PNEUMOLOGIA Flashcards
Nódulo Pulmonar Solitário:
Definição
O que sugere malignidade? (6)
Qual a conduta?
Como fazer biópsia? (4)
Definição: lesão assintomática <= 3 cm (<= 6 cm)
O que sugere malignidade?
1. Idade >= 35 anos
2. Histórico de tabagismo
3. Tamanho > 8 mm
4. Contorno irregular/espiculado
5. Padrão de calcificação excêntrica / salpicado, apesar de o mais comum ser NÃO CALCIFICAR
6. CRESCIMENTO NOS ÚLTIMOS 2 ANOS
Lesões:
< 8 mm = TC seriada 6-12 meses por 2 anos
>= 8 mm
- risco baixo: TC seriada 6-12 meses por 2 anos
- risco intermediário: PET SCAN
- risco alto: biópsia ou ressecção
Como fazer a biópsia?
1. Broncofibroscopia = central
- lavado broncoalveolar como alternativa
2. Percutânea | core biópsia = periférico
3. Videotoracoscopia (VATS) = periférico
4. Toracotomia = periférico
Adenocarcinoma pulmonar:
Epidemiologia
Paciente acometido / localização
Subtipo mais bem diferenciado
Síndrome paraneoplásica
Carcinoma não pequenas células.
Subtipo mais comum e que mais cresce.
40-45% dos casos.
É o subtipo que acomete o paciente atípico: sexo feminino, não tabagista, < 45 anos.
Localização mais periférica.
Maior associação com derrame pleural.
Subtipo:
Carcinoma bronquiloalveolar
Mais bem diferenciado / melhor prognóstico
Vidro fosco
Síndrome paraneoplásica:
Osteoartropatia pulmonar hipertrófica
Carcinoma escamoso / epidermoide:
Epidemiologia
Paciente acometido / localização
Síndrome compressiva e paraneoplásica
30% dos casos.
Queda da prevalência por queda no tabagismo.
Acomete paciente típico.
Localização mais central.
Associação com cavitações.
Associação com Síndrome de Pancoast
- dor em ombro / clavícula
- compressão de plexo braquial
- Síndrome de Horner (ptose, miose, anidrose ipsilateral e enoftalmia)
Sindrome paraneoplásica: HIPERCALCEMIA (PTH like)
Poliúria e IRA pré-renal
Oat-cell / Pequenas células:
Epidemiologia / localização
Síndrome compressiva e paraneoplásica
15-20% dos casos de CA de pulmão.
Péssimo prognóstico.
Localização mais central.
Origem neuroendócrina: maior associação com síndrome paraneoplásica
- Cushing (ACTH)
- SIADH
- Lambert Eaton (miastênica)
Síndrome da Veia Cava Superior:
1. Cefaleia
2. Turgência jugular
3. Edema de face e MMSS
4. Pletora de face e MMSS
5. Circulação colateral torácica
Câncer de pulmão:
Rastreamento
Clínica
Subtipos histológicos
Sítios mais comuns de metástase à distância
Rastreamento:
NÃO EXISTE PELO MS E NA PROVA DE PREVENTIVA.
TC sem contraste de baixa dosagem ANUAL se:
a. Idade entre 50-80 anos
b. Carga tabágica >= 20 maços-ano
c. Fumante e ex-fumante há < 15 anos
Clínica:
Tosse, hemoptise, dispneia, dor torácica, perda de peso
Subtipos histológicos:
1. Não pequenas células: 80-85%
- Adenocarcinoma: 40-45%
- Escamoso: 30%
- Grandes Células / Anaplásico: < 10% (periférico)
2. Pequenas células: 15-20%
Metástases à distância:
F = Fígado
O = Osso
C = Cérebro
A = Adrenal
Câncer de pulmão não pequenas células:
Estadiamento e tratamento
Exames a serem solicitados
Quando e como avaliar mediastino?
E o tratamento do pequenas células?
E1a (T1N0M0): ressecção, sem necessidade de QT
Ressecáveis:
1. Ressecção: < 2 cm segmentectomia, mais que isso pelo menos lobectomia
2. Esvaziamento linfonodal ipsilateral
3. QT adjuvante
Irressecável: QT +- RDT paliativa
- T4 (?) - carena, aorta, traqueia
- N3 - linfonodo contralateral ou supraclavicular
- M1
Exames para avaliação:
1. PET-SCAN: para avaliação de invasão local e metástases
2. RM cerebral: feita, porém não obrigatória
- sempre fazer no de pequenas células
3. Cintilografia óssea: não obrigatória
Quando fazer análise do Mediastino?
Linfonodo suspeito
a. USG endobrônquica (ERBUS)
b. Ecoendoscopia
c. Mediastinoscopia
E o pequenas células?
1. Limitada (1 hemitórax) = QT + RT = mau prognóstico
- cura em 15-25%
2. Avançada bilateral = QT paliativa
Nódulo de Tireoide - Investigação:
Passo a passo (4)
Sugere malignidade à USG (6)
Classificação de Bethesda e conduta em cada
E se na investigação haverem linfonodos cervicais suspeitos?
- Solicitar TSH para avaliação de funcionalidade
- TSH alto / normal: malignidade sugerida
- TSH baixo: adenoma - Pode-se solicitar Cintilografia:
- nódulo quente: adenoma
- nódulo frio: malignidade sugerida - Solicitar USG:
- tamanho < 1 cm: seguimento
- tamanho >= 1 cm - avaliar características: - Hipoecoico
- Microcalcificações
- não é CI à PAAF - Irregular
- Mais alto do que largo
- Extensão extra tireoidiana
- Chammas IV e V (vascularização central)
- Se malignidade sugerida: PAAF
CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA:
I. Insatisfatório
- repetir PAAF
II. Lesão benigna = 0-3%
- nova USG em 1-2 anos
III. Indeterminado = 5-15%
- repetir PAAF ou Teste Molecular para risco
IV. Folicular = 15-30%
- cirúrgico ou Teste Molecular para risco
V. Suspeito = 60-75%
- cirúrgico
VI. Maligno = 97-99%
- cirúrgico
E se na investigação haverem linfonodos cervicais suspeitos?
Punção para análise citológica e dosagem de tireoglobulina (DD entre reacional e metastático)
Carcinoma Papilífero de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Fator de risco
Diagnóstico
Tratamento
Seguimento pós tireoidectomia (5)
Subtipo mais comum.
