Hemato: Hemograma Flashcards

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1
Q

HEMATOPOESE

A
  • Processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados do sangue a partir de um precursor celular comum e indiferenciado conhecido como célula hematopoiética pluripotente ou célula-tronco
  • Ocorre dentro da medula óssea
  • O que aparece no hemograma é a parte final do processo
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2
Q

Célula - mãe pluripotente ou célula tronco

A

Possui a capacidade de produzir células iguais a ela (autorrenovação) e também a de produzir precursores mais avançados (célula mieloide multipotente e célula linfoide multipotente).

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3
Q

Linhagem linfoide

A

Dá origem as células NK e aos linfócitos T e B (que ainda origina os plasmócitos) a partir dos linfoblastos

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4
Q

Linhagem mieloide

A

Dá origem a eritrócitos, mastócito, megacariócitos e consequentemente plaquetas, monócitos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos.

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5
Q

Hemograma

A

Conjunto de testes laboratoriais com dados qualitativos e quantitativos dos elementos celulares do sangue

É feito através de uma máquina com um leitor ótico, que analisa duas características principais celulares:

  • Volume (tamanho celular)
  • Complexidade (número e grânulos)
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6
Q

Eritrócitos

Valor de referência e causa da diferença entre os sexos

A

Determinação do número de hemácias por mm3 de sangue

  • Homem: 4.400.000 a 6.000.000/mm3
  • Mulher: 3.900.000 a 5.400.000/mm3

Essa diferença é multifatorial, mas algumas causas importantes são:

  • Perda sanguínea feminina durante vida fértil
  • Aumento dessas células pela testosterona, evidenciada inclusive em homem que usam anabolizantes.
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7
Q

Hemoglobina

Valor de referência

A
  • Homem: 14 a 18 g/dl
  • Mulher: 12 a 16 g/dl
  • Gestante e menores de 6 anos a média é 11 g/dl
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8
Q

Alterações da hemoglobina

A
  • Se abaixo do valor normal para sexo, idade e altitude geográfica: ANEMIA
  • Se acima do valor normal: POLIGLOBULIA (que pode ser primária - policitemia vera ou secundárias ao aumento de eritropoetina)
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9
Q

Hematócrito

A
  • Proporção dos eritrócitos na amostra de sangue (proporção entre série vermelha e plasma)
  • Homem: 40 a 54%
  • Mulher: 38 a 49%

Pode ser determinado diretamente por centrifugação ou indiretamente pela fórmula: Ht = E x VCM ÷ 10

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10
Q

Possíveis significados de Ht baixo e alto

A
  • Ht baixo: anemia ou hemodiluição
  • Ht alto: poliglobulia ou desidratação

Ht normal em indivíduos desidratados pode sugerir anemia

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11
Q

Por que a hemácia é anucleada?

A

A hemácia a princípio é uma célula nucleada (eritroblasto), mas perde o núcleo para otimizar o transporte do O2 pela hemoglobina

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12
Q

Reticulócitos

A
  • Forma jovem de hemácia que sai da medula
  • Eritrócitos imaturos (apresentando ainda resquícios de DNA)
  • Valor normal: 0,5 a 2% (25.000 a 75.000)
  • Divide dois grandes grupos: anemias hiperproliferativas (reticulocitose) x anemias hipoproliferativas (reticulopenia)
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13
Q

Qual a célula que ajuda na divisão dos dois grandes grupos: anemias hiperproliferativas x anemias hipoproliferativas

A

Reticulócitos

Anemias hiperproliferativas (reticulocitose) x anemias hipoproliferativas (reticulopenia)

Em casos de baixa/perda eritrocitária, se a medula responder bem, produzindo muitas células novas, teremos um número aumentado de reticulócitos na periferia. Se a baixa de eritrócitos for por um problema medular ou a medula estiver parada por alguma razão, há diminuição de reticulócitos na periferia.

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14
Q

Mecânica da microcitose e macrocitose eritrocitária

A

O eritrócito tem dois deveres principais:

  • Amadurecer a nível celular (crescer, perder as organelas desnecessárias, manter forma e componentes em uma concentração ideal)
  • Produção de HB (que sempre deve estar presente na célula em uma concentração ótima)
  • Esses dois eventos ocorrem juntos e são coordenados para o sucesso celular
  • Se a produção de HB estiver boa, mas a célula não estiver amadurecendo como deveria há um aumento no volume celular na tentativa de ajuda-la
  • Se a célula estiver amadurecendo bem, mas a produção de HB estiver baixa há uma diminuição do tamanho celular para tentar manter constante a concentração de hemoglobina pelo volume
  • Se o problema for na HB → Eritrócitos MICROCÍTICOS
  • Se o problema for a maturação celular → Eritrócitos MACROCÍTICOS
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15
Q

