PNEUMOLOGIA Flashcards

1
Q
A
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2
Q

Nódulo Pulmonar Solitário:
Definição
O que sugere malignidade? (6)
Qual a conduta?
Como fazer biópsia? (4)

A

Definição: lesão assintomática <= 3 cm (<= 6 cm)

O que sugere malignidade?
1. Idade >= 35 anos
2. Histórico de tabagismo
3. Tamanho > 8 mm
4. Contorno irregular/espiculado
5. Padrão de calcificação excêntrica / salpicado, apesar de o mais comum ser NÃO CALCIFICAR
6. CRESCIMENTO NOS ÚLTIMOS 2 ANOS

Lesões:
< 8 mm = TC seriada 6-12 meses por 2 anos
>= 8 mm
- risco baixo: TC seriada 6-12 meses por 2 anos
- risco intermediário: PET SCAN
- risco alto: biópsia ou ressecção

Como fazer a biópsia?
1. Broncofibroscopia = central
- lavado broncoalveolar como alternativa
2. Percutânea | core biópsia = periférico
3. Videotoracoscopia (VATS) = periférico
4. Toracotomia = periférico

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3
Q

Adenocarcinoma pulmonar:
Epidemiologia
Paciente acometido / localização
Subtipo mais bem diferenciado
Síndrome paraneoplásica

A

Carcinoma não pequenas células.
Subtipo mais comum e que mais cresce.
40-45% dos casos.

É o subtipo que acomete o paciente atípico: sexo feminino, não tabagista, < 45 anos.

Localização mais periférica.
Maior associação com derrame pleural.

Subtipo:
Carcinoma bronquiloalveolar
Mais bem diferenciado / melhor prognóstico
Vidro fosco

Síndrome paraneoplásica:
Osteoartropatia pulmonar hipertrófica

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4
Q

Carcinoma escamoso / epidermoide:
Epidemiologia
Paciente acometido / localização
Síndrome compressiva e paraneoplásica

A

30% dos casos.
Queda da prevalência por queda no tabagismo.
Acomete paciente típico.

Localização mais central.
Associação com cavitações.

Associação com Síndrome de Pancoast
- dor em ombro / clavícula
- compressão de plexo braquial
- Síndrome de Horner (ptose, miose, anidrose ipsilateral e enoftalmia)

Sindrome paraneoplásica: HIPERCALCEMIA (PTH like)
Poliúria e IRA pré-renal

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5
Q

Oat-cell / Pequenas células:
Epidemiologia / localização
Síndrome compressiva e paraneoplásica

A

15-20% dos casos de CA de pulmão.
Péssimo prognóstico.
Localização mais central.

Origem neuroendócrina: maior associação com síndrome paraneoplásica
- Cushing (ACTH)
- SIADH
- Lambert Eaton (miastênica)

Síndrome da Veia Cava Superior:
1. Cefaleia
2. Turgência jugular
3. Edema de face e MMSS
4. Pletora de face e MMSS
5. Circulação colateral torácica

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6
Q

Câncer de pulmão:
Rastreamento
Clínica
Subtipos histológicos
Sítios mais comuns de metástase à distância

A

Rastreamento:
NÃO EXISTE PELO MS E NA PROVA DE PREVENTIVA.
TC sem contraste de baixa dosagem ANUAL se:
a. Idade entre 50-80 anos
b. Carga tabágica >= 20 maços-ano
c. Fumante e ex-fumante há < 15 anos

Clínica:
Tosse, hemoptise, dispneia, dor torácica, perda de peso

Subtipos histológicos:
1. Não pequenas células: 80-85%
- Adenocarcinoma: 40-45%
- Escamoso: 30%
- Grandes Células / Anaplásico: < 10% (periférico)
2. Pequenas células: 15-20%

Metástases à distância:
F = Fígado
O = Osso
C = Cérebro
A = Adrenal

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7
Q

Câncer de pulmão não pequenas células:
Estadiamento e tratamento
Exames a serem solicitados
Quando e como avaliar mediastino?
E o tratamento do pequenas células?

A

E1a (T1N0M0): ressecção, sem necessidade de QT

Ressecáveis:
1. Ressecção: < 2 cm segmentectomia, mais que isso pelo menos lobectomia
2. Esvaziamento linfonodal ipsilateral
3. QT adjuvante

Irressecável: QT +- RDT paliativa
- T4 (?) - carena, aorta, traqueia
- N3 - linfonodo contralateral ou supraclavicular
- M1

Exames para avaliação:
1. PET-SCAN: para avaliação de invasão local e metástases
2. RM cerebral: feita, porém não obrigatória
- sempre fazer no de pequenas células
3. Cintilografia óssea: não obrigatória

Quando fazer análise do Mediastino?
Linfonodo suspeito
a. USG endobrônquica (ERBUS)
b. Ecoendoscopia
c. Mediastinoscopia

E o pequenas células?
1. Limitada (1 hemitórax) = QT + RT = mau prognóstico
- cura em 15-25%
2. Avançada bilateral = QT paliativa

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8
Q

Nódulo de Tireoide - Investigação:
Passo a passo (4)
Sugere malignidade à USG (6)
Classificação de Bethesda e conduta em cada
E se na investigação haverem linfonodos cervicais suspeitos?

A
  1. Solicitar TSH para avaliação de funcionalidade
    - TSH alto / normal: malignidade sugerida
    - TSH baixo: adenoma
  2. Pode-se solicitar Cintilografia:
    - nódulo quente: adenoma
    - nódulo frio: malignidade sugerida
  3. Solicitar USG:
    - tamanho < 1 cm: seguimento
    - tamanho >= 1 cm - avaliar características:
  4. Hipoecoico
  5. Microcalcificações
    - não é CI à PAAF
  6. Irregular
  7. Mais alto do que largo
  8. Extensão extra tireoidiana
  9. Chammas IV e V (vascularização central)
  10. Se malignidade sugerida: PAAF
    CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA:
    I. Insatisfatório
    - repetir PAAF
    II. Lesão benigna = 0-3%
    - nova USG em 1-2 anos
    III. Indeterminado = 5-15%
    - repetir PAAF ou Teste Molecular para risco
    IV. Folicular = 15-30%
    - cirúrgico ou Teste Molecular para risco
    V. Suspeito = 60-75%
    - cirúrgico
    VI. Maligno = 97-99%
    - cirúrgico

E se na investigação haverem linfonodos cervicais suspeitos?
Punção para análise citológica e dosagem de tireoglobulina (DD entre reacional e metastático)

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9
Q

Carcinoma Papilífero de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Fator de risco
Diagnóstico
Tratamento
Seguimento pós tireoidectomia (5)

A

Subtipo mais comum.
Bem diferenciado. Disseminação linfática.
Mulheres 20-40 anos.

