351 - DII Flashcards

1
Q

Qual o país com maior incidência de DII?

A

Canadá - 0,6% da população

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2
Q

A incidência e prevalência de DII é maior em países ocidentalizados. V/F?

A

V

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3
Q

Qual o pico de incidência da DII?

A

2 picos:

  • 2 a 4a décadas (++ entre 20-29 anos)
  • 7 a 9a décadas
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4
Q

O diagnóstico de DII não é específico de género. V/F?

A

V

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5
Q

Individuos que emigraram para países ocidentais e depois voltaram ao país de origem continuaram a demonstrar aumento do risco de DII. V/F

A

V

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6
Q

Zonas urbanas e classes socio-economicas mais altas têm maior prevalência de DII. V/F?

A

V

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7
Q

O tabagismo na população caucasiana é um importante factor de risco para CU. V/F?

A

Falso
Importante para DC
Factor protector para a CU

Nos restantes grupos étnicos, o tabaco desempenha um papel menor

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8
Q

Quais os fatores protectores de CU?

A
  • Tabagismo (pode prevenir)

- Apendicectomia prévia com apendicite confirmada (particularmente em idade jovem)

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9
Q

Os contraceptivos orais são factores de risco independentes para o desenvolvimento de CU. V/F?

A

Falso

Associação entre contraceptivos orais e CU é LIMITADA a mulheres com historia de tabagismo

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10
Q

O uso de contraceptivos orais está associado a risco para o desenvolvimento de DC. V/F?

A

V

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11
Q

A incidência de DII é maior em que grupos étnicos?

A

Ordem decrescente:

- Judeus - caucasianos não judeus - Afro-americanos - Hispanicos - Asiáticos

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12
Q

Quais os grupos em maior risco de desenvolver DII?

A
  • Judeus e caucasianos
  • Áreas urbanas
  • Classe sócio-económica elevada
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13
Q

Existe uma associação entre o uso de antibióticos e o desenvolvimento de DII da infância em crianças que tenham feito antibióticos no 1º ano de vida. V/F

A

V

2,9x aumento do risco de DII da infância

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14
Q

Gastroenterite infecciosa aumenta o risco de DII em 2 a 3x. V/F?

A

V

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15
Q

A DII é uma doença familiar em __-__% dos doentes

A

5-10%

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16
Q

Se um doente desenvolver DII, o risco de um parente em 1º grau desenvolver DII durante a vida é de cerca de __%

A

10%

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17
Q

Se dois parentes têm DII, cada criança tem um risco de __% de ser afectada

A

36%

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18
Q

A amamentação poderá proteger contra o desenvolvimento de DII: V/F?

A

V

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19
Q

Existe concordância clínica e anatomica entre famílias com DC. V/F

A

V

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20
Q

Quais os fenótipos de DII mais frequentes em Afro-americanos?

A
  • DC esofagogastroduodenal
  • Doença colorectal
  • Doença perianal
  • ++ Uveíte e Sacroileíte
  • Menor probabilidade de Dç ileal
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21
Q

Quais os fenótipos de DII mais frequente Hispânicos?

A
  • DC perianal
  • ++ extensão proximal da doença
  • Eritema nodoso
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22
Q

A DC fistulizante está presente em cerca de __ dos hispânicos, até ___ dos Afro-americanos e até _______ dos asiáticos.

A
  • 1/3 - Hispânicos
  • até 1/4 Afro-americanos
  • até 50% dos Asiáticos
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23
Q

Afro-americanos e hispânicos com CU têm menor prevalência de história familiar de DII do que os caucasianos. V/F?

A

Falso

Afro-americanos e hispânicos com DC, mas não com CU

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24
Q

A hipótese mais aceite consiste em classificar a DII como uma resposta imunitária inapropriada à flora comensal, com ou sem algum componente de autoimunidade. V/F

A

V

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25
Q

O intestino normal não inflamado contém um número elevado de células inflamatórias num estado único de activação. V/F?

