Bronquiolite Flashcards
Bronquiolite
Primeiro episódio de sibilância de um lactente
-normalmente ocorre antes dos 2 anos
-desencadeado por agentes virais
Agentes etiológicos
1)VSR
-agente mais comum
2)Rinovírus
3)Adenovírus
4)Coronavírus
Transmissão
1)Gotículas
-adultos infectados pelos vírus
-mecanismo mais comum
2)Fômites
Mecanismo fisiopatológico
O quadro respiratório se dá pelo edema das mucosas dos bronquiolos
-o mecanismo de broncoconstrição não é tão importante
Quadro clínico
1)Quadro leve
-Sintomas de IVAS
-4 a 6 dias após sintomas de IVAS ==> Sibilos + tosse (10-12 dias)
-outros sinais: taquipneia, estertores finos bilaterais,
2)Quadros graves
-curso semelhante mas com presença de sinais de SDRA
-SDRA ==> retração de fúrcula, tiragem intercostal, batimento de asa de nariz
Sinais de gravidade
1)SDRA
2)Cianose
3)Desidratação
4)Atelectasia
5)Letargia e irritabilidade
Diagnóstico Bronquiolite
Clínico
-não é necessário outros exames
Indicação de RX
Suspeita de complicações ou necessidade de internação
Sinais radiográficos
1)Hiperinsulflação pulmonar
-retificação das costelas e do diafragma
-aumento do contraste ar-sólido
2)Atelectasias
Tratamento quadros leves
-Inalação com solução salina - sem muita evidência
-Hidratação / amamentação
- Controle de febre
- Lavagem nasal
Critérios de internação
1)Sinais de gravidade
2)Comorbidades
3)Idade menor que 6 semanas
Tratamento hospitalar
1)Hidratação
-EV 10ml/kg
-VO ou sonda
2)Oferta de O2 + pressão => de preferência CPAP
-90%-92%
-varia conforme a gravidade
3)Nebulização com Solução hipertônica => sem muita evidência
4)ATB se necessário
*Broncodilatadores e Corticoides não são indicados nesses casos
Complicações
1)Otite
-mais comum
2)Atelectasia
3)Pneumonia aspirativa
-decorrente da aspiração de leite materno
4)Bronquiolite obliterante
-lactente desenvolve SDRA por mais de 4 semanas, sendo dependente de O2
- caráter de exacerbação
Prevenção
1)Evitar aglomerações
2)Medidas gerais de higienes
3)Pavilizumabe
-pacientes com fatores de risco
Uso do Pavilizumabe
1)Sazonal
-período de outono e inverno (quando há aumento dos vírus)
2)Injeção mensal
3)5 doses - 15 mg/kg
Indicações de Pavilizumabe
1)Prematuros < 29 semanas
-recebem até completarem 1 ano de idade
2)Cardiopatas com repercussão até 2 anos
3)Pneumopatas com repercussão até 2 anos
Complicações
Bronquiolite obliterante
-Sinais: sibilancia, secreção pulmonar e hipoxemia com períodos de exacerbação
-Iniciam 4 semanas após bronquiolite
Formas de ventilação
1)Cateter nasal
-incialmente
2)Máscara não reinalante
-oferece O2 100%
-primeiro método de escolha para Bronquiolite
3)CPAP
4)VNI
*em últimos casos optar por IOT
*em casos de IOT, preferir pela Cetamina para indução (broncodilatadora)
Fases clínicas
1)Fase aguda => sintomas de IVAS (3 dias)
2)Fase respiratória => sibilância + desconforto respiratório (12 dias)
-piora no 3° a 5° dia
3)Fase de convalescença => sintomas residuais
Lactente sibilante
Associação de 2 critérios:
1)3 episódios de BQL/ano
2)História familiar de atopia
-Grandes chances de paciente evoluir para asma
BQL Obliterante
DPOC pós BQL
Diagnóstico diferencial
Coqueluche
Fases da Coqueluche
1)Catarral => IVAS
-Duração de 1 a 2 semanas
2)Paroxística => Tosse paroxística
-tosse súbita, incontrolável, sem pausa + guincho ao final
-Hemorragia conjuntival e petéquias em face - devido a esforço respiratório
3)Convalescença
-melhora dos sintomas
-uma outra infecção viral pode desencadear novamente o quadro de tosse
Quadro clínico da Coqueluche
1)Crianças menores de 6 meses
2)Sintomas respiratórios
-Dispneia
-Tosse + Guinchos => característicos
*quanto menor, mais grave
*a duração da tosse pode durar meses, porém com intensidade menor
Conduta Coqueluche
Macrolídeos + Isolamento
Exames complementares da Coqueluche
1)Hemograma => Leucocitose com linfocitose
2)Coração felpudo na radiografia
*ocorrem durante a fase Paroxística
Critérios de Bronquiolite Obliterante pós-infeccioso
1)Persistência dos sintomas respiratórios após quadro agudo
2)Persistência dos sintomas mesmo com Corticoide sistêmico + Broncodilatador por 2 semanas
Quadro clínico Hiperreatividade brônquica
1)Persistência dos sintomas respiratórios
-de menor intensidade
2)Fatores de risco
-historia familiar de atopia
-Episódio de BQL prolongado
-Exposição domiciliar a poluentes
*até 30% apresenta esse quadro