corrimento vaginal Flashcards

1
Q

Vulvovagintes com sintomas urinarios?

Como afastar o diagnostico

A

Candidiase e tricomoniase

Quando a paciente apresenta sinais de infecção do trato urinário baixo (ardência à micção, polaciúria e dor suprapúbica), porém sem a presença de bactérias na urina (ausência de bacteriúria)

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2
Q

quadro clinico E exame ginecologico de cervicite/uretrite

A

Paciente jovem, sexualmente ativa, com dor pélvica intensa e uso irregular de contracepção, tem como diagnósticos possiveis gestação e IST mas aqui destacam-se:

◾ QUEIXAS
1- dispaurenia, disuria, irritaçaõ vulvovaginal (sintomas urinarios estes pela uretrite concomitante)
2- corrimento vaginal purulento ou esbranquiçado
3- sangramento vaginal pós coito (sinusiorragia) ou intermenstrual

◾Exame
1-visualização secreção mucopurulenta no orificio externo do colo uterino
2-colo hiperemiado e friavel com uso de swab

◾NOTIFICAR (CID N72 : IST)

◾ TRATAR
●tratamento para gonococo e para clamídia
1. Ceftriaxone IM 500mg DU OU Cipro 500mg VO DU (>18anos)
+
2. Azitromicina VO 1g DU (2cps 500mg) ou Doxiciclina VO 100 mg 12/12h por 7dias

◾suspensão das relações sexuais durante o tratmento e tratar parceiro

●em gestantes,
Azitromicina 1g VO DU + Ceftriaxone 500mg IM DU

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3
Q

agentes etiologicos da DIP

A
85%
●Neisseria gonorrhoeae
●Chlamydia trachomatis
*DIU: Actinomyces israelli
Demais
● organismos das vaginoses 
● organismos que colonizam trato genital inferior

ascensão PELO orifício interno do colo uterino/canal endocervic

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4
Q

definição de DIP e fator risco DIP

A

processo inflamatório e infeccioso do trato genital superior feminino que inclui endometrite, salpingite, abscesso tubo ovariano pela ascensão de bactérias do trato reprodutivo inferior (facilitado no periodo perimenstrual)

jovem, sexualmente ativa, com dor pélvica intensa e uso irregular de contracepção, tem como diagnósticos possiveis gestação e IST, por isso encontramos os seguintes fatores de risco:
●múltiplos parceiros sexuais
●DST no parceiro (disuria ou descarga uretral)
●Não uso de camisinha
●três primeiras semanas após colocação do DIU

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5
Q

clinica e exame a se suspeitar de DIP

A

●1-corrimento vaginal purulento do OE
●2-dispareunia a penetração profunda pela inflamação pela inflamação e mobilização de anexos
●3- Sangramento uterino anormal/ intermenstrual ou pós coito(sinusorragia)
●4- dor abdominal em BV infraumbilical /hipogástrio
● 5-dor em topografia anexial QUE PIORA com coito e com a MOBILIZAÇÃO LATERAL do colo ao exame especular e com palpação de anexos
●6- leucocitose periférica, VHS e/ou PCR elevados

PODE SER SUBCLINICO
1- poucos sintomas que leva a procurar médico e pode complicar com infertilidade geralmente em mulheres com Infecção do trato genital inferior por gonorréia, clamídia
2- dispaurenia

Exame:
● exame bimanual para avaliar sensibilidade uterina ou anexial com TV doloroso à mobilização do colo uterino no sentido lateral ou no fundo de saco !!!!
● exame especular para avaliar a secreção mucopurulenta cervical.
● A sensibilidade dos órgãos pélvicos e dor a palpação abdominal especialmente na região mais baixa ou em topografia dos anexos é a característica definidora da DIP` aguda sintomática

*APENAS MINORIA E CASOS GRAVES POSSUEM LEUCOCITOSE

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6
Q

diagnostico diferencial de DIP e criterios diagnsoticos

A

●Cistoovariano roto
●Gravidez ectopica
●ITU
●Sind Intest Irritavel

3M + 1m ou 1 Elaborado
M: Dor a mobilização do colo do utero
M: Dor a palpação de anexos
M: Dor em hipogastrio

m: leucocitose
m: VHS e PCR elevado
m: secreção vaginal
m: febre > 37,5

E: presneça de liquido em fundo de saco ou absceso ovariano

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7
Q

Exames complementares sao uteis na avaliacao de DIP?

