ANTIARRÍTMICOS Flashcards

1
Q

MECANISMOS PELOS QUAIS ANTIARRÍTMICOS ATUAM, ALTERAM:

A

1- potencial de membrana em repouso nas células ventriculares e ?????potencial diastólico máximo nas célula marca-passo?????.
2- velocidade de despolarização da fase 4;
3- potencial limiar;
4- duração do potencial de ação.

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2
Q

BLOQUEADORES DOS CANAIS RÁPIDOS DE SÓDIO: COMO É SEU MECANISMO?

A
  • Diminui automaticidade no nó SA pois:
    (1) desloca limiar p/ potenciais positivos;
    (2) diminuir a inclinação da despolarização da fase 4.
  • O bloqueio dos canais de Na+ diminui canais disponíveis p/ abrir, elevando, o limiar p/ disparo do PA, lentificando taxa despolarização. Isso gera aumento da duração de 4.
  • Três subclasses de antiarrítmicos de classe I (classes IA, IB e IC) tenham efeitos semelhantes sobre a pa no nó SA, há importantes diferenças em seus efeitos sobre o pa ventricular.
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3
Q

BLOQUEADOR CLASSE IA DOS BLOQUEADORES DO CANAL DE SÓDIO: MECANISMO DE AÇÃO?

A
  • Classe IA exercem bloqueio sobre canal de Na+ e prolonga repolarização das células do nódulo SA e miócitos ventriculares. Por meio do bloqueio dos canais de Na+, esses agentes diminuem a velocidade de ascensão da fase 0, o que reduz a velocidade de condução através do miocárdio.
  • Antiarrítmicos da classe IA também bloqueiam canais de K+, reduzem a corrente de K+ para fora da célula, responsável pela repolarização da membrana. Esse prolongamento da repolarização aumenta o período refratário efetivo das células.
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4
Q

BLOQUEADOR CLASSE IB DOS BLOQUEADORES DO CANAL DE SÓDIO: MECANISMO DE AÇÃO?

A
  • Esses fármacos alteram o potencial de ação ventricular ao bloquearem os canais de Na+ e, algumas vezes, ao encurtarem a repolarização; este último efeito pode ser mediado pela capacidade dos fármacos de bloquear os poucos canais de Na+ de inativação tardia durante a fase 2 do potencial de ação cardíaco (Figura 23.10). Em comparação com os agentes antiarrítmicos da classe IA, que se ligam preferencialmente aos canais de Na+ abertos, os fármacos da classe IB ligam-se aos canais de Na+ tanto abertos quanto inativados. Por conseguinte, quanto maior o tempo durante o qual os canais de Na+ permanecem no estado aberto ou inativado, maior o bloqueio passível de ser exercido pelos antiarrítmicos da classe IB. A principal característica diferencial dos agentes antiarrítmicos da classe IB é a sua dissociação rápida dos canais de Na+. Como os canais de Na+ recuperam-se rapidamente do bloqueio dos agentes da classe IB, esses fármacos são mais efetivos no bloqueio dos tecidos despolarizados ou rapidamente impulsionados, em que há maior probabilidade de canais de Na+ no estado aberto ou inativado. Por conseguinte, os agentes antiarrítmicos da classe IB exibem bloqueio dependente do uso no miocárdio enfermo, no qual as células tendem a apresentar disparo mais frequente; esses antiarrítmicos exercem relativamente pouco efeito sobre o tecido cardíaco normal.
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5
Q

MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIARRÍTMICOS CLASSE IV (BLOQ CANAL CA++):

A
  • Os fármacos que bloqueiam os canais de Ca2+ cardíacos atuam preferencialmente nos tecidos nodais SA e AV, uma vez que esses tecidos marca-passo dependem das correntes de Ca2+ para a fase de despolarização do potencial de ação . Em contrapartida, os bloqueadores dos canais de Ca2+ exercem pouco efeito sobre os tecidos dependentes dos canais de Na+ rápidos, como fibras de Purkinje e músculos atrial e ventricular. A principal ação terapêutica dos antiarrítmicos de classe IV consiste em tornar mais lenta a ascensão do potencial de ação nas células do nó AV, resultando em diminuição da velocidade de condução através do nó AV (Figura 23.13). Isso também bloqueia arritmias de reentrada, em que o nó AV constitui parte do circuito de reentrada. Entretanto, no caso apresentado na introdução, o circuito de reentrada responsável pela fibrilação atrial foi isolado nos átrios. Por esse motivo, diltiazem, um bloqueador dos canais de Ca2+, diminuiu a frequência cardíaca do Dr. J, mas não modificou o ritmo cardíaco subjacente. (Consulte no Capítulo 21 uma discussão mais detalhada dos bloqueadores dos canais de Ca2+.)

