CE_888,88 Flashcards
A Brucelose em bovinos é causada exclusivamente por Brucella abortus.
Errado.
Apesar de ser a principal causadora, Brucella suis e Brucella melitensis também podem causar Brucelose em bovinos em algumas circunstâncias.
A principal fonte de infecção da Brucelose é a vaca prenhe durante o aborto ou parto.
Certo.
A vaca prenhe elimina grandes quantidades do agente, contaminando o ambiente e facilitando a transmissão.
A transmissão pelo trato digestivo é insignificante na Brucelose Bovina.
Errado.
O trato digestivo é a principal porta de entrada, ocorrendo por ingestão de alimentos ou água contaminados, ou ao lamber crias recém-nascidas.
O período de incubação da Brucelose é sempre longo, levando anos para se manifestar.
Errado.
O período de incubação pode variar de poucas semanas a anos, dependendo do momento da infecção em relação à gestação.
A inseminação artificial com sêmen infectado é uma forma eficiente de transmissão da Brucelose.
Certo.
Diferentemente da monta natural, a inseminação artificial pode introduzir o agente diretamente no útero, facilitando a infecção.
Tuberculose Bovina:
A principal forma de transmissão da tuberculose bovina ocorre pela via digestiva.
Errado.
A principal forma de transmissão é pela via respiratória, com a inalação de aerossóis contaminados.
Vacas com mastite tuberculosa podem transmitir a doença a bezerros através do leite.
Errado.
A tuberculose é mais comum em rebanhos leiteiros devido às condições de manejo e maior densidade populacional.
O diagnóstico definitivo da tuberculose bovina é feito apenas pelo teste tuberculínico intradérmico.
Errado. `
O teste tuberculínico é o principal método, mas a confirmação é feita por cultura ou PCR para identificação do Mycobacterium bovis.
Lesões nodulares em vários órgãos podem ser encontradas em animais com tuberculose bovina.
Certo.
Lesões granulomatosas podem ocorrer em órgãos como pleura, fígado, rins, pulmões e linfonodos, dependendo da extensão da infecção.
PNCEBT
É obrigatória a vacinação contra brucelose para todas as fêmeas bovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses de idade.
Certo.
A vacinação é realizada com a amostra B19 de Brucella abortus, sendo essencial para o controle da doença.
PNCEBT
Médicos veterinários cadastrados podem delegar a responsabilidade técnica pela vacinação contra brucelose para seus vacinadores auxiliares.
Errado.
Os vacinadores auxiliares podem ser incluídos no cadastro, mas a responsabilidade técnica pela vacinação permanece com o médico veterinário cadastrado.
PNCEBT
Estados classificados como “A” no PNCEBT estão dispensados da vacinação contra brucelose.
Certo.
A obrigatoriedade da vacinação não se aplica aos estados classificados como “A” devido ao baixo risco.
PNCEBT
A confirmação da vacinação contra brucelose deve ser feita ao serviço veterinário estadual, no mínimo, uma vez por semestre.
Certo.
Os proprietários devem comprovar a vacinação das bezerras por meio de atestado emitido por um médico veterinário cadastrado.
O teste de Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) classifica um animal como reagente apenas se houver grande aglutinação.
Errado.
Qualquer aglutinação no AAT é suficiente para classificar o animal como reagente ao teste.
Fêmeas vacinadas com a amostra B19 são testadas a partir de 24 meses de idade. Resposta:
Certo.
Este é um dos critérios específicos para testes sorológicos de diagnóstico em fêmeas vacinadas com a B19.
Animais reagentes ao AAT devem ser confirmados com o teste de 2-Mercaptoetanol (2-ME) ou abatidos em até 30 dias.
Certo.
Essa é uma das opções de manejo para animais reagentes, conforme regulamentos do diagnóstico.
Médicos veterinários habilitados podem notificar resultados positivos em até 3 dias úteis.
Errado.
A notificação de resultados positivos e inconclusivos deve ser feita em até 1 dia útil ao serviço veterinário estadual.
O Teste do Anel em Leite (TAL) pode ser usado para monitorar estabelecimentos com rebanhos de criação.
Certo.
