HAS Flashcards

1
Q

Emergências hipertensivas - Qual é a droga de escolha no caso de emergências hipertensivas?

A

Nitroprussiato de sódio

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Q

Feocromocitoma - Paciente com forte suspeita de feocromocitoma. Qual o teste de screening mais confiável e que apresenta maior sensibilidade dx?

A

Metanefrinas urinárias

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3
Q

(SES-PE 2016 ACESSO DIRETO) - Um paciente de 70 anos foi recentemente diagnosticado com nefropatia diabética em fase avançada. Seus níveis pressóricos estão altos, e apresenta o seguinte perfil laboratorial: creatinina = 5,3 mg / dl; sódio = 136 mEq / L; potássio = 5,8 mEq / L; ácido úrico = 8,7 mg / dl; HbA1c = 11,2% e proteinúria = 8,3 g / 24 horas. Outros agentes anti-hipertensivos abaixo relacionados, qual a possibilidade adequada para o caso?

A) Losartan

B) Enalapril

C) Hidroclorotiazida

D) Propranolol

E) Diltiazem

A

Letra “E” - Diltiazem

DM + Glomerulopatia diabética (albuminúria >30):

1ª linha: IECA/BRA - no entanto, o paciente apresenta hipercalemia (K: 5,8) - CI formal do uso de IECA/BRA

Cr >2 ou ClCr<30: tiazídico não serve (só serviria diurético de alça)

BB: não é 1º linha para tratar HAS

BCC não diidropiridínicos (Diltiazem): 2º linha para DM com proteinúria

Ac. úrico pouco elevado

Proteinúria nefrótica

Temos um paciente de 70 anos que foi recentemente diagnosticado com nefropatia diabética e apresenta níveis pressóricos altos. No laboratório, encontrou uma creatinina bem elevada, hipercalemia, hiperuricemia, hiperglicemia e uma proteína na faixa nefrótica. Diante disso, uma questão pede qual seria o agente anti-hipertensivo mais adequado para esse caso. Então, vamos às alternativas: A e B - INCORRETAS, apesar de serem boas opções, tendo em vista seu efeito nefroprotetor e seu poder em reduzir a proteína, esse paciente tem contraindicação de forma ao seu uso, uma hipercalemia; C - INCORRETA, pacientes com Cr> 2mg / dl ou com uma liberação de creatinina menor do que 30 anos, caso não funcionem, caso desejem usar diuréticos, devem usar um diurético de alça, como uma furosemida, que seria bastante provável; D - INCORRETA, o betabloqueador como monoterapia para controle da pressão arterial não é recomendado pela Diretriz Brasileira, pois ele não envelhece efetivamente ou diminui o risco de eventos cerebrovasculares e também pode dificultar o controle glicêmico. E - CORRETA, os antagonistas do canal de cálcio não diidropiridínicos, especialmente o diltiazem, são a segunda droga de escolha para o tratamento de pacientes com nefropatas com proteína, especialmente os principais diabéticos.

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4
Q

(SES-PE 2014 ACESSO DIRETO) - Todas as alternativas abaixo, abaixo das características clínicas ou laboratoriais que sugerem uma investigação de uma hipertensão arterial de causa secundária, EXCETO:

A) Início da hipertensão arterial com 48 anos de idade.

B) Potássio sérico inferior a 3,5 mEq / L sem uso de diurético.

C) Elevação da creatina sérica no início da hipertensão.

D) Presença de sopro abdominal.

E) Pressão arterial mais baixa nos membros inferiores.

A

Letra “A” - Início da hipertensão arterial com 48 anos de idade.

b) hipercalemia espontânea: hiperaldo primário
c) DRC
d) estenoSe de A. renal
e) coarctação de aorta

A questão nos pergunta qual das características clínicas ou laboratoriais apresentadas NÃO sugere a investigação de uma hipertensão arterial de causa secundária, que corresponde a 3 a 5% dos casos de HAS. Diante disso, vamos às alternativas: A – INCORRETA, esse quadro é classicamente associado a hipertensão arterial primária, que corresponde a 95% dos diagnósticos de hipertensão, sendo a resposta da questão; B – CORRETA, hipocalemia espontânea, na ausência do uso de diuréticos ou agravada pelo uso de diuréticos é altamente sugestiva de hiperaldosteronismo primário, que é resultado muitas vezes da presença de tumores na suprarrenal; C – CORRETA, a elevação da creatinina sérica logo após o diagnóstico de hipertensão, nos sugere uma causa parenquimatosa renal; D – CORRETA, a presença de sopro abdominal aumenta a chance de presença de estenose de artéria renal, uma das causas de hipertensão arterial secundária; E – CORRETA, uma redução do pulso e pressão de membros inferiores, quando comparado aos membros superiores, principalmente quando encontrada num paciente jovem, é altamente sugestivo de coarctação da aorta.

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5
Q

(SES-PE 2015 ACESSO DIRETO) - Os inibidores da enzima conversora de angiotensina são drogas utilizadas frequentemente no tratamento de diversas cardiopatias, no entanto, estão relacionadas a alguns efeitos. Para qual dessas intercorrências a substituição por um bloqueador do receptor da angiotensina é segura e eficaz?

A) Hipercalemia.

B) Tosse crônica.

C) Angioedema.

D) Erupção cutânea.

E) Piora da função renal.

A

Letra “B” - Tosse crônica

Os inibidores da enzima conversora da angiotensina são drogas amplamente utilizadas no tratamento de diversas cardiopatias, no entanto, estão associadas a alguns efeitos colaterais. Ao inibirem a ECA, os representantes dessa classe levam a um acúmulo de bradicinina, justificando a tosse. A tosse seca é o grande efeito colateral que nos faz trocar um IECA por um BRA. Porém, vamos analisar as outras alternativas: A presença de hipercalemia, rash cutâneo e piora da função renal são efeitos que têm grande chance de ocorrer a despeito da troca, pois são considerados efeitos adversos inerentes às duas classes (A, D e E – INCORRETAS); B – CORRETA, conceito justificado anteriormente; C – INCORRETA, porém, segundo a Diretriz Brasileira e alguns autores, a chance de angioedema quando trocamos um IECA por um BRA é muito pequena o que, portanto, não proibiria a troca, no entanto, tal alternativa não foi considerada pela banca, pois ainda se trata de um ponto um tanto controverso.

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6
Q

(UERN 2018 ACESSO DIRETO) - Pressão arterial sistêmica sistêmica no estágio 1:

A) Pressão sistêmica entre 140-159mmHg e diastólica entre 90-99mmHg.

B) Pressão sistólica maior que 140mmHg e diastólica menor que 90mmHg.

C) Pressão sistólica entre 130-139mmHg e diastólica entre 85-89mmHg.

D) Pressão sistólica entre 160-169mmHg e diastólica entre 100-109mmHg.