Como diferentes tecidos expressam subtipos diferentes de canais de Ca2+, e diferentes subclasses de bloqueadores dos canais de Ca2+ interagem preferencialmente com subtipos diferentes de canais de Ca2+, os diversos bloqueadores dos canais de Ca2+ exercem efeitos diferenciais em tecidos distintos. Di-hidropiridinas (como nifedipino) exercem efeito relativamente maior sobre a corrente de Ca2+ no músculo liso vascular, enquanto verapamil e diltiazem são mais efetivos nos tecidos cardíacos. Verapamil e diltiazem são empregados no tratamento de taquicardias supraventriculares paroxísticas de reentrada, na medida em que representam frequentemente arritmias de reentrada que envolvem o nó AV. Verapamil e diltiazem são raramente utilizados em taquicardia ventricular. De fato, as únicas indicações desses agentes nas arritmias ventriculares consistem em taquicardia ventricular idiopática do trato de efluxo direito e taquicardias fasciculares. Verapamil também é utilizado no tratamento de hipertensão e angina vasospástica (de Prinzmetal). Agentes da classe IV podem provocar bloqueio nodal AV ao reduzir excessivamente a velocidade de condução. A administração de verapamil intravenoso a pacientes em uso de β-bloqueadores pode precipitar insuficiência cardíaca grave e levar a dissociação eletromecânica irreversível. Verapamil e diltiazem aumentam os níveis plasmáticos de digoxina ao competir com este fármaco pela excreção renal.

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6
Q

MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIARRÍTMICOS CLASSE II (ANTAGONISTA B-ADRENÉRGICO):

A
  • Os agentes antiarrítmicos da classe II/β-bloq. Esses agnts atua por intermédio da inibição do fluxo simpático p/ regiões de regulação do ritmo do coração. A estimulação simpática libera norepinefrina, que se liga aos receptores β1-adrenérgicos nos tecidos nodais. A estimulação dos receptores β1-adrenérgicos no nó AV aumenta as correntes de Ca2+ e K+, elevando, assim, a velocidade de condução e diminuindo o período refratário do nódulo.

Os antagonistas β1 bloqueiam a estimulação simpática dos receptores β1-adrenérgicos nos nós SA e AV (Figura 23.11). O nó AV é mais sensível que o nó SA aos efeitos dos antagonistas β1. Os antagonistas β1 afetam os potenciais de ação dos nós SA e AV por meio das seguintes ações: (1) diminuem a frequência de despolarização da fase 4; e (2) prolongam a repolarização. A redução da frequência da despolarização da fase 4 resulta em automaticidade diminuída, o que, por sua vez, reduz a demanda de oxigênio do miocárdio. A repolarização prolongada do nó AV aumenta o período refratário efetivo, diminuindo a incidência de reentrada.

Antagonistas β1 são os agentes mais frequentemente utilizados no tratamento de arritmias supraventriculares e ventriculares precipitadas por estimulação simpática. Foi constatado que antagonistas β1-adrenérgicos reduzem a mortalidade após infarto do miocárdio, mesmo em pacientes com contraindicações relativas a esse tratamento, como diabetes melito grave ou asma. Em decorrência de seu amplo espectro de aplicações clínicas e estabelecido registro de segurança, os antagonistas β1-adrenérgicos constituem os mais úteis agentes antiarrítmicos disponíveis no momento.

