AVC de fossa posterior Flashcards

1
Q

Há quantos nervos cranianos no bulbo, na ponte e acima da ponte?

A
  • 4 acima da ponte (sendo 2 no mesencéfalo)
  • 4 na ponte
  • 4 no bulbo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais são as estruturas mediais (4)?

A
  • Motor pathway
  • Medial lemniscus
  • Medial longitudinal fasciculus
  • Motor nucleus and nerve
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais são as estruturas laterais?

A

Side:

  • Spinocerebellar pathways
  • Spinothalamic pathways
  • Sensory nucleus of the 5th
  • Sympathetic pathway
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais são os núcleos motores mediais?

A

São 12 nervos cranianos. O 1º e o 2º ficam acima do mesencéfalo. Dos restantes, todos os DIVISORES DE 12 são mediais (III, IV, VI, XII - 4 ao todo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais são os 4 nervos cranianos do bulbo?

A

IX: Glossofaríngeo
X: Vago
XI: Acessório
XII: Hipoglosso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais são os 4 nervos cranianos da ponte?

A

V: Trigêmeo
VI: Abduscente
VII: Facial
VIII: vestibulococlear

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais são os 4 nervos cranianos acima da ponte?

A

I- Olfatório
II- Óptico
III- Oculomotor (mesencéfalo)
IV- Troclear (mesencéfalo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais as principais manifestações das lesões de estruturas mediais do tronco?

A
  • Motor pathway (trato corticoespinhal): Fraqueza contralateral de braço e perna (1º neurônio)
  • Medial Lemniscus: Perda contralateral de propriocepção e sensibilidade vibratória.
  • Medial Longitudnal Fasciculus: oftalmoplegia internuclear ipsilateral
  • Motor nucleus and nerve (manifestações de lesões de NC)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Caracterize a lesão do fascículo longitudinal medial.

A

Oftalmoplegia internuclear ipsilateral: Paresia de adução do olho ipsilateral ao olhar para o nariz + nistagmo no olho contralateral ao olhar lateralmente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais as manifestações das lesões de estruturas laterais do tronco?

A
  • Spinocerebellar pathways: ataxia de braço e perna ipsilaterais.
  • Spinothalamic pathway: alteração de sensibilidade para DOR e TEMPERATURA contralateral! Em braço, perna e às vezes tronco.
  • Sensory nucleus of the 5th: alteração de sensibilidade para dor e temperatura do rosto ipsilateral
  • Sympathetic pathway: síndrome de Horner ipsilateral.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual é o SEGREDO para identificar o local de lesão com precisão?

A

Usar os nervos cranianos como paralelos de latitude e as estruturas mediais e laterais como meridianos de longitude!!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Caracterize a lesão do lemnisco medial.

A

Prejuízo na sensibilidade de pressão, propriocepção e vibração contralaterais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como é a divisão anatomofuncional do cerebelo?

A

1- Arquicerebelo/lobo floculonodular
2- Paleocerebelo
3- Neocerebelo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Arquicerebelo: controle ________.

A

Arquicerebelo (lobo floculonodular): controle de equilíbrio.

- Lesão: distúrbio de equilíbrio, instabilidade ao ficar de pé, instabilidade de marcha.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Paleocerebelo: controle ________.

A

Paleocerebelo: controle motor (intensidade e tônus corretos).
Lesão: ataxia de tronco.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Neocerebelo: controle ________.

A

Neocerebelo: controle de coordenação e planejamento motor.
Ou seja, recebe informações de cada movimento planejado voluntário e modifica os estímulos corrigindo por inibição os impulsos piramidais e extrapiramidais. Todos os movimentos voluntários e involuntários ficam suaves e precisos por causa do neocerebelo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais são as artérias que supremo cerebelo?

A

1- Artéria cerebelar superior
2- Artéria cerebelar anterior inferior (AICA)
3- Artéria cerebelar posterior inferior (PICA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais são as estruturas irrigadas pela artéria cerebelar superior?

A

Parte superior do hemisfério cerebelar e vermisipsilateral; além da maior parte da substância branca cerebelar, incluindo a maior aprte do núcleo denteado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais são as estruturas irrigadas pela PICA?

