M_Pas Flashcards

1
Q

O que é manejo de pastagem?

A

É o conjunto de ações planejadas para garantir a produtividade das plantas forrageiras, assegurando a alimentação adequada dos animais e preservando os recursos naturais, como o solo, a água e a biodiversidade.

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2
Q

Qual objetivo central do manejo de pastagem?

A

É alinhar a oferta de forragem às demandas nutricionais dos animais, respeitando a capacidade de suporte da área.
Além disso, busca-se garantir a recuperação contínua das plantas forrageiras, permitindo a sustentabilidade do sistema de produção a longo prazo.

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3
Q

Quais três principais aspectos a importância do manejo de pastagem se destacam?

A

-> sustentabilidade, que evita a degradação do solo e das pastagens, promovendo o uso responsável e eficiente da terra.
-> produtividade animal, assegurando o fornecimento de forragem de qualidade e em quantidade adequada para manter o ganho de peso, a produção de leite e a saúde dos animais.
-> preservação ambiental, que contribui para a redução de impactos negativos, como a erosão do solo, a perda de nutrientes e a emissão de gases de efeito estufa, favorecendo práticas de produção mais equilibradas e responsáveis.

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4
Q

Capacidade de suporte refere-se ao número máximo de animais que a pastagem pode alimentar sem prejudicar a vegetação ou o solo.

A

Certo.

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5
Q

Para calcular a capacidade de suporte, a fórmula usada é: Forragem disponível × Consumo médio diário por unidade animal (UA).

A

Errado. (A fórmula correta é: Forragem disponível ÷ Consumo médio diário por unidade animal (UA)).

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6
Q

Respeitar o período de descanso das plantas forrageiras é opcional, pois não interfere na regeneração das pastagens.

A

Errado. (O respeito ao período de descanso é essencial para regeneração, produtividade e longevidade das pastagens).

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7
Q

A altura do pasto serve como indicador prático para determinar os momentos ideais de entrada e saída dos animais nos piquetes.

A

Certo

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8
Q

O manejo do solo deve priorizar práticas que minimizem a erosão, mantenham a fertilidade e a cobertura vegetal contínua.

A

Certo.

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9
Q

Plantas daninhas competem apenas por luz, mas não interferem no consumo de água e nutrientes das forrageiras.

A

Errado. (Plantas daninhas competem por água, luz e nutrientes, podendo prejudicar as forrageiras).

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10
Q

O manejo sustentável de pastagens busca integrar a produção animal com a conservação dos recursos naturais, promovendo equilíbrio entre solo, planta e animal.

A

certo.

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11
Q

A interação entre o crescimento das plantas forrageiras e o impacto do pisoteio no solo não influencia a produtividade.

A

Errado. (O manejo eficiente depende da interação harmônica entre crescimento das plantas, consumo animal e pisoteio).

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12
Q

A rotação de pastagens é fundamental para permitir o descanso e a regeneração da vegetação, evitando a degradação da área.

A

CERTO.

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13
Q

No método de pastejo contínuo, os animais permanecem em uma única área de pastagem sem divisões ou alternância de piquetes.

A

certo.

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14
Q

O pastejo rotacionado não promove a recuperação das plantas nem reduz o impacto do pisoteio.

A

Errado. (O pastejo rotacionado favorece a recuperação das plantas, reduz o impacto do pisoteio e melhora a qualidade da forragem).

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15
Q

O PASTEJO INTERMITENTE É um modelo intermediário que permite a recuperação do pasto em períodos específicos.

A

certo.

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16
Q

A integração LAVOURA-pecuária (ILP) é uma técnica que combina pastagens e áreas agrícolas, podendo ajudar a recuperar solos degradados e melhorar sua fertilidade.

A

Certo.

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17
Q

Métodos suplementares, como irrigação de pastagens e produção de silagem, não são necessários para manter a produtividade durante períodos de estiagem.

A

Errado. (Métodos suplementares são importantes para manter a produtividade em períodos críticos).

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18
Q

O pastejo em faixas é indicado especialmente para vacas leiteiras, pois melhora a uniformidade da dieta diária e a estabilidade na produção de leite.

A

certo

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19
Q

O método “pastejo primeiro-último” prioriza categorias de animais com menores exigências nutricionais.

A

Errado. (Esse método prioriza animais com maiores exigências nutricionais, como vacas em lactação, antes das categorias de menor exigência).

