SÍNDROMES MEDULARES Flashcards
1
Q
SÍNDROME ESPINAL CENTRAL, CARACTERIZAÇÃO:
A
- Caracteriza-se por déficit motor maior nos membros superiores que inferiores, disfunção vesical e graus variáveis de perda sensitiva abaixo do nível da lesão.
2
Q
SÍNDROME DE BROWN-SEQUARD, CARACTERIZAÇÃO, NEUROANATOMIA BÁSICA:
A
- Caracteriza por lesão de metade do diâmetro medula espinal com déficits motor e proprioceptivo ipsilaterais, perda da sensibilidade a dor e temperatura contralateral abaixo do nível da lesão. As fibras que transmitem dor e temperatura cruzam para o lado oposto da medula espinal no nível de entrada da raiz neural, enquanto as fibras motoras e proprioceptivas cruzam no nível do tronco encefálico.
3
Q
SÍNDROME ESPINAL ANTERIOR/ O QUE AFETA?:
A
- Causada por lesão que afeta 2/3 anteriores da medula, com preservação dos cornos posteriores.
4
Q
SÍNDROME ESPINAL POSTERIOR/CARACTERIZAÇÃO:
A
- Lesão afeta cornos posteriores e causa déficit da sensibilidade tátil e proprioceptiva abaixo do nível da lesão, com preservação da sensibilidade à dor, temperatura e força motora.
5
Q
SÍNDROME DO CONE MEDULAR:
- O cone medular e a cauda equina dão origem aos nervos espinais L2 a S5 e ao nervo coccígeo. Os ramos anteriores desses nervos espinais contribuem para os plexos lombar e sacral, que fornecem inervação motora e sensitiva para todo o membro inferior, bem como para as regiões pélvica e perineal. Os seus ramos posteriores inervam a pele e os músculos profundos da região lombar, bem como as regiões sacrais e coccígeas*
A
- A síndrome do cone medular consiste em uma lesão da medula espinal distal (cone) e está associada às raízes neurais sacrais localizadas no canal medular. As manifestações clínicas são anestesia com distribuição em sela, arreflexia (sem reflexo) vesical e intestinal e graus variáveis de fraqueza e déficit sensitivo nos membros inferiores.
- Caracteriza-se por anestesia simétrica em sela e por fraqueza simétrica nos membros inferiores, associada a disfunção vesical e incontinência intestinal precoce.
6
Q
SÍNDROME DA CAUDA EQUINA:
- O cone medular e a cauda equina dão origem aos nervos espinais L2 a S5 e ao nervo coccígeo. Os ramos anteriores desses nervos espinais contribuem para os plexos lombar e sacral, que fornecem inervação motora e sensitiva para todo o membro inferior, bem como para as regiões pélvica e perineal. Os seus ramos posteriores inervam a pele e os músculos profundos da região lombar, bem como as regiões sacrais e coccígeas*
A
- A síndrome da cauda equina é causada por uma lesão das raízes neurais lombossacras situadas dentro do canal espinal abaixo do cone medular e caracteriza-se por anestesia (bloqueio de sensibilidade) com distribuição em sela, disfunções vesical e intestinal e acometimento variável dos membros inferiores.
- A diferença da síndrome do cone medular é a inexistência de sinais referidos aos neurônios motores superiores e, em geral, a síndrome da cauda equina caracteriza-se por fraqueza e alterações reflexas ASSIMÉTRICAS dos membros inferiores.
7
Q
SÍNDROME MEDULAR COMPELTA:
A
8
Q
CARACTERIZAÇÃO DA SÍNDROME ESPINAL ANTERIOR:
A
- Caracteriza-se por paralisia completa e perda da sensibilidade à dor e à temperatura abaixo do nível da lesão, assim como preservação da sensibilidade ao toque suave e da propriocepção.
9
Q
SÍNDROME ESPINAL ANTERIOR PODE SER CAUSADA PELO O QUE?
A
- Ocorre em 3% dos casos de TRM. Resulta de lesões por flexão ou lesões diretas causadas pelos fragmentos ósseos ou pela compressão discal, ou pode ser secundária à obstrução da artéria espinal anterior.
10
Q
SÍNDROME ESPINAL POSTERIOR PODE SER CAUSADA PELO O QUE?
A
- Pode ser causada por hiperextensão, obstrução da artéria espinal posterior ou causas não traumáticas (tumores ou deficiência de vitamina B12, PQ?).
- Tem incidência menir que 1%.
11
Q
APRESENTAÇÃO CLÍNICA DA BROWN-SEQUARD MAIS COMUM E UM POUCO DE EPIDEMIO.
A
- Representa 1 a 5% dos TRM. A apresentação clínica mais comum é a síndrome de Brown-Séquard plus, que consiste em hemiplegia ipsilateral com hemianalgesia contralateral.
12
Q
IUIUIUIUIUIUIUIUIUIUIUUIU
A
- O quadro clínico observado mais comumente ocorre nos pacientes idosos com espondilose cervical preexistente, que sofreram lesões por hiperextensão da coluna cervical. A compressão espinal ocorre entre os complexos formados pelos osteófitos-discos intervertebrais situados anteriormente e os ligamentos amarelos circundantes posteriormente. Estudos demonstraram que quedas eram a causa mais comum, seguidas de acidentes automobilísticos. Evidências recentes fornecidas por estudos clinicopatológicos utilizando RM demonstraram que esse padrão clínico provavelmente resulta da lesão do trato corticoespinal da medula cervical, que afeta mais a musculatura distal que a proximal dos membros e não a representação somatotópica específica dentro deste trato espinal. Ela é considerada a mais comum das síndromes de TRM e representa cerca de 9% de todas as lesões espinais traumáticas. Em geral, a síndrome espinal central tem prognóstico favorável quanto à recuperação funcional, especialmente nos pacientes mais jovens com função manual preservada, evidência de recuperação motora precoce e inexistência de déficits nos membros inferiores.