9. Embolia Pulmonar e Hipertensão Pulmonar Flashcards

1
Q

Enuncie a tríade de Virchow.

A

Lesão endotelial + estase sanguínea + Hipercoagulabilidade.

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2
Q

Quais são as 2 origens mais prováveis (vasos) do trombo que acomete a A. pulmonar e qual o exame identifica essa origem?

A
  • Trombo usualmente oriundo de V. poplítea ou de V ileofemoral (trombo a cavaleiro), migrando até a A. pulmonar.
  • USG com doppler em MMII pode flagrar resquícios de trombo em portador prévio de TEP. Tromboembolismo venosos desencadeando TVP ou TEP.

Quanto maior o trombo, mais central (próximo da bifurcação da a. pulmonar) será sua oclusão e consequente pior será a pressão sofrível pelo VD. Aumento de pressão em VD podendo levar o mesmo à falência por dilatação e possível compressão de VE.

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3
Q

Cite 3 FR para o surgimento de um trombo.

A
  • Ortopédico: Fratura/artroplastia/imobilização (>3d).
  • Ginecológico: ACO/gestação/puerpério.
  • Oncológico: CA.
  • Cardiovascular: IAM, DM/HAS, obesidade, trombofilia, tabagismo.
  • TEV prévio.
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4
Q

Quais os 2 sinais possivelmente presentes em um quadro de TVP?

A
  • Sinal de Homans: Dor à dorsiflexão passiva de panturrilha.
  • Sinal da Bandeira: Empastamento de panturrilha perceptível ao EF.
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5
Q

Como se dá o DX de TVP?

A

USG doppler de MMII confirma e identifica o local do trombo após grande probabilidade via critérios de Wells para TVP. Se baixa probabilidade, dosar dímero-D para exclusão (alta sens e baixa espec – qualquer trauma, hematoma, etc aumenta dímero-d).
* Até o envelhecimento tende a aumentar o valor basal do dímero-d.

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6
Q

Como se da o TTO de TVP (qual droga e por quanto tempo)?

A
  • Via anticoagulante (promove interrupção da formação do trombo e então o próprio sistema trombolítico do pcte se encarregue de se desfazer o trombo).
  • Não há necessidade de uso de trombolítico, somente na internação e essa se dará somente se sinais de instabilidade.
  • Quanto ao tempo do TTO:
    o Se causada por FR transitório: 3m.
    o Se FR persistente ou evento recorrente: TTO vitalício.
    o Se oncológico: Enquanto não estiver curado.
     Paciente oncológico utilizar de preferência a apixabana.
  • Se houver contraindicação à anticoagulação: Filtro de veia cava.
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7
Q

Qual o QC do TEP?

A
  • Dispneia súbita com dor pleurítica e hemoptise.

FP: Local do pulmão ventila, contudo não perfundi (distúrbio de ventilação-perfusão) -> Dilatação de VD -> choque cardiogênico por redução de pré-carga do VE + IC direita.
* Dilatação do VD aumenta Tn e BNP.

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8
Q

Quais os 3 sinais possivelmente presentes ao RX do TEP?

A

Sinal de westermark (oligoemia), corcova de hampton (hipotransparência em cunha nas bases pulmonares), sinal de Palla (dilatação da A pulmonar).

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9
Q

Quais os 3 sinais possivelmente presentes ao ECG do TEP?

A

Taquicardia, inversão de onda T, padrão s1q3t3 (onda s em D1 onda q em D3 e inversão de T em D3).
* BIRD (distúrbio de condução pelo ramo direito).

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10
Q

Qual exame para DX do TEP?

A

Pcte estável: AntioTC (falha de preenchimento pelo contraste)/arteriografia (padrão ouro – invasivo contudo tb é terapêutico).
Pcte instável ou contraindicação ao uso de contraste/gestante na TC: ECOTT (sobrecarga de VD visualizando aumento do mesmo) ou USGD/POCUS de MMII.
* Cintilografia V/Q

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11
Q

Qual TTO de TEP:

A

Anticoagulação em dose plena (ambulatorial se baixo risco, caso contrário intra-hospitalar) + estabilização hemodinamica s/n + trombólise se instável até as primeiras 48h, contudo pode ser feita em até 14d quando estável e indicação.
* Tempo de TTO segue o raciocínio do TVP.

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12
Q

Qual o raciocínio a seguir para investigação sob suspeita de TEP (mencionar critério de Wells e avaliação de Pesi)?

A
  • Critério de Wells: Define TEP provável (≥2) ou não (0-1).
    o Se não provável: Realizar d-dímero para comprovar a exclusão e se necessário angioTC.
     Gestantes: Possuem D-dímero alto, devendo ser utilizado angioTC e tratado com enoxaparina (proscrito anticoagulante oral).
    o Se provável: Realizar angioTC.
    o Se chocado: Impossibilidade de realizar Well, devendo substituir o mesmo com ECO procurando sinais de sobrecarga de VD.
     Se positivo: Solicitar AngioTC.

Critérios: Hemoptise, HD de TEP, imobilização/cirurgia, CA, TVP/TEP prévio, taquicardia, QC.

  • Avaliação de Pesi: Define o risco de mortalidade (Estratificação de risco quando paciente estável) auxiliando em optar por TTO domiciliar ou hospitalar, com anticoagulação ou trombólise.
    o Ausência de choque/hipotensão com PESI baixo: TTO ambulatorial.
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13
Q

Qual a CD quando embolia gordurosa?

A
  • Suporte clínico até o corpo dissolver a gordura.
  • Não adianta trombólise visto ser gordura e não trombo.
  • Etiologia trauma/cirurgia de ossos longos, lipoaspiração cursando com dispneia súbita, petéquia e confusão mental.
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14
Q

Qual o detalhe que diferencia o QC do TEP para a hipertensão pulmonar?

A

PAP >20mmHg aumentando pós carga de VD assim como no TEP. Contudo o QC é gradual e não abrupto.

Grupos etiológicos:
1. Pulmonar: Anorexia, esquistossomose.
2. Cardiaco: IC.
3. Pulmonar: DPOC, SAOS.
4. Pulmonar: TEP crônico.
5. Outros: Anemia falciforme.

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15
Q
A
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