A

V

Cels T reguladoras FoxP3

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26
Q

A DII tem origem familiar em pelo menos 10% dos individuos afectados. V/F?

A

V

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27
Q

A grande maioria dos doentes a DII é considerada uma doença poligénica. V/F?

A

V

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28
Q

Apenas 20% da variação genética é explicada pela informação genetica actual. V/F?

A

V

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29
Q

Quais as doenças com factores de risco genéticos em comum com a DII?

A

“PEDALA”

  • Psoriase
  • EA
  • DM tipo 1
  • AR
  • LES
  • Asma
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30
Q

Polimorfismos do gene NOD2 estão associados a ______________.

A

DC fibroestenosante

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31
Q

O gente ATG16L1 está associado a ________

A

Doença fistulizante (++ no íleo)

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32
Q

Implicações da genética no diagnóstico, prognóstico e resposta à terapêutica estão bem estabelecidas. V/F?

A

Falso

Ainda por definir

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33
Q

É atingida uma configuração estável da flora comensal aos __ anos.

A

3 anos

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34
Q

Os efeitos microbianos da flora comensal no hospedeiro podem determinar o risco de desenvolvimento de DII. V/F?

A

V

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35
Q

Existem poucas diferenças entre a flora comensal de doentes com CU e DC de individuos não atingidos. V/F?

A

Falso

A flora comensal de doentes com DC e CU é demonstravelmente diferente de individuos não atingidos, um estado de Disbiose

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36
Q

Muitas das mudanças na flora comensão ocorrem como consequência da inflamação. V/F?

A

V

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37
Q

Agentes que alteram a microbiota intestinal podem melhorar a DC. V/F?

A

V

  • Metronidazol, Ciprofloxacina
  • Dieta
  • Desvio fecal
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38
Q

Na DII a supressão da inflamação está alterada, levando a inflamação descontrolada. V/F?

A

V

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39
Q

Neutralização do TNF ou integrina α4β7 demonstraram eficácia terapêutica na DII. V/F?

A

V

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40
Q

As céluls Th1 induzem uma inflamação mucosa superficial tipo CU. V/F?

A

Falso
TH1 - inflamação granulomatosa transmural tipo DC
TH2 - inflamação mucosa tipo CU
TH17 - recrutamento neutrófilos

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41
Q

Quais as moléculas iniciadoras das respostas céls T?

A

TH1 - iniciada por IL-12
TH2 - iniciada por IL-4 e IL-23
TH17 - iniciada por IL-6 e TGF-B

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42
Q

Quais as citocinas anti-inflamatórias?

A
  • IL-10
  • IL-35
  • TGF-B
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43
Q

% de CU com dç limitada ao recto e recto sigmoide?

A

40-50%

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44
Q

% CU com extensão da dç além da sigmoide sem envolver todo o cólon?

A

30-40%

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45
Q

% de CU com pancolite?

A

20%

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46
Q

Quando todo o cólon é envolvido, a inflamação estende-se __-__cm no íleo terminal em __-__% dos doentes

A

2-3cm no íleo terminal
10-20% dos doentes com pancolite

Pouco significado clínico!

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47
Q

Variações na actividade macroscópica sugerem doença descontinua na CU. V/F?

A

V
Importante realizar múltiplas biópsias de regiões aparentemente não envolvidas! Biópsias nestas regiões geralmente são ANORMAIS

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48
Q

A terapêutica na CU pode tornar o cólon microscopicamente normal. V/F?

A

V

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49
Q

Quais as características macroscópicas da CU?

A
  • Inflamação ligeira - mucosa eritematosa e granular
  • Dç + grave - Mucosa hemorrágica, edematosa e ulcerada
  • Dç prolongada - pseudopólipos (indicam regeneração epitelial);o colon na sua totalidade fica estenosado e encurtado
  • Dç fulminante - Megacolon / colite tóxica (dim. da espessura da parede do cólon e a mucosa está gravemente ulcerada; grande risco de perfuração)
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50
Q

Os achados histológicos correlacionam-se bem com a aparência endoscópica e curso clínico na CU. V/F

A

V

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51
Q

Na CU o processo inflamatório é sempre limitado a mucosa e submucosa superficial. V/F?