O TAL é utilizado pelo serviço veterinário oficial ou por médicos veterinários habilitados para monitoramento ou outros fins.
Para que serve
Identificar rebanhos potencialmente infectados
Monitorar estabelecimentos certificados como livres de brucelose
Garantir a sanidade do leite, especialmente para produtores de queijos artesanais
Animais reagentes positivos para brucelose ou tuberculose devem ser marcados com ferro candente ou nitrogênio líquido no lado esquerdo da cara.
Errado.
A marcação deve ser feita no lado direito da cara, com um “P” dentro de um círculo de 8 cm de diâmetro.
Animais reagentes positivos devem ser isolados do rebanho e afastados da produção leiteira.
Certo.
Além disso, devem ser abatidos no prazo máximo de 30 dias após o diagnóstico ou submetidos à eutanásia, caso o abate não seja possível.
O médico veterinário habilitado tem até 7 dias úteis para notificar os casos positivos ao serviço veterinário oficial.
Errado.
A notificação deve ser feita em até 1 dia útil, conforme as normas vigentes
Animais reagentes positivos podem deixar o estabelecimento de criação, desde que destinados ao abate sanitário em estabelecimento sob inspeção oficial.
Certo.
É proibido o egresso para outros destinos que não o abate sanitário.
A manutenção do certificado de estabelecimento livre de brucelose e tuberculose requer testes de rebanho negativos com intervalos de até 12 meses.
Certo.
A realização e apresentação desses testes ao serviço veterinário oficial são condições obrigatórias para manter o certificado.
O saneamento de um estabelecimento com foco de brucelose termina ao realizar três testes de rebanho consecutivos negativos.
Errado.
O saneamento termina ao obter-se um teste de rebanho negativo, após o cumprimento das medidas previstas.
Machos destinados à reprodução e com idade igual ou superior a 8 meses devem ser testados para diagnóstico de brucelose.
Certo.
Essa é uma das exigências para diagnóstico em animais identificados individualmente.
Animais de estabelecimentos em saneamento podem transitar livremente, independentemente do destino.
Errado.
O trânsito é permitido apenas para abate imediato ou mediante atestado negativo de brucelose.
É recomendada a vacinação de fêmeas acima de oito meses com a vacina RB51 em estabelecimentos de criação com foco de brucelose.
Certo.
Essa vacina não induz a formação de anticorpos aglutinantes e é indicada em casos específicos de controle.
O serviço veterinário oficial fiscalizará o processo de saneamento, mas os custos são arcados pelo proprietário.
Certo.
Cabe ao proprietário viabilizar e custear as medidas de saneamento conforme regulamentação.
O serviço de inspeção oficial não é responsável pelo acompanhamento do abate sanitário de animais positivos para brucelose ou tuberculose.
Errado.
É uma atribuição específica do serviço de inspeção oficial acompanhar o abate sanitário, cumprindo os procedimentos higiênico-sanitários e destinando carcaças e vísceras de acordo com a legislação.
Cabe ao serviço de inspeção oficial colher e encaminhar material de vigilância de brucelose e tuberculose para diagnóstico laboratorial
Certo.
Esta é uma atribuição do serviço de inspeção oficial, seguindo as orientações do serviço de saúde animal.
A comunicação de achados post mortem sugestivos de tuberculose e brucelose deve ser feita pelo serviço de inspeção oficial ao serviço de saúde animal.
Certo.
Essa comunicação é fundamental para vigilância e controle dessas doenças.
A classificação das Unidades da Federação quanto ao grau de risco para brucelose e tuberculose considera apenas a prevalência das doenças.
Errado.
A classificação considera tanto a prevalência das doenças quanto a execução de ações de defesa sanitária propostas pelo serviço veterinário estadual.
Estados classificados como A3 apresentam risco desprezível para brucelose e tuberculose.
Certo.
A classificação A3 representa o menor risco, de acordo com os critérios estabelecidos pelo DSA.
A febre aftosa possui sete sorotipos imunologicamente distintos, incluindo os sorotipos A, O e SAT1. :
Certo.
Os sete sorotipos são A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e Asia1, e cada um deles é imunologicamente distinto.
