PNEUMOLOGIA Flashcards
Nódulo Pulmonar Solitário:
Definição
O que sugere malignidade? (6)
Qual a conduta?
Como fazer biópsia? (4)
Definição: lesão assintomática <= 3 cm (<= 6 cm)
O que sugere malignidade?
1. Idade >= 35 anos
2. Histórico de tabagismo
3. Tamanho > 8 mm
4. Contorno irregular/espiculado
5. Padrão de calcificação excêntrica / salpicado, apesar de o mais comum ser NÃO CALCIFICAR
6. CRESCIMENTO NOS ÚLTIMOS 2 ANOS
Lesões:
< 8 mm = TC seriada 6-12 meses por 2 anos
>= 8 mm
- risco baixo: TC seriada 6-12 meses por 2 anos
- risco intermediário: PET SCAN
- risco alto: biópsia ou ressecção
Como fazer a biópsia?
1. Broncofibroscopia = central
- lavado broncoalveolar como alternativa
2. Percutânea | core biópsia = periférico
3. Videotoracoscopia (VATS) = periférico
4. Toracotomia = periférico
Adenocarcinoma pulmonar:
Epidemiologia
Paciente acometido / localização
Subtipo mais bem diferenciado
Síndrome paraneoplásica
Carcinoma não pequenas células.
Subtipo mais comum e que mais cresce.
40-45% dos casos.
É o subtipo que acomete o paciente atípico: sexo feminino, não tabagista, < 45 anos.
Localização mais periférica.
Maior associação com derrame pleural.
Subtipo:
Carcinoma bronquiloalveolar
Mais bem diferenciado / melhor prognóstico
Vidro fosco
Síndrome paraneoplásica:
Osteoartropatia pulmonar hipertrófica
Carcinoma escamoso / epidermoide:
Epidemiologia
Paciente acometido / localização
Síndrome compressiva e paraneoplásica
30% dos casos.
Queda da prevalência por queda no tabagismo.
Acomete paciente típico.
Localização mais central.
Associação com cavitações.
Associação com Síndrome de Pancoast
- dor em ombro / clavícula
- compressão de plexo braquial
- Síndrome de Horner (ptose, miose, anidrose ipsilateral e enoftalmia)
Sindrome paraneoplásica: HIPERCALCEMIA (PTH like)
Poliúria e IRA pré-renal
Oat-cell / Pequenas células:
Epidemiologia / localização
Síndrome compressiva e paraneoplásica
15-20% dos casos de CA de pulmão.
Péssimo prognóstico.
Localização mais central.
Origem neuroendócrina: maior associação com síndrome paraneoplásica
- Cushing (ACTH)
- SIADH
- Lambert Eaton (miastênica)
Síndrome da Veia Cava Superior:
1. Cefaleia
2. Turgência jugular
3. Edema de face e MMSS
4. Pletora de face e MMSS
5. Circulação colateral torácica
Câncer de pulmão:
Rastreamento
Clínica
Subtipos histológicos
Sítios mais comuns de metástase à distância
Rastreamento:
NÃO EXISTE PELO MS E NA PROVA DE PREVENTIVA.
TC sem contraste de baixa dosagem ANUAL se:
a. Idade entre 50-80 anos
b. Carga tabágica >= 20 maços-ano
c. Fumante e ex-fumante há < 15 anos
Clínica:
Tosse, hemoptise, dispneia, dor torácica, perda de peso
Subtipos histológicos:
1. Não pequenas células: 80-85%
- Adenocarcinoma: 40-45%
- Escamoso: 30%
- Grandes Células / Anaplásico: < 10% (periférico)
2. Pequenas células: 15-20%
Metástases à distância:
F = Fígado
O = Osso
C = Cérebro
A = Adrenal
Câncer de pulmão não pequenas células:
Estadiamento e tratamento
Exames a serem solicitados
Quando e como avaliar mediastino?
E o tratamento do pequenas células?
E1a (T1N0M0): ressecção, sem necessidade de QT
Ressecáveis:
1. Ressecção: < 2 cm segmentectomia, mais que isso pelo menos lobectomia
2. Esvaziamento linfonodal ipsilateral
3. QT adjuvante
Irressecável: QT +- RDT paliativa
- T4 (?) - carena, aorta, traqueia
- N3 - linfonodo contralateral ou supraclavicular
- M1
Exames para avaliação:
1. PET-SCAN: para avaliação de invasão local e metástases
2. RM cerebral: feita, porém não obrigatória
- sempre fazer no de pequenas células
3. Cintilografia óssea: não obrigatória
Quando fazer análise do Mediastino?