Bem diferenciado. Disseminação linfática.
Mulheres 20-40 anos.
Fator de risco: história de irradiação
Diagnóstico:
PAAF
Corpos psamomatosos (micorcalcificações em USG)
Tratamento:
1. < 1cm = Tireoidectomia parcial
2. > 1cm ou < 15 anos ou história de irradiação = Tireoidectomia total
- ponto de corte pode aparecer 2 cm e 4 cm
Seguimento pós-tirecoidectomia:
1. Levotiroxina: supressão de TSH
2. Ablação com radioiodo: lesão de alto risco (linfonodo suspeito)
3. Tireoglobulina (deve estar zerada)
4. USG seriada
5. Cintilografia de corpo inteiro
Carcinoma Folicular de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Fator de risco
Diagnóstico
Tratamento
Carcinoma de Células de Hurtle
Células de Hurtle à PAAF é patognomônico?
40-60 anos. Bem diferenciado. Bom prognóstico.
Disseminação HEMATOGÊNICA.
Fator de risco: carência de iodo.
Diagnóstico:
HISTOPATOLÓGICO:
- invasão de cápsula
- invasão de vaso
Tratamento:
1. < 2cm = tireoidectomia parcial
Se adenoma: ok
Se CA folicular: totalizar
2. > 2cm = tireoidectomia total
Carcinoma de Células de Hurtle:
Variante do folicular mais agressiva e menos diferenciada.
Conduta: sempre tireoidectomia TOTAL.
Células de Hurtle à PAAF é patognomônico?
Não, pode estar presente em diversas condições
Carcinoma Medular de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Diagnóstico
Tratamento
Mal diferenciado. Prognóstico ruim.
80% esporádico. 20% NEM2 (oncogene RET).
Células PARAFOLICULARES (CALCITONINA).
Diagnóstico:
PAAF + Calcitonina elevada
Antigeno carcinoembrionário presente (CEA)
Tratamento:
1. Tireoidectomia total
2. Linfadenectomia de cadeia central
3. Seguimento com Calcitonina
Carcinoma Anaplásico de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Diagnóstico
Tratamento
1-2% dos casos. Idosas. Indiferenciado.
Sobrevida de 6 meses. Tratamento paliativo.
Diagnóstico: PAAF ou Imunohistoquímica.
Tratamento: RDT, QT ou traqueostomia.
Câncer de Próstata:
Epidemiologia
Histológico / Localização
Rastreio
Diagnóstico | refinamento de PSA
PSA sempre muito elevado?
Epidemiologia:
Segundo mais comum no homem.
Baixa letalidade.
Idade avançada | HF | Negros.
Histológico / Localização:
95% Adenocarcinoma.
Zona periférica.
Rastreio:
Rastreio:
MS / INCA não preconiza.
Sociedade Brasileira de Urologia preconiza.
Como fazer?
- Toque: nodulações, irregularidades, endurecimento
- PSA
Para quem fazer?
1. > 50 anos
2. > 45 anos se negro ou HF+
Diagnóstico: Histopatológico, biópsia se:
1. Toque alterado
2. PSA > 4 ng/ml (se < 60 anos: > 2,5)
Refinamento do PSA:
1. Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
2. Densidade > 15 (afastar HPB)
3. Fração livre < 25%
PSA sempre muito elevado? Não, existem subtipos, como a variante ductal que apresentam expressão fraca
Câncer de Próstata:
Tratamento doença localizada
Tratamento doença disseminada
Seguimento
E se o PSA está aumentando pós operatório?
Tratamento doença localizada:
1. Prostatectomia radical
2. Radioterapia
Vigilância se:
3. PSA < 10 E Gleason <= 6
Tratamento doença disseminada:
Privação androgênica (castração):
1. Orquiectomia bilateral (cirúrgica)
2. Análogos de GnRh (química)
Seguimento:
1. Exame físico
2. RNM ou TC da pelve
3. Cintilografia óssea
4. TC de crânio: apenas se SINTOMAS (acometimento raro)
E se o PSA está aumentando pós operatório? Cintilografia
- avaliar recidiva sistêmica: paliativo
- se recidiva local: RDT de resgate
Como posso aumentar meu período livre de doença e melhorar meu prognóstico, quando optado por radioterapia externa no tratamento de CA de próstata?
Associando com hormonioterapia / deprivação androgênica por 6 meses-3 anos
Hiperplasia Prostática Benigna:
Fisiopatologia e clínica
Indicações de tratamento
Opções terapêuticas (4)
Indicações de tratamento cirúrgico (2)
Quanto maior a idade
Fisiopatologia: aumento dos receptores de androgênio prostáticos leva a aumento fisiológico da próstata.
Zona de transição.
Clínica: obstrução uretral:
- sintomas obstrutivos e irritativos
Tratamento: Escore de Sintomas Prostáticos (I-PSS0):
< 8 = vigilância ativa
>= 8= tratamento
Opções terapêuticas:
1. TANSULOSINA (alfa-bloq): age no componente dinâmico obstrutivo, relaxando musculatura lisa
2. FINASTERIDA (i 5-alfa-redutase): redução da síntese de androgênio leva à redução de tamanho prostático (4-6m)
3. OXIBUTININA (anticolinérgico): apenas se sintomas irritativos, muitos EAs
4. RTU DE PRÓSTATA:
- refratários
- complicados: ITU de repetição, IRA pós-renal
Quanto maior a idade:
- maior a incidência de HPB
- maior a incidência de sintomas
Câncer de Bexiga:
Epidemiologia
Fatores de risco (8)
Subtipo histológico mais comum
Epidemiologia:
Principal causa de hematúria macroscópica > 60 anos.
Rastreamento obrigatório em > 40 anos com hematúria macroscópica.
Fatores de risco:
1. TABAGISMO (45% dos casos)
2. Homem
3. Idade avançada
4. Cálculo vesical
5. Dieta rica em gorduras
6. Cistites crônicas
7. Raça branca
8. Abuso de analgésicos derivados da Fenacetina
Subtipo histológico mais comum:
Carcinoma de Células Transicionais ou Urotelial = 90-95% dos casos
Câncer de Bexiga:
Clínica (5)
Diagnóstico (2)
Exames para estadiamento (2)
Clínica:
1. Hematúria macroscópica indolor
2. Sintomas irritativos vesicais (20%)
3. Massa pélvica
4. Obstrução urinária
5. Edema de MMII (envolvimento linfonodal)
Diagnóstico:
1. Citoscopia com biópsia +-
2. Citologia urinária (alta especificidade)
Como estadiar?