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20
Q

O PATEJO DIFERIDO é usado durante a estação seca, mas o valor nutritivo do capim tende a aumentar com o tempo.

A

Errado. (O valor nutritivo do capim diferido diminui com o tempo, embora seja útil com suplementação).
A prática de vedação de áreas ao final das chuvas permite o uso estratégico de pasto diferido na estação seca, combinando-o com suplementação para reduzir custos e manter animais de menor exigência. Além disso, otimiza recursos disponíveis e diminui a dependência de máquinas agrícolas.

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21
Q

A régua de manejo de pastagens é uma ferramenta simples e econômica para ajudar a determinar o momento ideal de entrada e saída dos animais nos piquetes.

A

certo!

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22
Q

Gramíneas como Brachiaria brizantha são ideais apenas para sistemas intensivos e solos férteis

A

Errado. (Brachiaria brizantha é adaptável a solos de baixa fertilidade e resistente à seca, sendo ideal para pastejo contínuo).

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23
Q

Panicum maximum, como as variedades Mombaça e Tanzânia, é indicado para sistemas intensivos e manejo rotacionado devido à sua alta qualidade nutricional.

A

certo.

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24
Q

O Cynodon spp. (Tifton 85) é uma leguminosa altamente digestível, indicada para suplementação em sistemas irrigados.

A

Errado. (Cynodon spp. é uma gramínea, não uma leguminosa).

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25
Q

A Arachis pintoi (amendoim forrageiro) é uma leguminosa rasteira que fixa nitrogênio no solo e é resistente ao pisoteio.

A

certo.

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26
Q

Stylosanthes spp. (estilosantes) é uma gramínea indicada para solos férteis e sistemas intensivos.

A

Errado. (Stylosanthes spp. é uma leguminosa indicada para solos pobres, pois fixa nitrogênio e melhora a fertilidade).

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27
Q

Em pastejo rotacionado, gramíneas como Panicum maximum se destacam devido à sua exigência em fertilidade e alta produtividade.

A

Certo.

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28
Q

O consórcio de gramíneas com leguminosas, como Stylosanthes spp., é uma estratégia eficiente para melhorar a qualidade nutricional da forragem e a fertilidade do solo.

A

certo.

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29
Q

A Brachiaria humidicola é indicada para solos úmidos ou mal drenados, com boa resistência a pragas como cigarrinhas.

A

Certo.

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30
Q

Gramíneas Forrageiras:

A

-> A. Brachiaria brizantha (Marandu, Piatã, Xaraés): Adaptável a solos de BAIXA fertilidade, com produção média de até 15 toneladas de matéria seca por hectare/ano, resistente à seca e ao pastejo contínuo.
-> B. Panicum maximum (Mombaça, Tanzânia, Zuri): Alta qualidade nutricional e adaptado a solos férteis, ideal para sistemas intensivos e manejo rotacionado.
-> C. Cynodon spp. (Tifton 85, Coastcross): Elevada digestibilidade, indicada para suplementação em sistemas irrigados ou intensivos.
-> D. Brachiaria humidicola: Ideal para solos úmidos ou mal drenados, com resistência a pragas como cigarrinhas.

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31
Q

Leguminosas Forrageiras:

A

-> A. Arachis pintoi (Amendoim forrageiro): Leguminosa rasteira com alta resistência ao pisoteio, ideal para consórcios, fixando nitrogênio no solo.
-> B. Stylosanthes spp. (Estilosantes): Indicada para solos pobres, fixa nitrogênio e melhora a fertilidade.
-> C. Desmodium spp.: Adapta-se bem a solos úmidos e aumenta a qualidade nutricional da forragem.

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32
Q

A profundidade ideal para a semeadura de sementes forrageiras é geralmente entre 1 e 2 cm para garantir boa germinação.

A

CERTO.

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33
Q

O primeiro PARTEJO deve ser realizado quando o capim atinge cerca de 40 cm de altura, com animais leves, para promover o perfilhamento basal das plantas.

A

CERTO.

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34
Q

Em solos arenosos, a aplicação de potássio durante a adubação inicial é importante para evitar deficiências que limitem o crescimento das forrageiras.

A

CERTO.

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35
Q

Para pastagens com leguminosas consorciadas, a aplicação de nitrogênio é desnecessária, pois estas plantas fixam nitrogênio no solo.