A

Falso

Excepto na doença fulminante

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52
Q

% de DC com apenas doença do ID

A

30-40%

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53
Q

% de DC com doença do ID e cólon

A

40-55%

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54
Q

% de DC com apenas colite

A

15-25%

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55
Q

Doença de Crohn: Em __% dos doentes com doença do ID, o íleo terminal está envolvido em __%

A

75%; íleo terminal envolvido em 90%

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56
Q

O recto está frequentemente poupado na DC. V/F

A

V

Ao contrário da CU, que envolve quase sempre o recto

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57
Q

Fistulas perirectais, fissuras, abcessos e estenose anal estão presentes em ___ dos doentes com DC.

A

1/3

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58
Q

Raramente a DC pode envolver o fígado e o pâncreas. V/F?

A

V

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59
Q

Quais as características macroscópicas da DC?

A
  • Dç ligeira - ulceras aftosas ou superficiais pequenas
  • Dç + activa: Fusão de úlcerações estreladas que demarcam ilhas de mucosa normal (aspecto características “cobblestone”)
    Pseudopolipos
    Inflamação focal->fistulas->fibrose->estenose
    “Gordura rastejante”=creeping fat
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60
Q

A aparência cobblestone é característica da DC, vista apenas por endoscopia. V/F

A

Falso

Endoscopia e por Rx baritado

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61
Q

Na DC activa podem formar-se úlcerações estreladas que se fundem, dermarcando ilhas de mucosa anormal. V/F

A

Falso

ilhas de mucosa normal

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62
Q

Quais as primeiras lesões microscópicas na DC?

A
  • Ulceras aftosas

- Abcessos focais das criptas

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63
Q

Na DC podem existir granulomas não caseosos em todas as camadas da parede intestinal. V/F

A

Verdadeiro

Granulomas patognomónicos de DC

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64
Q

Os granulomas não caseosos são patognomónicos de DC, sendo frequentemente encontrados nas biópsias da mucosa. V/F

A

Falso
Raramente encontrados na biópsia da mucosa
Resseção cirúrgica mostra granulomas em metade dos casos

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65
Q

Um achado histológico tipico da DC são os agregados linfoides submucosos ou subserosos, particularmente junto a áreas de ulceração. V/F

A

Falso

Particularmente AFASTADAS de áreas de ulceração

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66
Q

Achados histológicos típicos de CU ativa crónica

A

Inflamação difusa mista, linfoplasmocitose basal, atrofia e irregularidade das criptas, erosão superficial.

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67
Q

A gravidade dos sintomas da CU correlaciona-se com a extensão da doença. V/F?

A

V

CU - doença das CUrrelações

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68
Q

Os doentes com CU que se apresentam com proctite geralmente têm dor abdominal. V/F?

A

Falso
Doentes com proctite RARAMENTE têm dor abdominal. Frequentemente têm urgência ou tenesmo e sensação de defecação incompleta.

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69
Q

Na CU, doentes com proctite comummente têm obstipação. V/F?

A

Verdadeiro

Devido à lentificação do trânsito PROXIMAL

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70
Q

(Na CU) Doentes com colite a diarreia frequentemente é diurna. V/F?

A

Falso

Frequentemente nocturna e/ou pós-prandial

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71
Q

(Na CU) Doentes com megacólon têm timpanismo hepático. V/F

A

V

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72
Q

Quais as características da CU ligeira?

A
  • Menos de 4 movimentos intestinais/dia
  • Pouco sangue nas fezes
  • Sem febre
  • Sem taquicardia
  • Anemia ligeira
  • VS abaixo a 30mm
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73
Q

Quais as características da CU grave?