São várias as gerações de antagonistas β, cada qual com propriedades farmacológicas ligeiramente diferentes. Antagonistas β de primeira geração, como propranolol, são antagonistas β-adrenérgicos não seletivos que antagonizam receptores β 1e β2-adrenérgicos. São amplamente utilizados para tratar taquiarritmias causadas por estimulação de catecolaminas durante exercício físico ou estresse emocional. Como propranolol não prolonga a repolarização no tecido ventricular, pode ser utilizado em pacientes com síndrome do QT longo. Agentes de segunda geração, incluindo atenolol, metoprolol, acebutolol e bisoprolol, são relativamente seletivos para receptores β1-adrenérgicos quando administrados em baixas doses. Antagonistas β de terceira geração provocam vasodilatação além de antagonismo em receptores β1-adrenérgicos. Labetalol e carvedilol induzem vasodilatação ao antagonizarem a vasoconstrição mediada por receptores α-adrenérgicos; pindolol é agonista parcial em receptores β2-adrenérgicos e nebivolol estimula a produção endotelial de óxido nítrico.

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7
Q

BLOQUEADOR CLASSE IC DOS BLOQUEADORES DO CANAL DE SÓDIO: MECANISMO DE AÇÃO?

A
  • IC são mais potentes block de canal Na+, exerce pouco/nenhum efeito sobre duração do PA. Por diminuir a frequência de ascensão de 0 das células VENTRICULARES, eles suprimem as contrações ventriculares.
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8
Q

QUAIS OS FÁRMACOS QUE SE ENQUADRAM EM BLOCK DE CANAL RÁPIDO DE SÓDIO (I):

A
  • quinidina, procainamida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, fenitoína, encainida, flecainidina, moricizina e propafenona.
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9
Q

COMO SE DÁ A DIVISÃO DOS FÁRMACOS QUE SE ENQUADRAM EM ANTAGONISTA B-ADRENÉRGICO (II):

A
  1. Não Seletivo B1 e B2;
  2. Não Seletivo A e B;
  3. ??????
  4. B1 Seletivo.
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10
Q

QUAIS OS FÁRMACOS QUE SE ENQUADRAM EM INIBIDORES DA REPOLARIZAÇÃO (III):

A
  • amiodarona, izimilida, sotalol, dofetilida, ibutilida, bretílio, dronedarona.
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11
Q

QUAIS OS FÁRMACOS QUE SE ENQUADRAM EM BLOCK DOS CANAIS DE CÁLCIO (IV):

A
  • fenilalquilamina: verapamil; benzotiazepina: diltiazem.
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12
Q

QUAL A PRINCIPAL INDICAÇÃO DE TRATAMENTO USANDO ANTAGONISTA B-ADRENÉRGICO?

A
  • Hipertensão Arterial e Arritmias.
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13
Q

COMO É A ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA FISIOLÓGICA DOS RECEPT. B1 NOS NÓS SA E AV?

A

-fibras simpáticas e parassimpáticas inervam os SA e AV, e alteram, frequência de automaticidade. A estimu. simpática libera ne, que se liga aos receptores β1-adrenérgicos nos tecidos nodais. A ativação deles nó SA aumenta freq. de despola. da fase 4 e, leva a um disparo mais frequente do nó. A estim. do β1 no nó AV aumenta correntes de Ca2+ e K+, elevando, a velocidade de condução e diminuindo o período refratário do nó.

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14
Q

COMO OS BLOCK-B MODULAM OS NÓS AV E SA?

A

-anta β1 bloqueia estimulação dos receptores β1. O nó AV é mais sensível que o nó SA. Eles afeta os “pa” dos nós SA e AV por meio: diminuem a freq. de desp. da 4; prolongam a repolarização. A redução da frequência da despolarização da fase 4 resulta em automaticidade diminuída, o que, por sua vez, reduz a demanda de oxigênio do miocárdio. A repolarização prolongada do nó AV aumenta o período refratário efetivo, diminuindo a (???incidência de reentrada???).

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15
Q

GERAÇÕES DE FÁRMACOS DO TIPO BETA-BLOCK:

A
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16
Q

EFEITOS ADVERSOS PRINCIPAIS DAS DIFERENTES GERAÇÕES DE BETA-BLOCK:

A

-3 mec. responsáveis pelos efeitos adversos dos β-block.
1°:antagonismo em β2-adrenérgicos provoca espasmo do músculo liso, resultando em broncospasmo, extremidades frias e impotência.
2°:a exageração dos efeitos terapêuticos do antagonismo dos receptores β1 pode levar a efeitos inotrópicos negativos excessivos, bloqueio cardíaco e bradicardia.
3°:penetração do fármaco no SNC pode provocar insônia e depressão.

17
Q

jk

A

jk