LEI bov Flashcards

1
Q

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS NA REPRODUÇÃO DE BOVINOS (IBR)
As principais causas infecciosas de morte embrionária e fetal em bovinos são:

A

-> Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR),
-> Diarréia Viral Bovina (BVD),
-> Tricomonose,
-> Campilobacteriose,
-> Leptospiroses,
-> Brucelose e
-> Neosporose.

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2
Q

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)

A

-> causada pelo Herpesvírus bovino tipo 1 (HVB-1 ou BoHV-1), um DNAvírus, que pertence à família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesviridae, gênero Varicellovirus.
-> Possui duas cepas principais (1 e 2), é responsável pelos quadros de **rinotraqueíte, **conjuntivite,
**aborto, **vulvovaginite pustular infecciosa e **balanopostite pustular infecciosa ;
-> já a infecção pelo HVB-5, embora menos comum, é responsável pelos surtos de **meningoencefalite.

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3
Q

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) TRANSMISSÃO

A

=> transmissão direta ocorre através do contato próximo entre animais, principalmente através das mucosas e secreções(monta natural, inalação de partículas de aerossóis e lambedura de secreções).
=> A transmissão indireta é considerada de importância secundária e ocorre por meio de alimentos, água, cochos e instalações.

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4
Q

CAMPILOBACTERIOSE GENITAL BOVINA

A

=> bactéria (Campylobacter fetus subespécie venerealis) e;
=> Impacto na Reprodução:
Infertilidade temporária
Inflamações no trato reprodutivo (cervicite, endometrite, salpingite)
Repetição de cios com intervalos irregulares
Dificuldade na concepção

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5
Q

CAMPILOBACTERIOSE GENITAL BOVINA

A

Transmissão:
Principalmente pela cópula

Transmissão não venérea (fômites, cama, vagina artificial, instrumentos obstétricos, sêmen contaminado)

Sintomas e Efeitos nas Fêmeas:
Inflamação da vagina (vaginite)
Invasão da cérvix e do útero (endometrite)
Salpingite após cerca de 20 dias
Repetição de cios em intervalos irregulares
Alterações no ambiente uterino, desenvolvimento e reabsorção embrionária
Falhas de fertilidade
Abortamento entre o 5º e 6º mês de gestação

Resposta Imune das Fêmeas:
Produção de anticorpos que podem eliminar os patógenos em seis a oito semanas
Infecção pode persistir na vagina, com eliminação intermitente ou contínua do agente por até um ano

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6
Q

ALIMENTOS VOLUMOSOS

A

Caracterizados por seu baixo teor energético e altos teores de fibra. Possuem menos de 60% de NDT (Nutrientes Digestíveis Totais) e/ou mais de 18% de fibra bruta (FB). Podem ser divididos em secos e úmidos.

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7
Q

ALIMENTOS CONCENTRADOS

A

Caracterizados por baixo teor de fibra (menos de 18% de FB) e/ou alto teor de energia (mais de 60% de NDT(Nutrientes Digestíveis Totais)).

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8
Q

Concentrados energéticos são alimentos com menos de 40% de proteína bruta (e em torno de 50% de fibra bruta) 10% de FDN (Fibra em Detergente Neutro).

A

ERRADO
Concentrados energéticos são alimentos com menos de 20% de proteína bruta (e em torno de 18% de fi bra bruta) 25% de FDN (Fibra em Detergente Neutro). Ex: milho, sorgo, trigo, melaço, polpa cítrica, sebos e gordura animal;

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9
Q

Concentrados Energéticos:

A

–> Alimentos com menos de 20% de proteína bruta (e em torno de 18% de fibra bruta) 25% de FDN (Fibra em Detergente Neutro). Ex: milho, sorgo, trigo, melaço, polpa cítrica, sebos e gordura animal;

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10
Q

Concentrados Proteicos:

A

–> Alimentos com mais de 20% de PB.
Ex: farelo de soja, farelo de algodão, farelo de girassol, caroço de algodão, cama de frango, farinhas de sangue, de peixe, carne e ossos (sendo a cama e as farinhas, atualmente, proibidas pelo MAPA para uso em ruminantes devido ao risco de contaminação e transmissão de doenças, como a Encefalopatia Espongiforme Bovina).

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11
Q

MINERAIS

A

Os minerais exigidos em maiores quantidades (gramas por dia) e descritos na dieta como uma porcentagem da matéria seca (MS) são chamados de macrominerais, grupo que inclui o cálcio (Ca), fósforo (P), sódio (Na), cloro (Cl), potássio (K), magnésio (Mg) e enxofre (S).

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12
Q

Macrominerais

A

São componentes estruturais dos ossos e outros tecidos e são, também, constituintes valiosos dos fluidos corporais, tendo o papel fundamental na manutenção do balanço ácido-base, pressão osmótica, potencial elétrico das membranas e transmissão nervosa.
-> (Ca), fósforo (P), sódio (Na), cloro (Cl), potássio (K), magnésio (Mg) e enxofre (S) fósforo(P).