Camelídeos, como camelos e lhamas, têm alta suscetibilidade à febre aftosa.
Errado.
Camelídeos têm baixa suscetibilidade à febre aftosa, enquanto bovinos, suínos e ruminantes são altamente suscetíveis.
O principal local de infecção e replicação do vírus da febre aftosa é a mucosa da faringe.
Certo.
A mucosa da faringe é o local inicial de infecção, a partir do qual o vírus se dissemina pelo sistema linfático.
O teste ELISA é preferido para sorotipagem de antígenos virais devido à sua baixa sensibilidade
Errado.
O ELISA é preferido devido à sua alta sensibilidade e especificidade em relação a outros métodos como a fixação do complemento.
Lesões post mortem da febre aftosa incluem o “coração tigrado” em animais jovens.
Certo.
O “coração tigrado” é caracterizado por estrias acinzentadas ou amareladas no miocárdio, causadas por necrose tecidual.
Somente bovinos e bubalinos são considerados suscetíveis à febre aftosa, segundo a IN 48/2020.
Errado. Comentário: Além de bovinos e bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e Camelus bactrianus também são suscetíveis à febre aftosa.
: A declaração de emergência zoossanitária ocorre após a confirmação de um foco de febre aftosa.
Certo. Comentário: O MAPA declara estado de emergência zoossanitária e adota medidas de contenção para eliminar o agente etiológico.
As zonas livres de febre aftosa sem vacinação são mantidas por meio de ações de vigilância contínua, mas não precisam seguir o PHEFA.
Errado. Comentário: A manutenção dessas zonas deve seguir o Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA) para integração com países vizinhos.
O cadastro no Serviço Veterinário Oficial (SVO) de explorações pecuárias de espécies suscetíveis à febre aftosa é obrigatório.
Certo. Comentário: É dever do produtor ou responsável legal realizar e manter atualizado o cadastro no SVO.
A manipulação do vírus viável da febre aftosa é permitida apenas em instituições com biossegurança apropriada e autorização do MAPA.
Certo. Comentário: Essa restrição é fundamental para evitar a disseminação do vírus e manter a segurança sanitária.
A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória para todas as espécies suscetíveis nas zonas livres com vacinação.
Errado. Comentário: A vacinação é obrigatória apenas para bovinos e bubalinos, exceto em casos especiais determinados pelo MAPA.
Durante a etapa de vacinação contra febre aftosa, bovinos e bubalinos só podem sair do estabelecimento rural após comprovada a vacinação, exceto se destinados ao abate imediato.
Certo. Comentário: Este é um dos requisitos para movimentação durante o período de vacinação.
Animais vacinados contra febre aftosa podem ingressar em zonas livres sem vacinação.
Certo. Comentário: O ingresso é permitido apenas para abate ou exportação, seguindo rigorosamente as condições estabelecidas pelo SVO.
Produtos de ruminantes da região da cabeça, como língua e faringe, podem transitar livremente para zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
Errado. Comentário: Esses produtos precisam ser submetidos a tratamento suficiente para inativar o vírus da febre aftosa antes de transitar para zonas livres sem vacinação.
É permitido o trânsito de sêmen e embriões de animais susceptíveis à febre aftosa apenas se forem obtidos em estabelecimentos registrados no MAPA.
Certo. Comentário: Essa medida visa garantir a segurança sanitária e evitar a disseminação do vírus.
Produtos e subprodutos de animais susceptíveis à febre aftosa de zonas não livres podem transitar por zonas livres, desde que acompanhados de documentação sanitária e lacrados.
Certo. Comentário: O trânsito é permitido mediante rotas autorizadas e sob supervisão do MAPA.
É proibido o ingresso de amostras contendo vírus da febre aftosa em zonas livres, salvo com autorização do MAPA.
Certo. Comentário: Apenas instituições autorizadas com níveis adequados de biossegurança podem manipular essas amostras.
Produtos e subprodutos de zonas livres de febre aftosa têm trânsito nacional garantido, independentemente do tratamento ou origem
Errado. Comentário: Produtos de algumas regiões, como cabeça e linfonodos, precisam passar por tratamentos específicos para inativação do vírus antes do trânsito.
