362. Hepatite Crónica Flashcards
V/F
Todas as hepatites crónicas têm em comum inflamação e a necrose do fígado com, pelo menos, 6 meses de evolução
v
V/F
Admite-se que casos idiopáticos representem uma forma de hepatite crónica auto-imune
v
As características clínicas e laboratoriais da hepatite crónica são ocasionalmente observadas em distúrbios metabólicos ou hereditários, como:
- A doença de von-willebrand
- Deficiência de alfa-1 antitripsina
- Esteatose hepática não alcoólica
- Doenças de Wilson
- Lesão hepática alcoólica em certas ocasiões
1 - falso
V/F
Os autoanticorpos estão commumente presentes nas hepatites crónicas por infeção por HBV
falso
incommumente presentes
V/F
Os autoanticorpos estão incommumente presentes nas hepatites crónicas por infeção por HCV
falso
incommumente presentes na infeção por HBV
na infeção por HCV é LKM-1
Faça as associçãoes em relação às hepatites e autoanticorpos:
- LKM-1
- LKM-2
- LKM-3
A. HCV
B. Auto-imune
C. Hepatite viral D
1 - A
1-B
3-C
V/F
O tratamento da hepatite crónica por HCV consisnte em IFN PEG + ribavirina +/- telaprevir e boceprevir
v
V/F
Os autoanticorpos estão commumente presentes nas hepatites crónicas por lesão tóxica
falso
incommmente presentes nas hepaites crónicas por lesõa tóxica
V/F
A ecografia hepática é o recurso mais preciso para avaliar a gravidade da doença hepática, particularmente no contexto de doença hepática crónica
falso
a BIÓPSIA HEPÁTICA
V/F
Foram introduzidas várias abordagens não invasivas para fornecer aproximações do estadio histológico hepático na hepatite crónica, incluindo a avaliação de biomarcadores séricos de fibrose a determinação imagiológica da elasticidade hepática
verdadeiro
V/F
As medidas de avaliação não invasivas dos casos de hepatite crónica incluem testes multiparamétricos cirados para detetar e estadiar o grau de fibrose hepática
v
V/F
A ressonância magnética por elastografia não se mostrou superior à elastografia para estadiamento de fibrose hepática em doentes com uma grande variadede doenças hepáticas crónicas
falso
a RM mostrou-se superior
Ambas as formas de hepaite vírica transmitida por via entérica hepatites _ e _ - são autolimitadas e não causam hepatite crónica
A e E
V/F
Ocasionalmente, a hepatite A pode causar uma doença hepática crónica em hospedeiros imunodeprimidos, principalmente após a realização do transplante hepático
falso
a hepatte E
V/F
Em doentes com hepatite B e C, é observado em todo o espetro patológico da hepatite crónica, assim como naqueles com hepatite D em superinfeção com uma hepatite B crónica
v
V/F
A probabilidade de cronicidade após uma hepatite B aguda não varia com a idade
falso
varia em função da idade
V/F
A infeção aguda por HBV ao nascimento é clinicamente silenciosa mas associa-se a 20% de probabilidade de se tornar crónica
falso
associa-se a 90% de probabilidade de se tornar crónica
V/F
A infeção aguda por HBV em adultos imunocompetentes está associada a uma hepatite aguda clinicamente aparente, mas a evolução para cronicidade é verificada em apenas 15% dos casos
falos
em apenas 1% dos casos
V/F
A maioria dos casos de hepatite B crónica entre adultos ocorre em doentes que nunca tiveram um episódio reconhecido de hepatite vírica aguda clinicamente aparente
v
V/F
> 50% dos doentes com hepatite crónica leve progridem para uma forma de hepatite grave e cirrose, num período de seguimento de 1 a 13 anos
falso
>25%
V/F
Geralmente, apenas para a hepatite B AgHbe(+) o nível do DNA do HBV corrrelaciona-se com o nível de lesão hepática e com o risco de progressão
falso
hepatite B AgHBe+ e AgHbe- correlaciona-se
V/F
Na fase replicativa da hepatite B crónica, o nível de DNA é >1000 -10.000 IU/mL
v
V/F
Na fase replicativa da HBV o nível de DNA é > 1000 IU/mL
v
V/F
Nos doentes com hepatite B crónica, a probabilidade de conversão espontânea de fase replicativa em não replicativa é de aproximadamente 1% ao ano
