liquido amniotico e RPMO Flashcards
como se da o mecanismo de produção e fluxo do liquido amniotico
-Regula temperatura
-Absorve traumas mecânicos
-Desenvolvimento musculoesquelético, pulmonar e intestinal
No primeiro trimestre é resultado de um hiperfiltrado do plasma materno. A partir de 20 semanas o principal componente do LA é a urina fetal, aumentando progressivamente apenas até 32-35 semanas aproximadamente e diminuindo após isso. A reabsorção do LA durante toda a gestação se dá com a deglutição fetal. Daí o excesso pode acontecer por atresia esôfago.
outros menos importantes para formação de LA: fluido pulmonar fetal, ingesta hidrica materna, secreções nasal e oral do feto.
outros de reabosrcao menos importantes: pele, placenta e cordão
como avaliar LA
USG
◾ medida do maior bolsão: 3-8cm
* usado para gestacoes múltiplas
◾ ILA: 8-18cm
suspeita inicial de oligodramnio e causas
AU < 3cm que esperado para IG (18-32sem) e que deve ser confirmado com USG por meio:
Segundo e terceiro trimestre
◾ ILA ≤ 5cm
* se 5,1 -8cm apenas ILA reduzido
* nao usar se gestacao múltipla
◾medida do maior bolsao MB < 2cm
* usado em gestacoes múltiplas
Primeiro trimestre
◾ SG-CCN < 5mm
CAUSAS
- Insuficiencia placentaria no DM, HAS e PE
- Uso iECA e AINE
- RPMO
- Anomalias congênitas renais ou do TGI fetais
- Gestacao prolongada
- Desidratação materna
DIFERENCIAIS
- CIUR e STORCH
- RPMO
- Morte fetal (na ausência de BCF)
complicações de oligodramnio e conduta
- Deformidades esqueleticas
- Compressão do cordão umbilical
- Hipoxemia fetal
- Hipoplasia pulmonar
CONDUTA
◾ Encaminhar para descartar RPMO
◾ encaminhar todas com ILA reduzido no 3º trimestre e avaliar Parto e monitorar vitalidade fetal
34 sem se RPMO
34-37sem se RCF
36-37sem se oligoamnio isolado ou sem causa
◾ confirmar volume de LA com USG alem de avaliar presença de CIUR a cada 2 semanas com Doppler + PNAR
* MB < 2cm
* ILA ≤ 5cm
quando suspeitar de polidramnio e causas
AU > 3cm que esperado para IG 18-32sem, solicitar USG
◾MB ≥ 8cm
◾ILA ≥ 24 cm
CAUSAS
- DMG ou DM previo
- Atresia de esofago/duodeno
- Anomalias SNC
- Idiopático
- Aloimunização Rh com hidropisia fetal
DIFERENCIAIS
- mola
- gemelar
- macrossomia
diagnostico de polidramnio e complicacões
USG
◾MB ≥ 8cm
◾ ILA ≥ 24 cm
* > 18 é LA aumentado
complicações
- Trabalho de parto pre termo
- RPMO
- DPP
- prolapso de cordão
- atonia uterina
- desconforto respiratorio materno
conduta para polidramnio
◾investigar
- DMG com glicemia de jejum e TOTGSN
- Coombs indireto
- USG em busca de anomalias fetais e PVS-ACM ou plantarias
- cariotipo fetal
- Repouso relativo, controle de peso materno
- Avaliar vitalidade fetal com PBF 15/15d ate 37sem e depois semanalmente
◾ parto 34-37sem sintomáticas e casos severos
◾parto 39sem para casos leves e assintomáticos
ILA e interrupção imediata da gravidez
◾ ILA < 3
◾ ILA ≤ 5 + RCF/PE/Anomalia congenita
◾diastole reversa
◾doppler ducto venoso com PVS-ACM > 1,5
qual definicao de RPMO/amniorrexe/ RAMO (rotura anteparto de membrana ovulares) e causas
perda de liquido amniotico por rotura anteparto das membranas. ovulares que pode ser pré-termo (< 37sem) ou a termo(≥ 37sem)
causas
- colo curto
- ITU
- tabagismo
- processo inflamatorio vaginal
- fraqueza das membranas idiopática
- placenta previa
- polidraminio
- macrossomia
- miomatose uterina
- gestacao multipla
- desnutrição
clinica da RAMO/RPMO
diagnostico clinico de perda de líquido vaginal de forma abrupta que escorre pela perna e molha roupas podendo ou nao ter odor agua sanitária podendo ter coloração variada que molha roupa da paciente piora com valsava
☛ Fazer sempre diferencial com corrimento vaginal com nitrazina que fica azul ou com fenol fica rosa
Exame especular
☛ visualizar liquido pelo orificio do colo espontaneamente ou por valsava ou por compressão abdominal
☛ medida do pH vaginal ≥ 6
USG
☛ avaliação do LA para corroborar o diagnostico, mas se LA em quantidade normal não exclui
☛ entra mais como avaliação posterior da vitalidade fetal e presença de corioamnionite do que como diagnostico
Não realizar toque vaginal
conduta diante de RAMA/RPMO
◾ Avaliar presença de TP
◾ Avaliar presença de infecção e rastrear corioamnionite: EAS, urocultura, PCR, hemograma, IST
◾ Avaliar vitalidade fetal e IG
☛ < 24sem
- internar e rastrear infecção materno-fetal e corioamnionite (FC, temperatura axila, Hb 2/2 dias, PCR, urina)
- repouso estrito no leito
- corticoide
- avaliar vitalidade fetal
- abstinência sexual
- antibiotico
- acompanhamento ambulatorial
☛ 24-37sem
- internar e repouso
- corticoide perinatal (Betametasona IM 12mg 1x/dia por 2 dias ou Dexametasona 6mg IM 12/12h por 2 dias )
- ATB profilático (amoxicilina/ampicilina + azitromicina/eritromicina)
- rastrear infecção com hemograma e PCR 2/2dias
- colher cultura para Streptococo
- parto com 37sem ou antes se problema placentário ou fetal, corioaminiote ou prolapso de cordão
- conduta conservadora
☛ ≥ 37sem
- parto
coriamnionite
Basta presença de apenas 2 (dentre todos os abaixo)
Entre os critérios clínicos:
☛taquicardia materna (>100 bpm) ou fetal (>160 bpm)
☛febre (≥ 37,8oC)
☛contrações uterinas irregulares (útero irritável)
☛saída de secreção purulenta e/ou com odor pelo orifício externo do colo.
Entre os critérios laboratoriais:
☛ Leucocitose (>15.000ou aumento de 20%)
☛ aumento da PCR em 20%,
☛ ausência de movimentos respiratórios fetais ao PBF
☛ diminuição abrupta do ILA
CONDUTA
interrupção da gravidez + ATB + profilaxia de strepto + corticoide
◾Esquema 1: Clindamicina 900 mg IV 8/8 h (ou 600 mg IV 6/6 h); Gentamicina 1,5 mg/kg IV 8/8 h (ou 3,5-5,0 mg/Kg em dose única diária).
◾Esquema 2: Ampicilina 2g IV 6/6 h ou Penicilina G Cristalina: 5 milhões de ataque + 2,5 milhões UI IV 4/4h; Gentamicina 1,5 mg/kg IV 8/8 h (ou 3,5-5,0 mg/Kg em dose única diária); Metronidazol 500 mg IV 8/8 h.
Qualquer que seja o esquema, deve-se mantê-lo por até 48 horas do parto ou do último pico febril
Principal causa de oligoamnio
RPMO