O cadastro no SVO de explorações pecuárias de espécies suscetíveis à febre aftosa é opcional.
Errado. Comentário: O cadastro é obrigatório e deve ser realizado e atualizado pelo produtor ou responsável legal
A fiscalização de portos, aeroportos e rodoviárias faz parte das atividades para manutenção da condição sanitária de zona livre de febre aftosa.
Certo. Comentário: Esses locais são controlados para evitar o ingresso de animais susceptíveis ou materiais de risco.
É permitido alimentar animais susceptíveis à febre aftosa com resíduos alimentares não tratados.
Errado. Comentário: O uso de restos de alimentos só é permitido se tratados para inativar o vírus da febre aftosa, conforme regulado pelo MAPA.
A identificação individual permanente de animais de alto valor zootécnico é uma exigência para regresso a zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
Certo. Comentário: Esse procedimento é indispensável para garantir a rastreabilidade e segurança sanitária.
É proibido o trânsito de produtos de zonas não livres de febre aftosa em qualquer circunstância.
Errado. Comentário: O trânsito é permitido sob condições específicas, como rotas aprovadas, carga lacrada e documentação sanitária correspondente.
Um caso confirmado de febre aftosa deve ser baseado em critérios próprios definidos por cada estado, sem relação com a OIE.
Errado. Comentário: A definição de caso confirmado segue as diretrizes do Código Sanitário para os Animais Terrestres da OIE, conforme publicado pelo Departamento de Saúde Animal.
Treinamentos e simulações fazem parte das ações de investigação epidemiológica e gestão de emergências zoossanitárias para febre aftosa.
Certo. Comentário: Essas ações fortalecem a prontidão para lidar com suspeitas e emergências, sendo uma estratégia essencial do Ministério da Agricultura.
A confirmação de um foco de febre aftosa implica na suspensão imediata do trânsito de animais suscetíveis e materiais de risco na área de emergência.
Certo. Comentário: Essa é uma medida sanitária crucial até que regulamentações específicas sejam emitidas pelo MAPA.
O reconhecimento de zonas livres de febre aftosa no Brasil é responsabilidade exclusiva da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)
Resposta: Errado. Comentário: O reconhecimento é conduzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conformidade com as diretrizes da OIE.
A manutenção do status sanitário de zonas livres de febre aftosa envolve, entre outras ações, a investigação de todos os casos suspeitos de doença vesicular
Certo. Comentário: A investigação detalhada e contínua é fundamental para garantir a condição de livre da doença.
A Guia de Trânsito Animal (GTA) só pode ser emitida se o estabelecimento rural de origem e destino estiverem cadastrados no SVO.
Certo. Comentário: A GTA é obrigatória para movimentação de animais susceptíveis e depende do cadastro atualizado no SVO.
O trânsito de produtos e subprodutos de zonas livres de febre aftosa com vacinação para zonas livres sem vacinação é permitido sem restrições.
Errado. Comentário: Produtos como língua e faringe precisam ser submetidos a tratamento para inativar o vírus antes do trânsito para zonas livres sem vacinação.
Os veículos utilizados no transporte de animais susceptíveis à febre aftosa devem ser lavados e desinfetados conforme exigências do SVO.
Certo. Comentário: Essa é uma medida sanitária essencial, principalmente em áreas de maior risco epidemiológico.
É permitido o ingresso de bovinos vacinados contra febre aftosa em zonas livres sem vacinação para qualquer finalidade.
Errado. Comentário: O ingresso é permitido somente para abate ou exportação, conforme regras específicas do MAPA.
O trânsito de animais susceptíveis pode ser suspenso temporariamente em casos de focos de febre aftosa ou por procedimentos soroepidemiológicos.
Certo. Comentário: Medidas como essas podem ser aplicadas para mitigar o risco e garantir o controle sanitário.
Ovinos, caprinos e suínos oriundos de zona livre de febre aftosa sem vacinação precisam de vacinação para ingressar em zona livre com vacinação.
Errado. Comentário: Essas espécies estão dispensadas de requisitos adicionais em relação à febre aftosa.
