FARMACOLOGIA DA CONTRATILIDADE CARDÍACA Flashcards
INTRODUÇÃO SOBRE FUNCIONALIDADE BÁSICO DOS FÁRMACOS QUE ATUAM SOBRE A CONTRATILIDADE: TIPOS E AÇÃO SUCINTA.
- Cálcio intracelular e AMPc na contração dos miócitos é o que classifica os agentes inotrópicos. Os GLICOSÍDIOS elevam concen. de Ca2+ pela inibição da (bomba de sódio) do sarcolema. Os agonistas β e os inibidores da fosfodiesterase aumenta nivel do AMPc.
OS GLICOSÍDIOS CARDÍACOS MAIS USADOS NA PRÁTICA INCLUEM:
1- Digoxina;
2- Digitoxina;
3- Ouabaína.
MECANISMO DE AÇÃO DA DIGOXINA:
- É inibidor seletivo da bomba de sódio da membrana plasmática. Os miócitos expulsam menor quant. de sódio, elevando a conce. intra.
- Esse aumento altera equilíbrio do trocador de sódio-cálcio; efluxo de cálcio diminui, em decorrência da redução do gradiente para a entrada de sódio, enquanto o influxo de cálcio aumenta.
- Em resposta , o RS da célula tratada com digoxina sequestra maior quantidade de cálcio. Quando a célula tratada com digoxina despolariza em resposta a um potencial de ação, a quantidade de Ca2+ disponível para a ligação com a troponina C é maior, e o desenvolvimento de tensão durante a contração é facilitado.
MECANISMO DE AÇÃO DA DIGITOXINA:
- Pode ser preferível à digoxina em circunstâncias clinicas selecionadas. Essa modificação estrutural torna a digitoxina MENOS hidrofílica que a digoxina. Em particular, a digitoxina é metabolizada e excretada pelo fígado; o fato de sua depuração não depender da excreção renal torna a digitoxina uma alternativa apropriada da digoxina para o tratamento de pacientes com IC que apresentam DRC. A digitoxina apresenta meia-vida de 7d em comparação com a da digoxina 36hrs.
MECANISMO DE AÇÃO DA DOPAMINA:
- Em baixas doses, a dopamina exerce efeito vasodilatador na periferia, por estimulação dos receptores dopaminérgicos D1 nos leitos vasculares renal e mesentérico. Essa dilatação vascular regional diminui a impedância para a ejeção ventricular esquerda (pós-carga). Em doses intermediárias, a DA provoca vasodilatação por meio da estimulação dos receptores β2-adrenérgicos; nessas doses, a DA também ativa os receptores β1, aumentando, assim, a contratilidade e a frequência cardíaca. Em doses mais altas, a ativação dos receptores α1 predomina na periferia, resultando em vasoconstrição generalizada e aumento da pós-carga.
A dopamina deve ser administrada por via intravenosa com rigoroso monitoramento. É metabolizada rapidamente por monoamina oxidase (MAO) e dopamina β-hidroxilase a metabólitos inativos, que são excretados pelo rim. Os pacientes tratados com dopamina e inibidores da MAO concomitantemente apresentam uma diminuição do metabolismo da dopamina; nesses indivíduos, a dopamina pode provocar taquicardia significativa, arritmia e aumento do consumo de oxigênio do miocárdio.
A despeito de sua complexa farmacologia, a DA tem ampla aplicação clínica em pacientes com sepse e anafilaxia, síndromes nas quais a vasodilatação periférica constitui um importante fator que contribui para a falência circulatória. Em dadas ocasiões, a DA é utilizada em doses baixas e intermediárias em pacientes com choque cardiogênico ou IC. Todavia, seu uso em insuficiência circulatória cardiogênica foi suplantado, em grande parte, por fármacos alternativos (como a dobutamina e os inibidores da fosfodiesterase), que exercem um efeito vasodilatador mais previsível na periférica e/ou menos tendência a induzir taquicardia e arritmia ventricular.A dopamina (DA) é uma amina simpaticomimética endógena, que atua como neurotransmissor; além disso, trata-se de um precursor biossintético de norepinefrina e epinefrina (ver Capítulo 10). Em baixas doses, a dopamina exerce efeito vasodilatador na periferia, por estimulação dos receptores dopaminérgicos D1 nos leitos vasculares renal e mesentérico. Essa dilatação vascular regional diminui a impedância para a ejeção ventricular esquerda (pós-carga). Em doses intermediárias, a DA provoca vasodilatação por meio da estimulação dos receptores β2-adrenérgicos; nessas doses, a DA também ativa os receptores β1, aumentando, assim, a contratilidade e a frequência cardíaca. Em doses mais altas, a ativação dos receptores α1 predomina na periferia, resultando em vasoconstrição generalizada e aumento da pós-carga.
A dopamina deve ser administrada por via intravenosa com rigoroso monitoramento. É metabolizada rapidamente por monoamina oxidase (MAO) e dopamina β-hidroxilase a metabólitos inativos, que são excretados pelo rim. Os pacientes tratados com dopamina e inibidores da MAO concomitantemente apresentam uma diminuição do metabolismo da dopamina; nesses indivíduos, a dopamina pode provocar taquicardia significativa, arritmia e aumento do consumo de oxigênio do miocárdio.