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13
Q

Microminerais

A

Esse grupo de compostos está presente nos tecidos corporais em concentrações pequenas, servindo como componentes de metaloenzimas ou atuando como cofatores enzimáticos, além de componentes de hormônios do sistema endócrino.
-> Cobalto (Co), cobre (Cu), iodo (I), ferro (Fe) manganês (Mn), molibdênio (Mo), selênio (Se) e zinco (Zn) e, talvez, cromo (Cr) e flúor (F)

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14
Q

VITAMINAS
-> As vitaminas A, D, E e K devem ser incorporadas às rações dos bovinos, pois não são sintetizadas pelo organismo deles.
-> Em contraste, as vitaminas do complexo B e a vitamina C são sintetizadas pelos bovinos, eliminando a necessidade de sua inclusão nas rações.

A

-> Vitamina A – protege a visão; intervém no metabolismo proteico; mantém a integridade dos epitélios; é
-> Vitaminas D – são chamadas antirraquíticas, cruciais para a absorção de cálcio e fósforo, regulando o metabolismo fosfo-cálcico;
-> Vitaminas E – suas funções estão relacionadas à fertilidade e à integridade dos tecidos conjuntivos, nervoso e hepático. Possui ação antioxidante;
-> Vitaminas K – influenciam a coagulação do sangue, prevenindo hemorragias e garantindo a integridade vascular.

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15
Q

Pastejo Rotacionado:

A

Vantagens em manejo e produtividade.

Necessário avaliar custos adicionais.

Influencia seletividade dos animais e composição do pasto.

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16
Q

Pastejo Contínuo:

A

Espécies de porte baixo adaptam-se melhor.

Necessita de solos férteis e bem manejados.

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17
Q

Pastejo Intensivo:

A

Estratégia promissora adotada no Brasil.

Maximiza uso de forragens, reduz custos, e aumenta a produção de leite.

Antecipação da idade ao primeiro parto e aumento da renda dos produtores.

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18
Q

Vantagens da Produção a Pasto

A

Reduz custos de produção de leite e dependência de mão de obra; animais colhem e transportam forragem, promovendo reciclagem de nutrientes.

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19
Q

FORMAS DE SUPLEMENTAÇÃO

A

-> Via cocho
-> Diretamente nos concentrados fornecidos aos animais

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20
Q

Matéria Seca (MS):

A

Ë a parte do alimento com nutrientes, excluindo a água; fundamental para processos de fenação, ensilagem, compra e transporte de volumosos.

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21
Q

minerais essenciais

A

Arsênio (As); Boro (Bo); Cádmio (Cd); Cromo (Cr); Cobalto (Co); Cobre (Cu); Flúor (F); Iodo (I); Ferro (Fe); Lítio (Li); Manganês (Mn); Molibdênio (Mo); Níquel (Ni); Selênio (Se); Sílicio (Si); Estanho (Sn); Vanádio (V); Zinco (Zn).

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21
Q

Resumo do Consumo de Matéria Seca:

A

** O consumo de matéria seca é de 3,0% a 3,5% do peso corporal (15 kg/dia para vacas de 500 kg).
**
A dieta deve ter 50% a 70% de volumosos (mais baratos) e 30% a 50% de concentrados.
Priorizar volumosos reduz custos e garante uma alimentação equilibrada.

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22
Q

Suplementação mineral

A

zinco, junto com a vitamina E e o selênio, atua como antioxidante e fortalece o sistema imunológico da vaca. Isso contribui para a prevenção de infecções, incluindo a mastite, ajudando a reduzir a CCS. Além disso, esses nutrientes promovem a cicatrização dos tecidos do úbere e melhoram a integridade da pele do teto, que é uma importante barreira contra infecções.

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23
Q

Estabulação Livre:

Alojamento Livre:

A

Animais em galpões espaçosos, ideal para clima seco, menor necessidade de limpeza frequente, galpão com sombra para descanso, áreas para alimentação e solário.

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24
Q

Estabulação Livre:

Baias Livres (Free-Stall):

A

Galpões com baias individuais e áreas para circulação, menor área necessária, menor mão de obra, separação por categorias, sala de ordenha automatizada.

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25
Q

Estábulo de Ordenha:

A

Alimentação durante a ordenha, maior área e custo.

Limpeza complicada, maior risco de contaminação.

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26
Q

Galpões de Estabulação Livre:

A

Estrutura pré-moldada de concreto.

Piso de concreto com ranhuras para evitar escorregões.

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27
Q

Curral de Espera:

A

Coberto, com lava-pés e pedilúvio.

Área necessária por animal: 2-2,5 m².

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28
Q

Sala de Ordenha:

A

Limpa, bem ventilada e confortável.

Tipos: sem fosso (ala simples/dupla), com fosso (modernos).

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29
Q

Sala de Leite:

A

Função: Espaço dedicado à ORDENHA das VACAS, garantindo qualidade e higiene do leite.