A

CERTO.

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36
Q

O uso de sementes certificadas, com elevado Valor Cultural (VC), contribui para maior uniformidade e produtividade da pastagem.

A

CERTO.

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37
Q

PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO

A

●Cobertura do solo:
●Plantio em curvas de nível:
●Adubação orgânica:
●Rotação de pastagens:
● Integração Lavoura-Pecuária (ILP):

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38
Q

EXEMPLOS REGIONAIS E APLICAÇÕES

A

7.1 Região do Cerrado
●Espécies adaptadas: Brachiaria brizantha e Stylosanthes spp.
7.2 Semiárido
●Espécies adaptadas: Brachiaria spp. e Stylosanthes spp.
7.3 Amazônia
●Espécies adaptadas: Brachiaria humidicola
7.4 Região Sul
●Espécies adaptadas: Cynodon spp. (Tifton 85) e leguminosas como Arachis pintoi

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39
Q

O valor alimentar de um alimento é determinado apenas pelo teor de nutrientes que ele contém.

A

Errado. (O valor alimentar é o resultado do valor nutritivo multiplicado pelo consumo de matéria seca).

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40
Q

O componente mais abundante na matéria seca (MS) de uma forrageira tropical é geralmente a fibra, analisada como fibra em detergente neutro (FDN).

A

certo.

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41
Q

A análise de proteína bruta mede exclusivamente proteínas verdadeiras na amostra.

A

Errado. (A análise mede o nitrogênio total, que pode incluir nitrogênio não proveniente de proteína verdadeira).

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42
Q

A gordura presente na forragem é analisada como extrato etéreo, que mede componentes solúveis em éter.

A

certo.

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43
Q

A variação na umidade da silagem pode afetar o consumo real de matéria seca pelos ruminantes, influenciando o balanceamento da dieta.

A

certo.

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44
Q

A secagem da matéria seca em laboratório pode ser feita em uma única etapa, sem alterar as propriedades nutricionais da amostra.

A

Errado. (A secagem é feita em duas etapas para evitar danos às propriedades nutricionais da amostra).

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45
Q

A proteína bruta é obtida pela multiplicação do nitrogênio total na amostra por 6,25, sem diferenciar a origem do nitrogênio.

A

certo.

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46
Q

A gordura, embora presente em menores quantidades nas forragens tropicais, é analisada como cinzas devido à sua composição.

A

Errado. (A gordura é analisada como extrato etéreo, e não como cinzas).
-> “cinzas” referem-se à fração inorgânica do alimento, ou seja, os minerais presentes na matéria seca. Durante a análise, a amostra é submetida à combustão em temperaturas elevadas (geralmente acima de 500°C), eliminando toda a matéria orgânica e deixando apenas os resíduos minerais. Isso inclui cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, entre outros minerais essenciais para a nutrição dos ruminantes.

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47
Q

Quando a silagem está mais úmida (30% MS), o consumo de MS de silagem será menor que o planejado, podendo levar a um déficit na ingestão total de matéria seca.

A

Certo.

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48
Q

Silagem mais seca (40% MS) sempre beneficia o desempenho animal, mesmo que dilua os teores de proteína bruta (PB) e nutrientes digestíveis totais (NDT).

A

Errado. (O excesso de MS pode desbalancear a dieta, prejudicando o desempenho).

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49
Q

Variações na umidade da silagem podem passar despercebidas pelo produtor, mas impactam diretamente no ganho de peso e na eficiência alimentar do rebanho.

A

Certo.

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50
Q

Usar analisadores automáticos é a única forma precisa de determinar o teor de MS na fazenda.

A

Errado. (Um forno de micro-ondas pode ser usado de forma simples, prática e confiável).

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51
Q

Ajustar a quantidade de silagem in natura com base na MS evita déficits ou excessos no consumo de matéria seca e ajuda a manter a dieta balanceada.

A

Certo.

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52
Q

A proteína bruta (PB) é calculada multiplicando-se o teor de nitrogênio (N) do alimento por 6,25.

A

Certo.

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53
Q

O NIDA (nitrogênio ligado à fibra em detergente ácido) representa o nitrogênio no resíduo da FDN (fibra em detergente neutro).

A

Errado. (O NIDA corresponde ao nitrogênio presente no resíduo da FDA(Fibra em detergente ácido), não da FDN).

