CÓRTEX Flashcards

1
Q

O QUE É O CÓRTEX ANATOMICAMENTE?

A

-É uma região de 2-5mm de substância cinzenta, localizada acima da medula cerebral, recobrindo os hemisférios/telencéfalo direito e esquerdo.

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2
Q

O QUE É O CÓRTEX FISIOLÓGICAMENTE?

A
  • Uma região que contém corpos celulares de neurônios.
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3
Q

QUAIS OS TIPOS DE CÉLULAS QUE CONTÉM NO CÓRTEX CEREBRAL?

A
  • (1) células piramidais, (2) células estreladas, (3) células fusiformes, (4) células horizontais de Cajal e (5) células de Martinotti.
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4
Q

O CÓRTEX É FORMADO POR QUANTAS CAMADAS/LÂMINAS?

A
  • 6 camadas/lâminas.
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5
Q

O QUE CHEGA PREDOMINANTEMENTE NAS CAMADAS I E IV:

A

-receptora de informação sensitiva talâmica.

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6
Q

O QUE CHEGA PREDOMINANTEMENTE NAS CAMADAS III E V:

A

-efetuadora de projeção.

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7
Q

O QUE CHEGA PREDOMINANTEMENTE NAS CAMADAS I,II,III IV:

A

-camadas que vão fazer principalmente associação entre si.

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8
Q

O QUE CHEGA PREDOMINANTEMENTE NAS CAMADAS I,II,III IV:

A

-camadas que vão fazer principalmente associação entre si.

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9
Q

TODAS AS ÁREAS DO CÓRTEX APRESETAM A MESMA PROPORÇÃO DE NEURONIOS NAS CAMADAS?

A

-Claro que NÃO!!. O córtex motor terá uma camada III e V mais espessa, por exemplo. A mesma coisa acontecerá com as áreas sensitivas e de associação.

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10
Q

REGIÕES SUBCORTICAIS (NB, CORPO AMIGD, FORM. HIPOCAMPAL): QUAL SUA RELAÇÃO COM CÓRTEX?

A
  • Modulam a capacidade cortical de processar informações sensoriais, associar a estados emocionais, armazenar como memória e iniciar ação de resposta.
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11
Q

ÁREAS CORTICIAS: QUANTAS SÃO? O QUE SÃO? COMO SÃO DIVIDIDAS (2)?

A

-São 52 áreas de broadman. São definifas como grupos neuronais relacionados a uma função específica.
- Área de projeção/primária; e área de associação.

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12
Q

GIRO PÓS CENTRAL: O QUE CHEGA NELE? ESTÁ ATRÁS DOQ?

A

-fissura central, estende horizontal ao longo do cérebro. Sinais sensoriais de todas as modalidades terminam no córtex atrás fissura central.

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13
Q

FUNCIONALIDADE DOS NEURONIOS DE CADA CAMADA CORTICAL:

A

1.O sinal sensorial aferente excita primeiro a camada neuronal IV, depois se distribui em direção à superfície do córtex e a camadas mais profundas.
2.As camadas I e II recebem sinais aferentes inespecíficos e difusos dos centros inferiores do encéfalo, os quais facilitam regiões específicas do córtex. Esses sinais controlam principalmente o nível geral de excitabilidade das respectivas regiões estimuladas.
3.Os neurônios das camadas II e III emitem axônios a porções relacionadas do córtex cerebral do lado oposto do cérebro por meio do corpo caloso.
4.Os neurônios das camadas V e VI emitem axônios para regiões profundas do sistema nervoso. Neurônios da camada V são geralmente maiores e se projetam até regiões mais distantes, como núcleos da base, tronco encefálico e medula espinhal, onde controlam a transmissão de sinais. A partir da camada VI, muitos axônios se estendem até o tálamo, fornecendo sinais do córtex cerebral que interagem e auxiliam o controle dos níveis excitatórios de sinais aferentes que chegam ao tálamo.

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14
Q

DIFERENÇAS ENTRE SOMATOSSENSORIAL I E II?

A

-I possui alto grau de localização das diferentes partes do corpo (mão, braço, dedo). A localização é pouco precisa na II (braço).

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15
Q

COMO É DEFINIDO O CÓRTEX PRIMÁRIO/DE PROJEÇÃO? QUANTAS EXISTE?

A

-regiões nas quais chegam as informações diretamente, ou saem informações.
-6 áreas (sensitivas) e 1 área (motora)

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16
Q

COMO É DIVIDIDO O CÓRTEX DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIA?

A
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17
Q

COMO É DIVIDIDO O CÓRTEX DE ASSOCIAÇÃO TERCIÁRIA?

