ATLS - C e trauma retroperitônio Flashcards

1
Q

Aspectos gerais:

A
  • Imediatamente posterior a cav. abdominal
  • Estruturas:
    1) Duodeno e pâncreas
    2) Grandes vasos abdominais
    3) Rins e vias urinárias
  • Melhor exame: TC de abdome contrastada
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2
Q

Zonas retroperitoneais:

A
  • Zona I: retroperitônio central
    1) Região central - do diafragna até bifurcação da aorta
    2) Estruturas: aorta, veia cava, parte proximal dos vasos renais, maior parte do duodeno e pâncreas
  • Zona II: retroperitônio lateral
    1) Adrenais, rins, vasos renais, parte proximal do ureter, cólon ascendente e descendente
  • Zona III: região pélvica
    1) Abaixa da bifurcação da aorta
    2) Casos ilíacos internos e externos, porção distal dos ureteres, cólon sigmoide e reto
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3
Q

Abordagem na presença de hematoma na TC:

A
  • Trauma penetrante (FAF ou FAB)
    1) Zona I, II ou III: EXPLORAR!
  • Trauma contuso
    1) Zona I: EXPLORAR!
    2) Zona II: explorar SE choque, hematoma pulsátil, hematoma em expansão, sangramento retal persistente
    3) Zona III: NÃO EXPLORAR (plexo venoso pré-sacral)
    ° Exceção: hemorragia exsanguinante óbvia - controle de hemorragia (tamponamento pré-peritoneal ou angioembolização intra-abdominal)
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4
Q

Trauma de grandes vasos - aspectos gerais:

A
  • Localização: retroperitônio/mesentério
  • Mais comum: trauma penetrante
  • Lesão vascular no trauma contuso: associado c/ fx pélvicas
  • Diagnóstico:
    1) TC de abdome c/ contraste - extravasamento de contraste
    2) Laparotomia exploradora
  • Tratamento
    1) Cirúrgico: necessidade de explorar hematoma
    2) Endovascular: estável e identificado anteriormente
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5
Q

Trauma de grandes vasos - manobras:

A
  • Manobra de Mattox:
    1) Rotação MEDIAL das vísceras ESQUERDAS
    2) Abertura do peritônio na goteira parietocólica esq.
    3) Melhor acesso: lesões do andar supramesocólico (lesões de aórta proximal e seus ramos, tronco celíaco, AMS proximal, vasos renais e ilíacos)
  • Manobra de Cattel-Braasch:
    1) Rotação MEDIAL das vísceras DIREITAS
    2) Libera e disseca: ceco, cólon ascendente p/ cima e esq.
    3) Melhor acesso: lesões do andar inframesocólico (veia cava inferior, vasos mesentéricos superiores, vasos renais bilaterais e ilíacos à direita)
  • Manobra de Kocher:
    1) Rotação medial do duodeno
    2) Disseca ligações peritoneais do duodeno
    3) Expõe: 1ª,2ª e 3ª porção do duodeno e a cabeça e pescoço do pâncreas
    4) Pode ser associada a manobra de Cattel-Braasch
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6
Q

Trauma duodenal e pancreático - aspectos gerais:

A
  • Difícil diagnóstico e tratamento
    1) Retroperitoneais: pouca clínica e TC inicialmente normal
  • Mais comum: trauma penetrante
  • Trauma contuso:
    1) “esmagamento dos órgãos” entre coluna e volante ou cinto
    2) Queda, agressões
    3) Ac. de moto/bicicleta: guidão golpeia o abd. superior
  • São os órgãos c/ maior gravidade e risco de complicações PÓS OPERATÓRIAS
  • Diagnóstico: TC contrastada EV (FAST e LPD pouco úteis)
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7
Q

Trauma duodenal e pancreático - quadro clínico/suspeita:

