GASTROENTEROLOGIA Flashcards

1
Q
A
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Q

Acalásia:
Fisiopatologia
Clínica (3)
Diagnóstico (3)
Classificação (4)
Tratamento conforme classificação

A

Fisiopatologia: destruição do Plexo de Auerbach (idiopática, Chagas) > não relaxamento de EEI e queda da peristalse

Clínica: disfagia de condução, regurgitação, perda de peso progressiva e lenta (anos)
DD: Câncer de esôfago

Diagnóstico:
1. Manometria (padrão-ouro): EEI não relaxa (hipertonia ou não) + ondas aperistálticas / peristalse simultânea
2. Esofagografia baritada: sinal do bico de pássaro / chama da vela
3. EDA: excluir obstrução e câncer

Classificação:
Mascarenhas e Rezende:
Grau I: esôfago < 4 cm
Grau II: megaesôfago 4-7 cm
Grau III: megaesôfago 7-10 cm
Grau IV: dolicomegaesôfago > 10 cm

Tratamento:
I. Relaxamento de ML: nitrato, BCCa, Botox
II.
- Dilatação pneumática de EEI (1,5 anos)
- Miotomia endoscópica peroral (POEM)
- Cardiomiotomia a HELLER + Fundoplicatura
III. Cardiomiotomia + Fundoplicatura
IV. Esofagectomia (após discussão com paciente)

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3
Q

Espasmo difuso de esôfago:
Fisiopatologia
Clínica (2)
Diagnóstico (3)
Tratamento (3)

A

Fisiopatologia: hiperssensibilidade do plexo de Auerbach > contração simultânea e aumento da peristalse

Clínica: disfagia de condução + precordialgia aguda
DD: IAM (sendo manejado assim na emergência)

Diagnóstico
1. Esofagomanometria (testes provocativos): peristalse simultânea, vigorosa (p > 120 mmHg) e duradoura (> 2,5s)
EEI relaxa normalmente
2. EDA: exclusão de neopasia
3. Esofagografia baritada: em saca rolhas ou sinal de contas de rosário

Tratamento:
1. Controle de desencadeantes: TCC, ansiolíticos e ADT e Sidenafil
2. Na crise: nitrato ou BCCa
3. Dilatação ou botox - se refratariedade

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4
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico:
Fisiopatologia (3)
Clínica típica (2) e atípica (4)
Diagnóstico (3)
Indicações de EDA (3)
Complicações (4)

A

Fisiopatologia: relaxamentos transitórios de EEI, hipotonia de EEI, alterações na JEG (hérnia de hiato)

Clínica típica:
1. Pirose/azia ascendente (único ácido dependente)
2. Regurgitação

Clínica atípica:
1. Tosse
2. Rouquidão
3. Broncoespasmo
4. Pneumonia por aspiração

Diagnóstico:
1. Clínica (típicos) + Prova Terapêutica
2. Alterações em EDA (normal em 50%)
- Idade >= 40 anos
- Sintomas consumptivos, anemia, icterícia
- Obstrução: odinofagia, disfagia
3.pHmetra de 24 horas (padrão-ouro)
- dúvida diagnóstica (atípicos)
- não resposta a prova terpêutica

Complicações (50% dos casos):
1. Esofagite
2. Úlceras
3. Estenose péptica
4. Esôfago de Barret

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5
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico:
Tratamento:
Etapas (3)
Exames pré-operatórios (2)
Opções de tratamento cirúrgico (2)

A

Etapas do tratamento:
1. Mudança de estilo de vida
2. IBP QD por 8 semanas
- retorno em 14 dias sem melhora: primeira falha:
dobrar a dose e retorno em 14d
- se não melhora: refratário
3. Fundoplicatura VLP
- refratariedade ao IBP
- recorrência
- ESTENOSE e ÚLCERAS esofágicas

Exames pré-operatórios:
1. pHmetria ou EDA: confirmação diagnóstica
2. Manometria: escolha da técnica

Fundoplicatura:
1. Total = NISSEN - válvula de 360°
2. Parcial = manometria com dismotilidade
- Posterior: Lind e Toupet

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6
Q

Esôfago de Barret:
Definição
Rastreio e diagnóstico
Graduação (4) e tratamento

A

Definição: metaplasia (escamoso > colunar)
Fator de risco para adenocarcinoma esofágico.

Solicitar EDA:
- Rastreio: epitélio rosa / vermelho salmão
- Diagnóstico: biópsia

Graduação e tratamento:
I. metaplasia intestinal sem displasia
IBP + EDA em 3-5 anos
II. displasia de baixo grau
IBP + EDA em 6-12 meses OU
Ablação endoscópica
III. displasia de alto grau (adeno in situ)
Ablação endoscópica OU
Esofagectomia
IV. adenocarcinoma invasivo
Esofagectomia

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7
Q

Adenocarcinoma esofágico:
Fatores de risco (2)
Clínica (2)
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento (3)

A

Fatores de risco (localização mais distal):
- DRGE
- Esôfago de Barret

Clínica:
1. Disfagia
2. Perda ponderal

Diagnóstico: EDA + biópsia
Esofagografia baritada: sinal da MAÇÃ MORDIDA

Estadiamento: USG endoscópica

Tratamento:
T1a (mucosa) = mucosectomia endoscópica
T1b-T4a = esofagectomia + neo (QT e RDT) + reconstrução
T4b | M1 (irressecável) = RDT endoscópica ou prótese endoscópica

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8
Q

Carcinoma escamoso / epidermoide:
Fatores de risco (4)
Clínica (2)
Diagnóstico
Estadiamento
Tratamento (3)

A

Fatores de risco (localização mais proximal):
- Tabagismo
- Etilismo
- HPV
- Acalásia

Clínica:
1. Disfagia
2. Perda ponderal

Diagnóstico: EDA + biópsia
Esofagografia baritada: sinal da MAÇÃ MORDIDA

Estadiamento: USG endoscópica

Tratamento:
T1a (mucosa) = mucosectomia endoscópica
T1b-T4a = esofagectomia + neo (QT e RDT) + reconstrução
T4b | M1 (irressecável) = RDT endoscópica ou prótese endoscópica

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9
Q

Síndromes disabsortivas:
Fisiopatologia (2)
Diagnóstico (3)
Distúrbio na digestão vs. absorção
Quais as etiologias?

A

Fisiopatologia:
1. Não absorção de alimento digerido
2. Não digestão para que haja absorção
- Característica de doenças do ID
- Queixa de esteatorreia

Diagnóstico:
1. Teste quantitativo da gordura fecal (padrão-ouro)
- peso > 7 g/dia em 3 dias
2. Teste qualitativo da gordura fecal (SUDAN III)
3. Teste semiquantitativo ou esteatócrito
- relação entre gordura e massa fecal

DD entre distúrbio na digestão ou absorção:
Teste da D-Xilose Urinária
25 mg de Xilose e avaliação na urina:
1. > 5g de D-Xilose na urina = há absorção
2. < 5g de D-Xilose na urina = não há absorção
- lesão na mucosa ou infecção bacteriana intestinal

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10
Q

Doença de Whipple:
Agente etiológico
Epidemiologia
Clínica (3)
Diagnóstico (2)
Tratamento

A

Agente: Tropheryma whipplei (Gram +)

Epidemiologia: homens em zona rural, exposição ao solo.

Clínica:
1. Síndrome disabsortiva
2. Artralgia/artrite
3. MIORRITMIA OCULOMASTIGATÓRIA (DD com Chron)

Diagnóstico:
Biópsia do delgado (macrófagos PAS +)
PCR

Tratamento:
Ceftriaxone EV 14 dias + Bactrim por 1 ano

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11
Q

Doença Celíaca:
Fisiopatologia (2)
Clínica (8)
Doenças associadas (4)

A

Fisiopatologia:
1. Predisposição: HLA-DQ2/DQ8+ ou síndromes genéticas
2. Gatilho: GLIADINA (trigo, centeio, cevada e malte)

Clínica:
1. Diarreia alta
2. Esteatorreia
Subclínicos:
3. Osteopenia
4. Emagrecimento
5. HIPOTROFIA / ATROFIA GLÚTEA
6. Anemia ferropriva refratária
- menor quantidade da proteína carreadora de Ferro
- DD com sangramento crônico e síndrome nefrótica
7. Deficiência de hormônios sexuais
8. DERMATITE HERPETIFORME

Doenças associadas:
1. DM1
2. Tireoidite de Hashimoto
3. Hepatite autoimune (elevação de transaminases)
4. Deficiência de IgA

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12
Q

Doença Celíaca:
Diagnóstico no adulto
Diagnóstico na criança
Autoanticorpos (3)
Achados de biópsia (3)
Tratamento

A

Diagnóstico no adulto:
Autoanticorpo positivo + biópsia duodenal positiva

Diagnóstico na criança:
Autoanticorpo positivo + biópsia duodenal positiva
»» diagnóstico provável
Prova terapêutica positiva = diagnóstico
OU
Autoanticorpo Anti-Ttg-IgA >= 10 vezes o LSN
»» anti Endomísio positivo
»» diagnóstico provável e prova terapêutica

Autoanticorpos:
1. Anti-tTg-IgA: mais utilizado
2. Anti Endomísio: mais sensível e específico
3. HLA DQ2 e DQ8 +: alto valor preditivo negativo

Achados da Biópsia duodenal:
Padrão-ouro / não patognomônica
1. Hiperplasia de criptas
2. Linfócitos intraepiteliais
3. Atrofia de vilosidades (MARSCH 2 ou 3)

Tratamento:
Dieta sem glúten pelo resto da vida (Linfoma T NH)

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13
Q

Colite Pseudomembranosa:
Agente etiológico
Fator de risco principal - drogas (3)
Fatores de risco secundários
Clínica e história clássica
Diagnóstico (2)
Tratamento (4)
E se a colite for fulminante?

A

Agente: C. difficile.

