DERMATOLOGIA Flashcards

1
Q
A
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2
Q

Carcinoma basocelular / espinocelular:
Fatores de risco (4)
Diagnóstico
Tratamento de escolha
- margens basocelular

A

Fatores de risco:
1. Fenótipo claro
2. Idade avançada
3. Homem
4. Raios UV (UVb - menor poder de penetração)

Diagnóstico: biópsia

Tratamento de escolha: CIRÚRGICO (exérese)
- margens basocelular: 4-5 mm

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3
Q

Carcinoma basocelular:
Epidemiologia
Origem de células do tipo (2)
Localização principal
Exposição de risco
Clínica
Maior risco de invasão local ou recidivas se (2)
Pode ser diagnóstico diferencial de melanoma?

A

Epidemiologia: CA de pele mais comum

Origem de células do tipo: não queratinizantes

Localização principal: 2/3 superiores da face

Exposição de risco: esporádica e de grande intensidade

Clínica: nódulo ulcerativo, perolado com telangiectasias

Maior risco de invasão local ou recidivas se:
1. > 10-20 mm
2. Região H da face

Pode ser diagnóstico diferencial de melanoma?
Sim, pois existe o CBC pigmentado

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4
Q

Carcinoma espinocelular:
Epidemiologia
Localização principal
Exposição de risco
Clínica
Pode ser evolução de … (3)

A

Epidemiologia: 1/3 inferior da face (lábios)

Localização principal: 1/3 inferior da face (lábios)

Exposição de risco: contínua - exposição ocupacional

Clínica: placa ceratótica que ulcera e sangra (PLECT)

Pode ser evolução de:
1. Cicatriz de queimadura
2. HPV
3. Ceratose actínica

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5
Q

Melanoma:
Fatores de risco (6)
- quando suspeito de nevo? (3)
- quantas vezes aumenta o risco se HF ou prévia?
Nevo melanocítico prévio está presente na maioria?
Qual o tipo de exposição solar mais associada?
Quando considero lesão suspeita? - ABCDE
Diagnóstico
Posso fazer biópsia incisional?
Qual o conceito de Satelitose?

A

Fatores de risco:
1. Nevo melanocítico
> 50 anos | displásico | congênito > 20cm
2. História prévia (900x)
3. HF (5x)
4. Genético: gene CDK2NA
5. Fenótipo claro (Fitzpatrick 1-2)
6. UV-B

Nevo melanocítico prévio está presente na maioria?
Não, em apenas 25% dos casos
- quanto mais nevos: maior o risco

Qual o tipo de exposição solar mais associada?
Intermitentes com queimaduras.

Quando considero lesão suspeita?
A = assimetria
B = bordos irregulares
C = cor variada (2 ou +)
D = diâmetro > 6mm
E = evolução
tamanho | formato | sintomas (sangramento)

Diagnóstico:
Dermatoscopia
Biópsia EXCISIONAL com margens de 1-3 mm: confirmação

Posso fazer biópsia incisional?
Até posso, em lesão extensa ou de face

Qual o conceito de Satelitose?
Lesões até 2 cm do Melanoma: doença avançada

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6
Q

Melanoma:
Qual o subtipo mais comum?
- clínica | crescimento | localização
Qual o fator que mais indica pior prognóstico?
O que define as margens cirúrgicas?
Margens: in situ | <= 1 mm | 1-2 mm | > 2 mm
Indicações de pesquisa do Linfonodo Sentinela (2)
Se linfonodo sentinela positivo (2)
- complicação possível
E a QT / RDT?

A

Qual o subtipo mais comum?
Extensivo superficial em 70% dos casos
- apresentação como máculas
- crescimento radial e lento
- homem: dorso / mulher: perna

Qual o fator que mais indica pior prognóstico?
- Crescimento vertical e aproximação dos vasos sanguíneos.
O que define as margens cirúrgicas?
-Espessura vertical: Índice de BRESLOW.