A

Letra “A” - Pressão sistólica entre 140-159mmHg e diastólica entre 90-99mmHg.

Questão conceitual sobre a classificação em estágios da hipertensão arterial sistêmica e nos pergunta qual das proposições representaria o estágio 1. Tendo como base a Diretriz Brasileira, vamos a análise das opções: A – CORRETA, conceitual; B – INCORRETA, esses são os valores utilizados para o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica, mas a alternativa não representa a definição do estágio 1; C – INCORRETA, esse é o conceito de pré- hipertensão; D – INCORRETA, essa é a definição do estágio 2.

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7
Q

(SES-PE 2009 ACESSO DIRETO) - A respeito da hipertensão arterial sistêmica, é incorreto indicar que

A) Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina estão contra-indicados na gravidez.

B) O edema dos membros inferiores secundários ao bloqueador do canal de cálcio responde bem ao tratamento com diuréticos.

C) Nos pacientes digitalizados, os diuréticos devem ser usados ​​com monitoração cuidadosa de potássio ético.

D) Os diuréticos de alergia estão indicados em hipertensos com lesão renal e / ou insuficiência cardíaca, pois apresentam ação natriurética muito mais potente que os tiazídicos.

E) Os betabloqueadores são contra-indicados em pacientes asmáticos, portadores de DPOC e sem bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus.

A

Letra “B” - O edema dos membros inferiores secundários ao bloqueador do canal de cálcio responde bem ao tratamento com diuréticos.

A respeito da hipertensão arterial sistêmica, a questão nos solicita a alternativa incorreta: A – CORRETA, os IECA e os BRA são contraindicados na gestação, sendo preferível o uso de medicações como a hidralazina e alfametildopa; B – INCORRETA, o edema de membros inferiores, principalmente em região maleolar, associado ao uso de bloqueadores de canal de cálcio não é um edema de origem hipervolêmica, portanto, não respondem ao uso de diuréticos; C – CORRETA, a hipocalemia, efeito adverso que pode estar presente nos usuários de diuréticos tiazidicos, pode aumentar o risco de intoxicação digitálica, pois o digital atua inibindo a bomba de sódio e potássio; D – CORRETA, pois o paciente com lesão renal, principalmente num estado mais avançado (ClCr <30 mL/min), ou insuficiência cardíaca associada à hipertensão, é geralmente um paciente hipervolêmico, necessitando de um efeito diurético mais potente que o encontrado nos tiazídicos, sendo os diuréticos de alça uma boa opção; E – CORRETA, embora hoje em dia se questione a contraindicação absoluta do uso de betabloqueadores em pacientes com DPOC, principalmente quando a doença é leve e o paciente apresenta outras fortes indicações ao uso do betabloqueador (e a hipertensão arterial não seria uma delas).

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8
Q

(SES-PE 2019.2 R3 CLÍNICA MÉDICA) - Paciente de 54 anos, sexo masculino, com diabetes há 9 anos e hipertensão arterial sistêmica (HAS), com diagnóstico recente, vem encaminhado com microalbuminúria de 280 mg / g. Qual das alternativas abaixo é o hipotensor mais adequado para esse paciente após esse quadro clínico?

A) Diurético tiazídico.

B) Betabloqueador.

C) Bloqueador do canal de cálcio.

D) Diurético de alça.

E) Inibidor da enzima conversora da angiotensina.

A

Letra “E” - IECA

Temos um paciente de 54 anos, hipertenso, diabético e nefropata (presença de microalbuminúria >30 mg/dL), diante disso, temos que escolher uma medicação com efeito nefroprotetor, agindo na diminuição da proteinúria/microalbuminúria, e consequentemente prevenindo a evolução desfavorável da nefropatia. Assim, os anti-hipertensivos de escolha são das classes dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), encontrada na alternativa E, e dos bloqueadores do receptor de angiotensina 2 (BRA 2), que vão agir vasodilatando preferencialmente a arteríola glomerular eferente, diminuindo a pressão intraglomerular, e, portanto, diminuindo a proteinúria.

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9
Q

(SES-PE 2016 R3 CLÍNICA MÉDICA) - Sobre como medidas de estilo de vida que podem ser usadas para reduzir a pressão arterial, recomendamos:

A) a restrição de cloreto de sódio para 5g / dia e moderação do consumo de álcool.

B) alto consumo de legumes e frutas e dietas isentas de lactose.

C) uma redução de peso e um aumento na ingestão de graxos saturados.

D) o exercício físico regular e aumento na ingestão de selênio.

E) uma restrição de álcool para 60g / dia e aumento no consumo de laticínios.

A

Letra “A” - restrição de cloreto de sódio para 5g / dia e moderação do consumo de álcool.

A) a restrição de cloreto de sódio para 5g / dia (restrição Na+<2g) e moderação do consumo de álcool.

C) uma redução de peso e um aumento na ingestão de graxos INsaturados.

D) o exercício físico regular

E) uma restrição de álcool para (28G HOMENS/14G MULHER) / dia e aumento no consumo de laticíniosCOM BAIXO CONTEÚDO DE GORDURA.

Sempre que estamos de frente a um paciente hipertenso em qualquer estágio da classificação e independentemente da terapia medicamentosa adotada, devemos orienta-lo a mudanças do estilo de vida, diante disso, a questão nos pede qual das mudanças apresentadas se mostraram eficazes na redução da pressão arterial e portanto devem ser recomendadas: A – CORRETA, a restrição do cloreto de sódio é de 5g/dia e a de sódio é de 2g/dia, além disso, a ingesta de álcool deve ser feita de forma moderada; B – INCORRETA, a recomendação não é contraria ao uso de laticínios, apenas indica que seja optado por laticínios com baixo teor de gordura; C – INCORRETA, a redução do peso é a medida não farmacológica mais importante para a redução da PA, mas a recomendação é que se aumente a ingesta de ácidos graxos insaturados e não os saturados como indica alternativa; D – INCORRETA, não há nenhuma recomendação para a ingestão de selênio; E – INCORRETA, o álcool estaria limitado a uma ingesta correspondente a 1 dose para mulher (14g) e 2 para o homem (28g), diariamente.

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10
Q

(SES-PE 2019.2 ACESSO DIRETO) - Paciente com forte suspeita de hiperaldosteronismo. Qual é o teste de triagem mais confiável e que apresenta maior sensibilidade diagnóstica?

A) Catecolaminas plasmáticas.

B) Metanefrinas urinárias.

C) ácido vanilmandélico.

D) Relação aldosterona renina.

E) Cortisol salivar.