Fator de risco: história de irradiação

Diagnóstico:
PAAF
Corpos psamomatosos (micorcalcificações em USG)

Tratamento:
1. < 1cm = Tireoidectomia parcial
2. > 1cm ou < 15 anos ou história de irradiação = Tireoidectomia total
- ponto de corte pode aparecer 2 cm e 4 cm

Seguimento pós-tirecoidectomia:
1. Levotiroxina: supressão de TSH
2. Ablação com radioiodo: lesão de alto risco (linfonodo suspeito)
3. Tireoglobulina (deve estar zerada)
4. USG seriada
5. Cintilografia de corpo inteiro

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10
Q

Carcinoma Folicular de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Fator de risco
Diagnóstico
Tratamento
Carcinoma de Células de Hurtle
Células de Hurtle à PAAF é patognomônico?

A

40-60 anos. Bem diferenciado. Bom prognóstico.
Disseminação HEMATOGÊNICA.

Fator de risco: carência de iodo.

Diagnóstico:
HISTOPATOLÓGICO:
- invasão de cápsula
- invasão de vaso

Tratamento:
1. < 2cm = tireoidectomia parcial
Se adenoma: ok
Se CA folicular: totalizar
2. > 2cm = tireoidectomia total

Carcinoma de Células de Hurtle:
Variante do folicular mais agressiva e menos diferenciada.
Conduta: sempre tireoidectomia TOTAL.

Células de Hurtle à PAAF é patognomônico?
Não, pode estar presente em diversas condições

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11
Q

Carcinoma Medular de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Diagnóstico
Tratamento

A

Mal diferenciado. Prognóstico ruim.
80% esporádico. 20% NEM2 (oncogene RET).
Células PARAFOLICULARES (CALCITONINA).

Diagnóstico:
PAAF + Calcitonina elevada
Antigeno carcinoembrionário presente (CEA)

Tratamento:
1. Tireoidectomia total
2. Linfadenectomia de cadeia central
3. Seguimento com Calcitonina

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12
Q

Carcinoma Anaplásico de Tireoide:
Epidemiologia / Características
Diagnóstico
Tratamento

A

1-2% dos casos. Idosas. Indiferenciado.
Sobrevida de 6 meses. Tratamento paliativo.

Diagnóstico: PAAF ou Imunohistoquímica.

Tratamento: RDT, QT ou traqueostomia.

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13
Q

Câncer de Próstata:
Epidemiologia
Histológico / Localização
Rastreio
Diagnóstico | refinamento de PSA
PSA sempre muito elevado?

A

Epidemiologia:
Segundo mais comum no homem.
Baixa letalidade.
Idade avançada | HF | Negros.

Histológico / Localização:
95% Adenocarcinoma.
Zona periférica.

Rastreio:
Rastreio:
MS / INCA não preconiza.
Sociedade Brasileira de Urologia preconiza.
Como fazer?
- Toque: nodulações, irregularidades, endurecimento
- PSA
Para quem fazer?
1. > 50 anos
2. > 45 anos se negro ou HF+

Diagnóstico: Histopatológico, biópsia se:
1. Toque alterado
2. PSA > 4 ng/ml (se < 60 anos: > 2,5)

Refinamento do PSA:
1. Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
2. Densidade > 15 (afastar HPB)
3. Fração livre < 25%

PSA sempre muito elevado? Não, existem subtipos, como a variante ductal que apresentam expressão fraca

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14
Q

Câncer de Próstata:
Tratamento doença localizada
Tratamento doença disseminada
Seguimento
E se o PSA está aumentando pós operatório?

A

Tratamento doença localizada:
1. Prostatectomia radical
2. Radioterapia
Vigilância se:
3. PSA < 10 E Gleason <= 6

Tratamento doença disseminada:
Privação androgênica (castração):
1. Orquiectomia bilateral (cirúrgica)
2. Análogos de GnRh (química)

Seguimento:
1. Exame físico
2. RNM ou TC da pelve
3. Cintilografia óssea
4. TC de crânio: apenas se SINTOMAS (acometimento raro)

E se o PSA está aumentando pós operatório? Cintilografia
- avaliar recidiva sistêmica: paliativo
- se recidiva local: RDT de resgate

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15
Q

Como posso aumentar meu período livre de doença e melhorar meu prognóstico, quando optado por radioterapia externa no tratamento de CA de próstata?

A

Associando com hormonioterapia / deprivação androgênica por 6 meses-3 anos

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16
Q

Hiperplasia Prostática Benigna:
Fisiopatologia e clínica
Indicações de tratamento
Opções terapêuticas (4)
Indicações de tratamento cirúrgico (2)
Quanto maior a idade

A

Fisiopatologia: aumento dos receptores de androgênio prostáticos leva a aumento fisiológico da próstata.
Zona de transição.

Clínica: obstrução uretral:
- sintomas obstrutivos e irritativos

Tratamento: Escore de Sintomas Prostáticos (I-PSS0):
< 8 = vigilância ativa
>= 8= tratamento

Opções terapêuticas:
1. TANSULOSINA (alfa-bloq): age no componente dinâmico obstrutivo, relaxando musculatura lisa
2. FINASTERIDA (i 5-alfa-redutase): redução da síntese de androgênio leva à redução de tamanho prostático (4-6m)
3. OXIBUTININA (anticolinérgico): apenas se sintomas irritativos, muitos EAs
4. RTU DE PRÓSTATA:
- refratários
- complicados: ITU de repetição, IRA pós-renal

Quanto maior a idade:
- maior a incidência de HPB
- maior a incidência de sintomas

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17
Q

Câncer de Bexiga:
Epidemiologia
Fatores de risco (8)
Subtipo histológico mais comum

A

Epidemiologia:
Principal causa de hematúria macroscópica > 60 anos.
Rastreamento obrigatório em > 40 anos com hematúria macroscópica.

