Tutoria 1 Flashcards

1
Q

O que é refluxo vésicoureteral?

A

É a passagem retrógrada de urina da bexiga para o trato urinário superior (ureteres e/ou rins).

  • Devido à disposição oblíqua dos ureteres em relação a bexiga, há um mecanismo valvular quando a bexiga se encontra cheia. No momento da contração da musculatura lisa da bexiga, o músculo funciona como um esfíncter.
  • Quando esse mecanismo não funciona de forma ideal, há um processo chamado de refluxo vesicoureteral (RVU). O RVU consiste na passagem de conteúdo vesical, principalmente durante a micção, quando há aumento significativo da pressão intravesical. Percebe-se como consequência desse refluxo a ascensão de bactérias oriundas do trato urinário inferior e o acúmulo de urina residual na bexiga.
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2
Q

Classifique o refluxo vésicouteral em graus, de acordo com a sua gravidade

A

I - O ureter é constrastado, mas não é dilatado.

II - Contraste do ureter e pelve sem dilatação.

III - Dilatação leve a moderada do ureter, pelve renal e cálices ureterais com mínimo baqueteamento dos cálices.

IV - Moderada dilatação e tonuosidades da pelve e dos cálices.

V - Grande dilatação do ureter, pelve e cálices com perda das impressões papilares e presença de tortuosidade ureteral.

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3
Q

Qual a classificação epidemiológica do refluxo vésicoureteral?

A

Primário:

  • distúrbio congênito da válvula vesicoureteral, uni ou bilateralmente.
  • As principais malformações que provocam o RUV são camada submucosa, ou intravesical, do ureter mais curta ou ausente devido a ectopia lateral do meato ureteral, o que impediria o mecanismo valvular referido. Percebe-se um agravamento de infecções vesicais em crianças.

Secundário:

  • ocorre por insuficiência da válvula vesicoureteral.
  • A insuficiência pode ocorrer de forma congênita ou adquirida nos ureteres, bexiga ou uretra.
  • De forma geral, o RUV secundário é devido a uma causa base que aumenta a pressão intravesical, ultrapassando os limites fisiológicos que as válvulas suportam
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4
Q

Explique a classificação epidemiologica primaria do RUV

Por que ocorre?

A

Primário:

  • distúrbio congênito da válvula vesicoureteral, uni ou bilateralmente.
  • As principais malformações que provocam o RUV são camada submucosa, ou intravesical, do ureter mais curta ou ausente devido a ectopia lateral do meato ureteral, o que impediria o mecanismo valvular referido. Percebe-se um agravamento de infecções vesicais em crianças.
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5
Q

Explique a classificação epidemiologica secundária da RUV

Por que ocorre?

A

Secundário:

  • ocorre por insuficiência da válvula vesicoureteral.
  • A insuficiência pode ocorrer de forma congênita ou adquirida nos ureteres, bexiga ou uretra.
  • De forma geral, o RUV secundário é devido a uma causa base que aumenta a pressão intravesical, ultrapassando os limites fisiológicos que as válvulas suportam
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6
Q

Qual o tratamento para RUV?

A

Clínico: para todo diagnóstico estratificado do I ao IV unilateral.

Cirúrgico:

  1. Manejo clínico sem resposta satisfatória;
  2. RVU grau V ou grau IV bilateral;
  3. crescimento renal inadequado, presença de novas cicatrizes renais ou deterioração das funções renais;
  4. RVU associado com anomalias congênitas da junção vesicoureteral;
  5. RUV persistente em meninas até a puberdade com desenvolvimento renal adequado.
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7
Q

O sistema urogenital se desenvolve a partir de quem?

A

Do mesoderma intermediário

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8
Q

Como é o inicio da embriologia da formação dos rins?

A

O mesoderma intermediario se estende ao lado da parede dorsal do corpo do embrião. Durante o dobramento do embrião no plano horizontal, este mesoderma é deslocado ventralmente e perde sua conexão com os somitos.