A

Letra “D” - Relação aldosterona renina. HAS sec: “FECHaDoS”

  • FeocroMocitoma: SPC: sudorese + palpitção + cefaleia: Metanefrina urinária
  • EstenoSe A. renal: hiperaldo segundo.: Sopro Abd
  • Coarctação de aorta: PA diminuta MMII
  • HIPALDOSTERONISMO: HAS difícil controle + Hipocalemia: rel.aldosterona/renina
  • DRCr: aumento Cr no início do dx HAS
  • SAHOS: polissonografia

A) Catecolaminas plasmáticas: Feocromocitoma

B) Metanefrinas urinárias: Feocromocitoma

C) ácido vanilmandélico: Feocromocitoma

E) Cortisol salivar: Sínd. Cushing

No hiperaldosteronismo primário haverá um aumento da secreção de aldosterona independente do estimulo da renina, então pelo feedback negativo da via, essa produção aumentada da aldosterona vai inibir a produção de renina, como resultado teremos um hiperaldosteronismo hiporreninêmico. Diante disso, em um paciente com forte suspeita de hiperaldosteronismo primário, o melhor exame para screening é justamente um que vai correlacionar essas duas alterações laboratoriais encontradas nessa patologia, representado pela relação aldosterona sérica/ atividade de renina plasmática (alternativa D), que quando maior ou igual a 30 ng/dL/, corrobora nossa hipótese diagnóstica.

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11
Q

Tríade Feocromocitoma?

A

SPC: Sudorese + Palpitação + Cefaleia

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12
Q

Exame Feocromocitoma

A

Metanefrinas Urinárias

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13
Q

Achado da estenoSe Artéria renal

A

Sopro Add

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14
Q

Achado da Coarctação de aorta

A

PA diminuída em MMII

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15
Q

Exame do Hiperaldosteronismo primário

A

Relação Aldosterona/Atividade da renina plasmática >=30

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16
Q

Achado do Hiperaldosteronismo primário

A

HAS de difícil controle + Hipocalemia (com uso de diuréticos ou sem uso <3,5)

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17
Q

Achado da DRC como causa de HAS sec

A

Cr elevada no Dx da HAS

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18
Q

(UNICAMP 2019.2 ACESSO DIRETO) - Mulher, 32a, acompanha regularmente a Unidade Básica de Saúde, retorna para consulta de resultado de exames e refere atraso menstrual. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica de etiologia renovascular unilateral há 5 anos, em uso contínuo de enalapril 10 mg / dia e atenolol 25 mg / dia com controle satisfatório da pressão arterial. Exame Físico PA = 128X76 mmHg; membros: edema + / 4 +. Exames realizados há 2 meses: Creatinina = 0,75 mg / dL; Ureia = 39 mg / dL; Potássio = 3,2 mEq / L, Sódio = 133 mEq / L. Teste urinário para gravidez: positivo. A SITUAÇÃO QUE JUSTIFICA A SUSPENSÃO DO ENALAPRIL PARA ESSA PACIENTE É:

A) Hipertensão renovascular unilateral.

B) Edema de membro inferior.

C) Hipocalemia.

D) Gravidez.

A

Letra “D” - Gravidez

Hipertensão renovascular unilateral COM RIM ÚNICO OU BILATERAL; HIPERCALEMIA: CI IECA

Temos o caso de uma mulher de 32 anos, portadora de hipertensão arterial secundária a etiologia renovascular unilateral e que faz uso contínuo de enalapril 10 mg/dia e atenolol 25 mg/dia com controle satisfatório da pressão arterial. Os exames laboratoriais evidenciaram uma hipocalemia e uma hiponatremia discreta, mas a informação mais valiosa é o teste de gravidez positivo. Diante disso, a questão nos pede qual das alternativas apresentaria a contraindicação formal ao uso do enalapril, justificando sua suspensão: A – INCORRETA, desde que a estenose de artéria renal não seja bilateral ou unilateral em rim único, dados não mencionados no caso em questão, a medicação de escolha para o tratamento é o IECA; B – INCORRETA, não é contraindicação; C – INCORRETA, o que contraindica o uso é a hipercalemia; D – CORRETA, esse medicamento é uma contraindicação absoluta na gestação.

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19
Q

(SURCE 2018 R3 CLÍNICA MÉDICA) - Jogador de basquete, de 17 anos, dá entrada no hospital com dor torácica de intensidade intensa que irradia para uma região dorsal, sem queixas de dispneia. O mesmo já foi resolvido recentemente devido a um problema ocular ou que pode ser identificado como “deslocamento da lente”. Quando criança, refere-se a destacar-se nos esportes, devido à sua altura e grande mobilidade articular. Realizou a seguinte radiografia de tórax:

A) Angiotomografia de tórax.

B) Ecocardiograma Transtorácico

C) Cateterismo esquerdo com aortografia

D) Cateterismo esquerdo com coronariografia.

A

Letra “A” - AngioTC de tórax

DT FORTE, MIGRATÓRIA - IRRADIA REGIÃO DORSAL

DESLOCAMENTO DE CRISTALINO(SUBLUXAÇÃO)

ALTO + ALTA MOBILIDADE ARTICULAR

SIND. MARFAM: ANEURISMA AORTA + ARACNODACTILIA + ENVERGADURA GRANDE + PECTUS ESCAVATU;/CARINATO

MEDIASTINO ALARGADO: DISSECÇÃO DE AORTA

ESTÁVEL: ANGIOTCOU ANGIORMN

INSTÁVEL: ECOTE

Temos um caso de um jovem de 17 anos com uma dor torácica migratória para região dorsal, sem dispneia associada. Além disso, paciente referiu ser alto, ter grande mobilidade articular e um episódio prévio de subluxação do cristalino, fatos que nos fazem levantar a hipótese de uma síndrome de Marfan. Tal síndrome é uma doença do sistema conjuntivo que apresenta como manifestações clinicas: aracnodactilia, aumento da envergadura, aumento na mobilidade das articulações, alterações torácicas (pectus escavatum, pectus carinatum) aumenta o risco de aortopatias, principalmente dissecção de aorta, que será nossa principal hipótese diagnóstica para o caso. Na radiografia de tórax é possível visualizar um mediastino extremamente alargado, o que reforça nossa hipótese. Diante disso, o exame mais recomendado num paciente com suspeição de dissecção aórtica se o mesmo se encontra estável hemodinamicamente, como o caso apresentado, é a angiotomografia de tórax (alternativa A) ou a angioressonância, e se o paciente se encontra instável hemodinamicamente, o exame de escolha é o ecocardiograma transesofágico.

