Anticoagulação Flashcards

1
Q

Qual é o principal mecanismo pelo qual o câncer contribui para o estado pró-trombótico em pacientes?
a) Redução da produção de fatores de coagulação pelo fígado.
b) Liberação de fatores pró-coagulantes pelas células tumorais.
c) Ativação do sistema fibrinolítico pelas citocinas inflamatórias.
d) Aumento do tempo de protrombina (TP) devido à quimioterapia.
e) Supressão da produção de plaquetas pela medula óssea.

A

LETRA B

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2
Q

Qual das opções abaixo justifica o uso preferencial de heparinas de baixo peso molecular (HBPM) em pacientes oncológicos com tromboembolismo venoso (TEV)?
a) Menor custo em comparação aos anticoagulantes orais diretos (DOACs).
b) Menor risco de sangramento em pacientes com câncer avançado.
c) Redução comprovada de recorrência de TEV em comparação aos antagonistas da vitamina K (AVKs).
d) Melhor eficácia em pacientes com metástases ósseas.
e) Menor impacto em pacientes com insuficiência renal severa.

A

LETRA C

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3
Q

Qual classe de medicamentos quimioterápicos aumenta significativamente o risco de sangramento quando usada em conjunto com anticoagulantes?
a) Taxanos (ex.: paclitaxel).
b) Inibidores da tirosina quinase (ex.: imatinibe).
c) Agentes alquilantes (ex.: ciclofosfamida).
d) Antimetabólitos (ex.: fluorouracil).
e) Anticorpos monoclonais (ex.: bevacizumabe).

A

LETRA E

Bevacizumabe (anti-VEGF) aumenta o risco de sangramento por inibição da angiogênese, comprometendo a integridade vascular.

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4
Q

Qual é o manejo inicial mais apropriado para pacientes com câncer e trombose venosa profunda (TVP) que possuem contraindicação absoluta à anticoagulação?
a) Suspensão de todas as terapias.
b) Uso de filtros de veia cava inferior.
c) Compressão mecânica dos membros inferiores.
d) Terapia fibrinolítica com alteplase.
e) Anticoagulação com dose reduzida de HBPM.

A

b) Uso de filtros de veia cava inferior.

Esses dispositivos são colocados na veia cava inferior para impedir a migração de trombos para os pulmões, prevenindo assim a embolia pulmonar. Eles são uma opção importante para pacientes que não podem receber anticoagulação, pois reduzem significativamente o risco de eventos tromboembólicos fatais.

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5
Q
A
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6
Q

Um paciente com câncer de pâncreas metastático e clearance de creatinina de 25 mL/min apresenta diagnóstico de TVP. Qual anticoagulante seria mais adequado?
a) Enoxaparina em dose padrão.
b) Fondaparinux.
c) Rivaroxabana.
d) Dalteparina ajustada à função renal.
e) Warfarina.

A

d) Dalteparina ajustada à função renal.

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7
Q

Uma paciente com câncer de mama em quimioterapia desenvolve embolia pulmonar e inicia anticoagulação com rivaroxabana. Após 2 semanas, ela apresenta sangramento vaginal significativo. Qual seria a primeira conduta?
a) Suspender a rivaroxabana e iniciar heparina não fracionada.
b) Reduzir a dose da rivaroxabana pela metade.
c) Administrar protamina para reverter o efeito anticoagulante.
d) Realizar avaliação endoscópica para excluir lesões hemorrágicas.
e) Suspender temporariamente o anticoagulante e monitorar o sangramento.

A

e) Suspender temporariamente o anticoagulante e monitorar o sangramento.

Suspender o anticoagulante e tratar o sangramento é o manejo inicial. Após estabilização, considerar ajuste de dose ou mudança para HBPM.

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8
Q

Um paciente com câncer colorretal avançado e plaquetas <30.000/mm³ apresenta trombose extensa de veia femoral. Qual é o manejo mais apropriado?
a) Suspensão de todas as intervenções devido ao alto risco de sangramento.
b) Iniciar anticoagulação com HBPM em dose profilática.
c) Inserir um filtro de veia cava inferior.
d) Iniciar tratamento com DOAC em dose reduzida.
e) Adiar o tratamento anticoagulante até que as plaquetas aumentem.

A

c) Inserir um filtro de veia cava inferior.

Em casos de trombocitopenia severa com contraindicação à anticoagulação, o filtro de veia cava é indicado para prevenir embolia pulmonar.

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9
Q
A
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10
Q

Alterações hepáticas e renais em pacientes oncológicos podem impactar a farmacocinética de anticoagulantes. Qual anticoagulante é mais seguro para pacientes com insuficiência renal severa?
a) Apixabana.
b) Rivaroxabana.
c) Enoxaparina em dose ajustada.
d) Dalteparina.
e) Heparina não fracionada.

