Cateter Flashcards
Fisiopatogenia inicial
nas 2 primeiras semanas a COLONIZAÇÃO EXTRALUMINAL (gram+) predomina, formando um biofilme na face externa do dispositivo e entrando na corrente sanguinea (bacs da pele);
apos esse periodo passa a ser a via intraluminal por conta do numero de manipulações do hub;
Fisiopatogenia outras formas
A infusão de soluções contaminadas (enterobactérias não-fermentadores), devido a adoção de práticas inadequadas de preparo
a colonização da ponta do dispositivo por disseminação hematogênica (cocos gram+, bacilos gram -, cândida)
Recomendações para perifericos
Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecanica (irritação da parede da veia pela canula) e menor obstrução
As veias dos MMII devem ser evitadas por conta do risco de embolias e tromboflebites
Frequencia de avaliação - qualquer idade em terapia intensiva, sedados ou com déficit cognitivo
avaliar a cada 1 - 2h
Frequencia de avaliação - pacientes pediatricos
No minimo 2 vezes por turno
Frequencia de avaliação - pcts em unidade de internação
uma vez por turno
Remoção do cateter
- Avaliar diariamente a necessidade de permanencia do cateter;
- Remover quando não houver medicamentos IV prescritos e caso o mesmo não tenha sido utilizado nas ultimas 24h
- quando instalado na emergencia sem tecnica asseptica, deve ser trocado;
- Remover na suspeita de contaminação, complicações ou mau funcionamento
- Não trocar antes de 96h
Indicações de acesso central
- pct sem condições de acesso periferico
- monitorização hemodinamica (PVC)
- Adm rapida de drogas, expansores de volume e hemoderivados em pcts com instabilidade hemodinamica
- acesso imediato para terapia dialitica
- adm de meds que não podem no acesso periferico
- adm de drogas incompativeis entre si (multiplos lumens)
- Quando precisar de acesso central por mais de 21 dias, preferir cateteres de media a longa permanencia
INSERÇÃO ACESSO CENTRAL
BARREIRA MAXIMA ESTERIL Gorro mascara avental esteril de manga longa luvas estereis oculos // campo esteril ampliadp (cabeça aos pes) clorexidina 0,5% por 30 secs
Troca da cobertura do acesso central
gaze e fita - a cada 48h
Cobertura esteril transparente - a cada 7 dias
Troca e remoção do cateter central
1, Remover desnecessários
- não trocar baseado somente no tempo
- trocas por fio guia devem ser limitadas a complicações não infecciosas (ruptura e obstrução)
Fatores de risco - CVC
- Granulocitopenia
- Imunossupressão
- Perda da integridade cutanea: queimaduras, psoriase
- Gravidade da doença de base
- Infecção ativa em outro sítio
- Alteração da microbiota cutânea do paciente
- Falha na higienização das mãos do profissional de saúde
Microbiologia CVC
- Estafillococos coagulase-negativos incluindo S. epidermidis
- S. aureus
- Enterococcus sp
- Serratia marcescens
- Candida albicans
- Candida tropicalis
- Pseudomonas aeruginosa
- Klebsiella spp
- Enterobacter spp
- Citrobacter freundii
- Corynebacterium
- Acinetobacter
- Complexo Burkhoderia cepacea
cultura
cultura quantitativa ou semi-quantitativa mais 2 hemoculturas (uma periferica e outra central)
Prevenção
- avaliar indicação e tipo de cateter
- Preferir cateteres com um unico lumen
- preferir PICC ou implantáveis para acessos > 1 mês