Adenomas Hipofisários Não Secretores Flashcards
O que são adenomas hipofisários não secretores
São tumores em que não há secreção de hormonios e são os adenomas hipofisários mais comuns
Quais são os subtipos mais comuns
A maioria se origina de células gonadotróficas(70%). Os outros subtipos podem ser de GH, ACTH, TSH, PRL
-entretanto, por não secretarem nenhum hormonio, não causam repercussões fisiológicas(independente do subtipo). Portanto possuem são clinicamente silenciosos
Qual quadro clínico
Como não há produção de hormônios pelo tumor, os sinais clínicos que ele causa decorre de processos compressivos de estruturas adjacentes.
Os sinais aparecem tardiamente e causam:
-perda do campo visual-compressão do quiasma óptico
-hipopituitarismo por compressão da hipofise
*em alguns casos há hiperprolactinemia mas não muito acentuado. Pode estar muito elevado(mais que 200ng/ml) casos seja muito grande
Como diagnosticamos
RM ou TC da sela turca
-podemos encontrar micro(menor que 1 cm) ou macro adenomas com lesão de estruturas adjacentes
Quais diagnostico diferenciais
adenoma hipofisário
hiperplasia hipofisária
Meningeoma
glioma
Em casos de incidentalomas, quais exames devemos realizar
Dosagem de prolactina e IGF-1
-casos em que há sinais clínicos evidentes, devemos pedir teste de supressão do cortisol e dosagem salivar
☆incidentaloma-nódulo descoberto por exames de imagem. Esse nódulo pode estar relacionado com o quadro clínico em investigação ou não. Por isso que exames de imagem devem ser os últimos recursos, para que não haja confusão.
Em casos de Macroadenomas, quais exames pedir
- dosagem basais dos hormonios adeno hipofisários
- prolactina
- GH
- IGF-1
- TSH
- T4
- ACTH e cortisol
- LH e FSH
- testosterona
☆detectar hipopituitarismo
Por que realizamos várias dosagens hormonais em casos de macroadenomas
1) Diferenciar macroadenomas não secretores e prolactinomas
- verificar a proporção do tamanho do tumor com o valor de prolactina
2) Diagnosticar acromegalia, doença de Cushing ou hipertireoidismo
- por secreção de TSH
3) Identificar e tratar deficiencias hormonais
- já que não é funcionante, o tumor causa uma depleção dos níveis de algum dos tumores
Quando e como devemos tratar
Dois critérios:
- sintomáticos
- pessoas assintomáticas mas com crescimento da massa
Podemos lançar mão de: Cirurgia Radioterapia Uso de fármacos -normalmente usa-se essas tres formas em conjunto
Como é realizado o acompanhamento de casos assintomáticos
Avaliação periodica de imagens 6 a 12 meses
-pode ser de até 12 a 24 meses
Qual a via de acesso da cirurgia
Transesfenoidal ou transcraniana
Quais complicações cirurgicas
diabetes insipidus-temporario
secreção baixa de ADH-temporario
hipopituitarismo-sequela permanente
*hipopituitarismo também ocorre na radioterapia
Quais indicações de radioterapia
Em casos em que o tumor é muito agressivo
Inibir crescimento e redução de volumes ao longo de anos
*quando há contra indicação de cirurgia, torna-se a primeira opção
Qual classe de medicamentos podemos usar
Cabergolina-agonista dopaminergico de tipo 2
- a maioria desses tumores expressa esse tipo de receptor e de somatostatina
- o farmaco inibe esses receptores
- a resposta terapeutica varia conforme a expressão de receptores nos tumores
Como verificamos o sucesso cirurgico
Ausencia de lesão visível na RM após 3 a 6 meses depois da cirurgia