A

e) Heparina não fracionada

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11
Q

Por que os DOACs (Anticoagulantes Orais Diretos) podem ser menos eficazes em pacientes com câncer gástrico ou esofágico?
a) A absorção dos DOACs é reduzida devido à quimioterapia.
b) O pH gástrico alterado interfere na biodisponibilidade.
c) A presença de lesões hemorrágicas reduz o efeito terapêutico.
d) A perda de proteínas plasmáticas reduz a ligação aos DOACs.
e) O risco de sangramento supera os benefícios de anticoagulação nesses casos.

A

b) O pH gástrico alterado interfere na biodisponibilidade.

Pacientes com câncer gástrico/esofágico podem ter alterações na absorção de DOACs devido a mudanças no pH gástrico e barreiras anatômicas.

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12
Q

Em relação ao intervalo terapêutico dos anticoagulantes em pacientes oncológicos, qual das afirmações é correta?
a) Deve ser mais restrito em pacientes com câncer devido ao risco aumentado de trombose e sangramento.
b) É mais amplo em comparação a pacientes sem câncer devido às variações metabólicas.
c) Não precisa ser monitorado, exceto em pacientes com insuficiência renal.
d) É irrelevante, desde que se use anticoagulantes de última geração.
e) A monitorização da HBPM não é necessária em nenhum cenário oncológico

A

a) Deve ser mais restrito em pacientes com câncer devido ao risco aumentado de trombose e sangramento.

Pacientes oncológicos apresentam maior risco tanto de trombose quanto de sangramento, exigindo ajustes cuidadosos na anticoagulação.

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13
Q

Um paciente com câncer de pâncreas e trombose venosa profunda (TVP) está sendo tratado com enoxaparina. Após duas semanas, apresenta hematúria microscópica. Qual a conduta mais adequada?

a) Aumentar a dose da enoxaparina para garantir a efetividade da anticoagulação.
b) Manter a dose da enoxaparina e monitorar o paciente de perto.
c) Suspender a enoxaparina e iniciar heparina não fracionada.
d) Suspender a enoxaparina e iniciar um anticoagulante oral direto (DOAC).
e) Suspender a enoxaparina e realizar transfusão de plaquetas.

A

c) Suspender a enoxaparina e iniciar heparina não fracionada.

A hematúria microscópica sugere sangramento, e a heparina não fracionada permite um ajuste mais preciso da dose e um monitoramento mais eficaz da anticoagulação.

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14
Q

Qual das seguintes afirmações sobre o uso de anticoagulantes orais diretos (DOACs) em pacientes oncológicos é INCORRETA?

a) Os DOACs apresentam menor risco de sangramento em comparação com a varfarina.
b) A interação medicamentosa com outros fármacos pode afetar a eficácia dos DOACs.
c) A insuficiência renal pode alterar a farmacocinética dos DOACs.
d) Os DOACs são a primeira escolha para a prevenção e tratamento da TVP em pacientes oncológicos.
e) A monitorização regular dos níveis de anticoagulação não é necessária com o uso dos DOACs.

A

d) Os DOACs são a primeira escolha para a prevenção e tratamento da TVP em pacientes oncológicos.

Embora os DOACs sejam uma opção terapêutica importante, a heparina não fracionada ainda é considerada a primeira linha de tratamento em algumas situações, como em pacientes com insuficiência renal grave ou alto risco de sangramento

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15
Q

Um paciente com câncer de pulmão e trombose venosa profunda está em uso de rivaroxabana. Após iniciar quimioterapia com cisplatina, apresenta aumento significativo do INR. Qual a causa mais provável desse aumento?

a) Interação medicamentosa entre a rivaroxabana e a cisplatina.
b) Progressão da doença neoplásica.
c) Desenvolvimento de resistência à rivaroxabana.
d) Insuficiência renal induzida pela quimioterapia.
e) Trombocitopenia induzida pela quimioterapia.

A

d) Insuficiência renal induzida pela quimioterapia.

A rivaroxabana é eliminada em parte pelos rins (cerca de 36% de sua eliminação é renal). A cisplatina, um agente quimioterápico comum no tratamento do câncer de pulmão, pode causar nefrotoxicidade, levando a insuficiência renal. Isso compromete a depuração da rivaroxabana, resultando em uma maior concentração plasmática do anticoagulante e, consequentemente, em um aumento do risco de sangramento, refletido pelo aumento do INR.

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16
Q

Qual das seguintes opções é a mais adequada para a prevenção da trombose venosa profunda em um paciente oncológico com alto risco de sangramento?

a) Heparina de baixo peso molecular (HBPM) em dose profilática.
b) Anticoagulante oral direto (DOAC) em dose terapêutica.
c) Filtro de veia cava inferior.
d) Ácido acetilsalicílico (AAS).
e) Não iniciar profilaxia para evitar o risco de sangramento.