A
  • Evolui: aumento da dor e sens. abdodminal
  • Vômitos persistentes e não aceita dieta VO
    1) Hematoma duodenal: obstrução da saída gástrica
  • Hipotensão inexplicável (resposta inflamatória)
  • Aumento importante da amilase e leucocitose
  • Sinais de obstrução alta
    1) Compressão extrínseca do duodeno por hematoma
    2) Radiografia contrastada: imagem mola em espiral (sugere hematoma intramural duodenal)
  • Retropneumoperitônio:
    1) Creptação em fundo de saco de Douglas
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8
Q

Trauma duodenal - classificação:

A

POCUO COBRADA! - REVISAR ANTES DE PROVA
- Grau I
1) Hematoma: envolve uma única porção do duodeno
2) Laceração: laceração de espessura parcial, s/ perfuração

  • Grau II
    1) Hematoma: envolve mais de uma porção
    2) Laceração: ruptura < 50% da circunferência
  • Grau III
    1) Laceração: ruptura 50 a 75% da circuferência da 2ª porção ou ruptura de 50 a 100% da 1ª, 3ª ou 4ª porção
  • Grau IV:
    1) Laceração: ruptura > 75% da circunf. da 2ª porção ou envolve ampola ou ducto biliar distal
  • Grau V:
    1) Laceração: laceração macila c/ ruptura do complexo duodenopancreatico
    2) Vascular: devascularização do duodeno
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9
Q

Trauma duodenal - tratamento (intra-op e pré op I, II e III):

A

Diagnóstico intra-op:
- Laparotomia: não explorar hematomas duodenais de forma intencional, exceto suspeita de lesão intramural ou grande o suficiente p/ causar obst. à saída gástrica

Diagnóstico pré-op
- Lesões contundentes de baixo grau (I e II) devido hematoma: observar c/ descompressão nasogástrica e NPT
1) 5 a 7 dias repetir TC abd c/ contraste VO - observar perviedade
2) Ausência de melhora: cirurgia
- Lesão por laceração de baixo grau (I e II): maioria requer apenas sutura primária
- Lacerações maiores (grau III): se não for possível o fechamento primário:
1) Duodenoduodenoanastomose: lesões que envolvam papila e o segmento comprometido seja curto
2) Duodenojejunoanastomose em Y de Roux: segmentos mais longos de lesão duodenal ou áreas adjacentes à papila

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10
Q

Trauma duodenal - tratamento (pré op VI, V e controle de danos):

A
  • Lesões mais graves (grau IV - acomete ampola de Vater/papila duodenal): stent, esfincteroplastia, reimplante ductal e anastomose
  • Lesões grau V:
    1) Ruptura do complexo duodenopancreático: duodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple)

Controle de danos:
- Realizar controle de hemorragia e contaminação e posterior cirurgia definitiva

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11
Q

Trauma duodenal - complicações:

A
  • Abscesso intra-cavitário: mais comum
  • Pancreatite pós-traumática: manipulação
  • Fístula duodenal: complicação mais fatal (sobretudo alto débito) - reabordar e exclusão pilórica
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12
Q

Trauma pancreático - classificação:

A
  • Grau I
    1) Hematoma: contusão menor s/ lesão ductal
    2) Laceração: laceração superficial s/ lesão ductal
  • Grau II
    1) Hematoma: contusão maior s/ lesão ductal ou perda tecidual
    2) Laceração: laceração maior s/ lesão ductal ou perda tecidual
  • Grau III
    1) Laceração: transecção distal ou lesão parenquimatosa c/ lesão ductal
    ° Ponto de referência: vasos mesentéricos superiores
  • Grau IV:
    1) Laceração: transecção proximal ou lesão parenquimatosa envolvendo ampola
  • Grau V:
    1) Laceração: destruição maciça da cabeça do pâncreas
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13
Q

Trauma pancreático - tratamento:

A
  • S/ lesão ductal:
    1) Contusão e laceração superficial (grau I e II): observação
    2) Laceração mais profunda (grau II): desbridar/rafiar, hemostasia e drenagem externa c/ sucção fechada p/ controlar possíveis fístulas pancreáticas
  • Com lesão ductal distal (esq. dos vasos mesentéricos superiores):
    1) Pancreatectomia distal (corpocaudal) c/ ou s/ esplenectomia e drenagem externa
  • Com lesão ductal proximal (direita dos vasos mesentéricos superiores):
    1) Desbridamento e drenagem externa c/ sucção fechada (fazer jejunostomia p/ alimentação)
    2) Se lesão duodenal combinada (destruiu ampola de Vater + ducto biliar comum intrapancreático) ou desvitalização da cabeça do pâncreas: duodenopancreatectomia (Whipple)
    3) Outras opções: pancreatectomia distal prolongada, pancreatectomia central c/ pancreaticojejunostomia distal em Y de Roux
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14
Q

Trauma pancreático - controle de danos:

A
  • Controle de hemorragia + drenagem ampla
  • Lesão do ducto distal: pancreatectomia distal
  • Lesão complexo duodenopancreático: ressecção s/ anastomose
    Periostomia -> UTI -> reabordagem em 24-48h
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15
Q

Trauma pancreático - complicações:

A
  • Fístula pancreática: a mais comum
  • Pancreatite pós-traumática
  • Abscesso intracavitário
  • Pseudocisto pancreático
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16
Q

Pseudocisto pancreático - abordagem:

A
  • Indicações cirúrgicas:
    1) Pacientes sintomáticos
    2) Pseudocistos de crescimento rápido
    3) Sangramento e infecção
  • Tratamento de escolha:
    1) drenagem endoscópica - cistogastrostomia (coleção madura - parede bem definida e conteúdo principal líquido)
  • Critérios p/ realizar:
    1) Coleção de fluidos está aderente ao estômago ou duodeno
    2) Coleção de fluidos deve estar madura
    3) A coleta de fluido deve ter pelo menos 6 cm de tamanho
  • Falha ou indisp. do tto endoscópico: técnica cirúrgica (cistojejunostomia em Y de Roux)
17
Q

Trauma renal - aspectos gerais:

A
  • Rim: órgão mais acometido do trato geniturinário superior
  • 80% são traumas contusos
  • Mecanismo do trauma: desaceleração rápida; golpe direto nas costas ou flancos, ferimento penetrante em flanco ou dorso
  • Sintomas mais frequentes:
    1) Hematúria: sua ausência não exclui e não tem relação c/ gravidade do trauma renal
    2) Dor e equimose no flanco E/OU dorso
    2) Fratura de arcos costais inferiores
18
Q

Trauma renal - diagnóstico:

A
  • Exame diagnóstico: TC de abdome c/ contraste EV (3 fases: art.; venosa e excretora tardia) - pacientes ESTÁVEIS
  • Indicações:
    1) Trauma abd. penetrante (trajeto próximo aos rins): QUALQUER grau de hematúria
    2) Adulto c/ trauma abd. contudo: hematúria macro ou micro (≥ 5 hemácias/cga) + PAS < 90mmHg em algum momento após trauma
    3) Trauma c/ alto índice de susp. de lesão renal: trauma direto no dorso/flanco, múliplas lesões abdominais, equimose dorso/flanco, lesões por desacelerações, fx de arcos costais post. e ant.
    4) Crianças (+ suscetível): hematúria macro ou micro
19
Q

Trauma renal - classificação:

A
  • Grau I:
    1) Contusão renal E/OU
    2) Hematoma subcapsular contido, s/ laceração renal
  • Grau II:
    1) Laceração cortical < 1 cm, s/ extravazamento urinário E
    2) Hematoma perirrenal contido no retroperitônio
  • Grau III:
    1) Laceração cortical > 1 cm, s/ extravazamento urinário E
    2) Hematoma perirrenal contido no retroperitônio
  • Grau IV:
    1) Laceração extensa, do córtex renal, medula e sist. coletor OU
    2) Lesão vasc. da art. ou v. renal principal, c/ hematoma contido
  • Grau V:
    1) Fragmentos total do rim ou
    2) Lesão (avulsão) do pedículo renal
    3) Trombose arterial renal que desvasculariza o rim