54
Q

Para calcular a proteína ligada ao FDA em uma amostra, multiplica-se o teor de NIDA por 6,25.

55
Q

O nitrogênio não proteico (NNP) é composto exclusivamente por aminoácidos e proteínas verdadeiras.

A

Errado. (O NNP representa frações que não são proteínas verdadeiras, como amônia, ureia e nitratos).

56
Q

A proteína verdadeira é calculada subtraindo-se da proteína bruta (PB) as frações de NNP e PIDA (proteína ligada à fibra em detergente ácido).

57
Q

As frações A + B1 do CNCPS são rapidamente degradadas no rúmen e fornecem nitrogênio para o crescimento microbiano.

58
Q

A Fração C do CNCPS representa a fração de nitrogênio completamente disponível para os microrganismos do rúmen.

A

Errado. (A Fração C é considerada indisponível para nutrição).

59
Q

A hemicelulose pode ser estimada subtraindo-se o valor de FDA do valor de FDN.

60
Q

Métodos mais modernos, como FDN e FDA, substituíram a análise de fibra bruta (FB) devido à maior precisão na quantificação dos carboidratos estruturais.

61
Q

O sistema de detergentes de Van Soest é aplicável exclusivamente a forragens.

A

Errado. (Pode ser aplicado a concentrados, grãos e outros alimentos, com adaptações metodológicas).

62
Q

Nitrogênio ligado à fibra

A
  • Nitrogênio (ou proteína) ligado à fibra em detergente neutro (NIDN ou PIDN): Corresponde ao nitrogênio presente no resíduo da FDN (fibra em detergente neutro).
  • Nitrogênio (ou proteína) ligado à fibra em detergente ácido (NIDA ou PIDA): Refere-se ao nitrogênio no resíduo da FDA (fibra em detergente ácido).
63
Q

Fibra em Detergente Neutro (FDN):

A

-> A solução de detergente neutro solubiliza o conteúdo celular (proteínas, açúcares, amido), deixando como resíduo a FDN, que representa a fibra insolúvel da dieta (celulose, hemicelulose e lignina).
-> A FDN é considerada a melhor representação da fibra dietética, pois reflete a fração indigestível ou lentamente digestível que ocupa espaço no trato digestivo.

64
Q

Fibra em Detergente Ácido (FDA):

A

-> A solução de detergente ácido solubiliza, além do conteúdo celular, a hemicelulose, restando celulose, lignina e cinzas insolúveis.
-> A FDA não é recomendada para predições nutricionais, mas é útil para análises preparatórias, como a determinação de celulose, lignina e cinzas.
-> A hemicelulose pode ser estimada pela diferença entre FDN e FDA: Hemicelulose = FDN – FDA.

65
Q

A lignina age como uma barreira física, limitando o acesso de microrganismos e enzimas aos carboidratos da parede celular.

66
Q

A lignina é classificada em duas frações: Lignina Core e Lignina Não Core.

67
Q

Os carboidratos não estruturais (CNF) incluem fibras como celulose e hemicelulose.

A

Errado. (Os CNF incluem açúcares, amido e polissacarídeos solúveis, e não fibras estruturais).

68
Q

O extrato etéreo (EE) mede exclusivamente lipídeos de alto valor energético.

A

Errado. (O EE também inclui compostos não lipídicos, como ceras e clorofila, que têm pouca relevância energética).

69
Q

A energia bruta (EB) de um alimento representa a energia total obtida pela combustão completa do alimento.

70
Q

A energia digestível (ED) considera as perdas metabólicas, como gases e urina.

A

Errado. (A ED considera apenas as perdas nas fezes).

71
Q

O sistema de energia líquida separa a energia disponível para manutenção (ELM) e produção (ELP).

72
Q

O NDT (Nutrientes Digestíveis Totais) é amplamente utilizado para expressar a energia dos alimentos devido à simplicidade de cálculo.

73
Q

As fórmulas de Kearl podem estimar o NDT de alimentos, mas dependem da classe do alimento para serem precisas.

74
Q

A Equação de Weiss é útil na estimativa de energia dos alimentos devido à sua independência de população e aplicação em diferentes tipos de alimentos.

75
Q

A proteína degradável no rúmen (PDR) é a fração da proteína que pode ser utilizada pelos microrganismos ruminais.

76
Q

No máximo, 1/3 da proteína degradável no rúmen (PDR) deve ser proveniente de nitrogênio não proteico (NNP).