1. Raio X de tórax
2. TC/RNM de pelve e de abdômen
Câncer de bexiga:
Estadiamento (2)
Conduta se inicial vs. >= T2
Como minimizar recorrência? (2)
Recorrência depende de …
Estadiamento:
T1 = invasão de lâmina própria
T2 = invasão da camada muscular (Detrusor) - pior prognóstico
Conduta se:
TA, Tis e T1 = RTU de bexiga
- Minimizar recorrência: Mitomicina ou BCG
Conduta se:
T2 ou mais = Cistectomia radical
- retirada de bexiga, próstata, vesículas seminais, uretra, útero, trompas, ovários
Recorrência depende do número e grau das lesões.
Câncer renal:
Subtipo histológico mais comum
Fatores de risco (5)
Tríade clínica
Como pode abrir o quadro clínico?
Subtipo histológico:
Carcinoma de células renais ou de células claras
Fatores de risco:
1. Tabagismo
2. Obesidade
3. Exposição ocupacional (asbesto, cadmio, derivados do petróleo)
4. Síndromes genéticas (Von Hippel Lindau e Esclerose Tuberosa)
5. Uso prolongado de AINEs
TRÍADE clínica:
1. Hematúria
2. Massa abdominal palpável
3. Dor em flanco
Em 10% se manifesta inicialmente:
Varicocele aguda = Varizes do plexo panpiniforme
Câncer renal:
Como é feito o diagnóstico?
Quais características em imagem sugerem malignidade? (4)
Qual a conduta?
Qual o sítio de metástase mais comum?
> 50% é incidental.
TC com contraste e visualização de massa sólida.
Sugerem malignidade:
1. Parede espessada e irregular
2. Massa multiloculada
3. Septações
4. Captação do contraste
Conduta:
1. Nefrectomia parcial
2. Nefrectomia radical, falam mais à favor:
> 7 cm
Endofítica
Invasão de sistema coletor
Qual o sítio de metástase mais comum?Pulmão
Câncer Gástrico:
Fatores de risco (5)
Clínica (3)
Sinais de doença incurável (4)
Fatores de risco:
1. Dieta com nitrogenados
2. Tabagismo
3. Etilismo
4. Gastrite atrófica (H. pylori)
5. Gastrectomia prévia
- H pylori isoladamente a princípio não é FR
Clínica:
1. Dispepsia
2. Síndrome consumptiva
3. Sinais de alarme (anemia, icterícia)
Sinais de doença incurável:
1. Linfonodo de Virchow
2. Linfonodo de Irish (axilar E)
3. Irmã Maria José (umbilical)
4. Krukenberg (células em anel de Sinete)
Câncer Gástrico:
Diagnóstico | Marcador tumoral
Classificação de Borrmann macroscópica (4)
Classificação de Lauren:
Intestinal vs. Difuso - características (5)
Diagnóstico: EDA + biópsia
Marcador tumoral: CA 72.4 (muito específico)
Classificação de Borrmann:
1. Polipoide (lesão não ulcerada)
2. Ulcerado (bordos nítidos)
3. Ulceroinfiltrativo
4. Infiltrante (linite plástica)
Classificação de Lauren:
1. Intestinal
- homem
- esporádico
- idoso
- gastrite atrófica / outros de H. pylori
- diferenciado (melhor prognóstico)
2. Difuso
- mulher
- hereditário
- jovem
- sangue tipo A
- indiferenciado | célula em anel de sinete
Câncer Gástrico:
Estadiamento: exames (2)
Definição de CA gástrico precoce
Quando posso fazer mucosectomia endoscópica? (5)
Tratamento
Estadiamento:
- USG endoscópica: identificar doença restrita a mucosa
Câncer Gástrico Precoce (T1Nx): mucosa ou submucosa
- Videolaparoscopia: identificar carcinomatose
Tratamento:
T1A (mucosa): mucosectomia endoscópica, se:
a. Borrmann 1 (não ulcerado)
b. Lauren: intestinal
c. Tamanho <= 2 cm
d. N0: sem linfonodomegalia
O resto:
Gastrectomia + Linfadenectomia D2 (> 15 linfonodos)+- QT neoadjuvante
- total: localização proximal ou média
- subtotal: distal
. margem mínima de 5 cm
. subtipo difuso com margem mínima de 8 cm
M1:
Terapia paliativa
Câncer de Pâncreas:
Clínica (5)
Diagnóstico | Marcador Tumoral
Clínica:
- Cabeça: icterícia + sinal de Courvoisier
- Corpo/cauda: perda de peso, dor, DM súbito
Diagnóstico:
TC de abdômen com contraste
Não fazer biópsia por risco de deixar implantes
Marcador tumoral: CA 19.9 (acompanhamento)
Câncer de Pâncreas:
Tratamento depende …
Cirúrgico: opções (2)
Indicações de neoadjuvância (2)
Indicações de tratamento paliativo (2)
Qual melhor esquema QT adjuvante?
Tratamento, depende, principalmente, de:
- Invasão vascular: Tronco Celíaco e AMS
Cirúrgico: sempre que intenção curativa
Cabeça: Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia)
Corpo | Cauda: pancreatectomia distal + esplenectomia
Neoadjuvância: tumor Borderline
< 180° Artéria (AMS ou TC)
> 180° Veia (VMS ou Veia Porta)
- melhorar prognóstico cirúrgico
Tratamento paliativo:
> 180° Artéria (AMS ou TC)
Não houve boa resposta à Neoadjuvância
Adjuvância com FOLFIRINOX
Câncer colorretal:
Fatores de risco (3)
Qual a relação com uso de AINES / aspirina?
Clínica- cólon E, cólon D e reto
Diagnóstico | Marcador tumoral
Fatores de risco:
1. Idade avançada
2. DII
3. Síndromes hereditárias
Qual a relação com uso de AINES / aspirina?