A
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18
Q

CÉLULAS PIRAMIDAIS CORTICAIS:

A

-A maioria dos corpos celulares (cc) mede de 10-50 μm. Piramidais gigantes, (Betz), tem cc de até 120 μm, são encontradas no giro pré-central motor do lobo frontal. Ápices das piramidais são orientados para a superfície pial do córtex. A partir do ápice de cada célula, um dentrito apical espesso se estende para cima, emitindo ramos colaterais. A partir dos ângulos da base, vários dendritos basais seguem lateralmente. Cada dendrito possui numerosas espinhas dendríticas para as junções sinápticas com os axônios de outros neurônio. Axônio surge da base do cc e termina nas lâminas corticais mais profundas ou, entra na sub. branca do hemisf. cerebral.

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19
Q

CÉLULAS ESTRELADAS:

A

-denominadas tbm células granulares em virtude do seu pequeno tamanho, têm formato poligonal, e seus corpos celulares medem cerca de 8 μm de diâmetro. Essas células possuem múltiplos dendritos ramificados e um axônio relativamente curto, que termina em um neurônio adjacente.

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20
Q

CÉLULAS FUSIFORMES:

A

-têm eixo longitudinal vertical à superfície e estão concentradas + profundas. Os dendritos surgem de cada polo do corpo celular. O dendrito inferior se ramifica dentro da mesma lâmina celular, enquanto o dendrito superficial ascende para a superfície do córtex e ramifica nas lâminas superficiais. O axônio origina-se da parte inferior do corpo celular e entra na substância branca.

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21
Q

CÉLULAS HORIZONTAIS DE CAJAL:

A

-são peq. células fusiformes, encontradas nas lâminas mais superficiais do córtex. dendrito surge de cada extremidade da célula, e um axônio segue paralelamente à superfície do córtex, estabelecendo contato com os dendritos das células piramidais.

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22
Q

CÉLULAS DE MARTINOTTI:

A

-consistem em peq. células multipolares encontradas em todos os níveis do córtex. A célula possui dendritos curtos, porém o axônio se dirige para a superfície pial do córtex, onde termina em uma lâmina mais superficial, geralmente a mais superficial delas. O axônio dá origem a alguns ramos colaterais curtos em seu trajeto.

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23
Q

LOBO FRONTAL:

A

-o aspecto característico dessa área é ausência quase total das lâminas granulares e a proeminência das células nervosas piramidais. As células piramidais gigantes de Betz estão concentradas + intensamente na parte superior do giro pré-central e no lóbulo paracentral; o seu número diminui anteriormente, no giro pré-central, ou inferiormente p/ o sulco lateral. A grande maioria das fibras corticospinais e corticobulbar origina-se das células piramidais pequenas nessa área. Estima-se que o número de células de Betz presentes seja de 25-30 mil e seja responsável por apenas cerca de 3% das fibras corticospinais.
A área pré-central pode ser dividida em regiões posterior e anterior. A região posterior, que é designada como área motora, área motora primária ou área 4 de Brodmann, ocupa o giro pré-central e estende-se além da margem superior no lóbulo paracentral. A região anterior é conhecida como área pré-motora, área motora secundária ou área 6 de Brodmann e partes das áreas 8, 44 e 45. Ocupa a parte anterior do giro pré-central e as partes posteriores dos giros frontais superior, médio e inferior.

A área motora primária, quando eletricamente estimulada, produz movimentos isolados no lado oposto do corpo, bem como contração de grupos musculares envolvidos na execução de um movimento específico. Embora não ocorram movimentos ipsilaterais isolados, observa-se a ocorrência de movimentos bilaterais dos músculos extraoculares, dos músculos da parte superior da face, da língua, da mandíbula, da laringe e da faringe.

As áreas dos movimentos corporais são representadas em forma invertida no giro pré-central (Figura 8.5). Começando inferiormente e seguindo para cima encontram-se as estruturas envolvidas na deglutição e língua, mandíbula, lábios, laringe, pálpebras e sobrancelhas. A área seguinte é uma região extensa para os movimentos dos dedos das mãos, particularmente do polegar, da mão, do punho, do cotovelo, do ombro e do tronco. Os movimentos do quadril, do joelho e do tornozelo são representados nas áreas mais altas do giro pré-central; os movimentos dos dedos dos pés estão situados na face medial do hemisfério cerebral, no lóbulo paracentral. Os movimentos dos esfíncteres do ânus e da uretra também estão localizados no lóbulo paracentral. A área do córtex que controla determinado movimento é proporcional à habilidade envolvida na exceção do movimento e não está relacionada com a massa muscular que participa do movimento.

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24
Q

LOBO OCCIPITAL:

A

-A área visual primária (área 17 de Brodmann) está localizada nas paredes da parte posterior do sulco calcarino e, em certas ocasiões, estende-se ao redor do polo occipital, na face lateral do hemisfério (ver Figura 8.4). Ao exame macroscópico, pode ser reconhecida pela espessura do córtex e pela estria visual; ao exame microscópico, é visualizada como um tipo granular de córtex, com apenas algumas células piramidais presentes.