Fator de risco principal: uso de ATB prévio 4-9 dias.
(Clindamicina, Cefalosporina e Quinolona)

Fatores de risco secundários:
1. Idade avançada
2. IBP / supressão gástrica
3. Cx de TGI
4. Comorbidades / Obesidade
5. Hospitalização

Clínica: diarreia aguda baixa em paciente idoso com comorbidades 4-9 dias após início do ATB.

Diagnóstico:
1. Toxina nas fezes: cultura, PCR e NAAT
2. Colonoscopia compatível (50%)

Tratamento:
1. Suspender ATB em uso +-
2. Vancomicina VO / Fidaxomicina VO
3. Segunda linha: Metronidazol EV
4. >= 3 recorrências: transplante de microbiota fecal
- embora no HCPA 2022: não seria a de escolha simplesmente por haver recorrência, terapia mais experimental

Colite fulminante:
Vancomicina VO + Metronidazol EV

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14
Q

Amebíase:
Agente etiológico
Clínica intestinal (2) vs. extra-intestinal (3)
Diagnóstico (3)
Tratamento (3)

A

Agente etiológico: Entamoeba hystolitica
Cólon ou quadro extra-intestinal.

Clínica
1. Disenteria (DD com infecção bacteriana)
2. Ameboma (granulomas na parede do cólon)
- DD com CA colorretal
3. Abcesso hepático amebiano
- dor em QSD + febre + leucocitose com d/E

Diagnóstico:
1. Exame parasitológico de fezes
2. Sorologia (ELISA) = extra-intestinal
3. Exame de imagem para abcesso hepático

Tratamento:
Assintomático: Teclozan ou Etofamida
Sintomático: Metronidazol ou outros da classe + Teclozan ou Etofamida
Abcesso hepático: não drenar

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15
Q

Giardíase:
Agente etiológico
Clínica
Diagnóstico
Tratamento (2)

A

Protozoose mais comum no Brasil.

Agente etiológico: Giardia lamblia (inflamação de ID)

Clínica: Síndrome disabsortiva (DD com doença celíaca)

Diagnóstico: EPF
NÃO causa eosinofilia.

Tratamento:
1. Metronidazol ou outros da classe
2. Albendazol por CINCO dias

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16
Q

Ascaridíase (nematelminto):
Agente etiológico
Clínica (3)
Diagnóstico
Tratamento (3)
Em caso de suboclusão intestinal (3)

A

Agente etiológico: Ascaris lumbricoides

Clínica:
1. Síndrome de Loeffler:
a. tosse seca
b. infiltrado pulmonar migratório
c. eosinofilia
2. Obstruções:
a. intestinal
b. colédoco
c. apêndice
3. Associação com sintomas alérgicos

Diagnóstico: EPF (ovos)

Tratamento:
1. … bendazol
2. Levamisol
3. Pamoato de pirantel

Tratamento em caso de suboclusão intestinal:
1. Piperazina (bloqueador neuromuscular) +
2. Óleo mineral
OU
3. Salina hipertônica / GASTROGRAFINA (paralisia osmótica)

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17
Q

Toxocaríase (nematelminto):
Agente etiológico
Clínica (4)
Diagnóstico
Tratamento (2)

A

Agente etiológico: Toxocara canis ou Larva migrans visceral

Clínica:
1. Síndrome de Loeffler
2. Hepatomegalia
3. Febre
4. Eosinofilia intensa (>= 40%)

Diagnóstico: Sorologia (ELISA)

Tratamento: Albendazol +- Corticoide (inflamação)

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18
Q

Ancilostomíase (nematelmintos):
Agente etiológico (2)
Ciclo evolutivo (3)
Clínica (3)
Diagnóstico
Tratamento

A

Agente etiológico: Ancylostoma duodenale ou Necator americanus

Ciclo evolutivo:
1. Penetração na pele por larva
2. Larva > Adulto durante ciclo pulmonar
3. Ovos nas fezes

Clínica:
1. Lesão cutânea (transmissão percutânea)
2. Síndrome de Loeffler
3. ANEMIA FERROPRIVA

Diagnóstico: EPF

Tratamento: …bendazol

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19
Q

Estrongiloidíase (nematelminto):
Agente etiológico
Ciclo evolutivo (4)
Diagnóstico
Tratamento (2)
Qual o grande risco?

A

Agente etiológico: Strongyloides stercoralis

Ciclo evolutivo:
1. Fêmea partenogenética libera ovos em intestino proximal
2. Larvas eclodem no intestino e são liberadas nas fezes
3. Larva penetra a pele
4. Larva > adulto durante ciclo pulmonar

Diagnóstico: EPF (LARVAS)

Tratamento:
1. Ivermectina 6mg DU (primeira escolha)
Alternativas:
2. Albendazol / Tiabendazol

Qual o grande risco?
Autoinfestação em paciente imunossupresso
Translocação bacteriana e sepse
- Prevenção: tto ou EPF antes de imunossuprimir
- Diagnóstico: até em lavado brônquio-alveolar

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20
Q

Enterobíase / Oxiuríase (nematelminto):
Agente etiológico
Clínica (2)
Diagnóstico
Tratamento (3)

A

Agente etiológico: Enterobius vermiculares

Clínica:
1. Prurido anal noturno
2. Corrimento vaginal

Diagnóstico: Fita gomada pelo método GRAHAM

Tratamento:
1. …bendazol
2. Pirvínio
3. Pirantel

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21
Q

Tricuríase / Tricocefalíase (nematelminto):
Agente etiológico
Clínica
Diagnóstico
Tratamento (2)

A

Agente etiológico: Trichuris trichuria

Clínica: prolapso retal

Diagnóstico: EPF

Tratamento:
1. …bendazol
2. Ivermectina

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22
Q

Esquistossomose (platelminto):
Agente etiológico
Ciclo evolutivo (3)
Clínica (3)
Diagnóstico (3)
Tratamento (2)

A

Agente etiológico: Schistossoma mansoni
Parasita dos VASOS MESENTÉRICOS

Ciclo evolutivo:
1. Miracídio > Cercária no interior de Caramujo
2. Penetração na pele > vasos mesentéricos
3. Ovos em lúmen retal, parede do reto e sistema porta

Clínica:
1. Dermatite cercariana (coceira do nadador)
2. Febre de KATAYAMA
- Hepatoesplenomegalia
- Adenomegalia
- EOSINOFILIA (DD com toxocaríase por idade)
3. Granulomas em forma crônica:
a. hipertensão porta
b. hipertensão pulmonar
c. mielite (SNC)

Diagnóstico:
1. Agudo: sorologi
2. > 40 dias:
EPF (ovos com espículas) ou
Biópsia retal (mais sensibilidade)

Tratamento
1. PRAZIQUANTEL
2. Oxaminiquine

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23
Q

Teníase (platelminto):
Agente etiológico
Clínica
Diagnóstico
Tratamento (3)

A

Agente etiológico: sollium (porco) e saginata (vaca)
Ingestão de carne mal cozida (larva)

Clínica: intestinal inespecífico

Diagnóstico: EPF (TAMISAÇÃO)

Tratamento:
1. PRAZIQUANTEL
2. Niclosamida
3. Albendazol

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24
Q

Neurocisticercose (platelminto):
Agente etiológico
Clínica
Diagnóstico (3)
Tratamento (4)

A

Agente etiológico: larva da Taenia sollium
Ingestão de ovo.

Clínica: sintomas neurológico, sendo os principais: convulsão e HIC

Diagnóstico:
1. Sorologia
2. Análise de LCR
3. Exame de imagem (principal)
- lesões císticas ou
- calcificações difusas

Tratamento:
Se lesões císticas:
1. Albendazol
2. Praziquantel se >= 3 lesões
3. Corticoide (1 dia antes das acima até o final)
Se calcificações:
Sintomático