Margens cirúrgicas para tratamento:
BRESLOW:
In Situ: 0,5-1 cm
<= 1 mm de espessura vertical: 1 cm
> 1-2 mm de espessura vertical: 1-2 cm
> 2 mm de espessura vertical: 2 cm

Indicações de pesquisa do Linfonodo Sentinela (LS):
1. Breslow com espessura > 0,8 mm
2. Breslow < 0,8 mm + ulceração

Se linfonodo sentinela positivo:
1. Linfadenectomia
- complicação mais comum: linfedema
2. Terapia adjuvante (Pembrolizumabe, Vemurafenibe)

E a QT / RDT?
Apenas em tratamento paliativo.

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7
Q

Melanoma:
Subtipos:
- Prevalência | Clínica | Epidemiologia | Gravidade:
Extensivo superficial
Nodular
Acral
Lentigo maligno

A

Extensivo superficial (70%):
- apresentação como máculas
- crescimento radial e lento
- homem: dorso / mulher: perna

Nodular (15%)
- apresentação como nódulos
- Mais grave
- Crescimento rápido e vertical
- Dorso | Cabeça | Pescoço

Acral (10%):
- Pápula ou mácula hiperpigmentada
- Crescimento lento
- Região palmo-plantar
- FR: negros e asiáticos

Lentigo maligno (5%):
- Crescimento mais lento
- Cabeça e mãos
- Idosos

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8
Q

A história prévia de câncer de pele não melanoma aumenta risco para melanoma?

A

Sim, pois CEC, CBC e Melanoma compartilham de fatores de risco em comum

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9
Q

Calazar:
Agente | vetor e reservatórios (2)| incubação
Patogenicidade | paciente típico
Clínica clássica (4)
Laboratório (5)
Diagnóstico padrão (3)
Testes sorológicos (2)
Intradérmico

A

Agente: Leishmania chagasi (protozoário)
Forma amastigota intracelular obrigatória (Macrófagos e Monócitos)
Vetor: Flebotomínio
PI: 2-6 meses
Reservatórios: cães, marsupiais e raposas

Patogenicidade: BAIXA
- < 10 anos
- imunossupressos
distúrbio em imunidade CELULAR

Clínica crônica clássica:
1. Febre há semanas/meses
2. Perda ponderal/caquexia
3. HepatoESPLENOmegalia de grande monta
4. Pele de coloração pardacenta / cera vermelha

Laboratório: PANCITOPENIA
1. IC = anemia
2. Infecções = neutropenia / leucopenia
3. Sangramentos = plaquetopenia
4.HIPERGAMAGLOBULINEMIA POLIclonal
5. Inversão de relação albumina/globulina

Diagnóstico padrão:
- Visualização de amastigotas intracelulares
a. ASPIRADO DE MO (S 70%)
b. Aspirado esplênico (S 90%)
c. Esfregaço de sangue periférico (S 30%)

Testes sorológicos?
- Imunofluorescência
- rK39

E o intradérmico de MONTENEGRO?
Apenas após cura ou infecção assintomática

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10
Q

Leishmaniose Tegumentar:
Agente etiológico
Transmissão
Reservatório
Clínica (3)
Diagnóstico (4)
Tratamento (2)
- indicações de segunda linha (3)
Acompanhamento

A

Agente etiológico:
1. Leishmania braziliensis: mais comum
2. Leishmania amazonensis: mais grave, difusa

Transmissão:
Flebotomíneo (Lutzomuia)

Reservatório:
Animais (cachorro)

Clínica:
1. Lesão inicial: pápula no local de inoculação
2. Lesão típica: úlcera indolor, borda elevada EM MOLDURA
- demanda boa resposta imune
3. Lesão cutânea difusa
- resposta imune ruim
- lembra hanseníase Virchowiana

Diagnóstico:
1. Exame direto
2. Cultura (NNN)
3. Sorologia
4. Histopatológico: GRANULOMA COM AMASTIGOTAS (sem flagelos)

Tratamento:
GLUCANTIME = antimonial pentavalente
- Anfotericina B
1. PVHIV
2. Desnutrido
3. Gestantes

Acompanhamento:
Esperamos reepitelização em 6 meses.