Linfonodo suspeito
a. USG endobrônquica (ERBUS)
b. Ecoendoscopia
c. Mediastinoscopia
E o pequenas células?
1. Limitada (1 hemitórax) = QT + RT = mau prognóstico
- cura em 15-25%
2. Avançada bilateral = QT paliativa
Nódulo de Tireoide - Investigação:
Passo a passo (4)
Sugere malignidade à USG (6)
Classificação de Bethesda e conduta em cada
E se na investigação haverem linfonodos cervicais suspeitos?
- Solicitar TSH para avaliação de funcionalidade
- TSH alto / normal: malignidade sugerida
- TSH baixo: adenoma - Pode-se solicitar Cintilografia:
- nódulo quente: adenoma
- nódulo frio: malignidade sugerida - Solicitar USG:
- tamanho < 1 cm: seguimento
- tamanho >= 1 cm - avaliar características: - Hipoecoico
- Microcalcificações
- não é CI à PAAF - Irregular
- Mais alto do que largo
- Extensão extra tireoidiana
- Chammas IV e V (vascularização central)
- Se malignidade sugerida: PAAF
CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA:
I. Insatisfatório
- repetir PAAF
II. Lesão benigna = 0-3%
- nova USG em 1-2 anos
III. Indeterminado = 5-15%
- repetir PAAF ou Teste Molecular para risco
IV. Folicular = 15-30%
- cirúrgico ou Teste Molecular para risco
V. Suspeito = 60-75%
- cirúrgico
VI. Maligno = 97-99%
- cirúrgico
E se na investigação haverem linfonodos cervicais suspeitos?
Punção para análise citológica e dosagem de tireoglobulina (DD entre reacional e metastático)
Carcinoma Papilífero de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Fator de risco
Diagnóstico
Tratamento
Seguimento pós tireoidectomia (5)
Subtipo mais comum.
Bem diferenciado. Disseminação linfática.
Mulheres 20-40 anos.
Fator de risco: história de irradiação
Diagnóstico:
PAAF
Corpos psamomatosos (micorcalcificações em USG)
Tratamento:
1. < 1cm = Tireoidectomia parcial
2. > 1cm ou < 15 anos ou história de irradiação = Tireoidectomia total
- ponto de corte pode aparecer 2 cm e 4 cm
Seguimento pós-tirecoidectomia:
1. Levotiroxina: supressão de TSH
2. Ablação com radioiodo: lesão de alto risco (linfonodo suspeito)
3. Tireoglobulina (deve estar zerada)
4. USG seriada
5. Cintilografia de corpo inteiro
Carcinoma Folicular de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Fator de risco
Diagnóstico
Tratamento
Carcinoma de Células de Hurtle
Células de Hurtle à PAAF é patognomônico?
40-60 anos. Bem diferenciado. Bom prognóstico.
Disseminação HEMATOGÊNICA.
Fator de risco: carência de iodo.
Diagnóstico:
HISTOPATOLÓGICO:
- invasão de cápsula
- invasão de vaso
Tratamento:
1. < 2cm = tireoidectomia parcial
Se adenoma: ok
Se CA folicular: totalizar
2. > 2cm = tireoidectomia total
Carcinoma de Células de Hurtle:
Variante do folicular mais agressiva e menos diferenciada.
Conduta: sempre tireoidectomia TOTAL.
Células de Hurtle à PAAF é patognomônico?
Não, pode estar presente em diversas condições
Carcinoma Medular de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Diagnóstico
Tratamento
Mal diferenciado. Prognóstico ruim.
80% esporádico. 20% NEM2 (oncogene RET).
Células PARAFOLICULARES (CALCITONINA).
Diagnóstico:
PAAF + Calcitonina elevada
Antigeno carcinoembrionário presente (CEA)
Tratamento:
1. Tireoidectomia total
2. Linfadenectomia de cadeia central
3. Seguimento com Calcitonina
Carcinoma Anaplásico de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Diagnóstico
Tratamento
1-2% dos casos. Idosas. Indiferenciado.