20
Q

(SURCE 2019 R3 CLÍNICA MÉDICA) - Paciente sexo feminino, 53 anos, vem encaminhado após avaliação médica admissional há cerca de 1 mês. Não procurava atendimento médico há anos. Segundo a mesma, a pressão aferida durante o atendimento foi de 140x90 mmHg e nos exames laboratoriais realizados sua hemoglobina glicosilada foi de 7,2% (diabetes mellitus: pré-diabetes - 5,7% A 6,4%; diagnóstico - maior ou igual a 6,5%), com colesterol total de 208 mg / dL e microalbuminúria de 142 mg / volume 24h (valor de referência: inferior a 30 mg / 24 h). Desde então, vem monitorando seus níveis e glicêmicos em domicílio com valores de pressão arterial sistólica entre 140 e 150 mmHg e diastólica entre 90 e 100 mmHg, além de glicemia em jejum sempre acima de 150 mg / dL (valor de referência <126mg / dL). Para esta paciente,

A) enalapril

B) Carvedilol

C) anlodipino

D) clortalidona

A

Letra “A” - Enalapril

Temos uma paciente do sexo feminino de 53 anos, com um diagnóstico recende de HAS, diabetes (HbA1C > 6,4), dislipidemia (colesterol total de 208 mg/dL) e nefropatia (presença de microalbuminúria). Sabemos que na presença de diabetes e nefropatia, as medicações de escolha são os IECA e os BRA, tendo em vista seu efeito nefroprotetor ao agir vasodilatando a arteríola glomerular eferente, diminuindo a pressão intraglomerular e, reduzindo assim, a proteinúria. Com isso, a melhor opção é a alternativa A que contém uma droga da classe dos IECA, o enalapril.

21
Q

(SES-PE 2013 ACESSO DIRETO) - Qual é a droga de escolha no tratamento das emergências hipertensivas?

A) Atenolol.

B) Furosemida.

C) Nitroprussiato de sódio.

D) Nifedipina.

E) Ramipril.

A

Letra “C” - Nitroprussiato de Sódio

A crise hipertensiva pode ser de dois tipos: a urgência hipertensiva e a emergência hipertensiva. Na primeira, definida como uma PAD ≥ 120 mmHg na ausência de lesão do órgão alvo, vamos buscar um controle gradual da pressão arterial até 24-48h, por meio de medicações de uso oral e internação não é obrigatória. Já na emergência hipertensiva, após uma lesão no órgão alvo, o curso progressivo e esse paciente apresenta um risco iminente de morte, portanto, há necessidade de internamento no ambiente de terapia intensiva, com monitoração, além do uso de medicações via endovenosa, objetivando uma redução mais imediata da pressão arterial. A medicação mais utilizada é o nitroprussiato de sódio (alternativa C), um vasodilatador arterial e venoso, indicado para a maioria das emergências hipertensivas

22
Q

(UERN 2018 ACESSO DIRETO) - Uma pressão arterial extremamente alta é muito frequente na prática médica e médica que se responsabiliza pelo tratamento, maneira agressiva ou não, sempre ponderando sobre os riscos. Sobre o tratamento das emergências hipertensivas estão corretas como afirmativas:

I - Os medicamentos parenterais são ideais para definir o tratamento das emergências hipertensivas, pois é facilmente titulável, facilitando um melhor controle pressórico.

II - Como duas drogas de uso parenteral mais usadas no tratamento das emergências hipertensivas são o nitroprussiato de sódio e a nitroglicerina.

III - O nitroprussiato de sódio tem como possíveis efeitos adversos ou aumento da pressão intracraniana e redução da perfusão cerebral.

A) I e II.

B) II e III.

C) I e III.

D) I, II e III.

A

Letra “D” - I, II e III

I - Os medicamentos parenterais são ideais para o tratamento de emergências hipertensivas, pois são facilmente tituláveis, facilitando um melhor controle pressórico.

II - Como duas drogas de uso parenteral mais usadas no tratamento das emergências hipertensivas são o nitroprussiato de sódio e a nitroglicerina.

III - O nitroprussiato de sódio tem como possíveis efeitos adversos ou aumento da pressão intracraniana e redução da perfusão cerebral.

A respeito das emergências hipertensivas e seu tratamento, uma questão nas solicitações como propostas corretas: I. CORRETA, uma emergência hipertensiva é o aumento do risco de morte por pressão arterial (PAD ≥ 120 mmHg) na presença de lesão no órgão causal e no progresso progressivo e requer tratamento com o uso de medicações endovenosas, especialmente meia-vida curta, pois facilita a titulação, além da monitoração do paciente no ambiente da UTI; II CORRETA, os nitratos são as duas principais drogas utilizadas; III CORRETA, apesar de ser uma droga de seleção para tratamento da hipertensiva, incluindo uma encefalopatia hipertensiva, essa droga pode causar uma vasodilatação maciça de vasos que vão para o SNC, ou pode causar um aumento no fluxo cerebral e causar um aumento da pressão intracraniana e redução paradoxal da perfusão cerebral.

23
Q

(SES-PE 2020 R3 CLÍNICA MÉDICA) - Uma grande maioria dos hipertensos são portadores de hipertensão arterial essencial ou essencial, sendo que a hipertensão secundária é responsável por apenas 5 a 10% da hipertensão. No entanto, uma hipertensão secundária é potencialmente curável, e, por essa razão, o diagnóstico passa a ser imprescindível. Esses pacientes são portadores de algumas “pistas” clássicas, que podem ser usadas para diagnóstico. Um homem de 36 anos que já usa quatro medicamentos anti-hipertensivos e ao exame físico, apresenta pulsos femorais reduzidos. Qual é a principal hipótese, pensando em hipertensão secundária?

A) Coarctação da aorta.

B) Hipertireoidismo.

C) Estenose de artéria renal bilateral.

D) Síndrome de Cushing.

E) Hiperaldosteronismo primário.

A

Letra “A” - Coarctação de aorta

A respeito da hipertensão arterial secundária, temos um paciente de 36 anos que já usa quatro drogas anti-hipertensivas, uma pressão arterial hipertensiva, e que ao exame físico apresenta pulsos femorais vermelhos, ou seja, ele dá como deve ser diagnóstico de coarctação da aorta (alternativa A). É uma doença congênita que cursa com alteração estrutural, uma construção, geralmente na porção da aorta após uma perda de artéria subclávia esquerda e resulta num quadro de redução da perfusão de membros inferiores, ou que é realizada com o fechamento de pulsos femorais vermelhos.

24
Q

(SES-PE 2017 R3 CLÍNICA MÉDICA) - Sobre uma Hipertensão Arterial (HA), é CORRETO que

A) Em idosos até 79 anos, devem ser iniciados em fármacos, com PAS> 160, e devem ser mantidas as doses menores que prescritas para adultos mais jovens.

B) Monoterapia é uma estratégia inicial em qualquer estágio de HA, desde que o risco cardiovascular do indivíduo seja baixo ou moderado.

C) Café e chocolate amargo, devido a alterações de polifenois, elevar a PA e dificultar o controle, mesmo em variações moderadas, devendo ser recomendado a não ingestão.

D) A associação de HA e diabetes mellitus com risco cardiovascular e deve ser prescrita sempre IECA / BRA como monoterapia a partir do estágio 2.