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11
Q

Quando lesão semelhante, quais são os diagnósticos diferenciais?

A

Quais os diagnósticos diferenciais?
P = Paracoco
L = Leishmania
E = Esporotricose
C = Cromomicose / Carcinoma espinocelular
T = Tuberculose

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12
Q

Calazar:
Tratamento
Droga de primeira escolha
- Quando que existe maior chance de refratariedade? (5)
Segunda escolha
- Indicações (9)

A

Droga de primeira escolha:
ANTIMONIAL PENTAVALENTE (Glucantime) 20-30 dias

Quando que existe maior chance de refratariedade?
GRAVES:
1. Esplenomegalia > 10 cm
2. Hepatomegalia > 8 cm
3. Hb < 8
4. Leucometria < 3000
5. Plaquetas < 40.000

Segunda escolha: ANFOTERICINA B LISOSSOMAL
- mais potente e mais cara
1. Idade < 1 ou > 50 anos
2. HIV ou imunossupressão
3. Quadros mais graves
4. Insuficiência renal
5. Insuficiência hepática
6. Insuficiência cardíaca
7. Intervalo QT > 450 ou drogas que alarguem em uso
8. Refratariedade ou intolerância
9. Gestantes

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13
Q

Farmacodermias:
Quais medicações podem causar?
Imune vs. Não-imune
Quais os fármacos mais frequentes?
Tipos de acometimento (3) e exemplos

A

Quais medicações podem causar?
Toda e qualquer medicação.
Pode aparecer semanas após o início do uso.

Imune vs. Não-imune
- imune: contraindica, indica alergia
- não-imune: não contraindica uso da medicação no futuro

Quais os fármacos mais frequentes?
A = Amoxicilia (Penicilina) / AINE / Alopurinol
B = Bactrim (sulfas)
C = Convulsolíticos (Fenitoína e Carbamazepina)

Tipos de acometimento:
1. Alteração da cor:
a. mácula < 1 cm
b. manha > 1 cm
2. Lesões elevadas:
a. pápula < 1 cm
b. nódulo > 1 cm
3. Conteúdo líquido:
a. vesículas < 1 cm
b. bolha > 1 cm
c. pústula se purulento

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14
Q

Farmacodermias:
Exantema (rash):
Definição
Localização
Como diferenciar de púrpura?
Tratamento

A

Definição: rash morbiliforme, lesão eritematosa maculopapular.

Localização:
Tronco e membros superiores, simétrica.

Como diferenciar de púrpura?
Aqui desaparece com a digitopressão.
A púrpura não, pois tem extravasamento de hemácias.

Tratamento:
Suspensão da medicação.

Prognóstico:
Melhora em 1-2 semanas.

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15
Q

Farmacodermias:
Urticária:
Definição
Causas agudas (3) vs. Crônica
Comum associação com …
Tratamento (2)

A

Definição: placa eritematosa com centro pálido, pruriginosa e transitória (minutos-horas).

Aguda (< 6 semanas):
1. Alimentos
2. Drogas
3. Picadas de insetos

Crônica (> 6 semanas):
80-90% sem causa definida

Clínica:
Comum associação com ANGIOEDEMA (50%): lábio, pálpebra e língua.

Tratamento:
1. Suspensão da medicação
2. ANTI-HISTAMÍNICOS

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16
Q

Farmacodermias:
Reação Anafilática:
Definição
Clínica (4)
Tratamento (5)
Qual o objetivo do uso do corticoide?

A

Definição: Reação multissistêmica

Clínica: Quadro cutaneomucoso agudo (min-h após exposição):
+ >= 1:
1. Alteração gastrointestinal (vômitos, dor)
2. Alteração respiratória (sibilo, dispneia)
3. Alteração cardiovascular (hipotensão)

Tratamento:
1. Adrenalina IM ou EV
- não fazer na forma subcutânea
2. Reposição volêmica
3. Anti-histamínicos
4. Broncodilatadores
5. Corticoide
- evitar a reação bifásica, sem benefício agudo

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17
Q

Farmacodermias:
Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ):
Definição
Qual o sinal característico?
Quais as causas? (2)
Tratamento (4) - droga de escolha