Sobrevida de 6 meses. Tratamento paliativo.
Diagnóstico: PAAF ou Imunohistoquímica.
Tratamento: RDT, QT ou traqueostomia.
Câncer de Próstata:
Epidemiologia
Histológico / Localização
Rastreio
Diagnóstico | refinamento de PSA
PSA sempre muito elevado?
Epidemiologia:
Segundo mais comum no homem.
Baixa letalidade.
Idade avançada | HF | Negros.
Histológico / Localização:
95% Adenocarcinoma.
Zona periférica.
Rastreio:
Rastreio:
MS / INCA não preconiza.
Sociedade Brasileira de Urologia preconiza.
Como fazer?
- Toque: nodulações, irregularidades, endurecimento
- PSA
Para quem fazer?
1. > 50 anos
2. > 45 anos se negro ou HF+
Diagnóstico: Histopatológico, biópsia se:
1. Toque alterado
2. PSA > 4 ng/ml (se < 60 anos: > 2,5)
Refinamento do PSA:
1. Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
2. Densidade > 15 (afastar HPB)
3. Fração livre < 25%
PSA sempre muito elevado? Não, existem subtipos, como a variante ductal que apresentam expressão fraca
Câncer de Próstata:
Tratamento doença localizada
Tratamento doença disseminada
Seguimento
E se o PSA está aumentando pós operatório?
Tratamento doença localizada:
1. Prostatectomia radical
2. Radioterapia
Vigilância se:
3. PSA < 10 E Gleason <= 6
Tratamento doença disseminada:
Privação androgênica (castração):
1. Orquiectomia bilateral (cirúrgica)
2. Análogos de GnRh (química)
Seguimento:
1. Exame físico
2. RNM ou TC da pelve
3. Cintilografia óssea
4. TC de crânio: apenas se SINTOMAS (acometimento raro)
E se o PSA está aumentando pós operatório? Cintilografia
- avaliar recidiva sistêmica: paliativo
- se recidiva local: RDT de resgate
Como posso aumentar meu período livre de doença e melhorar meu prognóstico, quando optado por radioterapia externa no tratamento de CA de próstata?
Associando com hormonioterapia / deprivação androgênica por 6 meses-3 anos
Hiperplasia Prostática Benigna:
Fisiopatologia e clínica
Indicações de tratamento
Opções terapêuticas (4)
Indicações de tratamento cirúrgico (2)
Quanto maior a idade
Fisiopatologia: aumento dos receptores de androgênio prostáticos leva a aumento fisiológico da próstata.
Zona de transição.
Clínica: obstrução uretral:
- sintomas obstrutivos e irritativos
Tratamento: Escore de Sintomas Prostáticos (I-PSS0):
< 8 = vigilância ativa
>= 8= tratamento
Opções terapêuticas:
1. TANSULOSINA (alfa-bloq): age no componente dinâmico obstrutivo, relaxando musculatura lisa
2. FINASTERIDA (i 5-alfa-redutase): redução da síntese de androgênio leva à redução de tamanho prostático (4-6m)
3. OXIBUTININA (anticolinérgico): apenas se sintomas irritativos, muitos EAs
4. RTU DE PRÓSTATA:
- refratários
- complicados: ITU de repetição, IRA pós-renal
Quanto maior a idade:
- maior a incidência de HPB
- maior a incidência de sintomas
Câncer de Bexiga:
Epidemiologia
Fatores de risco (8)
Subtipo histológico mais comum
Epidemiologia:
Principal causa de hematúria macroscópica > 60 anos.
Rastreamento obrigatório em > 40 anos com hematúria macroscópica.
Fatores de risco:
1. TABAGISMO (45% dos casos)
2. Homem
3. Idade avançada
4. Cálculo vesical
5. Dieta rica em gorduras
6. Cistites crônicas
7. Raça branca
8. Abuso de analgésicos derivados da Fenacetina
Subtipo histológico mais comum:
Carcinoma de Células Transicionais ou Urotelial = 90-95% dos casos
Câncer de Bexiga:
Clínica (5)
Diagnóstico (2)
Exames para estadiamento (2)
Clínica:
1. Hematúria macroscópica indolor
2. Sintomas irritativos vesicais (20%)
3. Massa pélvica
4. Obstrução urinária
5. Edema de MMII (envolvimento linfonodal)
Diagnóstico:
1. Citoscopia com biópsia +-
2. Citologia urinária (alta especificidade)
Como estadiar?