Fatores de risco:
1. TABAGISMO (45% dos casos)
2. Homem
3. Idade avançada
4. Cálculo vesical
5. Dieta rica em gorduras
6. Cistites crônicas
7. Raça branca
8. Abuso de analgésicos derivados da Fenacetina

Subtipo histológico mais comum:
Carcinoma de Células Transicionais ou Urotelial = 90-95% dos casos

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18
Q

Câncer de Bexiga:
Clínica (5)
Diagnóstico (2)
Exames para estadiamento (2)

A

Clínica:
1. Hematúria macroscópica indolor
2. Sintomas irritativos vesicais (20%)
3. Massa pélvica
4. Obstrução urinária
5. Edema de MMII (envolvimento linfonodal)

Diagnóstico:
1. Citoscopia com biópsia +-
2. Citologia urinária (alta especificidade)

Como estadiar?
1. Raio X de tórax
2. TC/RNM de pelve e de abdômen

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19
Q

Câncer de bexiga:
Estadiamento (2)
Conduta se inicial vs. >= T2
Como minimizar recorrência? (2)
Recorrência depende de …

A

Estadiamento:
T1 = invasão de lâmina própria
T2 = invasão da camada muscular (Detrusor) - pior prognóstico

Conduta se:
TA, Tis e T1 = RTU de bexiga
- Minimizar recorrência: Mitomicina ou BCG

Conduta se:
T2 ou mais = Cistectomia radical
- retirada de bexiga, próstata, vesículas seminais, uretra, útero, trompas, ovários

Recorrência depende do número e grau das lesões.

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20
Q

Câncer renal:
Subtipo histológico mais comum
Fatores de risco (5)
Tríade clínica
Como pode abrir o quadro clínico?

A

Subtipo histológico:
Carcinoma de células renais ou de células claras

Fatores de risco:
1. Tabagismo
2. Obesidade
3. Exposição ocupacional (asbesto, cadmio, derivados do petróleo)
4. Síndromes genéticas (Von Hippel Lindau e Esclerose Tuberosa)
5. Uso prolongado de AINEs

TRÍADE clínica:
1. Hematúria
2. Massa abdominal palpável
3. Dor em flanco

Em 10% se manifesta inicialmente:
Varicocele aguda = Varizes do plexo panpiniforme

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21
Q

Câncer renal:
Como é feito o diagnóstico?
Quais características em imagem sugerem malignidade? (4)
Qual a conduta?
Qual o sítio de metástase mais comum?

A

> 50% é incidental.
TC com contraste e visualização de massa sólida.

Sugerem malignidade:
1. Parede espessada e irregular
2. Massa multiloculada
3. Septações
4. Captação do contraste

Conduta:
1. Nefrectomia parcial
2. Nefrectomia radical, falam mais à favor:
> 7 cm
Endofítica
Invasão de sistema coletor

Qual o sítio de metástase mais comum?Pulmão

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22
Q

Câncer Gástrico:
Fatores de risco (5)
Clínica (3)
Sinais de doença incurável (4)

A

Fatores de risco:
1. Dieta com nitrogenados
2. Tabagismo
3. Etilismo
4. Gastrite atrófica (H. pylori)
5. Gastrectomia prévia
- H pylori isoladamente a princípio não é FR

Clínica:
1. Dispepsia
2. Síndrome consumptiva
3. Sinais de alarme (anemia, icterícia)

Sinais de doença incurável:
1. Linfonodo de Virchow
2. Linfonodo de Irish (axilar E)
3. Irmã Maria José (umbilical)
4. Krukenberg (células em anel de Sinete)

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23
Q

Câncer Gástrico:
Diagnóstico | Marcador tumoral
Classificação de Borrmann macroscópica (4)
Classificação de Lauren:
Intestinal vs. Difuso - características (5)

A

Diagnóstico: EDA + biópsia
Marcador tumoral: CA 72.4 (muito específico)

Classificação de Borrmann:
1. Polipoide (lesão não ulcerada)
2. Ulcerado (bordos nítidos)
3. Ulceroinfiltrativo
4. Infiltrante (linite plástica)

Classificação de Lauren:
1. Intestinal
- homem
- esporádico
- idoso
- gastrite atrófica / outros de H. pylori
- diferenciado (melhor prognóstico)
2. Difuso
- mulher
- hereditário
- jovem
- sangue tipo A
- indiferenciado | célula em anel de sinete

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24
Q

Câncer Gástrico:
Estadiamento: exames (2)
Definição de CA gástrico precoce
Quando posso fazer mucosectomia endoscópica? (5)
Tratamento

A

Estadiamento:
- USG endoscópica: identificar doença restrita a mucosa
Câncer Gástrico Precoce (T1Nx): mucosa ou submucosa
- Videolaparoscopia: identificar carcinomatose

Tratamento:
T1A (mucosa): mucosectomia endoscópica, se:
a. Borrmann 1 (não ulcerado)
b. Lauren: intestinal
c. Tamanho <= 2 cm
d. N0: sem linfonodomegalia

O resto:
Gastrectomia + Linfadenectomia D2 (> 15 linfonodos)+- QT neoadjuvante
- total: localização proximal ou média
- subtotal: distal
. margem mínima de 5 cm
. subtipo difuso com margem mínima de 8 cm

M1:
Terapia paliativa

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25
Q

Câncer de Pâncreas:
Clínica (5)
Diagnóstico | Marcador Tumoral

A

Clínica:
- Cabeça: icterícia + sinal de Courvoisier
- Corpo/cauda: perda de peso, dor, DM súbito

Diagnóstico:
TC de abdômen com contraste
Não fazer biópsia por risco de deixar implantes
Marcador tumoral: CA 19.9 (acompanhamento)

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26
Q

Câncer de Pâncreas:
Tratamento depende …
Cirúrgico: opções (2)
Indicações de neoadjuvância (2)
Indicações de tratamento paliativo (2)
Qual melhor esquema QT adjuvante?

A

Tratamento, depende, principalmente, de:
- Invasão vascular: Tronco Celíaco e AMS

Cirúrgico: sempre que intenção curativa
Cabeça: Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia)
Corpo | Cauda: pancreatectomia distal + esplenectomia

Neoadjuvância: tumor Borderline
< 180° Artéria (AMS ou TC)
> 180° Veia (VMS ou Veia Porta)
- melhorar prognóstico cirúrgico

Tratamento paliativo:
> 180° Artéria (AMS ou TC)
Não houve boa resposta à Neoadjuvância

Adjuvância com FOLFIRINOX

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27
Q

Câncer colorretal:
Fatores de risco (3)
Qual a relação com uso de AINES / aspirina?
Clínica- cólon E, cólon D e reto
Diagnóstico | Marcador tumoral

A

Fatores de risco:
1. Idade avançada
2. DII
3. Síndromes hereditárias

Qual a relação com uso de AINES / aspirina?
Podem diminuir a incidência por diminurem a formação de pólipos intestinais adenomatosos

Clínica:
- Cólon D: anemia, melena, massa palpável
- Cólon E: alteração de hábito intestinal
- Reto: hematoquezia, fezes em fita

Diagnóstico: colonoscopia + biópsia
Marcador tumoral: CEA (mucinosos)

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28
Q

Câncer colorretal:
Exames de estadiamento (3)
Tratamento cólon | Reto alto
Tratamento reto baixo