HEMATÚRIA + CHOQUE = LESÃO GRAVE (IV e V)

20
Q

Trauma renal - tratamento:

A

Paciente estável:
- Lesão grau I, II e III: observação
- Lesão vascular grau IV c/ extravasamento ativo de constrast = embolização seletiva (se disponível) ou cirurgia
- Lesão grau IV/V = reconstrução renal / nefrectomia

  • Outros casos: paciente inst; irritação peritoneal; outras lesões cirúgicas abdominais; falha no tto não cirúrgico = LAPAROTOMIA
    1) Indicação de explorar hematoma no retroperitônio:
    ° Trauma penetrante
    ° Hematoma em expansão
    ° Hemorragia renal persistente
    2) Indicação relativa de explorar hematoma:
    ° Extravasamento urinário persistente
    ° Inviabilidade do parênquima renal
    ° Estadiamento incompleto da lesão renal
21
Q

Trauma ureteral - aspectos gerais:

A
  • Raro (1-2,5% dos traumas urológicos)
  • Mais comum: trauma penetrante (FAF) e ureter proximal
  • Ausência de hematúria não exclui lesão ureteral
  • Diagnóstico tardio:
    1) Ascite urinária
    2) Urinoma
    3) Íleo (náuseas, vômitos, constipação)
    4) Abscesso periureteral
    5) Sepse, fístula ou estenose ureteral
  • Melhor exame: TC c/ contraste EV (fase excretora - 20min após injeção de constraste)
    1) Não visualização do ureter distal
    2) Extravazamento de constraste do ureter
    3) Hidronefrose ipsilateral por estenose (tardio)
22
Q

Trauma ureteral - classificação

A
  • Grau I: contusão ou hematoma s/ desvascularização
  • Grau II: < 50% de transcecção
  • Grau III: ≥ 50% de transecção
  • Grau IV: transceção completa c/ desvascularização < 2 cm
  • Grau V: avulsão c/ > 2 cm de devascularização
23
Q

Trauma ureteral - tratamento:

A
  • Lesão ureteral contusa ou incompleta: stente ureteral
  • Lesão ureteral completo:
    1) Ureter proximal e médio:
    ° Fechamento primário ou ureteroureterostomia
    ° Descrito: anastomose c/ ureter contralateral (transuretero-uretero anastomose)
    2) Distal (em relação aos vasos ilíacos):
    ° reaimplante ureterovesical
  • Controle de danos:
    1) Ligadura ureteral c/ nefrostomia percutânea OU
    2) Colocar stent no ureter c/ exteriorização percutânea ou o ureter pode ser exteriorizado diretamente na pele (“estoma”)
    3) Posterior: reconstrução ureteral (precoce ou tardia)
24
Q

Trauma de bexiga - aspectos gerais:

A
  • 10% dos traumas urológicos (2º mais freq.)
  • 85% dos casos são trauma contuso
  • Fx pélvica concomitante (83-95%): principalmente ramos pubicos ou anel obturador
  • Clínica:
    1) Hematúria macroscópica - principal sintoma
    2) Dor suprapúbica
    3) Incapacidade ou dificuldade de urinar
    4) Casos de lesões intraperitoneais: peritonite
25
Q

Trauma de bexiga - diagnóstico:

A
  • Durante laparotomia por outro motivo
  • Cistografia retrógada (suspeita clínica)
    1) Contraste por cateter urinário
    2) 3 radiografias: antes, bexiga cheia e bexiga vazia de contraste
  • Importância da cistografia: extra x intraperitoneal
    1) Extraperitoneal: constraste confinado s/ entrar na cavidade (mais comuns e maior associação c/ fx pélvica)
    2) Intraperitoneal: extravasamento de contraste p/ cavidade - rompimento de cúpula vesical (+ comum)
  • TC de abdome, quando suspeitar:
    1) Líquido livre na cavidade + s/ lesão de víscera maciça + HEMATÚRIA
26
Q

