GESTÃO EPIDEMIOLÓGICA NO TRABALHO Flashcards

1
Q

Epidemiologia é a ciência que estuda quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus fatores condicionantes e —————- nas populações humanas. São avaliações coletivas, feitas por grupos de pessoas, ferramentas principais da Saúde Pública. Não é o estudo de adoecimento de um indivíduo.

A

Determinantes

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2
Q

A ——————- é uma disciplina básica da saúde pública voltada para a compreensão do processo saúde-doença no âmbito de populações, aspecto que a diferencia da clínica, que tem por objetivo
o estudo desse mesmo processo, mas em termos individuais.

A

Epidemiologia

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3
Q

Quando se entende o comportamento de um fenômeno de adoecimento ou acidente, pode-se determinar as medidas de —————— e controle adequadas, então a Epidemiologia é uma ferramenta fundamental para a prevenção de agravos à saúde e à segurança.

A

Correção .

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4
Q

Indicadores de saúde são variáveis que servem para medir as mudanças na situação de saúde, uma variável, portanto, susceptível de mensuração direta que reflete o estado de saúde das pessoas numa comunidade, enquanto o índice de saúde é uma indicação numérica do estado de saúde de uma população derivada de uma fórmula composta
especificada.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

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5
Q
A

Coeficiente ou taxa

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6
Q

A primeira informação a ser analisada em epidemiologia é a ————— . Quantos casos aparecem em determinado grupo. Sempre é uma frequência relativa, ou seja, precisa haver um denominador. Daí se podem extrair as taxas

A

Frequência

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7
Q

É o número de óbitos em determinada população. Os óbitos podem ser
separados por causa, trazendo uma taxa específica, como, por exemplo, a taxa de mortalidade por acidentes de trabalho.

A

Mortalidade.

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8
Q

Apesar de haver maior divulgação na mídia dos acidentes na construção civil, os segmentos com maiores taxas de mortalidade no trabalho, há muitos anos, são a Indústria Mineral e o setor deTransporte de Cargas.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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9
Q

A ocupação de ————- é a que apresenta as maiores taxas de mortalidade. Os números absolutos são maiores na construção, mas a população trabalhadora nessa área também é maior, então as taxas não são maiores!

A

Motorista de caminhão

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10
Q

Calcula o poder” de um agravo em determinar a morte. Calcula-se dividindo o número de óbitos pela população que já tem uma determinada doença ou foi exposta a um agente.

A

Taxa de letalidade .

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11
Q

A DL50 é a dose capaz de matar 50% dos expostos, ou seja, que tem uma taxa de
——na proporção de 50 mortes em 100 expostos.

A

Letalidade

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12
Q

A Taxa de —————— é a proporção de adoecimento em uma determinada população

A

Morbidade .

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13
Q

Quando falamos em morbidade, estamos
pensando nos indivíduos de um determinado território (país, estado, município, distrito municipal,bairro) que adoeceram num dado intervalo do tempo, neste território. Se o termo é ——————— , então inclui a quantidade de lesões e morte em uma população.

A

Morbimortalidade

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14
Q

A morbidade é frequentemente estudada segundo quatro indicadores básicos:

A

a incidência,

a prevalência,

a taxa de ataque e

a distribuição proporcional.

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15
Q

Representa o número de casos novos da
doença surgidos no mesmo local e período. Mostra a intensidade com que acontece uma doença numa população e mede a frequência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população.

A

Incidência

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16
Q

Quanto maior a incidência, maior o ———— coletivo de adoecer.

A

Risco .

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17
Q

Representa a quantidade de casos de um agravo em um determinado momento. Inclui os casos novos que surgiram no período (incidência) e todos os outros casos já existentes. Muito importantes para doenças de maior duração, pois elas ainda não foram curadas e os novos casos vão se somando.

A

Prevalência

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18
Q

A prevalência nos diz muito sobre o risco de adoecer.
Verdadeiro ou falso?

A

Falso . A prevalência não nos diz muito sobre o risco de adoecer, pois considera o
“estoque” de casos, não somente o que ocorre atualmente.

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19
Q

Quando os médicos diagnosticam mais uma doença, aumenta sua incidência, como quando temos um novo exame de rastreamento (screening). Quando uma
doença não é tratada, estamos aumentando sua prevalência, a não ser que ela
seja autolimitada, como os resfriados comuns. Tudo o que faz os casos saírem da
avaliação, como mudança de região, morte ou cura, faz a ——————- diminuir.