1. Raio X de tórax
2. TC/RNM de pelve e de abdômen
Câncer de bexiga:
Estadiamento (2)
Conduta se inicial vs. >= T2
Como minimizar recorrência? (2)
Recorrência depende de …
Estadiamento:
T1 = invasão de lâmina própria
T2 = invasão da camada muscular (Detrusor) - pior prognóstico
Conduta se:
TA, Tis e T1 = RTU de bexiga
- Minimizar recorrência: Mitomicina ou BCG
Conduta se:
T2 ou mais = Cistectomia radical
- retirada de bexiga, próstata, vesículas seminais, uretra, útero, trompas, ovários
Recorrência depende do número e grau das lesões.
Câncer renal:
Subtipo histológico mais comum
Fatores de risco (5)
Tríade clínica
Como pode abrir o quadro clínico?
Subtipo histológico:
Carcinoma de células renais ou de células claras
Fatores de risco:
1. Tabagismo
2. Obesidade
3. Exposição ocupacional (asbesto, cadmio, derivados do petróleo)
4. Síndromes genéticas (Von Hippel Lindau e Esclerose Tuberosa)
5. Uso prolongado de AINEs
TRÍADE clínica:
1. Hematúria
2. Massa abdominal palpável
3. Dor em flanco
Em 10% se manifesta inicialmente:
Varicocele aguda = Varizes do plexo panpiniforme
Câncer renal:
Como é feito o diagnóstico?
Quais características em imagem sugerem malignidade? (4)
Qual a conduta?
Qual o sítio de metástase mais comum?
> 50% é incidental.
TC com contraste e visualização de massa sólida.
Sugerem malignidade:
1. Parede espessada e irregular
2. Massa multiloculada
3. Septações
4. Captação do contraste
Conduta:
1. Nefrectomia parcial
2. Nefrectomia radical, falam mais à favor:
> 7 cm
Endofítica
Invasão de sistema coletor
Qual o sítio de metástase mais comum?Pulmão
Câncer Gástrico:
Fatores de risco (5)
Clínica (3)
Sinais de doença incurável (4)
Fatores de risco:
1. Dieta com nitrogenados
2. Tabagismo
3. Etilismo
4. Gastrite atrófica (H. pylori)
5. Gastrectomia prévia
- H pylori isoladamente a princípio não é FR
Clínica:
1. Dispepsia
2. Síndrome consumptiva
3. Sinais de alarme (anemia, icterícia)
Sinais de doença incurável:
1. Linfonodo de Virchow
2. Linfonodo de Irish (axilar E)
3. Irmã Maria José (umbilical)
4. Krukenberg (células em anel de Sinete)
Câncer Gástrico:
Diagnóstico | Marcador tumoral
Classificação de Borrmann macroscópica (4)
Classificação de Lauren:
Intestinal vs. Difuso - características (5)
Diagnóstico: EDA + biópsia
Marcador tumoral: CA 72.4 (muito específico)
Classificação de Borrmann:
1. Polipoide (lesão não ulcerada)
2. Ulcerado (bordos nítidos)
3. Ulceroinfiltrativo
4. Infiltrante (linite plástica)
Classificação de Lauren:
1. Intestinal
- homem
- esporádico
- idoso
- gastrite atrófica / outros de H. pylori
- diferenciado (melhor prognóstico)
2. Difuso
- mulher
- hereditário
- jovem
- sangue tipo A
- indiferenciado | célula em anel de sinete
Câncer Gástrico:
Estadiamento: exames (2)
Definição de CA gástrico precoce
Quando posso fazer mucosectomia endoscópica? (5)
Tratamento
Estadiamento:
- USG endoscópica: identificar doença restrita a mucosa
Câncer Gástrico Precoce (T1Nx): mucosa ou submucosa
- Videolaparoscopia: identificar carcinomatose
Tratamento:
T1A (mucosa): mucosectomia endoscópica, se:
a. Borrmann 1 (não ulcerado)
b. Lauren: intestinal
c. Tamanho <= 2 cm
d. N0: sem linfonodomegalia
O resto:
Gastrectomia + Linfadenectomia D2 (> 15 linfonodos)+- QT neoadjuvante
- total: localização proximal ou média
- subtotal: distal
. margem mínima de 5 cm
. subtipo difuso com margem mínima de 8 cm
M1:
Terapia paliativa
Câncer de Pâncreas:
Clínica (5)
Diagnóstico | Marcador Tumoral
Clínica:
- Cabeça: icterícia + sinal de Courvoisier
- Corpo/cauda: perda de peso, dor, DM súbito
Diagnóstico:
TC de abdômen com contraste
Não fazer biópsia por risco de deixar implantes
Marcador tumoral: CA 19.9 (acompanhamento)
Câncer de Pâncreas:
Tratamento depende …
Cirúrgico: opções (2)
Indicações de neoadjuvância (2)
Indicações de tratamento paliativo (2)
Qual melhor esquema QT adjuvante?