Equipamentos: Inclui tanques de resfriamento, equipamentos de ordenha e sistemas de limpeza.

Higiene: Deve ser mantida extremamente limpa para evitar contaminação do leite.

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30
Q

Curral de Alimentação

A

mportância: Essencial para a alimentação e descanso dos animais no sistema semi-intensivo de criação de gado.

Componentes: Consiste em cercas, cochos para volumosos, saleiros e bebedouros.

Dimensões: O comprimento do cocho depende do número de animais e do espaço necessário por animal. Exemplo: 30 animais requerem um cocho de 36 m (30 x 1,2 m).

Área mínima por bovino:

Pequeno porte: 5 m² por animal.

Grande porte: 6 m² por animal.

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31
Q

bezerreiro

A

Objetivo: Proteger bezerros do vento, frio, calor e umidade.
Estrutura: Paredes laterais de 1,5 m; pé-direito de 3 m; boxes de 1,2 m x 1,5 m a 1,2 m x 2 m.
Equipamentos: Baldes/cochos a 50 cm; mamadeiras a 1,25 m; comedouros de 20 cm x 25 cm x 15 cm.
Piso: Cimento rústico, estrados de madeira ou camas de palha.
Corredor: Central (1,20 m) ou lateral (1,0 m).

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32
Q

Curral de Manobra

A

Função: Marcação, apartação, embarque, curar feridas, vacinar e banho carrapaticida.

Componentes: Curraletes, seringa, tronco de contenção, apartador, balança, rampa de embarque, brete carrapaticida.

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33
Q

Cochos (Comedouros)

A

Função: Alimentação com volumosos ou concentrados.

Espaço: 1,2 a 1,25 m por animal (sem bezerro); 1,30 a 1,50 m (com bezerro).

Características: Superfície lisa, cantos arredondados, drenos, declive de 1%.

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34
Q

Saleiros

A

Função: Fornecer minerais.

Dimensões: 2,5 m de comprimento, 30 cm de altura, 30 cm de largura.

Características: Superfície lisa, cantos arredondados, drenos, cobertura

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35
Q

Bebedouros

A

Recomenda-se fornecer 40-60 litros de água por bovino adulto por dia. Existem dois tipos de bebedouros: para curral/estábulo e para pasto.

Recomendações:
Altura: 60-75 cm.

Curral/estábulo: Retangulares, 60-70 cm de largura.

Pasto: Retangulares ou circulares.

Essas medidas garantem que os bovinos tenham água limpa e acessível.

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36
Q

reservatórios

A

Os reservatórios de água são essenciais para garantir o fornecimento constante. Suas dimensões dependem das necessidades da propriedade, e é importante planejar uma reserva de emergência para cobrir imprevistos.

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37
Q

Silos

A

Os silos forrageiros devem ser construídos perto dos locais de alimentação para facilitar a logística. Os modelos mais usados são os de superfície e trincheira, com boas práticas para evitar problemas como encharcamento e garantir a qualidade do alimento.

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38
Q

SECADOR SOLAR

A

O secador solar é uma ferramenta eficiente para desidratação de forragens, beneficiando pequenos produtores rurais. É ideal para feno de espécies forrageiras de maior porte, produzindo 200 kg em dois dias em um espaço de 100 m²

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39
Q

Sala de máquinas

A

A sala de máquinas abriga equipamentos como bombas e compressores, necessitando de ventilação adequada para dissipar calor e evitar superaquecimento. O tamanho deve considerar espaço para operação e manutenção.

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40
Q

Salão / Depósito de Ração

A

Espaço próximo ao estábulo, destinado ao preparo e armazenamento de rações, com áreas para moinhos e misturadores de grãos, bem iluminado e ventilado.

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41
Q

Galpão/Depósito para Máquinas:

A

Importante instalação para abrigar veículos, máquinas e ferramentas, com espaço para uma oficina multifuncional, estrutura semelhante à do fenil, resistente e amplo.

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42
Q

Esterueira

A

Estrutura para fermentação de esterco, reduzindo poluição e produzindo fertilizante, localizada a distância adequada de estábulos e áreas residenciais, com possibilidade de adaptação de instalações ociosas

43
Q

cercas

A

As cercas utilizam mourões comuns e esticadores, feitas com arame liso ou farpado. Mourões de concreto são projetados para resistência, e cercas eletrificadas são uma opção segura e fácil de manter.

44
Q

Indicadores de Avaliação do Desempenho Zootécnico em Bovinos Leiteiros

A

Objetivo: Avaliar o desempenho zootécnico e financeiro da bovinocultura leiteira para otimizar a gestão e a rentabilidade.

45
Q

Indicadores de Eficiência Reprodutiva:

A

Taxa Anual de Prenhez: Ideal ≥ 75% ao ano.

Taxa Anual de Natalidade: Deve ser próxima à Taxa de Prenhez.