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25
Síndrome de Loeffler: Definição e clínica (3) Agentes etiológicos
Síndrome de Loeffler: a. tosse seca b. infiltrado pulmonar migratório c. eosinofilia Agentes etiológicos: S trongyloides stercoralis A ncylostoma duodenalis N ecator americanus T oxocara canis A scaris lumbricoides
26
Retocolite Ulcerativa: Fator de risco e relação com tabagismo Local mais comum de acometimento (3) Padrão de acometimento de parede (3) Clínica Achados da colonoscopia (3) e biópsia (2)
Fator de risco principal: HF + Tabagismo é FP Local mais comum: 1. Retossigmoide (50%) 2. Colite esquerda (30%) 3. Pancolite (20%) (ileíte de refluxo - disabsorção) - Poupa ânus Padrão de acometimento: - Mucosa superficial - Ascendente - Contínuo Clínica: SANGRAMENTO Colonoscopia: 1. Mucosa friável 2. Perda de haustrações (cano de chumbo) 3. Pseudopólipos (inflamação) Biópsia: 1. Criptite 2. Microabcessos
27
Doença de Chron: Fator de risco e relação com tabagismo Local mais comum de acometimento (3) Padrão de acometimento de parede (3) Clínica (6) Achados da colonoscopia e biópsia
Fator de risco principal: HF + Tabagismo é FR Local mais comum: 1. Ileíte distal (80%) 2. Ileocolite (50%) 3. Ânus (33%) Padrão de acometimento: - Transmural - Da boca ao ânus - Skip lesions (salteado) Clínica: 1. Úlceras aftoides (mais precoces) 2. Estenoses de lúmen intestinal - suboclusão / oclusão 3. Fístulas (anais com meio externo) 4. Pneumatúria / fecalúria 5. Fissuras perianais 6. Diarreia disabsortiva Colonoscopia: Pseudopólipos PARALELEPÍPEDO (pedra em calçamento) Biópsia: GRANULOMA NÃO CASEOSO (30-40%)
28
Doenças Inflamatórias Intestinais: Manifestações extraintestinais (6)
R = Resposta imune (febre, leucocitose, PCR elevada) C = Colangite esclerosante (RCU) (FR para CA de cólon) U = Uveíte (não grave, no geral) E = Eritema nodoso (atividade de doença) e Pioderma gangrenoso (RCU) - pré-tibiais D = Dor articular (artrite periférica - DC; Espondilite anquilosante e sacroileíte) C = Cálculos renais e biliares (DC) RCU: Colangite esclerosante, Pioderma gangrenoso DC: Artrite periférica, Cálculos renais e biliares Maior FR para CA colorretal: Colangite esclerosante Estão presentes na maioria dos pacientes
29
Doenças Inflamatórias Intestinais: Diagnóstico: Exames para avaliação (5) Achados da biópsia Autoanticorpos (2) E a Calprotectina Fecal?
Diagnóstico: Ileocolonoscopia / EDA / Cápsula Endoscópica + Biópsia - RCU: criptite e microabcessos - DC: granuloma caseoso (30-40%) Se estenose: não usar cápsula endoscópica: EnteroTC ou EnteroRNM Autoanticorpos: 1. ASCA = Chron (60%) 2. p-ANCA = RCU (70%) Calprotectina fecal: 1. Corrobora diagnóstico 2. Seguimento 3. DD com SII
30
Doenças Inflamatórias Intestinais: Tratamento clínico - ataque (2) vs. manutenção (2) Indicações de tratamento cirúrgico (3) Rastreamento para CA colorretal Qual medicação não deve ser usada?
Tratamento clínico: 1. Indução da remissão (ataque): a. Corticoide (Matilprednisolona e Budesonida) b. Anti TNF-alfa - tanto para ataque quanto para manutenção - INFLIXIMAB > Adalimumab 2. Manutenção da remissão: a. Derivados 5-ASA (Mesalazina e Sulfassalazina) - ação distal (RCU) - associar Folato à Sulfassalazina b. Imunomoduladores (Azatioprina e MTX) - início de ação demorado - associar Ácido Folínico ao MTX - Ciclosporina para casos graves e refratários de RCU Indicações de tratamento cirúrgico: 1. REFRATARIEDADE: a. Fístulas b. Fissuras anais c. Hemorragias (principal indicação em RCU) d. Megacólon tóxico 2. Obstrução intestinal (DC) 3. Displasia de alto grau / câncer Rastreamento para CA colorretal: Colonoscopia + biópsia anual >= 8 anos de doença Não usar: AINES
31
Doenças Inflamatórias Intestinais: Doença leve a moderada: - Remissão e Manutenção Doença grave: - Remissão e Manutenção
Doença leve a moderada: TERAPIA STEP UP - Remissão: 1. 5-ASA +- ATB 2. Corticoide 3. Imunomoduladores ou Biológicos - Manutenção: 1. 5-ASA Se refratariedade: 2. Imunomoduladores / biológicos Doença grave: TERAPIA TOP DOWN - Remissão: Biológicos (anti-TNF) + Imunomoduladores - Manutenção: Manter a dupla iniciada na remissão por 1 ano
32
Doenças Inflamatórias Intestinais: Tratamento cirúrgico Retocolite Ulcerativa (3) Doença de Chron (2) Indicações
Retocolite Ulcerativa: 1. Proctocolectomia + íleoanastomose com o ânus - escolha 2. Colectomia + íleoanastomose com o reto - incompetência de esfíncter anal - desejo reprodutivo na mulher 3. Urgência: Colectomia à Hartmann Doença de Chron: 1. Ressecção segmentar (menor possível) 2. Estricturoplastia / estenoplastia Indicações de tratamento cirúrgico: 1. REFRATARIEDADE: a. Fístulas b. Fissuras anais c. Hemorragias (principal indicação em RCU) d. Megacólon tóxico 2. Obstrução intestinal (DC) 3. Displasia de alto grau / câncer
33
Megacólon Tóxico: Definição Clínica (4) Diagnóstico Tratamento (4)
Definição: pseudoobstrução intestinal que cursa com cólon transverso > 6 cm. Clínica: distensão + dor + inflamação sistêmica +- disfunção orgânica. Diagnóstico: raio X (cólon transverso > 6 cm). Tratamento: 1. Corticoide EV +- se não melhora em 2/3 dias: 2. Infliximabe (anti TNF-alfa) ou 3. Ciclosporina (RCU) (Infliximabe indisponível) Casos refratários: 4. Colectomia total + ileostomia e reconstrução de trânsito eletiva
34
Estômago: Divisão anatômica Produção ácida e estímulo Barreira de produção e estímulo Infecção por H. pylori: hipercloridria vs. hipocloridria
Anatomia: 1. Fundo - células parietais 2. Corpo 3. Antro - células G: gastrina - células D: somatostatina Estímulo a produção ácida: 1. Gastrina 2. Nervo Vago 3. Histamina Estímulo à barreira de proteção: prostaglandinas (AINES inibem a Cox - queda) 1. Muco espesso 2. HCO3- 3. Renovação celular intensa 4. Fluxo sanguíneo intenso Infecção por H. pylori: - Antro: Hipercloridria (aumenta gastrina, queda de somatostatina) - Disseminada: Hipocloridria (queda de ácido, mas queda da barreira)
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Úlcera péptica: Fisiopatologia e principais etiologias (2) Clínica (4) Complicação Diagnóstico - indicações de EDA (2) Se úlcera à EDA, qual a conduta?
Fisiopatologia: desbalanço ácido-proteção 1. H. pylori - antro: hipercloridria (infecção de células D) - disseminada: queda na produção da barreira 2. Uso de AINES - inibição de: - COX 1: produção de prostaglandinas - COX 2: inflamatória Clínica: 1. Azia 2. Plenitude gástrica 3. Saciedade precoce 4. Dor à alimentação (gástrica) e 2-3h após (duodenal) Complicação: Se ulcera de parede anterior, mais comum perfurar (parede oposta às artérias) Se ulcera de parede posterior, sangramento (adjacentes às artérias) Diagnóstico: clínico presuntivo ou EDA: 1. >= 45 anos 2. Sinais de alarme CA: a. perda ponderal / sinais consumptivos b. anemia c. icterícia Úlcera à EDA: 1. Gástrica: biópsia 2. Duodenal: não é necessário
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Úlcera péptica: Tratamento de controle de secreção ácida (2) Investigação para H. pylori (6) Indicações de erradicação (4) Como fazer? E o controle de cura? Resistência da bactéria no Brasil é alta? E há grande chance de reinfecção?
1. Padrão-ouro: IBP por 4-8 semanas (inibe direto a bomba) 2. Segunda escolha: Bloqueador histamínico (Ranitidina, Cimetidina) Investigação para H. pylori: sempre que DISPEPSIA EDA: UREASE na biópsia, histologia ou cultura Sem EDA: UREIA respiratória, sorologia ou antígeno fecal Erradicação de H. pylori (evitar recorrência): 1. Úlcera péptica 2. Dispepsia 3. Linfoma MALT 4. FR para câncer: a. lesão pré-neoplásica b. após gastrectomia c. HF de CA de primeiro grau Como fazer? C = Claritromicina 500mg BID A = Amoxicilina 1g BID O = IBP 20/40mg BID 14 dias Controle de cura: Sempre, NÃO fazer sorologia >= 4 semanas após término do CAO Se EDA, nova EDA e nova biópsia Resistência da bactéria no Brasil é alta? Depende da região do país E há grande chance de reinfecção? Não, se novo quadro mais provavelmente se dá por recrudescência da mesma cepa original. Reinfecção < 2% ao ano.
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Úlcera péptica: Tratamento cirúrgico: Indicações (5) Classificação de Johnson (6)
Indicações: 1. Intratabilidade clínica 2. Complicações de úlcera péptica 3. Perfuração (abdômen em tábua) 4. Hemorragia refratária (tratamento endoscópico) 5. Obstrução de TGI Classificação de Johnson: Hipercloridria: 1. Duodenal 2. Gástrica tipo II (corpo gástrico) (associação c/ duodenal) 3. Gástrica tipo III (pré-pilórica) Hipocloridria: 1. Gástrica tipo I (pequena curvatura baixa) - MAIS COMUM 2. Gástrica tipo IV (pequena curvatura alta) Gástrica tipo V (AINES)
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Úlcera péptica: Tratamento cirúrgico: Hipercloridria (3) x Hipocloridria (2) Opções para reconstrução de trânsito (3)
Hipercloridria (duodenal, gástricas tipo II e III): 1. Vagotomia (obrigatória) +ou- 2. Antrectomia (+ reconstrução de trânsito) - mais efetiva, mas mais trabalhosa 3. Piloroplastia (pois nervo Vago gera relaxamento) - vagotomia superseletiva / gástrica proximal (recidivas) Reconstrução de trânsito em caso de Antrectomia: 1. Billroth I: gastroduodenostomia 2. Billroth II: gastrojejunostomia + alça aferente (duodeno) Hipocloridria: 1. Johnson I (pequena curvatura baixa): Antrectomia + reconstrução 2. Johnson IV (pequena curvatura alta): Gastrectomia subtotal + Y de Roux (enterectomia)