A
  • Mais de 6 movimentos intestinais/dia
  • Muito sangue nas fezes
  • Temperatura acima de 37.5ºC
  • FC - acima de 90
  • Anemia - inferior/igual a 75%
  • Hemorragia espontanea
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74
Q

Proctite e proctosigmoidite raramente causam elevação da PCR. V/F?

A

V

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75
Q

Lactoferrina e calprotectina fecal estão a tornar-se rotina da abordagem à DII. V/F

A

V

para exclusão entre inflamação ativa vs sintomas de SII e de sobrecrescimento bacteriano.

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76
Q

(Na CU) Os níveis de calprotectina fecal correlacionam-se bem com?

A
  • Inflamação histológica
  • Prediz recidiva
  • Detecta pouchite
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77
Q

A lactoferrina fecal é um marcador altamente sensível e específico na detecção de inflamação intestinal. V/F?

A

V

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78
Q

Na CU; a sigmoidoscopia e usada para avaliar a actividade da doença geralmente antes do tratamento. V/F?

A

V

Colonoscopia - avalia a extensão e actividade da doença se NÃO ESTIVER em fase aguda

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79
Q

Na CU, a histologia altera-se mais rapidamente que a clínica. V/F?

A

Falso
Histologia altera-se mais LENTAMENTE que a clínica. Apesar disso, também pode ser utilizada para classificar a actividade da doença.

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80
Q

Qual é a alteração radiológica com contraste mais precoce da CU?

A

Granularidade fina da mucosa

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81
Q

O que indicam as úlcerações em “botão do punho” na radiografia da CU?

A

Ulcerações profundas que penetraram na mucosa

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82
Q

A TC ou RM são o exame de 1ª linha no diagnóstico de CU. V/F?

A

Falso

A TC ou a RM não são tão úteis quanto a endoscopia para o diagnóstico de CU

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83
Q

__% dos doentes com CU apresentam-se inicialmente com doença catastrófica.

A

15%

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84
Q

Na CU

Quando está indicada a colectomia?

A
  • Necessidade de 6-8 CE em 24-48h na hemorragia maciça

- Megacolon tóxico que não melhora com tx médica

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85
Q

Na CU, o megacolon tóxico ocorre em cerca de __% dos doentes, sendo que 50% melhora com apenas tx médica.

A

5%

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86
Q

Na CU:
Qual a complicação local mais perigosa?
% da taxa de mortalidade?

A

Perfuração (rara)

15% de mortalidade numa perfuração de um megacolon tóxico

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87
Q

Na CU; o cólon pode perfurar sem dilatação prévia. V/F?

A

V

Colite tóxica com ulcerações graves

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88
Q

Na CU, as estenoses ocorrem em __-__% dos doentes.

A

5-10%

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89
Q

(Na CU) estenoses que são intrasponíveis pelo colonoscópio devem ser presumiveis malignas até prova o contrário. V/F?

A

V

Indicação para cirurgia

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90
Q

A ocorrência de lesões perianais extensas deve sugerir DC. V/F?

A

V

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91
Q

Quais os padrões da DC?

A
  • Padrão fibroestenótico
  • Padrão penetrante fistuloso

Diferentes tratamentos e prognóstico

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92
Q

Qual é o local mais comum de inflamação na ileocolite?

A

Íleo terminal

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93
Q

Na ileocolite, a perda de peso é comum - tipicamente __-__% do peso corporal

A

10-20%

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94
Q

No padrão fibro-estenosante, a diarreia diminui ao longo dos anos e é substituída por obstrução intestinal crónica. V/F

A

V

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95
Q

As fistulas enterovesicais apresentam-se mais comummente com pneumaturia ou fecaluria. V/F?

A

Falso
Disúria ou infeções recorrentes
Menos comummente - fecaluria ou pneumaturia

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96
Q

As fistulas entero-vaginais são raras e improváveis na ausência de histerectomia prévia. V/F

A

V

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97
Q

A maioria dos doentes com jejunoileite deve tomar multivitaminico, cálcio e suplementos de vitamina D. V/F?