falso
10% ao ano
V/F
As distinções na replicação do HBV e na categoria hisotlógica nem sempre coincidem
v
V/F
Em doentes com infeção AgHbe (+) crónica, é comum a existência de uma dicotomia entre os níveis muito altos de replicação durante as décadas precoces da vida - quando o nível de tolerância imunológica do hospedeiro é relativamente alto - e os níves negligenciáveis de lesão hepática
v
V/F
Em doentes com infeção AgHbe (+) crónica acabam por correr maior risco de cirrose, mas não de carcinoma hepatocelular e morte relacionada com o fígado
falso
maior risco de cirrose, CHC e morte relacionada com fígado
V/F
O dano hepático emerge durante a meia-idade, à medida que diminui a tolerância relativa do hospedeiro ao HBV
v
V/F
Os doentes com infeção AgHbe (-) podem te ruma lesão hepática progressiva - complicada por cirrose por Carcinoma hepatocelular - e experimentam níveis sempre muito aumentados de transaminases
falso
experimentam reativações episódios da hepatopatia com níveis flutuantes de transaminases - “flares”
V/F
A atividade bioquímica e histológica da hepatite B crónica tendem a correlaciona-se intimamente com os níveis de replicação do HBV
v
V/F
Os níveis de DNA do HBV são mais baixos e mais prontamente suprimidos pelo tratamento na forma AgHbe (+) da hepaitte B crónica, comparativamente ao verfiicado na forma AgHbe (-)
falso
é ao contrário
mais facilmente suprimidos na AgHbe(-) do que na AgHBe +
V/F
A obtenção de resposta sustentadas que permitam a interrupção do tratamento é menos provável na forma AgHBe (-) do que na forma AgHbe + da hepatite B crónica
v
V/F
A distinção entre os portadores inativos e os doentes com hepatite AgHbe (+) em periódos de inatividade relativa requer a monitorização bioquímica e virológica sequencial ao longo de muitos meses
falso
doentes com hepatite Aghbe (-)
V/F
No contexto de hepatite B crónica, a fadiga é pouco comum
falso
é comum a fadiga
V/F
As complicações extra-hepáticas da hepatite B crónica são medidas por depósitos de imunocomplexos (Antigénio-anticorpo)
v
V/F
A poliartertite nodosa desenvolvese em 20-30% dos doentes com hepatite B crónica, mas em <1% dos doentes com poliartrite nodosa apresentam o HbsAg no soro
falso
é ao contrário as %
PAN em <1% dos doentes com hepatite B crónica
mas 20-30% dos doentes com PAN tem HbsAg no soro
V/F
As características laboratoriais da hepatite B crónica não permitem estabelecer uma adequada distinção entre a hepatite histologicamente leve e a grave
v
V/F
À avaliação laboratorial da hepatite B crónica, a hiperglobulinemia e os autoanticorpos estão claramente presentes
falso
estão claramente ausentes
V/F
Existem 7 fármacos aprovados para o tratamento da hepatite B crónica que permitem a supressão do nível de replicação viral
v
V/F
O tratamento da hepatite B crónica com o recurso ao interferão é utilizado com sucesso
falso
já não é utilizado
V/F
O tratamento bem sucedido da hepatite B crónica é frequentemente acompanhado de diminuição dos níveis das aminotransferases
falso
acompanhado de elevaçaõ dos níveis das transaminases
A probabildade de obtenção de resposta ao tratamento da hepatite B crónica é maior nos pacientes que apresentam níveis mais ______(reduzidos/altos) de DNA e ________ (elevações/níveis mais baixos) dos níveis de ALT
reduzidos … e elevações substanciais dos níveis de ALT
atenção : ALT
V/F
O tratamento da hepatite B crónica com o recurso ao interferão pode ser prejudicial se esta estiver descompensada
v
V/F
O tratamento da hepatite B crónica com o recurso ao interferão é eficaz sobretudo em doentes asiáticos com infeção neonatal e elevações mínimas dos níveis de ALT
falso
não é eficaz nestes doentes
V/F
O tratamento da hepatite B crónica com o recurso ao interferão pode levar à ocorrência de reações auto-imunes, como a tiroidite auto-imune