A

Prevalência

20
Q

A Taxa de Ataque, sempre expressa em porcentagem, nada mais é do que uma forma especial de incidência. É usada quando se investiga um surto de uma determinada doença em um local onde há uma população bem definida como residência, creche, escola, quartel, colônia de férias, e pessoas que participaram de um determinado evento como um almoço etc.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

21
Q

A distribuição ————— não mede o risco de adoecer ou morrer (como no caso dos coeficientes), somente indica como se distribuem os casos entre as pessoas afetadas, por grupos etários, sexo, localidade e outras variáveis.

A

Proporcional

22
Q

Os estudos ——————- são aqueles em que o observador descreve as características de uma determinada amostra, não procuram inferir a causa de um adoecimento ou avaliar uma solução. Apenas descrevem o comportamento do agravo no tempo e no espaço e em relação ao grupo populacional estudado. Geralmente têm baixo custo e são de rápida execução. Sua grande
limitação é o fato de não haver um grupo-controle, o que impossibilita seus achados serem comparados com os de uma outra população. É possível que alguns desses achados aconteçam simplesmente por chance e, portanto, também aconteceriam no grupo-controle.

A

Descritivos

23
Q

Os estudos analíticos pressupõem a existência de um grupo de referência, o que permite
estabelecer comparações. Buscam descobrir associações como a de causa e efeito. Estes, por sua vez, de acordo com o objetivo do pesquisador, podem ser:

A

Estudos Analíticos Experimentais;

Estudos Analíticos Observacionais.

24
Q

Nos estudos ————— , em linhas gerais, o pesquisador vai controlar a exposição a algum agente ou fator de risco e acompanhar a evolução de uma doença, em comparação com um grupo não exposto, ou grupo-controle. Também pode ser testada uma medida de controle, como um medicamento. As pessoas são separadas para o grupo teste e o grupo de controle de forma aleatória, ou randomizada.

A

Experimentais

25
Q

Nos estudos ———————, a alocação de uma determinada exposição está fora do controle do pesquisador (por exemplo, exposição à fumaça do cigarro ou ao asbesto). O pesquisador vai apenas observar os acontecimentos. São os mais utilizados nas questões relativas à saúde do
Trabalhador.

A

Observacionais .

26
Q

Os estudos observacionais são os mais utilizados nas questões relativas à saúde do
Trabalhador. Eles compreendem:

A
27
Q

Seu objetivo principal é avaliar a prevalência de uma determinada doença ou agravo. Nos estudos transversais, a avaliação não é feita ao longo do tempo, mas somente em um único ponto no tempo. Alguns dos indivíduos
neste ponto do tempo apresentarão a resposta e outros não. Não são observados, portanto, casos novos ao longo do tempo, mas somente os casos existentes naquele momento específico.

A

Estudo transversal.

28
Q

Também conhecido como estudo follow up”, assim como nos ensaios clínicos (experimentais), os indivíduos apresentam no início do experimento a mesma condição clínica. São, então, separados entre expostos e não expostos e acompanhados por um período de tempo para observação da
ocorrência de casos novos (por exemplo, de doença, de cura etc.).

A

Estudo de Coorte

29
Q

O estudo é ———-, se o pesquisador encontra expostos e não expostos no passado e estuda
efeitos mais recentes, avaliando a exposição que já ocorreu. O problema deste estudo é a coleta de informações, que pode depender de registros antigos, quase sempre incompletos, e da memória das pessoas. Ou pode ser —————-quando estuda os expostos no momento do recorte e os acompanha para ver o surgimento do agravo no futuro.

A

Retrospectivo;

Prospectivo ;

30
Q

O pesquisador seleciona pessoas que já apresentam o agravo (casos) e pessoas que não apresentam (controles) e avalia os possíveis fatores relacionados ao surgimento ou não dos casos. Também pode ser retrospectivo, quando se buscam causas na exposição pregressa, ou prospectivos, quando se busca uma causa atual. A diferença para o estudo de coorte, é que já estamos analisando “casos” e “não casos” em vez de “expostos” e “não expostos” em um acompanhamento longitudinal.

A

Estudo de caso controle

31
Q

Para selecionar os participantes do estudo, os casos devem ser uma amostra representativa da população, mas os controles devem ter todas as outras variáveis bem parecidas com os casos, senão corre-se o risco de conclusões erradas.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

32
Q

Aquele que ocorre no momento da escolha dos indivíduos estudados, não se consegue uma população representativa do geral ou não se consegue controles com as mesmas características dos casos para todas as variáveis de confusão necessárias.