Podem diminuir a incidência por diminurem a formação de pólipos intestinais adenomatosos
Clínica:
- Cólon D: anemia, melena, massa palpável
- Cólon E: alteração de hábito intestinal
- Reto: hematoquezia, fezes em fita
Diagnóstico: colonoscopia + biópsia
Marcador tumoral: CEA (mucinosos)
Câncer colorretal:
Exames de estadiamento (3)
Tratamento cólon | Reto alto
Tratamento reto baixo
Estadiamento:
1. TC de tórax: metástases pulmonares
2. TC de abdômen: metástases hepáticas
+- 3. RM de pelve: se tumor de reto baixo
- haver metástase não impede tto curativo
Tratamento: sempre cirúrgico
- Cólon | Reto alto: colectomia +- QT adjuvante
- Reto baixo (< 10cm do ânus): RDT e QT neoadjuvante
a. RAB = esfíncter é poupado e está funcionante
b. Miles = amputação abdominoperineal
Tumores hepáticos:
Investigação
TC dinâmica:
Quais as fases?
Quais as formação de captação em fase arterial? (4)
Definição de Wash out
- Fase sem contraste: em geral, hipodensos
- Fase arterial:
- captação periférica:
- captação com cicatriz central
- hipercaptação ou captação rápida
- hipocaptação - Fase portal:
- captação centrípeta
- captação centrífuga - Fase de equilíbrio
Wash out: indica vascularização intensa
- Hiperdenso em fase arterial > Hipodenso em portal
EM PROVA É IGUAL À CÂNCER
Tumores Hepáticos Benignos:
Hemangioma:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Complicação
Imagem
Conduta
Epidemiologia: tumor hepático benigno mais comum.
Perfil do paciente: mulher.
Complicação: no geral não ocorre.
Imagem:
Captação arterial periférica e centrípeta.
Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.
Conduta: acompanhamento.
Tumores Hepáticos Benignos:
Hiperplasia Nodular Focal:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Complicação
Imagem
DD com CHC e com Adenoma
Conduta
Epidemiologia: SEGUNDO tumor hepático benigno mais comum.
Perfil do paciente: mulher.
Complicação: no geral não ocorre.
Imagem:
Hipercaptante com Cicatriz central.
Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.
DD entre HNF e Adenoma: RNM com contraste hepatoespecífico.
Conduta: acompanhamento.
Tumores Hepáticos Benignos:
Adenoma:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Clínica (3) - maior risco de sangramento se …
Complicação (2)
Imagem (3)
DD com CHC e com HNF
Conduta - e em homens?
Qual a mutação mais associada a transformação maligna?
Epidemiologia: associação com ACO e anabolizantes, tem associação hormonal.
Perfil do paciente: mulher jovem.
Clínica:
1. Dor abdominal
2. Hipotensão
3. Sangramento
- maior risco se subtipo INFLAMATÓRIO
Complicação:
1. Risco de crescimento > ruptura > sangramento.
2. Risco de transformação maligna.
Imagem:
Hipercaptação sem cicatriz central.
Focos de sangramento.
Isodenso em fase portal.
Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.
DD entre HNF e Adenoma: RNM com contraste hepatoespecífico.
Conduta:
< 5 cm: suspensão de ACO / anabolizantes
> 5 cm: tratamento cirúrgico
- e em homens? ressecção independentemente do tamanho (HCPA 2019) - medcurso discorda
Qual a mutação mais associada a transformação maligna? ALFA-CATENINA
Carcinoma Hepatocelular:
Fatores de risco (2)
Clínica (3)
Diagnóstico (2) - aspectos na TC (3)
Tratamento Child A
Quais os critérios para transplante hepático? (2)
Quais as opções de paliação? (3)
Cite uma CI à ressecção hepática em CHILD A
Fatores de risco:
1. Cirrose
2. Hepatites B e C
Clínica:
1. Dor abdominal
2. Icterícia
3. Perda de peso
Diagnóstico:
1. TC dinâmica
- hipercaptação
- pseudocápsula (fase portal)
- wash out
2. Alfafetoproteína
- NÃO PRECISA DE BIÓPSIA
Tratamento:
1. CHILD A: Hepatectomia ou Ablação por radiofrequência (até 2-3 cm)
2. CHILD B e C: Critérios de Milão:
- Transplante:
Lesão única < 5 cm
até 3 lesões < 3 cm
- Paliação:
Ablação
Quimioembolização
Sorafenib
Cite uma CI à ressecção hepática em CHILD A
Hipertensão porta acentuada
Metástases hepáticas:
Epidemiologia
Diagnóstico
Tratamento (2)
Volumetria hepática
Epidemiologia: tumor hepático maligno mais comum.
Diagnóstico:
- TC dinâmica: nódulos HIPOCAPTANTES
Tratamento:
- Geral: paliação
- Colorretal / Tumores neuroendócrinos: metastasectomia
Volumetria hepática:
> 20% se normal
> 30% se pós-QT
> 40 % se cirrose CHILD A / CHC
Adenocarcinoma esofágico:
Fatores de risco (2)
Clínica (2)
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento (3)
Esofagectomia por técnica de …
Fatores de risco (localização mais distal):
- DRGE
- Esôfago de Barret
Clínica:
1. Disfagia
2. Perda ponderal
Diagnóstico: EDA + biópsia
Esofagografia baritada: sinal da MAÇÃ MORDIDA
Estadiamento: USG endoscópica
Tratamento:
T1a (mucosa) = mucosectomia endoscópica
T1b-T4a = esofagectomia + neo (QT e RDT) + reconstrução
T4b | M1 (irressecável) = RDT endoscópica ou prótese endoscópica
Esofagectomia por técnica de Igor Lewis
Carcinoma escamoso / epidermoide:
Fatores de risco (4)
Clínica (2)
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento (3)
Esofagectomia por técnica de …
Qual a doença hereditária relacionada?
Fatores de risco (localização mais proximal):
- Tabagismo
- Etilismo
- HPV
- Acalásia
Clínica:
1. Disfagia
2. Perda ponderal
Diagnóstico: EDA + biópsia
Esofagografia baritada: sinal da MAÇÃ MORDIDA
Estadiamento: USG endoscópica
Tratamento:
T1a (mucosa) = mucosectomia endoscópica
T1b-T4a = esofagectomia + neo (QT e RDT) + reconstrução
T4b | M1 (irressecável) = RDT endoscópica ou prótese endoscópica
Esofagectomia por técnica de Igor Lewis
Qual a doença hereditária relacionada?
