360. Hepatite Viral Aguda Flashcards
V/F
A hepatite vírica aguda é uma infeção sistémica que envolve predominantemente o fígado
V
V/F
Todos os vírus causadores de hepatite vírica aguda são do tipo RNA, exceto o HBC
falso
o HBV é que é de DNA
V/F
Em contexto de hepatite vírica aguda, as infeções persistentes que podem progredir para doença hepática crónica e carcinoma hepatocellar são mais comummente causadas por HBV, HBC e HAV
falso
++HBV, HBC e HDV
V/F
Em circunstâncias normais, nenhum vírus é diretamente citopático para o hepatócito, excepto o VHB no período pré-transplante
falso
todos excepto o VHB no período pós-transplante
V/F
A lesão tecidular por complexos imunes parece ser importante na determinação das manifestações extra-hepáticas da hepatite B aguda
v
V/F
Tal como verificado na hepatite C crónica, a hepatite B crónica pode associar-se ao desenvolvimento de uma glomerulonefrite com síndrome nefrótica
V
V/F
>1% dos doentes com hepatite B crónica desenvolvem poliartrite nodosa
falso
<1%
V/F
50-60% dos doentes com poliartrite nodosa apresentam o HbsAg no soro
falso
20-30%
V/F
A associação de crioglobulinemia essencial mista ao HCV é limitada, mas uma grande proporção dos doentes tem infeção crónica por HBV
falso
crioglobulinemia ao HBV é limitada
grande proporção dos doentes com crioglobulinemia tem HCV
V/F
O citoplasma em ground-glass pode ser visto na hepatite B crónica, mas não na aguda
v
V/F
A presença de esteatose é mais frequente no genótipo 1 do HCV e associa-se a um grau maior de fibrose
falso
esteatose + tipo 3 - + fibrose
V/F
A hepatite C, sobretudo no genótipo 3 associa-se a esteose microvesicular
falso
genótipo 3 do HCV : macrovesicular
hepatite D: esteatose microvascular
V/F
A necrose em ponte é uma lesão hepática mais severa que pode ser encontrada na hepatite aguda
v
–> hepatite de interface
V/F
No contexto de hepatite crónica, a presença de necrose em ponte associa-se a pior prognóstico; esta associação foi estabelecida em hepatite aguda
falso
nao foi estabelecida em hepatite aguda
V/F
No contexto de necrose hepática maciça/hepatite hulminante, observa-se um figado pequeno, contraido e macio
v
V/F
Quando é necessária a documentação histológica de hepatite fulminante, a biópsia deve ser realizada por via percutânea.
falso
deve ser realizada por via transjuguar, devido à coagulopatia severa presente nestes casos
V/F
É possível estabelecer uma distinção clara entre os diferentes tipos de hepatite com base somente nas características clínicas e epidemiológicas
falso
não é possível
V/F
A melhor forma de estabelecer a distinção entre os diferentes tipos de hepatite é através da realização de biópsia
falso
através da realização de testes serológicos específicos
V/F
Uma proporção substancial dos doentes com hepatite vírica aguda nunca chega a ficar ictérica
v
V/F
A presença de febre de baixo grau (38º a 39ºC) é mais comum nos casos de hepatite B do que na hepatite A e C.
falso
febre 38-39ºC : + hepatite A do que nos hepatite B e C, excepto quando a hepatite B é precedida pelo “serum sickness-like syndrome)
V/F
Em alguns doentes com hepatite viral aguda, é comum ocorrer uma ligeira perda de peso (2,5 -5kg), nunca ocorrendo na fase ictérica
falso
pode manter-se durante toda a fase ictérica
V/F
Na fase ictérica da hepatite vírica aguda, o fígado torna-se pequeno, mole, macio e indolor.
