PREVENTIVA Flashcards

1
Q
A
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2
Q

Violência sexual:
Medidas burocráticas de atendimento (4)
Profilaxia de ISTs (6)
Profilaxia para gestação

A
  1. Notificação IMEDIATA ao SINAN
  2. < 18 anos: notificação de conselho tutelar
  3. Ofertar / aconselhar BO ou perícia
  4. Comunicação a autoridade policial pela Unidade

Profilaxia para gestação:
Levonogestrel 1,5mg VO
- idealmente < 72 horas
- algum efeito em até 5 dias

Profilaxia para ISTs:
1. Virais:
a. HBV (até 14d): para suscetíveis
Vacinação + Imunoglobulina
b. HIV (até 72h): Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir
2. Não virais: ABC da Mulher
A = Azitromicina 1g VO DU (clamídia)
B = Benzatina
C = Ceftriaxone 500mg IM DU (gonococo)
M = Metronidazol 2g VO DU (tricomoníase)

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3
Q

Criação do SUS:
Como ocorreu?
Seguro social vs. Seguridade social
Princípios do SUS (9)

A

1988 = Ano de criação do SUS (nova Constituição)
- Reforma sanitária
- VIII Conferência Nacional de Saúde (1986)
- 1990 = Lei Orgânica da Saúde

Seguro social (bismarckiano): CAPS, IAPS, INPS, INAMPS
Trabalhadores contribuíam para acesso em saúde
Seguridade social (beveridge): SUS
SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL: direito de todos e dever do estado

Princípios do SUS:
- Éticos ou doutrinários:
1. Universalização
2. Integralidade
3. Equidade
- Organizacionais ou operativos:
4. Descentralização
- Nacional define / Estado coordena / Município executa
5. Regionalização
6. Hierarquização
7. Participação social
8. Resolubilidade
9. Complementariedade
- instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos

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4
Q

Lei 8142:
Participação popular: como foi garantida?
Conselhos vs. Conferências
O que foi definido sobre gastos?

A

Participação popular:
PARIDADE (50% usuários do SUS, 25% profissionais da saúde, 25% prestadores de serviços e governo)
- Conselhos:
Cargos PERMANENTES, poder DELIBERATIVO
Eleições próprias a cada dois anos
Reuniões mensais (gastos e políticas de saúde)
- Conferências:
Convocadas pelo poder Executivo a cada 4 anos.
Diretrizes da Política de Saúde.

Gastos:
Por critério populacional.
Orçamento fixo.

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5
Q

NOB 93 vs. NOB 96 vs. NOAS 2001/2002

A

NOB 93 (partite):
1. Municipalização
2. Comissões intergestoras entre municípios/estados
a. Bipartite: estados + municípios
b. Tripartite: MS + estados + municípios

NOB 96 (9G):
Poder pleno pelo município:
PAB fixo: 23-28 reais/hab/ano
PAB variável: incentivo para novas ações

NOAS 2001/2002:
Regionalização organizada
- região de saúde
- portas de entrada
Ampliação da atenção ambulatorial
- PAB ampliado (procedimentos)

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6
Q

Região de Saúde:
O que é?
É formada por (6)

A

Conjunto de municípios limítrofes que possam garantir INTEGRALIDADE de atendimento:

  1. AP - UBS
  2. Secundária
  3. Terciária
  4. Urgência/Emergência - UPA
  5. Psicossocial - CAPS
  6. Vigilância em saúde
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7
Q

Atenção Primária:
Atributos essenciais / princípios principais
Princípios derivados (4)

A

PLINCÍPIOS PLINCIPAIS
1. Primeiro contato
2. Longitudinalidade
3. Integralidade
4. Coordenação

Princípios derivados
1. Enfoque familiar
2. Orientação comunitária
3. Competência cultural
4. Reorientação

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8
Q

Política Nacional de Atenção Básica:
Implantação e adscrição de clientela
Composição eSF (4) ou equipe ampliada (4)
Funcionamento (2)

A
  1. Implantação:
    a. Territorialização: microárea
    b. Adscrição de clientela: conhecer a comunidade
    - 2000-3500 pessoas
    - 750 por agente comunitário de saúde
  2. Composição:
    a. Médico
    b. Enfermeiro
    c. Técnico de enfermagem
    d. Agente comunitário de saúde
    +- equipe ampliada:
    e. Dentista
    f. Técnico em saúde bucal
    g. Agente de controle de endemias
  • Profissional obrigatório na atenção básica:
    Gerente de atenção básica (nível superior)
  1. Funcionamento:
    a. eSF: todos 40h/semana
    exceção: saúde na hora
    b. uso de tecnologias de alta complexidade e baixa densidade
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9
Q

Método Clínico Centrado na Pessoa:
O que faz parte? (7)
O que considera? (4)

A
  1. Explorar a doença x experiência da pessoa com:
    S = sentimentos
    I = ideias
    F = funcionalidade
    E = expectativa
  2. Entender a pessoa como um todo
  3. Elaborar um plano comum de manejo
    Decisão compartilhada
  4. Fortalecer a relação médico-paciente
    Empatia, compaixão, cuidado
  5. Incorporar prevencão e promocão da saúde
  6. Intensificação do relacionamento entre pessoa e médico
  7. Ser realista
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10
Q

Humanização:
O que é o PTS?
Quais as suas etapas? (4)
Se necessário apoio matricial (3)

A

Projeto terapêutico singular
Condutas articuladas após a clínica ampliada de casos mais complexos que exigem discussão.

  1. Definir hipóteses - diagnóstico amplo
  2. Metas
  3. Dividir responsabilidades
  4. Reavaliar

Apoio matricial:
- NASF-AB (núcleo ampliado)
- Freelancer
- Incorporação de profissional à equipe

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11
Q

Financiamento do SUS:
Lei 141-2012:
Emenda Constitucional 95 (2016)

A

Municípios: responsáveis por 15% (MUNICINCO)
Estados: 12% (ESTADOZE)
União: Valor do ano anterior + correção pelo IPCA (por 10 anos- subfinanciamento do SUS)

A lei 141 determinava que a União deveria ir crescendo em porcentagem para 15% em saúde. Mas a Emenda determinou que seria a do ano passado + correção pela inflação, não chegando aos 15%.

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12
Q

Financiamento do SUS:
Novo Financiamento da AP
Previne Brasil:
Como funciona?

A

CPIs da atenção básica:

  1. Capitação Ponderada: antigo PAB fixo
  2. Pagamento por Desempenho: melhora nos indicadores de saúde
    Mulher:
  3. Citopatológico
  4. Pré-natal: 6 consultas (primeira em até 12 semanas)
    • exame para sífilis, HIV e dentista
      Criança:
  5. Vacinação até 1 ano
    Doença crônica:
  6. HAS: consulta e PA semestral
  7. DM: consulta e HbA1c semestral
  8. Incentivo para Ações Estratégicas: antigo PAB variável
  9. Incentivo por Critério Populacional
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13
Q

Coeficiente/Taxa:
Morbidade:
Prevalência vs. Incidência
O que pode aumentá-los?
O que pode reduzí-los?

A

Prevalência: número de doentes / população total
RISCO de alguém ser doente
- Aumentar:
Droga que prolonga vida, mas não cura
Aumento da incidência
Imigração de doentes
- Reduzir:
Morte
Cura
Emigração de doentes

Incidência: número de casos novos / população exposta e suscetível
RISCO de alguém se tornar doente
- Aumentar:
Rastreamento
Novo fator de risco
Imigração de doentes
- Reduzir:
Diminuição de diagnósticos
Prevenção primária
OBS: Incidência em epidemia = Coeficiente de Ataque

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14
Q

Coeficiente/Taxa (RISCO):
Mortalidade Geral:
Mortalidade por Causa (MATERNA)
Mortalidade por Idade (INFANTIL)
Quais as causas mais comuns no Brasil?
Letalidade

A

Mortalidade geral (aspone):
Número de óbitos / População exposta ao risco
- Comparar regiões: padronização por idade

Mortalidade por causa:
Número de óbitos por causa / população SOB RISCO
- Número de óbitos maternos / Nascidos vivos
maternos: gestação, parto, puerpério (< 42 dias)
42-365 dias: materna TARDIA
CAUSAS OBSTÉTRICAS:
1. Diretas / evitáveis: gestação é a causa
10x mais comuns no Brasil
Hipertensão > Hemorragia > Infecção > Aborto
2. Indiretas / inevitáveis: gestação é agravante
Mais comum em países desenvolvidos