A

Definição:
Lesão cutâneo MUCOSA com BOLHAS e descolamento de da pele:
< 10% da área corpórea

Qual o sinal característico?
Sinal de Nikolsky: descolamento com tração

Quais as causas?
1. Fármacos
2. Mycoplasma pneumoniae

Tratamento:
1. Suporte
2. Desbridamento
3. Corticoide
- resposta pobre
4. CICLOSPORINA para imunossupressão

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18
Q

Farmacodermias:
Necrólise Epidérmica Tóxica (NET):
Definição
Qual o sinal característico?
Clínica
Tratamento (4) - droga de escolha

A

Definição:
Lesão cutâneo MUCOSA com BOLHAS e descolamento de da pele:
> 30% da área corpórea

Qual o sinal característico?
Sinal de Nikolsky: descolamento com tração

Clínica:
Mais grave e sistêmica, quando comparamos com SSJ: pulmão, gastro.

Tratamento:
1. Suporte
2. Desbridamento
3. Corticoide
- resposta pobre
4. CICLOSPORINA para imunossupressão

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19
Q

Síndrome DRESS:
Definição
Qual a associação mais comum?
Achados típicos (4)
Tratamento

A

Definição: reação à droga com eosinofilia e sinais sistêmicos.

Qual a associação mais comum?
Anticonvulsivantes (Fenitoína e Carbamazepina).

Achados típicos:
1. LInfonodomegalia
2. Atipia linfocitária
3. EOSINOFILIA
4. Aumento de transaminases
- acometimento hepático comum
- mesmo que subclínico

Tratamento: corticoide +- suspensão da droga
- trocar o anticonvulsivante? não, eles no geral causam isso

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20
Q

Eczemas (dermatites):
Definição
DERMATITE ATÓPICA:
Fatores de risco (3)
Faixa etária de abertura do quadro
Evolução clínica:
- exsudativa
- xerose

A

Definição: dermatoses inflamatórias com ESPONGIOSE (edema intercelular na epiderme).

DERMATITE ATÓPICA:

Fatores de risco:
1. Rinite
2. Conjuntivite
3. Asma

Faixa etária:
>= 2-3 meses (antes não).
50% dos paciente: até um ano de idade
Grande maioria: até os 5 anos de idade

Qual o risco?
Aumento de infecções cutâneas por vírus ou bactérias: PURIDO + PERDA DE BARREIRA de proteção.

Evolução clínica: úmida > seca
1. Aguda: exsudativa (crianças menores)
- pápulas eritematosas e vesículas
- face e áreas extensoras
- poupa região da fralda
2. Crônica: xerose
- liquenificação: espessamento da pele
- sulcos cutâneos mais profundos
- áreas flexoras

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21
Q

Dermatite atópica:
Tratamento (5)
Objetivos (2)

A
  1. Controle ambiental
  2. Emolientes para hidratação
  3. Anti-inflamatórios
    - corticoide tópico (menor potência possível)
    - imunomoduladores (tacrolimo)
  4. Anti-histamínico oral
    - quando PRURIDO importante

Objetivos:
- controle dos sintomas
- controle da qualidade de vida

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22
Q

Dermatite de contato:
POR IRRITANTE PRIMÁRIO (DIRETA):
Exemplos (2)
Qual o DD da dermatite da fralda?
Teste de contato
Onde ocorre a lesão?
Tratamento (4)

A

Exemplos:
a. detergente
b. FRALDA (amoniacal)
- poupa dobras
- lesão em W

Qual o DD da dermatite da fralda?
Candidíase:
- pápulas satélites
- NÃO poupa dobras

Teste de contato:
Negativo, não há hiperativação do sistema imune.

Onde ocorre a lesão?
Lesão apenas no local, pois a lesão é direta.