A

Errado. (No máximo 2/3 da PDR deve ser proveniente de NNP).

77
Q

A ureia, como fonte de Nitrogênio Não Proteico (NNP), pode suprir até 40-50% da PDR na dieta, sem comprometer a eficiência energética.

78
Q

A reação de Maillard, causada por calor excessivo, torna a proteína mais disponível para os microrganismos ruminais.

A

Errado. (A reação de Maillard torna a proteína indisponível, formando o NIDA).

79
Q

A Proteína Verdadeira (PV) é indispensável para o desenvolvimento de bactérias ruminais que degradam carboidratos não estruturais.

A

Certo.
Proteína verdadeira é a diferença entre a PB e a soma do P (% da PB) e da PIDA (NIDA × 6,25).
PROTEÍNA BRUTA
| NNP | PROTEÍNA VDD | PIDA| ==> | PROTEÍNA VDD |

A Proteína Verdadeira (PV) é a fração da proteína bruta (PB) que não é NNP nem está ligada à fibra (PIDA).
NNP -> Nitrogênio Não Proteico
PIDA/NIDA -> Fibra em detergente ácido (NIDA ou PIDA)

80
Q

Silagens bem fermentadas podem conter até 65% de NNP, e altos teores de amônia (NH₃) indicam boa conservação.
NNP -> Nitrogênio Não Proteico (contém amônia).

A

Errado. (Altos teores de amônia indicam problemas de conservação).

81
Q

A análise de degradabilidade da PB no rúmen pode ser feita utilizando métodos como in situ e in vitro.

82
Q

Na análise in situ, o alimento é incubado no rúmen em sacos de náilon, permitindo a medição da perda de nitrogênio ao longo do tempo.

83
Q

Na análise in vitro, fluido ruminal ou enzimas são usados para simular a digestão da proteína em laboratório.

84
Q

Em dietas balanceadas, toda a proteína bruta (PB) ingerida é degradada no rúmen.

A

errado. (Cerca de 40-80% da PB é degradada no rúmen, e o restante passa ao TGI como PNDR).

85
Q

O excesso de PDR(Proteína Degradável no Rúmen) na dieta leva ao acúmulo de amônia, que pode ser reciclada no rúmen ou detoxificada no fígado, gerando custo energético.

86
Q

A principal função dos carboidratos nos ruminantes é fornecer energia, com a maior parte sendo digerida no rúmen.
Os carboidratos estruturais (CEs) ajudam a estimular a ruminação, salivação e motilidade ruminal, além de tampar o pH do rúmen.

87
Q

O excesso de carboidratos não estruturais (CNEs), como amido e açúcares, não interfere no pH ruminal e na digestão da fibra.

A

Errado. (O excesso de CNEs pode reduzir o pH do rúmen, prejudicando as bactérias celulolíticas e a digestão da fibra).

88
Q

A relação entre os carboidratos não fibrosos (CNF) e os carboidratos não estruturais (CNE) inclui polissacarídeos como pectinas, que fazem parte dos CNF, mas não dos CNE.

89
Q

O amido é o principal componente dos CNEs(carboidratos não estruturais) e, em pequenas quantidades, estimula o crescimento inicial das bactérias ruminais e reduz o tempo de colonização.

90
Q

A celulose e a hemicelulose são carboidratos estruturais cuja degradabilidade ruminal varia dependendo da associação com outros compostos, como a lignina.

91
Q

A pectina é um carboidrato estrutural quase totalmente degradado no rúmen, similar aos carboidratos não estruturais.

92
Q

A lignina, presente na fibra em detergente neutro (FDN), aumenta a digestibilidade da celulose e hemicelulose.

A

Errado. (Explicação: A lignina reduz a digestibilidade ao se associar a celulose e hemicelulose.)

93
Q

O FDN fisicamente efetivo (FDNfe) é determinado principalmente pelo tamanho das partículas do alimento.

94
Q

O ácido propiônico (C3) é convertido em glicose no fígado, enquanto o ácido butírico (C4) é quase totalmente metabolizado no epitélio ruminal.

95
Q

A acidose ruminal pode ser prevenida com o fracionamento das refeições e a maximização do espaçamento entre elas.