Uma elevação longitudinal de mesoderma - a crista urogenital - se form em cada lado da aorta dorsal. A parte da crista urogenital que origina o sistema urinário é o cordào (ou crista) nefrogênica.

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9
Q

Quais são e qual a função dos três conjuntos de rins que se desenvolvem em embriões humanos?

A
  1. Pronefro: rudimentar e as estruturas nunca são funcionais
  2. Mesonefro: bem desenvolvido e funciona brevemente
  3. Metanefro: torna-se os rins permanentes
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10
Q

Em que consiste o sistema urinário?

A

Rins, ureteres, bexiga urinária e uretra

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11
Q

Descreva o PRONEFRO

A
  • Rudimentar e não funcional
  • Aparecem no início da 4ª semana
  • São bilaterai e transitórios, ou seja, uma parte se degenera e a outra pode ser usada pelo próximo conjunto de rins
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12
Q

Descreva o MESONEFRO

A
  • órgãos excretores, grandes e alongados
  • Aparecem no final da 4ª semana
  • São bem desenvolvidos e funcionam como rim provisório por cerca de quatro semnas (até o final da 8ª semana)
  • Os tubulos se abrem nos ductos mesonéfricos (anteriormente, pronéfricos), que se abrem na cloaca
  • O mesonefro degenera depois dessas 8ª semanas, mas seus tubulos tornam-se os ductos eferentes dos testiculos
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13
Q

Descreva o METANEFRO

A
  • É o primordio dos rins permanentes
  • Começa a se desenvolver na 5ª semana, mas funciona apenas na 9ª semana
  • A formacao da urina continua ao longo de toda a vida fetal. É excretada na cavidade amniótica e mistura-se com o liquido amniótico
  • Um feto maduro deglute mililitros de liquido amniótico por dia -> absorvido pelo intestino -> os produtos de secreção são transferidos atraves da membrana placentária para o sangue materno, para eliminação pelos rins maternos
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14
Q

Como os rins permanentes se desenvolvem?

A

a partir de duas fontes:

  1. Divertículo metanéfrico (broto uretérico) - uma evaginação do ducto mesonéfrico, proximo a sua entrada na coacla
  2. Massa metanéfrica de mesoderma intermediário (ou blastema metanefrogênico) - deriva da parte caldal do cordão nefrogênico
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15
Q

A medida que se alonga o que acontece com o divertículo metanéfrico e seu pedículo?

A
  • O divertículo penetra na massa metanéfrica de mesoderma intermediário
  • O pediculo do divertículo metanéfrico torna-se o ureter e sua extremidade cranial passa por eventor repetitivos de ramificacao que se diferenciam em túbulos coletores do metanefro.
  • as quatro primeiras geracoes de tubulos aumentam e se tornam confluentes para formar os cálices maiores
  • as quatro geracoes seguintes coalecem para formar os cálices menores
  • as gerações restantes formam os túbulos coletores.
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16
Q

O que acontece depois da formação de cada tubo coletor?

A

a extremidade de cada tubo coletor induz grupos de celulas mesenquimais da massa metanéfrica a formarem vesículas metanéfricas.

Essas vesículas alongam-se e tornam-se túbulos metanéfricos. Conforme estes se desenvolvem, suas extremidades proximais sao invaginadas pelos glomérulos.

  • Os túbulos se diferenciam em TC proximal e distal
  • cada TC distal entra em contato com um túbulo coletor arqueado e então torna-se confluente
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17
Q

O que forma, então um túbulo urinífero?

A

Consiste em duas partes embriologicamente diferentes:

  • Um néfron, derivado da massa metanefrogênica de mesoderma intermediário
  • Um túbulo coletor, derivado do divertículo metanéfrico (broto uretérico)
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18
Q

O que é indução recíproca?

A

A ramificação do divertículo metanéfrico é dependente da indução pelo mesoderma metanefrogênico, e a diferenciação dos néfrons depende da indução pelos túbulos coletores.

O divertículo metanéfrico e a massa metanéfrica interagem e induzem um ao outro (indução recíproca) para formar os rins permanentes

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19
Q

Quando começa a filtração glomerular?