Tratamento, depende, principalmente, de:
- Invasão vascular: Tronco Celíaco e AMS
Cirúrgico: sempre que intenção curativa
Cabeça: Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia)
Corpo | Cauda: pancreatectomia distal + esplenectomia
Neoadjuvância: tumor Borderline
< 180° Artéria (AMS ou TC)
> 180° Veia (VMS ou Veia Porta)
- melhorar prognóstico cirúrgico
Tratamento paliativo:
> 180° Artéria (AMS ou TC)
Não houve boa resposta à Neoadjuvância
Adjuvância com FOLFIRINOX
Câncer colorretal:
Fatores de risco (3)
Qual a relação com uso de AINES / aspirina?
Clínica- cólon E, cólon D e reto
Diagnóstico | Marcador tumoral
Fatores de risco:
1. Idade avançada
2. DII
3. Síndromes hereditárias
Qual a relação com uso de AINES / aspirina?
Podem diminuir a incidência por diminurem a formação de pólipos intestinais adenomatosos
Clínica:
- Cólon D: anemia, melena, massa palpável
- Cólon E: alteração de hábito intestinal
- Reto: hematoquezia, fezes em fita
Diagnóstico: colonoscopia + biópsia
Marcador tumoral: CEA (mucinosos)
Câncer colorretal:
Exames de estadiamento (3)
Tratamento cólon | Reto alto
Tratamento reto baixo
Estadiamento:
1. TC de tórax: metástases pulmonares
2. TC de abdômen: metástases hepáticas
+- 3. RM de pelve: se tumor de reto baixo
- haver metástase não impede tto curativo
Tratamento: sempre cirúrgico
- Cólon | Reto alto: colectomia +- QT adjuvante
- Reto baixo (< 10cm do ânus): RDT e QT neoadjuvante
a. RAB = esfíncter é poupado e está funcionante
b. Miles = amputação abdominoperineal
Tumores hepáticos:
Investigação
TC dinâmica:
Quais as fases?
Quais as formação de captação em fase arterial? (4)
Definição de Wash out
- Fase sem contraste: em geral, hipodensos
- Fase arterial:
- captação periférica:
- captação com cicatriz central
- hipercaptação ou captação rápida
- hipocaptação - Fase portal:
- captação centrípeta
- captação centrífuga - Fase de equilíbrio
Wash out: indica vascularização intensa
- Hiperdenso em fase arterial > Hipodenso em portal
EM PROVA É IGUAL À CÂNCER
Tumores Hepáticos Benignos:
Hemangioma:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Complicação
Imagem
Conduta
Epidemiologia: tumor hepático benigno mais comum.
Perfil do paciente: mulher.
Complicação: no geral não ocorre.
Imagem:
Captação arterial periférica e centrípeta.
Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.
Conduta: acompanhamento.
Tumores Hepáticos Benignos:
Hiperplasia Nodular Focal:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Complicação
Imagem
DD com CHC e com Adenoma
Conduta
Epidemiologia: SEGUNDO tumor hepático benigno mais comum.
Perfil do paciente: mulher.
Complicação: no geral não ocorre.
Imagem:
Hipercaptante com Cicatriz central.
Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.
DD entre HNF e Adenoma: RNM com contraste hepatoespecífico.
Conduta: acompanhamento.