Mortalidade por idade:
Número de óbitos por idade / população SOB RISCO
- Infantil: mortes em < 1 ano / nascidos vivos x 1000
- Neonatal: mortes < 28 dias / nascidos vivos
a. Precoce: mortes < 7 dias / nascidos vivos
b. Tardia: mortes entre 7-28 dias / nascidos vivos
- Pós neonatal: mortes 28-365 dias / nascidos vivos
- Perinatal: natimortos > 22 semanas + óbitos < 7 dias / Nascidos vivos + Natimortos

Causas mais comuns de morte infantil no Brasil:
1. Afecções perinatais
2. Malformações congênitas
3. Distúrbios respiratórios
4. DIP

Letalidade:
Número de mortes por doença / doentes
Avaliação de GRAVIDADE

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15
Q

Índice (PROPORÇÃO):
de Mortalidade Proporcional por Idade
de Swaeoop-Uemura
Curvas de Nelson de Moraes

A

Mortalidade Proporcional por Idade:
Número de óbitos em idade / Número de óbitos total

Swaeoop-Uemura:
Número de óbitos >= 50 anos / Número total de óbitos
DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
1. >= 75% - desenvolvidos
2. 50-74%
3. 25-49%
4. < 25% - subdesenvolvidos

Curvas de Nelson de Moraes:
NÍVEL DE SAÚDE
Divisão em 5 faixas etárias e 4 grupos
1. Não = nível de saúde MUITO BAIXO
2. Lembro = nível de saúde BAIXO
3. Um = nível de saúde REGULAR
4. Jeito = nível de saúde ELEVADO

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16
Q

Índice (PROPORÇÃO):
de Mortalidade por Causa (CID):
Grupos que mais matam no Brasil
Geral vs. Homens vs. Mulheres vs. Exceções
E o DALY?

A

Geral:
1. Circulatório
2. Neoplasias
3. Respiratório
4. Causas externas

Homens:
1. Circulatório
2. Neoplasias
3. Causas externas (homicídio e agressão)
4. Respiratório

Mulheres:
1. Circulatório
2. Neoplasias
3. Respiratório
4. Endócrino
5. Causas externas

Em 2020: circulatório > DIP
Em 2021: DIP > circulatório

DALY = anos de vida perdidos ajustados por incapacidade
1. Morbidade = viver com incapacidade
2. Mortalidade = morte precoce
o que mais sobe: causas EXTERNAS

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17
Q

Transição DEMOGRÁFICA vs. EPIDEMIOLÓGICA
Razão de Dependência
Índice de envelhecimento
Tripla carga de doença / Acúmulo epidemiológico

A

Transição DEMOGRÁFICA (pêra-maçã):
1. Queda da fecundidade
2. Queda da mortalidade geral
3. Aumento da esperança de vida
4. Aumento do índice de envelhecimento

Razão de Dependência:
População <= 14 anos e >= 60 anos / População entre 15-59 anos
Índice de envelhecimento:
População >= 60 anos / População <= 15 anos

Transição EPIDEMIOLÓGICA:
1. Aumento de mortalidade proporcional por doenças crônico-degenerativas e causas externas
2. Diminuição da mortalidade proporcional por DIPs

Tripla carga de doença / Acúmulo epidemiológico:
Morbidade no Brasil ainda caracterizada por:
1. Doenças crônicas
2. Causas externas
3. DIPs

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18
Q

Estudos epidemiológicos:
Quais os estudos agregados? (3)
Suas particularidades

A
  1. ESTUDO ECOLÓGICO (IIc):
    Agregado | Observação | Transversal
    Sujeito à: FALÁCIA ECOLÓGICA (individualização do coletivo)
    Utiliza dados secundários
  2. Série temporal:
    Agregado | Observação | Longitudinal
  3. Ensaio comunitário:
    Agregado | Intervenção | Longitudinal
    Exemplo: vacinação
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19
Q

Estudos epidemiológicos:
Qual o melhor estudo para avaliação de PREVALÊNCIA?
Quais as suas particularidades

A

Transversal / Inquérito / Seccional
Individuado | Observação | Transversal

Criar hipóteses
Sujeito à CAUSALIDADE REVERSA

Medida de associação: razão de prevalências

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20
Q

Estudos epidemiológicos:
Coorte vs. Caso-controle vs. Ensaio Clínico
Suas particularidades, viés associado e medida de associação

A
  1. Coorte (IIb): INCIDÊNCIA | Define risco
    Individuado | Longitudinal | Observação
    Expostos e não expostos ao fator&raquo_space;» desfecho
    Sujeito à:
    Viés de seleção
    Viés de confusão
    Medida de associação: RR
  2. Caso-controle (IIIb): Estima risco
    Individuado | Longitudinal | Observação
    Doentes e não doentes ««&laquo_space;houve exposição prévia?
    Sujeito à:
    Viés de memória (aferição)
    Viés de amostragem
    Medida de associação: OR
  3. Ensaio clínico (Ib):
    Individuado | Longitudinal | Intervenção
    Sujeito à:
    a. Viés de seleção e confusão = RANDOMIZADO
    b. Viés de intervenção = CONTROLADO
    c. Viés de aferição / Hawthorne = MASCARADO
    Medida de associação: RR, redução de RR, RaR e NNT
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21
Q

Estudos epidemiológicos:
Medidas de associação que devemos conhecer
Transversal | Coorte | Caso-controle | Ensaio (4)
Relevância estatística e tipos de erros (2)

A
  1. Razão de prevalências: Transversal
    Doentes / população exposta //// Doentes / população não exposta
  2. Risco relativo: Coorte e Ensaio
    Incidência exposto / incidência em não exposto
    3.Odds Ratio (razão de chances): Caso-controle
    AD / BC (razão de produtos cruzados)

< 1 - fator de proteção
= 1 - não há associação
> 1 - fator de risco

  1. Redução do RR: Ensaio
    1 - RR
  2. R a R (redução do risco absoluto): Ensaio
    Incidência controle - Incidência exposto
  3. NNT: Ensaio
    1 / RaR

Relevância estatística:
Erro sistemático: viés - quando evitamos = ACURADO
Erro aleatório: acaso - p < 0,05 ou IC >= 95% = SIGNIFICATIVO

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22
Q

Testes diagnósticos:
Acurácia
Sensibilidade
Especificidade
São inerentes aos testes?

A

Acurácia = VP + VN / todos os testados

Sensibilidade = VP / VP + FN (DOENTES)
Probabilidade do teste identificar o doente
Alta sensibilidade = baixo FN
- rastreamento
- doenças muito letais / coloquem em risco o outro
- banco de sangue
aumento: TESTES EM PARALELO

Especificidade = VN / VN + FP (NÃO DOENTES)
Probabilidade do teste identificar o não doente
Alta especificidade = baixo FP
- diagnóstico definitivo
- trauma / iatrogenia com FP
aumento: TESTES EM SÉRIE

São inerentes ao teste: E e S
Acurácia: se S = E não varia com a prevalência, se diferentes varia

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23
Q

Testes diagnósticos:
Probabilidade pré-teste
Probabilidade pós-teste
São inerentes aos testes?