Taxa Anual de Aborto: Calculada pela diferença entre Prenhez e Natalidade.

Intervalo de Partos: Ideal é 12 meses; não deve exceder 15 meses.

Idade à Primeira Parição: Boas práticas indicam 24 a 30 meses.

46
Q

Indicadores de Mortalidade:

A

Taxa Anual de Mortalidade de Bezerros (T.A.M.B.): Tolerável entre 4 a 5% até 1 ano.

Ações Estratégicas: Identificação de falhas, aprimoramento de tecnologias, replanejamento, prevenção de prejuízos.

47
Q

Indicadores de Avaliação do Desempenho Zootécnico em Bovinos Leiteiros

A

Objetivo: Avaliar o desempenho zootécnico e financeiro da bovinocultura leiteira para otimizar a gestão e a rentabilidade.

48
Q
  1. Taxa Anual de Mortalidade de Novilhos (T.A.M.N.):
A

Novilhos(as) entre 1 e 2 anos.

Estoque no início do ano, vendidos e abatidos.

Tolerável: 2 a 3%.

49
Q
  1. Taxa Anual de Mortalidade de Adultos (T.A.M.A.):
A

Bovinos com mais de 2 anos.

Estoque no início do ano, vendidos e abatidos.

Tolerável: 1 a 2%.

50
Q
  1. Taxa Anual de Mortalidade do Rebanho (T.A.M.R.):
A

Todos os animais do rebanho.

Estoque no início do ano, vendidos e abatidos.

Tolerável: 2 a 3%.

51
Q
  1. Indicadores de Eficiência Produtiva:
A

Taxa Anual de Matrizes em Lactação: Ideal ≥ 80% em lactação, mínimo econômico 75%.

Produtividade Leiteira: Avaliada pelo controle leiteiro individual e coletivo, com alta produção e consistência ao longo da lactação.

Ações Estratégicas: Identificação de falhas, aprimoramento de tecnologias, replanejamento, prevenção de prejuízos.

52
Q

Custos de Produção de Leite

A

Objetivo: Garantir atividades pecuárias viáveis e sustentáveis com controle de despesas e receitas.

53
Q
  1. Registros Financeiros:
A

Mantenha registros sistemáticos de despesas e receitas.

Inclua todas as transações comerciais do rebanho (animais, couro, esterco).

54
Q
  1. Custos Diretos e Indiretos:
A

Custos Diretos: Precisão no cálculo para entender o custo de produção.

Ficha X: Essencial para calcular o Custo Médio de Produção de Leite e a Margem Líquida Média.

55
Q
  1. DESFRUTE do Rebanho:
A

Inclui vendas para reprodução, abate e consumo interno.

Taxa Anual de Desfrute do Rebanho (T.A.D.R.) ideal ≥ 30%.

56
Q
  1. Ferramenta de Avaliação:
A

Ficha XII: Resumo da Avaliação Zootécnica do Rebanho Leiteiro.

Auxilia na tomada de decisões e otimização do manejo reprodutivo e de saúde.

Importância: Controle e acompanhamento sistemático são cruciais para competitividade e rentabilidade a longo prazo.

57
Q

Manejo Sanitário de Bovinos Leiteiros

A
  1. Introdução:
    Saúde é crucial para desempenho.
    Medidas preventivas são essenciais.
    Registro de ocorrências ajuda na análise.
  2. Medidas Gerais de Manejo:
    Implementar práticas antes do nascimento.
    Garantir desenvolvimento e lactação adequados.
  3. Cuidados no Pré-Parto:
    Secagem da Vaca: Iniciar 60 dias antes do parto.
    Piquete Maternidade: Local plano, boa pastagem, sombra, e acesso a água/alimentos.
    Alimentação: Evitar deficiências nutricionais para saúde do bezerro.
  4. Condição Corporal:
    Avaliar em escala de 1 a 5, ideal 3,5.
    Manter vaca nem gorda nem magra.
  5. Cuidados no Parto:
    Três fases do parto: Transição, Saída, e Expulsão da Placenta.
    Assistência qualificada é essencial.
    Observar expulsão da placenta para evitar complicações.
58
Q

Principais Tópicos: Manejo Sanitário de Bovinos Leiteiros

2.2.1 Assistência ao Recém-Nascido:

A

Respiração: Elevação de CO2 no sangue desencadeia primeira respiração. Intervenção humana necessária se a vaca não lamber o bezerro.

Drenagem: Suspender bezerro pelos membros posteriores para drenar líquidos das vias respiratórias.

59
Q

Principais Tópicos: Manejo Sanitário de Bovinos Leiteiros
2.2.2 Utilização do Colostro:

A

Imunidade: Colostro fornece anticorpos essenciais.

Nutrientes: Rico em nutrientes, deve ser dado nas primeiras 6 horas.

Higiene: Úbere da vaca deve ser higienizado.