Bovinos e bubalinos oriundos de zona livre de febre aftosa sem vacinação precisam ser vacinados na UF de destino durante a etapa subsequente ao ingresso em zona livre com vacinação.
Certo. Comentário: A vacinação é obrigatória para esses animais, exceto em casos como abate ou participação em eventos especiais.
Produtos de ruminantes, como língua e faringe, oriundos de áreas livres de febre aftosa com vacinação podem ingressar em zonas livres sem vacinação sem restrições.
Errado. Comentário: Esses produtos precisam ser submetidos a tratamento para inativar o vírus antes do trânsito.
É proibido o trânsito de sêmen e embriões de animais susceptíveis à febre aftosa em zonas livres com vacinação.
Errado. Comentário: O trânsito é permitido se os produtos forem provenientes de estabelecimentos registrados no MAPA e atenderem aos requisitos estabelecidos.
O ingresso de amostras contendo vírus da febre aftosa é permitido em zonas livres com vacinação, desde que seja para fins de pesquisa.
Errado. Comentário: Esse ingresso é proibido, salvo autorização específica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O vírus da raiva (RabV) pertence à família Lyssaviridae, gênero Rhabdovirus
Errado. Comentário: O vírus da raiva pertence à família Rhabdoviridae e ao gênero Lyssavirus.
Na América Latina, os morcegos hematófagos Desmodus rotundus são os principais transmissores da raiva para bovinos.
Certo. Comentário: Devido aos seus hábitos alimentares, esses morcegos são os principais hospedeiros silvestres e transmissores da infecção para bovinos.
O diagnóstico padrão ouro para raiva é realizado por imunofluorescência direta.
Certo. Comentário: A imunofluorescência direta é o método mais utilizado, com exame confirmatório feito por isolamento viral em camundongos ou cultivo celular.
O controle de morcegos hematófagos para raiva inclui o uso de substâncias anticoagulantes e deve ser realizado pelo produtor sem supervisão.
Errado. Comentário: A aplicação de anticoagulantes deve ser realizada sob supervisão de médico veterinário para segurança e eficácia.
Animais primovacinados contra raiva devem ser revacinados após 30 dias e depois anualmente.
Certo. Comentário: A duração da imunidade das vacinas é de no máximo 12 meses, exigindo revacinação anual.
A raiva dos herbívoros deve ser controlada utilizando apenas vacinação dos bovídeos e equídeos com idade superior a 3 meses.
Errado. Comentário: A estratégia de controle inclui vacinação, controle de transmissores (como morcegos hematófagos) e outros procedimentos de defesa sanitária.
Animais primovacinados contra a raiva devem ser revacinados após 30 dias.
Certo. Comentário: A revacinação é obrigatória após 30 dias para consolidar a imunidade.
O atestado de vacinação antirrábica é válido por um período indefinido após sua emissão
Errado. Comentário: O atestado é válido pelo período de proteção conferido pela vacina usada, que é de até 12 meses.
Substâncias anticoagulantes para controle de morcegos hematófagos devem ser aplicadas sob supervisão de médico veterinário.
Certo. Comentário: Essa supervisão é essencial para garantir a aplicação correta e segura.
Áreas onde houve confirmação de casos de raiva nos últimos dois anos são consideradas zonas controladas.
Errado. Comentário: Essas áreas são consideradas de ocorrência de raiva; já zonas controladas possuem níveis satisfatórios de vacinação e redução de transmissores.
O PNCRH tem como objetivo
controle efetivo da doença por meio de vacinação estratégica e controle do transmissor, e não a convivência com a doença.
A raiva paralítica bovina foi diagnosticada pela primeira vez no Brasil por Carini em 1911 no estado de Santa Catarina
Certo. Comentário: Carini identificou corpúsculos de Negri nos tecidos nervosos de bovinos, associando a doença a morcegos hematófagos.
O PNCRH é executado exclusivamente pelo Ministério da Saúde.
Comentário: O PNCRH é executado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
: O PNCRH promove a padronização de condutas para vigilância e atenção sanitária em todo o Brasil.
Certo. Comentário: O programa busca uniformizar os procedimentos e estratégias para controlar a raiva nos herbívoros, adequando as ações às características de cada região.