A

Probabilidade pré-teste = PREVALÊNCIA
VP + FN / todos

Probabilidade pós-teste = Valor preditivo:
- VPP (chance de um teste + ser verdadeiro):
VP / VP + FP (TESTES POSITIVOS)
- VPN (chance de um teste - ser verdadeiro):
VN / VN + FN (TESTES NEGATIVOS)

Se alteram com a prevalência:
Quanto maior a P - maior o VPP - menor o VPN

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24
Q

Testes diagnósticos:
Razão de Verossimilhança (LR)

A

Definição:
chance de um teste ser + ou - em DOENTES
/
chance de um teste ser + ou - em NÃO DOENTES

LR + = Sensibilidade / 1 - Especificidade
LR - = 1 - Sensibilidade / Especificidade

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25
Curva ROC: Para que serve? (3) Eixo X e eixo Y Qual o melhor ponto na curva ROC?
Para que serve? 1. Comparação de exames 2. Avaliação da acurácia de um exame (maior área) 3. Avaliação de parâmetros utilizados em diagnósticos Eixo Y = Sensibilidade Chance do teste ser POSITIVOS em DOENTES Cresce para o SUPERIOR Eixo X = 1 - Especificidade Chance do teste ser POSITIVO nos NÃO doentes Falsos-positivos Cresce para a ESQUERDA Qual o melhor ponto na curva ROC? Mais superior e à esquerda.
26
Variáveis Categóricas vs. Quantitativas: Definição e tipos (4) Estudos que avaliam-nas (4)
Categóricas: - ordinal (ordem): faixa etária, estadiamento CA, escolaridade - nominal: sexo, cor dos olhos, etnia, tabagismo Quantitativas: - contínua: idade, peso, PA - discreta: número de filhos, FC e FR, anos de escolaridade Estudos: 1. T de Student (paramétrico): 1 qualitativa e 1 quantitativa - avalia diferença entre as MÉDIAS 2. Qui quadrado: 2 qualitativas - Teste exato de Fisher 3. Correlação de Pearson: 2 quantitativas
27
Medidas de tendência central: Quais são? (3) Quais testes as avaliam? (2)
MÉDIA: média aritmética sofre influência de extremos melhor para análise estatística - TESTE DA NORMALIDADE MEDIANA: valor do meio não sofre com valores extremos melhor para análise de amostras irregulares - TESTE DE MANN-WHITNNEY MODA: valor que mais aparece na amostra
28
Medidas de dispersão: Quais são as clássicas? (4) Para que serve o Intervalo interquartil?
AMPLITUDE: subtração de maior e menor valor DESVIO: distância de cada valor à MÉDIA VARIÂNCIA: média do quadrado dos DESVIOS DESVIO-PADRÃO: raiz quadrada da VARIÂNCIA Obs: Intervalo interquartil: quando variáveis de distribuição ASSIMÉTRICA
29
Critérios de Hill: Para que serve? Quais os critérios? (9)
Saber se uma associação é verdadeira ou não. 1. Temporalidade / Sequência cronológica (mais importante) 2. Força de associação - incidência maior em expostos (RR ou OR) 3. Relação dose-resposta / Gradiente biológico - incidência maior quanto maior a exposição 4. Consistência de associação - outros pesquisadores achando o mesmo 5. Plausibilidade da associação 6. Analogia com situações - mesmo evento ou similar já na literatura 7. Especificidade - aquele fator causa a doença 8. Coerência - não entra em conflito com o conhecido 9. Evidência experimental
30
Processo Epidêmico: Epidemia vs. Endemia Como determinar o padrão esperado? Fases da epidemia (3) Classificação geográfica da epidemia (2) Classificação de velocidade da epidemia (2)
Epidemia: casos novos acima do esperado Endemia: casos novos dentro do esperado - esperada, com variações cíclicas/sazonais Padrão esperado: Incidência nos últimos 10 anos - diagrama de controle: faixa endêmica (+- 1,96 DP) - limiar superior endêmico / epidêmico Fases de uma epidemia: - progressão - regressão obs: egressão: progressão + regressão Classificação geográfica da epidemia: 1. Surto (restrita): casos relacionados ou área pequena 2. Pandemia (ampla/difusa): países/continentes Classificação de velocidade da epidemia: 1. Explosiva / maciça: fonte comum, pico de incidência rápido - Legionela / cólera / alimento 2. Progressiva / propagada: pessoa-pessoa ou vetor
31
Notificação Compulsória: Quem? Quando? Como? O quê? E se não houver?
Quem? Qualquer pessoa. Obrigatório ao profissional de saúde. Quando? Na suspeita ou confirmação. Como? Semanal ou Imediata (até 24 horas). O quê? - Agravos Nacionais e Internacionais - Agravos Estaduais e Municipais (descentralização) - Agravos Desconhecidos / Surtos E se não houver? Notificação negativa (semanal) - semana epidemiológica: domingo-sábado
32
Doenças de Notificação Compulsória: Internacionais (4)
VIPS V = Varíola (Erradicada!) I = Influenza P = Polio / Paralisia Flácida Aguda (Eliminada) S = SARS (Covid-19)
33
Doenças de Notificação Compulsória: Vacinas (15) Quais em unidade sentinela? (2)
Nascimento: Tuberculose Hepatites Virais 2 meses: Difteria Tétano Coqueluche Hemófilo invasivo Rotavírus (Diarreia aguda / SHU) - sentinela Doença pneumocócica invasiva - sentinela 3 meses: Meningite e Doença Meningocócica 9 meses: Febre amarela (IMEDIATA!) 12 meses: Sarampo Rubéola - Caxxxxxxxxxxxxxxxumba 15 meses: Varicela (caso grave internado / óbito) Anual: Síndrome gripal Evento adverso grave / óbito após vacinação Obs: evento adverso leve: vigimed
34
Doenças de Notificação Compulsória: Síndromes Febris (10) Começam com febre (4)
1. Dengue 2. Zika 3. Chikungunya 4. Malária 5. Leptospirose 6. Hantavirose 7. Febre tifoide 8. Febre maculosa / Riquetisioses 9. Febre no Nilo Ocidental / Arboviroses 10. Febre Hemorrágica E-Reemergente (Febre Purpúrica Brasileira, Arenavírus, Lassa, Ebola e Marburg)
35
Doenças de Notificação Compulsória: Terrorismo (5)
BAVT do Terrorismo 1. Antraz pneumático 2. Botulismo 3. Tularemia 4. Violência doméstica e sexual - criança / adolescente: conselho tutelar 5. Tentativa ou suicídio
36
Doenças de Notificação Compulsória: Bichos Loucos (5) Animais peçonhentos mais comuns (5)
1. Doença de Creutzfeldt-Jacob 2. Toxoplasmose - congênita - gestante 3. Peçonhentos - maioria no Brasil: escorpião amarelo - segunda mais comum: aranha marrom - terceira mais comum: cobra jararaca - quarto mais comum: abelha - quinto mais comum: lagarta 4. Raiva / Acidente com animal (mamíferos) 5. Peste (pulga louca)
37
Doenças de Notificação Compulsória: Endêmicas Acidentes de trabalho - semanal? sentinela?
E = Esquistossomose N = Neoplasias (única crônica não transmissível) D = Doença de Chagas (aguda e crônica) E = Eventos de risco à saúde pública M = Malformações congênitas I = Infantil e Materno (óbito) C = Calazar e Leishmaniose Tegumentar A = Acidentes de trabalho - imediato: maioria - semanal: exposição à material biológico - sentinela: doenças ocupacionais
38
Doenças de Notificação Compulsória: Exógenas (3)
1. Agrotóxicos - organosfosforados (Glifozato) - carbamatos (Chumbinho): envenenamento tb 2. Metais pesados 3. Gases tóxicos
39
Doenças de Notificação Compulsória: Doenças que começam com "si" (5) Quais de unidade sentinela? (2) Qual a última doença?
1. Sífilis 2. SIDA / HIV 3. Sinistra cólera 4. Síndrome de corrimento masculino - sentinela 5. Síndrome neurológica pós febre - sentinela A última doença: Ranseníase
40
Doenças de Notificação Compulsória: BESTEIRAS
B = Bichos Loucos E = Endêmicas S = Síndromes Febris T = Terrorismo E = Exógenas I = Internacionais R = Ranseníase A = Anticorpos S = Si
41
Doenças de Notificação Compulsória: IMEDIATAS (até 24 horas) Exceções nas Vacinas (2) Particularidades nas Síndrome Febris (3)
I = Internacionais V = Varíola I = Influenza H5N1 P = Poliomielite (Paralisia flácida aguda) S = SARS (Pneumonia asiática por Coronavírus) M = Mata todos Raiva ou acidente com animal E = Eventos de risco à saúde pública D = Doença de Chagas AGUDA I = Internacionais antigas C = Cólera P = Peste F = Febre amarela A = Acidentes (peçonhentos e trabalho) T = Terrorismo B = botulismo A = antraz pneumónico V = violência SS (sexual e suicídio) T = tularemia A = Anticorpos 2 exceções 1. TB 2. Hepatites virais S = Síndromes Febris 1. Dengue e Chicungunha apenas se óbito 2. Malária apenas se na região extraamazzônica 3. Zika apenas se óbito ou na gestante
42
Prevenção Primordial Prevenção Primária (2) Prevenção Secundária (2) Prevenção Terciária Prevenção Quaternária - exemplos (3) Prevenção Quinquenária (2)