A

Estadiamento:
1. TC de tórax: metástases pulmonares
2. TC de abdômen: metástases hepáticas
+- 3. RM de pelve: se tumor de reto baixo
- haver metástase não impede tto curativo

Tratamento: sempre cirúrgico
- Cólon | Reto alto: colectomia +- QT adjuvante
- Reto baixo (< 10cm do ânus): RDT e QT neoadjuvante
a. RAB = esfíncter é poupado e está funcionante
b. Miles = amputação abdominoperineal

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29
Q

Tumores hepáticos:
Investigação
TC dinâmica:
Quais as fases?
Quais as formação de captação em fase arterial? (4)
Definição de Wash out

A
  1. Fase sem contraste: em geral, hipodensos
  2. Fase arterial:
    - captação periférica:
    - captação com cicatriz central
    - hipercaptação ou captação rápida
    - hipocaptação
  3. Fase portal:
    - captação centrípeta
    - captação centrífuga
  4. Fase de equilíbrio

Wash out: indica vascularização intensa
- Hiperdenso em fase arterial > Hipodenso em portal
EM PROVA É IGUAL À CÂNCER

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30
Q

Tumores Hepáticos Benignos:
Hemangioma:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Complicação
Imagem
Conduta

A

Epidemiologia: tumor hepático benigno mais comum.

Perfil do paciente: mulher.

Complicação: no geral não ocorre.

Imagem:
Captação arterial periférica e centrípeta.

Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.

Conduta: acompanhamento.

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31
Q

Tumores Hepáticos Benignos:
Hiperplasia Nodular Focal:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Complicação
Imagem
DD com CHC e com Adenoma
Conduta

A

Epidemiologia: SEGUNDO tumor hepático benigno mais comum.

Perfil do paciente: mulher.

Complicação: no geral não ocorre.

Imagem:
Hipercaptante com Cicatriz central.

Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.

DD entre HNF e Adenoma: RNM com contraste hepatoespecífico.

Conduta: acompanhamento.

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32
Q

Tumores Hepáticos Benignos:
Adenoma:
Epidemiologia
Perfil do paciente
Clínica (3) - maior risco de sangramento se …
Complicação (2)
Imagem (3)
DD com CHC e com HNF
Conduta - e em homens?
Qual a mutação mais associada a transformação maligna?

A

Epidemiologia: associação com ACO e anabolizantes, tem associação hormonal.

Perfil do paciente: mulher jovem.

Clínica:
1. Dor abdominal
2. Hipotensão
3. Sangramento
- maior risco se subtipo INFLAMATÓRIO

Complicação:
1. Risco de crescimento > ruptura > sangramento.
2. Risco de transformação maligna.

Imagem:
Hipercaptação sem cicatriz central.
Focos de sangramento.
Isodenso em fase portal.

Fígado em aspecto normal.
Diagnóstico diferencial com CHC: cirrose.

DD entre HNF e Adenoma: RNM com contraste hepatoespecífico.

Conduta:
< 5 cm: suspensão de ACO / anabolizantes
> 5 cm: tratamento cirúrgico
- e em homens? ressecção independentemente do tamanho (HCPA 2019) - medcurso discorda

Qual a mutação mais associada a transformação maligna? ALFA-CATENINA

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33
Q

Carcinoma Hepatocelular:
Fatores de risco (2)
Clínica (3)
Diagnóstico (2) - aspectos na TC (3)
Tratamento Child A
Quais os critérios para transplante hepático? (2)
Quais as opções de paliação? (3)
Cite uma CI à ressecção hepática em CHILD A

A

Fatores de risco:
1. Cirrose
2. Hepatites B e C

Clínica:
1. Dor abdominal
2. Icterícia
3. Perda de peso

Diagnóstico:
1. TC dinâmica
- hipercaptação
- pseudocápsula (fase portal)
- wash out
2. Alfafetoproteína
- NÃO PRECISA DE BIÓPSIA

Tratamento:
1. CHILD A: Hepatectomia ou Ablação por radiofrequência (até 2-3 cm)
2. CHILD B e C: Critérios de Milão:
- Transplante:
Lesão única < 5 cm
até 3 lesões < 3 cm
- Paliação:
Ablação
Quimioembolização
Sorafenib

Cite uma CI à ressecção hepática em CHILD A
Hipertensão porta acentuada

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34
Q

Metástases hepáticas:
Epidemiologia
Diagnóstico
Tratamento (2)
Volumetria hepática

A

Epidemiologia: tumor hepático maligno mais comum.

Diagnóstico:
- TC dinâmica: nódulos HIPOCAPTANTES

Tratamento:
- Geral: paliação
- Colorretal / Tumores neuroendócrinos: metastasectomia

Volumetria hepática:
> 20% se normal
> 30% se pós-QT
> 40 % se cirrose CHILD A / CHC

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35
Q

Adenocarcinoma esofágico:
Fatores de risco (2)
Clínica (2)
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento (3)
Esofagectomia por técnica de …

A

Fatores de risco (localização mais distal):
- DRGE
- Esôfago de Barret

Clínica:
1. Disfagia
2. Perda ponderal

Diagnóstico: EDA + biópsia
Esofagografia baritada: sinal da MAÇÃ MORDIDA

Estadiamento: USG endoscópica

Tratamento:
T1a (mucosa) = mucosectomia endoscópica
T1b-T4a = esofagectomia + neo (QT e RDT) + reconstrução
T4b | M1 (irressecável) = RDT endoscópica ou prótese endoscópica

Esofagectomia por técnica de Igor Lewis

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36
Q

Carcinoma escamoso / epidermoide:
Fatores de risco (4)
Clínica (2)
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento (3)
Esofagectomia por técnica de …
Qual a doença hereditária relacionada?