A

Toda a superfície inferoposterior do hemisfério cerebelar + parte inferior do vermis ipsilateral. Os ramos perfurantes da PICA atingem apenas a parte inferior da substância branca cerebelar profunda, já que a parte superior é irrigada pela a. cerebelar superior.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais são as estruturas irrigadas pela AICA?

A

É bem variável. Supre a parte lateroinferior da PONTE, PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO, e região flocular.
Geralmente, também supre a parte anterior do hemisfério cerebelar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais são as artérias cerebelares com grande variação de irrigação das estruturas?

A

AICA e PICA: há variação substancial e recíproca entre elas.

As vezes, até há uma artéria única (AICA + PICA) que emerge da artéria vertebral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quais vasos irrigam o tronco?

A

Ramos da artéria vertebral, da PICA, da artéria basilar, da AICA, da artéria cerebelar superior, e até da artéria comunicante posterior!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais são os ramos arteriais que suprem o bulbo?

A
  • Ramos das artérias vertebrais (artérias bulbares penetrantes paramediana e lateral): suprem o terço MEDIAL e paramediano. Obs: alternativamente esses ramos podem surgir da a. basilar ou da AICA
  • PICA proximal ou a. vertebral distal ou basilar proximal: terço dorsoLATERAL do bulbo..
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais são os ramos arteriais que suprem a ponte?

A
  • Ramos da a. basilar: ramos paramedianos que suprem a porção paraMEDIANA da ponte; ramos circunferenciais curtos que suprem a parte anteroLATERAL pa ponte MÉDIA; ramos circunferenciais longos que suprem parte LATERAL do tronco.
  • Ramos da artéria cerebelar superior: dá origem a ramos penetrantes que ajudam a suprir a ponte SUPERIOR, parte do mesencéfalo e placa quadrigeminal.
  • Ramos da AICA: maior parte da ponte INFEROLATERAL.
  • Ramos da PICA: contribui na parte LATERAL da ponte.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Como é a irrigação sanguínea do mesencéfalo?

A

Variável e derivado de muitas fontes:

  • Artérias perfurantes da ponta da a. basilar, e da artéria cerebral posterior e comunicante posterior adjacentes;
  • Ramos da a. cerebelar superior;
  • Ramos das aa. coróideas posteriores
  • AICA: pequenos ramos supremo colículo inferior e parte do mesencéfalo inferior.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Caracterize a síndrome cerebelar hemisférica.

A
Ataxia apendicular (membro ipsilateral) + queda preferencial para o lado da lesão.
Dismetria, decomposição de movimento, disdiadococinesia e tremor do lado da lesão.
Pode haver nistagmo horizontal que piora ao olhar para o lado da lesão.
Disartria é incomum.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Caracterize a síndrome de lesão em vérmis.

A

Ataxia axial e de marcha, sem lateralidade nos desvios e tendência a queda + disartria. Pode até mesmo ter dificuldade para se manter ereto, com cabeça e tronco oscilando para qualquer direção. Pode haver titubeação (movimentos anteroposteriores de cabeça e tronco 3-4Hz). Pode haver nistagmo (upbeat). Dificuldade de seguir alvo com olho.
A depender da gravidade: Abasia (dificuldade de marcha) e astasia (dificuldade de ficar em pé)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Caracterize a síndrome de lesão do lobo floculonodular.

A

Nistagmo + distúrbios da movimentação ocular (desvio skew, exotropia, intrusões sacádicas, dismetria ocular), desequilíbrio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Caracterize a síndrome pancerebelar.

A

Combinações das lesões hemisférica +- vérmis +- floculonodular

30
Q

Ataxia cerebelar X ataxia sensitiva

A

Cerebelar:

  • Disartria;
  • Incoordenação de marcha, titubeação, tremor;
  • Normo ou hiporreflexia, reflexos pendulares
  • Nistagmo e outras anormalidades da movimentação ocular.
  • Disdiadococinesia, dismetria, renômeno de rebote, decomposição do movimento.

Ataxia sensitiva:

  • Sinal de Romberg;
  • Marcha tabética ou talonante, pseudoatetose,;
  • Hiporreflexia ou arreflexia;
  • Perda sensitiva (propriocepção e palestesia);
  • Piora com privação de estímulos visuais.
31
Q

Ataxia cerebelar x ataxia frontal

A

Cerebelar:

  • Disartria;
  • Incoordenação de marcha, titubeação, tremor;
  • Normo ou hiporreflexia, reflexos pendulares
  • Nistagmo e outras anormalidades da movimentação ocular.
  • Disdiadococinesia, dismetria, renômeno de rebote, decomposição do movimento.