59
Q

Principais Tópicos: Manejo Sanitário de Bovinos Leiteiros
2.2.3 Corte e Cura do Umbigo:

A

Desinfecção: Cortar cordão umbilical a 5-10 cm do abdômen e desinfetar com iodo a 10%.

Tratamento: Repetir antisséptico por 3-4 dias até cicatrização completa.

60
Q

Principais Tópicos: Manejo Sanitário de Bovinos Leiteiros
2.2.4 Descorna:

A

Segurança: Reduz risco de ferimentos e melhora docilidade.

Métodos: Químico com soda cáustica para bezerros de 2-5 dias; ferro quente/cauterizador elétrico para bezerros com mais de 15 dias.

61
Q

Principais Tópicos: Manejo Sanitário de Bovinos Leiteiros
2.2.5 Remoção de Tetos Supranumerário:

A

Prevenção: Evitar problemas estéticos e mamites.

Procedimento: Realizar entre 30-60 dias após o nascimento com tesoura/bisturi esterilizados.

62
Q

Práticas Sanitárias Gerais
Medidas Preventivas:

A

Dimensionar instalações para conforto e movimentação dos animais.

Treinamentos regulares para a equipe.

Registro zootécnico para monitorar produção e melhorar eficiência.

63
Q

Práticas Sanitárias Gerais
Cuidados Essenciais:

A

Alimentação balanceada e adequada para cada categoria.

Estabelecer e executar um calendário de vacinação.

Utilizar quarentena e determinar o destino adequado dos dejetos (esterqueiras).

Controle estratégico de parasitas.

64
Q

Práticas Sanitárias Gerais
Higiene e Ordenha:

*Práticas de manejo, saúde e bem-estar animal são essenciais para a saúde, produtividade e rentabilidade do rebanho.

A

Limpeza das instalações e utensílios.

Isolamento imediato dos animais doentes.

Exames de saúde para novos animais (Brucelose e Tuberculose).

Tratamento preventivo para mastite em vacas secas.

Bezerros devem receber colostro nas primeiras seis horas.

65
Q

Práticas Sanitárias Gerais
Água e Alimentação:

A

Limpeza rigorosa de comedouros, saleiros e bebedouros.

Evitar acesso a fontes de água contaminadas.

66
Q

Práticas Sanitárias Gerais
Práticas Curativas:

A

Diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Controle de sangramento e dor em casos de traumatismo.

Manter soro antiofídico e farmácia com medicamentos de urgência.

Hidratação imediata em casos de doença, especialmente em bezerros.

67
Q

Principais Tópicos: Reprodução e Melhoramento Genético

3.1. Inseminação Artificial (IA):

A

Técnica para melhorar genética e produtividade.

Primeiro uso relatado em 1780.

Valiosa na bovinocultura leiteira para inseminar múltiplas fêmeas.

Detecção eficaz do cio é crucial.

68
Q

Principais Tópicos: Reprodução e Melhoramento Genético
3.2. Anestro Pós-Parto:

A

Período entre parto e primeiro cio fértil.

Influenciado pela nutrição e balanço energético.

Deficiências nutricionais podem prolongar anestro e reduzir produtividade.

Manejo nutricional adequado no pré e pós-parto é essencial.

69
Q

Principais Tópicos: Reprodução e Melhoramento Genético
3.3. Observação de Cios e IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo):

A

Desafio na detecção do cio, especialmente em gado zebuíno.

Sincronização da ovulação para inseminação em um único dia.

Protocolos de sincronização utilizando progesterona.

Vantagens: reduzir intervalo parto/concepção, concentrar partos, antecipar prenhez, padronizar lotes de bezerros.

70
Q

Programas Reprodutivos

Implementação:

A

Assistência de veterinários especialistas.

Identificação e correção de fatores limitantes (manejo alimentar, mineralização, detecção de cio, doenças reprodutivas, eficiência dos touros).

71
Q

Programas Reprodutivos
Recomendações:

A

Escolher raça do reprodutor de acordo com padrão genético das vacas.

Separar animais por sexo.

Programar primeiro acasalamento quando a fêmea atingir 70% do peso vivo médio.

Controle rigoroso de monta ou inseminação artificial.

Registrar eventos reprodutivos e comparar com objetivos.

72
Q

Programas Reprodutivos
Período de Seca e Alimentação:

A

Iniciar período de seca entre 60 e 45 dias antes do parto.

Oferecer dieta balanceada no pré-parto.

Mineralização adequada para saúde e produtividade.

73
Q

Programas Reprodutivos
Desmama Precoce:

A

Fornecer concentrado peletizado, volumoso de boa qualidade e água a partir da segunda semana de vida.

74
Q

Programas Reprodutivos
Seleção de Reprodutores:

A

Procedência do animal e histórico de desempenho.

Padrão racial desejado.

Aspecto masculino e comportamento dominante.

Testículos normais, ausência de lesões no pênis e prepúcio.

Cascos saudáveis e bons aprumos.

