364. Esteatose não-alcoólica e esteatohepatite não-alcoólica Flashcards

1
Q

V/F

A doença do fígado gordo não alcoólica é a principal causa de doença hepática crónica no comum

A

verdadeiro

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2
Q

V/F
A doença do fígado gordo não alcoólica associa-se tipicamente à obesidade e insulino-resistência, podendo ocorrer em doentes magros, particularmente com aumento de depósitos de adipócitos

A

falso

indivíduos magros, particularmente em doentes com escassez de depóstiso de adipócitos

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3
Q

V/F
A esteatopatite não alcoólica é uma doença homogénea que pode evoluir para esteatose e histologia normal, permaencer estável ou progredir para cirrose

A

falso

é uma doença heterogénea

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4
Q

V/F
O risco de fibrose hepática avançada é maior em indivíduos com esteatohepatite não alcoólica com < 45-50 anos e excesso de peso ou diabetes mellitus tipo 1

A
falso
é maior em individuos com NASH:
1- > 45-50 anos
2. excesso de peso
3. diabetes mellitus tipo 2
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5
Q

V/F

A cirrose associada à doença do fígado gordo não alcoólica é limitada aos indivíduos adultos

A

falso

pode ocorrer em crianças

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6
Q

V/F

Nem os triglicéridos, nem os seus metabolitos e percursos são hepatotóxicos per se

A

falso
apesar de os triglicéridos não serem hepatotóxicos per se, os seus percursos e metabolitos causam lipotoxicidade hepática

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7
Q

V/F
Em indivíduos com doença do fígado gordo não alcoólica, o tamanho do fígado pode ser normal, assim como as análises da função hepática

A

v

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8
Q

V/F

O estabelecimento do diagnóstico de doença do fígado gordo não alcoólica requer a realização de biópsia hepática

A

falso

não requer a realização de exames invasivos

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9
Q

V/F
O estadiamento da doença do NAFLD tornando-se fulcral distinguir aqueles doentes do que apenas têm esteatose daqueles que apresentam esteatohepatite não alcoólica e daqueles com esteatohepatite não alcoólica que também apresentam fibrose avançada

A

V

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10
Q

V/F

O fibroscan mede a rigidez hepática como um marcador de fibrose

A

v

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11
Q

V/F
A doença do fígado gordo não alcoólica (NASH) é um factor de risco dependente da obesidade para o desenvolvimento de síndrome metabólica, associando-se a um risco 6-7x superior

A

falso

é um factor de risco independente para o desenvolvimento de síndrome metabólica, associando-se a um risco 2-3 x superior

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12
Q

V/F

Nenhum agente foi ainda aprovada para o tto da esteatose nao alcoolica

A

v

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13
Q

V/F

Há evidência de que as estatinas aumentam o risco de insuficiência hepática em pacientes com doença hepática crónica

A

falso

não ha evidencia nenhuma disto

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14
Q

V/F
Alguns estudos sugerem que a fibrose hepática possa progredir após a realização da cirurgia bariátrica, enquanto forma de tratamento da doença do fígado gordo não alcoólica

A

v

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15
Q

V/F

A doença do fígado gordo não alcoólica não recorre após a realização de transplante hepática

A

falso

pode recorrer

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16
Q

O risco de desenvolvimento de esteatohepatite não alcoólica e de cirrose relacionada é maior em determinados grupos énicos, nomeadamente:

  1. afroamericanos
  2. caucasianos
  3. hispânicos
  4. asiáticos
  5. americanos nativos
A

3+4+5

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17
Q

Assinale as afirmações verdadeiras:

  1. A NASH ocorre em 25% dos pacientes com NAFLD
  2. A cirrose ocorre em 25% dos pacientes com NAFLD
  3. A cirrose ocorre em 25% dos pacientes com NASH
A

1+3

- A cirrose ocorre em 6% dos pacientes com NAFLD

18
Q

V/F

Perante uma cirrose, o risco de evoluir para CHC é de 1% por mês, 12% ao ano

A

falso 1% por ano

19
Q

V/F

Ocorre estatose hepática em 25% dos americanos

A

v

20
Q

V/F
A prevalência de cirrose por esteatose hepática é 3-4x maior, e preve-se que venha a superar o HCV como primeira causa de transplante hepática nos próximos 10 anos

A

v

21
Q

V/F

Apenas o CHC pode ocorrer em doentes com NAFLD sem cirrose, sugeridnose que NAFLS é lesão pré-maligna

