Anticoncepcionais Flashcards

1
Q

Eficácia de um método contraceptivo

A

é a capacidade deste método de proteger contra a gravidez não desejada e não programada.

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Q

Reversíveis

A
Pílulas combinadas
Pílulas de progesterona
Anel vaginal
Adesivo
Injetáveis mensais
DIU
Condom masculino
Espermicida
Diafragma com espermicidas
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3
Q

Métodos anticoncepcionais muito efetivos

A
Implante hormonal
Vasectomia 
SIU-LNG
Laqueadura
DIU de cobre
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4
Q

Métodos anticoncepcionais efetivos

A
Lactação e amenorreia
Injetáveis mensais
Pílulas combinadas
Pílulas de progesterona
Anel vaginal
Adesivo
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5
Q

Métodos anticoncepcionais efetivos

A
Lactação e amenorreia
Injetáveis mensais
Pílulas combinadas
Pílulas de progesterona
Anel vaginal
Adesivo
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6
Q

Métodos anticoncepcionais moderadamente efetivos

A

Condom masculino
Abstinência em períodos férteis
Diafragma com espermicidas

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7
Q

Índice de Pearl

A

Fórmula matemática que avalia a eficácia de um método contraceptivo
Índice de Pearl = número de falhas x 12 meses x 100 mulheres/número total de meses de exposição

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8
Q

Índice de Pearl

A

Fórmula matemática que avalia a eficácia de um método contraceptivo (quanto menor o índice, mais efetivo)
Índice de Pearl = número de falhas x 12 meses x 100 mulheres/número total de meses de exposição

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9
Q

Segurança

A

É o potencial de o método contraceptivo causar riscos à saúde de quem o utiliza

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10
Q

Critérios de elegibilidade de um método anticoncepcional

A

Categoria 1 (tod mundo pode usar), 2 (certos risco), 3 (riscos são maiores que os benefício) e 4 (não deve usar) -> varia de acordo com a condição clínica da paciente

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11
Q

Métodos comportamentais de anticoncepção

A

Abstenção periódica – No período fértil a paciente não deve ter relação
- Método de Ogino-Knaus (tabela) – método do calendário; 6 meses – subtrai: curto 18 e longo 11.
Método do muco cervical (Billings): quando o muco está viscoso significa que a mulher está ovulando e deve se abster sexualmente.
- Método da curva da temperatura basal: quando a mulher ovula, ela aumenta a temperatura basal em 0,5 a 1ºC.
- Método sintotérmico (temperatura corporal basal + secreções cervicais + outros sinais de fertilidade)

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12
Q

Método de Ogino-Knaus

A

A paciente precisa ter um ciclo de 26 a 32 dias para executar esse método. Durante 6 meses a paciente deve contar a duração dos seus ciclos. Cálculo: pega o ciclo mais curto e subtrai 18. pega o ciclo mais longo e subtrai 11. O intervalo entre os dois resultados é o período que a paciente não pode ter relação sexual.

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13
Q

Métodos de barreira

A

1) Condom (preservativo masculino, camisinha, camisa-de-vênus);
2) Condom feminino
3) Espermicidas (nonoxinol-9)
4) Diafragma
5) Capuz cervical
6) DIU

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14
Q

DIU de cobre

A

Consiste em um fio de prata corado com cobre, a presença de um corpo estranho e de cobre na cavidade endometrial causa mudanças bioquímicas e morfológicas no endométrio, além de produzir modificações no muco cervical. O ciclo menstrual e a ovulação não são alterados. Dura cerca de 10 anos
• O cobre é responsável pelo aumento da produção de prostaglandinas e pela inibição de enzimas endometriais. Estas mudanças afetam adversamente o transporte de esperma, de modo a prevenir a fertilização
• Os íons de cobre também têm um efeito direto na motilidade espermática, reduzindo a capacidade de penetração no muco cervical

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15
Q

Riscos DIU de cobre

A
  • Perfuração uterina
  • Infecções
  • Gravidez ectópica
  • Expulsão
  • Falha contraceptiva (se não estiver bem posicionado pode falar, tem que ver com o USG se ta bem colocado, se a mulher tem cólica anormal ou etc ele deve estar mal posicionado)
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16
Q