E) Nos casos de hipertensão resistente, causas secundárias e ser lembradas, sendo mais prevalente a síndrome da apneia obstrutiva do sono.

A

Letra “E” - Nos casos de hipertensão resistente, causas secundárias devem ser lembradas, sendo mais prevalente a síndrome da apneia obstrutiva do sono.

Sobre a hipertensão arterial sistêmica, a questão nos pede a alternativa correta: A – INCORRETA, há recomendação de início de terapia medicamentosa nesses níveis pressóricos apenas quando o idoso tem idade acima de 80 anos, assim, até 79 anos, devemos tratar a partir de PA ≥140 e/ou 60 mmHg; B – INCORRETA, estágio 1 de alto risco e estágios 2 e 3, independentemente do risco, a recomendação é o uso de 2 drogas; C – INCORRETA, os polifenois encontrados no café, chá verde, chocolate amargo com mais de 50% de cacau, diminuem a pressão arterial; D – INCORRETA, estágios 2 e 3 são sempre 2 drogas para início de terapia; E – CORRETA, a síndrome da apneia/hipopneia obstrutiva do sono está presente em torno de 30 a 54% dos pacientes hipertensos e em pacientes com hipertensão arterial resistente (definida pela presença de hipertensão arterial não controlada mesmo na presença de 3 ou mais drogas, sendo uma delas um diurético) está presente em 63-84% dos casos

25
Q

Medicamentos de escolha:

-DM SEM glomerulopatia?

A

-DM SEM glomerulopatia: esquema habitual

26
Q

Medicamento de escolha

-DM COM Glomerulopatia?

A

-DM COM Glomerulopatia: IECA / BRA (antiproteinúricos)

27
Q

Medicamento de escolha

-DAC?

A

-DAC: IECA / BRA (melhora desfecho) + BB (antianginoso) OU BCC (antianginoso)

28
Q

Medicamento de escolha

-DRC alb<30?

A

-DRC alb<30: Esquema habitual

29
Q

Medicamento de escolha:

DRC alb> 30

A

-DRC alb> 30: IECA / BRA (BCC não diidropiridínico: Diltiazem - 2ª Linha)

30
Q

Medicamento de escolha:

SM?

A

-SM: IECA / BRA ou BCC - evitar: Tiazídico e BB

31
Q

(SES-PE 2013 ACESSO DIRETO) - Paciente com forte suspeita de feocromocitoma. Qual o teste de screening mais confiável e que apresenta maior sensibilidade diagnóstica?

A) Catecolaminas plasmáticas.
B) Metanefrinas urinárias.
C) Ácido vanilmandélico.
D) Catecolaminas livres urinárias.
E) Cortisol salivar.

A

Letra “B” - Metanefrinas urinárias

O feocromocitoma é um tumor neuroendócrino caracterizado pela secreção maciça de catecolaminas, presente, em sua maioria, na medula da suprarrenal, podendo ser encontrado também em para-gânglios extra-adrenais. Seu diagnóstico deve ser suspeitado diante de um paciente com hipertensão crônica de difícil controle ou hipertensão de caráter “lábil”, com picos esporádicos, associada a crises adrenérgicas (sudorese, palpitação, cefaleia). Assim, diante da suspeita diagnóstica, o teste de screening com maior sensibilidade é a dosagem urinária das metanefrinas livres, que são metabólitos das catecolaminas. Diante disso, a opção escolhida é a alternativa B.

32
Q

(SUS-SP 2019 ACESSO DIRETO) - Uma definição da escolha da droga mais adequada para o tratamento inicial da hipertensão leve, em indivíduos de 60 anos sem outras comorbidades, deve priorizar sua capacidade de

A) diminuir o trabalho cardíaco.
B) aumentar a capacidade do leito vascular arterial e venoso.
C) atingir uma meta preconizada.
D) diminuir o volume intravascular efetivo.
E) diminuir o consumo de oxigênio.

A

Letra “C” - atingir a meta preconizada

Sobre a hipertensão arterial sistêmica temos várias drogas que podem ser optadas no tratamento e o que vai direcionar a escolha desses medicamentos são as situações clinicas de cada caso, mas independente da droga escolhida, o principal objetivo diante de um paciente hipertenso é o controle da pressão arterial, sendo este o mais comprovado em reduzir desfecho cardiovascular nessa população. Portanto, devemos priorizar a capacidade da droga de atingir a meta preconizada (alternativa C).

33
Q

(SUS-SP 2019 ACESSO DIRETO) - Desaparecimento de filhos com sopros e cirurgias de filhos com mais intensidade e intensidade. Tem base teórica que, com a diminuição da pressão da bolsa na arte permanece aberta na sístole, mas fechada na telediástole. O texto acima descreve os filhos de Korotkoff na fase

A) 4
B) 5
C) 2
D) 1
E) 3

A

Letra “E” - 3

1: Aparecimento: PAS
2: 2iato auscutatório
3: 3ítido
4: 4bafamento
5: de5saparecimento: PAD

A respeito dos sons de Korotkoff na ausculta durante a aferição da pressão arterial, podemos dividi-los em 5 fases: A fase 1 é caracterizada pelo surgimento dos sons, marcando a pressão arterial sistólica; na fase 2, há o surgimento de sons mais suaves e longos, por vezes inaudíveis, podendo ser conhecida como hiato auscultatório; na terceira fase, temos o ressurgimento do som, com presença de ruídos firmes e de maior nitidez; a quarta fase é marcada por um abafamento do som, com ruídos pouco distintos e leves, que será importante no diagnóstico da pressão arterial diastólica em pacientes com insuficiência aórtica importante; e a fase 5, é a que corresponde ao desaparecimento dos sons e marca a pressão arterial diastólica. Assim, podemos concluir que a fase abordada na questão é a fase 3, contida na alternativa E.

34
Q

(SUS-SP 2019 ACESSO DIRETO) - Exame considerado como padrão-ouro no diagnóstico da hipertensão renovascular:

A) Ressonância nuclear magnética.
B) Atividade de renina nas veias renais.
C) Arteriografia.
D) Cintilografia renal com captopril.
E) Digitalização frente e verso.

A

Letra “C” - Arteriografia

A respeito da hipertensão de etiologia renovascular, que pode ser causada por uma doença renal crônica e pode ser uni ou bilateral, temos como fisiopatologia ou estreitamento que leva a uma hipoperfusão renal, resultando em aumento da secreção de renina e, consequentemente, em aumento da ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, ocasionando vasoconstrição e, portanto, hipertensão arterial secundária. As principais causas são a doença aterosclerótica, sendo mais comuns em adultos, principalmente em idosos, e fibrodisplasia que é mais comum em jovens, principalmente em mulheres. Com isso, uma questão nos pede o exame padrão ouro para o diagnóstico de arteriografia (alternativa C), embora, em geral, possa ativar a mão de exames menos invasivos para o diagnóstico, como tomografia com contraste,

35
Q

(SUS-SP 2017 ACESSO DIRETO) - Pacientes que não apresentam socorro imediato com aumento da pressão arterial podem necessitar de controle de pressão de forma rápida por apresentarem achados que caracterizam uma doença hipertensiva, como os que estão abaixo, EXCETO

A) hematúria.
B) dor intensa na região dorso-lombar de início recente.
C) reflexo arterial aumentado e cruzamentos AV patológicos no fundo de olho.
D) náuseas e vômitos.
E) aumento recente de creatinina.

