Infecção Puerperal Flashcards
Defina Morbidade Febril Puerperal
É a presença de temperatura de, no mínimo, 38ºC durante dois dias consecutivos, dentre os primeiros dez dias pós-parto, em pelo menos quatro tomadas diárias por via oral (excluídas as 24 horas iniciais).
Qual quadro clínico da Morbidade Febril Puerperal?
- Febre ≥ 38ºC, depois do 1º dia em 2 dias seguidos (nos primeiros 10d pós parto)
- Triade de Bumm (utero doloroso, amolecido e hipoinvoluído)
- Lóquios purulentos e com odor fétido. Pode cursar com sangramento excessivo.
Qual TTO da Morbidae Febril Puerperal? (3)
- Hidratação adequada
- Ocitócitos para manter contratilidade uterina
- Antibióticos:
Qual ATB para Morbidade Febril Puerperal?
- 1ª escolha: Clindamicina, 900mg, EV, 8/8 horas + Gentamicina
5mg/kg (ou 240mg), EV, 24/24 horas - 2ª escolha: Ampicilina, 2g, EV, 4/4 horas + Gentamicina, 5mg/Kg (ou 240mg) EV de 24/24 horas + Metronidazol, 500mg, EV, 8/8 horas
Até paciente clinicamente bem e afebril por 24 a 48 horas
Outra opção: Ampicilina-sulbactam (Unasyn®) – 3 g por via endovenosa a cada 6 horas durante 7 dias a 10 dias
Após 24-48h afebril, qual ATB VO transicionar na Morbidade Febril Puerperal?
Não é necessária a manutenção da antibioticoterapia por VO, exceto em infecções estafilocócicas ou se presente hemocultura positiva (7 dias)
Quando suspeitar de Tromboflebite pélvica?
Persistência da febre apesar do uso de ATB na infecção puerperal
Como porceder frente Tromboflebite pélvica?
Manter ATB + Dose terapêutica Heparina
– 5.000 UI IV, seguidas de 700 UI/h a 2.000 UI/h + controle
de TTPA 4/4h.
O nível terapêutico será atingido quando elevar o TTPA em 1,5 a 2 vezes o valor médio.
Após estabilização do TTPA e da dose, o controle laboratorial pode ser diário