A

c) Filtro de veia cava inferior.

Em pacientes com alto risco de sangramento, o filtro de veia cava inferior é uma opção para prevenir a embolia pulmonar sem aumentar significativamente o risco de sangramento.

17
Q

Um paciente com câncer de pâncreas e trombose venosa profunda está em uso de enoxaparina. Após a realização de uma cirurgia, qual a conduta mais adequada?

a) Manter a dose da enoxaparina e iniciar um anticoagulante oral direto.
b) Suspender a enoxaparina e iniciar heparina não fracionada.
c) Suspender a enoxaparina e iniciar fundo de heparina.
d) Manter a dose da enoxaparina e adicionar ácido acetilsalicílico.
e) Aumentar a dose da enoxaparina devido ao risco aumentado de trombose.

A

LETRA B.

Após a cirurgia, o risco de trombose aumenta, e a heparina não fracionada é a opção mais adequada para o tratamento da TVP, pois permite um ajuste mais preciso da dose e um monitoramento mais eficaz da anticoagulação.

18
Q

Um paciente com câncer de pulmão e trombose venosa profunda está em uso de enoxaparina 40 mg subcutâneo uma vez ao dia. Após iniciar quimioterapia com carboplatina e paclitaxel, o paciente desenvolve trombocitopenia. Qual a conduta mais adequada em relação à dose da enoxaparina?

a) Aumentar a dose da enoxaparina para compensar a trombocitopenia.
b) Manter a dose da enoxaparina e monitorar de perto o paciente.
c) Diminuir a dose da enoxaparina ou suspender temporariamente.
d) Trocar a enoxaparina por um anticoagulante oral direto.
e) Iniciar heparina não fracionada em infusão contínua.

A

LETRA C

19
Q

Um paciente com câncer de cólon e metástases hepáticas está em uso de rivaroxabana 20 mg uma vez ao dia. Após realizar uma hepatectomia parcial, qual a conduta mais adequada em relação à dose da rivaroxabana?

a) Manter a dose da rivaroxabana.
b) Aumentar a dose da rivaroxabana.
c) Diminuir a dose da rivaroxabana ou suspender temporariamente.
d) Trocar a rivaroxabana por um anticoagulante oral direto de ação mais prolongada.
e) Iniciar heparina não fracionada em infusão contínua.

A

LETRA C

Após a hepatectomia parcial, a função hepática pode estar comprometida, o que pode alterar a farmacocinética da rivaroxabana e aumentar o risco de sangramento. Reduzir a dose ou suspender temporariamente é a conduta mais segura.

20
Q

Um paciente com câncer de pâncreas e insuficiência renal crônica está em uso de enoxaparina. Qual dos seguintes fatores influencia mais a dosagem da enoxaparina nesse paciente?

a) Peso corporal.
b) Idade.
c) Clearance de creatinina.
d) Nível de albumina.
e) Tempo de protrombina (TP).

A

LETRA C

21
Q

Um paciente com câncer de mama e trombose venosa profunda está em uso de dabigatran 150 mg duas vezes ao dia. Após iniciar tratamento com rifampicina, qual o impacto esperado na farmacocinética do dabigatran e qual a conduta mais adequada?

a) Aumento da concentração plasmática do dabigatran, necessitando de redução da dose.
b) Diminuição da concentração plasmática do dabigatran, necessitando de aumento da dose.
c) Não há alteração na farmacocinética do dabigatran.
d) Aumento do risco de sangramento, necessitando de suspensão do dabigatran.
e) Diminuição do risco de trombose, podendo manter a dose.

A

LETRA B

A rifampicina é um potente indutor enzimático hepático, o que pode acelerar o metabolismo do dabigatran e diminuir sua concentração plasmática. Nessa situação, pode ser necessário aumentar a dose do dabigatran para manter o efeito anticoagulante.

22
Q
A
23
Q

Um paciente com câncer de próstata e trombose venosa profunda está em uso de apixabana 5 mg duas vezes ao dia. Após realizar uma cirurgia de próstata, qual a conduta mais adequada em relação à dose da apixabana?

a) Manter a dose da apixabana.
b) Aumentar a dose da apixabana.
c) Diminuir a dose da apixabana ou suspender temporariamente.
d) Trocar a apixabana por um anticoagulante oral direto de ação mais prolongada.
e) Iniciar heparina não fracionada em infusão contínua.

A

c) Diminuir a dose da apixabana ou suspender temporariamente.

Após a cirurgia, o risco de sangramento aumenta. Reduzir a dose da apixabana ou suspendê-la temporariamente é a conduta mais adequada para prevenir complicações hemorrágicas.