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Síndrome pós gastrectomia: Síndrome de Dumping Precoce vs. Tardio Fisiopatologia / Momento / Clínica Tratamento (4)
Síndrome de Dumping Precoce: - Ausência de piloro (BI e BII) - 15-30 minutos após a alimentação - Distensão de alças (complicação mecânica) - Dor abdominal, N/D, sintomas VASOMOTORES Síndrome de Dumping Tardio: - 1-3 horas após a alimentação - Excesso na liberação de insulina por absorção muito rápida - HIPOGLICEMIA Tratamento crônico: 1. Redução de carboidratos 2. Dieta fracionada 3. Deitar após refeições - se hipoglicemia: ingesta de carboidrato
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Síndrome pós gastrectomia: Gastrite Alcalina Fisiopatologia Clínica Tratamento
Fisiopatologia: refluxo alcalino - ausência do piloro, principalmente em Billroth II Clínica: dor contínua que: 1. Não piora com a alimentação; 2. Não melhora ao vomitar. Tratamento: cirúrgico > Y de Roux
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Síndromes pós gastrectomia: Síndrome da alça aferente Fisiopatologia Clínica Tratamento
Fisiopatologia: obstrução de alça aferente por ângulação não favorável e torção em BII Clínica: dor contínua que: 1. Piora com a alimentação (distensão de alça); 2. Melhora ao vomitar. Tratamento: cirúrgico > Y de Roux
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Pâncreas: Vascularização Função exócrina e seu estímulo Insulinoma - epidemiologia e conduta Fístula pancreática - conduta (2) - Sempre?
Vascularização: Tronco Celíaco e A. Mesentérica Superior Função exócrina: - Chegada no duodeno de: ácido e alimento >>> - Secretina e Colecistoquinina >>> - Amilase e Lipase + HCO3 Insulinoma: Tumor neuroendócrino 90% das vezes benigno Tumor mais funcionante Tratamento: enucleação Fístula pancreática: 1. Dieta zero 14-21 dias + NPT 2. Ocreotide: análogo de SOMATOSTATINA - questionável se taxa de fechamento é mais alta ou não Sempre? Quando paciente bem, com sonda, tolerando bem, podemos avaliar quadro com TC previamente.
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Pancreatite aguda: Etiologias (6) Clínica (3) Sinais semiológicos (3) Diagnóstico - o que é necessário? (3)
Etiologias: 1. LITÍASE BILIAR (cálculos < 5 mm): 30-60% 2. Álcool: 15-30% 3. Hipertrigliceridemia (Fibrato se > 500) 4. Drogas 5. Pós-CPRE 6. Escorpião Clínica: 1. Dor em barra + irradiação para dorso 2. Icterícia leve (edema ou cálculo) 3. N/V Sinais de gravidade (pancreatite necrosante): 1. Manchas de Cullen: periumbilicais 2. Manchas de Gray Turner: em flancos 3. Manchas de Fox: base do pênis Diagnóstico: - Clínica sugestiva e história de litíase biliar - Enzimas pancreáticas>= 3 x LSN Lipase: mais específica / mais tempo elevada NÃO indicam prognóstico ou gravidade - USG ou TC (48-72h se grave, piora ou dúvida) ou USG endoscópica (microlitíase / lama biliar)
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Pancreatite Aguda: Critérios de Atlanta (3) e Petrov (4) Quais são os critérios para falência orgânica? (4) Quais os principais preditores de gravidade? (4)
Critérios de Atlanta 1. Leve (80-90%): sem falência ou complicações 2. Moderadamente grave: falência transitória (< 48h) e/ou complicações locais isoladas 3. Grave: falência orgânica > 48 horas Critérios de Petrov: Atlanta + 4. Crítico: Necrose infectada (gás na TC) O que considero falência orgânica? 1. Choque com PAS < 90 mmHg 2. PaO2 < 60 mmHg 3. Creatinina > 2 após reposição volêmica 4. Sangramento de TGI > 500 ml/24h Preditores de gravidade: 1. Idade avançada 2. Obesidade 3. Peritonite 4. PCR >= 150 > 48 horas - TEM VALOR PROGNÓSTICO
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Pancreatite aguda: Escore de Ranson - quais os parâmetros avaliados? (11) O que não faz parte? (4) Critérios de APACHE II - quando?
Ranson (>= 3): Na admissão: 1. Idade avançada 2. Leucometria aumentada 3. TGO aumentada 4. Glicemia aumentada 5. LDH aumentada Após 48 horas: 6. PO2 diminuída 7. EB diminuído 8. Sequestro de líquidos > 6L 9. Hematócrito reduzindo-se em > 10% 10. Ureia elevando-se em > 10 11. Cálcio < 8 NÃO FAZ PARTE DE RANSON: 1. TGP 2. Amilase 3. Lipase 4. Bilirrubinas APACHE II (>= 8): para graves, em UTI, imediato
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Pancreatite aguda: Medidas básicas (4) Controle hidroeletrolítico (2) Quando fazer CPRE? (2) ATB e Necrosectomia (3) Quando fazer a colecistectomia? E a oxigenoterapia?
1. Internação hospitalar - CTI se grave 2. Dieta zero por curto período - Quadro leves dieta em 24-72h (hipolipídica < 30%) - Sonda ou NPT apenas se não tolerar - Quadros graves reiniciar quando estabilidade 3. Analgesia - MEPERIDINA 4. Hidratação - Se grave: reanimação volêmica (DU 0,5 ml/kg/h) 5. Controle eletrolítico - risco de LRA pré-renal por perda para terceiro espaço - hipocalcemia 6. Avaliação de vias biliares com CPRE: a. Colangite b. Icterícia progressiva - ideal em 24h e papilotomia se necessário 7. Antibioticoterapia: - Apenas se infecção (gás na TC): IMIPENEM 8. Necrosectomia - terapia step up: a. endoscópico b. percutâneop via TC c. cirúrgico (aguardar 3-4 semanas ou imediata se instabilidade) 9. Colecistectomia se etiologia biliar - leve: na mesma internação - grave: após 6 semanas E a oxigenoterapia? Pode ser indicada em quadros graves para manter saturação de O2 > 95% (HCPA 2019)
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Pancreatite aguda: Quais as complicações da EDEMATOSA? (2) - por que chamamos de pseudocisto? Quais as complicações da NECROSANTE? (2) Como diagnosticar necrose? (2)
EDEMATOSA: - Precoce: Coleção fluida aguda peripancreática <= 4 semanas - não necessita intervenção Se infectada: punção + Imipenem - Tardia: Pseudocisto Suspeita: massa palpável ao EF + amilase elevada Consulta expectante Se sintomático / complicação: EDA + drenagem transgástrica (NÃO FAZER PERCUTÂNEO) - Por que chamamos de pseudocisto? Por que é não epitelizado: cápsula fibrótica e tecido de granulação NECROSANTE: - Precoce: Coleção necrótica intra e/ou extrapancreática Se estéril: expectante Se infectada: punção + necrosectomia + Imipenem - Tardia: Coleção necrótica organizada (WON) Intervenção se: infectada, dor persistente ou falha nutricional Como fazer diagnóstico de infecção em necrose? 1. Punção da coleção 2. Presença de gás na TC
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Pancreatite crônica: Fisiopatologia Principal causa no adulto e na criança Clínica (6) Diagnóstico
Fisiopatologia: calcificações em tecido pancreático por agressão crônica, sendo a etiologia alcoólica mais comum. Principal causa no adulto: álcool na criança: fibrose cística Clínica: 1. Tríade clássica: a. Calcificação b. Esteatorreia - insuficiência exócrina c. Diabetes - insuficiência endócrina 2. Dor abdominal 3. Emagrecimento 4. Estase de via biliar: icterícia / colangite Diagnóstico: 1. Prática: Clínica + Imagem - USG (inicial): calcificação, microlitíase - TC CC (principal): dilatação ductal, calcificações e atrofia pancreática - CPRE (CI a TC ou RNM): colar de contas / cadeia de lagos É - Raio-X (sem acesso a outros) : calcificações 2. Teste da Elastase Fecal < 200
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Pancreatite crônica: Tratamento clínico (7) Tratamento cirúrgico: Indicação Exame obrigatório Técnicas de escolha (3) e suas indicações Complicação principal e conduta
Tratamento clínico: 1. Abandono de tabagismo e etilismo 2. Refeições fracionadas 3. Dieta hipolipídica 4. Analgesia 5. Enzimas pancreáticas - para diminuir sobrecarga 6. IBP - redução da acidez 7. Insulina Tratamento cirúrgico: Indicação: dor clinicamente INTRATÁVEL Obrigatório: CPRE antes para definição de tratamento: 1. Tentativa de descompressão endoscópica, se refratário > descompressão cirúrgica: A. Wirsung > 7 mm: PANCREATOJEJUNOSTOMIA LÁTERO-LATERAL EM Y DE ROUX (Puestow-Partington-Rochelle) B: Wirsung <= 7 mm: WHIPPLE modificada (mantém piloro) ou CHILD (retirada de calcificações conforme localização, pois são a causa da dor) C: Doença parenquimatosa sem dilatação: PANCREATECTOMIA TOTAL Complicações: Trombose de VEIA ESPLÊNICA (hipertensão porta segmentar): esplenomegalia + varizes de fundo gástrico isoladas Indicação de ESPLENECTOMIA
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Dispepsia: Fluxograma de atendimento inicial Indicações de EDA
Paciente >= 40 anos: solicitar EDA a. se normal: = < 40 anos b. se alterada: tratar etiologia Paciente < 40 anos: a. testar H. pylori + = CAO 14 dias e controle de cura >= 4 semanas após o término com Ureia Respiratória ou Antígeno Fecal - = Prova terapêutica com IBP Indicações de EDA: >= 40 anos Sinais que aumentam risco de câncer - anemia - perda de peso - icterícia - sinais consumptivos
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Dispepsia funcional: Definição Diagnóstico e Critérios de Roma IV (5) Associações possíveis (3)
Definição: não associada à disfunção orgânica, não ulcerosa. Diagnóstico: de exclusão após EDA e Critérios de Roma IV: 1. Dispepsia nos últimos 3 meses + >= 1: a. Plenitude pós prandial b. Saciedade precoce c. Dor ou queimação d. Ausência de lesão estrutural em EDA Associações: 1. DRGE 2. Síndrome do Intestino Irritável 3. Dor torácica não cardíaca
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Divertículos esofágicos: Quais são? (3) Fisiopatologia Qual a lateralidade? (2) Etiologia epifrênico