A

Apesar da filtração glomerular começar em torno da 9ª semana, a maturação funcional dos rins e o aumento da taxa de filtração ocorrem após o nascimento.

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20
Q

Quando os rins estão “prontos”?

A

Entre a 10ª e a 18ª semana de gestação, o número de glomérulos aumenta gradualmente, em seguida rapidamente até a 32ª semana, quando o limite superior é alcançado.

21
Q

Como funciona as mudanças de posição dos rins?

A
  • Nos rins metanéfricos -> ventralmente ao sacro
  • atingem a posição adulta na 9ª semana
  • O hilo situava-se ventralmente -> quando o rim ascende -> ele gira medialmente quase 90 graus -> na 9ª semana o rim esta anteromedialmente
  • Os rins assumem uma posicao retroperitonial, na parede posterior do abdome.
22
Q

Como funciona a mudança no suprimento sanguíneo dos rins embriológicos?

A

Inicialmente, as arterias renais sao ramos das artérias ilíacas comuns. Quando alcançam níveis mais altos eles recebem as artérias renasi permanentes da aorta abdominal.

Quando entram em contato com as glândulas suprarrenais na 9ª semana, sua ascenção para.

23
Q

Quais são as anomalias do desenvolvimento de rins e ureteres?

A
  • Agenesia renal (uni e bi)
  • Rotação anormal dos rins
  • Rins ectópicos
  • Rins em ferradura
  • Duplicação do trato urinário
  • Ureter ectópico
  • Doença cística do rim
24
Q

Explique a anomalia:

agenesia renal unilateral

A
  • Ausencia unilateral de um rim
  • Geralmente homem e ausencia do rim esquerdo
  • Assintomático porque o outro rim sofre hipertrofia compensatória e executa a função do rim perdido
  • Deve suspeitar disso quando a crianca nasce com uma única artéria umbilical
25
Q

Explique a anomalia:

Agenesia renal bilateral

A
  • Associada a oligoidrâmio (pequena quantidade de líquido amniótico) -> pouca ou nenhum aurina é excretada
  • Incompativel com a vida pós-natal devido à hipoplasia pulmonar associada
  • A criança apresenta uma aparencia facial característica: olhos separados com pregas epicânticas; orelhas em posição baixa; nariz largo e achatado; queixo recuado e defeitos nos membros.

A ausência dos rins ocorre quando os divertículos metanéfricos não se desenvolvem ou os primórdios dos ureteres degeneram. Quando o divertículo metanéfrico não penetra no mesoderma metanéfrico, os rins não se desenvolvem, porque nenhum néfron é induzido pelos túbulos coletores a se desenvolver a partir da massa metanéfrica de mesoderma intermediário.

26
Q

Explique a anomalia:

Rotação anormal dos rins

A

Vemos a rotação anormal do rim através do posicionamento do hilo.

  • Rim não roda: hilo anterior, posição embrionária
  • Hilo posterior: rim roda demais
  • Hilo lateral: rotacao deveria ter sido medial mas foi L
27
Q

Explique a anomalia:

Rins ectópicos

A
  • Um ou ambos em posição anormal
  • A maioria dos rins ectópicos estão localizadas na pelve resultando da não ascensão dos rins.
  • Podem se fundir ao outro rim, formando um rim discóide
  • São irrigados por várias artérias (Ilíacas interna e/ou externa e/ou aorta)
28
Q

Explique a anomalia:

Rins em ferradura

A
  • Os polos dos rins são fusionados (geralmente inferiores)
  • O rim fica em forma de U e no hipogástro, posto que são impedidos de subir pela mesentérica inferior, já que ficam presos pela raiz dessa artéria
  • Está muito associado à síndrome de Turner (7%)
29
Q

Explique a anomalia:

Duplicações do trato urinário

A
  • Há uma duplicação da parte abdominal do ureter da pelve renal e isso resulta da divisão do divertículo metanéfrico.
    • Divisão incompleta: Rim dividido com um ureter bífido
    • Divisão completa: rim duplo com um ureter bífido ou ureteres semparados
30
Q