A

Fatores de risco (localização mais proximal):
- Tabagismo
- Etilismo
- HPV
- Acalásia

Clínica:
1. Disfagia
2. Perda ponderal

Diagnóstico: EDA + biópsia
Esofagografia baritada: sinal da MAÇÃ MORDIDA

Estadiamento: USG endoscópica

Tratamento:
T1a (mucosa) = mucosectomia endoscópica
T1b-T4a = esofagectomia + neo (QT e RDT) + reconstrução
T4b | M1 (irressecável) = RDT endoscópica ou prótese endoscópica

Esofagectomia por técnica de Igor Lewis

Qual a doença hereditária relacionada?
Tilose palmar e plantar

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37
Q

Pólipos intestinais:
Classificação (2)
Não neoplásicos (3)
Neoplásicos (2)
Tipos de adenomatosos (3)
Quando são de maior risco? (3)

A

Classificação:
1. Esporádico vs. Síndrome polipoide
2. Pedunculado (melhor prognóstico - adenoma tubular) vs. Séssil (adenoma viloso)
3. Não neoplásico
- Hiperplásico: mais comum
- Inflamatório
- Hamartoma
4. Neoplásico
- Benigno: adenoma
- Maligno: adenocarcinoma

Pólipos adenomatosos:
1. Tubular (85%)
2. Viloso - pior prognóstico
3. Tubuloviloso

Quais os de maior risco?
> 2 cm
Viloso
Displasia de alto grau

38
Q

Pólipos intestinais:
Tratamento inicial e quando considero efetivo (6)
Acompanhamento
Indicações de colonoscopia:
10 anos | 5 anos | 3 anos (4)
1 ano | 6 meses (2)

A

Tratamento:
POLIPECTOMIA
1. Margens livres
2. Sem fragmentação, ressecção total
3. Até submucosa
4. Bem diferenciado
5. Sem invasão angiolinfática
6. Sem escape de células tumorais

Acompanhamento: nova colono em:
- 10 anos: até 2 tubulares < 1 cm
- 5 anos: 3-4 pólipos < 1 cm
- 3 anos:
>= 5 adenomas
>= 1 cm
Viloso
Displasia de alto grau
- 1 ano: > 10 adenomas
- 6 meses:
Em fragmentos
>= 2 cm

39
Q

Polipose Adenomatosa Familiar:
Definição e gênese
Clínica (2)
Tratamento de escolha
Outras opções de tratamento cirúrgico (2)
Variante de Gardner (3)
Variante de Turcot

A

Definição:
> 100 pólipos adenomatosos.
Mutação do gene APC.
100% de CA colorretal.

Clínica:
1. CA colorretal < 20 anos
2. Retinite pigmentosa

Tratamento de escolha:
1. Proctocolectomia total
2. Bolsa ileal para evitar síndrome disabsortiva

Outras opções de tratamento cirúrgico:
1. Proctocolectomia total com ileostomia terminal
2. Colectomia total com anastomose ileorretal

Variantes:
1. Gardner:
a. Dentes supranumerários
b. Osteomas
c. Tumores desmoides
2. Turcot:
a. Tumores de SNC (meduloblastoma)

40
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers:
Clínica (3)
Mutação
Rastreamento
Tratamento

A

Clínica:
1. Pólipos hamartomatosos
- Hemorragia digestiva
- Intussuscepção
2. Manchas melanóticas

Mutação: STK 11 (não cai)

Rastreamento:
A partir dos 15 anos
- Colonoscopia
- EDA

Tratamento:
Ressecção ao encontrar alteração.

41
Q

Síndrome de Lynch:
Síndrome não Polipoide Hereditária:
Definição e gênese
Cânceres mais associados (4)
Tratamento
Diagnóstico - critérios (4)

A

Definição: chance de desenvolver mutação em gene APC esporádica por INSTABILIDADES MICROSSATÉLITES.
Padrão autossômico dominante.

Clínica:
1. CA colorretal < 50 anos
2. CA de endométrio
3. CA de pâncreas
4. CA urológico

Tratamento:
Colectomia total
- mantém seguimento retal: vigiar reto

Critérios de Amsterdam:
1 caso < 50 anos
2 gerações consecutivas
3 familiares
Ausência de polipose

42
Q

Rastreamento de CA colorretal:
Colonoscopia:
Quando iniciar?
Diferentes grupos (4)

A

Esporádico: >= 50 anos

História familiar:
>= 40 anos ou
10 anos antes

Lynch: >= 20/21 anos

PAF e Petuz-Jeghers: >= 10-15 anos

43
Q

Neuroblastoma:
Epidemiologia | origem
Clínica (4)
Diagnóstico (3)
Tratamento - opções

A

Epidemiologia: tumor sólido mais comum na infância fora do SNC.
Tumor mais comum em < 1 ano.

Origem: células da crista neural (medula da adrenal e gânglios simpáticos).

Clínica:
1. Massa abdominal
- cruza a linha média / dura / irregular
2. Síndrome de Horner
- ptose palpebral
- miose
- anidrose
3. Liberação de catecolaminas:
- sudorese
- HAS
- irritabilidade
- rubor
- palpitações
4. Sinal do GUAXINIM: metástase periorbitária

Diagnóstico:
1. Massa com calcificações (DD com nefroblastoma)
2. Aumento de catecolaminas urinárias
3. Avaliação histopatológica

Tratamento:
QT / RDT / Cirurgia

44
Q

Tumor de Wilms (Nefroblastoma)
Epidemiologia
Associações (4)
Clínica (4)
Metástase
Diagnóstico (2)
Tratamento (2)
Qual o risco?

A

Epidemiologia: tumor renal primário mais comum.

Associação com síndromes genéticas:
1. WAGR
2. Beckwith-Wiedemann
3. Aniridia
4. Hemi-hipertrofia

Clínica:
1. Massa abdominal - achado em banho/exame
- não ultrapassa a linha média, no geral
2. Hipertensão
- compressão da artéria renal
3. Hematúria
4. Dor abdominal

Metástase mais comum: pulmão.
- DD com neuroblastoma.

Diagnóstico:
1. Tumor renal sem calcificações / hemorragias
2. Análise histopatológica
- biópsia
- excisão cirúrgica

Tratamento:
Ressecção cirúrgica + QT (neo ou adjuvante)

Risco:
Recorrência, principalmente se ANAPLASIA

45
Q

Tumor de testículo:
Epidemiologia | subtipo histológico (2)
Fatores de risco (5)
Clínica (4)
Exame de imagem | Marcadores tumorais (3)
Tratamento
História de vasectomia é fator de risco?

A

Epidemiologia: tumor maligno mais comum entre homens de 20-40 anos.
95%: tumores de células germinativas.
- seminomas: mais comum
- não-seminomas: pior prognóstico

Fatores de risco:
1. Criptorquidia
2. HF
3. História pessoal
4. HIV
5. Síndrome de Down

Clínica:
1. Massa testicular indolor: mais comum
2. Desconforto ou peso escrotal
3. Ginecomastia (HCG)
4. Dor abdominal / lombar

Diagnóstico:
- nunca deve ser retardado!
1. USG: massa testicular hipoecoica hetero (não-seminoma) ou homogênea (seminoma)
2. Marcadores tumorais:
- AFP: não seminoma
- HCG
- LDH
(sempre solicitados, monitorização após)

Tratamento:
Orquiectomia inguinal radical

História de vasectomia é fator de risco? Não

46
Q

Neoplasia Cística Serosa do Pâncreas:
Epidemiologia
Clínica
Imagem
Marcadores (2)
Tratamento

A

Epidemiologia: mais comum em mulheres.