Tilose palmar e plantar
Pólipos intestinais:
Classificação (2)
Não neoplásicos (3)
Neoplásicos (2)
Tipos de adenomatosos (3)
Quando são de maior risco? (3)
Classificação:
1. Esporádico vs. Síndrome polipoide
2. Pedunculado (melhor prognóstico - adenoma tubular) vs. Séssil (adenoma viloso)
3. Não neoplásico
- Hiperplásico: mais comum
- Inflamatório
- Hamartoma
4. Neoplásico
- Benigno: adenoma
- Maligno: adenocarcinoma
Pólipos adenomatosos:
1. Tubular (85%)
2. Viloso - pior prognóstico
3. Tubuloviloso
Quais os de maior risco?
> 2 cm
Viloso
Displasia de alto grau
Pólipos intestinais:
Tratamento inicial e quando considero efetivo (6)
Acompanhamento
Indicações de colonoscopia:
10 anos | 5 anos | 3 anos (4)
1 ano | 6 meses (2)
Tratamento:
POLIPECTOMIA
1. Margens livres
2. Sem fragmentação, ressecção total
3. Até submucosa
4. Bem diferenciado
5. Sem invasão angiolinfática
6. Sem escape de células tumorais
Acompanhamento: nova colono em:
- 10 anos: até 2 tubulares < 1 cm
- 5 anos: 3-4 pólipos < 1 cm
- 3 anos:
>= 5 adenomas
>= 1 cm
Viloso
Displasia de alto grau
- 1 ano: > 10 adenomas
- 6 meses:
Em fragmentos
>= 2 cm
Polipose Adenomatosa Familiar:
Definição e gênese
Clínica (2)
Tratamento de escolha
Outras opções de tratamento cirúrgico (2)
Variante de Gardner (3)
Variante de Turcot
Definição:
> 100 pólipos adenomatosos.
Mutação do gene APC.
100% de CA colorretal.
Clínica:
1. CA colorretal < 20 anos
2. Retinite pigmentosa
Tratamento de escolha:
1. Proctocolectomia total
2. Bolsa ileal para evitar síndrome disabsortiva
Outras opções de tratamento cirúrgico:
1. Proctocolectomia total com ileostomia terminal
2. Colectomia total com anastomose ileorretal
Variantes:
1. Gardner:
a. Dentes supranumerários
b. Osteomas
c. Tumores desmoides
2. Turcot:
a. Tumores de SNC (meduloblastoma)
Síndrome de Peutz-Jeghers:
Clínica (3)
Mutação
Rastreamento
Tratamento
Clínica:
1. Pólipos hamartomatosos
- Hemorragia digestiva
- Intussuscepção
2. Manchas melanóticas
Mutação: STK 11 (não cai)
Rastreamento:
A partir dos 15 anos
- Colonoscopia
- EDA
Tratamento:
Ressecção ao encontrar alteração.
Síndrome de Lynch:
Síndrome não Polipoide Hereditária:
Definição e gênese
Cânceres mais associados (4)
Tratamento
Diagnóstico - critérios (4)
Definição: chance de desenvolver mutação em gene APC esporádica por INSTABILIDADES MICROSSATÉLITES.
Padrão autossômico dominante.
Clínica:
1. CA colorretal < 50 anos
2. CA de endométrio
3. CA de pâncreas
4. CA urológico
Tratamento:
Colectomia total
- mantém seguimento retal: vigiar reto
Critérios de Amsterdam:
1 caso < 50 anos
2 gerações consecutivas
3 familiares
Ausência de polipose
Rastreamento de CA colorretal:
Colonoscopia:
Quando iniciar?
Diferentes grupos (4)
Esporádico: >= 50 anos
História familiar:
>= 40 anos ou
10 anos antes
Lynch: >= 20/21 anos
PAF e Petuz-Jeghers: >= 10-15 anos
Neuroblastoma:
Epidemiologia | origem
Clínica (4)
Diagnóstico (3)
Tratamento - opções
Epidemiologia: tumor sólido mais comum na infância fora do SNC.
Tumor mais comum em < 1 ano.
Origem: células da crista neural (medula da adrenal e gânglios simpáticos).
Clínica:
1. Massa abdominal
- cruza a linha média / dura / irregular
2. Síndrome de Horner
- ptose palpebral
- miose
- anidrose
3. Liberação de catecolaminas:
- sudorese
- HAS
- irritabilidade
- rubor
- palpitações
4. Sinal do GUAXINIM: metástase periorbitária
Diagnóstico:
1. Massa com calcificações (DD com nefroblastoma)
2. Aumento de catecolaminas urinárias
3. Avaliação histopatológica
Tratamento:
QT / RDT / Cirurgia
Tumor de Wilms (Nefroblastoma)
Epidemiologia
Associações (4)
Clínica (4)
Metástase
Diagnóstico (2)
Tratamento (2)
Qual o risco?
Epidemiologia: tumor renal primário mais comum.
Associação com síndromes genéticas:
1. WAGR
2. Beckwith-Wiedemann
3. Aniridia
4. Hemi-hipertrofia
Clínica:
1. Massa abdominal - achado em banho/exame
- não ultrapassa a linha média, no geral
2. Hipertensão
- compressão da artéria renal
3. Hematúria
4. Dor abdominal
Metástase mais comum: pulmão.
- DD com neuroblastoma.
Diagnóstico:
1. Tumor renal sem calcificações / hemorragias
2. Análise histopatológica
- biópsia
- excisão cirúrgica
Tratamento:
Ressecção cirúrgica + QT (neo ou adjuvante)
Risco:
Recorrência, principalmente se ANAPLASIA
Tumor de testículo:
Epidemiologia | subtipo histológico (2)
Fatores de risco (5)
Clínica (4)
Exame de imagem | Marcadores tumorais (3)
Tratamento
História de vasectomia é fator de risco?
Epidemiologia: tumor maligno mais comum entre homens de 20-40 anos.
95%: tumores de células germinativas.
- seminomas: mais comum
- não-seminomas: pior prognóstico
Fatores de risco:
1. Criptorquidia
2. HF
3. História pessoal
4. HIV
5. Síndrome de Down
Clínica:
1. Massa testicular indolor: mais comum
2. Desconforto ou peso escrotal
3. Ginecomastia (HCG)
4. Dor abdominal / lombar
Diagnóstico:
- nunca deve ser retardado!
1. USG: massa testicular hipoecoica hetero (não-seminoma) ou homogênea (seminoma)
2. Marcadores tumorais:
- AFP: não seminoma
- HCG
- LDH
(sempre solicitados, monitorização após)
Tratamento:
Orquiectomia inguinal radical
História de vasectomia é fator de risco? Não
Neoplasia Cística Serosa do Pâncreas:
Epidemiologia
Clínica
Imagem
Marcadores (2)
Tratamento
Epidemiologia: mais comum em mulheres.