O córtex visual recebe fibras aferentes do corpo geniculado lateral. As fibras seguem inicialmente para a frente na substância branca do lobo temporal e, em seguida, voltam para o córtex visual primário no lobo occipital. O córtex visual recebe fibras da metade temporal da retina ipsilateral e da metade nasal da retina contralateral. Por conseguinte, a metade direita do campo visual é representada no córtex visual do hemisfério cerebral esquerdo e vice-versa. Observe que os quadrantes superiores da retina (campo visual inferior) seguem para a parede superior do sulco calcarino, enquanto os quadrantes inferiores da retina (campo visual superior) seguem para a parede inferior do sulco calcarino.

A mácula lútea, que é a área central da retina e a área para visão mais perfeita, é representada no córtex na parte posterior da área 17 e responde por um terço do córtex visual. Os impulsos visuais das partes periféricas da retina terminam em círculos concêntricos anteriores ao polo occipital, na parte anterior da área 17.

A área visual secundária (áreas 18 e 19 de Brodmann) circunda a área visual primária nas faces medial e lateral do hemisfério. Essa área recebe fibras aferentes da área 17 e de outras áreas corticais, bem como do tálamo. A função da área visual secundária consiste em relacionar as informações visuais recebidas pela área visual primária com experiências visuais prévias, permitindo, assim, que o indivíduo reconheça e entenda o que está vendo.

Acredita-se que o campo ocular occipital exista na área visual secundária nos seres humanos. Sua estimulação produz desvio conjugado dos olhos, particularmente para o lado oposto. Acredita-se que a função desse campo visual seja reflexa e esteja associada aos movimentos dos olhos quando acompanham um objeto. Os campos oculares occipitais de ambos os hemisférios estão conectados por vias nervosas, e acredita-se também que estejam conectados com o colículo superior. Por outro lado, o campo ocular frontal controla os movimentos de varredura voluntários do olho e não depende de estímulos visuais.

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25
Q

LOBO TEMPORAL:

A

-A área auditiva primária (áreas 41 e 42 de Brodmann) inclui o giro de Heschl e situa-se na parede inferior do sulco lateral (ver Figura 8.4 A). A área 41 é um tipo granular de córtex; a área 42 é homotípica e consiste principalmente em uma área de associação auditiva.

As fibras de projeção para a área auditiva originam-se principalmente no corpo geniculado medial e formam a radiação acústica da cápsula interna. A parte anterior da área auditiva primária está envolvida com a recepção de sons de baixa frequência, enquanto a parte posterior da área está relacionada com os sons de alta frequência. Uma lesão unilateral da área auditiva produz surdez parcial em ambas as orelhas, com maior perda na orelha contralateral. Isso pode ser explicado com base no fato de que o corpo geniculado medial recebe fibras principalmente do órgão de Corti do lado oposto, bem como algumas fibras do mesmo lado.

A área auditiva secundária (córtex de associação auditivo) está localizada posteriormente à área auditiva primária no sulco lateral e no giro temporal superior (área 22 de Brodmann). Recebe impulsos da área auditiva primária e do tálamo. Acredita-se que a área auditiva secundária seja necessária para a interpretação dos sons e para a associação do impulso auditivo com outras informações sensitivas.

A área sensitiva da fala de Wernicke está localizada no hemisfério esquerdo dominante, principalmente no giro temporal superior, com extensões em torno da extremidade posterior do sulco lateral até a região parietal. A área de Wernicke está conectada com a área de Broca por um feixe de fibras nervosas, denominado fascículo arqueado. Recebe fibras provenientes do córtex visual no lobo occipital e do córtex auditivo no giro temporal superior. A área de Wernicke possibilita a compreensão da linguagem escrita e falada e permite que o indivíduo possa ler uma frase, compreendê-la e pronunciá-la em voz alta (Figuras 8.6 e 8.7).

Como a área de Wernicke representa o local do córtex cerebral em que as áreas de associação somática, visual e auditiva se reúnem, ela deve ser considerada como uma área de muita importância.