Prevenção Primordial: Quando previno o aparecimento do FATOR DE RISCO. Ex: política anti-tabagismo para não começar a fumar, estímulo à atividade física em saudáveis Prevenção Primária: - Período pré-patogênico: doença não existe 1. Proteção específica: vacina, EPIs 2. Promoção da saúde: saneamento, alimentação Prevenção Secundária: - Detecção e tratamento precoce: Rastreamento: assintomático Diagnóstico precoce: sintomático - Prevenção de danos: evitar complicações de doenças Prevenção Terciária (fase avançada da doença): - Reabilitação (fisioterapia, terapia ocupacional, órtese, transplante renal) Prevenção Quaternária: - Contra a Iatrogenia 1. Evitar intervenções desnecessárias 2. Identificar e evitar supermedicalização 3. Não solicitar exames sem indicação Prevenção Quinquenária: - Atua no médico 1. Prevenção contra o Burnout 2. Qualidade de vida / trabalho
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Princípios da Bioética: Quais são? (4) O que envolvem?
1. Beneficência: fazer o bem Prevenção primária/secundária/terciária - Mais importante 2. Não maleficência: minimizar o risco de fazer o mal = Prevenção quaternária 3. Autonomia: respeitar decisão / sigilo - Termo de consentimento livre esclarecido 4. Justiça: igualdade respeitando as diferenças (equidade)
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Princípios da Bioética: Sigilo médico, pode ser quebrado? E em menor de idade? Exceções (4) Mídias sociais, quando pode? Omitir informações do paciente Omitir intervenções inúteis em pacientes terminais?
Sigilo médico, pode ser quebrado? Não. Pode: dever legal ou autorização por escrito. E em menor de idade? Não. Exceto: 1. Abuso de álcool / Drogas 2. Gestação / Aborto 3. Violência 4. Negação ao tratamento Mídias sociais fechadas: PODE para discussão de casos (Whatsapp) - só de médicos, grupo sério, sem expor o paciente Posso omitir informações ou negar acesso ao paciente? Não. Exceção: pode prejudicar o bem. - Prontuário do paciente é dele Posso omitir intervenções inúteis em pacientes terminais? Sim, ortotanásia.
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Declaração/Atestado de Óbito: Definição / quantas vias? Qual a diferença para Certidão de Óbito? Quando devo emitir? Quando não devo emitir? E o óbito fetal?
Definição: formulário oficial no Brasil que se atesta a morte ao SIM. 3 vias: SIM | Prontuário | Familiar - cartório Qual a diferença para Certidão de Óbito? Documento jurídico emitido em cartório de registro civil após registro de óbito. Quando devo emitir? Todos os óbitos - natural ou violento. Óbito fetal se: >= 20 semanas ou >= 500g ou >= 25 cm Quando não devo emitir? 1. Peças anatômicas amputadas 2. Óbito fetal que não preencha critérios - se solicitado pela família: facultativo
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Declaração/Atestado de Óbito: Parte I - Causas (4) Quem preenche? Causa natural com e sem assistência Se não houver SVO ou médico? Causa não natural Pode cobrar?
Parte I = Causas Diretamente Relacionadas obs: não pular linhas obs: não preencher o CID a = causa imediata / terminal - últimas causa que levou ao óbito - não usar PCR / assistolia / disfunção orgânica b = causa antecedente / intermediária c = causa antecedente / intermediária d = causa básica - primeira causa que levou ao óbito - nunca colocar cirurgia (trauma planejado) Quem preenche? 1. Causa natural: doença ou estado mórbido - COM assistência: médico assistente - SEM assistência: SVO Se não houver: médico qualquer ou de serviço público Se não houver médico: responsável com 2 testemunhas no cartório 2. Causa não natural: externa ou suspeita - IML - independentemente do tempo Se não houver IML: qualquer médico como perito legista eventual se convocado Pode cobrar? - Documento é PROIBIDO Pela consulta: - Paciente do SUS: nunca - Paciente particular: se for substituto sim
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Acidente de Trabalho: Definição Tipos de acidente (3) Não considero doença ocupacional (4) Quando consideramos a doença endêmica? O que fazer? (2) CAT: vias | quem? | quando?
Acidente de trabalho: no exercício da atividade ou em deslocamento à serviço da empresa. Lesão, doença ou morte. Tipos de acidente do trabalho: 1. Típico: característico da profissão que trabalha; 2. De trajeto: qualquer deslocamento por conta de trabalho - trajeto padrão; 3. Doença ocupacional: produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho Não considero: degenerativa, inerente ao grupo etário, sem incapacidade laborativa e endêmica Quando consideramos a doença endêmica? Profissional da saúde que sabidamente tem maior risco de desenvolver. Ex: enfermeiro em isolamento respiratório - TB. O que fazer? - Notificação ao SINAN: imediata | formal e informal (exceto material biológico e intoxicação exógena) (doenças ocupacionais = sentinela) - INSS: CAT | formal CAT: Quantas vias? 4 Quem preenche? empresa | qualquer médico pode Quando? até primeiro dia útil, mas se MORTE - IMEDIATO - com ou sem afastamento
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Saúde do Trabalho: Doenças Ocupacionais: Classificação de Schilling Tipo I (2) | Tipo II (5) | Tipo III (2)
Tipo I = o trabalho é CAUSA OBRIGATÓRIA Pneumoconioses Benzenismo Tipo II = o trabalho é FATOR DE RISCO - estabelecer nexo causal: critério epidemiológico PAIR DORT LER Câncer Doença coronariana Tipo III = o trabalho é AGRAVANTE Asma Dermatite de contato
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Pneumoconioses: SILICOSE: Fisiopatologia Profissões (5) Clínica Padrão radiológico (2) Diagnóstico | Tratamento Qual a grande associação?
Fisiopatologia: deposição de partículas no parênquima e FIBROSE NODULAR em ápices. Exposição: Quartzo | Sílica. Profissões: Jateamento de areia, pedreira, mineração, cerâmica, vidraçaria Clínica: assintomática > progressão de fibrose > sintomas respiratórios anos após. Padrão radiológico: Fibrose nodular em ápices Linfonodos em casca de ovo Diagnóstico: história ocupacional + raio de tórax Tratamento: PREVENÇÃO com EPI. Qual a grande associação? TUBERCULOSE. - sempre rastrear se diagnóstico
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Pneumoconioses: ASBESTOSE: Fisiopatologia Profissões (4) Clínica Padrão radiológico (2) Diagnóstico | Tratamento Qual a grande associação?
Fisiopatologia: deposição de partículas no parênquima e FIBROSE difusa. Exposição: Asbesto ou Amianto Profissões: Caixa de água, telha, cimento, CONSTRUÇÃO civil Clínica: assintomática > progressão de fibrose > sintomas respiratórios anos após. Padrão radiológico: Fibrose pulmonar difusa Clalcificação pleural em asa de anjo ASBESTO ODEIA PLEURA Diagnóstico: história ocupacional + raio de tórax Tratamento: PREVENÇÃO com EPI. Qual a grande associação? MESOTELIOMA | CA de pulmão
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Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR): Causa Clínica (4) Agravantes (2) Diagnóstico (2)
Causa: som >= 85 dB por >= 8 horas/dia Clínica: - evolução lenta - lesão irreversível - neurossensorial (Corti) - bilateral - não-progressiva sem ruídos Agravantes: 1. Vibração 2. Substâncias químicas Diagnóstico: 1. História ocupacional 2. Audiometria: PADRÃO EM GOTA (queda nas frequências:3, 4 e 6 KHz)
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LER / DORT: Causa / Fisiopatologia Clínica (2) Exemplos principais (4) - sinal de Filkenstein Agravantes (2) Diagnóstico (2)
Causa / Fisiopatologia: superutilização de estruturas + pouco tempo de recuperação - Movimentos repetidos - Monótonos Clínica: piora com o movimento 1. Dor 2. Parestesia Exemplos principais: Síndrome do impacto Epicondilites Síndrome do Túnel do Carpo (Tinel e Phalen) Tendinite de De Quervain (polegar - tendão) - Finkelstein: dor ao desvio ulnar do punho Agravantes: 1. Vibração 2. Frio Diagnóstico: HCO + exame físico
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Burnout: Causa Tríade clínica Fator de risco | Diagnóstico Tratamento
Causa: trabalhos estressantes, sob pressão, com o público Tríade clínica: OBRIGATÓRIO AO TRABALHO 1. Exaustão emocional 2. Queda da realização pessoal 3. Despersonalização Fator de risco: doença psiquiátrica prévia Diagnóstico: HCO Tratamento: psicoterapia +- medicamentos - mudança no estilo de vida PREVENÇÃO QUINQUENÁRIA
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Benzenismo: Causa / Fontes Clínica - fisiopatologia Exame laboratorial
Causa: petróleo e seus derivados Intoxicação por benzeno Classificação de Schilling I Clínica: BENZENO ODEIA MO - aplasia de medula e pancitopenia - astenia | mialgia | sonolência Exame laboratorial: Fenol na urina - marca de contaminação
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Saturnismo/ Plumbismo: Causa / Fontes (4) Clínica (6) e Diagnóstico Diferencial Exame laboratorial