Tratamento:
1. Evitar exposição
2. Emolientes
3. Óxido de zinco = fralda
4. Corticoide tópico

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23
Q

Dermatite de contato:
POR ALERGIA:
Exemplos (3)
Fisiopatologia
Teste de contato
Onde ocorre a lesão?
Tratamento (4)

A

Exemplos:
1. Níquel
2. Dicromato de K (cimento)
3. Formalina (esmalte)

Fisiopatologia: hiperssensibilidade e ativação do sistema imune. Alérgica.

Teste de contato:
Positivo, pela ativação do sistema imune.

Onde ocorre a lesão?
No local de contato ou à distância.

Tratamento:
1. Evitar exposição
2. Emolientes
3. Óxido de zinco = fralda
4. Corticoide tópico

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24
Q

Dermatite seborreica:

A
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25
Ptiríase versicolor (ceratofitose): Agente Localização mais frequente Lesões (3) Sinais (2) Diagnóstico Tratamento (2)
Agente: Malassezia furfur Localização mais frequente: Áreas sebáceas (couro cabeludo, face, tronco superior) Lesões: 1. Máculas hipocrômicas ou hipercrômicas 2. Eritema 3. DESCAMAÇÃO FURFURÁCEA Sinais: 1. Sinal de Zireli: ao esticar a pele 2. Besnier: atrito com a unha Diagnóstico: Luz de Wood ou exame micológico direto RASPADO DA LESÃO Tratamento: 1. Sulfeto de selênio 2. Imidazólico tópico
26
Tinea (dermatofitose): Agente Localização mais frequente Lesões e tratamento: - CAPITIS - CORPORIS E CRURIS - PEDIS - ONICOMICOSE
Agente: Microsporum Localização mais frequente: Qualquer local do corpo Lesões: - CAPITIS: alopécia focal e descamativa (tonsura) ou Quérios (aguda e grave) Tratamento: Griseofulvina sistêmico VO - CORPORIS e CRURIS: eritema circinado e descamativo Tratamento tópico com Imidazólico - PEDIS (interdigital) (pé de atleta) Tratamento: tópico com imidazólico - se acometimento ungueal: sistêmico - ONICOMICOSE Tratamento: Amorolfina (tópico) +-Sistêmico (onicodistrofia)
27
Esporotricose (subcutânea): Agente Como fazer o diagnóstico? Formas clínica e tratamento: - CUTENOLINFÁTICA - DISSEMINADA
Agente: Sporothrix schenckii (jardineiro / gatos) Como fazer o diagnóstico? Cultura para fungos Formas clínicas: 1. CUTANEOLINFÁTICA (70%): a. Nódulo ulcerativo b. Linfangite em rosário Diagnóstico: cultura, aglutinação, esporotriquina Tratamento: sistêmico a. Iodeto de potássio b. Itraconazol 2. DISSEMINADA (imunossupressos) (30%) Diagnóstico: cultura, aglutinação, esporotriquina Tratamento: sistêmico a. Anfotericina B b. Itraconazol
28
Diagnóstico Clínica (2) Opções para tratamento (2)
Esporotricose: forma cutaneolinfática a. Nódulo ulcerativo b. Linfangite em rosário Tratamento: sistêmico a. Iodeto de potássio b. Itraconazol
29
Paracococcidiodoimicose: Forma clínica crônica: Faixa etária Clínica (4) Diagnóstico Tratamento (2)
Faixa etária: > 40 anos Clínica: 1. Dispneia progressiva aos esforços 2. Tosse seca 3. Lesões uçcerovegetantes 4. Estomatite moriforme (pontos hemorrágicos) Diagnóstico: RODA DE LEME em histopatológico Tratamento: 1. Itraconazol 2. Bactrim
30
Hanseníase: Agente Transmissão Infectividade e Patogenicidade Período de incubação Alvos Formas clínicas (4) - manifestações e baciloscopia
Agente: Mycobacterium leprae Transmissão: - Aérea, via aerossol (mais comum) Infectividade ALTA Patogenicidade BAIXA Período de incubação: 2-7 anos Alvos: pele e nervos Formas clínicas: 1. Forma indeterminada (inespecífica) Mácula hipocrômica | Sem pelos Baciloscopia negativa Prognóstico: a maioria evolui para cura 2. Forma tuberculoide: Fisiopatologia: resposta imune CELULAR Placa eritematosa ou hipocrômica BEM DELIMITADA Baciloscopia negativa 3. Forma Virchowiana Fisiopatologia: resposta imune CELULAR Lesão infiltrativa difusa | Fáscies leonina Baciloscopia positiva 4. Forma dimorfa Numerosas placas eritematosas variadas (lembra ambas as formas da hanseníase) Baciloscopia positiva