Trauma de bexiga - tratamento:

A
  • Lesão intraperitoneal: reparo cirúrgico imediato
    1) Fios absorvíveis: vicryl e catgut
    2) Fio inabsrovíveil atrai íons de cálcio - cálculo vesical
    3) Matém cateter vesical por 2 a 3 semanas
    4) Cistografia antes de retirar cateter
  • Lesão extraperitoneal: cateter vesical 2 a 3 semanas + cistografia antes de retirar cateter
    1) Exceção - lesão por trauma penetrante e lesões complexas
    2) Lesões complexas:
    ° Corpo estranho ou frag. ósseo na bexiga
    ° Hematúria persistente c/ formação de coágulos que impedem a drenagem adequada da bexiga (não usar irrigação vesical)
    ° Lesão concomitante de órgãos pélvicos (retais e vaginais)
    ° Lesão no colo da bexiga (onde se abre a uretra)
27
Q

Trauma de uretra - aspectos gerais:

A
  • 4% dos traumas urológicos
  • 90% derivam de trauma contuso
  • Divisões da uretra:
    1) Anterior: fossa navicular, uretra peniana e bulbar
    ° 85% dos traumas uretrais são na uretra bulbar
    ° Trauma mais comum: queda em cavaleiro
    2) Posterior: uretra membranosa e prostática
    ° Geralmente ocorrem na membranosa
    ° Associação c/ fratura pélvica
28
Q

Trauma de uretra - clínica:

A
  • Tríade clássica:
    1) Uretrorragia (sangue no meato uretral)
    2) Incapacidade de urinar
    3) Bexigoma
  • Hematoma perineal ou em formato de borboleta
  • Próstata flutuante ao toque retal (deslocamento cranial) - lesão sugestivo de uretra posterior (membranosa)
  • Trauma direta ou queda a cavaleiro: uretra anterior (bulbar é a mais comum)
  • Fratura pélvica instável: uretra posterior
  • DIAGNÓSTICO: URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA
29
Q

Trauma de uretra - tratamento:

A

JAMAIS SONDAR!!!!!
- Imediato: cistostomia por punção ou aberta
1) Punção: globo vesical bem palpável + queda a cavaleira (lesão bulbar)
2) Aberta: fratura aberta associada c/ hematoma pélvico ou já será submetido a um procedimento cirúrgico
- Definitivo: após 3 a 6 meses (pela urologia)

SOMENTE AS LESÕES PENETRANTES NA URETRA ANTERIOR TEM INDICAÇÃO DE EXPLORAÇÃO E REPARO PRIMÁRIO, EXCETO SE PACIENTE ESTIVER INSTÁVEL

30
Q

Trauma testicular - aspectos gerais:

A
  • Traumas diretos no testiculo
  • Apresentação clínica
    1) Equimose escrotal
    2) Edema ou dificuldade de identificar o contorno testicular
  • USG c/ achados de tratamento cirúrgico:
    1) Perda de continuidade da túnica albugínea
    2) Ruptura testicular
    3) Heterogenicidade do parênquima testicular
    4) Hematocele ou hematoma testicular
31
Q

Trauma testicular - tratamento:

A
  • Lacerações superficiais: fechamento c/ suturas absorvíveis
  • Trauma escrotal penetrante que atravessa fáscia de Dartos:
    1) Desbridamento, limpeza e fechamento da túnica albugínea
  • Lesões test. complexas s/ parênquima viável:
    1) Orquiectomia
32
Q

Trauma peniano - aspectos gerais:

A
  • Diagnóstico clínico/USG: fraturas de corpo cavernoso (lesão da túnica albugínea ao redor)
  • Muito associado c/ relação sexual