A

V

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98
Q

Quais as consequências da jejunoileíte?

A
  • Anemia
  • Hipoalbuminemia
  • HipoCa2+, Mg2+
  • Coagulopatia
  • Hiperoxaluria com nefrolitiase (se colon intacto)
  • Facturas vertebrais
  • Pelagra (défice niacina)
  • Défice das vit. ADEK
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99
Q

Cerca de 50% dos doentes com DC exclusiva do cólon têm hemorragia macroscópica. V/F?

A

V
Embora não seja tão comum como na CU
1-2% hemorragia maciça

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100
Q

__% das mulheres com Colite por Crohn desenvolverão fistula recto-vaginal

A

10%

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101
Q

Doentes com DC geralmente têm uma gastrite H. pylori positiva. V/F?

A

Falso

Gastrite H. pylori negativa

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102
Q

Na DC, o bulbo duodenal é mais frequentemente envolvido que D2. V/F

A

Falso

D2 é mais frequentemente envolvido que o bulbo duodenal

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103
Q

Doença perianal afecta cerca de ___ dos doentes com colite por Crohn.

A

1/3

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104
Q

Na colite por Crohn, todos os doentes com fistula perianal têm evidência endoscópica de inflamação do cólon. V/F?

A

Falso

NEM TODOS os doentes com fistula perianal têm evidência endoscópica de inflamação do cólon.

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105
Q

(Na DC) Nos doentes com envolvimento gastroduodenal, a presença de fístulas envolvendo o estômago ou duodeno com origem no ID ou cólon significam necessariamente a presença de envolvimento do tracto GI superior. V/F?

A

Falso

Não significam necessariamente.

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106
Q

Estenoses abaixo de ___ cm e aquelas em locais anastomóticos respondem melhor a dilatação endoscópica

A

abaixo de 4cm

  • Anastomoses
  • Apenas estenoses fibróticas
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107
Q

Qual a taxa de perfuração da dilatação de estenoses por colonoscopia?

A

10%

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108
Q

A endoscopia por cápsula é superior à entero-TC, entero-RM e Rx baritado na deteção de lesões sugestivas de DC activa. V/F?

A

V

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109
Q

A presença da cápsula endoscópica na radiografia 30h após a ingestão indica?

A

Estenose

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110
Q

Qual é o achado macroscópico mais precoce na DC do cólon?

A

Úlceras aftosas

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111
Q

“Cobblestoning” envolve mais frequentemente o ________

A

ID

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112
Q

Quais os achados radiográficos precoces no ID na DC?

A
  • Pregas espessadas

- Ulcerações aftosas

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113
Q

O sinal radiográfico do cordel - “string sign” representa áreas longas de inflamação circunferencial e fibrose. V/F?

A

Verdadeiro

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114
Q

A entero-CT ou entero-RM são os exames de 1ª linha para avaliar suspeita de DC e as suas complicações. V/F?

A

V

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115
Q

A entero-CT ou entero-RM são superiores à enteroclise para deteção de complicações extraluminais. V/F?

A

V

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116
Q

Quais os exames de 1ª linha na DC para as várias componentes?

A
  • Doença do ID - Cápsula endoscópica
  • Suspeita de DC e complicações - Entero-TC ou RM
  • Avaliação partes moles, jovens e monitorização da resposta à terapêutica - RM
  • Doença pélvica - RM pélvica
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117
Q

Na DC, a perforação ocrre em __-__% dos doentes, geralmente no íleo

A

1-2%

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118
Q

Abcessos pélvicos ou intraabdominais ocorrem em __-__% dos doentes com DC

A

10-30%
Drenagem percutânea guidada por TC: GOLD STANDARD TERAPÊUTICO
A maioria necessita de reseção intestinal segmentar mesmo com drenagem adequada

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119
Q

Nos doentes com DC ocorre obstrução intestinal em __% dos doentes

A

40%

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120
Q

Qual a contra-indicação para o uso de cápsula endoscópica?

