Síndromes Febris Flashcards
Febre, cefaleia, mialgia, dor retroorbitária, leucopenia, exantema
Dengue
Sinais de alarme da dengue
- dor abdominal intensa e contínua ou a palpação
- vômitos perissitentes
- ascite, derrame pleural ou pericárdico
- sangramento de mucosas/plaquetopenia
letargia ou irritabilidade - hipotensão postural ou lipotímia
- hepatomegalia >2cm do RCD
- aumento do Ht
Dengue grave
- Choque: taquicardia, extremidades frias, pulso fraco e filiforme, TEC>2s, PA convergente <20mmHg, taquipneia, oliguria, hipotensão, cianose, acumulação de liquidos com IRpA
- sangramento grave
- comprometimento grave de órgãos (hepático, SNC, coração,…)
Dx de dengue
- NS1 até o 3o dia (isolamento viral até o 5o dia)
- sorologia a partir do 6o dia
Em períodos não epidêmicos: solicitar para todos os pacientes suspeitos
Em períodos epidêmicos: a partir do grupo B
Notificação de dengue
- imediata para óbitos
- semanal para o resto
Quem deve ser submetido à prova do laço?
Todos os pacientes com suspeita de dengue que não apresentem sangramento espontâneo
Como fazer a prova do laço?
- Inflar manguito no valor da PAS+PAD/2
- Manter por 5 min (3min para crianças)
- Quadrado 2,5x2,5cm
- Positivo se >20 petéquias em adulto (ou >10 em criança)
Dengue grupo A e tto
A: caso suspeito + sem sinais de alarme
Hidratação VO 60ml/kg/d (1/3 salina, 2/3 de outros liquidos)
Dengue grupo B e tto
B: caso ssuspeito + sem sinais de alarme + comorbidades ou prova do laço (+)
HMG
Hidratação VO + observação
- Ht nl -> casa + reavaliação clínica diária
- Ht -> grupo C
Dengue Grupo C e tto
Suspeito + sinal de alarme
Internação por pelo menos 48h em enfermaria
Hidratação EV 20ml/kg em 2h até 3x/
Reavaliar após 1h
HMG, Alb, transaminases, Rx tórax, US de abdome
Gli, U, Cr, eletrolitos, gaso, TP e eco S/N
Dengue grupo D e tto
Suspeito + sinais de choque, sgto grave ou disfunção grave de órgãos
Internação em UTI
Hidratação EV 20ml/kg em até 20min até 3x
Reavaliação clínica a cada 15-30min e Ht 2/2h
Febre, cefaleia, mialgia, artralgia intensa de predomínio distal
Chikungunya
Febre baixa, hiperemia conjuntival não purulenta, exantema maculopapular pruriginoso, edema
Zika
Complicações do Zika
Síndrome de Guillain Barré
Microcefalia
Tem ciclo urbano da FA no Brasil? Quem é o reservatório?
Não
Reservatório: homem
Quais são os vetores da FA?
Urbana: Aedes aegypti
Silvestre: Haemagogus, Sabethes
Febre alta, dissociação pulso temperatura, mialgia. Hematêmese, icterícia, dor abdominal, oligúria, insuficiência renal.
AST>ALT, U, Cr, BD aumentadas, FALC
Febre amarela
Dissociação pulso temperatura
Sinal de Faget
Agentes etiológicos da malária
E vetores?
P vivax (mais comum, tem forma latente) P falciparum (mais letal) P malariae
Mosquitos Anopheles
Febre alta em padrões cíclicos, calafrios e sudorese + anemia hemolítica + icterícia + região Norte
Dx e como fazer
Malária
Gota espessa/ testes imunográficos
Tto malária
- P vivax: cloroquina + primaquina até 3o dia, primaquina do 4o ao 7o
- P falciparum: artemeter + lumefantrina (ou artesunato + mefloquina)
- Grave ou complicada: artesunato + clindamicina (ou artemeter + clindamicina)
- cloroquina pode ser usada em bebes e gestantes (primaquina é contraindicado)
Notificação da malária
Imediata: região não amazônica
Semanal: região amazônica
Febre, anorexia, perda ponderal, hepatoesplenomegalia
Anemia normo/ normo, pancitopenia com eosinopenia e linfocitose reativa, hipergamaglobulinemia policlonal com inversão do padrão albumina/ globulina
Nordeste/ Pará
Dx e como fazer o Dx
Calazar
Pesquisa de anticorpos: IF indireta, ELISA, Intradermorreação de Montenegro
Parasitológico: amastigotas em MO, linfonodo ou baço
Vetor e reservatório da Leishmania
Vetor: Lutzomia
Reservatório: cão, raposas, masupiais
O teste de Montenegro positiva na Leishmaniose Visceral?
Não, somente após a recuperação clínica
Tratamento da leishmaniose visceral
Antimonial pentavalente (aumenta QT)
Anfotericina B
Pápula eritematosa -> nodular -> úlcera de bordos elevados
Dx e como faz o Dx
Leishmaniose cutânea (tegumentar) localizada
Dx: isolamento do parasita ou teste de Montenegro
Febre, cefaleia, dor nas panturrilhas. Presença de icterícia rubínica (aumento de BD), sufusão conjuntival, disfunção renal, tosse e hemoptise, diátese hemorrágica.
Local de enchentes/ esgotos.
Pouco aumento de aminotransferases AST> ALT.
CK elevada
K baixo ou normal
Dx e tto
Leptospirose
Doxicilina ou penicilina cristalina
Reservatório da hantavirose e como ocorre a transmissão?
Roedores silvestres
Inalação de partículas de aerossol contaminadas com fezes, saliva ou urina
Manifestações da hantavirose
Sd cardiopulmonar
Sd renal hemorrágica
Eritema migratório, anormalidades neurológicas (mononeuropatia múltipla e envolvimento do facial) ou cardíacas (BAV_, artrite. Historia de contato com carrapato.
Dx e tto
Doença de Lyme (borrelia burdgorferi)
Tto: doxicilina, penicilina cristalina
Febre, cefaleia, rash palmoplantar. Contato com carrapatos.
Febre maculosa (Rickettsia rickettsii)
Tto: doxicilina
Ebola. Quadro clínico, transmissão.
Clínica: febre, Faget, rash, TGI, CIVD
Transmissão: contato direto com fluidos contaminados de doentes (2-12d de incubação)
Reservatório natural: morcego
Caso suspeito: ultimos 21 dias de Serra leoa, Guiné
Aumento dos casos de dengue
Transmissão transovariana e migração de casos
Os critérios de cura da Leishmaniose são clínicos ou laboratoriais?
Clínicos
Por quanto tempo a Lepstospira interrogans sobrevive no ambiente?
Semanas/ meses
Doença infecciosa que causa sd pulmão rim
Leptospirose