26
Q

LOBO PARIETAL:

A

A área somestésica primária (córtex sensitivo somático primário S1) ocupa o giro pós-central (ver Figura 8.4) na face lateral do hemisfério e a parte posterior do lóbulo paracentral na face medial (áreas 3, 1 e 2 de Brodmann). Do ponto de vista histológico, a parte anterior do giro pós-central é a área que delimita o sulco central (área 3); é do tipo granular e contém apenas células piramidais esparsas. A faixa externa de Baillarger é larga e muito óbvia. A parte posterior do giro pós-central (áreas 1 e 2) possui menos células granulares. As áreas somestésicas primárias do córtex cerebral recebem fibras de projeção dos núcleos ventrais posterolateral e posteromedial do tálamo. A metade oposta do corpo é representada de modo invertido. A região faríngea, a língua e a mandíbula são representadas na parte mais inferior do giro pós-central; são seguidas da face, dedos das mãos, mão, braço, tronco e coxa. As áreas da perna e do pé são encontradas na face medial do hemisfério, na parte posterior do lóbulo paracentral. As regiões anal e genital também são encontradas nesta última área. A atribuição do córtex a uma determinada parte do corpo está relacionada com a sua importância funcional, mais do que com o seu tamanho. A face, os lábios, o polegar e o indicador possuem áreas particularmente grandes atribuídas a eles. De fato, o tamanho da área cortical alocada para cada parte do corpo é diretamente proporcional ao número de receptores sensitivos presentes naquela parte.

-Embora a maioria das sensações alcance o córtex a partir do lado contralateral do corpo, algumas sensações da região oral seguem para o mesmo lado, enquanto as da faringe, laringe e períneo seguem para ambos os lados. Ao entrarem no córtex, as fibras aferentes excitam os neurônios na lâmina IV, e, em seguida, os sinais espalham-se pela superfície da unidade cerebral e para as lâminas mais profundas. A partir da lâmina VI, um grande número de axônios deixa o córtex e segue para estações de retransmissão sensitivas inferiores do tálamo, bulbo e medula espinal, fornecendo uma retroalimentação. Essa retroalimentação sensitiva é, em grande parte, inibitória e serve para modular a intensidade do impulso sensitivo.

A parte anterior do giro pós-central situada no sulco central recebe muitas fibras aferentes provenientes de fusos musculares, órgãos tendíneos e receptores articulares. Essas informações sensitivas são analisadas nas colunas verticais do córtex sensitivo; em seguida, prosseguem para a frente, por baixo do sulco central, até o córtex motor primário, onde influenciam acentuadamente o controle da atividade dos músculos esqueléticos.

A área somestésica secundária (córtex sensitivo somático secundário S2) encontra-se no lábio superior do ramo posterior do sulco lateral. A área sensitiva secundária é muito menor e menos importante do que a área sensitiva primária. A área da face é de localização mais anterior, enquanto a área da perna é posterior. O corpo é representado bilateralmente, com o lado contralateral dominante. As conexões detalhadas dessa área permanecem desconhecidas. Muitos impulsos sensitivos provêm da área primária, e numerosos sinais são transmitidos a partir do tronco encefálico. A importância funcional dessa área não está bem elucidada. Foi demonstrado que os neurônios respondem particularmente a estímulos cutâneos transitórios, como toques com escova ou batidas leves na pele.

A área de associação somestésica ocupa o lóbulo parietal superior e estende-se até a face medial do hemisfério (áreas 5 e 7 de Brodmann). Essa área possui muitas conexões com outras áreas sensitivas do córtex, e a sua principal função consiste, provavelmente, em receber e integrar diferentes modalidades sensitivas. Por exemplo, essa área possibilita o reconhecimento de objetos colocados na mão sem o auxílio da visão. Em outras palavras, não apenas recebe informações sobre o tamanho e o formato de um objeto, como também as relaciona com experiências sensitivas prévias; por conseguinte, a informação pode ser interpretada, e pode ocorrer reconhecimento. Uma moeda de 25 centavos colocada na mão pode ser distinguida de uma moeda de 10 ou de 5 centavos com base no seu tamanho, formato e textura, sem a necessidade de utilizar os olhos.

27
Q

ÁREA VISUAL PRIMÁRIA:

A

-localizado na área 17, sendo o local de chegada dos estímulos visuais advindos da retina. O trajeto é o seguinte: focos luminosos -> retina -> nervo óptico -> quiasma óptico (na base) -> tratos óptico D e E -> para no corpo geniculado lateral -> forma radiação óptica (axônios) -> 17.

28
Q

O QUE ACONTECE EM HIPERESTIMULAÇÕES E LESÕES DA ÁREA 17?

A

-alucinações visuais (círculos brilhosos, objetos não definidos);
-Perda parcial ou total da visão.

29
Q

ÁREA AUDITIVA PRIMÁRIA:

A

-localizado na área 41/42 do giro superior transversal do lobo temporal. O trajeto é: coclea -> nervo coclear -> nervo vestibulococlear -> nucleo coclear no “te” -> ax. até corpo geniculado medial -> area 41/42.

30
Q

O QUE ACONTECE EM HIPERESTIMULAÇÕES E LESÕES DA AREA 41 42?

A

-Alucinação auditiva, como é o caso de zumbidos.
-Lesão completa bilateral: perda da audição;
-Lesão unilateral: perda auditiva em pequena escala (pois qnd saem axônios dos núcleos cocleares, eles podem cruzar ou não).