v
V/F
O tratamento da hepatite B crónica com lamivudina foi suplantado pelo recurso aos novos agentes
v
V/F
O tratamento da hepatite B crónica AgHbe (+) com o recurso à lamivudina conduz à perda de DNA-HBV em 75% os casos
falso
o tto da AghBe (-)
V/F
O tratamento da hepatite B crónica AgHbe (-) com o recurso à lamivudina conduz à normalização do dos níveis de AST em 75% dos casos
falso
redução dos níveis de ALT em 75% dos caos
V/F
O tratamento da hepatite B crónica AgHbe (+) com recurso à lamivudina conduz à perdad e AgHbs em poucos casos
v
V/F
Na hepatite B crónica, se o doente já tem elevação das transaminases, significa que o seu sistema imunológico está a ser minimamente eficaz a tentar eliminar o vírus
v
V/F
A elaboração de uma resposta do AgHbe representa um ponto de paragem viável no tratamento da hepatite B crónica com IFN
falso
no tto com lamivudina
V/F
No contexto terapêutico da hepatite B crónica com o recurso à lamivudina, entre doentes ocidentais que elabora respostas AgHBe durante 1 ano de tratamento e que a mantêm por 4 a 6 mses, a resposta é duradoura em 8% dos casos
falso
em 80% dos casos
V/F
Mediante o tratamento da hepatite B crónica com recurso à lamivudina, a cirrose não regride para estadio pré-cirrótico.
falso
cirrose regride para estadio pré-cirrótico em 75% dos casos
V/F
Não parece haver benefício da terapia combinada com lamivudina e IFN
v
V/F
No contexto terapêutico da hepatite B crónica com recurso à lamivudina, as doses do fármaco deverão ser reduzidas mediante a diminuição da depuração da creatinina
v
V/F
O surgimento de resistência à ação da lamivudina é resolvido pelo acréscimo de outro anti-vírico
v
V/F
A lamivudina embora possa diminuir o risco de progressão da fibrose e de carcinoma hepatocelular, já não é eficaz no tratamento da hepatite B descompensada
falso
é eficaz sim no tto da hepatite B descompensada
V/F
Na meia década que seguiu à introdução do tratamento com lamivudina, a referenciação para a a realização de transplante por doença hepática vírica B terminal foi reduzida em 30%
V
V/F
A monoterapia com a lamivudina não resulta no rápido surgimento de variantes YMDD em doentes com infeção HIV
falso
resulta, UNIVERSALMENTE, no áapido surgiemnto destas variantes nos doentes com HIV
ou seja, rapidamente surgem estas vairnates
V/F
No contexto terapêutico da hepatite B crónica, a evidência da existência da infeção por HIV contraindica a monoterapia com a lamivudina (100 mg/dia)
v
V/F
A lamivudina é um fármaco seguro para o tratamento da hepatite B crónica durante a gravidez
falso
a segurança ainda naõ foi estabelecida durante a gravidez
V/F
Dados limitados sugerem que a administração de lamivudina durante os últimos meses de gravidez a mães que qpresentem elevados níveis de virémia (>108 UI/mL) pode reduzir a probabilidade de transmissão perinatal de hepatite B
v
V/F
O tratamento da hepatite B crónica AgHbe (-) com o recurso ao adefovir conduz à perda de DNA-HBV em 25-35% dos casos
falso
em 55-60% dos casos
V/F
O tratamento da hepatite B crónica AgHbe (-) com o recurso ao adefovir conduz ao aumento dos níveis de ALT em 75% dos casos
falso
conduz à normalização dos níveis de ALT em 75% dos casos
V/F
O tratamento da hepatite B crónica AgHbe (-) com o recurso ao adefovir conduz à normalização dos níveis de ALT em > 50% dos casos
falso
O tto da hepaite B crónica AgHbe (+) e que faz isso
V/F
O tratamento da hepatite B crónica AgHbe (-) com o recurso ao adefovir conduz invariavelmente à perda do AgHbs
falso
raramente conduz à perda de AgHbs
V/F
O tratamento da hepatite B crónica AgHbe (-) com o recurso à lamivudina resulta em perda do DNA-HBV em 75% dos casos
v
V/F
No tratamento da hepatite B crónica é mais provável obtermos a seroconversão Aghbe perante níveis basais ______ (normalizados/aumentados/baixos) de ALT.