A variante 3 do vírus da raiva é associada ao morcego hematófago Desmodus rotundus.
Certo. Comentário: A variante 3 é uma das principais variantes antigênicas relacionadas ao transmissor mais importante no contexto rural da raiva.
O Comitê Científico Consultivo sobre Raiva foi criado para coordenar diretamente todas as ações do PNCRH em nível estadual.
Errado. Comentário: O Comitê foi instituído pelo MAPA para fornecer subsídios técnico-científicos ao PNCRH e propor melhorias nas estratégias nacionais.
As Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) coordenam e supervisionam o controle da raiva nos herbívoros em seus estados.
Certo. Comentário: As SFAs, através do Sedesa, gerenciam as atividades estaduais do PNCRH, incluindo vigilância e cadastramento de abrigos de morcegos.
O aumento da oferta de alimentos e abrigos artificiais contribui para a disseminação da raiva nos herbívoros domésticos no Brasil.
Certo.
O crescimento dos rebanhos e construções como túneis e cisternas oferecem condições favoráveis para os morcegos hematófagos, como o Desmodus rotundus.
raiva nos herbívoros deve ser notificada apenas se confirmada em laboratório.
Errado. Comentário: A raiva é de notificação compulsória, e o proprietário deve informar imediatamente qualquer suspeita ao Serviço Veterinário Oficial.
Os herbívoros podem transmitir a raiva a outras espécies, especialmente em casos de raiva paralítica.
Errado. Comentário: Herbívoros são hospedeiros acidentais, e a transmissão a outras espécies é rara. Eles atuam principalmente como sentinelas da existência do vírus
A receptividade de uma área para o Desmodus rotundus é influenciada pela densidade de herbívoros e a disponibilidade de abrigos naturais e artificiais.
Certo. Comentário: Variáveis como alimentação e abrigos determinam a capacidade do ecossistema de albergar populações do transmissor.
Áreas silenciosas são aquelas com maior receptividade e vulnerabilidade à raiva nos herbívoros.
Errado. Comentário: Áreas silenciosas são regiões com ausência ou inconsistências nos dados de vigilância, representando um desafio para o controle da doença.
A vacinação de herbívoros domésticos contra a raiva é obrigatória apenas para bovídeos e equídeos acima de 3 meses em todas as situações.
Errado. Comentário: A vacinação é compulsória em caso de focos da doença, sendo recomendada principalmente para bovídeos e equídeos, mas animais com menos de 3 meses podem ser vacinados caso a caso.
O tempo máximo de proteção conferido pela vacina antirrábica em herbívoros é de 18 meses.
Errado. Comentário: A duração da imunidade é de, no máximo, 12 meses, exigindo revacinação anual.
O método seletivo direto para controle de morcegos hematófagos consiste na aplicação de vampiricida diretamente no dorso do morcego capturado.
Certo. Comentário: Esse método, feito exclusivamente por serviços oficiais, utiliza o vampiricida no morcego capturado para eliminar outros que interajam com ele.
As vacinas antirrábicas para herbívoros devem ser armazenadas em temperatura entre 2°C e 8°C e nunca congeladas.
Certo. Comentário: O congelamento prejudica os componentes imunogênicos da vacina, tornando-a ineficaz.
O cadastro de abrigos de morcegos hematófagos deve ser realizado anualmente com georreferenciamento por GPS.
Certo. Comentário: Essa prática é essencial para monitorar as populações de morcegos e implementar medidas efetivas de controle.
As unidades federativas devem manter intercâmbio de informações contínuo sobre casos de raiva, especialmente nas áreas fronteiriças.
Certo. Comentário: A troca de informações é essencial para coordenar ações e estratégias de controle nas áreas de fronteira entre estados e países.
No modelo de bloqueio linear para controle de focos de raiva, as ações devem ser realizadas do centro para a periferia do foco.
Errado. Comentário: As ações devem ser realizadas da periferia para o centro do foco, evitando a transmissão para colônias de morcegos localizadas além do foco inicial.
A definição de um foco de raiva é baseada apenas nos sinais clínicos observados nos animais.