Clínica: assintomático ou efeito de massa.
Neoplasia benigna.
Mais comum: cabeça.

Imagem: microcistos e aspecto de favo de mel.

Amilase: normal.
CEA: normal.

Chance de malignidade: baixa
Tratamento: conservador

47
Q

Neoplasia Cística Mucionosa do Pâncreas:
Epidemiologia
Clínica
Imagem
Marcadores (2)
Tratamento

A

Epidemiologia: mais comum em mulheres.
Mais comum cística do pâncreas.
Mais comum: corpo e cauda

Qual o risco? Transformação em Adenocarcinoma.

Imagem: unilocular ou septado. Sem dilatação de ducto.

Amilase: normal
CEA: alto.

Chance de malignidade: alta
Tratamento: cirúrgico

48
Q

Neoplasia Mucinosa Intraductal Papilífera (IPMN):
Qual o risco clínico?
Imagem
Marcadores (2)
Tratamento

A

Qual o risco? Pancreatite por obstrução ductal.

Imagem: neoplasia cística + DILATAÇÃO de ducto.

Amilase: alta.
CEA: alto.

Chance de malignidade: alta
Tratamento: cirúrgico se ducto principal
- ducto secundário depende

49
Q

Neoplasia SÓLIDA Pseudopapilífera do Pâncreas:
(Tumor de Frantz):
Epidemiologia
Clínica
Imagem
Marcadores (2)
Tratamento

A

Epidemiologia: mais comum em mulheres.

Clínica: dor.

Imagem: Massas sólidas e císticas.
Inicia como sólida, mas ao sofrer necrose em seu interior fica com aspecto sólido-cístico.

Amilase: normal.
CEA: normal.

Chance de malignidade: alta
Tratamento: cirúrgico

50
Q

Quilotórax:
Definição
Por que ocorre?

A

Acúmulo de linfa no espeço pleural.

Por que ocorre: obstrução ou ruptura de ducto torácico?
- traumático
- não traumático = neoplasias (linfomas)

51
Q

GIST (tumor estromal gastrointestinal):
Origem | Localização (3)
Marcador
Diagnóstico
Avaliação da invasão
Tratamento (3) - indicações de adjuvância
E se irressecável?

A

Origem: Sarcoma.
Tumor mesenquimal.
Células intersticiais de Cajal.

Localização: estômago (60-70%) > Delgado > Cólon.

Marcadores: CD 117 (C-KIT).

Diagnóstico: EDA com análise macroscópica.
Só faz biópsia se irressecável.

Exames complementares:
USG endoscópica: avaliação da invasão

Tratamento:
> 2 cm: Ressecção da lesão com margem de segurança SEM LINFADENECTOMIA
- metástases são hematogênicas
< 2 cm: acompanhamento com EDA se assintomático
+-
Imatinib (Gleevec):
a. metástases
b. risco moderado ou alto de recorrência (mitoses)

Irressecável:
Neoaduvância com Imatinibe

52
Q

Cistos renais:
Classificação de Bosniak (4)
Conduta para cada
Achados que sugerem malignidade (4)

A

Classificação de Bosniak:

I. homogêneo, sem septações, calcificações ou captação de contraste
- alta
II. finas septações, pequenas calcificações, < 3cm
- alta
IIf. várias finas septações, calcificações espessas e > 3cm
- acompanhamento

III e IV. multiloculada, com septações e calcificações espessas, realce pelo contraste
- nefrectomia parcial vs. total

Sugere malignidade:
1. parede espessada e irregular
2. septações
3. massa multiloculada
4. captação

53
Q

Tumor de Klatskin:
Definição
Clínica (3)
Achados da USG
Diagnóstico em imagem
Classificação de Bismuth e tratamento

A

Definição: Colangiogarcinoma proximal ou hilar, localizado na junção dos ductos hepáticos esquerdo e direito.

Clínica:
1. Icterícia colestática progressiva
2. Perda de peso importante
3. Vesícula murcha (dilatação intra-hepática)

Diagnóstico:
USG - dilatação devia biliar intra-hepática + vesícula murcha
ColangioRM ou TC - confirmação diagnóstica

Classificação de Bismuth e tratamento:
1 e 2. Estenose antes da junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo:
Ressecção da via biliar + colecistectomia + hepaticojejunostomia em Y de Roux

  1. Ressecção + colecistectomia + hepaticojejunostomia em Y de Roux + Lobectomia
  2. Paliação com drenagem percutânea transhepática
54
Q

CA de vesícula biliar:
Epidemiologia e subtipo histológico
Fatores de risco (4)
Estadiamento e tratamento
T1 | T2 | T3 e T4

A

Epidemiologia: mulheres 60-70 anos
Adenocarcinoma em 90%

Fatores de risco:
1. Colelitíase (90%)
2. Vesícula em porcelana
3. Colangite esclerosante
4. Cistos de vias biliares

Estadiamento e tratamento:
T1: Tumor restrito a camada muscular
- Colecistectomia convencional ou videolaparoscópica
T2: Passou da camada muscular
- Colecistectomia estendida (retiramos leito hepático da vesícula biliar: lobos IVb e V)
T3 e T4: invasão de tecidos adjacentes
- Colecistectomia radical
Associada a hepatectomia direita

55
Q

Câncer do Canal Anal:
Subtipo histológico
Fatores de risco (3)
Clínica (3)
Diagnóstico
Tratamento (2)

A

Subtipo histológico: epidermoide

Fatores de risco:
1. HPV - PRINCIPAL
2. Tabagismo
3. Imunodeficiência

Clínica:
1. Nódulo indolor
2. Sangramento
3. Prurido

Diagnóstico: Biópsia incisional

Tratamento
1. Esquema Nigro:
Radioquimioterapia exclusiva
Resolve o quadro em 70%
2. Cirurgia de Miles (amputação de reto + colostomia definitiva) = refratários / recidivas

56
Q

Síndrome Carcinoide:
Qual a tríade clínica característica?
Qual a topografia mais comum do CA associado?
Qual o marcador desses tumores?

A

Tríade:
1. Diarreia
2. Rubor facial
3. Insuficiência valvar (tricúspide)

Tumor de Intestino Delgado
5-HIAA

57
Q

Quais os tumores mais comuns na prova quando em MEDIASTINO POSTERIOR?

A

Tumor neurogênico

58
Q

Constipação:
Anti-eméticos relacionados à constipação
Qual parece não ter relação?

A

Anti-eméticos relacionados à constipação:
1. Talidomida
2. Ondansetrona

Qual parece não ter relação?
Metoclopramida

59
Q

Tumores de Mediastino:
Divisão do Mediastino:
Superior x Inferior
Anterior | Médio | Posterior
O que compreende e quais os tumores?