31
Hanseníase do tipo ... Clínica Baciloscopia
Forma indeterminada (inespecífica) Mácula hipocrômica | Sem pelos Baciloscopia negativa Prognóstico: a maioria evolui para cura
32
Hanseníase do tipo ... Clínica Baciloscopia
Forma tuberculoide: Fisiopatologia: resposta imune CELULAR Placa eritematosa ou hipocrômica BEM DELIMITADA Baciloscopia negativa
33
Hanseníase do tipo ... Clínica Baciloscopia
Forma tuberculoide: Fisiopatologia: resposta imune CELULAR Placa eritematosa ou hipocrômica BEM DELIMITADA Baciloscopia negativa
34
Hanseníase do tipo ... Clínica Baciloscopia
Forma Virchowiana Fisiopatologia: resposta imune CELULAR Lesão infiltrativa difusa | Fáscies leonina Baciloscopia positiva
35
Hanseníase do tipo ... Clínica Baciloscopia
Forma dimorfa Numerosas placas eritematosas variadas (lembra ambas as formas da hanseníase) Baciloscopia positiva
36
Hanseníase: Diagnóstico - e a baciloscopia? Quais os critérios que autorizam o tratamento? (3)
O diagnóstico é essencialmente CLÍNICO. Sensibilidade da baciloscopia é baixa. >= 1 já autoriza suspeita e tratamento: 1. Lesão com alteração de sensibilidade (térmica > dolorosa > tátil) 2. Acometimento de nervo periférico (espessamento, neuropatia) 3. Baciloscopia (lóbulos, cotovelos + lesão)
37
Hanseníase: Como vou guiar meu tratamento? (2) Tratamento - quais as drogas? (3) - em HIV - em gestante Por quanto tempo? - Pauci e Multi
Como vou guiar meu tratamento? Classificação operacional da OMS: 1. Forma paucibacilar (<= 5 lesões) - indetermidada e tuberculoide 2. Forma multibacilar (>= 5 lesões) - dimorfa e virshowiana e/ou - baciloscopia positiva Tratamento: 1. Rifampicina 600mg 1 x ao mês 2. Dapsona 100mg 1 x ao mês + 100 mg/dia 3. Clofazimina 300mg 1 x ao mês + 50 mg/dia - Doses supervisionadas - Doses em casa Por quanto tempo? Paucibacilar: 6 doses supervisionadas em até 9 meses Multibacilar: 12 doses supervisionadas em até 18 meses Em paciente com HIV: mesmo tratamento Em gestante: mesmo tratamento
38
Hanseníase: Reações hansênicas ao tratamento: - tipo 1 e 2: clínica e tratamento E o controle dos contactantes? (2)
Reações hansênicas ao tratamento: - não indicam suspensão 1. Tipo I: imunidade celular - lesão cutânea agudizada ou piora da neuropatia - corticoide 2. Tipo II: imunocomplexo - eritemas e nódulos SC - talidomida E o controle dos contactantes? Exame dermatoneurológico: 1. Assintomática: 1 dose de BCG (reação cruzada protetora) - exceto se duas cicatrizes 2. Sintomática: tratar
39
Qual o tipo de melanoma com melhor prognóstico?
Lentigo maligno
40
Qual o tipo de melanoma mais comum em pacientes negros?
Acral (10%): - Pápula ou mácula hiperpigmentada - Crescimento lento - Região palmo-plantar
41
Como diferenciar ao exame físico melanoma nodular do melanoma extensivo superficial?
Bordas: 1. Regulares: nodular 2. Irregulares: extensivo superficial
42
Tinea cruris: Em qual sexo é mais comum? Qual a localização mais comum?
Em qual sexo é mais comum? Masculino Qual a localização mais comum? Região inguinal
43
Paciente pós cirurgia bariátrica: Lesões eritematosas, vesicobolhosas, pustulosas ou descamativas. Qual a deficiência característica?
Zinco
44
Quais as margens cirúrgicas quando ressecção de CA de pele subtipo BASOCELULAR?
4-5 mm
45
Pode ocorrer comprometimento nervoso em forma tuberculoide da hanseníase?
Sim, inclusive existem casos de neurite pura
46
Úlcera de Marjolin: Definição Clínica Tratamento