A

Viés de seleção

33
Q

Ocorre quando a informação colhida sobre os indivíduos em estudo não foi adequada e leva a distorções no resultado. Ela também pode gerar um viés de seleção.

A

Viés de informação.

34
Q

Nos estudos ————————, a unidade de observação é um grupo de pessoas, e não o indivíduo, como nos outros tipos de estudos até aqui comentados. Esses grupos podem ser turmas de alunos em escolas, fábricas, cidades, países etc.O princípio do estudo é o de que, nas populações onde a exposição é mais frequente, a incidência das doenças ou a mortalidade serão maiores.

A

Ecológicos

35
Q

Resumo das medidas de efeito:

A
36
Q

Correspondem ao número de acidentes cuja Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT foi cadastrada no INSS. Não são contabilizados o reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença do trabalho, já comunicados anteriormente ao INSS;

A

Acidentes com CAT Registrada.

37
Q

Correspondem ao número de acidentes cuja Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT não foi cadastrada no INSS. O acidente é identificado por meio de um dos possíveis nexos: Nexo Técnico Profissional/Trabalho, Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP ou Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente do Trabalho. Esta identificação é feita pela nova forma de concessão de benefícios acidentários;

A

Acidentes sem CAT Registrada .

38
Q

Compreende os segurados que ficaram temporariamente incapacitados para o exercício de sua atividade laborativa em função de acidente ou doenças do trabalho.

A

Incapacidade temporária

39
Q

Refere- se aos segurados que ficaram permanentemente incapacitados para o exercício laboral.

A

Incapacidade permanente.

40
Q

Entende-se por incapacidade permanente ———- o fato do acidentado em exercício laboral, após o devido tratamento psicofísico-social, apresentar sequela definitiva que implique em redução da capacidade. Incapacidade permanente———————-ocorre quando o acidentado em exercício laboral apresentar incapacidade permanente e total para o exercício de qualquer atividade laborativa.

A

Parcial ;

Total .

41
Q

A partir da implementação do NTEP a perícia médica passa a adotar três etapas sequenciais e hierarquizadas para a identificação e caracterização da natureza da incapacidade – se acidentária ou não-acidentária (previdenciária). As três etapas são:

A

1 – Identificação de ocorrência de Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho – NTP/T – verificação da existência da relação “agravo – exposição” ou “exposição – agravo” .

2 – Identificação de ocorrência de Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP –averiguação do cruzamento do código da CNAE com o código da CID-10 e a presença na matriz do NTEP .

3 – Identificação de ocorrência de Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente do Trabalho – NTDEAT – implica a análise individual do caso, mediante o cruzamento de todos os elementos levados ao conhecimento do médico-perito da situação geradora da incapacidade e a anamnese.

42
Q

Com a adoção dessa sistemática não é mais exigida a vinculação de uma CAT a um benefício para a caracterização deste como de natureza acidentária. Embora a entrega da CAT continue sendo uma obrigação legal, o fim da exigência para a concessão de benefícios acidentários implicou alterações nas estatísticas.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

43
Q

Em uma década, os acidentes de trabalho tiveram queda de 25,6% no Brasil. Passaram de 720.629 registros, em 2011, para 536.174 registros, em 2021 (184.455 acidentes a menos). Porém esse número oscila e em 2022 subiu novamente. Em 2022, foram aproximadamente 2,5 mil mortes em decorrência de acidentes de trabalho, além
do registro de cerca de 613 mil notificações, 40 mil a mais que o ano anterior.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

44
Q

Suponhamos que tenham sido diagnosticados 26 novos casos de infecção pelo vírus da Hepatite C em 2010, e que já haviam sido notificados 264 casos até janeiro do mesmo ano. População de 100 mil pessoas .Com base nesses dados a incidência e a prevalência da Hepatite C no Cabo de Santo Agostinho em 2010 seriam, respectivamente:

A

Incidência : 26 em 100000
Prevalência : 26 +264 será 290 em 100000

45
Q

Em termos epidemiológicos, é sabido que a prevalência de doenças em um determinado
período e espaço geográfico é influenciada por muitos fatores. Assinale o item que tende a
diminuir a prevalência.

a) Maior letalidade.
b) Imigração de casos.
c) Emigração de pessoas sadias.
d) Imigração de pessoas suscetíveis.
e) Aumento da sobrevida sem cura.

A

A . Maior letalidade . O que faz os casos saírem da avaliação é o que diminui a prevalência. Se a letalidade alta faz morrer mais pessoas, então os casos saem da avaliação e há redução da prevalência.
Alternativa A está correta.