedas (10%) - idosos e crianças
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6
Q

Investigação de paciente com trauma contuso e INSTABILIDADE

A
FAST
LPD (lavado peritoneal diagnóstico)
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7
Q

Investigação de paciente com trauma contuso e ESTÁVEL

A

TC de abdome com contraste

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8
Q

Conduta em trauma de abdome, instabilidade hemodinâmica e FAST ou LPD positivos

A

LAPAROTOMIA

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9
Q

Janelas do FAST

A

Saco pericárdico
Espaço hepatorrenal (Morrison)
Espaço esplenorrenal
Janela suprapúbica

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10
Q

Vantagens do FAST

A
Diagnóstico precoce
Não invasivo
Rápido
Pode ser repetido
Alta sensibilidade
Beira leito
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11
Q

Desvantagens do FAST

A

Operador dependente
Não avalia diafragma ou retroperitônio
Pouco específico

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12
Q

Indicações do FAST

A

Trauma fechado instável

Trauma penetrante sem indicação de laparotomia imediata

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13
Q

Vantagens do LPD

A
Diagnóstico precoce
Alta sensibilidade
Beira leito
Fácil (se souber a técnica)
Rápido
Acessível
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14
Q

Desvantagens do LPD

A

Invasivo
Baixa especificidade
Não avalia diafragma ou retroperitônio

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15
Q

Contraindicações relativas do LPD

A

Gestação
Cirurgia prévia
Obesidade
Desconhecimento da técnica

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16
Q

Contraindicações absolutas do LPD

A

Paciente ESTÁVEL (faz TC)

Paciente com indicação de laparotomia imediata

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17
Q

LPD positivo

A

> 10 ml de sangue ou presença de bile, fezes ou restos alimentares
Se não vier nada: infundir 1000 ml de soro aquecido e aspirar 200 ml; positivo se > 100.000 hemácias ou > 500 leucócitos

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18
Q

Indicações do LPD

A

Trauma fechado instável

Trauma penetrante sem indicação de laparotomia imediata

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19
Q

Vantagens da TC

A

Alta especificidade e sensibilidade
Não invasivo
Avalia retroperitônio, partes moles e ossos

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20
Q

Desvantagens da TC

A

Não pode ser feito à beira leito
Estabilidade hemodinâmica mandatória
Caro

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21
Q

Indicações da TC

A

Trauma fechado estável

Traumas penetrantes sem indicação de laparotomia imediata, especialmente em dorso e flanco