Clínica: assintomático ou efeito de massa.
Neoplasia benigna.
Mais comum: cabeça.
Imagem: microcistos e aspecto de favo de mel.
Amilase: normal.
CEA: normal.
Chance de malignidade: baixa
Tratamento: conservador
Neoplasia Cística Mucionosa do Pâncreas:
Epidemiologia
Clínica
Imagem
Marcadores (2)
Tratamento
Epidemiologia: mais comum em mulheres.
Mais comum cística do pâncreas.
Mais comum: corpo e cauda
Qual o risco? Transformação em Adenocarcinoma.
Imagem: unilocular ou septado. Sem dilatação de ducto.
Amilase: normal
CEA: alto.
Chance de malignidade: alta
Tratamento: cirúrgico
Neoplasia Mucinosa Intraductal Papilífera (IPMN):
Qual o risco clínico?
Imagem
Marcadores (2)
Tratamento
Qual o risco? Pancreatite por obstrução ductal.
Imagem: neoplasia cística + DILATAÇÃO de ducto.
Amilase: alta.
CEA: alto.
Chance de malignidade: alta
Tratamento: cirúrgico se ducto principal
- ducto secundário depende
Neoplasia SÓLIDA Pseudopapilífera do Pâncreas:
(Tumor de Frantz):
Epidemiologia
Clínica
Imagem
Marcadores (2)
Tratamento
Epidemiologia: mais comum em mulheres.
Clínica: dor.
Imagem: Massas sólidas e císticas.
Inicia como sólida, mas ao sofrer necrose em seu interior fica com aspecto sólido-cístico.
Amilase: normal.
CEA: normal.
Chance de malignidade: alta
Tratamento: cirúrgico
Quilotórax:
Definição
Por que ocorre?
Acúmulo de linfa no espeço pleural.
Por que ocorre: obstrução ou ruptura de ducto torácico?
- traumático
- não traumático = neoplasias (linfomas)
GIST (tumor estromal gastrointestinal):
Origem | Localização (3)
Marcador
Diagnóstico
Avaliação da invasão
Tratamento (3) - indicações de adjuvância
E se irressecável?
Origem: Sarcoma.
Tumor mesenquimal.
Células intersticiais de Cajal.
Localização: estômago (60-70%) > Delgado > Cólon.
Marcadores: CD 117 (C-KIT).
Diagnóstico: EDA com análise macroscópica.
Só faz biópsia se irressecável.
Exames complementares:
USG endoscópica: avaliação da invasão
Tratamento:
> 2 cm: Ressecção da lesão com margem de segurança SEM LINFADENECTOMIA
- metástases são hematogênicas
< 2 cm: acompanhamento com EDA se assintomático
+-
Imatinib (Gleevec):
a. metástases
b. risco moderado ou alto de recorrência (mitoses)
Irressecável:
Neoaduvância com Imatinibe
Cistos renais:
Classificação de Bosniak (4)
Conduta para cada
Achados que sugerem malignidade (4)
Classificação de Bosniak:
I. homogêneo, sem septações, calcificações ou captação de contraste
- alta
II. finas septações, pequenas calcificações, < 3cm
- alta
IIf. várias finas septações, calcificações espessas e > 3cm
- acompanhamento
III e IV. multiloculada, com septações e calcificações espessas, realce pelo contraste
- nefrectomia parcial vs. total
Sugere malignidade:
1. parede espessada e irregular
2. septações
3. massa multiloculada
4. captação
Tumor de Klatskin:
Definição
Clínica (3)
Achados da USG
Diagnóstico em imagem
Classificação de Bismuth e tratamento
Definição: Colangiogarcinoma proximal ou hilar, localizado na junção dos ductos hepáticos esquerdo e direito.
Clínica:
1. Icterícia colestática progressiva
2. Perda de peso importante
3. Vesícula murcha (dilatação intra-hepática)
Diagnóstico:
USG - dilatação devia biliar intra-hepática + vesícula murcha
ColangioRM ou TC - confirmação diagnóstica
Classificação de Bismuth e tratamento:
1 e 2. Estenose antes da junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo:
Ressecção da via biliar + colecistectomia + hepaticojejunostomia em Y de Roux
- Ressecção + colecistectomia + hepaticojejunostomia em Y de Roux + Lobectomia
- Paliação com drenagem percutânea transhepática
CA de vesícula biliar:
Epidemiologia e subtipo histológico
Fatores de risco (4)
Estadiamento e tratamento
T1 | T2 | T3 e T4
Epidemiologia: mulheres 60-70 anos
Adenocarcinoma em 90%
Fatores de risco:
1. Colelitíase (90%)
2. Vesícula em porcelana
3. Colangite esclerosante
4. Cistos de vias biliares
Estadiamento e tratamento:
T1: Tumor restrito a camada muscular
- Colecistectomia convencional ou videolaparoscópica
T2: Passou da camada muscular
- Colecistectomia estendida (retiramos leito hepático da vesícula biliar: lobos IVb e V)
T3 e T4: invasão de tecidos adjacentes
- Colecistectomia radical
Associada a hepatectomia direita
Câncer do Canal Anal:
Subtipo histológico
Fatores de risco (3)
Clínica (3)
Diagnóstico
Tratamento (2)
Subtipo histológico: epidermoide
Fatores de risco:
1. HPV - PRINCIPAL
2. Tabagismo
3. Imunodeficiência
Clínica:
1. Nódulo indolor
2. Sangramento
3. Prurido
Diagnóstico: Biópsia incisional
Tratamento
1. Esquema Nigro:
Radioquimioterapia exclusiva
Resolve o quadro em 70%
2. Cirurgia de Miles (amputação de reto + colostomia definitiva) = refratários / recidivas
Síndrome Carcinoide:
Qual a tríade clínica característica?
Qual a topografia mais comum do CA associado?
Qual o marcador desses tumores?
Tríade:
1. Diarreia
2. Rubor facial
3. Insuficiência valvar (tricúspide)
Tumor de Intestino Delgado
5-HIAA
Quais os tumores mais comuns na prova quando em MEDIASTINO POSTERIOR?
Tumor neurogênico
Constipação:
Anti-eméticos relacionados à constipação
Qual parece não ter relação?
Anti-eméticos relacionados à constipação:
1. Talidomida
2. Ondansetrona
Qual parece não ter relação?