96
Q

Fermentação como forma de metabolismo de carboidratos em ruminantes

A

-> No rúmen, a fermentação dos carboidratos produz principalmente ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), como
acético (C2), propiônico (C3) e butírico (C4), metano (CH4) e dióxido de carbono(CO2).

-> Esses gases são eliminados principalmente por eructação, mas parte escapa pela parede do rúmen e pulmões. Problemas na eliminação podem levar ao timpanismo.
A proporção dos AGCC varia conforme a dieta:
* Dietas ricas em fibra favorecem a produção de C2.
* Dietas com alto concentrado aumentam relativamente mais C3 e C4, especialmente devido à queda do pH ruminal. Quando o pH é mantido estável com tamponantes, essa diferença diminui.

Essa proporção tem implicações na eficiência energética:
1. Dietas com alto concentrado reduzem a perda de energia como CH4, pois o C3 é menos propenso à formação de metano.
2. O C3 é metabolicamente mais eficiente que o C2, contribuindo para maior eficiência energética

97
Q

A inclusão de lipídeos na dieta de ruminantes deve ser limitada a 6% da matéria seca (MS) para evitar efeitos negativos na fermentação ruminal.

98
Q

Ácidos graxos insaturados são benéficos para bactérias celulolíticas no rúmen e aumentam a degradação da fibra.

A

Errado. (Explicação: Ácidos graxos insaturados são tóxicos para bactérias celulolíticas, reduzindo a degradação da fibra.)

99
Q

A biohidrogenação converte ácidos graxos insaturados em saturados no rúmen, resultando na predominância de ácido esteárico que deixa o rúmen.

100
Q

Lipídeos são substâncias solúveis em água e são facilmente misturados às dietas líquidas de ruminantes.

A

Errado. (Explicação: Lipídeos são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos.)

101
Q

Nos ruminantes, a principal fonte para a produção de gordura é a glicose, semelhante aos monogástricos.

A

Errado. (Explicação: Ruminantes utilizam principalmente o acetato, produto da fermentação ruminal, para produzir gordura.)

102
Q

A produção de gordura em ruminantes ocorre predominantemente no tecido adiposo, e não no fígado.

103
Q

O marmoreio, responsável pela maciez da carne, é formado principalmente pelo ácido oleico, resultado da dessaturação do ácido esteárico.

104
Q

A fermentação no rúmen aumenta a quantidade de ácido linoleico, que é diretamente responsável pelo marmoreio na carne dos ruminantes.

A

Errado. (Explicação: A fermentação no rúmen aumenta a quantidade de ácido esteárico, que é convertido em ácido oleico no tecido adiposo.)

105
Q

O acetato e o butirato, gerados no rúmen, são as principais substâncias utilizadas para a síntese de gordura no tecido adiposo dos ruminantes.

106
Q

Os macrominerais são recomendados em ppm (mg/kg) na formulação da dieta, enquanto os microminerais são recomendados em % na MS.
***ppm= partes por milhão,

A

Errado. (Explicação: Os macrominerais são recomendados em % na MS ou g/kg, enquanto os microminerais em ppm.)

107
Q

Magnésio, Sódio e Zinco são minerais com ingestão frequente mais crítica devido à baixa eficiência de reserva ou regulação no organismo dos bovinos.

108
Q

A deficiência de fósforo (P) em bovinos afeta somente a composição óssea, sem impacto na degradação da fibra ou na síntese de proteínas microbianas no rúmen.

A

Errado. (Explicação: A deficiência de P prejudica também a degradação da fibra e a síntese de proteínas microbianas.)

109
Q

Bovinos conseguem mobilizar reservas de vitamina B12 no fígado para compensar deficiências temporárias de cobalto na dieta.

110
Q

O SÓDIO é o único mineral que os ruminantes apresentam apetite específico, precisando consumi-lo frequentemente.

111
Q

Minerais orgânicos, como os complexados ou quelatados, têm maior biodisponibilidade porque não sofrem interação com outros componentes da dieta.

112
Q

O proteinado metálico é formado quando o mineral se liga a dois ou mais aminoácidos, formando uma ligação estável e altamente biodisponível.

A

Errado. (Explicação: No proteinado metálico, o mineral se liga a aminoácidos ou proteínas parcialmente digeridas, mas não forma ligações tão estáveis quanto os quelatos.)

113
Q

Minerais orgânicos, como o propionato metálico, são recomendados em situações de alta produção, estresse imunológico ou pós-parto.