Contraindicações absolutas DIU de cobre

A
  • Gravidez (sempre pedir um beta hcg antes de colocar)
  • DIP ou IST atual, recorrente ou recente (nos últimos 3 meses)
  • Sepses puerperal
  • Imediatamente após aborto séptico
  • Cavidade uterina severamente deturpada
  • Hemorragia vaginal inexplicada
  • Câncer cervical ou endometrial
  • Doença trofoblástica maligna
  • Alergia ao cobre
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17
Q

Contraindicações relativas - DIU de cobre

A
  • Fator de risco para ISTs ou HIV
  • Imunidade comprometida – em mulheres HIV-POSITIVO ou em mulheres utilizando corticosteroide de 48h a 4 semanas pós-parto
  • Câncer de ovário
  • Doença trofoblástica benigna
18
Q

SIU-LNG

A

O Sistema Intrauterino Liberador de Levonorgestrel possui um reservatório com 52 mg de levonorgestrel, mede 32 mm de comprimento e libera 20µg de levonorgestrel por dia, Durando cerca de 5 anos.
• Muco cervical espesso e hostil à penetração do espermatozoide, inibindo a sua motilidade no colo, no endométrio e nas tubas uterinas, prevenindo a fertilização
• Alta concentração de levonorgestrel no endométrio, impedindo a resposta ao estradiol circulante
• Forte efeito antiproliferativo no endométrio
• Inibição da atividade mitótica do endométrio
• Mantém a produção estrogênica, o que possibilita uma boa lubrificação vaginal, mantém libido, não causa atrofia vaginal.
*A paciente com SIU-LNG pode ovular ou não. Sua ação é no endométrio, então mesmo que o zigoto seja formado, o dispositivo não vai permitir a implantação – implicações religiosas as vezes, é aborto ou não?

19
Q

Contraindicações absolutas SIU-LNG

A
  • Gravidez confirmada ou suspeita
  • Distorção severa da cavidade uterina (como septos, pólipos endometriais ou miomas submucosos)
  • Infecção aguda ou recente (dentro de 3 meses) ou recorrente (incluindo IST, infecção pós-parto ou pós-aborto)
  • Cervicite não tratada
  • Alergia conhecida ao levonorgestrel
  • Doença hepática aguda ou tumor no fígado
20
Q

Contraindicações relativas SIU-LNG

A
  • Fatore de risco importante para IST (relações não monogâmicas, histórico de IST)
  • História anterior de problemas com anticoncepção intrauterina (perfuração ou dor intensa)
  • Sangramento uterina anormal não diagnosticado
  • Imunodepressão
  • História anterior de reflexo vasovagal
  • História anterior de intolerância a progestagênios (depressão importante)
  • Mulheres que não aceitam desenvolver oligomenorreia ou amenorreia
21
Q

Tipos de contraceptivos orais

A
  • Contraceptivos orais combinados monofásicos
  • Contraceptivos orais combinados bifásicos
  • Contraceptivos orais trifásicos
  • Contraceptivos orais só com progestágenos
22
Q

TIPOS DE ANTICONCEPÇÃO HORMONAL

A
1)	Contraceptivos orais:
•	Contraceptivos orais combinados monofásicos 
•	Contraceptivos orais combinados bifásicos
•	Contraceptivos orais trifásicos
•	Contraceptivos orais só com progestágenos
2)	Injetável 
•	Combinados, mensais
•	Só de progestágeno, trimestrais
3)	Implantes
4)	Anéis vaginais
5)	DIU com progestágeno
6)	Adesivos cutâneos (patch)
23
Q

Afecções não menstruais aliviadas por contraceptivos hormonais combinados

A
  • Acne
  • Hirsutismo
  • Síndrome do ovário policístico
  • Perimenopausa
24
Q

Redução dos riscos com o uso de contraceptivos hormonais combinados

A
  • Câncer de ovário
  • Câncer de endométrio
  • Osteoporose
  • Câncer colorretal
25
Q