Volume corpuscular médio

A
  • Média do volume da hemácia
  • VCM = 10 x HT ÷ E
  • NORMAL/NORMOCITOSE: 80 a 100 fL
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16
Q

Micromitose/microcitose

Valor de referência e causas

A
  • VCM <80 fL
  • Significa alteração (diminuição) da Hb, consequente à diminuição da:
    • Disponibilidade de ferro (anemia ferropriva)
    • Da síntese de cadeias globulínicas (talassemias)
    • Da síntese do grupo heme.
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17
Q

Macrocitose

Valor de referência e causas

A
  • VCM > 100 fL
  • Decorrente de alteração na maturação dos eritrócitos, alteração do metabolismo de ácidos nucleicos (anemia megaloblástica), reticulocitose (anemias hemolíticas, hemorragias agudas), Deficiência de b12, ácido fólico, álcool, medicamentos.
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18
Q

Em que situação o VCM pode estar falsamente aumentado (sem macrocitose)?

A

Quando há a presença de paraproteínas ou crioglobulinas, que provocam a aglutinação de hemácias, hemácias em rouleaux ou hemácias empilhadas.

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19
Q

Hemoglobina corpuscular média

A

É a média do conteúdo (em peso) de hemoglobina em uma população de eritrócitos

Hb x 10/E

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20
Q

Concentração de hemoglobina corpuscular média

CHCM

A
  • É a média das concentrações internas de hemoglobina em uma população de eritrócitos, dando a pigmentação para eles
  • Hb x 100/HT
  • O eritrócito tende a manter sempre a mesma concentração de HB (e de ferro presente nela) e é essa concentração que dá a cor avermelhada para a hemácia
  • NORMOCROMIA: 32 – 36 g/dL
  • Hipercromia: CHCM > 36 g/dL: hemácia com cor mais vívida, geralmente por defeitos da FORMA celular (não pelo aumento da produção de HB). P.ex. ESFEROCITÓCITOS: defeito do esqueleto da célula, célula em forma de esfera, pela diminuição do volume citoplasmar a concentração da Hb aumenta, assim como ocorre com os drepanócitos na anemia falciforme
  • Hipocromia: CHCM < 32 g/dL: diminuição da produção de Hb, geralmente em quadros de anemia ferropriva
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21
Q

Valor de referência e causas de hipocromia celular

A

CHCM < 32g/dL

Por diminuição do conteúdo, da síntese de HB

  • Ferropenia
  • Talassemia
  • Anemia da doença crônica
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22
Q

Valor de referência e causas de hipercromia celular

A

CHCM > 36g/dL

Eritrócito concentrado por diminuição do conteúdo

  • Presença de esferócitos
  • Drepanócitos (anemia falciforme)
  • Esquizócitos (hemácias fragmentadas)
  • Equinócitos (IR p.ex.)
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23
Q

O conteúdo de Hb em uma hemácia depende do seu volume e ad concentração de Hb.

Portanto pode haver um aumento da HCM sem aumento da CHCM (e hipercromia) nos casos de ____. Ou, pode haver diminui a HCM sem diminuição da CHCM (e hipocromia) na _____.

A

Macrocitose

Microcitose

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24
Q

Red cell distribution width (RDW)

A
  • Avalia a variação do tamanho dos eritrócitos
  • Se aumentado: mostra células de tamanhos ou formas diferentes: Anisocitose
  • Se normal: mostra células com pouca variação na forma e tamanho: 11 a 14%: Isocitose
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25
Q

O RDW é importante para diferenciar dois tipos de anima, quais são?

A

Anemia ferropriva (RDW aumentado) e talassemia (RDW normal, as células são microcíticas, mas todas de tamanhos iguais, fabrica programada para produzir célula defeituosa)

26
Q

Poiquilocitose

A

Varidade nas formas das hemácias (células anormais)

27
Q

Anisocitose

A

Variação no tamanho das hemácias

(o que evidenciamos no RDW)

28
Q

Policromasia

A

Diferença na coloração entre células eritróides

29
Q

Esferócitos

A
  • Hemácia redonda
  • Esferocitose hereditária ou Anemia hemolítica auto-imune
30
Q

Dacriócitos

A
  • Poiquilócitos em forma de lágrima ou gota
  • Medula chora por invasão (mieloftise) – tumor, gordura, tecido fibroso, infecção
  • Assumem essa forma após sofrerem alterações mecânicas na membrana e no citoesqueleto
  • São encontrados principalmente na mielofibrose e na infiltração da medula óssea.
  • Outras patologias que podem gerar essa alteração: anemia megaloblástica, hemolítica, talassemia maior.
31
Q

