Epidemiologia no Trabalho Flashcards

1
Q

O que é densidade de prevalência ?

A

A densidade de prevalência é uma medida utilizada na epidemiologia do trabalho para avaliar a frequência de uma determinada condição de saúde entre os trabalhadores em um determinado local ou setor. Essa medida é expressa como o número de casos de uma doença específica em relação ao número total de trabalhadores em um local de trabalho específico, geralmente em um determinado período de tempo.

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2
Q

O que é o risco relativo no contexto da epidemiologia no trabalho ?

A
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3
Q

O que é a densidade de incidência na epidemiologia do trabalho ?

A

Na epidemiologia do trabalho, a densidade de incidência refere-se à taxa de ocorrência de novos casos de uma determinada doença ou condição de saúde em um grupo de trabalhadores durante um período específico de tempo. Em outras palavras, é uma medida da frequência com que novos casos de uma doença específica surgem entre os trabalhadores em um local de trabalho durante um período de observação definido. Geralmente, é expressa como o número de novos casos por pessoa-tempo de observação, onde a pessoa-tempo é a soma do tempo de exposição de todos os trabalhadores no grupo durante o período de observação.

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4
Q

Explique o que é o risco atribuível no contexto da epidemiologia do trabalho ?

A

É a diferença entre a taxa de incidência da doença no grupo exposto e no grupo não exposto, representando o excesso de risco que pode ser atribuído à exposição.

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5
Q

Quais as diferenças entre Risco relativo e Odds Ratio?

A
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6
Q

Representa o estudo da ocorrência e distribuição de estados ou eventos relacionados com a saúde, em populações especificadas, incluindo o estudo dos determinantes que influenciam estes estados e eventos de saúde, e a aplicação deste conhecimento para controlar os problemas de saúde.

A

Epidemiologia

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7
Q

Da definição proposta na obra de Mendes é importante destacar alguns termos:

A

• distribuição: refere-se à análise segundo tempo, lugar e classes ou subgrupos de pessoas afetadas em uma população ou sociedade;

• determinantes: são todos os fatores de risco (físicos, químicos, biológicos, sociais, culturais, econômicos etc.) que influenciam a saúde;

• estados e eventos de saúde: incluem doenças, causas de mortes, comportamentos, reações e programas preventivos e reações eles, provisão e uso de serviços de saúde;

• populações especificadas: são aquelas com características comuns identificáveis.

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8
Q

Qual é o objetivo da epidemiologia?

A

O objetivo da epidemiologia é controlar os problemas de saúde em populações, isto é, por meio do conhecimento de “causas”, orientar a intervenção sobre elas a fim de produzir mudanças nos quadros de saúde dessas populações.

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9
Q

Assim como toda ciência a epidemiologia é fundamentada em alguns princípios, e são vários. Mas, para fins de provas dois são os mais importantes:

A

Princípio 1: Os agravos à saúde não ocorrem ao acaso na polução.

Princípio 2: A distribuição desigual dos agravos à saúde é resultado da ação de fatores que se distribuem de forma desigual na população.

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10
Q

Os agravos à saúde não ocorrem ao acaso, bem por isso, existem fatores que levam à distribuição desigual dos agravos à saúde.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

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11
Q

3 exemplos de aplicação da epidemiologia:

A

• descrever as condições de saúde da população;

• investigar os fatores determinantes da situação de saúde;

• avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde.

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12
Q

A epidemiologia não possui uma metodologia de aplicação específica, podendo variar de acordo com o surgimento das doenças, mas possui seis metas obrigatórias que podem ser acrescidas aos estudos de caso. Essas metas são originárias da metodologia científica e devem ser aplicadas, na seguinte ordem específica:

A
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13
Q

Numa mineradora existem 100 empregados que trabalham diretamente na extração, corte e beneficiamento de rochas. Através dos dados do SESMT, foi observado que nos últimos 10 anos houve 5 casos de silicose. Nesse caso, o risco de desenvolver silicose nessa mineradora é de:

A
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14
Q

A incidência é mais aplicada para mensurar agravos ————————, sendo, por isso, a medida mais utilizada na epidemiologia em investigações científicas, sendo muito útil, por exemplo, nas investigações de etiologia de doenças e na eficácia de medidas preventivas.

A

Agudos

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15
Q

A prevalência mede o estado de saúde resultante de eventos que ocorrem no passado distante ou no passado recente.
Verdadeiro ou falso ?

A

Verdadeiro

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16
Q

podemos concluir que a incidência é aplicada quando se estuda causa e efeito e não depende da duração da doença, enquanto a prevalência é utilizada para estudar a ônus (a incumbência) da população de uma doença crônica e depende da duração da doença, pois uma longa duração acabará por aumentar a sua prevalência.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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17
Q

Fatores que aumentam e diminuem a prevalência :

A
18
Q

O que é morbidade ?