A

Letra “C” - reflexo arterial aumentado e cruzamentos AV patológicos no fundo de olho.

Agudo: exsudatos algodonosos e PAPILEDEMA

A questão nos solicita qual das caraterísticas descritas NÃO configura uma lesão aguda e progressiva do órgão alvo, caracterizando assim uma pressão hipertensiva: A - CORRETA, uma hematúria pode estar presente na hipertensão acelerada / maligna que pode cursar com um acometimento glomerular parecido com glomerulonefrite rapidamente progressiva; B - CORRETA, fala a favor de uma dissecção da aorta e pela localização do dor é mais sugestivo de uma dissecção do tipo B, ou seja, acompanhando aorta torácica descendente e abdominal; C - INCORRETA, esses são achados sugestivos de lesão crônica por retinopatia hipertensiva, assim, na fase aguda encontrada como exsudatos algodonosos, hemorragias retinianas ou papiledema; D - CORRETA, esses sintomas podem ser encontrados na encefalopatia hipertensiva; E - CORRETA,

36
Q

(PSU-MG 2019 ACESSO DIRETO) - Um senhor de 69 anos compareceu ao consultório de clínica médica para avaliação periódica de saúde. Assintomático, desconhece qualquer doença prévia e não faz uso de medicamentos. Foi tabagista dos 30 aos 66 anos, um maço ao dia. Ao exame físico, a PA era 150/90mmHg, FC 78bpm, FR 15ipm. Sem outras anormalidades. Sobre esse caso, assinale a alternativa INCORRETA:

A) Deve-se iniciar tratamento farmacológico para hipertensão arterial sistêmica, e o inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) é uma boa alternativa.

B) Deve-se oferecer a tomografia computadorizada de baixa dosagem do tórax para rastreio do câncer do pulmão.

C) Deve-se oferecer a ultrassonografia abdominal para rastreio do aneurisma da aorta abdominal.

D) Deve-se rastrear diabetes melito por meio da dosagem da glicemia de jejum ou da hemoglobina glicada.

A

Letra “A” - Deve-se iniciar tratamento farmacológico para hipertensão arterial sistêmica, e o inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) é uma boa alternativa.

Estamos diante de um paciente de 69 anos, ex- tabagista (36 maços/ano), sem comorbidades previamente conhecidas, assintomático, no momento da consulta, e que apresentou uma medida isolada de PA = 150/90mmHg. Diante disso, a questão nos pede a alternativa incorreta: A – INCORRETA, pois para o diagnóstico de HAS devemos ter uma elevação sustentada da pressão arterial, necessitando de pelo menos 2 aferições da PA em consultas diferentes, assim, precisaríamos de um segundo contato ou de medidas domiciliares para confirmar o diagnóstico; B – CORRETA, esse paciente tem idade entre 55 e 80 anos, uma carga tabágica ≥ 30 maços/ano, com história de interrupção do tabagismo a menos de 15 anos, tendo, portanto, indicação de rastreio de câncer de pulmão; C – CORRETA, esse paciente tem idade entre 60 e 69 anos e tem história de tabagismo por mais de 15 anos, portanto, possui indicação de screening para aneurisma de aorta abdominal com o uso da USG abdominal; D – CORRETA, diante de um paciente com suspeita de hipertensão devemos fazer uma avaliação para estratificar o risco cardiovascular desse paciente e a pesquisa de diabetes faz parte dessa investigação.

37
Q

(UNICAMP 2018 R3 CLÍNICA MÉDICA) - Mulher, 48 anos, com hipertensão arterial há 4 anos cujo tratamento tem sido insatisfatório a despeito do uso de enalapril 20 mg/dia, hidroclorotiazida 12,5 mg/dia, anlodipina 10 mg/dia e hidralazina 150 mg/dia. Refere cefaleia frequente e poliúria, mas nega antecedentes mórbidos e utilização de outros medicamentos. Pressão arterial 150x95 mm Hg, fundo de olho com arteríolas em fios de cobre, papilas nítidas. Ausculta cardíaca normal. Creatinina sérica de 1.2 mg/dL, potássio sérico 2.7 mEq/L, exame de urina normal, hemograma normal. Ultrassonografia abdominal com rins normais, simétricos. Qual a provável causa da hipertensão arterial?

A) Hiperaldosteronismo primário.
B) Feocromocitoma.
C) Fibrodisplasia renal.
D) Nefropatia diabética crônica.

A

Letra “A” - Hiperaldosteronismo primário

A questão nos apresenta o caso de uma mulher de 48 anos, com um quadro de hipertensão resistente (pressão arterial não controlada a despeito do uso de 4 medicações anti-hipertensivas, sendo uma delas um diurético) e com queixas de cefaleia frequente e poliúria. Na fundoscopia já apresenta sinais característicos de lesão crônica de retinopatia hipertensiva (fundo de olho com arteríolas em fios de cobre). Aos exames laboratoriais apresenta uma creatinina sérica no limite superior da normalidade e uma hipocalemia severa. Além disso, a questão fala também a respeito de uma USG abdominal com achado de rins normais, o que nos faz afastar uma doença parenquimatosa renal ou uma hipertensão de etiologia renovascular. É valido fazermos uma observação, a primeira é sobre a hipocalemia devido ao uso de diuréticos tiazídicos, ao contrário do caso apresentado onde a paciente já faz uso crônico, ela geralmente surge logo após a introdução da medicação, nas primeiras 4 a 6 semanas. Assim, numa paciente com hipertensão resistente associada a hipocalemia severa, nossa primeira hipótese é o hiperaldosteronismo primário, apresentado na alternativa A.

38
Q

(HIAE-SP 2017 ACESSO DIRETO) - Um homem de 35 anos de idade é atendido após uma avaliação inicial de saúde ocupacional que revelou pressão arterial = 170X110 mmHg. O paciente refere que já havia sido informado de que a pressão estava alta, em outras duas ocasiões, pelo menos. Ao exame físico: pressão arterial = 160X100 mmHg, os demais sinais vitais estão normais e o índice de massa corporal = 32kg/m2. Além de modificação do estilo de vida, qual dos seguintes é o próximo passo na conduta deste caso?