Metoclopramida
Tumores de Mediastino:
Divisão do Mediastino:
Superior x Inferior
Anterior | Médio | Posterior
O que compreende e quais os tumores?
Divisão do Mediastino:
1. Superior: acima de T4
2. Inferior: abaixo de T4, que é dividido em:
- Mediastino anterior
LINFONODOS E TIMO
Tumores:
Timomas, linfomas, tumores de células germinativas, neoplasias tireoideanas - Mediastino médio
VIA AÉREA, ESÔFAGO E LINFONODOS
Tumores:
linfomas e cistos - Mediastino posterior
NERVOS
Tumores:
schwannomas
Sarcomas de partes moles:
Qual a localização mais comum?
Qual o mais comum? Onde se origina?
Leiomiossarcoma vs. Rabdomiossarcoma:
Qual a diferença no que tange a origem?
Qual a localização mais comum?
Coxa, glúteos e região inguinal (46%).
Leiomiossarcoma: músculo liso
Rabdomiossarcoma: músculo estriado
Lipossarcoma: tecido celular subcutâneo
- mais comum
Câncer de Intestino Delgado:
Origem
Localização mais comum
É necessário fazer ressecções amplas ao tratar?
Origem: nas células enterocromafins (células de Kulchitsky), as quais são consideradas células da crista neural e estão situadas na base das criptas de Lieberkühn.
Localização mais comum: proximal (70% no duodeno), com exceção dos neuroendócrinos (menos comuns).
É necessário fazer ressecções amplas ao tratar?
Lesões maiores que 1 cm, com múltiplos tumores, ou com metástase linfonodal, é necessária ampla excisão do intestino delgado, preferencialmente com 10 cm de margem proximal e distal. Além disso, é fundamental incluir o mesentério na ressecção, tendo em vista que ele contém as cadeias de drenagem linfonodais locorregionais da lesão.
Quais os tumores mais comuns de intestino delgado? (4)
- qual o primeiro lugar?
Síndrome Carcinoide:
- tríade clínica
- marcador
- Carcinoide: atualmente, ultrapassando:
- Adenocarcinoma
- Linfoma
- GIST
Síndrome Carcinoide (ocorre em 10%):
Tríade:
1. Diarreia
2. Rubor facial
3. Insuficiência valvar (tricúspide)
Marcador:
5-HIAA
Tumor desmoide:
Definição
Tumor benigno, mas localmente agressivo, isto é, que invade órgãos ou tecidos vizinhos.
Também é chamado de Fibromatose agressiva: proliferação fibroblástica clonal rara, que se desenvolve nos tecidos profundos e é caracterizado por um crescimento infiltrativo local, mas sem a capacidade de promover metástases.
Timoma:
Qual a patologia mais associada?
Miastenia Gravis
Gastrinomas:
O que são?
Malignidade
Onde se localizam?
O que são?
Tumores neuroendócrinos do pâncreas - aumento de Gastrina.
São malignos em 60% dos casos.
Onde se localizam?
Pâncreas, duodeno e linfonodos dentro do Triângulo dos Gastrinomas
CA colorretal:
Reto baixo
Tratamento
Como é feito?
Qual a cirurgia de escolha?
- Reto baixo (< 10cm do ânus):
- RDT e QT neoadjuvante
- Tratamento cirúrgico
a. RAB = esfíncter é poupado e está funcionante
- Ressecção de mesorreto
- Maiores índices de cura
- Reduz taxa a longo prazo de recidiva local
b. Miles = amputação abdominoperineal
- Apenas para aqueles sem margens para ressecção após neoadjuvância
Paciente oncológico em esquema de quimioterapia:
Quando posso vacinar contra o Sarampo?
Vale para todo paciente imunossupresso?
> = 3 meses após o fim do tratamento
Vale para todo paciente imunossupresso?
Não, se corticoterapia imunossupressora: >= 30 dias
GIST:
Tratamento
- e se irressecável?
Quais os fatores associados a maior recorrência?
- são frequentes?
- há metástases?
Tratamento:
> 2 cm: Ressecção da lesão com margem de segurança SEM LINFADENECTOMIA
- metástases são hematogênicas
< 2 cm: acompanhamento com EDA se assintomático
+-
Imatinib (Gleevec):
a. metástases
b. risco moderado ou alto de recorrência (mitoses)
Irressecável:
Neoaduvância com Imatinibe
Quais os fatores associados a maior recorrência?
1. Tamanho
2. Número de mitoses
- são frequentes?
Ocorre em até 40% dos pacientes. - há metástases?
1/3 apresenta metástases hepáticas
Podem ocorrer até 20 anos após o diagnóstico
Carcinoma anaplásico de tireoide pode ser consequência de …
Não tratamento adequado de Carcinoma bem diferenciado de Tireoide, que sofre alteração e desdiferenciação
Síndrome de Veia Cava Superior:
Clínica (5)
Quais as principais causas? (3)
Tumor de mediastino anterior caracteristicamente associado
- qual a relação? qual o tratamento?
Clínica:
1. Cefaleia
2. Turgência jugular
3. Edema de face e MMSS
4. Pletora de face e MMSS
5. Circulação colateral torácica
Quais as principais causas?
1. Neoplasia pulmonar
- Oat Cell
2. Linfomas
3. Timomas
Tumor de mediastino anterior caracteristicamente associado:
TIMOMA
- relação com Miastenia Gravis
- tratamento cirúrgico
Carcinoma hepatocelular:
Alfafetoproteína pode contraindicar transplante hepático?
Se terapia paliativa:
- quando indicar ablação por radiofrequência?
- quando indicar quimioembolização?
Alfafetoproteína pode contraindicar transplante hepático?
Sim, quando > 1000
Se terapia paliativa:
1. Ablação por radiofrequência:
- melhor opção para < 3 cm únicas
2. Quimioembolização:
- melhor opção para MULTInodulares
CA de Próstata:
Quais os principais fatores de risco? (6)
- idade avançada (> 65 anos);
- negros;
- história familiar (presente em 15% dos casos);
- fatores genéticos (genes HOXB13, BRCA-1 e 2, mutação HPCA-1);
- obesidade/dieta rica em gorduras
- altos níveis de testosterona (principalmente graças a administração exógena)
CA de pâncreas:
Whipple com preservação pilórica está proscrita?
Se icterícia, fazer drenagem via CPRE prévia a cirurgia?