31
Q

ÁREA VESTIBULAR PRIMÁRIA:

A

-localiza-se nas áreas 40/7, nas zonas próximas ao giro pós-central. Seu trajeto: ???????????????????????????

32
Q

ÁREA OLFATÓRIA PRIMÁRIA:

A

-localiza-se entre parte anterior do úncus (dilatação no final do GPHCL) e giro parahipocampal. Seu trajeto é:?????

33
Q

O QUE ACONTECE EM HIPERESTIMULAÇÃO E LESÃO?

A
  • Cheiro normalmente desagradável que na realidade n existe.
  • ## Perda do sentido.
34
Q

ÁREA GUSTATIVA:

A

-Localiza-se na área 43, q por sua vez é no final do giro pós-central. Ali chegam informações de neurônios gustativos da língua, palato, faringe… Estimulação ou lesão é o mesmo princípio.

35
Q

QUAL A IMPORTÂNCIA DAS ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO/DETALHAMENTO DA INFO.? PEGANDO COMO EX. O CÓRTEX VISUAL.

A

-saber a identificação do que é aquilo, a distancia, cor, tamanho, reconhecimento de face…..

36
Q

QUAIS SÃO AS ÁREAS SECUNDÁRIAS SENSITIVAS (3) / FUNCIONA?

A

-Somestésica 5 e 7. Visual 18,19,20,21,37. Auditiva 22.
-Serventia p/ detalhar a info. recém-chegada.

37
Q

QUAIS SÃO AS ÁREAS SECUNDÁRIAS MOTORAS (3) / FUNCIONA?

A

-Pré-motora 6 (planeja). Suplementar 8 (pensa no mov). Broca 44 e 45.
-Pensar, planejamento são responsabilidades dessas regiões.

38
Q

COMO É ESSA ÁREA DE BROCA? EM RELAÇÃO A COMUNICAÇÃO COM OUTRAS ÁREAS?

A
  • 44/45 pe relacionada a fala. Ela é conectada c/ áreas 6 e 8. Penso em falar (8), como vou falar (6). 44/45 planeja quais músculos vou utilizar (respiratórios, faríngeos, boca, facial).
39
Q

ÁREAS DO CÓRTEX CEREBRAL QUE NÃO SE ENQUADRAM NAS CATEGORIAS DE ÁREAS MOTORAS E SENSORIAIS SECUNDÁRIAS:

A
  • São chamadas de áreas de associação porque recebem e analisam sinais simultaneamente de múltiplas regiões dos córtices motores e sensoriais, bem como de estruturas subcorticais: área de associação parietoccipitotemporal; área de associação pré-frontal e área de associação límbica.
40
Q

ÁREA DE ASSOCIAÇÃO PARIETOCCIPITOTEMPORAL: ONDE FICA? DELIMITAÇÕES?

A

-fica no grande espaço entre o córtex parietal e o córtex occipital, delimitado pelo córtex somatossensorial anteriormente, pelo córtex visual posteriormente e pelo córtex auditivo lateralmente. Como seria esperado, essa área fornece um alto nível de significado interpretativo para sinais de todas as áreas sensoriais adjacentes.

41
Q

QUAIS SÃO AS SUBÁREAS FUNCIONAIS DA ÁREA ASSOCIATIVA PARIETOOCCIPITOTEMPORAL?

A

-Análise das coordenadas espaciais do corpo; área de wernicke ; área para nomeação de objetos; área do giro angular.

42
Q

FUNÇÃO (ANÁLISE DAS COORDENADAS ESPACIAIS DO CORPO) DA ÁREA PARIETOOCCIPITOTEMPORAL:

A

-Uma área que começa no parietal posterior e se estende até occipital superior fornece uma análise contínua das coordenadas espaciais de todas as partes do corpo, bem como de seu entorno. Essa área recebe informações sensoriais visuais do córtex occipital posterior e informações somatossensoriais simultâneas do córtex parietal anterior. A partir de todas essas informações, essa área calcula as coordenadas visuais, auditivas e do que está ao redor do corpo.

43
Q

LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE WERNICKE?

A

-A principal área para a compreensão da linguagem, chamada área de Wernicke, localiza-se atrás do córtex auditivo primário, na parte posterior do giro superior do lobo temporal.

44
Q

FUNÇÃO (A ÁREA DO GIRO ANGULAR) DA PARIETOCCIPITOTEMPORAL:

A

-Atrás da área de compreensão da linguagem, localizada principalmente na região anterolateral do occipital, encontra-se uma área de associação visual que alimenta a informação visual transmitida por palavras lidas em um livro para a área de Wernicke (área de compreensão da linguagem). Essa área do giro angular é necessária P/ DAR SIGNIFICADO ÀS PALAVRAS PERCEBIDAS VISUALMENTE. Na sua ausência, uma pessoa ainda pode ter excelente compreensão da linguagem por meio da audição, mas não da leitura; a lesão no giro angular pode resultar em disgrafia (dificuldade de escrever) com dislexia (dificuldade de ler), uma condição na qual uma pessoa não consegue ler, escrever ou soletrar palavras.