A) Hidroclorotiazida e inibidor da ECA.
B) Propranolol.
C) Prazosina.
D) Repetir a medição da pressão arterial em uma a duas semanas.
E) Alfa metildopa 3 vezes ao dia.

A

Letra “A” - Hidroclorotiazida e inibidor da ECA

Temos um homem de 35 anos de idade que ao seu atendimento é verificada uma PA = 170×100 mmHg, referindo ainda uma manutenção da elevação da pressão arterial registrada em pelo menos duas outras ocasiões. Então, pela Diretriz Brasileira já estaríamos autorizados a dar o diagnóstico de HAS. Diante desses níveis pressóricos podemos classificá-lo como HAS estágio 2 (PAS entre 160 – 179 e/ou PAD entre 100 – 109), assim, ele já teria indicação de iniciar o tratamento com 2 medicações anti-hipertensivas, dando preferência à drogas de primeira linha (IECA, BRA 2, diurético tiazídico e bloqueador de canal de cálcio), o que podemos encontrar na alternativa A.

39
Q

(SES-PE 2012 ACESSO DIRETO) - Qual a droga de escolha para o manejo da hipertensão arterial sistêmica durante a gravidez?

A) Captopril.
B) Hidroclorotiazida.
C) Alisquireno.
D) Losartana.
E) Metildopa.

A

Letra “E” - Metildopa

Questão bem objetiva nos questiona sobre a droga anti-hipertensiva de escolha na gestação. Sabemos que a classe utilizada preferencialmente na gravidez é a dos agonistas alfa-2-adrenérgicos, sendo o representante escolhido a metildopa (alternativa E), principalmente devido ao seu perfil de segurança.

40
Q

(SES-PE 2019.2 ACESSO DIRETO) - Qual a droga de escolha no tratamento ambulatorial da hipertensão arterial em um paciente diabético com nefropatia e macroalbuminúria?

A) Atenolol.
B) Furosemida.
C) Anlodipina.
D) Atensina.
E) Ramipril.

A

Letra “E” - Ramipril

Diante de um paciente hipertenso, diabético e com nefropatia (expressa por proteinúria) devemos indicar como primeira opção terapêutica os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou os bloqueadores dos receptores da angiotensina 2 (BRA 2), que vão agir vasodilatando a arteríola glomerular eferente e assim vão acabar diminuindo a pressão intraglomerular, diminuindo consequentemente a proteinúria, assumindo assim um efeito nefroprotetor. Assim, a única opção que aborda um medicamento da classe dos IECA é o ramipril, alternativa E.

41
Q

(SES-PE 2010 ACESSO DIRETO) - Todas as alternativas abaixo podem cursar com hipertensão secundária de causa endócrina, exceto:

A) hiperaldosteronismo.

B) síndrome de Cushing

C) feocromocitoma.

D) doença de Adison.

E) hipotiroidismo.

A

Letra “D” - Doença de Adison (IAdrenal primária (sem Saldosterona): Hipotensão, Hiponatremia euvolêmica; Hipercalemia)

Hiperaldo: HAS + Hipocalemia

Sínd. Cushimg: CE

FeocromocitoMa: HAS + Metanefrinas urinárias

Hipo/Hipertireoidismo: HAS (PAD/PAS)

42
Q

UFPE 2014 ACESSO DIRETO - Sobre a hipertensão arterial sistêmica, analise as afirmativas seguintes.

1) Os pacientes portadores de hipertensão mascarada apresentam risco de desenvolver lesões em órgãos-alvo de modo semelhante aos pacientes hipertensos.

2) Portadores de hipertensão detectada apenas
em consultas médicas, a hipertensão do avental branco, têm prognóstico cardiovascular semelhante ao
de pacientes normotensos.

3) A hipertensão sistólica isolada e a hipertensão de pulso não representam fator de risco importante para doença cardiovascular em pacientes idosos.

4) A “pseudo-hipertensão”, que está associada ao processo aterosclerótico em idosos, pode ser detectada pela manobra de Osler.
Está(ão) correta(s):
A. 1, apenas.
B. 2 e 3, apenas.
C. 1 e 4, apenas.
D. 2, 3 e 4, apenas.
E. 1, 2, 3 e 4.

A

Letra “C” - 1 e 4

1) Os pacientes portadores de hipertensão mascarada apresentam risco de desenvolver lesões em órgãos-alvo de modo semelhante aos pacientes hipertensos.
4) A “pseudo-hipertensão”, que está associada ao processo aterosclerótico em idosos, pode ser detectada pela manobra de Osler.

  1. Verdadeiro. Os pacientes com hipertensão mascarada são pacientes hipertensos e,
    portanto, possuem igual risco de loa. 2. Falso. Os pacientes portadores de hipertensão do avental branco, por
    outro lado, têm risco cardiovascular intermediário entre pré e hipertensos. 3. Falso. Principalmente na
    população idosa, na qual a hipertensão sistólica isolada é mais comum, ela representa sim fator de risco
    cardiovascular. 4. Verdadeiro. Com a idade ocorre o aumento da rigidez dos vasos, com redução das fibras
    elásticas e aumento do colágeno, mas se o processo for mais acentuado, seja pela calcificação da camada
    média da artéria ou por aterosclerose, haverá dificuldade em comprimir essa artéria com a insuflação do
    manguito e a pressão verificada será maior do que a intra-arterial. O diagnóstico de pseudo-hipertensão,
    presente em muitos pacientes idosos, pode ser esclarecido com manobras simples, a manobra de Osler. Tal
    manobra consiste em inflar o manguito até que ultrapasse a pressão sistólica. Caso a artéria braquial ou radial
    do membro em que está sendo insuflado o manguito permaneça palpável, considera-se Osler positivo. Se não
    for mais palpada, significa que colapsou e, portanto, considera-se Osler negativo. A positividade da manobra
    indica que o vaso é rígido e existe a possibilidade de estarmos diante de um caso de pseudo-hipertensão.
43
Q

HIAES SP 2009 ACESSO DIRETO Vários estudos internacionais concluíram que o maior determinante na diminuição do risco cardiovascular em pacientes sob tratamento de hipertensão foi:

A. a associação de diurético a outro anti-hipertensivo, qualquer que seja a sua classe.
B. o uso de uma medicação que diminua a ação da angiotensina.
C. a presença de um betabloqueador no esquema terapêutico.
D. a intensidade de redução da pressão arterial.
E. a redução da pressão diastólica abaixo de 90 mmHg.

A

Letra “D” - a intensidade de redução da pressão arterial.

Para redução do risco cardiovascular global, o mais importante é a redução
absoluta na pressão arterial, desde que se tome cuidado com a polifarmácia e com a interação
entre diferentes classes medicamentosas, com aumento do risco da toxicidade e efeitos colaterais.
Mas cuidado, em populações mais vulneráveis, como idosos, portadores de múltiplas
comorbidades e pessoas com expectativa de vida menor que 10 anos, a busca de níveis mais baixos
da PA pode resultar em piores desfechos.