A

Divisão do Mediastino:
1. Superior: acima de T4
2. Inferior: abaixo de T4, que é dividido em:

  • Mediastino anterior
    LINFONODOS E TIMO
    Tumores:
    Timomas, linfomas, tumores de células germinativas, neoplasias tireoideanas
  • Mediastino médio
    VIA AÉREA, ESÔFAGO E LINFONODOS
    Tumores:
    linfomas e cistos
  • Mediastino posterior
    NERVOS
    Tumores:
    schwannomas
60
Q

Sarcomas de partes moles:
Qual a localização mais comum?
Qual o mais comum? Onde se origina?
Leiomiossarcoma vs. Rabdomiossarcoma:
Qual a diferença no que tange a origem?

A

Qual a localização mais comum?
Coxa, glúteos e região inguinal (46%).

Leiomiossarcoma: músculo liso

Rabdomiossarcoma: músculo estriado

Lipossarcoma: tecido celular subcutâneo
- mais comum

61
Q

Câncer de Intestino Delgado:
Origem
Localização mais comum
É necessário fazer ressecções amplas ao tratar?

A

Origem: nas células enterocromafins (células de Kulchitsky), as quais são consideradas células da crista neural e estão situadas na base das criptas de Lieberkühn.

Localização mais comum: proximal (70% no duodeno), com exceção dos neuroendócrinos (menos comuns).

É necessário fazer ressecções amplas ao tratar?
Lesões maiores que 1 cm, com múltiplos tumores, ou com metástase linfonodal, é necessária ampla excisão do intestino delgado, preferencialmente com 10 cm de margem proximal e distal. Além disso, é fundamental incluir o mesentério na ressecção, tendo em vista que ele contém as cadeias de drenagem linfonodais locorregionais da lesão.

62
Q

Quais os tumores mais comuns de intestino delgado? (4)
- qual o primeiro lugar?
Síndrome Carcinoide:
- tríade clínica
- marcador

A
  1. Carcinoide: atualmente, ultrapassando:
  2. Adenocarcinoma
  3. Linfoma
  4. GIST

Síndrome Carcinoide (ocorre em 10%):
Tríade:
1. Diarreia
2. Rubor facial
3. Insuficiência valvar (tricúspide)

Marcador:
5-HIAA

63
Q

Tumor desmoide:
Definição

A

Tumor benigno, mas localmente agressivo, isto é, que invade órgãos ou tecidos vizinhos.

Também é chamado de Fibromatose agressiva: proliferação fibroblástica clonal rara, que se desenvolve nos tecidos profundos e é caracterizado por um crescimento infiltrativo local, mas sem a capacidade de promover metástases.

64
Q

Timoma:
Qual a patologia mais associada?

A

Miastenia Gravis

65
Q

Gastrinomas:
O que são?
Malignidade
Onde se localizam?

A

O que são?
Tumores neuroendócrinos do pâncreas - aumento de Gastrina.
São malignos em 60% dos casos.

Onde se localizam?
Pâncreas, duodeno e linfonodos dentro do Triângulo dos Gastrinomas

66
Q

CA colorretal:
Reto baixo
Tratamento
Como é feito?
Qual a cirurgia de escolha?

A
  • Reto baixo (< 10cm do ânus):
  1. RDT e QT neoadjuvante
  2. Tratamento cirúrgico
    a. RAB = esfíncter é poupado e está funcionante
    - Ressecção de mesorreto
    - Maiores índices de cura
    - Reduz taxa a longo prazo de recidiva local
    b. Miles = amputação abdominoperineal
    - Apenas para aqueles sem margens para ressecção após neoadjuvância
67
Q

Paciente oncológico em esquema de quimioterapia:
Quando posso vacinar contra o Sarampo?
Vale para todo paciente imunossupresso?

A

> = 3 meses após o fim do tratamento

Vale para todo paciente imunossupresso?
Não, se corticoterapia imunossupressora: >= 30 dias

68
Q

GIST:
Tratamento
- e se irressecável?
Quais os fatores associados a maior recorrência?
- são frequentes?
- há metástases?

A

Tratamento:
> 2 cm: Ressecção da lesão com margem de segurança SEM LINFADENECTOMIA
- metástases são hematogênicas
< 2 cm: acompanhamento com EDA se assintomático
+-
Imatinib (Gleevec):
a. metástases
b. risco moderado ou alto de recorrência (mitoses)

Irressecável:
Neoaduvância com Imatinibe

Quais os fatores associados a maior recorrência?
1. Tamanho
2. Número de mitoses

  • são frequentes?
    Ocorre em até 40% dos pacientes.
  • há metástases?
    1/3 apresenta metástases hepáticas
    Podem ocorrer até 20 anos após o diagnóstico
69
Q

Carcinoma anaplásico de tireoide pode ser consequência de …

A

Não tratamento adequado de Carcinoma bem diferenciado de Tireoide, que sofre alteração e desdiferenciação

70
Q

Síndrome de Veia Cava Superior:
Clínica (5)
Quais as principais causas? (3)
Tumor de mediastino anterior caracteristicamente associado
- qual a relação? qual o tratamento?

A

Clínica:
1. Cefaleia
2. Turgência jugular
3. Edema de face e MMSS
4. Pletora de face e MMSS
5. Circulação colateral torácica

Quais as principais causas?
1. Neoplasia pulmonar
- Oat Cell
2. Linfomas
3. Timomas

Tumor de mediastino anterior caracteristicamente associado:
TIMOMA
- relação com Miastenia Gravis
- tratamento cirúrgico

71
Q

Carcinoma hepatocelular:
Alfafetoproteína pode contraindicar transplante hepático?
Se terapia paliativa:
- quando indicar ablação por radiofrequência?
- quando indicar quimioembolização?

A

Alfafetoproteína pode contraindicar transplante hepático?
Sim, quando > 1000

Se terapia paliativa:
1. Ablação por radiofrequência:
- melhor opção para < 3 cm únicas
2. Quimioembolização:
- melhor opção para MULTInodulares

72
Q

CA de Próstata:
Quais os principais fatores de risco? (6)

A
  • idade avançada (> 65 anos);
  • negros;
  • história familiar (presente em 15% dos casos);
  • fatores genéticos (genes HOXB13, BRCA-1 e 2, mutação HPCA-1);
  • obesidade/dieta rica em gorduras
  • altos níveis de testosterona (principalmente graças a administração exógena)
73
Q

CA de pâncreas:
Whipple com preservação pilórica está proscrita?
Se icterícia, fazer drenagem via CPRE prévia a cirurgia?