Contraindicações absolutas dos contraceptivos que contêm estrogênio

A
  • Tabagismo (mulheres com mais de 35 anos que fumam > 15 cigarros/dia)
  • Enxaqueca com aura (Categoria 4)
  • Doença isquêmica do coração, passada ou presente
  • AVC, doença hepática ativa: hepatite viral, cirrose ou tumor
  • Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada (os contraceptivos orais combinados devem ser interrompidos 4 ou 6 semanas antes da cirurgia)
  • TVP passada ou presente
  • HAS pouco controlada (sistólica > 160 mmHg ou diastólica > 100 mmHg)
  • Câncer de mama (diagnosticado há menos de 5 anos)
26
Q

Contraindicações relativas mais comuns dos contraceptivos que contêm estrogênio

A
  • Enxaqueca sem aura em mulheres com mais de 35 anos ou em fumantes
  • Tabagismo (mulheres com mais de 35 anos que fumam < 15 cigarros/dia)
  • HAS bem ou moderadamente controlada (sistólica de 140 a 159 mmHg ou diastólica 90 a 99 mmHg)
  • Câncer de mama (diagnosticado há mais de 5 anos)
  • Tratamento simultâneo com alguns anticonvulsivantes (como fenitoína, carbamazepina, barbitúricos, primidona, topiramato, oxcarbazepina, lamotrigina)
  • Primeiras 3 semanas pós-parto sem amamentação, primeiro mês com amamentação (diminui a produção de leite). *Puerpério é o período mais trombótico da mulher.
27
Q

Classificação quanto a origem dos progestágenos usados nas formulações contraceptivas

A

1) Os derivados da 17-OH-progesterona – pregnanos (medroxiprogesterona, clormadinona, ciproterona, dienogest, nestorona [Elcometrin], nomegestrol, trimegestona)
2) Os derivados da 19-nortestosterona (estranhos – norestisterona, acetato de norestisterona, etinodiol, noretinodrel, linestrenol, gonanos – norgestrel, LNG, gestodene, desogestrel, norgestimato)
3) O derivado da espironolactona (drospirenona).

28
Q

Contraceptivos orais combinados
Monofásicos
(Bi)fásicos
Trifásicos

A
  • Monofásicos: apresentam em todos os comprimidos as mesmas doses de estrogênio e progestagênio
  • (Bi)fásicos: apresentam duas doses de estrogênio e progestagênio
  • Trifásicos: pílulas com variações triplas nas doses dos hormônios
29
Q

Evolução dos ACO

A

As pílulas da 1ª geração: (Progesteronas com altas doses de etinilestradiol – foram muito trombogênicas)
• Mestranol e noretisterona
2ª geração:
• Etinilestradiol (30 a 50 µg) e o LNG (150 a 250 µg)
3ª geração:
• Etinilestradiol (30µg ou menos) e os progestágenos gonanos: gestodeno, desogestrel e norgestimato. (diminuiu a dose do etinilestradiol e melhorou outros fatores com a capacidade antiandrogênica, antimineralocorticoide)

30
Q

De acordo com a estrutura química, além de ações progestagênicas, as progestinas podem ter:

A

Atividade antiestrogênica (down-regulation de receptores estrogênicos – diminui mastalgia, fluxo, dismenorreia, diminui a libido)
Antiandrogênica (inibição da 5-alfaredutase)
Antimineralocorticoise (diminuição da retenção hídrica e salina)
Essas funções se baseiam na capacidade das progestinas de se acoplarem aos receptores dos outros esteroides

31
Q

Onde o estrógeno age para alterar a coagulação?

A

O estrógeno age no fígado causando aumento da síntese de várias proteínas e enzimas. Provoca o aumento de alguns fatores de coagulação, especialmente os fatores V e VII, que determinam um impacto na coagulabilidade sanguínea, compensado parcialmente pelo aumento que induz na síntese da antirombina III.