44
Q

SUS SP 2011 ACESSO DIRETO Dentre os esquemas terapêuticos para o tratamento de hipertensão de diferentes gravidades em pacientes portadores de síndrome metabólica, a PIOR opção é:

A. losartana + anlodipina + carvedilol + hidroclorotiazida em dose baixa.
B. losartana + anlodipina.
C. losartana.
D. captopril + hidroclorotiazida em dose baixa.
E. hidroclorotiazida em dose baixa + atenolol.

A

Letra “E” - hidroclorotiazida em dose baixa + atenolol.

Betabloqueadores e diuréticos tiazídicos tem efeito deletério no metabolismo
glicídico e lipídico, logo a associação das duas classes não é recomendada em pacientes diabéticos,
dislipidêmicos e portadores de síndrome metabólica.

45
Q

HMMG SP 2016 ACESSO DIRETO Com base nos principais efeitos adversos das drogas anti-hipertensivas, assinale a alternativa incorreta:

A. Antiadrenérgicos de ação central - Sonolência, sedação, boca, seca, fadiga, hipotensão postural e
disfunção sexual;

B. Diuréticos - Hipotassemia, hiperuricemia, intolerância à glicose, aumento do risco de aparecimento do diabetes mellitus, além de promover aumento de triglicerídeos em geral, dependendo da dose;

C. Bloqueadores seletivos dos canais de cálcio - Cefaleia, tontura, rubor facial - mais frequente com
diidropiridínicos de curta duração - e edema de extremidades, sobretudo maleolar. Estes efeitos
adversos, são, em geral, dose-dependentes. Mais raramente, podem induzir a hipertrofia gengival;

D. Betabloqueadores - Tosse seca, alteração de paladar e, mais raramente, reações de hipersensibilidade, com erupção cutânea e edema angioneurótico. Em indivíduos com insuficiência renal crônica, podem eventualmente, agravar a hiperpotassemia. Em pessoas com hipertensão renovascular bilateral ou unilateral associada a rim único, podem promover redução da filtração glomerular com aumento dos níveis séricos da ureia e creatinina. Seu uso em pessoas com função renal reduzida pode causar aumentode até 30% da creatinina, mas, a longo prazo, prepondera seu efeito nefroprotetor.

A

Letra “D” - Betabloqueadores - Tosse seca, alteração de paladar e, mais raramente, reações de hipersensibilidade, com erupção cutânea e edema angioneurótico. Em indivíduos com insuficiência renal crônica, podem eventualmente, agravar a hiperpotassemia. Em pessoas com hipertensão renovascular bilateral ou unilateral associada a rim único, podem promover redução da filtração glomerular com aumento dos níveis séricos da ureia e creatinina. Seu uso em pessoas com função renal reduzida pode causar aumentode até 30% da creatinina, mas, a longo prazo, prepondera seu efeito nefroprotetor.

Esses efeitos colaterais descritos na alternativa representam os paraefeitos dos IECA e
não dos betabloqueadores. As demais alternativas são verdadeiras e vamos aprender com elas, vale até
a pena reler.

46
Q

SUS PE 2009 ACESSO DIRETO A respeito da hipertensão arterial sistêmica, é incorreto afirmar que:

A. Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina estão contraindicados na gravidez.

B. O edema de membros inferiores secundário ao bloqueador do canal de cálcio responde bem ao
tratamento com diuréticos.

C. Nos pacientes digitalizados, os diuréticos devem ser utilizados com monitorização cuidadosa do potássio sérico.

D. Os diuréticos de alça estão indicados em hipertensos com lesão renal e/ou insuficiência cardíaca, pois apresentam ação natriurética muito mais potente que os tiazídicos.

E. Os betabloqueadores são contraindicados em pacientes asmáticos, portadores de DPOC e no bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus.

A

Letra “B” - O edema de membros inferiores secundário ao bloqueador do canal de cálcio responde bem ao
tratamento com diuréticos.

Para aprender com a questão. Durante a gestação, poucas drogas podem ser utilizadas.
Daí o uso rotineiro de hidralazina e metildopa nessa população, estando os IECA e BRA contraindicados
devido ao risco de malformações fetais. O edema dos membros inferiores causado pelo bloqueador dos
canais de cálcio não é responsivo ao tratamento diurético, mas pode ser evitado administrando-se a
medicação à noite. Deve-se ter muito cuidado com a associação entre digitálicos e distúrbios do
potássio, que pode predispor a arritmias, devendo-se evitar o uso conjunto de medicações que alterem
os níveis séricos do potássio. Como os betabloqueadores podem causar broncoespasmo e têm efeito
cronotrópico negativo, opta-se por restringir seu uso na população com doença pulmonar obstrutiva e
bloqueio atrioventricular.

47
Q

(SES-PE 2018 ACESSO DIRETO) - Nas últimas décadas, houve grande incremento na prevalência da hipertensão arterial na população pediátrica, sendo relevante a maior atenção médica na avaliação da pressão arterial (PA) nas crianças e adolescentes. Sobre hipertensão arterial na pediatria, assinale a alternativa CORRETA.

A) A pressão arterial deve ser aferida na consulta de rotina ambulatorial, a partir dos 4 anos

B) A determinação dos percentis de PA considera idade, sexo e percentil de estatura e peso

C) A bolsa de borracha do manguito deve possuir largura correspondente a 40% da circunferência do braço

D) Tomografia de crânio pode ser indicada na investigação inicial dos pacientes com HAS

E) Recomenda-se aferir a PA em posição sentada, com braço sustentado nos menores de 3 anos

A

Letra “C” - A bolsa de borracha do manguito deve possuir largura correspondente a 40% da circunferência do braço

AFERIR A PARTIR DOS 3a

PERCENTIL DE PESO NÃO!

<3a: AFERIR EM DECÚBITO DORSAL

A respeito da hipertensão arterial em pediatria, seguem as assertivas. ALTERNATIVA A – INCORRETA: A pressão arterial deve ser aferida na consulta de rotina ambulatorial, a partir dos três anos de idade. ALTERNATIVA B – INCORRETA: O peso não entra na determinação dos percentis de PA. ALTERNATIVA C – CORRETA: Assertiva condizente ao tamanho do manguito utilizado na aferição da PA de crianças e adolescentes. ALTERNATIVA D – INCORRETA: A TC de crânio não é um exame complementar solicitado na investigação inicial de pacientes com HAS. ALTERNATIVA E – INCORRETA: A posição sentada, com o braço (preferencialmente o direito) sustentado, mantendo a fossa cubital ao nível do coração, está indicada aos pacientes maiores de três anos. Nos menores de três anos, a aferição é realizada em decúbito dorsal.