Explique a anomalia:

Ureter ectópico

A
  • Não se abre na bexiga urinária
  • A queixa mais comum é incontinência, uma vez que o fluxo de urina pelo orifício não entra pela bexiga, em vez disso, ele continuamente goteja na uretra.
  • Isso acontece quando o ureter nao é incorporado a parte posterior da bexiga, ao invés disso, ele é carregado, caudalmente, com o ducto mesonéfrico e é incorporado na porção caudal da parte vesical do seio urogenital.
31
Q

Explique a anomalia:

Doença policistica renal

A
  • É autossômica recessiva
  • Os dois rins contém centenas de pequenos cistos que resultam em insuficiência renal
  • Sobrevive apenas com diálise e transplante
32
Q

Explique a anomalia:

Doença renal multicística displásica

A
  • Igual à doença policistica, mas com menos cistos e eles variam de tamanho, além de geralmente ser unilateral
  • Acredita-se que essas estruturas cisticas sao amplas dilatações de partes de néfrons contínuos, particulamente das alças do néfron (alças de Henle)
33
Q
A
34
Q

Quais os componentes do sistema urinário?

A

O sistema urinário começa a se desenvolver antes do sistema genital. O sistema urinário consiste:

  • Nos rins, que produzem a urina.
  • Nos ureteres, que conduzem a urina dos rins para a bexiga.
  • Na bexiga urinária, que estoca temporariamente a urina.
  • Na uretra, que conduz a urina da bexiga para o exterior.
35
Q

Determine o mecanismo de autorregulação do fluxo sanguíneo renal?

A

Uma importante característica da circulação renal é a habilidade de manter o fluxo sanguíneo renal e a TFG dentro de estreitos limites, mesmo que a pressão arterial varie. A essa estabilidade dá-se o nome de auto-regulação Renal. Dois mecanismos básicos coordenam a auto-regulação renal:

  • Resposta Miogênica
  • Feedback Tubuloglomerular
36
Q

Explique os dois mecanismos básicos coordenados pelo auto-controle renal:

A
  • Resposta Miogênica: capacidade dos vasos sanguíneos de resistir ao estiramento provocado por um aumento de pressão, desencadeando uma contração muscular lisa, ajudando a manter constantes, tanto o fluxo sanguíneo renal, quanto um TFG;
  • Tubuloglomerular de feedback: esse mecanismo de auto-controle estabelece uma ligação entre os filtros de NaCl, na mácula densa e o controle da resistência arteriolar renal. Está relacionado à liberação de renina e conseqüente vasocontrição arterial.
37
Q

Explique o mecanismo básicos coordenados pelo auto-controle renal: Resposta miogênica

A

Resposta Miogênica: capacidade dos vasos sanguíneos de resistirem ao estiramento provocado por um aumento de pressão, desencadeando uma contração da musculatura lisa, ajudando a manter constantes, tanto o fluxo sanguíneo renal, quanto a TFG;

38
Q

Explique o mecanismo básicos coordenados pelo auto-controle renal: Feedback tubuloglomerular

A

Feedback Tubuloglomerular: esse mecanismo de auto-regulação estabelece uma ligação entre as concentrações de NaCl, na mácula densa, e o controle da resistência arteriolar renal. Está relacionado à liberação de renina e conseqüente vasocontrição arterial.

39
Q

Como é dividido o rim?

A
  • Córtex (subdividido em córtex externo e córtex justamedular) -> parte de fora
  • Medula (subdividida em medula externa e medula interna). -> parte de dentro
40
Q

Quais as funçoes do sistema urinário?

A
  • limpar o sangue de produtos nitrogenados e outros resíduos metabólicos através de filtração e excreção;
  • equilibrar a concentração de líquidos corporais e eletrólitos, também por filtração e excreção;
  • recuperar por reabsorção pequenas moléculas (aminoácidos, glicose e peptídeos), íons (Na+, CI-, Ca2+, P03-) e água, a fim de manter a do sangue.