Causa: intoxicação por CHUMBO Tintas | pilhas | baterias | indústria bélica Clínica: DOR ABDOMINAL + exame físico sem peritonite - DD com Isquemia Mesentérica - Linha de BURTON (gengival): azulada - Gota - Hipertensão - Anemia sideroblástica - Disfunção erétil Em prova: falso AA | anemia Exame laboratorial: Chumbo na urina - marca de contaminação
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Hidrargirismo: Causa / Fontes (3) Clínica (3) Quais os sintomas mais comuns?
Causa: intoxicação por Mercúrio Termômetros | lâmpadas | garimpo Clínica: 1. RIM: síndrome nefrótica 2. CABEÇA: irritabilidade e tremores - depressão, perda de memória e mudanças de personalidade 3. Afrouxamento dos dentes Quais os sintomas mais comuns? Neurológicos
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Intoxicação por Agrotóxicos: Quais são os mais comuns? Qual a fisiopatologia Clínica geral (5) e manifestação dos organofosforados Diagnóstico Tratamento O que não fazer? (2) Qual o organofosfarado mais vendido no mundo?
Inibidores da colinesterase: - Organofosforados - Carbamatos Fisiopatologia: acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica Clínica: 1. Miose 2. Sudorese excessiva 3. Hipoventilação 4. Bradicardia 5. Hipotensão 6. ODOR ALIÁCEO: organofosforado - DD com arsênio Diagnóstico: clínico Tratamento: ATROPINA - Suporte - Não fazer: carvão ativada e lavagem gástrica GLIFOSATO (roundup): Agrotóxico herbicida mais vendido do mundo. Considerado pela OMS provavelmente cancerígeno. Liberado pela Anvisa.
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Conceitos relacionados a agentes infecciosos: Infectividade Patogenicidade Virulência Poder invasivo Imunogenicidade
Infectividade: capacidade de penetrar, se desenvolver e/ou se multiplicar em organismo Patogenicidade: capacidade do agente instalado de produzir doença = sinais e sintomas Virulência: capacidade de produzir efeitos graves ou fatais (toxina, multiplicação) Poder invasivo: capacidade de se difundir em tecidos, órgãos e sistemas Imunogenicidade: capacidade do agente instalado de reduzir a imunidade do hospedeiro
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Número de habitantes para: UBS com e sem saúde da família Equipe de Saúde da Família Agente comunitário em saúde
Para UBS SEM saúde da família em grandes centros urbanos: máximo de 18.000 habitantes Para UBS COM saúde da família em grandes centros urbanos: máximo de 12.000 habitantes População adscrita para equipe de sáude da fampilia: 2000-3500 habitantes População por agente comunitário de saúde: 750 habitantes
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Fases Clínicas de uma nova medicação: Fase pré-clínica Fases I-IV
Fase pré-clínica: buscam informações preliminares sobre atividade farmacológica e segurança. EM ANIMAIS. Fase I: Segurança + perfil farmacocinético e farmacodinâmico. Dose e intervalo da substância que podemos administrar. VOLUNTÁRIOS SADIOS. Fase II: Eficácia e segurança à curto prazo ao ser utilizado. Mais informações sobre dose a ser utilizada. Início de estudos controlados com placebo. Fase III: Valor terapêutico, segurança a longo e curto prazo. Número maior de pacientes. Comparação com tratamento já existente. Fase IV: Farmacovigilância após comercialização. Efeitos adversos não esperados, segurança à longo prazo e efetividade.
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Curva de distribuição normal = de Gauss: Quando posso calcular? Para que serve? Qual a distância entre valores e a média? O que seria o desvio?
Para que serve? Descreve de forma geral a frequência com que valores ocorrem num histograma. O que ela traz sobre os valores? 2/3 (68,2%) dos valores estão entre +1 e -1 desvio padrão e a média 95% dos valores estão entre + 2 e - 2 desvios padrão e a média 99,7% entre +3 e -3 desvios padrão e a média Quando posso calcular? Quando média, mediana e moda têm o mesmo valor Desvio - o quanto cada valor está distante da média
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O ato de isolar indivíduos contaminados por uma doença para evitar a propagação de uma doença para terceiros é um ato de prevenção .......................
Secundária
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O planejamento da saúde no SUS é obrigatório à iniciativa privada?
Não, ele é obrigatório à entes públicos e INDUTOR DE POLÍTICAS à iniciativa privada. Mesmo àquelas que são complementares ao SUS.
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A quais padrões normativos e éticos a TELEMDICINA está submetida?
Aos mesmos do atendimento presencial
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O que um Município precisa ter, em âmbito do SUS, para receber o orçamento da União destinado à saúde? (6)
1. Fundo de saúde 2. Conselho de saúde 3. Plano de saúde 4. Relatórios de gestão que permitam o controle 5. Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento 6. Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação
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PICO: Para formatação de uma questão clínica: O que faz parte?
P = população I = intervenção C = comparação O = outcome
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Consórcios: Para que servem?
Órgãos criados pelos Municípios para desenvolver em conjunto as ações e serviços que lhes correspondam. São propostos pela Lei Orgânica da Saúde. São semelhantes as atuais Regiões de Saúde, criadas em 2011.
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CONASEMS: Definição Quando surgiu? Para que serve? Quem participa? É vinculado ao MS?
Definição: Conselho Nacional de Secretarias Municipais da Saúde. Quando surgiu? Criado em 1988. Para que serve? Entidade representativa de entes municipais para tratar de matérias referentes à saúde. Reunião das Secretarias Municipais da Saúde. Quem participa? Gestores. Não há participação de usuários do SUS. É vinculado ao MS? Não.
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Quais as duas neoplasias que mais matam no Brasil segundo o INCA? E as neoplasias de pele?
1. CA de pulmão 2. CA colorretal E as neoplasias de pele? Alta prevalência, mas baixa letalidade.
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Como é chamado o número de eventos que ocorre dentro de um número de eventos possíveis?
Probabilidade.
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Rede de Atenção a Saúde (RAS): Definição O que faz parte? (3)
Definição: AÇÕES QUE INTEGRADAS BUSCAM GARANTIR A INTEGRALIDADE DO CUIDADO À SAÚDE DA POPULAÇÃO. O que faz parte? 1. Informação e de transporte 2. Assistência farmacêutica 3. Redes de diagnóstico e tratamento
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Modelo de Regressão: Como funciona? O que me permite?
UTILIZADO PARA ANÁLISE DE: 1. VARIÁVEL DEPENDENTE (QUEDA NA COGNIÇÃO) 2. E O EFEITO DE VARIÁVEIS INDEPENDENTES SOBRE ELA: A. EXPOSIÇÃO AO ÁLCOOL B. EXPOSIÇÃO AO TABAGISMO C. DM2 ... O que me permite? Considerar os efeitos de muitas variáveis simultaneamente, contribuindo para determinar o efeito independente de cada uma SOBRE A VARIÁVEL DEPENDENTE (DESFECHO AVALIADO).
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Fração atribuível populacional (FAP): Para que serve?
Medida capaz de mensurar o efeito da eliminação do fator de risco para determinado desfecho, ou seja, mede o quanto a ocorrência do desfecho pode ser diminuída se o fator de risco fosse eliminado.
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Teste paramétrico vs. não paramétrico Quando são utilizados?
Teste paramétrico (t de Student): Exigem distribuição normal e simétrica. Teste não paramétrico: Utilizados quando distribuição não é normal. Menos potentes.
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Reprodutibilidade de um teste diagnóstico: Qual a definição?
Quando é capaz de reiterar os achados
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Análise de ensaios clínicos: Intenção de tratar vs. Abordagem por protocolo
Intenção de tratar: indivíduo é analisado de acordo com o seu grupo de alocação original, independentemente do tratamento real recebido. - Esta é considerada a análise apropriada. ACABA REDUZINDO A DIFERENÇA ENTRE A INTERVENÇÃO E O PLACEBO. NA VERDADE TEU BENEFÍCIO DA DROGA É AINDA MAIOR. Abordagem por protocolo: indivíduos são classificados pela terapia que de fato receberam, e não pelo grupo de alocação original. - Surge o viés, pois gera perda do efeito da randomização! BOM PARA ESTUDOS DE NÃO INFERIORIDADE, QUANDO COMPARO COM TRATAMENTO PADRÃO-OURO.