32
Q

Contraceptivos orais constituídos apenas de progestágenos e suas indicações

A

• Micronor, Minipil, Norestin – noretisterona (350 µg)
• Nortrel – levonorgestrel (30 µg)
• Exluton – linestrenol (500 µg)
• Cerazette, Kelly – desogestrel (75 µg)
As principais indicações para o uso desses produtos são todas as condições em que se deve evitar o uso de estrógeno. Como por exemplo: puerpério da mãe que amamenta, a HAS, o passado de tromboflebite, paciente tabagista, com câncer de mama estrogênio dependente, miomatose, sangramento uterino.

33
Q

Contraceptivos hormonais injetáveis

A

Há dois tipos básicos de formulações: injetáveis combinados (mensais) e injetáveis só de progestágeno (trimestrais).
Os injetáveis combinados disponíveis no Brasil são:
• Perlutan e Preg-Less – Enantato de estradiol – 10 mg + acetofenido de algestona (dihidroxiprogesterona – 150 mg
• Msiguna e Noregyna – Valerato de estradiol – 5mg + enantato de norestisterona – 50 mg
• Ciclofemina – Cipionato de estradiol – 5mg + acetato de medroxiprogesterona – 25 mg
O anticoncepcional oral tem as mesmas contraindicações do injetável, o injetável é usado em pacientes que não lembram de tomar a pílula ou não conseguem.
Injetável só com progestágeno disponível no Brasil:
Acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD), 150 mg, repetindo aplicação em 3 meses.
O mecanismo de ação é um importante bloqueio da ovulação, por meio de grande efeito antigonadotrófico, criado por esse regime de uso. Além disso, promove uma atrofia importante do endométrio, que pode determinar amenorreia, seu principal efeito.

34
Q

IMPLANTES

A

São pequenas cápsulas ou bastões de material plástico, permeável, que contêm um hormônio para ser liberado gradualmente, quando colocados no tecido celular subcutâneo.
No Brasil, só está liberado o Implanon®.
Tem duração de uso de três anos, período em que libera, inicialmente, 60 a 70 µg do hormônio etonogestrel por dia, e no terceiro ano de uso 25 a 30 µg/dia. Seu mecanismo de ação inclui inibição da ovulação e modificação do muco cervical. Como é uma progesterona de baixa dosagem algumas pacientes tem escape com ele.

35
Q

Anel vaginal

A
  • Contém 2,7 mg de etinilestradiol e 11,7 mg de etonogestrel distribuídos uniformemente
  • Deverá ser colocado pela própria paciente entre o primeiro e o quinto dia do ciclo menstrual, tomando cuidado de associar método de barreira nos primeiros 7 dias de uso
  • Cada anel deve ser usado por um ciclo (com duração de 21 dias e apresenta liberação diária de 120 mcg de etonogestrel e 15 mcg de etinilestradiol durante três semanas.
  • Após uma pausa de sete dias, um novo anel deverá ser novamente colocado no mesmo horário em que foi colocado o anterior
36
Q

Adesivos cutâneos

A

• O adesivo transdérmico tem uma superfície de 20 cm2, que contém 250 mg de etinilestradiol (EE) e 6 mg norelgestromina (NGMN)
• Ocorre liberação diária de 20 mg EE e 150 mg NGMN sendo o último convertido em levonorgestrel através de metabolismo hepático
• Possui a mesma eficácia (índice de Pearl 0,7), contraindicações e perfil de efeitos adversos que os anticoncepcionais orais combinados
• A principal vantagem é a comodidade de uso
• Outras vantagens em relação a via oral são: ausência do metabolismo de primeira passagem hepática, níveis plasmáticos mais estáveis (sem picos e quedas) e facilidade de uso para pacientes com dificuldade de deglutição.
Orientações de uso:
Usar um adesivo a cada sete dias, rodiziando semanalmente os locais de aplicação (abdome inferior, parte externa do braço, parte superior das nádegas, dorso superior). Usar por 3 semanas consecutivas, retirando o terceiro adesivo ao final dos 21 dias e aguardar o sangramento de privação. O uso contínuo, sem pausa, também pode ser empregado.
Atrasos: atraso na troca, quando inferior há dois dias, não determina a perda de eficácia. Atraso na colocação do adesivo na primeira semana ou por mais de 48 horas, na segunda ou na terceira semana necessita de uso de preservativos (por segurança) por sete dias.
Descolamento do adesivo: o risco de descolamento do adesivo é de 5%, com a maioria ocorrendo nos primeiros meses de uso. Se o descolamento (total ou parcial) ocorrer por menos de 24 horas, recolocar o mesmo adesivo (se este permanecer bem aderido) ou colar um novo adesivo, pois não há perda da eficácia. Se o descolamento ocorrer por mais de 24 horas, colar um novo adesivo e reiniciar um novo ciclo, com novo dia de troca, e usar preservativos por sete dias.