A

A morbidade é um conjunto de casos ou de agravos à saúde que acometem um grupo populacional. Pode também ser definida como a soma de agravos à saúde que atingem uma determinada população. Trata-se de um termo genérico utilizado para designar o conjunto de casos de uma doença ou a soma de agravos à saúde que atingem a um grupo de indivíduos, sendo um dos mais importantes indicadores de saúde.

19
Q

Defina o que é a letalidade :

A

Letalidade significa quantos indivíduos morreram dentre aqueles que tinham uma doença específica.

20
Q

Qual a diferença entre letalidade e mortalidade?

A

Enquanto a letalidade está associada a morte de indivíduos de um grupo específica por uma doença específica (por exemplo, morte de trabalhadores acima de 40 anos por silicose), a mortalidade está relacionada à morte de indivíduos de um grupo específico por causas quaisquer (por exemplo, morte de trabalhadores com mais de 40 anos por doenças ocupacionais em geral).

21
Q

Explique o que são os estudos transversais:

A

Em um estudo transversal as informações são coletadas de cada indivíduo em um ponto no tempo. A principal medida de frequência de um evento neste estudo é a prevalência e, assim, os estudos transversais são também conhecidos como estudos de prevalência e podem ser descritivos ou analíticos:

• Os estudos transversais descritivos são usados para a coleta, em um ponto no tempo, de informações sobre a frequência e distribuição de variáveis relacionadas ao processo saúde-doença na população em estudo.

• Os estudos transversais analíticos são realizados para investigar a associação entre exposições (fatores de risco) e efeito (doença ou outra condição) em estudo.

22
Q

O que são os estudos longitudinais?

A

Os estudos nos quais grupos de pessoas são seguidos no tempo denominam-se estudos de seguimento ou estudos longitudinais e podem incluir uma intervenção, como o ensaio clínico, ou não, como o estudo de coorte. Neste último, os indivíduos participantes não sofrem nenhuma intervenção, apenas são observados (daí o nome “observacional”) no decorrer do tempo.

23
Q

Qual a principal característica dos estudos longitudinais em relação às doenças relacionadas ao trabalho?

A

Em relação às doenças relacionadas ao trabalho, os estudos longitudinais têm como principal característica o fato de comparar a ocorrência do efeito do agravo à saúde em dois grupos distintos em um grande espaço de tempo, ou seja, compara-se a prevalência da doença entre os dois grupos, durante um intervalo de tempo adequado.

24
Q

Qual a característica dos estudos transversais que o distingue dos estudos longitudinais?

A

A característica dos estudos transversais analíticos que os distingue dos estudos longitudinais é que a informação sobre os possíveis fatores de risco e sobre os efeitos são obtidas simultaneamente. Ao contrário, nos estudos longitudinais, o estudo começa a partir de um grupo de indivíduos que são conhecidamente expostos ou não-expostos aos potenciais fatores de risco e este “coorte” de indivíduos é acompanhada no tempo para verificar em cada indivíduo se houve ou não o aparecimento dos efeitos de interesse.

25
Q

O que são os estudos de Coorte ?

A

Os estudos de coorte são estudos que medem o risco de uma exposição ou fator de risco poder desencadear uma doença. No desenho do estudo, registra-se exposição aos fatores de risco e após um tempo de seguimento, em geral longo, observa-se a ocorrência ou não do desfecho.
são estudos observacionais em que um grupo de indivíduos expostos e um grupo de indivíduos não expostos (grupo de controle) a uma causa potencial de doença são acompanhados no tempo. A incidência da doença do grupo exposto é comparada com a incidência no grupo de controle.

26
Q

É o único estudo epidemiológico capaz de confirmar hipóteses causais, pois acompanha no tempo os indivíduos desde a exposição até desenvolver a doença, podendo assim, determinar a incidência/risco de uma doença. Além disso, reduz o risco de vieses de seleção.

A

Retrospectivo ou estudos de coorte histórica

27
Q

O que são Estudos caso-controle ou retrospectivos ?

A

Os estudos caso-controle ou retrospectivos são longitudinais, sempre retrospectivo, que seleciona os indivíduos doentes e avalia retrospectivamente as possíveis exposições. O pesquisador também seleciona os controles, que devem ser semelhantes à população que constituiu os casos e podem ser recrutados dos mesmos ambientes de trabalho no qual foram recrutados os casos, em geral na proporção 1:1 (caso:controle).

28
Q

O estudo de caso-controle é um estudo retrospectivo em que se procura verificar a frequência e a dinâmica de um determinado agravo na presença ou ausência de um determinado fator condicionante/determinante (exposição). Distingue-se do estudo de coorte pelo fato de que as pessoas foram escolhidas por estarem —————— a ficarem doentes.

A

Predispostas

29
Q

O que é metanálise ?

A

Uma meta-análise geralmente envolve a coleta de dados de estudos prévios, a aplicação de métodos estatísticos para combinar esses dados de maneira adequada e a interpretação dos resultados combinados para tirar conclusões sobre o efeito de interesse. É uma ferramenta poderosa utilizada em diversas áreas da pesquisa para sintetizar evidências e informar tomadas de decisão baseadas em evidências.

