vitalidade Flashcards
definição
sofrimento fetal agudo queda intensa das trocas materno-fetais trabalho de parto contração uterina 80 - 120 mmHg PAM materna sofrimento fetal crônico
epidemiologia
prevalência 2% de todas as gestações
etiologia
alterações útero-placentárias hipovolemia hiperatividade uterina alterações feto-placentárias cordão umbilical
diagnóstico - mobilograma
10 movimentos
após refeição ou durante 12 horas
diagnóstico - microanálise do sangue fetal
contração uterina
ph < 7,2
lactato > 4,8 mmol/L
diagnóstico - ausculta fetal intermitente
a cada hora na fase latente
a cada 30*15 minutos na fase de dilatação
a cada 15/5 minutos no período expulsivo
diagnóstico - cardiotocografia - DR Conivado - D
definir risco
diagnóstico - cardiotocografia - DR Conivado - Co
contração
“morrinho”
diagnóstico - cardiotocografia - DR Conivado - Ni
nível da linha de base
nível da linha de base
110 - 160 bpm
diagnóstico - cardiotocografia - DR Conivado - Va
variabilidade quanto os batimentos oscilam ao redor da linha de base ausente não detectada mínima 5 bpm moderada 6 - 25 bpm acentuada > 25 bpm
diagnóstico - cardiotocografia - DR Conivado - A
acelerações
15 bpm por 15 segundos
diagnóstico - cardiotocografia - DR Conivado - D
desacelerações aumentar batimentos por 15 segundos diminuição dos batimentos po 15 segundos precoce mínim tardia espaço entre pico da contração e queda máxima da desceleração hipóxia mínimo da FC se encontra variável nenhuma correlação com a contração compressão funicular geralmente em fetos com reserva recupera muito bem prolongada durar mais que dois minutos e menos que 10 quando passa de 10 min o feto mudoru sua linha de base
diagnóstico - cardiotocografia - DR Conivado - O
opinião e conduta anteparto feto reativo parâmetros normais + 2 acelerações feto não reativo os demais intraparto categoria 1 linha de base entre 110 e 160 todos os parâmetros normais não pode desacelerar variabilidade normal (6-25 bpm) ausência de desacelerações tardias ou variáveis, ausente/presente desaceleração precoce aceleração categoria 2 traçado indetrminado não prediz estado ácido-básico não consigo encaixar nem na 1 e nem na 3 exemplos taquicardia fetal categoria 3 grave bradicardia sustentada padrão sinusoidal feto acidótico variabilidade ausente desacelerações tardias em mais de 50% das contrações desacelerações variáveis recorrentes (> 50%) conduta cuidados com indução amniotomia ocitocina doppler insuficiência placentária trombose placentária obstrução da artéria umbilical aumento da resistência pode chegar em diastole zero diástole reversa o sangue volta vasodilatação manda sangue para cérebro coração rins produção de catecolaminas hipóxia principais complicações oligoaminio isquemia de a. intestinais edema cerebelar aumento da resistência ICC hidropsia = anasarca ascite derrame pleural derrame pericárdico monitoramento intraparto categoria I da FCF conduta de rotina 1º estágio reavaliar 30/30 min 2º estágio reavaliar 15/15 min categoria II da FCF aceleração presente variabilidade moderada (6 - 25 bpm) continuar avaliação atentar possível parto aceleração ausente variabilidade ausente/ mínima (< 5bpm) reanimação intrauterina partose não melhorar parto categoria III da FCF preparar para o parto reanimação intrauterina se não melhorar parto objetivos promover a oxigenação fetal e melhorar o fluxo uteroplacentário alterações na FCF desacelerações tardias repetidas desacelerações prolongadas/ bradicardia variabilidade presente medidas decúbito (D/E) oxigenação ringer lactato 500 ml reduzir frequência das contrações reduzir atividade uterina alterações na FCF taquissistolia com categoria II/III medidas descontinuar ocitocina/ misoprostol tocalítico (TERBUTALINA) decúbito lateral ringer lactato 500 ml avaliar a compressão umbilical alterações na FCF desecelerações variáveis repetidas desacelerações prolongadas/ bradicardia medidas reposicionamento materno aminioinfusão elevação da apresentação fetal aguardando a cesárea
Quais são os 5 parâmetros avaliados no perfil biofísico fetal?
ILA (índice de líquido amniótico) Cardiotocografia Movimentos respiratórios Movimentos fetais Tônus
Qual achado indica alteração no ultrassom doppler das artérias uterinas?
Incisura protodiastólica bilateral
Ao ultrassom doppler, qual vaso sanguíneo é o mais importante na avaliação do sofrimento fetal crônico?
Artéria umbilical
Ao ultrassom doppler, qual a alteração mais precoce no sofrimento fetal crônico?
Aumento da resistência da artéria umbilical
Como é feito o diagnóstico de centralização fetal?
Resistência na artéria umbilical maior que na artéria cerebral média (U/C > 1) - SEMPRE é pela RELAÇÃO!!!
O que significa dizer que um feto apresenta centralização fetal?
Demonstra sofrimento fetal e priorização da circulação em órgãos nobres (cérebro, coração, adrenais)
O que significa a categoria III na cardiotocografia?
Exame com alterações que podem indicar sofrimento fetal:
Ausência de variabilidade
Desacelerações tardias recorrentes (DIP II)
Desacelerações variáveis e recorrentes
Padrão sinusoidal
O que é uma aceleração na cardiotocografia?