Quais são? 1. Zenker (mais comum à esquerda) - Hipertonia de músculo cricofaríngeo 2. Médio-esofágico - Verdadeiro 3. Epifrênico (mais comum à direita) - Desordem muscular primária Fisiopatologia: 1. Tração: linfonodos inflamatórios (estímulo externo) = verdadeiro 2. Pulsão: desordem muscular primária (estímulo interno)
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Divertículo de Zenker: Por que ocorre? Onde ocorre? Epidemiologia Clínica (5) Diagnóstico Tratamento < 2 cm / 2-5 cm / > 5 cm Complicações (2)
Por que ocorre? Hipertonia do esfíncter esofagiano superior, formado pelo músculo cricofaríngeo. Propulsão de mucosa e submucosa. Onde ocorre? TRIÂNGULO DE KILLIAN (acima do músculo cricofaríngeo - EES) Divertículo hipofaríngeo. Epidemiologia: Idosos na sétima década de vida. Se forma mais à esquerda. Clínica: 1. Disfagia, proporcional ao tamanho 2. Halitose 3. Regurgitação 4. Perda de peso 5. MASSA PALPÁVEL (geralmente à esquerda), com alívio à compressão Diagnóstico: Esofagografia baritada com Imagem em ADIÇÃO. Tratamento: < 2cm = Cricofaringomiotomia 2cm - 5cm = Cricofaringomiotomia + Diverticulopexia (fixação) ou Procedimento de Dohlman (endoscópico) (diverticulotomia) > 5cm = Miotomia + Diverticulectomia Complicações: 1. Pneumonia broncoaspirativa 2. Ulceração
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Anel de Schatzki: O que é? Clínica Diagnóstico Tratamento Associação
O que é? Estreitamento laminar do corpo do esôfago (anel apertando o esôfago). Clínica: Disfagia intermitente: grandes pedaços de alimentos (carne) Síndrome de Steakhouse Dx: Esofagografia baritada Tto: Dilatação endoscópica Associação: hérnias de hiato
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Isquemia mesentérica aguda: Qual o vaso mais afetado? Por que ocorre? (4) Prevalência Quadro clássico (2) E se avançado? (2) Achados clássicos de exame (2) Diagnóstico: rotina e padrão-ouro
Qual o vaso mais afetado? ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR (ID) Por que ocorre? 1. Embolia (50%) 2. Vasoconstrição (20%) 3. Trombose arterial (15%) 4. Trombose venosa (5%) Quadro clássico: 1. Dor abdominal: súbita, contínua e forte 2. Desproporcional ao exame físico, que inicialmente é normal DIAGNÓSTICO TARDIO Em estados mais avançados, quando já houve necrose de alça: 1. Sinais de irritação peritoneal 2. Peristalse diminuída ou ausente Achados clássicos de exame: 1. Temperatura retal < Temperatura axilar. 2. Taquipneia secundária à acidose metabólica por aumento do metabolismo anaeróbio e hiperlactatemia Diagnóstico: 1. Mais pedido: ANGIOTC abdominal (falha no enchimento com contraste do vaso) 2. Padrão-ouro: ANGIOGRAFIA MESENTÉRICA SELETIVA
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Isquemia mesentérica aguda: Qual a principal etiologia? O que chama atenção para identificar? Tratamento geral (3) e específico (3)
Embolia (50%) Principalmente por cardiopatia emboligênica (FA). Na questão: pulsos irregulares no EF. Suporte: 1. Dieta zero 2. Hidratação venosa 3. ATB (Gram - e anaeróbios) Tratamento: 1. Heparinização plena: evitar novos êmbolos + 2. Laparotomia: a. Embolectomia b. Avaliação da viabilidade da alça + 3. Papaverina pós op: evitar vasoespasmo
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Isquemia mesentérica aguda: Qual a segunda causa mais comum? Quais as etiologias principais? (2) Tratamento geral (3) e específico Fazer laparotomia?
Vasoconstrição (20%) Isquemia não oclusiva: choque (hipotensão e má perfusão tecidual), uso de cocaína. Suporte: 1. Dieta zero 2. Hidratação venosa 3. ATB (Gram - e anaeróbios) Tratamento: Papaverina intra-arterial: relaxamento do vaso e volta da circulação Laparotomia apenas se caso complicado.
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Isquemia mesentérica aguda: Qual a terceira causa mais comum? (15%) Qual a etiologia? Tratamento geral (3) e específico (3)
Trombose arterial (15%) Aterosclerose Suporte: 1. Dieta zero 2. Hidratação venosa 3. ATB (Gram - e anaeróbios) Tratamento: 1. Heparinização plena: evitar novos trombos + 2. Laparotomia: a. Trombectomia b. Avaliação da viabilidade da alça + 3. Papaverina pós op: evitar vasoespasmo
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Isquemia mesentérica aguda: Qual a causa menos comum? (5%) Quando ocorre? Tratamento geral (3) e específico Fazer laparotomia?
Trombose venosa (5%) Estados de hipercoagulabilidade - neoplasias intrabadominais (atenção para colorretal) Suporte: 1. Dieta zero 2. Hidratação venosa 3. ATB (Gram - e anaeróbios) Tratamento Heparinização e observação Laparotomia apenas se caso complicado
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Isquemia mesentérica crônica: Principal vaso | Etiologia Clínica (2) | Diagnóstico e Diferencial Tratamento jovens (2) vs. idosos / comórbidos
Principal vaso: A. Mesentérica Superior (irrigação de ID) Etiologia: Aterosclerose Clínica: 1. Angina mesentérica (comeu, doeu) 2. Emagrecimento DD: Pancreatite crônica: alcoolista. Diagnóstico: Angiografia mesentérica Tratamento: - Revascularização 1. Mais jovens: Cirurgia By-pass 2. Idosos / Comórbidos: Stent
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Colite isquêmica: Fisiopatologia Epidemiologia e paciente característico (2) Clínica (4) e DD Diagnóstico padrão-ouro vs. rotina Tratamento
Fisiopatologia: hipoperfusão de pequenos vasos > inflamação da mucosa (MUCOSITE ISQUEMICA) Epidemiologia: - causa mais comum de isquemia intestinal - idosos hipoperfundidos: a. Aterosclerose disseminada b. Lesão de pequena circulação Diagnóstico diferencial: RCU (mucosite) 1. Dor abdominal 2. Diarreia mucosanguinolenta (invasiva) 3. Febre 4. Distensão abdominal Diagnóstico: 1. Clister / enema opaco: padrão-ouro SINAL DE OPRESSÕES DIGITAIS (THUMBPRINTING) 2. Retossigmoidoscopia ou Colonoscopia: rotina (inflamação da mucosa) Tratamento: Suporte (melhora da perfusão do paciente)
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Apendicite Aguda: Fisiopatologia Característica da dor Sinais ao exame físico (5) Fluxograma diagnóstico (2) Padrão-ouro diagnóstico Achados em exame de imagem (5)
Fisiopatologia: obstrução da luz do apêndice por: 1. Fecalito: mais comum na população geral 2. Hiperplasia linfoide: mais comum em crianças Característica da dor: 1. Dor difusa periumbilical: peritônio visceral 2. Dor localizada em FID (12-24 horas): peritônio parietal Sinais ao exame físico: 1. Blumberg: ponto de McBurney 2. Rovsing: peristalse retrógrada | FIE 3. Dunphy: tosse 4. Lenander: temperatura retal 5. Obturador Diagnóstico: 1. História clássica: homens, entre 10-40 anos: CLÍNICO (padrão-ouro). 2. História não clássica (crianças, idosos, mulheres) ou Suspeita de Complicação (massa palpável, > 48 horas de evolução): TC (ideal) ou USG: 1. Apêndice >= 7mm 2. Espessamento da parede 3. Borramento da gordura periapendicular 4. Abscesso 5. Apendicolito
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Apendicite Aguda: Tratamento não complicado (2) Opções de ATBprofilaxia (2) Tratamento abcesso (5) Tratamento fleimão (4) Tratamento peritonite (2) Qual a principal desvantagem de abordagem videolaparoscópica?
Tratamento não complicado: AntibioticoPROFILAXIA + apendicectomia 1. Ampicilina-Sulbactam 2. Amoxicilina-Clavulanato Tratamento se abcesso: 1. Drenagem do abcesso 2. AntibioticoTERAPIA 3. Alta hospitalar 4. Colonoscopia em 4-6 semanas: exclusão de causas neoplásicas 5. Apendicectomia tardia é CONSIDERADA Tratamento se fleimão: 1. AntibioticoTERAPIA 2. Alta hospitalar 3. Colonoscopia em 4-6 semanas para excluir neoplasias 4. Apendicectomia tardia CONSIDERADA Tratamento se peritonite: 1. antibioticoTERAPIA (4-7 dias) 2. Apendicectomia de urgência Qual a principal desvantagem de abordagem videolaparoscópica? Maior incidência de ABCESSOS intraabdominais
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Apendicite Aguda: Escore de Alvarado: Parâmetros e que pontuam 2 (2) Improvável Provável - conduta Muito provável - conduta Qual a principal causa de confusão diagnóstica?
0-3: improvável 4-6: provável: Observação por 12-24 horas. Se escore se manter ou piorar: apendicectomia + antibioticoprofilaxia. 7-10: Muito provável: Apendicetomia + antibioticoprofilaxia. Qual a principal causa de confusão diagnóstica? Adenite Mesentérica Linfonodomegalia reacional pós quadro viral infeccioso.
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Doença Diverticular do Cólon: Fisiopatologia | Onde ocorre? Diagnóstico (2) Quando há sintomatologia? (2)
Fisiopatologia: aumento da pressão na luz do TGI (idoso, constipação) > expulsão da mucosa e submucosa. Sigmoide | na entrada das artérias retas. Diagnóstico: 1. Colonoscopia (padrão ouro) 2. Clister opaco / enema opaco Quando há sintomatologia? Quando há complicação do quadro: 1. Hemorragia (Direito) 2. Diverticulite (Esquerdo): mais comum.
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Diverticulite aguda: Fisiopatologia Clínica - dor (3) Diagnóstico | colonoscopia Classificação de HINCHEY (0-4) Se peritonite: mortalidade de ...
Fisiopatologia: microperfurações em divertículo após obstrução e distensão de parede > abcesso pericólico. Clínica: "apendicite aguda no lado esquerdo" Dor em FIE a. recorrente b. há alguns dias c. paciente > 50 anos Diagnóstico: Tomografia - Colonoscopia: sempre após resolução do quadro agudo (4-6 semanas) para afastar neoplasia colorretal. Classificação de HINCHEY: Pontuação (0-4) 0: Microperfurações, sem complicações 1: Abcesso pericólico (tradicional) ou 1 (modificada): a: Fleimão b: Abcesso pericólico 2. Abcesso pélvico ou à distância 3. Peritonite purulenta 4. Peritonite fecal Se peritonite: mortalidade de 20%