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Confiabilidade dos testes diagnósticos: Como avaliar?
Avaliamos os resultados positivos ou negativos comparativamente entre os testes comparados. Exemplo: 60% dos casos deram positivo em testes comparados 40% ou deram positivo em apenas um ou negativo nos dois CONCLUSÃO: confiabilidade de 60% para testes positivos
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O que é o portador passivo de uma doença?
Aquele que não apresentou / apresenta sintomas da doença, só podendo ser descoberto através de investigação laboratorial.
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Zoonose: Qual a definição? Qual a prevalência entre doenças emergentes e reemergentes?
Qual a definição? Doenças livremente transmitidas de ser humano para animal e vice-versa. Estima-se que 70% das doenças emergentes e reemergentes sejam zoonóticas.
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Doenças infecciosas: Como diminuir o número de contatos por unidade de tempo? Qual a medida que reduz taxa de transmissão por contato?
Como diminuir o número de contatos por unidade de tempo? Isolamento / Distanciamento social Quarentena Qual a medida que reduz taxa de transmissão por contato? - medida específica Uso de máscaras (método de barreira)
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Incidência acumulada vs. Densidade de Incidência
Incidência acumulada: é a estimativa do risco de um indivíduo acidentar-se, na população e no intervalo de tempo estudados. NÚMERO DE CASOS NOVOS / POPULAÇÃO SOB RISCO DE ADOECER POR UM CERTO PERÍODO. Densidade de Incidência: total de casos novos ao longo do tempo quando a população exposta varia ao longo do tempo. Resultado apresentado pelo total de pessoas/tempo de exposição. BOM PARA SAÚDE DO TRABALHO. CONSIDERA TEMPO DE EXPOSIÇÃO. NÚMERO DE CASOS NOVOS / SOMA DO TEMPO EM QUE CADA INDIVIDIO ESTEVE DE ADOECER NO PERÍODO E LOCAL. (PESSOAS-TEMPO).
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Prevalência pontual vs. Prevalência no período
Prevalência pontual (instantânea ou prevalência momentânea): é o conceito de prevalência em si. PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA EM UM MOMENTO X. Prevalência no período: refere-se ao número total de indivíduos com a doença ou atributo durante um determinado período de tempo dividido pela população sob risco de ter o atributo ou doença durante o mesmo período de tempo. PARECE INCIDÊNCIA, MAS INCIDÊNCIA SÃO CASOS NOVOS APENAS. PREVALÊNCIA DE UMA CERTA DOENÇA DURANTE UM PERÍODO X.
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Epidemiologia social: Definição Foco
Definição: Forma de compreender melhor características da saúde de determinada região através da análise das características da população. Foco: na ANÁLISE COLETIVA DO PROCESSO DE SAÚDE E DOENÇA.
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Região de saúde: Quando em fronteiras com outros países, as pactuações de questões operacionais cabem exclusivamente a ...
Comissões intergestoras TRIPARTITE, porque deve haver participação do Nacional.
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Para investigação de quadros de alergia alimentar, em pacientes que não possam realizar testes provocativos , podemos dosar ...
IgE
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Surto | Epidemia | Pandemia São variações ...
TEMPORAIS - não comparo regiões, comparo a doença dentro de uma região ao longo do TEMPO
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Estudos epidemiológicos: Hipótese nula Erro tipo 1 e Erro tipo 2
Hipótese nula: não existe diferença entre grupos estudados. Erro tipo 1: afirmo que existe relação, que não existe de verdade. Probabilidade de se rejeitar a hipótese nula. Alfa. Erro tipo 2: afirmo que não existe relação, quando na verdade existe. Probabilidade de se aceitar a hipótese nula. Beta.
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Visita domiciliar: Quais seus objetivos como meio? Quais seus objetivos como fim?
Quais seus objetivos como meio? Busca ativa de doentes, promoção de saúde, conhecimento da realidade das famílias e fortalecimento de vínculos. Quais seus objetivos como fim? Objetivo terapêutico específico, como o tratamento de alguma enfermidade.
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Cuidados paliativos: Existe diferença entre não iniciar uma conduta terapêutica ou retirá-la?
Não, pela maioria dos autores, se foi tomada uma medida como IOT ela pode sim ser retirada.
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Critérios de Hill: Como avaliar força de associação?
RR ou OR
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Risco atribuível: Para que serve?
Útil para avaliar o quanto da frequência de adoecimento pode ser evitada se a exposição for eliminada.
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Dor crônica: Podemos associar ADT's e Relaxantes Musculares de ação central?
Não, por maior risco de síndrome serotoninérgica e por não haver evidência que a associação é benéfica
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Para que são utilizadas as receitas azuis?
1. Psicotrópicos 2. Anorexígenos
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Aferição de PA é um tipo de prevenção ...
Secundária
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Como calcular a EFICÁCIA de uma medida a partir de um estudo epidemiológico?
Ensaio clínico: redução de risco relativo 1 - RR Incidência em expostos / Incidência em não expostos RR < 1 = fator de proteção - desejável
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Tratado de Atenção Primária à Saúde: Conceito de território: Subtipos de território: - distrito - área - microárea - moradia
Território = área de ação de uma equipe de saúde de família 1. Distrito: área de abarngência de uma UBS - várias equipes - delimitação político-administrativa 2. Área: delimitação de uma área de responsabilidade de uma equipe / unidade ambulatorial 3. Microárea = área determinada para cada agente comunitário de saúde - 1 para cada 750 habitantes 4. Moradia = casa de uma família
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Série de casos: Como pode ser definida?
Como um estudo de caso, porém de vários casos ao mesmo tempo (> 20 casos). Tipo de estudo DESCRITIVO. Descreve o que aconteceu em uma série de casos.
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Teste tipo CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES: Definição Quais variáveis avalia?
Definição: Correlação de Pearson, um tipo de teste estatístico. Quais variáveis avalia? 2 variáveis quantitativas.
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Teste exato de Fisher: Definição Para que é utilizado?
Teste estatístico. Utilizado para comparar 2 GRUPOS DE AMOSTRAS INDEPENDENTES (categóricas). Utiliza tabela de contingência 2x2.
100
Relatório Belmont (1978): Por que surgiu? Quais seus princípios éticos básicos? Qual princípio foi adicionado posteriormente?
Por que surgiu? Em resposta aos escândalos causados por experimentos na medicina desde a segunda guerra mundial. Quais seus princípios éticos básicos? 1. Autonomia = respeito às pessoas 2. Beneficiência 3. Justiça Qual princípio foi adicionado posteriormente? 4. Não maleficiência - surgido no mesmo ano, mas não presente no relatório acima
101
Definição de questão de pesquisa: Utilizamos …
Para que se elabore e defina a QUESTÃO DE PESQUISA e se construa a pergunta para a busca de evidências na literatura se utiliza muito o PICO: Paciente Intervenção Comparação Outcome
102
Intoxicação por Folidol
Organofosforado = inibidor da anticolinesterase Síndrome colinérgica
103
Causas mais comuns de morte infantil no Brasil (4)
Causas mais comuns de morte infantil no Brasil 1. Afecções perinatais 2. Malformações congênitas 3. Distúrbios respiratórios 4. DIP
104
Teste de Mann-Whitnney: Para que serve?
Avaliação da MEDIANA
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Teste da Normalidade: Para que serve?
Avaliação da média
106
Qual o principal critério de Hill?
Temporalidade ou sequência cronológica
107
Terapia ocupacional: Entra como prevenção do tipo ...
Terciária
108
Saúde do Trabalhador: Riscos ocupacionais Grupos 1-5