A

Whipple com preservação pilórica está proscrita?
Não, inclusive alguns estudos a associam com melhores resultados.

Se icterícia, fazer drenagem via CPRE prévia a cirurgia?
Não, cirurgia direto parece estar menos associada a complicações.

74
Q

Tumores de orofaringe:
Qual a localização mais comum?
Quais os principais fatores de risco? (3)
Qual fator de risco é indicativo de melhor prognóstico?
Existe relação com EBV?

A

Qual a localização mais comum?
Amígdalas vs. base da língua
- não existe consenso

Quais os principais fatores de risco?
Tabagismo
Etilismo
HPV 16 e 18

Qual fator de risco é indicativo de melhor prognóstico?
HPV 16 e 18, pois células são mais INDIFERENCIADAS e respondem melhor a RADIOQUIMIO.
- até estadiamento acaba se modificando.

Existe relação com EBV?
Não.

75
Q

Qual o tumor sólido mais curável?

A

Tumor de testículo, com sobrevida de 95% em 10 anos

76
Q

Leiomioma de esôfago:
Como avaliar?

A

Ecoendoscopia, pois EDA não é capaz de avaliar em sua integralidade por ser submucoso.

77
Q

Paciente submetido à apendicectomia com diagnóstico de tumor carcinoide:
Qual a conduta?

A

< 1 cm = observação, pois apendicectomia é suficiente

1-2 cm = depende dos fatores de risco associados

> 2 cm = hemicolectomia, por maior risco de disseminação linfática

78
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers:
Por que ocorre?
Qual a clínica?

A

Por que ocorre?
Doença autossômica DOMINANTE

Qual a clínica?
1. Pólipos hamartomatosos
- Hemorragia digestiva
- Intussuscepção
2. Manchas melanóticas
- hiperpigmentação de mucosa labial

79
Q

Síndrome de Lynch:
Por que é chamada de não polipode?
Critérios de Amsterdam para diagnóstico

A

Porque quando apresenta pólipos intestinais, são em pequena quantidade

Critérios de Amsterdam:
1 caso < 50 anos
2 gerações consecutivas
3 familiares
Ausência de polipose

80
Q

PAF é associada a mutação de gene …

A

APC

81
Q

Por que a anemia perniciosa é fator de risco para CA gástrico?

A

Porque leva a Gastrite Atrófica Autoimune (acloridria)

82
Q

Por que a gastrite atrófica ou a gastrectomia prévia são fatores de risco para CA gástrico?

A

Pois há colonização bacteriana que acelera a conversão de NITRITOS (defumados) > Nitrosaminas.

83
Q

Câncer gástrico difuso hereditário:
Por que ocorre?
Definição
Qual a conduta?
Prognóstico

A

Por que ocorre?
Perda da molécula de adesão E-caderina.

Definição:
Doença autossômica dominante de alta penetrância.

Qual a conduta?
Gastrectomia profilática para assintomáticos entre 20-30 anos.

Prognóstico:
Risco de desenvolvimento de câncer ao longo da vida de cerca de 80%.

84
Q

Neutropenia febril:
Quando não houver foco infeccioso?
Na dúvida, tratamento em …
Por quanto tempo manter ATB?

A

Quando não houver foco infeccioso?
Internar para realização de hemocultura e já iniciar cobertura antipseudomonas.

Na dúvida, tratamento em …
Ambiente hospitalar.

Por quanto tempo manter ATB?
>= 48 horas de neutrófilos > 500 e afebril

85
Q

Linfomas gástricos:
Prevalência
Quais os dois principais tipos?
Qual a clínica mais comum?
Qual o tratamento?

A

Prevalência: apenas 3% das neoplasias malignas de estômago.

Quais os dois principais tipos?
1. Linfoma difuso de grandes células B
2. Linfoma MALT

Qual a clínica mais comum?
Dispepsia, dor, perda de peso, N/V e anorexia.

Qual o tratamento?
1. Linfoma difuso de grandes células B:
Ressecção cirúrgica + RDT e QT adjuvante
2. Linfoma MALT:
Tratamento de H. pylori

86
Q

Síndrome de Pancoast:
O que representa?
Clínica (3)
Qual o CA de pulmão mais associado?

A

O que representa?
Disseminação loco-regional do tumor.

Clínica:
1. Dor torácica: destruição do gradil costal
2. Dor no ombro com irradiação ulnar: invasão de plexo braquial
3. Síndrome de Horner: compressão da cadeia simpática cervicotorácica

Qual o CA de pulmão mais associado?
Epidermoide

87
Q

GIST:
Quais os principais fatores de mal prognóstico?
Quais as localizações de melhor e pior prognóstico?

A

Quais os principais fatores de mal prognóstico?
1. Tamanho do tumor
2. Número de mitoses por campo

Quais as localizações de melhor e pior prognóstico?
1. Intestino delgado: pior
2. Reto: pior
3. Cólon: melhor
4. Esôfago: melhor (raro)

88
Q

Linfoma MALT gástrico:
Etapas do tratamento

A

Primeira etapa:
Erradicação de H. PYLORI
- normalmente regridem espontaneamente

Se refratários:
QT + Rituximabe

Último recurso:
Tratamento cirúrgico

Radioterapia:
Não tem papel definido no tratamento

89
Q

Tumores carcinoides:
Qual o local de origem mais comum?
Quais as complicações mais comumente associadas?

A

Qual o local de origem mais comum?
Intestino delgado:
a. íleo terminal
b. apêndice cecal

Quais as complicações mais comumente associadas?
1. Síndrome carcinoide (metástases hepáticas)
- diarreia
- rubor facial
- insuficiência valvar (tricúspide)
2. Obstrução intestinal

90
Q

Adenocarcinoma de pâncreas:
Qual a taxa de sobrevida se encontradas lesões precoces?

A

30-40%

91
Q

Critérios de MAASCC:
Quais são e sua pontuação?
Quando considero de baixo risco?
Como é feito tratamento ambulatorial de Neutropenia Febril?

A

> = 21 pontos = baixo risco

Como é feito tratamento ambulatorial de Neutropenia Febril?
Ciprofloxacino + Amociclina-Clavulanato até >= 48 horas com neutrófilos > 500 e afebril

92
Q

CA gástrico:
Fazer laparoscopia para câncer gástrico precoce - estadiamento?
Há superioridade entre abordagem laparoscópica ou laparotômica?

A

Fazer laparoscopia para câncer gástrico precoce - estadiamento?
Não, faço ecoendoscopia apenas, pois tumor é limitado a mucosa e submucosa

Há superioridade entre abordagem laparoscópica ou laparotômica?
A princípio são iguais, tumores mais avançados pode ser difícil a abordagem via laparoscopia.