Whipple com preservação pilórica está proscrita?
Não, inclusive alguns estudos a associam com melhores resultados.
Se icterícia, fazer drenagem via CPRE prévia a cirurgia?
Não, cirurgia direto parece estar menos associada a complicações.
Tumores de orofaringe:
Qual a localização mais comum?
Quais os principais fatores de risco? (3)
Qual fator de risco é indicativo de melhor prognóstico?
Existe relação com EBV?
Qual a localização mais comum?
Amígdalas vs. base da língua
- não existe consenso
Quais os principais fatores de risco?
Tabagismo
Etilismo
HPV 16 e 18
Qual fator de risco é indicativo de melhor prognóstico?
HPV 16 e 18, pois células são mais INDIFERENCIADAS e respondem melhor a RADIOQUIMIO.
- até estadiamento acaba se modificando.
Existe relação com EBV?
Não.
Qual o tumor sólido mais curável?
Tumor de testículo, com sobrevida de 95% em 10 anos
Leiomioma de esôfago:
Como avaliar?
Ecoendoscopia, pois EDA não é capaz de avaliar em sua integralidade por ser submucoso.
Paciente submetido à apendicectomia com diagnóstico de tumor carcinoide:
Qual a conduta?
< 1 cm = observação, pois apendicectomia é suficiente
1-2 cm = depende dos fatores de risco associados
> 2 cm = hemicolectomia, por maior risco de disseminação linfática
Síndrome de Peutz-Jeghers:
Por que ocorre?
Qual a clínica?
Por que ocorre?
Doença autossômica DOMINANTE
Qual a clínica?
1. Pólipos hamartomatosos
- Hemorragia digestiva
- Intussuscepção
2. Manchas melanóticas
- hiperpigmentação de mucosa labial
Síndrome de Lynch:
Por que é chamada de não polipode?
Critérios de Amsterdam para diagnóstico
Porque quando apresenta pólipos intestinais, são em pequena quantidade
Critérios de Amsterdam:
1 caso < 50 anos
2 gerações consecutivas
3 familiares
Ausência de polipose
PAF é associada a mutação de gene …
APC
Por que a anemia perniciosa é fator de risco para CA gástrico?
Porque leva a Gastrite Atrófica Autoimune (acloridria)
Por que a gastrite atrófica ou a gastrectomia prévia são fatores de risco para CA gástrico?
Pois há colonização bacteriana que acelera a conversão de NITRITOS (defumados) > Nitrosaminas.
Câncer gástrico difuso hereditário:
Por que ocorre?
Definição
Qual a conduta?
Prognóstico
Por que ocorre?
Perda da molécula de adesão E-caderina.
Definição:
Doença autossômica dominante de alta penetrância.
Qual a conduta?
Gastrectomia profilática para assintomáticos entre 20-30 anos.
Prognóstico:
Risco de desenvolvimento de câncer ao longo da vida de cerca de 80%.
Neutropenia febril:
Quando não houver foco infeccioso?
Na dúvida, tratamento em …
Por quanto tempo manter ATB?
Quando não houver foco infeccioso?
Internar para realização de hemocultura e já iniciar cobertura antipseudomonas.
Na dúvida, tratamento em …
Ambiente hospitalar.
Por quanto tempo manter ATB?
>= 48 horas de neutrófilos > 500 e afebril
Linfomas gástricos:
Prevalência
Quais os dois principais tipos?
Qual a clínica mais comum?
Qual o tratamento?
Prevalência: apenas 3% das neoplasias malignas de estômago.
Quais os dois principais tipos?
1. Linfoma difuso de grandes células B
2. Linfoma MALT
Qual a clínica mais comum?
Dispepsia, dor, perda de peso, N/V e anorexia.
Qual o tratamento?
1. Linfoma difuso de grandes células B:
Ressecção cirúrgica + RDT e QT adjuvante
2. Linfoma MALT:
Tratamento de H. pylori
Síndrome de Pancoast:
O que representa?
Clínica (3)
Qual o CA de pulmão mais associado?
O que representa?
Disseminação loco-regional do tumor.
Clínica:
1. Dor torácica: destruição do gradil costal
2. Dor no ombro com irradiação ulnar: invasão de plexo braquial
3. Síndrome de Horner: compressão da cadeia simpática cervicotorácica
Qual o CA de pulmão mais associado?
Epidermoide
GIST:
Quais os principais fatores de mal prognóstico?
Quais as localizações de melhor e pior prognóstico?
Quais os principais fatores de mal prognóstico?
1. Tamanho do tumor
2. Número de mitoses por campo
Quais as localizações de melhor e pior prognóstico?
1. Intestino delgado: pior
2. Reto: pior
3. Cólon: melhor
4. Esôfago: melhor (raro)
Linfoma MALT gástrico:
Etapas do tratamento
Primeira etapa:
Erradicação de H. PYLORI
- normalmente regridem espontaneamente
Se refratários:
QT + Rituximabe
Último recurso:
Tratamento cirúrgico
Radioterapia:
Não tem papel definido no tratamento
Tumores carcinoides:
Qual o local de origem mais comum?
Quais as complicações mais comumente associadas?
Qual o local de origem mais comum?
Intestino delgado:
a. íleo terminal
b. apêndice cecal
Quais as complicações mais comumente associadas?
1. Síndrome carcinoide (metástases hepáticas)
- diarreia
- rubor facial
- insuficiência valvar (tricúspide)
2. Obstrução intestinal
Adenocarcinoma de pâncreas:
Qual a taxa de sobrevida se encontradas lesões precoces?
30-40%
Critérios de MAASCC:
Quais são e sua pontuação?
Quando considero de baixo risco?
Como é feito tratamento ambulatorial de Neutropenia Febril?
> = 21 pontos = baixo risco
Como é feito tratamento ambulatorial de Neutropenia Febril?
Ciprofloxacino + Amociclina-Clavulanato até >= 48 horas com neutrófilos > 500 e afebril
CA gástrico:
Fazer laparoscopia para câncer gástrico precoce - estadiamento?
Há superioridade entre abordagem laparoscópica ou laparotômica?
Fazer laparoscopia para câncer gástrico precoce - estadiamento?
Não, faço ecoendoscopia apenas, pois tumor é limitado a mucosa e submucosa
Há superioridade entre abordagem laparoscópica ou laparotômica?
A princípio são iguais, tumores mais avançados pode ser difícil a abordagem via laparoscopia.