falso
Fase ictérica: fígado mais volumoso, doloroso, podendo associar-se à presença de dor e de desconforto no quadrante superior direito
V/F
Na fase ictérica da hepatite vírica aguda, os doentes apresentam-se frequentemente com um quadro colestático, sugestivo de obstrução biliar extra-hepático
falso
doentes podem RARAMENTE, com um quadro colestático, sugestivo de obstrução biliar extra-hepática
V/F
Na fase ictérica hepatite vírica aguda, os sintomas constitucionais desaparecem, mas a hepatomegália e as alterações analíticas persistem
falso
na fase de recuperação
V/F
Na fase pós-ictérica da hepatite vírica aguda dura entre 2-12 semanas e é mais longa nos casos de hepatite A
falso
é mais longa nos casos de hepatite B e C –> são mais perigosas
V/F
Em adultos saudáveis, a hepatite C aguda é auto-limitada em apenas 15% dos doentes
V
V/F
A infeção por VHD pode ocorrer na presença de hepatite B aguda - coinfeção - ou crónica - superinfeção
V
- Super-infeção apresenta-se como exacerbação clínica ou episódios hepatitis-like, emd eonte com infeção HBV crónica
V/F
A duração da infeção por VHB determina a duração da infeção por VHD
V
V/F
Os níveis de transaminases relacionam-se com o grau de lesão hepática
falso-
não se correlacionam
V/F
O estabelecimento do diagnóstico de hepatite anictérica baseia-se nas características clínicas e no aumento dos níveis de transaminases
v
V/F
No contexto da icterícia resultante da hepatite vírica aguda, os níveis de bilirrubina podem continuar a subir quando os de transaminares estão a descer
v
V/F
Em doentes com icterícia resultante da hepatite vírica aguda e com anemia hemolítica, valores de bilirrubina <30 mg/dL associam-se a um mau prognóstico
falso
niveis >30 em pacientes com hemlise cronica, sao comuns, nao significam pior prognostico
V/F
Na hepatite vírica aguda não complicada, é incomum evidenciar-se uma diminuição dos níveis de albumina sérica
verdadeiro
V/F
No contexto da hepatite vírica aguda, os auto-anticorpos existentes são específicos.
Falso
os auto-anticorpos existentes (tipo LKM-1 , do genero..) não são específicos e podem estar associados a outras doenças víricas e sistémicas
V/F
No contexto da hepatite vírica aguda, os anticorpos específicos do vírus que surgem durante e após a infeção são marcadores diagnósticos importantes
v
Qual destes testes serológicos não deve ser pedido num paciente com hepatite aguda?
- AgHbs
- Anti-Hbs
- IgM anti-HBc
- IgG anti-VHA
- Anti-HCV
- IgM anti-VHA
2+4
V/F
No contexto da hepatite B crónica, a avlaiação do Dna fornece uma medida mais sensível e quantitativa do nível replicativo, sendo bastante útil durante a instituição da terapêutica vírica
V
No contexto da hepatite vírica aguda, a realizaçõa de uma biópsia hepática é raremnete necessária ou indicada, exceto quando:
- O diagnóstico é duvidoso
- A clínica sugere uma hepatite fulminante
- A clínica sugere uma hepatatite crónica
1+3
V/F
Cerca de 95-99% de todos os doentes previamente saudáveis têm um curso favorável e recuperam totalmente da hepatite B
v
V/F
Na fase aguda, a hepatite C é mais grave que a hepatite B, tem mais tendência a ser anictérica e a mortalidade é rara
falso
na fase aguda: hepatite C - grave, menos anictérica (+ ictérica), rara mortalidade
V/F
Durante os surtos de hpatite E - através através da água na Índia e na Ásia -, a taxa de mortalidade oscila entre o 10-20%, mas entre 60-70%, em mulheres grávidas
falso
1-2% na população em geral
10-20% nas grávidas
V/F
Em países endémicos, os casos de hepatite E aguda, sobreposta a uma doença hepática crónica, contribuem para o surgimento de hepatite E fulminante
v
V/F
Os doentes que apresentam simultaneamente as hepatites B e D não têm necessariamente uma mortalidade maior do que os doentes que apresentam apenas a hepatite B aguda
verdadeiro
V/F
entre os utilizadores de drogas, a infeção simultânea pelo VHB e pelo VHD associa-se a uma taxa de mortalidade de 5%
V
nos slides diz que a taxa de mortalidade é de 5%. nao necessariamente sobre os utilizadores de drogas
V/F
No caso de superinfeção por VHD, num doente com hepatite B crónica, a probabilidade de desenvolver hepatite fulminante e morte está aumentada em 5%
falso
está aumentada em 20%
V/F
A taxa de mortalidade associada à hepatite fulminante é muito elevada, sendo >80%.
falso
> 80% se doentes em coma profundo
V/F
Os doentes que sobrevivem à hepatite fulminante podem ter uma recuperação histológica completa, mas não bioquímica
falso
podem rter recuperação histológica e bioquímica completas
V/F
A complicação mais temida da hepatite aguda é a hepatite fulminante
v
V/F
O risco de hepatocarcinoma está aumentado em doentes com hepatite B
falso risco está aumentado em doentes com hepatite c crónica.