Frontal:

  • Hemiparesia de predomínio crural;
  • Abulia, disfunção executiva;
  • Hiperreflexia, liberação piramidal;
  • Hemihipoestesia de predomínio crural;
  • Sinais de liberação frontal.
32
Q

Caracterize a ataxia talâmica.

A

Ataxia contralateral à lesão; frequente associação a paresia, alteração de sensibilidade e síndrome dolorosa, também contralaterais.

33
Q

Quais são os territórios comprometidos no infarto de artéria cerebelar superior?

A

Parte superior dos hemisférios cerebelares, vermis ipsilateral, quantidade variável de matéria branca profunda cerebelar; a maioria do núcleo denteado; e tegmento pontino.
- A substância branca profunda cerebelar pode estar poupada por circulação colateral.

34
Q

Qual é a síndrome cerebelar menos comum do paciente sentir “tontura”?

A

Artéria cerebelar superior.

35
Q

Caracterize as alterações oculares no infarto de artéria cerebelar superior.

A

Nistagmo causado pelo envolvimento do fascículo longitudinal medial (principalmente para olhar lateralmente), paresia no olhar para o nariz; síndrome de Horner ipsilateral (ptose, miose ipsilaterais) causada pelo envolvimento do trato oculosimpático descendente.
Pode haver contrapulsão ocular (olhos com tendência a olhar contralateral à lesão).

36
Q

Caracterize o distúrbio de movimento no infarto de artéria cerebelar superior.

A

Ataxia ipsilateral + assinergia + ataxia de marcha + tremor de intenção.
Causados pelo envolvimento de: - Pedúnculo cerebelar superior, médio, hemisfério cerebelar superior; - núcleo denteado.
O tremor de intenção é causado pela lesão em denteado e hemisfério cerebelar superior.
Discinesias coreiformes ipsilaterais podem estar presentes.

37
Q

Qual é a alteração de audição esperada em uma síndrome de artéria cerebelar superior?

A

Hipoacusia contralateral (lesão do lemnisco lateral).

38
Q

Quais são as alterações de sensibilidade esperadas na oclusão de artéria cerebelar superior?

A

Hiperalgesia em tronco e extremidades + anestesia térmica.

Essas manifestações são contralaterais e se devem ao envolvimento do trato espinotalâmico.

39
Q

Quais são as artérias que suprem o mesencéfalo?

A
  • Ramos paramedianos da artéria basilar;
  • Ramos mesencefálicos da artéria cerebral posterior;
  • Ramos da artéria cerebelar superior;
  • Ramos da artéria coróidea posterior.
40
Q

O que é a síndrome de Weber, e a que se deve ela?

A

Infarto na distribuição dos ramos penetrantes da artéria cerebral posterior, que afetam o pedúnculo cerebral (especialmente medial) - com dano de fascículo do NC III e fibras piramidais.

41
Q

Caracterize a síndrome de Weber.

A
  • Hemiparesia contralateral (envolvimento de tratos corticoespinal e corticobulbar)
  • Paresia oculomotor ipsilateral, incluindo pupila dilatada.
42
Q

Caracterize a síndrome de Foville.

A

Síndrome pontina medial inferior.

  • Acometimento de trato corticoespinhal = hemiparesia contralateral;
  • Acometimento de núcleo/fascículo do VII NC = paresia facial ipsilateral (inclui terço superior da face);
  • Acometimento de NC VI = paresia do olhar lateral ipsilateral.
43
Q

Quais estruturas estão lesadas na síndrome de Benedikt?

A
  • Parte ventral do tegmento mesencefálico: envolvimento do núcleo rubro, pedúnculo cerebelar superior, fascículo do NC III.
44
Q

Caracterize a síndrome de Benedikt.

A

Causada por infarto de ramo penetrante da artéria cerebral posterior no mesencéfalo.