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22
Q

Conduta se avulsão de pedículo de órgão sólido

A

LAPAROTOMIA

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23
Q

Conduta se peritonite

A

LAPAROTOMIA

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24
Q

Conduta se blush arterial na TC

A

RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Embolização

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25
Conduta se pneumoperitônio/lesão de víscera oca
LAPAROTOMIA
26
Conduta em paciente clinicamente estável, com boa perfusão, pouca dor e sem peritonite
``` UTI Tratamento conservador Hb seriados (6/6h) Se Hb caindo ou peritonite > LAPAROTOMIA ```
27
Conduta e origem de líquido livre no abdome sem lesão de víscera sólida
Origem: delgado ou mesentério Conduta: laparoscopia ou observação (com exames seriados)
28
Localização da transição toracoabdominal
Anterior: 4º-5º EIC/linha mamilar Posterior: ponta da escápula
29
Lesão na transição toracoabdominal
Lesão diafragmática
30
Diagnóstico de lesão diafragmática
Laparoscopia ou toracoscopia Nenhum exame complementar é capaz de ver bem o diafragma Exame normal não exclui a lesão
31
Cirurgia para controle de danos
Gravidade extrema Trauma grave Múltiplas lesões Tríade letal
32
Tríade letal
Hipotermia Coagulopatia Acidose
33
Objetivo da cirurgia para controle de danos
Laparotomia abreviada Controle de sangramento Controle de contaminação
34
Conduta após cirurgia para controle de danos
UTI com "barriga aberta" > peritoniostomia Estabilização Reoperação para limpeza da cavidade e anastomoses
35
Manobra de Pringle
Clampeamento do pedículo hepático para controle vascular em sangramento hepáticos
36
Manobra de Kocher
Mobilização medial do duodeno e pâncreas | Acesso ao pâncreas, face posterior do duodeno, veia cava inferior, aorta e vasos renais
37
Manobra de Mattox
Mobilização medial do cólon esquerdo | Acesso a aorta e seus ramos (tronco celíaco e artéria mesentérica superior)
38
Manobra de Cattel-Brasch
Mobilização medial do cólon direito | Acesso a estruturas retroperitoneais (veia cava inferior, aorta, vasos renais e ilíacos)
39
Principal etiologia da síndrome compartimental
Trauma abdominal contuso (hemorragia, excesso de volume, múltiplas transfusões)
40
Quadro clínico da síndrome compartimental
Abdome tenso Distensão abdominal Oligúria Dificuldade de ventilação
41
Pressão intra-abdominal normal
5-10 mmHg
42
Hipertensão intra-abdominal grau I
12-15 mmHg
43
Hipertensão intra-abdominal grau II
16-20 mmHg
44
Hipertensão intra-abdominal grau III
21-25 mmHg
45
Hipertensão intra-abdominal grau IV
> 25 mmHg
46
Pressão intra-abdominal na síndrome compartimental
Grau III ou IV + disfunção orgânica | > 20 mmHg
47
Hipertensão intra-abdominal que indica descompressão cirúrgica
Grau IV (> 25 mmHg)
48
Diagnóstico da síndrome compartimental
Medida da pressão intra-abdominal por sonda vesical
49
Tratamento da síndrome compartimental
``` Analgesia Sedação Sondas abertas Endoscopia/colonoscopia descompressiva LAPAROTOMIA DESCOMPRESSIVA ```
50
Conduta no FAF
CIRURGIA
51
Indicação cirúrgica no FAB de parede anterior
Evisceração Choque Peritonite
52
Conduta no FAB de parede anterior sem evisceração, sem peritonite e paciente estável
Exploração digital com anestesia local
53
Exploração digital sem penetração na cavidade abdominal
Sutura Profilaxia para tétano Alta
54
Exploração digital com penetração na cavidade abdominal
Internação, exame físico seriado e Hb 8/8h | Se evisceração, peritonite, choque, queda de Hb (> 3 g/dl) ou leucocitose > CIRURGIA
55
FAB em flancos e dorso
TC de abdome com triplo contraste (IV, oral e retal)
56
Quadro clínico do trauma uretral
``` Uretrorragia Retenção vesical Bexigoma palpável Próstata flutuante ou cefalizada Hematoma de períneo ```
57
Trauma na uretra posterior (prostática/membranosa)
Trauma pélvico
58
Trauma na uretra anterior (bulbar/esponjosa)
Trauma contuso Fratura de pênis Queda a cavaleiro Iatrogenia
59
Diagnóstico do trauma uretral
Uretrografia retrógrada
60
Tratamento do trauma uretral
NUNCA sondar | Cistostomia
61
Mecanismo do trauma vesical extraperitoneal
Fratura pélvica | Fragmentos ósseos
62
Mecanismo do trauma vesical intraperitoneal
Contusão | "explosão"
63
Diagnóstico do trauma vesical
Cistografia retrógrada
64
Tratamento do trauma vesical extraperitoneal
Sondagem vesical de demora | 14-21 dias
65
Tratamento do trauma vesical intraperitoneal
Laparotomia + rafia da bexiga
66
Mecanismo do trauma renal
Trauma em flanco ou lombar
67
Diagnóstico do trauma renal
TC com contraste em 3 fases
68
Tratamento do trauma renal
Conservador em até 90% dos casos | Cirúrgico em trauma grau V: "explosão", avulsão do pedículo renal
69
Órgãos abdominais que têm correlação com fratura de vértebra lombar
Duodeno e pâncreas
70
Fratura de Chance
Fratura de vértebras toracolombares (divisão horizontal da vértebra)
71
Mecanismo do trauma da fratura de Chance
Flexão-distensão da coluna | Forte associação com cinto de segurança e lesões intra-abdominais frequentes
72
Órgãos mais atingidos na síndrome do tanque
Pâncreas e duodeno
73
Principal causa de hematomas retroperitoneais
Ferimentos penetrantes de abdome
74
Divisão dos hematomas retroperitoneais
Zona 1: linha média (lesão de aorta e ramos) Zona 2: lateral, ao redor da loja renal (lesão de vasos renais ou parênquima renal) Zona 3: porção inferior do abdome (fraturas pélvicas ou lesão dos vasos ilíacos
75
Conduta do hematoma retroperitoneal em zona 1
Abordagem cirúrgica imediata
76
Conduta do hematoma retroperitoneal em zona 2
Exploração cirúrgica
77
Conduta do hematoma retroperitoneal em zona 3
Angioembolização | Packing (tamponamento pré-peritoneal com compressas)