níveis basais elevados
V/F
O tratamento da hepaite B crónica, a suspensão do adefovir após 5 anos de tratamento esteve associada à supressão mantida dos níveis de DNA e de ALT, sendo que os doentes AgHbe (-) são tratados quando se verifica DNA < 1000
falso
a maioria dos doentes AgHBe(-) são tratados indefinidamente, a não ser que ocorra a perda de AgHbs, um evento muito raro
V/F
NO tratamento da hepatite B crónica o adefovir dipivoxil é eficaz contra a variante N236T que confere resistência à lamivudina
falso é eficaz contra a variante YMDD que confere resistência à lamivudina.
esta variante é aquela que aparece no tto com adefovir, que lhe confere resistência
V/F
A nefrotoxicidade irreversível é um efeito lateral do tratamento com adefovir dipivoxil
falso
nefrotoxicidade reversível
V/F
O adefovir dipivoxil já não é considerado um fármaco de 1ª linha no tratamtno da hepatite B crónica
v
V/F
No tratamento da hepatite B crónica, a administração de IFN-PEG durante 1 no resulta numa taxa de resposta sustentada inferior à verificada para os análogos orais
falso
a resposta sustenada é superior à verificada para os análogos oaris
V/F
No tratamento da hepatite B crónica, a resposta do AgHbe após 1 anos de tratamento com os agentes orais é pelo menos tão alta, ou mais, como a verificada após 1 ano de tratamento com IFN-PEG
v
V/F
Os agentes orais já não são os preferidos no tratamento da hepatite B crónica
falso
são os preferidos sim senhora
V/F
Apenas uma pequena proporção dos doentes com hepatite B crónica manifesta uma resposta sustentada ao tratamento com o IFN-PEG
v
V/F
A posologia do IFN-PEG para o tratamento da hepatite B crónica AgHbe(+) ainda não foi confirmada
v
V/F
No tratamento da hepatite B crónica com recurso ao IFN-PEG, as respostas do AgHBe e do AgHBs, doram associadas ao genótipo TT da IL28
falso
ao genótipo CC da IL28
V/F
A redução dos níveis de AgHbC correlaciona-se e é preditora da eficácia do IFN-PEG no tratamento da hepatite B rónica
falso
dos níveis de AgHbs
V/F
O entecavir é o agente oral mais potente no tratamento da hepatite B crónica
verdadeiro
entecavir, dá ENERGIA
V/F
O entecavir é o fármaco de 1ª linha no tratamento da hepatite B crónica
v
O tratamento com entecavir não é significativamente superior (quando comparado com lamivudina :
1. Na melhoria histológica
2. Na supressão do DNA
3. Normalização dos níveis de ALT e AST
… nos primeiro estudo às 48 semanas, ambos são sobreponívies no desaparecimento do AgHBe e seroconversão
3 .. não normaliza a AST, só a ALT
V/F
Não foram encontradas mutações de resistências, ao longo de 96 semanas de tratamento com entecavir, em doentes previamente não tratados
v
V/F
Numa coorte avaliada por 6 anos 12% dos doentes com entecavir desenvolveu resistência
falso
apenas 1,2% desenvolveu resistência
V/F
O entecavir é o recurso terapêutico de primeira escolha na abordagem aos doentes com resistência à lamivudina
falso
não é o de primeira escolha
V/F
O entecavir apresenta uma grande atividade contra o HIV, podendo ser utilizado em monoterapia no tratamento da coinfeção HIV-HBV
falso
apresenta uma baixa atividade e não pode ser utilizado em monoterapia no tto da coinfeção HIV HBV
V/F
No tratamento da hepatite B crónica, a resistência à telbivudina - que ocorre em resultado do surgimento da variante M204I - é menos frequente do que a associada à lamivudina ao final de um ano, mas, após 2 anos de tratamento, pode atingir os 22 %
v
V/F
A telbivudina é recomendada como um recusro de 1ª linha no tratamento da hepatite crónica
falso
não é um recurso de primeira linha nem é amplamente utilizada