37
Q

Contracepção de emergência

A

Método de Yuzpe:
Consiste na combinação de 100 µg de etinilestradiol e 500 µg de LNG tomados em duas vezes, sendo que a segunda tomada é feita 12 horas após a primeira. O uso desse esquema deve ocorrer antes de decorridas 72 horas do coito desprotegido, sendo recomendado pela OMS que seja feito o mais cedo possível após essa relação.
Progestágenos:
A utilização de LNG em duas doses de 750 µg, com intervalo de 12 horas, ou 1500 µg em dose única, antes de decorridas 72 horas do coito desprotegido, tem sido largamente recomendada para fins de anticoncepção de emergência

38
Q

Métodos definitivos (cirúrgicos)

A
Os métodos anticoncepcionais definitivos, ou cirúrgicos, são procedimentos que resultam na esterilização, seja homem ou da mulher
Há várias maneiras de se ter acesso cirúrgico as trompas que são:
•	Minilaparotomia 
•	Laparotomia
•	Laparoscopia
•	Culdotomia – laqueadura via vaginal
•	Culdoscopia
•	Histerescopia
39
Q

Leis acerca da esterilização

A

A lei tem o número 9263 e é de 12 de janeiro de 1996. Regulamentada pela portaria 048 do MS

1) Somente é permitida a esterilização voluntária em homens ou mulheres com capacidade civil plena, maiores de 25 anos ou com pelo menos dois filhos vivos
2) Deve ser aguardado prazo de 60 dias entre a expressão do desejo da esterilização e sua realização
3) A esterilização é permitida se houver risco à vida ou a saúde da mulher ou do futuro concepto, desde que testemunhado em relatórios escrito e assinado por dois médicos
4) Deve ser elaborado documento que expresse a vontade pela paciente, contendo informações sobre os riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldade de sua reversão e opções de contracepção reversível. Este documento deve ser assinado pelo cônjuge, quando houver sociedade conjugal
5) Não se pode realizar a LT nos períodos de parto ou aborto, a não ser nos casos de necessidade por cesarianas sucessivas prévias
6) Não se pode fazer esterilização por outro procedimento que não seja LT ou vasectomia
7) Em pessoas incapazes a esterilização só pode ser feita mediante autorização judicial

40
Q

Código de Ética médica acerca da anticoncepção

A

“É vedado ao médico desrespeitar o direito do paciente decidir livremente sobre o método contraceptivo ou conceptivo, devendo o médico sempre esclarecer sobre a indicação, a segurança, a reversibilidade e o risco de cada método”.

41
Q

Condições que deterinam um risco aumentado, inaceitável, a uma gravidez a uma gravidez e que, por isso, impõem o uso de métodos contraceptivos de alta eficácia:

A
  1. Câncer de mama
  2. Doença valvular cardíaca complicada
  3. Diabetes insulino - dependente, nefropatia, retinopatia, neuropatia ou outra doença vascular, ou, ainda, com duração de mais de 20 anos
  4. Câncer endometrial ou ovariano
  5. HAS (sistólica > 160 mmHg ou diastólica > 100 mmHg)
  6. HIV/AIDS
  7. Doença cardíaca isquêmica
  8. Doença trofoblástica gestacional maligna
  9. Tumores malignos de fígado
  10. Esquistossomose com fibrose do fígado
  11. Cirrose avançada (descompensada)
  12. Drepanocitose
  13. ISTs
  14. AVC
  15. Mutações trombogênicas
  16. Tuberculose