  • Paresia de NC III ipsilateral (geralmente com midríase, ptose);
  • Hemitremor contralateral / hemiatetose / hemicoreia.
  • Pode haver hemiparesia contralateral.
45
Q

Qual é a estrutura lesada na síndrome de Claude?

A

Núcleo rubro dorsal.

46
Q

Caracterize a lesão de núcleo rubro dorsal.

A

Sintomas cerebelares: Assinergia, ataxia, dismetria, disdiadococinesia - sem movimentos involuntários.

47
Q

Qual é a a região afetada na síndrome de Nothnagel?

A

Pedúnculo cerebelar superior.

48
Q

Caracterize a síndrome de Nothnagel.

A

Paresia de NC III ipsilateral + ataxia cerebelar contralateral.

49
Q

Quais ramos arteriais estão afetados na síndrome de Parinaud?

A

Ramos penetrantes para o mesencéfalo da artéria cerebral posterior.

50
Q

Caracterize a síndrome de Parinaud.

A

Paresia supranuclear do olhar vertical + prejuízo de convergência + espasmos/paresia de acomodação + dissociação perto-luz das pupilas + retração palpebral (sinal de Collier), e desvio skew.

51
Q

Explique a fisiopatologia da síndrome de Parinaud.

A
  • Comprometimento do núcleo de Edinger-Westphal: comprometimento das fibras supranucleares que inibem a ação do EW. A retração palpebral é simétrica (comunicação entre n. de EW bilat).
  • Dissociação luz-perto: a pupila reage menos à luz e reage ao estímulo de acomodação perto, porque pega apenas a via da luz.
  • Retração à convergência: ao olhar convergente, os músculos do III NC são ativados e causam retração dos globos oculares.
  • Os comandos para o NC III para olhar para cima ou para baixo vêm do centro de olhar vertical localizado na junção talamocefálica medial rostral. Acontece que o comando para olhar para baixo revebe fibras bilaterais, e para cima apenas unilaterais. Por isso, uma lesão pequeno pode comprometer o olhar para cima, e só uma lesão maior pegaria o olhar para baixo.
52
Q

Manifestações típicas de síndromes lacunares que afetam o mesencéfalo?

A
  • Hemiparesia motor pura
  • Ataxia de quatro membros
  • Hemiparesia atáxica com hiperestesia
53
Q

Manifestações diversas de infartos de ramos penetrantes da artéria cerebral posterior?

A
  • Paresia nuclear oculomotor;
  • Oftalmoplegia uni ou bilateral;
  • Paresia pseudoabduscente
  • Síndrome locked-in
54
Q

Quais são as regiões arteriais mais acometidas por doença aterotrombótica no sistema vertebrobasilar?

A
  • Artéria vertebral distal

- Artéria baslar inferior e média

55
Q

Qual é a principal etiologia de oclusão da porção superior da basilar?

A

Geralmente embólica.

56
Q

Quais são os sinais/sintomas de AVC de topo de basilar?

A
  • Anomalias de comportamento: coma, mutismo acinético, hipersonolência, prejuízos de memória, delirium hiperativo.
  • Alucinose peduncular: alucinações visuais complexas não ameaçadoras (lesão de pedúnculos cerebrais ou substancia nigra pars reticulata bilateral)
  • Oftalmo: paresia olhar vertical (cima e baixo), erro de convergencia, retração à convergência nistagmus, desvio skew; Além disso, alguns distúrbios diversos de campimetria podem ocorrer.
57
Q

Topografe a síndrome locked-in.

A

Destruição bilateral ao nivel de base pontina que envolve segmentos pontinos dorsais e médios.

58
Q

O que está preservado na sd. Locked-in?

A
  • Formação reticular ascendente;
  • Movimentação vertical do olho (cima e baixo) e piscamento - controle mais dorsal na ponte.
  • Reatividade pupilar
  • Respiração.
59
Q

Quais são os ramos arteriais frequentemente acometidos na Sd. Locked-in?

A

Ramos paramedianos perfurantes da artéria basilar.

60
Q

Caracterize os pródromos de AVC de basilar.

A
  • Hemiparesia (confundindo com topografia cortical);
  • Risada patológica;
    => Progridem para comprometimento de NNCC e tetraparesia em minutos a horas.
61
Q

Quais são os sintomas clássicos de AVC de ponte?