45
Q

FUNÇÃO (A ÁREA P/ NOMEAÇÃO DE OBJETOS) DA PARIETOCCIPITOTEMPORAL:

A

-Nas porções + laterais do lobo occipital anterior e do lobo temporal posterior existe uma área para dar nome a objetos. Os nomes são aprendidos principalmente por meio de estímulos auditivos, enquanto a natureza física dos objetos é compreendida sobretudo a partir de estímulos visuais. Por sua vez, os nomes são essenciais para a compreensão das linguagens auditiva e visual (funções realizadas na área de Wernicke, localizada imediatamente superior à região auditiva de “nomeação” e anterior à área de processamento visual de palavras).

46
Q

Área de associação pré-frontal

A

área de associação pré-frontal funciona em estreita associação com o córtex motor a fim de planejar padrões complexos e sequências de movimentos motores. Para ajudar nessa função, ela recebe muitas informações por meio de um massivo feixe subcortical de fibras nervosas que conectam a área de associação parietoccipitotemporal com a área de associação pré-frontal. Por meio desse feixe, o córtex pré-frontal recebe muitas informações sensoriais pré-analisadas, especialmente sobre as coordenadas espaciais do corpo, necessárias para o planejamento de movimentos eficazes. Grande parte da eferência da área pré-frontal para o sistema de controle motor passa pela porção do caudado do circuito de retroalimentação do tálamo–núcleos da base para planejamento motor, que fornece muitos dos componentes sequenciais e paralelos da estimulação do movimento.

A área de associação pré-frontal também é essencial para a realização de processos do “pensamento”. Tal característica resulta, provavelmente, de algumas das mesmas capacidades do córtex pré-frontal que lhe possibilitam planejar atividades motoras. Essa área parece ser capaz de processar informações motoras e não motoras de áreas extensas do cérebro e, portanto, realizar tipos de pensamento não motores e também motores. De fato, a área de associação pré-frontal costuma ser descrita simplesmente como importante para a elaboração de pensamentos. Considera-se que ela seja responsável pelo armazenamento a curto prazo da memória de trabalho, usada para combinar novos pensamentos enquanto eles estão sendo processados no cérebro.

área de Broca está localizada parcialmente no córtex pré-frontal lateral posterior e parcialmente na área pré-motora.

47
Q

Área de associação límbica

A

-área de associação límbica. Ela se localiza no polo anterior do lobo temporal, na porção ventral do lobo frontal e no giro cingulado que se encontra na profundidade da fissura longitudinal na superfície média de cada hemisfério cerebral. Essa área é relacionada, principalmente, com comportamento, emoções e motivação. Esse sistema límbico é responsável pela maior parte dos impulsos emocionais para ativação de outras áreas do cérebro e até fornece impulso motivacional para o próprio processo de aprendizado.

48
Q

FUNÇÃO INTERPRETATIVA DO LOBO TEMPORAL POSTEROSSUPERIOR | ÁREA DE WERNICKE:

A

-As áreas de associação somática, visual e auditiva se encontram na parte posterior do lobo temporal superior, onde lobo temporal, parietal e occipital se unem. Essa área de confluência das diferentes áreas interpretativas sensoriais é desenvolvida no lado dominante (lado esquerdo em quase todas as pessoas destras) – e desempenha o papel mais importante de compreensão (inteligência). Esta é a área de Wernicke.

49
Q
A

Depois de danos na área de Wernicke, uma pessoa pode ouvir e até reconhecer palavras diferentes, mas ainda ser incapaz de organizá-las em um pensamento coerente. De igual modo, a pessoa pode ter a capacidade de ler palavras da página impressa, mas não de reconhecer o pensamento nelas contido.

Há ocasiões em que a estimulação elétrica da área de Wernicke em uma pessoa consciente causa um pensamento altamente complexo, sobretudo quando o eletrodo de estimulação é inserido de maneira suficientemente profunda no cérebro para se aproximar das áreas de conexão correspondentes do tálamo. Os possíveis tipos de pensamentos vivenciados incluem cenas visuais complexas que podem ser recordadas da infância, alucinações auditivas – como uma peça musical específica – ou mesmo uma declaração feita por alguém específico. Por isso, acredita-se que a ativação da área de Wernicke possa evocar padrões de memória complexos referentes a mais de uma modalidade sensorial, ainda que a maioria das memórias individuais possam ser armazenadas em outro lugar. Essa crença está de acordo com a importância da área de Wernicke na interpretação dos significados complexos de diferentes padrões de experiências sensoriais.