Grupos: 1. Verde = riscos físicos (radiação ionizante) 2. Vermelho = riscos químicos 3. Marrom = risco biológico 4. Amarelo = risco ergonômico (monotonia, repetitividade, turno noturno) 5. Azul = risco de acidentes
109
NOB-91
Burocrática, centralizadora e com pouquíssimos avanço
110
Qual a lei que definiu a participação da sociedade / popular no SUS?
8142
111
Princípios da Medicina da Família e da Comunidade: Quais são?
1. Médico de Família e Comunidade é um clínico qualificado 2. A atuação é influenciada pela comunidade: enfoque comunitário 3. É um recurso de uma população definida (número máximo de pessoas): territorialização 4. A relação médico-pessoa é fundamental para sua atuação
112
SINASC: O que é? Qual o documento que a alimenta?
O que é? Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - dados de natalidade ao sistema de saúde Qual o documento que a alimenta? Declaração de nascido vivo
113
SIH: Definição Qual o documento que a alimenta? O que não avalia?
Definição: Sistema de Informação Hospitalar - internações Qual o documento que a alimenta? AIH O que não avalia? Atendimentos ambulatoriais
114
Critério de Hill: Plausibilidade biológica: Como pode ser comprovado?
Havendo uma explicação fisiopatológica para o encontrado
115
Vigilância em bens de consumo e controle de etapas que podem interferir na área da saúde
Vigilância sanitária
116
Qual o marcador de morbidade que pode ser definido como risco absoluto?
INCIDÊNCIA (coeficiente ou taxa = RISCO)
117
Morte em puérpera imediata que contraiu COVID-19 é do tipo ... O que seriam as causas não obstétricas?
Morte materna indireta O que seriam as causas não obstétricas? Causas acidentais / incidentais que não tem relação com a gestação - como causas externas NÃO ENTRA EM COEFICIENTE DE MORTE MATERNA
118
Como diferenciar caso-controle de uma coorte retrospectiva?
Caso-controle: DESFECHO CLARO - dividindo dois grupos com a mesma quantidade de indivíduos com e sem o desfecho Coorte histórica / retrospectiva: Avaliação de dados no passado que possam ter influenciado em um desfecho, mas sem divisão tão clara e igual entre grupos. Não quero estimar incidência aqui.
119
Análise por protocolo: Bom para estudos do tipo ... Capacidade de redução de erros do tipo ...
Bom para estudos do tipo INTERVENCIONISTAS. Capacidade de redução de erros do tipo SISTEMÁTICOS (VIÉSES) - estudo mais ACURADO.
120
Atributos da atenção primária à saúde: Enfoque familiar: Como posso definir?
Foco na família como primeiro espaço social de identificação e explicação dos significados de adoecer e morrer para as pessoas, sendo reconhecida como coadjuvante do cuidado.
121
Atender TODAS as NECESSIDADES de uma família. Qual o atributo da atenção primária à saúde abordado?
Integralidade
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Fases de mudança do hábito: Quais as 6 fases?
1. Pré-contemplação: Nem contempla a mudança. 2. Contemplação: Ambivalente. Desejo de mudar o hábito, mas não sabe como. 3. Planejamento ou preparação: Decidido e planejado. 4. Ação: Interrupção de um hábito nocivo ou início de um hábito benéfico. 5. Manutenção: Mantém o novo hábito. 6. Recaída / conclusão
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Quando que eu considero um acidente de trabalho fatal?
Depende da referência: - SINAN: imediatamente ou até 12 horas após o acidente - MS: independentemente do tempo, se aquela for a causa base
124
Quando que eu considero um acidente de trabalho grave?
1. Morte 2. Mutilação 3. < 18 anos
125
Silicose: Quais as associações mais comuns? (4)
1. Tuberculose pulmonar Doenças reumatológicas: 2. Artrite reumatoide 3. LES 4. Esclerose sistêmica
126
Benzenismo: Quando suspeito, como deve ser feita a investigação?
3 hemogramas + plaquetas com intervalo de 15 dias entre elas
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PAIR: Audiometria: - tempo de descanso necessário - quais os achados?
- tempo de descanso necessário: 14 horas - quais os achados? Queda na acuidade auditiva nas frequências de 3,4 e 6 Hz
128
Pneumoconioses: Como devo iniciar a investigação? Quais os achados? Posso solicitar uma TC?
Como devo iniciar a investigação? Radiografia de tórax Quais os achados? 1. Silicose: a. fibrose nodular em ápices b. linfonodos calcificados em casca de ovo 2. Asbestose: a. fibrose pulmonar difusa b. calcificação da pleura em asa de anjo Posso solicitar uma TC? Não como rastreamento, se necessidade de melhor análise pós radiografia sim
129
Acurácia de teste diagnóstico: Definição Depende da prevalência da doença?
Definição: - capacidade de um teste acertar: VP + VN / todos os testados Depende da prevalência da doença? NÃO, é sobre a capacidade do teste acertar
130
Modelo de Prochaska e Diclemente: Definição Quando redução de carga tabágica, qual a fase?
Definição: Fases da mudança de hábito: Pré-contemplação, Contemplação, Preparação, Ação, Manutenção, Recaída Quando redução de carga tabágica, qual a fase? PREPARAÇÃO
131
Ciclo de vida familiar: Quais são os tipos de eventos pelos quais pode passar uma família?
1. Normativos: naturais, previsíveis ou esperados - ninho vazio, casamento 2. Paranormativos: acidentais, que não são esperados - separação, morte dos filhos, alcoolismo, drogas, presidiário
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Vigitel: Definição Quando foi criado? Qual seu objetivo? Como faz sua função?
Definição: Vigilância de fatores de risco para DCNT Quando foi criado? 2006, nas 26 capitais brasileiras e distrito federal Qual seu objetivo? 1. Monitorar frequência e distribuição de fatores de risco e proteção para DCNT 2. Descrever a evolução anual Como faz sua função? INQUÉRITO TELEFÔNICO - >= 18 anos - com telefone fixo em domicílio
133
Nascido vivo: Quem que eu considero?
Extração ou expulsão completa do corpo da mãe de um concepto com sinais de vida, independentemente de idade gestacional.
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Posso utilizar o PTS para avaliação de comunidades?
Sim, indivíduo ou família ou comunidade
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Escala de Coelho Savasi: Para que serve? Como é seu funcionamento?
Para que serve? Estratificação de RISCO FAMILIAR social e de saúde, refletindo o potencial de adoecimento de cada núcleo familiar. Como é seu funcionamento? Avaliação de sentinelas de risco pelo ACS.
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Tecnologia leve: Definição Como é descrita a densidade tecnológica na APS?
Definição: Qualidade vínculo da equipe de saúde da família na APS com a comunidade e tudo que envolve. Como é descrita a densidade tecnológica na APS? BAIXA DENSIDADE ALTA COMPLEXIDADE ELEVADO GRAU DE TECNOLOGIA LEVE BAIXO GRAU DE TECNOLOGIA DURA
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Estudo de coorte vs. estudo caso-controle: Qual o com maior risco de viés de seleção? Quais os vieses de ambos? Existe indicação de tamanho amostral maior ou menor?
Qual o com maior risco de viés de seleção? Caso-controle, pois os casos e controles já partem de um pé de desigualdade Quais os vieses de ambos? Coorte: seleção e confusão Caso-controle: seleção e aferição (memória) Existe indicação de tamanho amostral maior ou menor? Não
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MCCP: Consideramos uma etapa ser humanista e exercer a compaixão?
Não, um das etapas é ser REALISTA
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Conselhos de saúde: Quanto tempo dura o mandato do presidente? É obrigatório que sindicatos de hospitais estejam presentes?
Quanto tempo dura o mandato do presidente? O mesmo das eleições dos membros: 2 ou 3 anos. É obrigatório que sindicatos de hospitais estejam presentes? Não, é facultativo.
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PNAB (2017): São princípios do SUS a serem operacionalizados na atenção básica
1. Univaersalidade 2. Integralidade 3. Equidade
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PNAB (2017): São DIRETRIZES do SUS a serem operacionalizados na atenção básica
a) Regionalização e Hierarquização: b) Territorialização; c) População Adscrita; d) Cuidado centrado na pessoa; e) Resolutividade; f) Longitudinalidade do cuidado; g) Coordenação do cuidado; h) Ordenação da rede; e i) Participação da comunidade.
142
Quais os reflexos pesquisados para determinação de morte encefálica? (5)
1. Fotomotor 2. Córneo-palpebral 3. Oculocefálico 4. Oculovestibular 5. Tosse