A

Estenose do ID

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121
Q

Quais os sinais microscópicos de cronicidade na CU?

A
  • Arquitectura das criptas distorcidas

- Agregados linfoides basais multiplos e plasmócitos

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122
Q

Na DII, os marcadores serológicos têm grande utilidade no diagnóstico de CU e DC e prognóstico da doença. V/F?

A

Falso

Utilidade marginal

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123
Q

Positividade de pANCA e ASCA na DII

A

pANCA - 60-70% dos CU; 5-10% dos DC

ASCA - 10-15% dos CU; 60-70% dos DC

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124
Q

Na DC, a taxa de insucesso é especialmente alta na drenagem percutânea de abcessos da parede abdominal. V/F?

A

V

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125
Q

Na DC, crianças com os 4 marcadores positivos podem ter doença mais agressiva e progressão mais precoce para perfuração interna e/ou doença estenosante. V/F?

A

V

ASCA+, OmpC+, I2+ e anti-Cbir1+ (todos +- em 50%)

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126
Q

Na DC, os factores clínicos são mais úteis do que as serologias a predizer a história natural da doença. V/F?

A

V

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127
Q

Quais os factores independentes no momento do diagnóstico que estão associados a DC incapacitante aos 5 anos?

A
  • Necessidade inicial de GC
  • Idade inferior a 40 anos
  • Doença perianal
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128
Q

Inicialmente é impossível fazer a distinção entre CU e DC em até __% dos casos - Colite Indeterminada

A

15%

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129
Q

__% das resseções do cólon são dificeis de classificar por terem alterações histológicas sobreponíveis.

A

5%

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130
Q

A presença de muco e hemorragia macroscopica nas fezes é frequente na CU. V/F?

A

V

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131
Q

A diverticulite pode ser confundida com DC clinica e radiograficamente. V/F?

A

V

Diverticulite limitada à sigmoide e colon descendente

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132
Q

Quais as caracterísiticas da sindrome da ulcera rectal solitaria (DDx de DII)?

A
  • Incomum; Aparece em qq idade
  • Podem ter úlceras únicas ou multiplas
  • Obstipação com esforço, muco e sangue pelo recto
  • Biópsias podem ser diagnósticas
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133
Q

Qual o tratamento da colite por ipulimumab?

A

GC ou infliximab

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134
Q

A colite por MMF é comum, podendo ocorrer em mais de ___ dos doentes

A

1/3

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135
Q

As colites atípicas são completamente normais na endoscopia. V/F?

A

V

136
Q

Quais os factores de risco da Colite colagenosa?

A
  • Tabaco
  • AINE’s
  • IBP
  • BETA BLOQ
  • Historial de dç auto-imune
137
Q

Quais os factores de risco da Colite linfocitica?

A
  • Tabaco
  • AINE’s
  • IBP
  • SERTRALINA
  • Historial de dç auto-imune
138
Q

A colite colagenosa é mais comum nas mulheres. V/F?

A

V

Racio Fem/Masc: 9:1

139
Q

Qual a histologia típica da colite colagenosa?

A
  • Deposição do colagénio subepitelial

- Aumento dos linfócitos intra-epiteliais

140
Q

Qua o sintoma principal das colites atipicas?

A

Diarreia aquosa crónica

141
Q

A colite colagenosa está associada a doença celíaca. V/F?

A

Falso

A colite LINFOCITICA está

142
Q

O uso de BB é um factor de risco para Colite linfocítica. V/F?

A

Falso
BB - Colite colagenosa
Sertralina - Colite linfocítica

143
Q

Na colite por desvio do trânsito, a arquitectura das criptas é normal, o que a diferencia de CU. V/F?

A

Verdadeiro

Pode ser impossível distinguir de DC

144
Q

Os marcadores serológicos têm utilidade marginal excepto antes de?