30
Q

Compare sensibilidade,específicidade , Acurácia e valor preditivo negativo .

A
31
Q

Defina sensibilidade:

A
  1. Sensibilidade:
    • Refere-se à capacidade de um teste diagnosticar corretamente indivíduos que realmente têm a doença.
    • É calculada como o número de verdadeiros positivos dividido pela soma dos verdadeiros positivos e falsos negativos.
    • Uma alta sensibilidade indica que o teste tem uma baixa taxa de falsos negativos, ou seja, poucas pessoas com a doença são erroneamente identificadas como não tendo a doença.
32
Q

Defina especificidade:

A

Especificidade:
• Refere-se à capacidade de um teste diagnosticar corretamente indivíduos que realmente não têm a doença.
• É calculada como o número de verdadeiros negativos dividido pela soma dos verdadeiros negativos e falsos positivos.
• Uma alta especificidade indica que o teste tem uma baixa taxa de falsos positivos, ou seja, poucas pessoas sem a doença são erroneamente identificadas como tendo a doença.

33
Q

Defina acurácia :

A

• Refere-se à capacidade global de um teste de diagnosticar corretamente tanto os verdadeiros positivos quanto os verdadeiros negativos.
• É calculada como a proporção de todas as classificações corretas (verdadeiros positivos e verdadeiros negativos) em relação ao total de casos.
• Uma alta acurácia indica que o teste tem uma baixa taxa de tanto falsos positivos quanto falsos negativos.

34
Q

Defina valor preditivo negativo :

A

O valor preditivo negativo (VPN) é uma medida que indica a probabilidade de que um resultado negativo em um teste diagnóstico esteja corretamente identificando a ausência de uma condição ou doença em um indivíduo. Em outras palavras, o VPN representa a proporção de indivíduos que realmente não têm a doença entre aqueles que receberam um resultado negativo no teste. Quanto maior o valor preditivo negativo, mais confiável é o teste em descartar a presença da condição ou doença em indivíduos com resultados negativos.

35
Q

Defina valor preditivo positivo :

A

O valor preditivo positivo (VPP) é uma medida que indica a probabilidade de que um resultado positivo em um teste diagnóstico esteja corretamente identificando a presença de uma condição ou doença em um indivíduo. Em outras palavras, o VPP representa a proporção de indivíduos que realmente têm a doença entre aqueles que receberam um resultado positivo no teste. Quanto maior o valor preditivo positivo, mais confiável é o teste em confirmar a presença da condição ou doença em indivíduos com resultados positivos.

36
Q

Para se analisar um indicador biológico de exposição à determinada substância, ou seja, a acurácia do teste, a proporção de trabalhadores doentes cujo teste dê positivo deve ser definida como especificidade, e a proporção de trabalhadores sadios cujo teste resulte negativo deve ser definida como sensibilidade.
Verdadeiro ou falso?

A

Falso. A especificidade e a sensibilidade são conceitos utilizados para avaliar o desempenho de testes diagnósticos, não para indicadores biológicos de exposição. A sensibilidade refere-se à capacidade do teste em identificar corretamente os verdadeiros positivos, ou seja, a proporção de indivíduos doentes que o teste classifica como positivo. Já a especificidade refere-se à capacidade do teste em identificar corretamente os verdadeiros negativos.

37
Q

O que o viés de seleção ou efeito do trabalhador sadio ?

A

O viés de seleção efeito do trabalhador sadio ocorre quando os trabalhadores que participam de um estudo de saúde ocupacional são mais saudáveis do que a população de trabalhadores em geral, levando a uma subestimação dos riscos à saúde.

38
Q

O que é a análise mutivariável ?

A

Análise que Permite avaliar o efeito conjunto de todas as variáveis relevantes (intensidade da dor, doença do disco lombar, déficits neurológicos, atividade e manipulação da coluna) no prognóstico do paciente.

39
Q

O que significa busca ativa em avaliação epidemiológica?

A

A busca ativa é um método de avaliação epidemiológica que visa identificar casos de doenças ou outros eventos de saúde que não foram notificados ou que não foram detectados por outros métodos.

40
Q

Quais são os objetivos da busca ativa em avaliação epidemiológica?

A

1- Identificar casos não notificados: A busca ativa pode identificar casos de doenças que não foram notificados aos serviços de saúde, o que pode ajudar a melhorar a qualidade dos dados epidemiológicos e a tomar medidas de controle mais eficazes.

2- Prevenir a progressão da doença: A identificação precoce de casos de doenças pode ajudar a prevenir a progressão da doença e a reduzir o número de complicações e mortes.

3- Identificar fatores de risco: A busca ativa pode ajudar a identificar fatores de risco para doenças, o que pode ajudar a desenvolver medidas de prevenção mais eficazes.

41
Q

Quais as interpretações possíveis a partir do cálculo do risco relativo ?

A