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Ausência de reflexo bulbocavernoso é necessário para diagnóstico de morte encefálica?
Não
144
Teste T de Student: Pareado vs. Para amostras independentes
O que avalia? Teste paramétrico que avalia uma variável categórica e uma numérica. Pareado: Quando grupo é o mesmo, que podem ser avaliados em momentos diferentes. Para amostras independentes: Quando grupos são para grupos que não tem relação entre si.
145
Asma brônquica ocupacional vs. relacionada ao trabalho
Ocupacional: indivíduo não tinha asma previamente e após desenvolve devido ao trabalho Relacionada ao trabalho: indivíduo tinha asma que foi agravada pela exposição
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Declaração de óbito: Quem preenche o CID?
Codificador da secretaria de saúde
147
Rede Cegonha do MS: Composta por 4 componentes
1. Pré-natal 2. Parto e nascimento 3. Puerpério e atenção integral à saúde da criança 4. Sistema logístico - transporte sanitário e regulação
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Desejo de CREMAÇÃO de paciente: Quais são as particularidades quanto ao preenchimento da declaração de óbito? Morte natural Morte não natural
Morte natural: 1. DO deve ser assinada por DOIS médicos ou 2. DO deve ser assinada por um médico legista Morte não natural: Deve haver AUTORIZAÇÃO JUDICIAL para tal.
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Decreto número 7508 de 2011: O que determinou? Qual lei que foi regulamentada por ela?
O que determinou? Determinou as REGIÕES DE SAÚDE Qual lei que foi regulamentada por ela? Lei 8080 de 1990
150
Conecte SUS: Quando foi criado? O que faz parte? (2) Para que foi criado?
Quando foi criado? 2019 O que faz parte? Rede Nacional de Dados em Saúde Informatização da Atenção à saúde Para que foi criado? Possibilitar ao cidadão de ter acesso a sua trajetória no SUS (vacinas, atendimentos, internações, exames).
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Carteira de serviços na Atenção Primária à Saúde: Definição Quando foi criada? Para que foi construída? (2)
Definição: Lista para orientar sobre as ações e serviços clínicos e de vigilância à saúde que podem ser ofertados na APS. Quando foi criada? 2019 Para que foi construída? 1. Ajudar profissionais da saúde na tomada de decisão 2. Informar os cidadãos sobre quais serviços podem buscar
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Quando foi criada a estratégia Consultório de Rua?
2011
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Qual a fase do ensaio clínico para: 1. Avaliação inicial de eficácia 2. Avaliação de doses mais eficazes 3. Avaliação de segurança à curto prazo
1. Avaliação inicial de eficácia Fase II 2. Avaliação de doses mais eficazes Fase II 3. Avaliação de segurança à curto prazo Fase I e Fase II
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Quando falar em intoxicação por solventes como Doença Ocupacional: Qual a substância que deve ser considerada?
Benzeno
155
Previne Brasil: Quais são as vacinas consideradas dentro dos indicadores de saúde para o PAGAMENTO POR DESEMPENHO?
Pentavalente e VIP
156
Pessoas-ano
Densidade de incidência
157
Risco absoluto: Definição
Taxa de incidência
158
Polifarmácia: Definição
Uso de >= 5 medicamentos
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Efeito ICEBERG: Definição
Pequena proporção de casos clínicos em relação à elevada proporção de infecções inaparentes de determinadas doenças.
160
Análise por intenção de tratar: Reduz viés do tipo ...
De seleção
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Sequência alternada de indivíduos reduz viés de seleção?
NÃO, alternada não O que reduziria seria cada participante ter 50% de chance de alocação em cada grupo: RANDOMIZADA
162
Genograma: Definição
Representação gráfica que mostra as relações entre os membros de uma família, com foco em um indivíduo.
163
APGAR familiar: Definição
O APGAR da família é uma sigla ​de Adaptability (adaptação), Partnership (companheirismo), Growth (Desenvolvimento), Affection (Afeto), e resolve (Capacidade de resolução de problemas). Trata-se de um instrumento que avalia a funcionalidade de uma família.
164
Efeitos adversos de medicações: Qual o órgão a ser notificado?
Vigimed
165
Caso-índice Caso alóctone Caso autóctone
Caso-índice: primeiro caso notificado oficialmente Caso alóctone: doente adquiriu a doença em outra região da qual emigrou / esteve. Caso autóctone: doente adquiriu a doença no local de residência.
166
Acesso avançado NA APS: Qual um sinônimo? Qual o seu principal objetivo?
Qual um sinônimo? Agendamento do dia. Qual o seu principal objetivo? Eliminar a distinção na qualidade assistencial entre consultas de urgência e de seguimento. Quando o paciente chega, é oferecida consulta no mesmo dia, INDEPENDENTEMENTE SE QUEIXA AGUDA OU CRÔNICA / SEGUIMENTO.
167
Posso avaliar associações causais com estudos tranversais?
Não, apenas com estudos LONGITUDINAIS Viés de Causalidade Reversa
168
Posso dizer que estudos ecológicos são úteis para identificação de fatores de risco?
Não, fator de risco e associação causal devem ser avaliados por estudos longitudinais
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Para prevenção de intoxicações por agrotóxicos durante o processo de pulverização: Qual a conduta? Sempre devemos comprar agrotóxicos com ...
Uso de RESPIRADORES Receita agronômica
170
Quem faz o treinamento do cuidador domiciliar de um paciente?
Técnico de enfermagem
171
Modelo de regressão: Para que é utilizado?
Para análise de múltiplas variáveis independentes que podem estar associadas ao desfecho. Usa-se em estudos de Coorte.
172
Trajeto percorrido dentro da RAS: Como chamamos? Quem coordena o cuidado?
Como chamamos? Linha de cuidado Quem coordena o cuidado? APS
173
Telessaúde: Está ............ a inscrição secundária ou complementar do profissional da saúde que exercer a profissão em outra jurisdição
DISPENSADA
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Receitas: Prescrição e validade de cada: Branca de controle especial Azul Amarela
Branca de controle especial: Validade: 30 dias, exceto ATB: 10 dias. Medicações da lista: C1 = outras sujeitas a controle especial C4 = antirretrovirais C5 = anabolizantes Antimicrobianos = Azul: Validade: 30 dias Medicações da lista: B1 = Psicotópicos B2 = Psicotrópicos anorexígenos Amarela: Validade: 30 dias Medicações da lista: A1 = Entorpecentes A2 = Entorpecentes A3 = Psicotrópicos anfetamínicos
175
CAT: Posso emitir para trabalhadores informais?
Sim, autônomos e informais que contribuam para o INSS tem direito ao preenchimento da CAT em 4 vias.
176
Fases do Luto do Modelo de Elisabeth Kübler-Ross (5)
1. Negação 2.Raiva 3. Negociação ou barganha 4. Depressão 5. Aceitação
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Paciente após alta hospitalar com necessidade de medicação parenteral: Qual a conduta?
Acionar os cuidados de atenção domiciliar
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Estudo de caso-controle: Posso avaliar risco / incidência?
Não
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Protocolo Spikes: Para que serve? Quais as etapas? (6)
Para que serve? Protocolo para transmissão de más notícias. S - Setting up: Preparando-se para o encontro. P - Perception: Percebendo o paciente. Investigue o que o paciente já sabe do que está acontecendo. I - Invitation: Convidando para o diálogo. Identifique até onde o paciente quer saber do que está acontecendo, se quer ser totalmente informado ou se prefere que um familiar tome as decisões por ele. K - Knowledge: Transmitindo as informações. E - Emotions: Expressando emoções. Aguarde e mostre compreensão. Mantenha sempre uma postura empática. S - Strategy and Summary: Resumindo e organizando estratégias.
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Territorialização: Ferramenta utilizada para ...
Abordagem comunitária para reconhecimento, identificação e responsabilização sanitária de uma determinada área
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Ecomapa
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FIRO: Definição Para que serve?
Definição: Orientações fundamentais nas relações interpessoais e no comportamento Instrumento utilizado para ajudar o indivíduo a entender seu comportamento e o dos outros Avalia o que os individuos DEMANDAM e OFERECEM no que tange a: - inclusão - controle - afeição
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