A

IPAA (anastomose ileo-anal) em doente com colite indeterminada

145
Q

Até __ dos doentes com DII tem pelo menos uma manifestação extra-intestinal

A

1/3

146
Q

O eritema nodoso ocorre mais frequentemente nos doentes com DC. V/F?

A

V
15% na DC
10% na CU

147
Q

O eritema nodoso geralmente correlaciona-se com a actividade da doença intestinal. V/F?

A

V

Lesões aparecem DEPOIS do inicio dos sintomas intestinais

148
Q

O pioderma gangrenoso ocorre mais frequentemente na DC. V/F?

A

Falso
1-12% da CU
Menos comummente na DC

149
Q

O pioderma gangrenoso geralmente apresenta-se após o diagnóstico de DII. V/F?

A

V

  • Pode ser INDEPENDENTE da doença intestinal e responder mal à colectomia
  • Associado a doença grave
150
Q

A psoríase surge em 5-10% dos doentes com DII estando relacionada com a actividade da dç intestinal. V/F?

A

Falso
Não está relacionada com a actividade intestinal
Provavelmente devido a base imuno-genética comum

151
Q

Na CU grave, a colectomia frequentemente cura a artrite periférica. V/F?

A

V

152
Q

Quais as manifestações extra-intestinais mais comuns na CU?

A
  • Pioderma gangrenoso (1 a 12%)
  • Fracturas (45%)
  • CEP (5%)
153
Q

A EA é mais comum na DC e não está relacionada com a actividade da doença intestinal e não remite com GC ou colectomia. V/F?

A

V

154
Q

A sacroileite é igualmente comum na DC e CU e frequentemente é assintomática. V/F

A

V

155
Q

Quais as manifestações extra-interstinais que NÃO se correlacionam com a actividade da doença intestinal?

A
  • EA
  • Sacroileite
  • Pioderma gangronoso (pode ser independente)
  • Psoríase
156
Q

Quais as manifestações extra-intestinais que se correlacionam com a actividade da doença intestinal?

A
  • Eritema nodoso
  • Artrite periférica (piora com as exacerbações)
  • Fraturas (gravidade da dç prevê risco)
  • Pioderma gangrenoso (geralmente associada a dç grave)
157
Q

A uveíte está associada a DC e CU e pode ocorrer durante períodos de remissão e após a ressecção do cólon. V/F?

A

V

158
Q

A colelitíase ocorre em 10-35% dos doentes com ___ com _________

A

Doentes com DC com envolvimento ileal

159
Q

__% dos doentes com CU têm CEP, mas __-__% dos doentes com CEP têm DII.

A

5%
50-75%

Pode ser diagnosticada antes ou depois da DII

160
Q

Qual é o tratamento da Uveite?

A

Tx imediato com GC sistémicos

161
Q

Doentes com CEP e DII têm risco aumentado de cancro do cólon e devem realizar colonoscopia ______ com biópsia

A

Colonoscopia ANUAL

162
Q

Quais são os doentes com maior risco de nefrolitiase?

A

Doentes com DC após resseção ileal (10-20%)

163
Q

A gravidade da doença prevê o risco de fractura. V/F?

A

V

Risco absoluto - 1%/pessoa/ano

164
Q

Doentes com DII têm aumento do risco de trombose venosa e arterial apenas quando a doença está activa. V/F?

A

Falso

Mesmo quando a doença está inactiva

165
Q

Qual o tx de 1ª linha para CU ligeira a moderada?

A

Sulfasalazina e outros 5-ASA (Indução e Manutenção)

166
Q

A variante de pequenos ductos da CEP tem pior prognóstico. V/F?

A

Falso

Melhor prognóstico

167
Q

Qual é o mecanismo dos 5-ASA?

A

Através do PPAR-y diminuem o NF-kB nuclear

168
Q

A sulfasalazina é um tratamento eficaz na CU ligeira a moderada e ocasionalmente usada na Colite por Crohn. V/F?