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Diverticulite aguda: Tratamento: Sempre faço ... Paciente sem complicações com e sem sintomas (3) Paciente com abcesso >= 4 cm (4) Paciente com peritonite ou obstrução (2) E se abcesso < 4 cm? (3)
Sempre: Antibioticoterapia. - Paciente sem complicações: COLONOSCOPIA após resolução do quadro agudo. a. Com sintomas mínimos: Dieta líquida + ATB VO ambulatorial b. Com sintomas mais exuberantes (dor incontrolável ou dificuldade de alimentação): Dieta zero + ATB IV após internação hospitalar PACIENTES COM COMPLICAÇÕES: - Se Abcesso >= 4cm 1. Drenagem do abcesso 2. Antibioticoterapia 3. Colonoscopia após estabilização 4. SIGMOIDECTOMIA eletiva SEMPRE - Se Peritonite ou Obstrução: (purulenta: Pode ser feita lavagem laparoscópica) 1. Antibioticoterapia 2. Cirurgia de urgência (HARTMAN) - E se abcesso < 4 cm? Tratamento dependendo da sintomatologia: ATB VO ou IV + Dieta líquida ou zero COLONOSCOPIA após resolução do quadro agudo.
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Síndrome do Intestino Irritável: Definição | Epidemiologia | Fatores de risco (2) Clínica (2) | Diarreia (3) e não há (3) Diagnóstico (2) Exames para diagnóstico diferencial (4) Critérios de Roma IV (4)
Definição: Distúrbio funcional, sem causa estrutural ou orgânica no TGI que justifique. Epidemiologia: 15% da população | Mulheres Fatores de risco: 1. Fibromialgia 2. Alterações psiquiátricas (ansiedade, depressão) Clínica: 1. Dor abdominal crônica 2. Alteração do hábito intestinal - Se diarreia: a. Piora com estresse e refeições b. Pode ter muco c. Tenesmo d. NÃO HÁ: despertar noturno, sangue ou esteatorreia Diagnóstico: A. Exclusão de causas orgânicas: 1. Hemograma completo 2. Calprotectina fecal ou PCR 3. Parasitológico de fezes 4. Sorologia para doença celíaca (antitransglutaminase IgA) B. Critérios de Roma IV: Obrigatório: dor abdominal recorrente, pelo menos uma vez por semanas nos últimos 3 meses. + >= 2: 1. Relação com evacuação 2. Mudança na frequência das evacuações 3. Mudança na forma (consistência) das fezes
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Síndrome do Intestino Irritável: Tratamento: Não farmacológico (2) Farmacológico: Se dor (3) | Se diarreia (2) | Se constipação (3)
Não farmacológico: 1. Reduzir gatilhos produtores de gás: lactose, álcool, cafeína e frutose 2. Prática de atividades físicas Se dor: 1. Antiespasmódicos: a. hioscina b. escopolamina 2. Antidepressivos tricíclicos Se diarreia: Antidiarreico: 1. Loperamida 2. Colestiramina Se constipação: Laxante: 1. Psyllium (fibra) 2. Polietilenoglicol 3. Lubiprostona
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Obstrução intestinal: Cínica (5) Como iniciar a investigação e hipóteses (2) Distúrbios laboratoriais (3) Exames de imagem (3) Radiografia de tórax - incidências (3) Achados em obstrução de delgado ou cólon Tratamento complicado vs. não complicado (3) Onde é mais comum haver isquemia e perfuração?
Clínica: 1. Parada da eliminação de gases e fezes 2. Dor abdominal - cólica: aumento da peristalse (timbre metálico) - contínua: sofrimento isquêmico 3. Distensão abdominal 4. Vômitos por represamento 5. Diarreia paradoxal Como iniciar a investigação? Toque retal 1. Ampola retal vazia = sugere obstrução mecânica total 2. Ampola retal cheia = sugere obstrução funcional Distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos: 1. Alcalose metabólica: vômitos - hipocloremia 2. Acidose metabólica: isquemia de alça e hiperlactatemia 3. Hipocalemia: desidratação e ativação de SRAA Exames de imagem: 1. Radiografia (rotina de abdome agudo) - Tórax em AP (pneumoperitônio) - Abdome em pé - Abdome deitado 2. TC abdominal 3. USG abdominal Achados na radiografia: 1. Delgado: distensão central com pregas coniventes (empilhamento de moedas). Até 5cm. 2. Cólon: distensão periférica e haustrações colônicas. Mais grosseira > 5cm. Tratamento: COMPLICADA: Sofrimento de alça = Cirúrgico NÃO COMPLICADA / FUNCIONAL: Tratamento conservador (24-48h) de suporte Dieta zero Hidratação venosa Sonda nasogástrica Onde é mais comum haver isquemia e perfuração? Ceco
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Obstrução Intestinal Mecânica - I. Delgado: Etiologias principais (5) Qual a principal causa? FR e Tratamento (3) Íleo biliar: por que ocorre? Raio X (3) e Tratamento (3)
Etiologias: 1. Bridas: principal causa de obstrução intestinal. - FR: cirurgia abdominal prévia - Tratamento: a. Suporte por 24-48 horas b. Gastrografin (alto poder osmótico) c. Lise cirúrgica das aderências - refratário/complicado 2. Doença de Crohn 3. Neoplasias 4. Hérnias 5. Íleo biliar: obstrução por cálculo biliar em íleo distal SÍNDROME DE BOUVERET: a nível de piloro - Fisiopatologia: colecistite aguda com fistulização - Achados da Radiografia: TRÍADE DE RIGLER a. Pneumobilia (ar na via biliar) b. Cálculo ectópico c. Distensão de ID (empilhamento de moedas) - Tratamento: a. Suporte b. Retirada do cálculo c. Colecistectomia
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Obstrução Intestinal Mecânica - Cólon: Etiologias principais (3) Qual a principal? - para que serve o stent colônico? Volvo - por que ocorre? Diagnóstico (3) E se Volvo de ID? Quais as principais causas? Tratamento (3)
Pior prognóstico que I. Delgado: alça fechada Etiologias: 1. Neoplasias: principal (50%) - para que serve o stent colônico? Prevenção de obstruções, de grandes distensões 2. Volvo SIGMOIDE > CECO > COLO TRANSVERSO - Torção do intestino sobre seu próprio eixo: sigmoide. Obstrução é em alça fechada: isquemia e perfuração. - Diagnóstico: 1. RX: SINAL DO GRÃO DE CAFÉ ou U INVERTIDO 2. Enema baritado: sinal do bico de pássaro 3. TC: Sinal do Redemoinho - Tratamento: a. Descompressão endoscópica b. Sigmoidectomia eletiva Se complicado: c. Cirurgia de urgência - Sigmoidectomia E se Volvo de ID? Quais as principais causas? 1. Déficit em rotação embriológica de segmentos de ID 2. Bridas - secundário 3. Doença diverticular
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Obstrução intestinal na infância: Quais as principais etiologias? (4) Qual a causa mais comum? Faixa etária / localização / etiologia Clínica (3) / Diagnóstico (2)/ Tratamento (2)
Etiologias: 1. Intussuscepção ou invaginação intestinal (proximal > distal): causa mais comum de obstrução na infância. - 3 meses e 6 anos de idade. - Válvula ileocecal - Etiologia: idiopática / secundária (adultos) - Clínica: a. Dor abdominal em cólica (choro intermitente) b. Massa em salsicha c. Fezes em geleia de framboesa - Diagnóstico: a. USG abdominal: imagem em alvo / pseudorim b. Enema - Tratamento: a. Enema - pressão contrária b. Cirúrgico - em refratários 2. Benzoar (corpo estranho) 3. Áscaris 4. Hérnia
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Obstrução intestinal funcional: Íleo Paralítico: Definição Causas (4) e qual a principal? Por quanto tempo em pós operatório? (3) Clínica / exame físico (4) Tratamento (3)
Definição: Parada de todo o intestino (aperistalse). Principal causa: pós-operatório Delgado: 24h Estômago: 48h Cólon: 72h Outras causas: 1. Drogas (opioides) 2. Distúrbio hidroeletrolítico (hipocalemia) 3. Processos inflamatórios Clínica / exame físico: 1. Dor abdominal contínua 2. Distensão abdominal 3. Peristalse diminuída ou ausente 4. Toque retal com ampola cheia fala mais a favor Tratamento: 1. Dieta zero 2. Suporte 3. Exclusão de causas mecânicas de obstrução
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Obstrução intestinal funcional: Síndrome de OGILVE: Definição Em quem ocorre? Clínica / exame físico (3) Diagnóstico Tratamento - 4 etapas Qual a droga escolhida na 2° etapa?
Definição: Pseudoobstrução colônica aguda pela paralisação do cólon. - inibição do parassimpático Em quem? pacientes graves (inflamações sistêmicas / sepse). Nuca vai ser algo fisiológico. Clínica: 1. Dor contínua 2. Distensão abdominal 3. Peristalse presente (RHA +) Diagnóstico: Exclusão de causas mecânicas. Tratamento: - Suporte (dieta zero) + Controle do quadro sistêmico - Se refratário em 48-72h OU ceco > 12cm: NEOSTIGMINA IV Ação colinérgica: estimula a peristalse. - Se refratário: Descompressão colonoscópica - Se refratários: Cecostomia
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Hemorragia Digestiva Alta: Definição Clínica (2) Exames para diagnóstico (2) SNG - indicações (3) e achados (4) Principais etiologias (3) Conduta se paciente instável (3) Qual a mortalidade atual e fatores relacionados? (2)
Definição: Hemorragia que ocorre por lesão antes do Ângulo de Treitz ou duodenojejunal (80%). Clínica: 1. Hematêmese - Confirma a hipótese de HDA 2. Melena: mal cheirosas, em borra de café Diagnóstico: A. EDA em até 24 horas (precoce) - Se suspeita de varizes esofágicas: 12 horas 1. Ausência de sinais de sangramento = HDB 2. Sangramento e não identificada a causa = nova EDA 3. Identificada a causa = tratamento B. SNG: 1. Excluir HDA ativa 2. Estimar a gravidade 3. Facilitar EDA 1. Sangue vermelho vivo e volumoso: HDA ativa 2. Coágulo / sangue escuro: HDA não ativa 3. Somente soro: inconclusivo 4. Soro + bile: HDA não ativa ou HDB Principais etiologias: 1. DUP 2. Varizes esofágicas 3. Laceração de Mallory-Weiss Conduta se paciente instável: 1. EDA de emergência 2. Angioembolização 3. Tratamento cirúrgico (último caso) Mortalidade atual: 6-10% 1. Transfusão de 4 unidades de concentrado de hemácias em 24 horas 2. 8 unidades de CHAD em 48 horas