Esquizócito

A
  • Fragmentos celulares de glóbulos vermelhos por corte mecânico
  • A medida que os eritrócitos passam através de microtrombos rico em plaquetas na microcirculação, perdem pedaços celulares
  • Em alguns lugares o termo hemácia mordida pode ser usado
  • Anemia microangiopatica, síndrome hemolítico urêmica (SHU), púrpura trombocitopênica trombótica (PTT)
32
Q

Drepanócitos

A
  • Hemácia em forma de foice
  • Doença falciforme/ Anemia falciforme
33
Q

Leptócitos/Codócitos/

Hemácias em forma de alvo/target cells

A
  • Doença deixa membrana do eritrócito flácida, parte da membrana entra na célula
  • Típico de hemoglobinopatia (Anemia falciforme, talassemia) e hepatopatia
  • Assumem esse formato devido ao fato de sofrerem um aumento desproporcional na relação entre área superficial da membrana e volume, provocando uma maior condensação da hemoglobina na região central
34
Q

Acantócitos

A
  • Hemácia com forma de estrela
  • Muito presente em hepatopatas
  • Cara enche a cara e fica lá no canto – acantócito
35
Q

Inclusões citoplasmáticas

A

O reticulócito sai da medula com algumas organelas, restos de DNA, e para virar hemácia, é otimizado no baço. Porém quando o baço está pouco funcionante (ou após esplenectomia) – os reticulócitos não são ajustados e podem restar fragmentos de ferro ou DNA no seu interior.

Outras doenças também podem propiciar a persistência dessas inclusões

36
Q

Inclusões citoplasmáticas

Corpúsculos de Heinz

A

Hemoglobina precipitada

Hemoglobinopatias, Deficiência de G6PD

37
Q

Inclusões citoplasmáticas

Corpúsculos de Pappenheimer

A

Depósitos de ferro periféricos

  • Hipoesplenismo
  • Anemia Sideroblástica
38
Q

Inclusões citoplasmáticas

Corpúsculos de Howell-Jolly

A

Fragmento nuclear remanescente

Podem ser resultado da eritropoese acelerada, onde não acontece o término completo da maturação eritrocitária e se forma uma porção nuclear residual condensada basofílica, mas geralmente são relacionados com hipoesplenismo.

39
Q

Fenômeno de Rouleaux

A

Agrupamento celular relacionado com excesso de proteínas que diminuem as cargas negativas que repelem uma célula da outra e elas acabam formando essas pilhas de células.

  • Muito característico do mieloma múltiplo
40
Q

Anemia Sideroblástica

A
  • Indivíduo tem ferro, mas não consegue incorporá-lo na hemoglobina
  • CORPÚSCULOS DE PAPPENHEIMER
41
Q

Leucograma

A
  • Série branca
  • Contagem total e diferencial dos glóbulos brancos

Mononucleares (linfócitos, monócitos) x polimorfonucleares (neutrófilos, basófilos, eosinófilos)

42
Q

Valores de referência série branca

A

Leucócitos: 4.400 a 11.000/mm3

  • Neutrófilos: 1.600 a 6.600/mm3
  • Linfócitos: 1.200 a 3.500/mm3
  • Monócitos: 0 a 400/mm3
  • Basófilos: 0 a 400/mm3
  • Eosinófilos: 0 a 400/mm3

Sempre deixar claro as custas de quem está ocorrendo a leucocitose ou leucopenia, p.ex. leucopenia por neutropenia.

43
Q

Desvio a esquerda

A

Granulocitopoese

O amadurecimento normal do neutrófilo é o caminho a direita, o desvio a esquerda é a presença de células imaturas, sendo genericamente definido como:

  • Aumento de bastões > 700/uL
44
Q

Reação leucemoide

A
  • Leucocitose intensa (>50.000/mm3) com desvio escalonado (presença de células em todas as fases de maturação)
  • Não há o hiato leucêmico
  • Benigno/reacional
  • Granulações tóxicas geralmente relacionadas a infecções
45
Q

Hiato leucêmico

A
  • Presença de células leucêmicas
  • Só mieloblastos e neutrófilos adultos, ausência das outras células imaturas intermediárias (mielócitos, metamielócitos, bastonetes)
  • Leucemia aguda.
46
Q

Desvio a direita

A
  • Neutrófilos hipersegmentados (5 ou mais segmentos nucleares)
  • Ocorre geralmente na anemia megaloblástica
47
Q

Reação leucoeritroblástica

A
  • Presença tanto de células brancas, como de eritrócitos imaturos
  • Ocorre em situações de ocupação medular:
    • Mielofibrose (doença que a medula é tomada por tecido fibrótico e “expulsa” as células imaturas)
    • Câncer (metástase de melanoma, CA de mama na MO).
48
Q

Neutropenia

A
  • Leve: 1000 a 1500 neutrófilos/mm3
  • Moderada: 500 a 1000 neutrófilos/mm3
  • Grave > 500 neutrófilos/mm3