Aumento da frequência cardíaca em 15 bpm por 15 segundos
O que significa a categoria I na cardiotocografia?
Exame normal! Podendo conter:
Desacelerações precoces (DIP I) ou ausência de acelerações
Qual a conduta em casos de cardiotocografia categoria I?
Rotina e acompanhamento de acordo com idade gestacional
Qual a conduta nos casos de categoria III na cardiotocografia?
Oxigênio, Decúbito lateral, suspenção da ocitocina, uso de tocolíticos
Resolver gestação em casos refratários
Quando idealmente deve ser realizado ultrassom doppler das artérias uterinas?
É feito entre 24-26 semanas
O que é sofrimento fetal agudo?
Prejuízo nas trocas metabólicas entre mãe e feto DURANTE o trabalho de parto
Como diferenciar uma DIP III favorável de uma desfavorável?
Na favorável há acelerações antes e após a desaceleração
Na desfavorável há desaceleração sem tais acelerações
Como é feito o rastreamento do crescimento intratuterino restrito em gestações de baixo risco?
Apenas medida da altura uterina
O que é diástole zero? Qual a conduta?
É a ausência de diástole no ultrassom da árteria umbilical. Entre 32-34 semanas - pode ser expectante; se > 34 semanas - resolução do parto
Quais as principais causas de oligodrâmnio?
Insuficiência placentária, malformações genitourinárias, uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), aminiorexe prematura
Como é realizada a monitorização do bem estar fetal durante o trabalho de parto de gestação de baixo risco?
Apenas ausculta cardíaca fetal
Fase ativa: 30 em 30 minutos
Fase expulsiva: 15 em 15 minutos
O que oligodrâmnio?
ILA* < 5 cm
MBV** < 2 cm
*Índice de Líquido amniótico **Maior bolsão vertical
O que é diástole reversa? Qual a conduta?
Fluxo reverso na artéria uterina durante a diástole que indica sofrimento fetal. Conduta é interrupção da gestação
Quando está indicado o uso de cardiotocografia? (Segundo o Ministério da Saúde)
Avaliação das gestações de alto risco a partir da 26-28ª semana de gestação
Qual utilidade do doppler de artérias uterinas?
Preditor de risco para pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito
Qual o principal parâmetro utilizado na ultrassonografia para avaliar crescimento intrauterino restrito?
Circunferência abdominal fetal - crescimento abaixo do percentil 10 para idade gestacional
o que as desacelaerações tipo II representam?
posteriores às contrações o que indica sofrimento fetal.
No acompanhamento do trabalho de parto de uma gestante de termo com diabetes gestacional que estava com 6 cm de dilatação e quatro contrações em dez minutos, mesmo sem o uso de ocitocina, realizou-se cardiotocografia para se verificar a vitalidade fetal. O exame revelou frequência cardíaca basal de 115 bpm, variabilidade de 7 bpm e ausência de acelerações ou desacelerações. Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que se trate de cardiotocografia categoria
Definir Risco: baixo (gestação a termo, sem comorbidades, sem uso de ocitocina)
Contrações uterinas: 4 contrações em 10 minutos (o ideal para o período de dilatação é de 3-4 contrações, portanto ótimo também)
Nível da linha de base: frequência cardíaca basal apresentada de 115 bpm (o ideal é de 110-160 bpm)
Variabilidades: 7 bpm (o esperado é de 6-25 bpm)
Acelerações: não apresentou (pode ou não apresentar)
Desacelerações: não apresentou (esperado é não apresentar)
Opinião: justamente o que a questão está cobrando do candidato, aqui entra classificação segundo OMS e conduta.
I da OMS, devendo-se manter o acompanhamento do trabalho de parto.
o que é DIP I ou desaceleração precoce?
Durante o parto, as contrações uterinas promovem diminuição desse aporte sanguíneo por compressão cefálica. Neste caso, temos uma desaceleração que coincide com a contração, chamada desaceleração precoce, ou DIP I. Não é causa de sofrimento fetal, sendo considerada fisiológica durante o trabalho de parto.
o que é desaceleração variável ou DIP III?
desaceleração independente da contração - isto é, ocorrem bradicardias entre as contrações - são chamadas de VARIÁVEIS ou DIP III. Geralmente tem associação com compressão de cordão. Devem ser acompanhadas com cautela pois podem evoluir para sofrimento fetal.
o que é desaceleração tardia ou DIP II?
desaceleração tardia, ou DIP II, é aquela que ocorre logo após a contração. Está associada a asfixia fetal e indica sofrimento fetal agudo.
Na suspeita de restrição de crescimento intra-uterino, qual vaso fetal deve ser avaliado pela dopplervelocimetria?
Artéria umbilical
dopplerfluxometria mostrando incisura protodiastólica no doppler de artéria uterina, que é a artéria que interpreta a circulação materna, que ocorre entre o útero e a placenta, este perfil é marcador de quais doenças?
pré eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito
como a hipóxia neonatal altera os padrões biofísicos? relate a ordem dos acontecimentos
A hipóxia do SNC fetal altera os parâmetros biofísicos na seguinte ordem: reatividade cardíaca, movimento respiratório, movimento somático e tônus fetal.
quando a dopplervelocimetria é indicada?
A dopplervelocimetria por sua vez é indicada em casos de RCIU ou doença hemolítica perinatal.
A cardiotocografia fetal é um importante exame para avaliar a vitalidade fetal. Os padrões desse exame que precedem imediatamente a morte fetal são:
Oscilações lisas e bradicardia profunda.