risco aumentado na hepatite B se infeção na infância
V/F
No contexto da hepatite C, o carcinoma hepato-celular surge quase exclusivamente em doentes com cirrose e após várias décadas de evolução - geralmente 3 décadas
v
V/F
O aumento do nível das transaminases pode acompanhar quase todas as infeções sistémicas
v
V/F
A realização do diagnóstico diferencial é muito importante na abordagem dos doentes com hepatite aguda, porque estes toleram mal a cirurgia; na dúvida, deverá ser priveligiada a realização de biópsia hepática por via transjugular
falso
por via percutanea
V/F
No contexto terapêutica da hepatite aguda, é desejável a realização de uma dieta hipercalórica, sobretudo à noite
falso
como muitos doentes apresentam náuseas ao final do dia, a ingestão é melhor tolerada de manhã
V/F
Os glicocorticóides não têm valor no tratamento das hepatites agudas, mesmo nos casos mais severos de necrose em ponte
v
V/F
O transplante hepático tem sido cada vez mais utilizado e tem tido excelentes resultados na abordagem terapêutica dos doentes com hepatite A
falso
doentes com hepatite fulminante
V/F
Nos casos de hepatite fulminante, o transplante hepático tem sido cada vez mais utilizado e tem tido excelentes resultados
v
V/F
Exitsem três serótipos do vírus da hepatite A
falso
existe apenas um
V/F
A replicação do vírus da hepatite A ocorre em locais hepáticos e extra-hepáticos
falo
apenas e exclusivamente no fígado
V/F
O HAV é transmitido exclusivamente pela via fecal-oral
v
lembrarmissão
V/F
Nenhum estado de portador de HAV foi identificado
v
V/F
A hepatite A tende a ser mais sintomática nas crianças
falso
nos adultos
V/F
A prevalência do anti-HAV é de 35% e reflete um frequência estável de infeção e de imunidade natural em adultos com mais de 19 anos, mas também um aumento de imunidade induzida pela vacina em crianças entre os 6 e os 9 anos
v
V/F
A realização de viagens para áreas endémicas é uma fonte rara de infeção por HAV em adultos provenientes de áreas não endémicas
falso
é um afonte comum
V/F
As pessoas não vacinadas que se encontram em contato com crianças provenientes de países com endemia média a moderada recentemente adotadas são focos epidemiológicos de HAV
v
V/F
O factor retumatóide pode resultar no surgimento de falsos negativos na infeção por HAV
falso
surgem falsos POSITIVOS na infeção por HAV
V/F
No contexto de infeção por HAV, as alterações hepáticas podem, raramente, persistir por muitos meses, até 10 anos
falso
até 1 ano
A profilaxia da infeção por HAV é necessária para:
- Os vacinados
- Os contatos casuais com pessoas com o vírus
- Os idosos
- Doentes com anti-HAV no soro
- Todas as crianças
- Anti-HAV positivo
- todas as crianças.
de resto nada
considera-se que os idosos ja estao imunizdaos
V/F
A profilaxia da hepatite A deve ser fornecida, se possível, 2 semanas antes de uma exposição prevista, sendo a vacinação o métdo preferido de imunoprofilaxia pré-exposição
v
se viagem p região endémica for em < 4 semanas, além da primeira dose da vacina, administradar IG
V/F
A imunoglobulina para a hepatite A é preferível à adminstração da vacina na profilaxia pós-exposição em indivíduos saudáveis de 2-40 anos de idade
falso
vacina é preferível nestas situações
Assinale os indivíduos que devem recorrem à imunoglobulina e não à vacinação para a hepatite A no conteto de profilaxia pós-exposição da infeção:
- Indivíduos saudáveis de 2-40 anos de idade
- Indivíduso com < 2 e > 40 anos
- Imunodeprimidos
- Doentes com doença hepática crónica
- Contato casual
- Anti-HAV positivo
5+6 - sem indicação para imunização passiva
1 —> devem ser vacinados, não o contrário
V/F
A estratégia de replicação do HBV é única entre vírus de DNA, mas típica entre retrovírus, utilizando a transcriptase da DNA polimerase
v
V/F
Há 8 subtipos e 10 genótipos de HCV.
falso
há 8 subtipos e 10 genótipos de HBV
Os genótipos C e D do HBV associam-se a uma progressão mais ______(rápida/lenta) da doença hepática, com______ (Maior/menor) probabilidade de evoluir para cirrose e para desenvolver carcinoma hepatocelular do que o genótipo B
mais lenta e menor probabilidade
O genótipo A do HBV tem a _____ (maior/menor) probabilidade de eliminar a virémia circulante e de atigir a seroconversão do AgHbs e do AgHbe, espontaneamente ou em resposta ao tratamento
maior
V/F
O AgHBx do HBV tem pouca revelância clínica e, por isso, não é testado.
V