Além dessas funções, também há:

  • órgão endócrino (produz renina –> regulação da pressão sanguínea)
  • Produz eritropoietina, um estimulante da produção de hemácias na medula óssea.
  • Ativa o 1,25-hidroxicolecalciferol, um derivado da vitamina D envolvido no controle do metabolismo do cálcio.
41
Q

Determine os processos renais básicos em cada parte do néfron

A

Glomérulo - filtração

Túbulo contorcido proximal - reabsorção isosmótica de Na+, Cl-, aminoácidos, glicose (toda) e água na mesma proporção

Alça de Henle – o segmento fino permite a passagem de água e o segmento espesso (diluidor) permite a passagem de soluto (líquido fica hipotônico)

Túbulo contorcido distal – secreta água e sódio, porém em menor quantidade

Ducto coletor cortical - secreção de K+ e reabsorção de Na+

Ducto coletor medular – secreta ácido e reabsorve água (líquido hipertônico)

42
Q

Qual a composição da urina?

A
43
Q

Interprete os exames:

Hemograma

A

HEMOGRAMA

Avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos do sangue. Pode ser dividido em 3 partes conforme o enfoque na série vermelha, branca e plaquetária.

  • Eritrograma: estudada as alterações nos eritrócitos, na hemoglobina, no hematócito, nos índices globulares e na morfologia eritrocitária.
  • Leucograma: estuda a contagem total de leucócitos (leucometria) assim como as fórmulas percentual e absoluta e o estudo da morfologia.
  • Plaquetograma: faz uma estimativa do número de plaquetas e estuda sua morfologia.

Hemograma: sem alterações dignas de nota → ausência de anemia, infecção…

44
Q

Interprete os exames:

Elementos anormais e sedimentos

A

EAS (ELEMENTOS ANORMAIS E SEDIMENTOS)

O exame poderá avaliar a presença ou evolução de infecções, doenças e traumas do trato urinário, além disso, certos resultados como a presença de cristais anormais, podem sugerir uma desordem metabólica.

Assim, o exame EAS serve para analisar alguns aspectos físicos, químicos e a presença de elementos anormais na urina, como:

  • Aspectos físicos: cor, densidade e aspecto;
  • Aspectos químicos: pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas, bilirrubinas e urobilinogênio;
  • Elementos anormais: sangue, bactérias, fungos, protozoários, espermatozoides, filamentos de muco, cilindros e cristais.
45
Q

Interprete os exames:

Urocultura

A

UROCULTURA

Identifica a presença de bactérias. Como os rins e a bexiga são locais estéreis, ou seja, sem microrganismos presentes, a identificação de uma bactéria na urina costuma ser um forte indicador de uma infecção urinária.

A urocultura é o exame de urina que identifica a bactéria causadora da infecção urinária.

De modo mais simples, podemos dizer que o EAS nos mostra as consequências de uma possível infecção urinária, enquanto a urocultura é capaz apenas de identificar o germe que está causando a infecção.

46
Q

Interprete o exame:

Ultrassonografia

A

ULTRASSONOGRAFIA

Esse método é um excelente recurso não invasivo para avaliação renal, vesical e prostática. Dispõe de muitas vantagens, como não invasividade, ampla disponibilidade e não utilização de radiação ionizante.

As principais indicações da ultrassonografia nesse contexto são para a identificação de obstrução, diagnóstico diferencial entre lesões sólidas e císticas, avaliação da insuficiência renal aguda e crônica, seguimento de pacientes com rins transplantados e como guia para procedimentos invasivos (p. ex., biopsia renal e aspiração de cistos).

47
Q

O que é doença cística do rim?

A

Os cistos renais podem ser únicos ou múltiplos, podendo apresentar desde um impacto clínico renal insignificante até uma destruição progressiva do parênquima do órgão, causando insuficiência renal.

48
Q

Quais são as doenças cisticas renais?

A