75
Q

Programas Reprodutivos
Seleção de Matrizes:

A

Padrão racial definido.

Aspecto feminino e bom desenvolvimento corporal.

Ausência de doenças e defeitos físicos.

Bom potencial leiteiro.

Histórico de prenhez e partos normais.

Habilidade materna e fertilidade satisfatória.

76
Q

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)

Causa e Características:

A

Causada pelo vírus: Herpesvírus bovino tipo 1 (HVB-1 ou BoHV-1)
Família: Herpesviridae
Subfamília: Alphaherpesvirinae
Gênero: Varicellovirus

Afeta respiração, olhos, reprodução, causando rinotraqueíte, conjuntivite, aborto.

77
Q

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)
Transmissão:

A

Direta: contato próximo, SECREÇÕES.

Indireta: alimentos, água, cochos

78
Q

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)
Sinais Clínicos:

A

Respiratórios: TOSSE, rinite, traqueíte

Reprodutivos: abortamento, infertilidade, lesões genitais

79
Q

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)
Diagnóstico

A

Isolamento Viral, ELISA, PCR

80
Q

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)
Tratamento

A

Sintomático com antibióticos e anti-inflamatórios

81
Q

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)
Vacinação

A

Inativada, atenuada, recombinante

82
Q

Diarreia Viral Bovina (BVD):

A

Causador: Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV)
Família/Gênero: Flaviviridae/Pestivirus
Genótipos: Tipo I (clássico) e Tipo II (mais patogênico)
Hospedeiros: Bovinos, ovinos e suínos

83
Q

Diarreia Viral Bovina (BVD):
Transmissão:

A

-> Via secreções e excreções de animais persistentemente infectados (PI) -> Insetos, fômites, ruminantes silvestres
-> Transplacentária durante o primeiro trimestre de gestação (NCP)

84
Q

Diarreia Viral Bovina (BVD):

A

Sinais Clínicos: Assintomáticos a graves (doença das mucosas), imunossupressão

Sintomas Agudos: Febre, diarreia, desidratação, lesões na mucosa

Diagnóstico: Sorologia, isolamento viral, detecção de antígenos

Controle: Vacinação, eliminação de animais PI, biossegurança

85
Q

Campilobacteriose Genital Bovina e Tricomonose Bovina:

Agentes Causadores:
Bactéria: Campylobacter fetus subespécie venerealis
Protozoário: Trichomonas foetus

A

Problemas Reprodutivos:
Infertilidade temporária
Cervicite, endometrite, salpingite

Transmissão:
Principalmente pela cópula
Via fômites, instrumentos ginecológicos

Sinais Clínicos em Fêmeas:
Repetição de cios
Abortamento
Inflamação do trato reprodutivo
Sinais Clínicos em Machos:
Assintomáticos
Portadores assintomáticos

Diagnóstico:
Cultura e isolamento dos agentes
Imunofluorescência Direta (IFD)

Controle:
Isolamento de animais infectados
Inseminação artificial
Monitoramento rigoroso da saúde dos reprodutores

86
Q

Leptospirose

Causador: Espiroquetas do gênero Leptospira
Principais Sorovares no Brasil: Hardjo, Pomona, Icterohemorragiae, Gryppotyphosa
Hospedeiros: Bovinos (hardjo), Suínos (pomona), Ratos (icterohemorragiae), Gambás (gryppotyphosa)

A

Transmissão:
Urina de animais infectados
Contato com pele, mucosas, urina, órgãos
Transmissão venérea, transplacentária e mamária

Sinais Clínicos:
Agudos: Febre alta, anemia, icterícia, hemoglobinúria
Subagudos: Febre moderada, icterícia leve, diminuição da produção de leite

Crônicos: Abortos, natimortos, mastite, problemas reprodutivos

Diagnóstico:
Sorologia (microaglutinação)
Isolamento do agente
Exames laboratoriais

Controle:
Vacinação
Monitoramento da saúde do rebanho
Controle de roedores e outros reservatórios
Esquema de vacinação:

Bezerros: a partir de 4 meses de idade, duas doses com intervalo de 3 a 5 semanas
Revacinações: semestrais ou antes do quarto mês de gestação
Testes sorológicos: Regulares para vigilância contínua do rebanho.

87
Q

Brucelose:

Causador: Bactéria Brucella abortus

A

Transmissão:
Via digestiva, transplacentária, sexual
Contaminação de material obstétrico, transfusão sanguínea, mucosas respiratória e ocular

Sinais Clínicos:
Fêmeas: Abortamentos, natimortos, retenção de placenta, mastite
Machos: Epididimite, orquite, aumento testicular

Diagnóstico:
Diretos: PCR, Imunofluorescência Direta, Isolamento
Indiretos: Sorologia (AAT, Soroaglutinação, ELISA)

Controle:
Vacinação: Vacina B19 (3-8 meses) e RB51 (acima de 8 meses)
Sacrifício de animais positivos
Quarentena de novos animais