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Hemorragia Digestiva Alta: Úlcera sangrante: Localização mais comum (2) / vasos envolvidos (2) Conduta inicial (2) - dose IBP Classificação de Forrest (Ia, Ib, IIa, IIb, IIc, III) Quando intervir? E se paciente refratário e instável? (2) E o IBP? Por quanto tempo e por que via? Classificação de Rockal, parâmetros avaliados.
Localização mais comum: 1. Parede posterior do duodeno - Artéria gastroduodenal 2. Gástrica alta (gástrica mais comum) - Artéria gástrica esquerda Conduta: 1. IBP EV: boulos inicial 80mg + 8 mg/hora 2. EDA em até 24 horas: - Epinefrina + Escleroterapia ou Eletrocoagulação (associação de 2 métodos é o mais eficaz) Classificação de Forrest: ressangramento Tipo I - sangramento ativo (90% RR) Ia = pulsátil Ib = não pulsátil Tipo II - hemorragia recente IIa - vaso visível (RR 50%) IIb - coágulo (RR 30%) IIc - hematina (ponto escuro) (RR 10%) Tipo III - sem sinais (base clara) (RR < 5%) Quando intervir? - Tipo Ia, Ib e IIa RR de 90% e 50% - Tipo IIb não é consenso Tendência à deixar o coágulo E se instável / refratário às medidas? Interrupção de sangramento Tratamento da úlcera: Duodenotomia + rafia da úlcera +/- Gastrectomia ou vagotomia ou Gastrotomia + rafia da úlcera +/- Vagotomia ou gastrectomia E o IBP? Por quanto tempo e por que via? Baixo risco de ressangramento: IBP VO. Alto risco: manter por 72 horas EV infusão contínua. Rockal, chance de ressangramento: idade ≥ 60, taquicardia ≥ 100bpm, PAS < 100mmHg e comorbidades como doença isquêmica coronária, insuficiência cardíaca, hepática ou renal e malignidade.
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Hemorragia Digestiva Alta: Lacerações de Mallory-Weiss: Definição Clínica (2) - quando? Conduta
Definição: Lacerações de mucosa e submucosa na JEG Clínica: 1. Vômitos de repetição 2. Hematêmese Após libação alcoólica. Conduta: EDA (90% é autolimitado)
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Hemorragia Digestiva Alta: Síndrome de BOERHAAVE: Definição Diagnóstico diferencial O que ocorre? Há hematêmese?
Definição: Ruptura espontânea de esôfago Quadro muito mais grave que Mallory-Weiss O que ocorre? MEDIASTINITE Hematêmese em 30%
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Hemorragia Digestiva Alta: Lesão de Dieulafoy: Definição Onde ocorre? Diagnóstico Conduta Tratamento em refratários (2)
Definição: Artéria tortuosa e dilatada (1-3 mm) na submucosa, circundada por mucosa normal. Onde? Pode ocorrer em todo TGI, mas mais em: ESTÔMAGO proximal Diagnóstico: EDA: ponto sangrante, circundado por uma mucosa normal Conduta: EDA, mas muitos casos autolimitados Refratários: 1. Embolização por angiografia 2. Ressecção em cunha Ex: fundo gástrico - ressecção gástrica proximal
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Hemorragia Digestiva Alta: Hemobilia: Definição Clínica (3) Avaliação (3) Conduta
Definição: Sangramento de árvore biliar Clínica: Tríade de Phillip Sandblom ou Quinke 1. HDA (melena) 2. Dor em QSD 3. Icterícia Avaliação: 1. EDA = saída de sangue da ampola de Water - mais comum 2. Angio TC 3. Arteriografia: escolha ou melhor exame Conduta: Angioembolização
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Hemorragia digestiva obscura: Quais as duas principais etiologias? (2) Qual o exame que não necessita de sangramento ativo para avaliação? Qual a conduta se paciente instável?
Principais etiologias: 1. Angiodisplasia de ID - principal 2. Erosões de ID associadas ao uso de AINES e AAS Qual o exame que não necessita de sangramento ativo para avaliação? Cápsula endoscópica Instável hemodinamicamente: 1. Arteriografia (angioembolização) 2. Outra opção: enteroscopia intra-operatória
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Hemorragia Digestiva Baixa: Marca clínica Exames para avaliação (4) Conduta quando estável vs. instável Etiologias principais: População geral | Idoso (3) | Criança (2)
Marca clínica: Hematoquezia Exames para avaliação: 1. Colonoscopia: análogo à EDA para HDA se sangramentos mínimos à moderados. Pode ser terapêutica. 2. Cintilografia: não define local e não é terapêutica. Mais sensível (identifica 0,1 ml/min). 3. Arteriografia: escolha para maciços. Sensibilidade (0,5-1 ml/min). Terapêutica. 4. AngioTC: disponível, rápido, sensibilidade (0,3-0,5 ml/min). Não é terapêutico. Conduta: 1. Paciente estável = sangramento mínimo-moderado COLONOSCOPIA 2. Paciente instável = sangramento maciço / alta probabilidade de HDA ENDOSCOPIA - Se foco não encontrado: pensar em HDB Volumoso: angioembolização Moderado-mínimo: colonoscopia Etiologias principais: 1. População geral: Doença diverticular dos cólons (30-50%) 2. Idoso: Doença diverticular dos cólons >>> Angiodisplasia > Câncer 3. Criança: Intussuscepção e Divertículo de Meckel
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Hemorragia Digestiva Baixa: Doença diverticular dos cólons: Quais os vasos afetados? Qual a conduta? (3)
Vasos: Arteríolas Sangramento arterial mínimo-moderado Conduta: 1. Colonoscopia: maioria 2. Arteriografia com angioembolização: sangramento volumoso 3. Tratamento cirúrgico: instabilidade hemodinâmica, mas em desuso
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Hemorragia Digestiva Baixa: Ectasia vascular / Angiodisplasia: Por que ocorre? Associação cardíaca Onde ocorre? (3) Clínica (2) Conduta dependendo dos sintomas (3)
Por que ocorre? Malformação venosa de vasos submucosos Associação: Estenose aórtica (cuidado com sopro ao exame físico) Onde? Pode ocorrer em todo TGI CECO >>> Sigmoide > Reto Clínica: 1. Maioria = assintomático (achado) 2. Sintomáticos = sangramento oculto (delgado) ou HDB Conduta: 1. Se achado = nada 2. Se sangramento oculto / anemia ferropriva = incerto 3. Se HDB = tto colonoscópico
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Hemorragia Digestiva Baixa: Divertículo de Meckel: Epidemiologia | Por que ocorre? Onde ocorre? Mucosa que pode conter (2) Complicações (2) | Diagnóstico (3) Conduta se complicação
Epidemiologia: Anomalia congênita mais comum de TGI (2% da população). Por que? Decorre do fechamento incompleto do conduto onfalomesentérico (vitelínico). Onde ocorre? Borda antimesentérica A 45-60 cm da válvula ileocecal Pode conter: Mucosa ectópica - Gástrica - Pancreática Complicações: 1. Diverticulite 2. Sangramento (delgado adjacente) Na primeira década de vida, e torna-se bastante incomum > 30 anos Diagnóstico: 1. Cintilografia com 99mTc (mucosa gástrica) 2. Se sangramento: Cintilografia (hemácias marcadas) Arteriografia Conduta se complicação: cirúrgica - Ressecção do divertículo +/- delgado adjacente (fonte de sangramento)
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Sinal de Jobert
Hipertimpanismo à percussão em região hepática, indicando pneumoperitônio
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Escore de Blatchford: Para que serve? O que considera? (7)
Quando uso? Hemorragia digestiva alta Para que serve? Prever a necessidade de hemotransfusão e EDA de urgência. O que considera? 1. hemoglobina, 2. pressão arterial sistólica, 3. frequência cardíaca, 4. presença de melena, 5. síncope, 6. insuficiência cardíaca congestiva 7. insuficiência hepática
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Síndrome de Zollinger Ellison: Definição Relação clássica Clínica
Definição: tumor (geralmente pancreático) com HIPERPRODUÇÃO DE GASTRINA. Relação com NEM 1 em 20%. Clínica: esofagite e DUP em 95% dos casos.
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Prometazina
Anti-histamínico
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Pólipos gástricos de glândulas fúndicas: São benignos? A que medicação estão associados?
São benignos? Em sua maioria sim A que medicação estão associados? Associados ao uso crônico de IBP
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CA gástrico: Sinais de metástases Quais os exames solicitados sempre para estadiamento?
Sinais de metástases: 1. Linfonodo de Virshow 2. Linfonodo de Irish 3. Linfonodo de Maria José 4. Tumor de Krukengberg 5. Prateleira de Blummer Quais os exames solicitados sempre para estadiamento? Laparoscopia e USG endoscópica
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DRGE: Quais os grupos musculares que formam EEI? O que contribui para a zona de alta P acima da junção esofagogástrica? Por que ocorre aumento de pressão em EEI durante a inspiração?
Quais os grupos musculares que formam EEI? - esôfago distal (musculatura intrínseca) - cárdia (fibras musculares em gravata) O que contribui para a zona de alta P acima da junção esofagogástrica? EEI + Diafragma Por que ocorre aumento de pressão em EEI durante a inspiração? Pela contração das fibras diafragmáticas - não há alteração de diâmetro esofágico
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Doenças inflamatórias intestinais: Qual a relação com ACO / TRH? Qual a principal faixa etária acometida?
Qual a relação com ACO / TRH? Aumentam risco. RR 1,3-1,5. Qual a principal faixa etária acometida? Bimodal: 15-30 anos ou 50-80 anos.