Errado. Comentário: Um foco de raiva só é definido após confirmação laboratorial por testes como imunofluorescência direta e prova biológica.
A vacinação focal e perifocal deve abranger um raio de até 12 quilômetros ao redor do foco, respeitando a topografia local.
Certo. Comentário: Essa estratégia é adotada para proteger todos os herbívoros na área e controlar a propagação do vírus.
O SivCont é o sistema informatizado criado para fortalecer os Sistemas Nacionais de Vigilância em sensibilidade, especificidade e oportunidade.
Certo. Comentário: Ele permite o acesso via web a dados nacionais e melhora a detecção, descarte de eventos não relacionados e a rapidez das ações.
A educação sanitária no controle da raiva tem como objetivo principal conscientizar apenas os serviços veterinários oficiais.
Errado. Comentário: A educação sanitária busca promover a saúde animal e humana envolvendo pecuaristas, produtores e toda a sociedade na adoção de medidas preventivas.
A baixa reprodução do Desmodus rotundus, com apenas um filhote por ano, contribui para o controle populacional dessa espécie.
Certo. Comentário: Essa característica biológica favorece a eficácia das estratégias de controle voltadas para o morcego hematófago.
Morcegos podem albergar o vírus da raiva na glândula salivar antes da manifestação clínica.
Certo. Comentário: Isso os torna potenciais transmissores da raiva mesmo sem apresentarem sinais clínicos, sendo necessário atenção a comportamentos incomuns, como voar de dia.
O método seletivo direto para controle de morcegos hematófagos consiste em capturá-los e liberar sem tratamento.
Errado. Comentário: Após a captura, aplica-se um anticoagulante no dorso do morcego Desmodus rotundus para disseminar o produto na colônia, controlando a população.
O período ideal para capturar morcegos hematófagos é durante as fases de lua cheia, quando eles evitam sair de seus abrigos.
Errado. Comentário: O melhor período é durante as fases de lua nova e quarto minguante, quando a noite está mais escura, favorecendo sua saída para alimentação.
A EEB atípica pode surgir espontaneamente em bovinos e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados.
Certo. Comentário: As formas atípicas (tipo H e tipo L) são associadas a mutações espontâneas e podem ocorrer independentemente da dieta.
O diagnóstico da EEB pode ser realizado de forma confiável por meio de testes in vivo
Errado. Comentário: O diagnóstico é feito apenas post mortem, utilizando amostras de tecido encefálico, como a medula oblonga (óxex), analisadas por imunoblotting ou imunohistoquímica
O principal fator de risco para a forma clássica da EEB é o fornecimento de Farinhas de Carne e Ossos (FCO) contaminadas com príons.
Comentário: A ingestão de alimentos contaminados é a via principal de infecção na EEB clássica, destacando a importância do controle alimentar.
A vigilância ativa para detecção de EET em bovinos é realizada apenas em animais com menos de 30 meses de idade.
Errado. Comentário: A vigilância é realizada em bovinos acima de 30 meses, especialmente oriundos de sistemas leiteiros, intensivos ou semi-intensivos, e em abates de emergência.
É proibido, no Brasil, o uso de proteínas e gorduras de origem animal na alimentação de ruminantes.
Certo. Comentário: A proibição inclui produtos como cama de aviário e resíduos da criação de suínos, para prevenir a transmissão de EEB.
Os produtos para uso veterinário destinados a ruminantes podem conter insumos de origem animal, desde que sejam registrados no MAPA.
Errado. Comentário: Produtos veterinários para ruminantes não podem conter insumos de origem animal, exceto em casos permitidos como leite, farinha de ossos calcinados e gelatina de couros.
A vigilância ativa para EET em bovinos é realizada em animais de todas as idades durante abate em frigoríficos
Errado. Comentário: A vigilância é realizada em bovinos acima de 30 meses e em ovinos/caprinos acima de 12 meses, com foco nos abatidos em frigoríficos com inspeção oficial.
O Brasil adota desde 1990 medidas sanitárias baseadas em recomendações da OIE para prevenir a EEB.
Certo. Comentário: As políticas preventivas do MAPA alinham-se às recomendações internacionais e às informações científicas, reduzindo os riscos de ocorrência da doença no país.