114
Q

Uma das vantagens dos minerais quelatados é sua capacidade de evitar interferências por antagonistas, como o excesso de molibdênio e enxofre na dieta.

115
Q

Minerais orgânicos, apesar de mais caros, são sempre mais eficazes que minerais inorgânicos em todas as condições nutricionais.

A

Errado. (Explicação: Embora mais biodisponíveis, em muitas condições, os minerais inorgânicos em doses adequadas podem alcançar resultados similares.)

116
Q

As vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) dependem majoritariamente da dieta, exceto a vitamina D, sintetizada com exposição ao sol, e a vitamina K, produzida no rúmen.

117
Q

A vitamina A está presente nas plantas diretamente, na forma de retinol.

A

Errado. (Explicação: A vitamina A não está diretamente nas plantas, mas sim na forma de precursores como o betacaroteno.)

118
Q

: Dietas ricas em silagem exigem maior suplementação de vitamina A devido à menor biodisponibilidade de betacaroteno.

119
Q

A vitamina E, presente nas forragens frescas, tem sua necessidade aumentada em dietas com forragem conservada e ingestão de ácidos graxos poli-insaturados.

120
Q

uplementar vitaminas hidrossolúveis, como o complexo B e a vitamina C, é necessário em todas as situações.

A

Errado. (Explicação: Vitaminas hidrossolúveis são geralmente produzidas pelos microrganismos ruminais ou pelo próprio animal, sendo suplementadas apenas em situações específicas.)

121
Q

Dietas com bagaço de cana-de-açúcar autohidrolisado (BAH) necessitam de tamponantes devido à alta quantidade de carboidratos não estruturais (CNE) e ao pH reduzido desse volumoso.

122
Q

Taninos, encontrados em plantas como acácia-negra, aumentam a eficiência da síntese de proteína microbiana e reduzem a população de protozoários no rúmen.

123
Q

Saponinas, compostos presentes em plantas como Yucca schidigera, aumentam a população de protozoários no rúmen ao alterar a permeabilidade das membranas celulares.

A

Errado. (Explicação: Saponinas reduzem a população de protozoários por sua ação emulsificante, afetando a permeabilidade das membranas celulares e levando à morte celular.)

124
Q

Óleos essenciais, como os presentes no alho e tomilho, possuem ação antimicrobiana ao interagir com a estrutura das membranas bacterianas.

125
Q

A quantidade de alimento ingerido pelos bovinos é regulada exclusivamente por mecanismos de curto prazo, relacionados ao comportamento alimentar momentâneo.

A

Errado. (Explicação: A ingestão alimentar é regulada por mecanismos de curto e longo prazo, incluindo fatores genéticos e o controle físico do rúmen.)

126
Q

Vacas com ECC inferior a 4 na escala de 1 a 6 ao parto apresentam melhor reconcepção e retorno ao cio.

A

:Errado. (Explicação: Vacas com ECC abaixo de 4 enfrentam dificuldades de reconcepção e recuperação nutricional.)

127
Q

A suplementação pré-parto pode ajudar a VACAS com ECC ≤3 a ganhar cerca de 0,4 kg/dia, aumentando suas reservas nutricionais.

128
Q

Após o parto, a recuperação do ECC(ESCORE CORPORAL) é mais eficaz do que antes do parto, devido à menor demanda nutricional para lactação.

A

Errado. (A recuperação do ECC antes do parto é mais eficaz, já que a lactação aumenta a demanda nutricional.)

129
Q

Cada grau de ECC a ser aumentado requer aproximadamente 50 kg de ganho de peso vivo em cerca de 120 dias.

130
Q

Nitrogênio (ou proteína) ligado à fibra em detergente neutro (NIDN ou PIDN):

A

Corresponde ao nitrogênio presente no resíduo da FDN (fibra em detergente neutro).

131
Q

Nitrogênio (ou proteína) ligado à fibra em detergente ácido (NIDA ou PIDA):

A

REFERE-SE-se ao nitrogênio no resíduo da FDA (fibra em detergente ácido).

132
Q

Carboidratos não estruturais (CNE)

A

não fazem parte da estrutura celular das plantas, como a parede celular. Eles incluem açúcares simples (glicose, frutose, sacarose) e amidos. Esses carboidratos são altamente digestíveis e servem como uma fonte rápida de energia para os ruminantes.