50
Q

GIRO ANGULAR|INTERPRETAÇÃO DA INFORMAÇÃO VISUAL: LOCALIZAÇÃO? ALEXIA/CEGUEIRA DE PALAVRAS?

A

-porção + inferior do parietal posterior, situado logo atrás da Wernicke e também se fundindo posteriormente às áreas visuais do lobo occipital. Se essa região for destruída, e Wernicke permanecer intacta, a pessoa pode interpretar as experiências auditivas como de costume, mas o fluxo de experiências visuais que passa do córtex visual para a área de Wernicke está majoritariamente bloqueado. Portanto, a pessoa pode ser capaz de ver as palavras e até saber que são palavras, mas não de interpretar seus significados. Essa condição é chamada de alexia ou cegueira de palavras.

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Q

CONCEITO DE HEMISFÉRIO DOMINANTE:

A

-As funções de Wernicke e do giro angular, áreas da fala e controle motor, são mais desenvolvidas em um hemisfério, chamado “dominante”. O esquerdo quase sempre é.
-nascimento, a área do córtex que vai virar área Wernicke é 50% > no “he” que direito. Se por motivo essa área do lado esquerdo for danificada ou removida na primeira infância, o lado oposto do cérebro geralmente desenvolverá características dominantes.

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Q

Teorias da capacidade de um hemisfério dominar o outro:

A

-Presume que, como o lobo temporal posterior esquerdo costuma ser um pouco maior que o lobo direito ao nascimento, o lado esquerdo normalmente começa a ser usado em maior extensão do que o direito. Depois disso, devido à tendência de direcionar a atenção à região mais desenvolvida, a intensidade de aprendizado no hemisfério cerebral utilizado primeiro aumenta rapidamente, enquanto no lado oposto, menos usado, o aprendizado permanece menos desenvolvido.
-área de Broca localizada bem lateralmente no lobo frontal intermediário, também é quase sempre dominante no lado esquerdo do cérebro. Essa área da fala é responsável pela formação das palavras ao estimular simultaneamente os músculos laríngeos, respiratórios e da boca.

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Q

COMO SE DÁ A COMUNICAÇÃO ENTRE OS CÓRTEX DOS 2 HEMISFÉRIOS? PRINCIPAL FUNÇÃO DESSAS ESTRUTURAS?

A

-fibras do caloso fornece conexões neurais bidirecionais abundantes entre a maioria das áreas corticais dos dois hemisférios cerebrais, EXCETO as porções anteriores dos lobos temporais, incluindo especialmente a amígdala, são interconectadas por fibras que passam pela comissura anterior. Disponibilizar as informações armazenadas no córtex de um hemisfério para as áreas corticaL do hemisfério oposto.

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Q
A

1.A secção do corpo caloso bloqueia a transferência de informações da área de Wernicke do hemisfério dominante para o córtex motor no lado oposto do cérebro. Portanto, as funções intelectuais da área de Wernicke, localizada no hemisfério esquerdo, perdem o controle sobre o córtex motor direito que inicia as funções motoras voluntárias da mão e do braço esquerdos, ainda que os movimentos subconscientes usuais da mão e do braço esquerdos sejam normais.

2.Seccionar o corpo caloso impede a transferência de informações somáticas e visuais do hemisfério direito para a área de Wernicke no hemisfério esquerdo dominante. Desse modo, a informação somática e visual do lado esquerdo do corpo frequentemente deixa de chegar a essa área interpretativa geral do cérebro e, portanto, não pode ser usada para a tomada de decisões.

3.Por fim, pessoas cujo corpo caloso é completamente seccionado têm duas partes conscientes separadas do cérebro. Por exemplo, em um adolescente com corpo caloso seccionado, apenas a metade esquerda de seu cérebro conseguia entender tanto a palavra escrita quanto a falada, porque o lado esquerdo era o hemisfério dominante. Por outro lado, a metade direita do cérebro conseguia entender a palavra escrita, mas não a palavra falada. Além disso, o córtex direito poderia provocar uma resposta de ação motora à palavra escrita sem que o córtex esquerdo soubesse por que a resposta foi realizada. O efeito foi bastante diferente quando uma resposta emocional foi evocada no lado direito do cérebro: nesse caso, a resposta emocional subconsciente ocorria no lado esquerdo do cérebro também. Essa resposta, sem dúvida, ocorria porque as áreas dos dois lados do cérebro para as emoções, os córtices temporais anteriores e as áreas adjacentes, ainda se comunicavam pela comissura anterior que não foi seccionada. Por exemplo, quando o comando “beije” foi escrito para a metade direita de seu cérebro ver, o menino imediatamente e com toda a emoção disse: “De jeito nenhum!”. Essa resposta exigiu a função da área de Wernicke e das áreas motoras para a fala no hemisfério esquerdo, porque essas áreas do lado esquerdo foram necessárias para falar as palavras “De jeito nenhum!”. Quando questionado por que ele disse isso, no entanto, o menino não soube explicar.