A

Avaliar complicações ou diagnostico diferencial ou duvida diagnóstica mas naõ devem atrasar tratamento empirico

1-Hemograma com leucocitose apenas nos casos graves
2-VHS e PCR podem estar aumentados mas tem baixa E e S em casos leve-mod, mas é util nos casos mais graves para avaliar possibilidade de abscesso e para monitorar resposta ao tto na presneça de abscesso tuboovariano
3- B-hcg: excluir ectopica
4- sorologia HIv e sifilis
5- EAS para afastar ITU

Se clinica não melhora após 72h ou após termino da terapia, avaliar complicaç~eos
5-USG Abdominal e pélvico: presença de liquido livre na trompa ou na pelve
6- USG TV: Na suspeita abscesso tubovariano (internação ou cirurgia)

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8
Q

Tratamento e condução da DIP ambulatorial

A
● Ceftriaxona  500mg, IM DU
   cefotaxima 500mg IM DU
     \+  
● Doxiciclina  100mg VO, 12/12h  14dias
(exceto gestante)
     \+
●  Metronidazol 250mg (02comp 12/12h) por 14dias   

Tratar parceiro por 7d
●Avaliar após 72h de inicio da terapia se não resolver, internar e avaliar possíveis complicações como abscesso tuboovariano

● Se for usuaria de DIU:
mantem DIU

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9
Q

Quando internar e iniciar o Tratamento hospitalar DIP

A

●Abscesso Tubovariano
●Sepse/ peritonite
●Gestantes
●Falha tratamento após 72h

ceftriaxone 1g EV 1x/dia por 14dias
      \+  
Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h, por 14dias
    \+  
Metronidazol 400mg EV 12/12h por 14 dias
  OU

Gentamicina IV 2mg/kg atk + 3-5mg/kg/d por 14d
+
Clindamicina 900mg IV 8/8h por 14d

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10
Q

na suspeita de DIP, solicitar exames complementares para fortalecer a hipótese e em busca de diferenciais mas sem atrasar o tratamento

A

Hemograma
VHS
PCR
b-hcg
sorologias para IST (HIV, hepatite, VDRL)
Microscopia da secreção vaginal
EAS
USG pelvica

2- abscesso tubovariano

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11
Q

Se DIP em usuária de DIU, qual conduta ??

A

Manter DIU e tratar ATB
(retirada facilita disseminaçaõ bacteriana ainda mais)

Se paciente teve DIP e deseja colocar DIU, orientação apenas intoroduzir 3 meses após tto da DIP

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12
Q

quando suspeitar de abscesso tuboovariano e tratar

A

●Sintomas de DIP + massa anexial/em fundo de saco
A maioria das mulheres não terá uma aparência sepse se abscesso estiver intacto. Febre pode não estar presente e podem ter relatos de dor difusa abdominal. VHS e PCR elevados costumam estar associados a pacientes com abscesso tuboovariano
OU
●quando não existe resposta ao tto clinico + USG TV com descrição de imagem anexial de parede irregular, com conteúdo espesso e septações, debris geralmente > 1cm)

1) Se abscesso não roto com paciente estável hemodinamicamente e abscesso < 7cm
  ●internar + ATB EV 14d
CEfoxitina + Doxiciclina
   ou
Ampicilina-Sulbactam + Doxiciclina
   ou 
Ampicilina + Clindamicina + Gentamicina

● Transição para terapia oral
Levofloxacino + metronidazol
Clindamicina + Doxiciclina
Metronidazol + Doxiciclina

2) Se abscesso roto ou abdome agudo com peritonite. ou ≥ 7cm de diâmetro
●interna + ATB EV 10-14d + cirurgia laparoscopia ou laparotomia

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13
Q

diametro do abscesso tuboovariano que tem risco aumetado de ruptura e que por isso necessita de intervenação cirurgica

A

≥ 7 cm

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14
Q

Sd Fitz Hugh Curtis

A

perihepatite, complicação da DIP por inflamação da cápsula hepática e superfícies peritoneais da parte anterior do quadrante direito manifestando-se com dor no HD e com componente pleuritico que pode irradiar para ombro D.

Pode confundir com colecistite quando muito intensa e mascarar a DIP.

Na laparoscopia ou inspeção visual, a perihepatite manifesta-se como aderências “cordas de violino”, afetando mais proeminentemente as superfícies anteriores do fígado sem envolvimento parênquima

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