DIARREIA VIRAL BOVINA Flashcards
O Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) apresenta como estrutura um genoma DNA fita simples com
polaridade positiva, vírus envelopado com 45 nanômetros de diâmetro, aproximadamente.
ERRADO
Comentário:
Afirmação ERRADA, pois o Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) apresenta como estrutura um genoma RNA.
O Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) pertence à família Flaviviridae, gênero Pestivirus. Outros
patógenos importantes pertencem a este gênero, como o vírus da peste suína clássica e o vírus da doença da fronteira dos ovinos, todavia há pouca ou nenhuma correlação antigênica ao vírus da BVD
ERRADO
Afirmação ERRADA, pois o Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) guarda FORTE RELAÇÃO ANTIGÊNICA com o vírus da peste suína clássica e o vírus da doença da fronteira dos ovinos.
“O Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) pertence à família Flaviviridae, gênero Pestivirus. Outros membros
deste gênero, como o vírus da peste suína lássica e o vírus da doença da fronteira dos ovinos, ***SÃO FORTEMENTE RELACIONADOS antigenicamente ao vírus da BVD.”
Os isolados podem ser divididos em dois grupos: BVDV-1 e BVDV-2. Os vírus pertencentes ao genótipo 1
abrangem a maioria das cepas de referência e os vírus utilizados em vacinas, além de muitos isolados com
virulência baixa a moderada
CORRETO
“Os isolados podem ser divididos em dois grupos: BVDV-1 e BVDV-2. Os vírus pertencentes ao genótipo 1
abrangem a maioria das cepas de referência e os vírus utilizados em vacinas, além de muitos isolados com
virulência baixa a moderada. Os vírus pertencentes ao genótipo 2 foram inicialmente isolados de surtos de
BVDV aguda e doença hemorrágica no Canadá em 1993-1994, mas incluem também isolados de virulência
baixa e moderada. Os isolados do BVDV-1 e BVDV-2 já foram divididos em subgrupos genéticos (BVDV-1a e
1b; BVDV-2a e 2b), porém a relevância clínica e epidemiológica dessa subdivisão ainda não está esclarecida.
A reatividade sorológica cruzada entre BVDV-1 e BVDV-2 é geralmente baixa, e isto apresenta implicações
importantes para o diagnóstico e eficácia de vacinas.”
A introdução do vírus nos rebanhos pode ocorrer por introdução de animais PI, por introdução de fêmeas
gestando fetos PI, por introdução de animais durante a infecção aguda e por contato entre animais de
rebanhos vizinhos (parece possuir importância limitada)
“A introdução do vírus nos rebanhos pode ocorrer por:
a) introdução de animais PI;
b) introdução de fêmeas gestando fetos PI;
c) introdução de animais durante a infecção aguda;
d) contato entre animais de rebanhos vizinhos (parece possuir importância limitada).”
A patogênese da infecção causada pelo vírus da BVD é influenciada por alguns fatores, entre eles a cepa
do vírus envolvido, a condição imunológica e reprodutiva do animal e ocorrência de infecções secundárias
CORRETO
“A patogênese da infecção causada pelo vírus da BVD é influenciada por alguns fatores, entre eles a cepa do
vírus envolvido, a condição imunológica e reprodutiva do animal e ocorrência de infecções secundárias. O
vírus penetra no epitélio respiratório superior orofaringe e tecido linfoide regional, onde ocorre sua
multiplicação primária e viremia de 3 a 10 dias. Após sua expansão sistêmica, o agente migra para o
intestino e para o feto, multiplicando-se novamente e acontecendo seu pico de liberação máxima viral
entre 12 a 42 horas após a infecção.”
O estabelecimento da infecção persistente ocorre quando o feto é infectado no terço final de
gestação
O estabelecimento da infecção persistente ocorre quando o feto é infectado no terço final de
gestação.
Deve-se suspeitar de infecção pelo BVDV sempre que houver uma ocorrência de perdas embrionárias,
abortos, malformações fetais, nascimento de animais fracos ou morte perinatal
CORRETO
“Deve-se suspeitar de infecção pelo BVDV sempre que houver uma ocorrência de perdas embrionárias,
abortos, malformações fetais, nascimento de animais fracos ou morte perinatal. Além disso, casos de
doença entérica e/ou respiratória com componentes hemorrágicos (melena, petéquias em mucosas,
serosas etc.), erosões e ulcerações no trato digestivo também são sugestivos dessa infecção. Essas
manifestações ocorrem principalmente, mas não exclusivamente, em animais jovens. Bezerros fracos, com crescimento retardado e predisposição a outras enfermidades devem ser considerados potencialmente
suspeitos de serem PI.”
diagnóstico definitivo se dá por técnicas laboratoriais, entre elas: sorologia, isolamento viral e detecção
de antígenos. O teste de diagnóstico mais utilizado é o isolamento viral em cultivos celulares identificados
por imunofluorescência (IFA) ou imunoperoxidase (IPX). Todavia, o vírus raramente é isolado de secreções nasais, fezes, sangue e linfonodos?
ERRADO
Afirmação está ERRADA, pois o BVDV pode ser isolado de secreções nasais, fezes, sangue e linfonodos.
O teste de RT-PCR atualmente tem sido muito utilizado por ter boa sensibilidade e especificidade, por ser
rápido, barato e não ser exigente em estruturas. O mesmo tem sido empregado como teste de triagem em rebanhos leiteiros através de amostras de leite
CORRETO
“O teste de RT-PCR atualmente tem sido muito utilizado por ter boa sensibilidade e especificidade, por ser rápido, barato e não ser exigente em estruturas. O mesmo tem sido empregado como teste de triagem em rebanhos leiteiros através de amostras de leite.”
O teste padrão para a detecção de anticorpos anti-BVDV do biótipo citopático é o ELISA, o qual quantifica
os efeitos inibitórios dos anticorpos durante a replicação do vírus na cultura celular
ERRADO
Afirmação está ERRADA, pois o teste padrão para a detecção de anticorpos anti-BVDV do biótipo citopático
é a soroneutralização.