A
  • Hemiparesia motor pura;
  • AVC sensoriomotor;
  • Hemiparesia atáxica (ponte ou cápsula interna);
  • Disartria-“clumsy hand” syndrome
  • Tetraparesia atáxica
  • Ataxia cerebelar bilateral
62
Q

Oclusão de AICA pode levar a síndromes ______________________.

A

Sd. pontinas latero-inferiores.

63
Q

Quais são os achados associados com as síndromes pontinas laterais inferiores?

A

=> Ipsilateral:

  • Paralisia facial;
  • Alteração de sensibilidade facial;
  • Paralisia do olhar conjugado para o lado da lesão
  • Surdez
  • Zumbido
  • Ataxia

=> Contralateral:

  • Comprometimento de sensibilidade para dor e temperatura em hemicorpo (pode incluir face!)
  • Nistagmo horizontal e/ou vertical / oscilopsia

Obs: surdez bilateral súbita pode ser sintoma que antecede AVC de AICA.

64
Q

Quais são os ramos arteriais acometidos em AVC de ponte medial-inferior?

A

Ramos paramedianos da artéria basilar.

65
Q

Quais podem ser os achados em oclusão de ramos paramedianos de artéria basilar?

A

Ipsilateral:

  • Paralisia do olhar conjugado;
  • Paralisia de nervo abduscente ipsilateral;
  • Nistagmo
  • Ataxia

Contralateral:

  • Prejuízo de sensibilidade tátil e proprioceptiva de hemicorpo;
  • Paralisia de face, braço e perna

Tb pode ocorrer disartria.

66
Q

Oclusão da AICA pode levar a uma junção das síndromes _____________ e ______________.

A

Pontinas laterais e pontinas mediais

síndrome pontina total lateral inferior

67
Q

Caracterize a síndrome pontomedular lateral vista na oclusão de artéria vertebral.

A

Combinação de síndromes pontinas mediais e laterais:

  • Síndrome médiopontina lateral:
    • acometimento de NC V;
    • Ataxia de membros;
  • Região de ponte mediana:
    • Ataxia de membro ipsilateral
    • Contralateral: desvio do olhar, paralisia de MS, MIE e face, com predomínio de sintomas motores de MS (devido à distribuição somatotópica do trato corticoespinhal na base da ponte)
68
Q

Bizarrices no AVC de ponte.

A
  • Risada e choro patológicos
  • Anomalias do olhar horizontal
  • Síndrome um-e-meio
  • Upbeat nistagmus transitório
  • Nistagmo em gangorra
  • Perda das sácades verticais; fala na perseguição de estímulo horizontal
  • Neuropatia trigeminal sensitiva com neuralgia
  • Espasmo facial ipsilateral
  • Espasmo hemimastigatório
  • Anosognosia de hemiplegia
  • hiperidrose unilateral
69
Q

Qual é a principal causa de síndrome de Wallemberg?

A

Oclusão aterosclerótica OU dissecção de segmento intracraniano da ARTÉRIA VERTEBRAL.
Incomum: oclusão de PICA, infarto de vaso pequeno.

70
Q

Caracterize a síndrome de Wallemberg.

A

Ataxia de membro e marcha ipsilateral;
Tendência a queda para lado ipsilateral;
Hiperalgesia e hipoestesia térmica em face ipsilateral (trato descendente e núcleo do n. trigêmeo)
Fraqueza em palato, paresia mm. faríngeos, redução reflexo engasgo; disfagia;
Disfonia por comprometimento de prega vocal.
Horner ipsilateral (vias oculosimpáticas descendentes)
Nistagmo pelo comprometimento de núcleo vestibular ipsilateral, que bate contralateral à lesão.
Soluços

71
Q

Quais são os sntomas sensitivos clássicos da sd. Wallemberg?

A

Perda de sensibilidade a dor e temperatura na face ipsilateral e em hemicorpo contralateral (envolvimento do trato espinotalâmico cruzado e trato descendente psilateral do núcleo do trigêmeo)

72
Q

Caracterize a síndrome de Dejerine (síndrome bulbar medial).

A

Paralisia de neurônio motor inferior de língua ipsilateral; e de hemicorpo contralateral.
Rosto geralmente é poupado.
Perda contralateral de sensibilidade tátil, vibratória e proprioceptiva (trato piramidal rostral à decussação)