A DCJ nova variante é uma zoonose associada à ingestão de alimentos contaminados pelo agente da EEB.
Certo. Comentário: Essa forma da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vCJD) é causada pelo consumo de produtos contaminados e geralmente afeta jovens entre 20 a 30 anos.
O príon infeccioso PrPsc induz resposta imunológica no hospedeiro, pois é reconhecido como estranho.
Errado. Comentário: O PrPsc não induz resposta imunológica, pois é derivado de uma proteína do próprio animal e não é identificado como estranho.
: As formas atípicas da EEB, como H (high) e L (low), surgem de mutações espontâneas e são extremamente raras.
Certo. Comentário: Essas formas não estão associadas à ingestão de alimentos contaminados e ocorrem principalmente em países com vigilância sensível.
O diagnóstico definitivo da EEB é feito por teste rápido de ELISA realizado in vivo.
Errado. Comentário: Não há diagnóstico in vivo; os testes são realizados post mortem em tecido encefálico, como o óbex, com métodos como histologia, imuno-histoquímica e Western Blotting.
A importação de leite, produtos lácteos, sêmen e embriões de bovinos é restrita no Brasil, independentemente da situação sanitária do país de origem.
Errado. Comentário: A OIE não recomenda restrições para esses produtos, desde que colhidos e manuseados conforme diretrizes internacionais.
A vigilância da EEB no Brasil é integrada ao sistema de notificação compulsória de doenças nervosas em herbívoros, incluindo a raiva.
Certo. Comentário: Desde 1997, doenças nervosas em herbívoros são notificáveis, abrangendo a EEB e o scrapie, com foco em sinais clínicos neurológicos.
Materiais de risco específico (MRE), como tecidos com alta infectividade de EEB, devem ser removidos das carcaças bovinas para prevenir a entrada do príon na cadeia alimentar.
Certo. Comentário: A remoção de MRE é uma medida de mitigação essencial para reduzir riscos à saúde humana e animal.
Um dos objetivos do subprograma de controle e avaliação do PNEEB é manter as medidas sanitárias atualizadas e compatíveis com as exigências da OIE
Certo. Comentário: Esse subprograma garante a eficácia das medidas do PNEEB e fornece dados confiáveis para questionários de avaliação sanitária.
Produtos de origem desconhecida, sem registro no MAPA, podem ser utilizados na alimentação de ruminantes, desde que pareçam seguros.
É proibido o uso de produtos de origem desconhecida para ruminantes, como precaução contra a EEB.
Antes de alimentar ruminantes com rações, concentrados ou suplementos proteicos, é essencial verificar no rótulo a presença de restrições.
Certo. Comentário: Produtos com o aviso “Uso proibido na alimentação de ruminantes” devem ser evitados para prevenir a contaminação.
Em casos de suspeita de tuberculose, o teste cervical comparativo com PPD bovino e aviário simultâneos não auxilia na diferenciação de reações falso-positivas causadas por outras micobactérias.
ERRADO
Em casos de suspeita de tuberculose, o teste cervical comparativo com PPD bovino e aviário simultâneos auxilia na diferenciação de reações falso-positivas causadas por outras micobactérias20. O teste comparativo permite identifi car animais que reagem a outras micobactérias além do Mycobacterium bovis , o agente causador da tuberculose bovina.
Quando houver suspeita de Febre Aftosa e for necessária a coleta de líquido esofágico faríngeo, o médico veterinário habilitado, solicitado pelo proprietário, deve utilizar os materiais e procedimentos exigidos pelo serviço veterinário oficial.
ERRADO
A coleta deve ser feita EXCLUSIVAMANTE pelo serviço veterinário ofi cial!
A alimentação de ruminantes com subprodutos de origem animal (farinhas) é permitida no Brasil, desde que haja tratamento térmico adequado para eliminar o risco de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).
ERRADO
A alimentação de ruminantes com subprodutos de origem animal (farinhas) é proibida no Brasil. A proibição visa evitar o risco de EncefalopatiaEspongiforme Bovina (EEB), também conhecida como “doença da vaca louca”.