A

falso

CHC e colangiocarcinoma intrahepático podem ocorrer em doentes com NAFLD sem cirrose

22
Q

V/F

Os principais factores de risco para o desenvolvimento de NAFLD são a etnia e o excesso de peso

A

falso
resistência à insulina/DM tipo 2
+ excesso de peso/obesidade

23
Q

V/F
A maioria dos doentes com NAFLD são assintomáticos, podendo todavia apresentar obesidade, desconforoto no hipocôndrio direito, ou complicações da doença terminal, sendo, numa minoria dos casos, a apresentação inicial

A

v

24
Q

V/F

Os doentes com NASH têm maior risco de síndrome metabóico mas não de HTA e DM

A

falso

tem mais risco de tudo

25
Q

V/F
NASH é factor de risco independente para disfunção endotelial, aumento da espessura da íntima da carótida e aumento do nº de placas na carótida e coronárias

A

v

26
Q

V/F

Na NAFLD pode não existir hepatomegália, sendo que as provas hepáticas podem estar normais

A

v

27
Q

V/F

Os exames imagiológicos e analíticos permitem a distinção entre NAFLD e NASH

A

falso

não permitem

28
Q

V/F
Na NASH há aumento do risco de mor-mortabilidade, exigindo um tratamento mais intensivo enquanto que na esteatose hepático, existe um risco negligenciávle de morbi-mortalidade, estando preconizado um tto conservador

A

v

29
Q

Assinale as verdadeiras em relação à biópsia hepática no contexto de doença do fígado gordo nao alcoolico:

  1. A biópsia hepática o gold-standart para estabelecer o grau de lesão hepática
  2. É relativamente segura
  3. É necessária amostra > 2mm
  4. Pode ser utilizada para monitorizar progressão
A

1+2
3 –> > 2 cm
4 –> não deve ser utilizada para monitorizar progressão (limitação)

30
Q

V/F
ALT é um bom marcador da gravidade e extensão da lesão hepática, da inflamação e fibrose hepáticas, não perimitindo contudo a distinçaõ entre individuos com NASH

A

falso

não é bom marcador, nem permite a distnção

31
Q

V/F
As queratinas 1 e 18 são proteínas do citoesqueleto dos epitélios, clivadas durante a apoptose, que permitem diferenciar doentes com esteatose vs NASH

A

falso

queratinas 8 e 18!!!

32
Q

V/F

Os níveis das queratinas 8 e 18 correlacionam-se a gravidade da fibrose hepática

A

v

33
Q

V/F

O Fibrosan permite monitorizar a progressão ou regressão da fibrose em doentes com NAFLD

A

v

34
Q

V/F

A perda de peso melhora a AST/ALT, a esteatose, mas não a NASH

A

falso
diminui 3-5% a AST, ALT na esteatose
e diminui 10% na NASH

35
Q

V/F
No contexto do tratamento da NASH, a dieta e o exercício são os pilares do tto uma vez que não existem intervenções tx aprovadas pela FDA, sendo que os benefícios dos diferentes macronutrientes e as diferentes intensidades de restrição calórica parecem ser comparáveis

A

v

36
Q

V/F

No contexto de NASH a metformina aumenta a sensbilidade hepática para a insulina, estando recomendada

A

falso

não esta recomendada

37
Q

V/F

No contexto de NASH, a vitamina E é a primeira linha para todos os doentes NASH

A

falso
apenas para doentes NASH não diabéticos
atenção que estudo recente com tto crónico com vitamina E pode aumentar a mortlaidade cardiovascular

38
Q

V/F

Os antioxidantes como a betaína, acido ursodexocicólico e omega 3 não têm benefício histológico na NASH

A

v

39
Q

V/F
A estatinas estão recomendadas para o tto da dislipidemia na NASH, sendo que alguns estudos demonstraram que aumentam o risco de falência hepática em doentes com doença hepática crónica (NAFLD incluído)

A

falso

estão recomendadas sim, mas nao aumentam este risco

40
Q

V/F
A cirurgia bariátrica pode ser realizada em cirrose por NAFLD ou em casos de HTPortal, sendo que melhora e esteatose hepática e a NASH. Todavia, esta nao esta recomendada como tto primárii

A

falso, estes dois casos são Contraindicações para a cirurgia bariátruca
mas melhora esteoase hepatica e NASH

41
Q

V/F
O transplante hepático está indicado em doentes com NAFLD terminal, tendo bons outcomes, todavia a NAFLD pode recorrer depois do transplante

A

v