88
Q

Neosporose Bovina:

Causador: Protozoário Neospora caninum

Hospedeiros:
Definitivos: Cão, coiote
Intermediários: Bovinos, caprinos, ovinos, equinos

A

Transmissão:
Principal: Vertical (transplacentária)
Secundária: Ingestão de oocistos (fezes de cães)

Sinais Clínicos:
Abortos
Nascimento de bezerros fracos ou com sinais neurológicos

Diagnóstico:
IFA, ELISA, Imuno-histoquímica
PCR

Controle:
Coletar e eliminar fetos abortados e membranas fetais
Evitar acesso de cães às áreas do rebanho
Vacinação

89
Q

Características do Leite:

A

Teor de gordura mínimo: 3%

Acidez: 14-18 graus Dornic

Densidade: 1.028-1.034

Lactose: mínimo 4,3%

Extrato seco desengordurado: mínimo 8,4%

Extrato seco total: mínimo 11,4%

Índice crioscópico: -0,512ºC a -0,536ºC

90
Q

5 passos principais da ordenha higiênica:

***Lembrando que, após a ordenha, é essencial realizar o pós-dipping e garantir que as vacas permaneçam em pé por pelo menos 30 minutos. Isso ajuda a fechar o esfíncter dos tetos e reduzir os riscos de contaminação.

A

1) Limpeza prévia:
Remoção da sujeira seca com a mão enluvada.
Lavar os tetos com água se houver sujeira úmida.
Massagem suave dos tetos para estimular a liberação de oxitocina.

2) Teste da caneca:
Coletar os três primeiros jatos de leite de cada teto.
Observar alterações no aspecto e na coloração do leite para detecção precoce de mastite clínica.

3) Desinfecção das tetas (Pré-dipping):
Aplicar desinfetantes à base de iodo ou cloro antes da ordenha para eliminar bactérias.
Escolher desinfetantes com baixa agressividade à pele e eficácia rápida.

4)Secagem dos tetos:
Secar os tetos com papel toalha ou toalhas descartáveis para reduzir risco de contaminação por desinfetantes ou água.
Evitar excesso de produtos químicos que possam afetar a qualidade do leite.

5)Ordenha:
Na ordenha mecânica, cuidar ao acoplar as teteiras para cortar o fluxo de ar.
Monitorar constantemente o fluxo de leite e retirar o equipamento imediatamente após cessar o fluxo.

91
Q

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO LEITE

A

Introdução: Importância da qualidade do leite (integridade e composição).

Controle de qualidade: Protocolos de manejo e higiene rigorosos e sistema de monitoramento eficaz.

Amostragem: Coleta, conservação, homogeneização e refrigeração adequadas. Uso correto de conservantes.

Análises: CCS, CPP, resíduos de antibióticos e análise de componentes do leite.

Benefícios: Produtos lácteos de qualidade, saúde e bem-estar da população e boa reputação dos produtores.

92
Q

Análises do leite:

A

Composição, CCS, CPP e resíduos de antibióticos:
Análises rotineiras com equipamentos eletrônicos para maior eficiência.

Parâmetros físico-químicos:
Densidade, acidez, índice crioscópico, fosfatase alcalina e peroxidase.
Garantia de padrões de qualidade e segurança.

Análises obrigatórias e adicionais:
Físico-químicas, microbiológicas, contagem de células somáticas e resíduos químicos.
Monitoramento de dados e detecção de fraudes.

Análises específicas:
Densidade: Verificação de adulteração com lactodensímetro.
Acidez: Teste de Alizarol e titulação.
Índice crioscópico: Detectar adição de água com crioscópicos eletrônicos.
Fosfatase alcalina e peroxidase: Indicadores de eficácia da pasteurização.
Redutase: Avaliação da qualidade bacteriológica.
CPP: Monitoramento da contaminação e qualidade higiênica.
Composição e CCS: Análise nutricional e industrial do leite.
Resíduos de antibióticos: Identificação de resíduos que podem afetar a saúde pública.

93
Q

Síndrome do Leite Anormal (SILA):

A

PNMQL: Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite no Brasil para garantir leite de qualidade.

Regulamentação: IN 51/2002 (revogada pela IN 77/2018) com padrões técnicos de produção e qualidade.

94
Q

Síndrome do Leite Anormal (SILA):

A

Tecnologias e Problemas
Qualidade do Leite: Uso de práticas de ordenha higiênica e testes de mastite.
Prova do Álcool: Teste comum para avaliar a qualidade do leite.

Interpretação da Acidez do Leite
Ácido Lático: Não é o único fator determinante da acidez.
Outros Componentes: Citratos, fosfatos e proteínas também contribuem.

95
Q

Síndrome do Leite Anormal (SILA):

A

Diferenças Entre Raças

Teor de Sólidos Totais: Raças como Jersey e Guzerá produzem leite com maior acidez.

Avaliação de Qualidade: Importância de análises microbiológicas para evitar penalidades injustas.