Tumores Hepáticos Benignos:
Adenoma:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Clínica (3) - maior risco de sangramento se …
Complicação (2)
Imagem (3)
DD com CHC e com HNF
Conduta - e em homens?
Qual a mutação mais associada a transformação maligna?
Epidemiologia: associação com ACO e anabolizantes, tem associação hormonal.
Perfil do paciente: mulher jovem.
Clínica:
1. Dor abdominal
2. Hipotensão
3. Sangramento
- maior risco se subtipo INFLAMATÓRIO
Complicação:
1. Risco de crescimento > ruptura > sangramento.
2. Risco de transformação maligna.
Imagem:
Hipercaptação sem cicatriz central.
Focos de sangramento.
Isodenso em fase portal.
Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.
DD entre HNF e Adenoma: RNM com contraste hepatoespecífico.
Conduta:
< 5 cm: suspensão de ACO / anabolizantes
> 5 cm: tratamento cirúrgico
- e em homens? ressecção independentemente do tamanho (HCPA 2019) - medcurso discorda
Qual a mutação mais associada a transformação maligna? ALFA-CATENINA
Carcinoma Hepatocelular:
Fatores de risco (2)
Clínica (3)
Diagnóstico (2) - aspectos na TC (3)
Tratamento Child A
Quais os critérios para transplante hepático? (2)
Quais as opções de paliação? (3)
Cite uma CI à ressecção hepática em CHILD A
Fatores de risco:
1. Cirrose
2. Hepatites B e C
Clínica:
1. Dor abdominal
2. Icterícia
3. Perda de peso
Diagnóstico:
1. TC dinâmica
- hipercaptação
- pseudocápsula (fase portal)
- wash out
2. Alfafetoproteína
- NÃO PRECISA DE BIÓPSIA
Tratamento:
1. CHILD A: Hepatectomia ou Ablação por radiofrequência (até 2-3 cm)
2. CHILD B e C: Critérios de Milão:
- Transplante:
Lesão única < 5 cm
até 3 lesões < 3 cm
- Paliação:
Ablação
Quimioembolização
Sorafenib
Cite uma CI à ressecção hepática em CHILD A
Hipertensão porta acentuada
Metástases hepáticas:
Epidemiologia
Diagnóstico
Tratamento (2)
Volumetria hepática
Epidemiologia: tumor hepático maligno mais comum.
Diagnóstico:
- TC dinâmica: nódulos HIPOCAPTANTES
Tratamento:
- Geral: paliação
- Colorretal / Tumores neuroendócrinos: metastasectomia
Volumetria hepática:
> 20% se normal
> 30% se pós-QT
> 40 % se cirrose CHILD A / CHC
Adenocarcinoma esofágico:
Fatores de risco (2)
Clínica (2)
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento (3)
Esofagectomia por técnica de …
Fatores de risco (localização mais distal):
- DRGE
- Esôfago de Barret
Clínica:
1. Disfagia
2. Perda ponderal
Diagnóstico: EDA + biópsia
Esofagografia baritada: sinal da MAÇÃ MORDIDA
Estadiamento: USG endoscópica
Tratamento:
T1a (mucosa) = mucosectomia endoscópica
T1b-T4a = esofagectomia + neo (QT e RDT) + reconstrução
T4b | M1 (irressecável) = RDT endoscópica ou prótese endoscópica
Esofagectomia por técnica de Igor Lewis
Carcinoma escamoso / epidermoide:
Fatores de risco (4)
Clínica (2)
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento (3)
Esofagectomia por técnica de …
Qual a doença hereditária relacionada?
Fatores de risco (localização mais proximal):
- Tabagismo
- Etilismo
- HPV
- Acalásia
Clínica:
1. Disfagia
2. Perda ponderal
Diagnóstico: EDA + biópsia
Esofagografia baritada: sinal da MAÇÃ MORDIDA
Estadiamento: USG endoscópica
Tratamento:
T1a (mucosa) = mucosectomia endoscópica
T1b-T4a = esofagectomia + neo (QT e RDT) + reconstrução
T4b | M1 (irressecável) = RDT endoscópica ou prótese endoscópica
Esofagectomia por técnica de Igor Lewis
Qual a doença hereditária relacionada?
Tilose palmar e plantar