Causas

  • Aumento do consumo
  • Diminuição da produção
49
Q

Agranulocitose

Conceito

A
  • Diminuição ou desaparecimento dos leucócitos polimorfonucleares (freq. menos de 500 granulócitos por mm3)
  • Neutrófilos geralmente < 200/mm3
  • O paciente apresenta elevado risco de contrair infecções, contra as quais o organismo não está preparado para se defender
50
Q

Agranulocitose

Causas

A
  • 70% dos casos: medicamentosos (antitireoidianos, clozapina, dipirona). Hipersensibilidade a certas drogas ou produtos químicos, pode suprimir a atividade da medula óssea, e diminuir a produção dos polimorfonucleares.
  • 30% dos casos: exposição à radiação, imunodeficiência adquirida (AIDS), desnutrição, infecções e forma rara genética: agranulocitose herdada.
51
Q

Agranulocitose

Clínica

A

As manifestações clínicas estão relacionadas com o tipo, a gravidade e a duração da infecção associada.

Período prodrômico:

  • Dor de garganta.
  • Ulcerações da mucosa bucal e faríngea (angina agranulocítica); a garganta fica cada vez mais dolorida e eventualmente se torna necrótica.
  • Febre.
  • Calafrios.

Fase aguda:

  • Astenia.
  • Prostração.
  • Ulceração vaginal e retal, que pode ser resultado de uma infecção localizada.
  • Pneumonia.
  • Infecção do trato urinário.
  • Septicemia.
52
Q

Linfocitose

A
  • Linfócitos > 4.000/mm3
  • Infecções virais
    • Mononucleose, citomegalovirose
  • Infecções bacterianas
    • Pertússis, sífilis, TB
  • Protozoários
    • Toxoplasmose
  • Causas neoplásicas
    • Leucemia linfóife crônica, linfomas leucemizados
53
Q

Linfopenia

A
  • Linfócitos < 1.000/mm3
  • Diminuição da produção
  • Aumento na destruição
  • Redistribuição linfocitária
    • Situações com grande elevação de crotisol, como grandes queimados
    • Doenças granulomatosas disseminadas (TB, sarcoidose)
  • Mecanismo incerto
    • IR
    • Linfoma de Hodgkin
    • Câncer
54
Q

Monocitose

A
  • Monócitos > 800/mm3
  • Geralmente reacional
    • Infecções
    • Doenças inflamatórias crônicas
  • Menos importante
  • Pode ocorrer em algumas situações relacionadas a neoplasias
55
Q

Monocitopenia

A
  • Pouco valor clínico
  • Cai na prova de residência em 1 situação: Leucemia de células pilosas (hairy cell leucemia)
56
Q

Eosinofilia

A
  • Eosinófilos > 500/mm3
  • Quadros alérgicos
  • Parasitoses
57
Q

Síndrome hipereosinofílica

A
  • Quadros clonais de aumento de eosinófilos
  • Tradicionalmente eosinofilia > 1.500 células/μL persistindo ≥ 6 meses
  • Eosinofilia no sangue periférico com manifestações de comprometimento de órgãos ou disfunção diretamente relacionada com a eosinofilia na ausência de causas parasitárias, alérgicas.
  • Os sintomas são variados, dependendo dos órgãos que estão disfuncionais.
  • O diagnóstico envolve a exclusão de outras causas de eosinofilia mais testes citogenéticos e da medula óssea.
  • O tratamento quase sempre começa com prednisona
  • A SHE é rara
  • Embora qualquer órgão possa ser envolvido, coração, pulmões, baço, pele e sistema nervoso são tipicamente afetados.
58
Q

Eosinopenia

A
  • Infecções graves
  • Uso de corticoide
59
Q

Basofilia

A
  • Basófilos > 200/mm3
  • Neoplasias mieloproliferativas

Raramente, reacional

  • AR
  • Infecções
  • Endocrinopatia
60
Q

Plaquetograma

A
  • Número x forma
  • Normal: 150.000 a 450.000

Função plaquetária é avaliada nos exames de coagulação:

  • Tempo de sangramento
  • Prova de agregação plaquetária
61
Q

Plaquetopenia

A
  • < 150.000
  • Principal causa é a plaquetopenia espúria ou pseudo plaquetopenia
    • Formação de agregados de plaquetas
    • Coleta traumática
    • EDTA (anticoagulante, aí tem que trocar por citrato e refazer o hemograma)
62
Q

Plaquetoses

A
  • Plaquetas > 450.000
  • Quadros reativos
    • Infecções graves
    • Anemia ferropriva
  • Doenças mieloproliferativas
    • Trombocitemia essencial
    • LMC
    • Mielofibrose fase celular
    • Policitemia vera