96
Q

Síndrome do Leite Anormal (SILA):

A

Introdução à SILA
Observada em VACAS holandesas com dieta rica em carboidratos fermentáveis e baixo teor de nitrogênio.
Caracterizada por precipitação no teste do álcool sem acidez titulável.

Causas da SILA
Dieta desbalanceada: alta em carboidratos, baixa em proteína e nitrogênio.
Fatores genéticos e de manejo: raças Jersey, Gir e Guzerá são mais susceptíveis.
Influência da época do ano: disponibilidade de forragens de qualidade.

Diagnóstico de SILA
Indicadores: teste do álcool, acidez titulável, pH, densidade e prova de CMT.
Interpretações: excludente, positivo, duvidoso e negativo.
Recomendações de coleta de amostras: seguir procedimentos adequados para garantir resultados confiáveis.

97
Q

Síndrome do Leite Anormal (SILA):

A

Ações Corretivas
Fornecer dietas equilibradas e atender às necessidades nutricionais das vacas.
Disponibilizar volumosos de qualidade e ajustar a proporção de concentrado na dieta.
Alimentar os animais nas horas mais frescas do dia.

Considerações Finais
Necessidade de modernização e adoção de novas tecnologias na produção de leite.
Importância do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL).

98
Q

Tricomonose Bovina
Agente Causador:

Protozoário: Trichomonas FOETUS

A

Impacto na Reprodução:
Inflamações na vagina, cérvix e útero
Abortos nos primeiros estágios da gestação (cerca de 50 dias)
Redução temporária de fertilidade (repetição de cios)

Período de Contaminação:
De 95 a 300 dias

Eliminação do Protozoário:
Por meio do muco cervical durante cerca de 8 semanas
Após esse período, mecanismos de defesa do útero eliminam o agente

Progressão da Infecção:
Trato genital contaminado em cerca de 15 dias

Multiplicação inicial na vagina, seguida pelas pregas da cérvix e outras partes do trato reprodutivo

Sintomas Clínicos:
Vaginite com descarga mucopurulenta
Endometrite discreta
Infertilidade transitória
Complicações Graves:
Piometrite associada ao anestro
Salpingite
Cervicite

Consequências da Infecção Gestacional:
Placentite
Comprometimento da placenta e membranas fetais
Abortamento

99
Q

Síndrome do Leite Anormal (SILA)

-> Definição: Síndrome caracterizada por alterações nas propriedades físico-químicas do leite.

A

-> Causas: Desbalanços de energia e proteína na dieta, estresse calórico, suplementação inadequada, fatores genéticos e ambientais.

-> Fatores Contribuintes: Deficiências nutricionais, especialmente em épocas de escassez de alimentos de qualidade.

-> Sintomas:
Diminuição dos sólidos do leite
Redução da estabilidade térmica
Redução da capacidade tamponante do leite
Alterações na aptidão para o processamento industrial

-> Impacto: Perda de valor do leite para o tratamento industrial devido a suas alterações.

-> Diagnóstico: Observação das alterações nos sólidos do leite e na sua capacidade de processamento.

-> Prevenção e Tratamento: Adequação nutricional, manejo de estresse calórico e suplementação correta.

100
Q

A análise da degradabilidade da proteína bruta (PB) é uma análise de rotina nos laboratórios de nutrição animal, sendo utilizada para determinar o escape ruminal da proteína microbiana.

A

ERRADO
A análise da degradabilidade da proteína bruta (PB) não é uma análise de rotina nos laboratórios de nutrição animal. Embora seja uma informaçãoimportante para a formulação de rações, a análise é complexa e exige equipamentos e técnicas específicas.

101
Q

A escolha dos ingredientes e suas proporções na formulação de rações para bovinos confinados depende do conhecimento das condições locais, do mercado de ingredientes e do mercado do boi gordo

A

GABARITO: CERTO
A formulação de rações para bovinos confinados depende de diversos fatores, como as condições locais de produção, a disponibilidade e o preçodos ingredientes, e as características do mercado do boi gordo. O objetivo é formular uma ração que atenda às exigências nutricionais dos animaise que seja economicamente viável.

102
Q

No contexto da nutrição de bovinos de corte em confinamento, a suplementação com níveis elevados de concentrado, superiores a 4-5 kg por dia, invariavelmente resulta em melhorias no ganho de peso diário e na conversão alimentar, em decorrência do aumento da disponibilidade de energia fermentescível.

A

ERRADO

A proposição é falsa, pois o aumento excessivo da oferta de concentrado pode levar a uma redução no ganho de peso diário, devido ao desequilíbrio na fermentação ruminal e ao desafio ao tamponamento do pH.

103
Q

A deficiência de vitamina E pode levar a problemas:

A

Os principais problemas decorrentes da deficiência dessa vitamina são a doença do músculo branco (distrofia muscular nutricional), em conjunto com o metabolismo do selênio; crescimento retardado; abortos e retenção de placenta.