Definição: carcinoma espinocelular bem diferenciado que surge em região de queimadura prévia. Clínica: lesão ulcerada INDOLOR. Tratamento: ressecção completa com margens livres.
47
Consideramos a microespessura do Melanoma para definição das margens cirúrgicas? Qual o principal objetivo da ampliação de margens?
Não, consideramos a PROFUNDIDADE (Breslow) Qual o principal objetivo da ampliação de margens? Evitar a satelitose
48
Melanoma: Indicações de pesquisa do Linfonodo Sentinela (LS) Fazemos uso da biópsia por congelação?
Indicações de pesquisa do Linfonodo Sentinela (LS): 1. Breslow com espessura > 0,8 mm 2. Ulceração 3. Índice mitótico > 1 mm² Fazemos uso da biópsia por congelação? Não!
49
Disseminação metastática dos cânceres de pele
Melanoma: Linfonodos > Hemtogênica CBC: Linfonodal - risco de recidiva local: pouco diferenciados CEC: Linfonodal, disseminação infrequente
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Farmacodermias: Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ): Quais os principais agentes causais? Quando drogas, qual a conduta?
Quais os principais agentes causais? 1. Sulfonamidas 2. AINES 3. ATBs 4. Anticonvulsivantes 5. M. pneumoniae Quando drogas, qual a conduta? SUSPENDER!
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Quais os subtipos de C. Basocelular mais associados a recidiva? Qual o subtipo mais comum?
Quais os subtipos de C. Basocelular mais associados a recidiva? 1. CBC escleroderiforme 2. Micronodular Qual o subtipo mais comum? Úlcero-nodular
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Ptiríase Alba: Clínica Associação Há tratamento?
Lesão hipocrômica. ATOPIA. Não é micose. Melhora espontânea.
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Ptiríase rósea: Associação provável Clínica
Associação provável: herpes vírus tipo 7 Clínica: lesões eritematosas com COLARETE DESCAMATIVO
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Hanseníase: Teste intradérmico que é fortemente positivo
MITSUDA, pode corroborar para diagnóstico de formas paucibacilares
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Reação hanseníca do tipo II: Definição Clínica Quais formas de hanseníase ocorre? Tratamento
Definição: deposição de imunocomplexos. Clínica: eritema nodoso. Quais formas de hanseníase ocorre? Multibacilares. Tratamento: Talidomida.
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Qual o diagnóstico? Qual o agente etiológico?
Molusco contagioso. Dermatovirose: Poxvírus. Clínica: Pápulas com umbilicação central e conteúdo caseoso.
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AAS é bastante associado à farmacodermia do tipo ...
Urticária
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Paciente com CEC: Qual o risco estimado de novo câncer em 5 anos?
Cerca de 6%
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Por que posso considerar artralgia ou dor cutânea fatores de risco para farmacodermias graves?
Pois podem estar associados a abertura de um quadro de SSJ ou NET
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Síndrome Dress: Pode matar?
Sim, por choque séptico e falência hepática
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Por que ocorre o PENFIGOIDE GESTACIONAL? Como se manifesta?
Por que ocorre? Por mecanismo autoimune com surgimento de anticorpos do tipo IgG contra membrana basal da epiderme. Como se manifesta? Erupção vesicobolhosa.
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Anafilaxia: Uma dose de adrenalina costuma ser eficiente?
12-36% dos casos necessitam de doses adicionais. Principalmente quando episódios prévios, rubor e sudorese ou dispneia.
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