A despeito de sua complexa farmacologia, a DA tem ampla aplicação clínica em pacientes com sepse e anafilaxia, síndromes nas quais a vasodilatação periférica constitui um importante fator que contribui para a falência circulatória. Em dadas ocasiões, a DA é utilizada em doses baixas e intermediárias em pacientes com choque cardiogênico ou IC. Todavia, seu uso em insuficiência circulatória cardiogênica foi suplantado, em grande parte, por fármacos alternativos (como a dobutamina e os inibidores da fosfodiesterase), que exercem um efeito vasodilatador mais previsível na periférica e/ou menos tendência a induzir taquicardia e arritmia ventricular.
MECANISMO DE AÇÃO DA DOBUTAMINA:
- A dobutamina é uma amina simpaticomimética sintética que foi desenvolvida na tentativa de otimizar os benefícios hemodinâmicos globais da ativação dos receptores β-adrenérgicos em pacientes com insuficiência circulatória cardiogênica aguda. De modo geral, a dobutamina aproxima-se do perfil hemodinâmico desejável de um agonista β1 “puro”. Todavia, esse perfil não resulta da ativação seletiva dos receptores β1, mas deriva do fato de que a formulação clinicamente disponível é uma mistura racêmica de enantiômeros que apresentam efeitos diferenciais sobre os subtipos de receptores adrenérgicos. Os enantiômeros (+) e (−) estimulam os receptores β1 e, em menor grau, os receptores β2; o enantiômero (+), porém, atua como antagonista α1, ao passo que o enantiômero (−) é um agonista α1. Como a formulação clínica inclui ambos os enantiômeros, as respostas hemodinâmicas opostas produzidas por esses enantiômeros no receptor α1 anulam-se efetivamente. O efeito global predominante é de um agonista nos receptores β1 cardíacos, com vasodilatação periférica moderada por meio da ação agonista nos receptores β2 periféricos.
A dobutamina é administrada por infusão intravenosa contínua e titulada para obter o efeito clínico desejado. A catecol-O-metiltransferase metaboliza rapidamente a dobutamina, de modo que sua meia-vida circulante é de aproximadamente 2,5 min apenas. A exemplo de todas as aminas simpaticomiméticas com efeitos β-agonistas, a dobutamina tem o potencial de induzir arritmias cardíacas. Na prática clínica, a taquicardia supraventricular e a arritmia ventricular de alto grau ocorrem menos frequentemente com a dobutamina que com a dopamina. Com base nessa gama de efeitos clínicos, a dobutamina tornou-se o agente inotrópico simpaticomimético de escolha para pacientes com insuficiência circulatória cardiogênica aguda.
MECANISMO DE AÇÃO DA EPINEFRINA (AGONISTA ADRENÉRGICO NÃO SELETIVO):
-Epi estimula β1/β2/α1/α2, efeito final dpnd dose. todos níveis d dosagem, Epi atua como potente ago. β1, ino+, crono+ e lusi+ (capac. relax.)+.
-principal aplicação clínica da Epi é na reanimação de pcr, no qual o objetivo imediato é a rápida restauração da função circulatória espontânea. Os potentes efeitos inotrópicos e cronotrópicos da Epi supera a preocupação relacionada com seus efeitos vasomotores periféricos adversos.
MECANISMO DE AÇÃO DA NOREPINEFRINA:
-NE é potente agonista β1 e então, sustenta o desempenho sistólico e diastólico. Também é potente agonista α1 nos vasos periféricos, elevando rvs.
-vasocons. eleva pós-carga, limita benefício inotróp. da NE. aumento da pc ocorre mais em pacientes que já recrutaram respostas vasoconstritoras compensatórias. Todavia, a NE é utilizada para suporte em choque distributivo, na ausência de cardiopatias anterior.
MECANISMO DE AÇÃO DOS INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE (IPDE):
- Inibidor PDE aumenta contratilidade cardíaca ao produzir elevação intracelulares de AMPc. Os inibidores da PDE inibem a enzima que HIDROLISA o AMPc, aumentando AMPc e, indiretamente, a concentração de cálcio. São várias as isoformas da PDE, e cada uma delas está associada a uma via de transdução de sinais distinta.
- Inibid. seletivos PDE3 inanrinona/anrinona e milrinona, aumentam a contratilidade e a taxa e extensão do relaxamento diastólico. Também, pelo AMPc, leva à diminuição do tônus arterial e venoso. A combinação do efeito inotrópico positivo e da dilatação arterial e venosa, leva a denominação deles como :“inodilatadores”.
Eles possuem variados efeitos adversos graves (trombocitopenia, risco de mortalidade).
AÇÃO DA EPI EM DOSES BAIXAS?
-A Epi em baixa dose estimula predominantemente os receptores β2 periféricos, produzindo vasodilatação.
AÇÃO DA EPI EM DOSES ALTAS?
-Doses mais altas, a estimulação dos receptores α1 provoca vasoconstrição e aumento da pós-carga.