Assim, as duas metades do cérebro têm capacidades independentes de consciência, armazenamento de memória, comunicação e controle de atividades motoras. O corpo caloso é necessário para que os dois lados operem cooperativamente no nível subconsciente superficial, e a comissura anterior desempenha um papel adicional importante na unificação das respostas emocionais de ambos os lados cerebrais.

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Q

Função do córtex na comunicação | QUAIS SÃO COMPONENTES AFERENTES E EFERENTE DA LINGUAGEM?

A

-A comunicação tem 2 aspectos: sensorial (aspecto aferente da linguagem), relacionado aos ouvidos e aos olhos; e motor (aspecto eferente da linguagem), referente à vocalização e ao seu controle.

56
Q

Função do córtex na comunicação | ASPECTOS SENSORIAIS DA COMUNICAÇÃO? O QUE OBSERVAMOS A DESTRUIÇÃO DELES?

A

-Aspectos sensoriais da comunicação: Observamos que destruição de porções das áreas de associação auditiva ou visual do córtex pode resultar na incapacidade de compreender a palavra falada ou escrita. Esses efeitos são chamados de afasia receptiva auditiva e afasia receptiva visual ou, com mais frequência, surdez de palavras e cegueira de palavras (também chamada de alexia).

57
Q

Função do córtex na comunicação | AFASIA DE WERNICKE?

A

-Algumas pessoas são capazes de compreender a palavra falada ou escrita, mas são incapazes de interpretar o pensamento expresso. É mais comum essa condição ocorrer quando a área de Wernicke no giro temporal posterossuperior no hemisfério dominante é lesada. Isso é afasia de Wernicke.

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Q

Função do córtex na comunicação | AFASIA GLOBAL:

A

-Quando a lesão na área de Wernicke é generalizada e se estende: p/ trás na região do giro angular, p/ baixo nas áreas inferiores do lobo temporal, e p/ cima na borda superior do sulco lateral, a pessoa tem maior probabilidade de estar quase totalmente incapacitada para a compreensão da linguagem ou comunicação, sendo, portanto, possível dizer que essa pessoa apresenta afasia global.

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Q

Função do córtex na comunicação | ASPECTOS MOTORES DA COMUNICAÇÃO (ESTÁGIOS DE ALABORAÇÃO MENTAL):

A

-estágios de elaboração mental: (1) a formação na mente dos pensamentos a serem expressos, bem como a escolha das palavras a serem usadas; e então (2) o controle motor da vocalização e o próprio ato de vocalização em si.

-a área de Wernicke é tbm responsável pela formação do pensamento, escolha das palavras. Uma pessoa com afasia de Wernicke ou com afasia global é incapaz de formular os pensamentos que devem ser comunicados. Ou, se a lesão for menos grave, o paciente pode ser capaz de elaborar os pensamentos, mas não de os organizar em sequências apropriadas de palavras para expressar o pensamento. Algumas vezes, ele até é fluente com as palavras, mas as palavras saem confusas.

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Q

Função do córtex na comunicação | PARTE DE CONTROLE MOTOR PROPRIAMENTE DITO - ÁREA DE BROCA:

A

A perda da área de Broca causa afasia motora. Às vezes, uma pessoa é capaz de decidir o que quer dizer, mas não consegue fazer o sistema vocal emitir palavras em vez de ruídos. Esse efeito, denominado afasia motora, resulta de danos na área da fala de Broca, que fica nas regiões faciais pré-frontal e pré-motora do córtex cerebral. É nessa área que são iniciados todos os padrões motores de habilidades para controle da laringe, dos lábios, da boca, do sistema respiratório e de outros músculos acessórios da fala.

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Q

Função do córtex na comunicação | PARTE DE CONTROLE MOTOR PROPRIAMENTE DITO - ARTICULAÇÃO DAS PALAVRAS:

A

-Por fim, temos o ato de articulação, que significa os movimentos musculares de boca, língua, laringe, cordas vocais e assim por diante, que são responsáveis pelas entonações, pela sincronização e pelas mudanças rápidas nas intensidades dos sons sequenciais. As regiões facial e laríngea do córtex motor ativam esses músculos, ao passo que o cerebelo, os núcleos da base e o córtex sensorial ajudam a controlar as sequências e intensidades das contrações musculares, fazendo amplo uso dos mecanismos de retroalimentação do sistema cerebelar e dos núcleos da base. A destruição de qualquer uma dessas regiões pode causar incapacidade total ou parcial de falar com clareza.

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Q

J

A