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Gastroparesia: Definição Qual a principal causa? Qual o tratamento farmacológico? (3)
Definição: lentificação do esvaziamento gástrico. Qual a principal causa? DM e hiperglicemia (até aguda). Qual o tratamento? 1. Metoclopramida - padrão-ouro 2. Domperidona 3. Eritromicina
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Úlcera péptica perfurada: Qual o melhor exame de imagem para avaliação?
Tomografia computadorizada - extremamente sensível e específica para detecção de gás extraluminal
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Paciente com gastrectomia parcial prévia evolui com perda ponderal e disfagia progressiva: Hipótese e conduta
Neoplasia de coto gástrico EDA
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Esôfago de Barret: Posso estabelecer diagnóstico de displasia na vigência de esofagite? E se biópsia com resultado indefinido para displasia? (2)
Posso estabelecer diagnóstico de displasia na vigência de esofagite? Não, pois pode tanto dar falso-positivo, quanto negativo. E se biópsia com resultado indefinido para displasia? 1. Avaliação por um segundo patologista OU 2. Tratamento agressivo com IBP e nova biópsia em 2-3 meses
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Pancreatite aguda: Paciente com febre e necrose em TC: Sempre puncionar para avaliação de infecção?
Não, a infecção de sítio de necrose não costuma acontecer na primeira semana de evolução. Febre muitas vezes se dá por processo inflamatório. A partir da segunda e terceira semana a suspeita aumenta.
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Paciente pós operatório de Colectomia desenvolve fístula de alto débito, qual a conduta quanto à nutrição?
Nutrição parenteral + Dieta VO / enteral líquida Isso, pois detritos tendem a piorar o quadro da fístula.
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Dor abdominal e sangramento pós maratona, no que devemos pensar?
Colite isquêmica Pois desvio de sangue para musculatura pode gerar isquemia mesentérica mesmo em pacientes previamente hígidos
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Volvo de ceco: Epidemiologia Qual a conduta?
Epidemiologia: Segundo local mais comum, após sigmoide. Qual a conduta? Cirúrgica, aqui tratamento não cirúrgico tem efetividade de cerca de 5%.
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Disenteria: E. coli entero-hemorrágica: Quais alimentos que podem estar contaminados?
Principalmente carnes mal cozidas
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Alergias alimentares: Um teste de provocação confirma diagnóstico? - como funciona? Diagnóstico é mantido? Repetimos testes?
Um teste de provocação confirma diagnóstico? SIM - como funciona? Alimento é retirado da dieta do paciente e após reintroduzido: sintomas desenvolvem-se Diagnóstico é mantido? Não necessariamente, pode haver desenvolvimento de tolerância. Mais transitórias: Ovo, trigo, soja, leite de vaca. Mais permanentes: Amendoim e castanha. Repetimos testes? Quando suspeitarmos de possível desenvolvimento de tolerância sim.
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Acalásia pela classificação de Chicago: Qual o tipo que cursa com Bico de Pássaro à esofagografia baritada?
Tipo I, quando não pressuriza = totalmente aperistáltico
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Pobreza de gás intestinal em exame de imagem de RN / lactente com vômitos biliosos: O que pode indicar?
Volvo de intestino médio (má rotação intestinal)
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Síndrome de Dumping: Está mais comumente associado à Billroth tipo ... Pode ocorrer em Y de Roux? Qual o tratamento?
Está mais comumente associado à Billroth tipo DOIS Pode ocorrer em Y de Roux? Sim, estima-se que ocorra em 50% dos pacientes pós bariátrica do tipo bypass Qual o tratamento? NÃO FARMACOLÓGICO, com medidas dietéticas
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Cirurgia bariátrica: TÉCNICA BILIOPANCREÁTICA: Definição Qual o principal problema?
Definição: Aquelas que cursam com derivação bileopancreática: - gastrectomia horizontal associada: Scopinaro - gastrectomia vertical associada: Switch duodenal Qual o principal problema? São as técnicas mais associadas à disabsorção
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Disfagia + rinite alérgica
Pensar em esofagite eosinofílica
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Hérnia hiatal: Quais os seus tipos? (3)
Tipo I = por deslizamento Tipo II = por rolamento Tipo III = mista - componentes de deslizamento e rolamento
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Pancreatite aguda: TC, quando indicada, deve ser realizada 72-96 horas após ...
A ADMISSÃO (e não o início dos sintomas)
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Paciente com Retocolite Ulcerativa: Icterícia: Qual a hipótese diagnóstica? Qual o melhor exame de imagem para avaliação?
Qual a hipótese diagnóstica? Colangite esclerosante Qual o melhor exame de imagem para avaliação? Colangiorresonância
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Qual a doença da nefrologia que pode estar associada a Doença Celíaca?
Doença de Berger Nefropatia por IgA
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Colite pseudomembranosa: Quais são as formas de diagnóstico? (3) Qual a sensibilidade de cada?
Toxina nas fezes A e B: - sensibilidade de 50-80% PCR para clostridium: - sensibilidade de 90-95% Retossigmoidoscopia ou Colonoscopia: - sensibilidade de cerca de 50%
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Esquistossomose: Tratamento Quais as principais contraindicações? (6)
Tratamento 1. PRAZIQUANTEL 2. Oxaminiquine Quais as principais contraindicações? 1. Gestação 2. Lactação 3. Crianças < 2 anos (imaturidade HEPÁTICA) 4. Desnutrição ou anemia acentuada 5. > 70 anos 6. IC / IR / Insuficiência HEPÁTICA
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Qual a localização preferencial do Ascaris lumbricoides?
Jejuno
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Perfuração esofágica durante EDA: Posso tentar manejo conservador? Qual a conduta quando intervenção?
Posso tentar manejo conservador? Até posso, em condições nas quais não há repercussão hemodinâmica / sintomatologia. SE HOUVER MEDIASTINITE INTERVENÇÃO. Qual a conduta quando intervenção? Toracotomia com lavagem ampla de mediastino.
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Paciente com múltiplas úlceras e DUP refretária ao tratamento: Qual a hipótese que deve ser considerada? Como fazer a investigação diagnóstica?
Qual a hipótese que deve ser considerada? Síndrome de Zollinger Ellison Como fazer a investigação diagnóstica? Gastrina sérica = rastreamento > 150-200
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Obstrução de intestino delgado: Qual o método mais utilizado para avaliação? Qual o método de maior acurácia para avaliação? Qual o método de escolha para crianças e gestantes?
Qual o método mais utilizado para avaliação? Radiografia Qual o método de maior acurácia para avaliação? TC Qual o método de escolha para crianças e gestantes? USG e RNM - menor precisão, mas prevenção de exposição à radiação
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Como prosseguir com a investigação de IPMN para definição de acometimento de ducto principal e necessidade de abordagem cirúrgica?
USG endoscópica ou Colangiorressonância
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Pólipos gástricos: Quando está indicada a ressecção? Há maior risco de desenvolvimento de câncer se adenomatosos? Pólipos de glândulas fúndicas: qual a associação? Pólipos hiperplásicos: por que ocorrem? - E seu potencial de malignidade?
Quando está indicada a ressecção? Quando > 1 cm e quando foco de carcinoma invasivo analisado em conjunto com fatores tipo: invasão linfonodal ou subtipo histológico. Há maior risco de desenvolvimento de câncer se adenomatosos? Sim, segue a sequência adenoma-adenocarcinoma. Pólipos de glândulas fúndicas: qual a associação? Uso crônico de IBP. Pólipos hiperplásicos: por que ocorrem? Se dão por proliferação celular em resposta a inflamação crônica epitelial (H. pylori e gastrite atrófica). - E seu potencial de malignidade? Baixo, mas existente: principalmente se > 1 cm ou pedunculado.
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CA colorretal: Quando devemos iniciar rastreamento com colonoscopia? Quando suspender o rastreamento?
Quando devemos iniciar rastreamento com colonoscopia? 45 anos (EUA) ou 50 anos (MS) Quando suspender o rastreamento? Aos 75 anos ou quando expectativa de vida < 10 anos Magnificação de imagem e cromoscopia: São métodos que aumentam acurácia e permitem identificação de lesões mais precocemente, mas não são obrigatórias
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Úlceras gastroduodenais: Qual localização está mais relacionada com a infecção po H. Pylori
O H. pylori está mais associado às úlceras duodenais do que às gástricas. Está presente em cerca de 50-70% dos pacientes com úlcera duodenal e em 30-50% dos pacientes com úlcera gástrica.
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Úlceras gastroduedonais: Outras causas (8):
Síndrome de Zollinger-Ellison Tabagismo Álcool Tumores gástricos, pulmonares Doença de Crohn Outras drogas: Corticoides, bifosfonatos, micofenolato Outras infecções: Citomegalovírus, herpes simples , sífilis , tuberculose , mucormicose , etc.