A

V

Papel limitado na DC pelos ef. adversos

169
Q

Até __% dos doentes a fazer 6 a 8g/dia de Sulfasalazina têm efeitos adversos intoleráveis ou reações alérgicas. atribuiveis a sulfapiridina.

A

30%

170
Q

Doentes a fazer sulfasalazina devem fazem suplementos de ______

A

ácido fólico

171
Q

__-__% dos doentes com CU ligeira a moderada melhoram quando tratados com doses 5-ASA equivalentes a 2g/dia de mesalamina

A

50-75%

Demoram 2-4 semanas a fazer efeito

172
Q

Enemas de Rosawa originam resposta clinica em até __% dos doentes com colite distal até ao ângulo esplénico.

A

80%

173
Q

A terapêutica de combinação com mesalamina na forma oral e enema é mais eficaz que tx isolada no tratamento da CU distal e extensa. V/F?

A

V

174
Q

A maioria dos doentes com CU moderada a grave beneficia de GC orais ou parentéricos. V/F?

A

V

175
Q

Os GC são importante para a terapêutica de manutenção na DC e CU. V/F?

A

Falso

Não têm qualquer papel na manutenção

176
Q

Os GC são eficazes no tratamento de DC moderada a grave, capazes de induzir uma taxa de remissão de __-__%

A

60-70%

177
Q

Os GC tópicos são mais eficazes que 5-ASA tópicos no tratamento de CU distal. V/F?

A

Falso

5-ASA tópico é mais eficaz

178
Q

O Budenosido é libertado inteiramente no cólon, com poucos ou nenhuns efeitos adversos e sem necessidade de desmame V/F?

A

V

179
Q

O Budenosido 6mg/dia é eficaz na redução das recidivas a 3, 6 e 12 meses em doentes com DC com remissão medicamente induzida. V/F?

A

Falso

Budesonido 6 mg/d é eficaz a reduzir as taxas de recidivas a 3 e 6 meses, mas não a 12 meses

180
Q

Qual o efeito secundário dos GC não relacionado com a dose e duração da terapêutica?

A

Osteonecrose

181
Q

Os antibióticos não têm nenhum papel no tratamento de CU activa ou quiescente. Qual é a excepção?

A
  • Tratamento da pouchite (1/3 dos doentes apos IPAA) - geralmente responde a metronidazole e/ou ciprofloxacina
182
Q

Os antibióticos estão indicados para DC activa inflamatória, fistulosa ou peri-anal. V/F?

A

V

183
Q

Qual o efeito adverso da Ciprofloxacina?

A
  • Tendinite e ruptura de Aquiles
184
Q

A azatioprina e a 6-MP são usados comummente em que situação?

A

DII dependente de GC

185
Q

A eficácia da azatioprina e 6-MP pode demorar 4-6 meses. V/F?

A

V

Pode demorar de 3-4 semanas a 4-6 meses

186
Q

Até ___ dos doentes com CU e DC são tratados eficazmente com azatioprina e 6-MP

A

2/3

187
Q

A azatioprina e 6-MP são eficazes na profilaxia pós-op de DC. V/F?

A

V

188
Q

Doentes com DII tratados com azatioprina ou 6-MP têm um risco 4x superior de desenvolver linfoma. V/F?

A

Vl

Pode ser pela medicação, pela doença subjacente ou ambos

189
Q

Quais os doentes co maior risco de toxicidade por azatioprina/6-MP?

A

1/300 individuos não têm a tiopurina metiltransferase e 11% da pop é heterozigótica.
Têm risco aumento de toxicidade por acumulação da 6-tioguanina

190
Q

15mg/sem de metotrexato é eficaz a manter a remissão na CU activa. V/F?

A

Falso

DC activa

191
Q

A ciclosporina pode ser usada na CU grave refractária aos GCx IV, com 82% dos doentes a responderem. V/F?

A

V

Pode ser alternativa à colectomia

192
Q

Cerca de __% dos doentes a fazer ciclosporina têm efeitos adversos Major.

A

15%

193
Q

O tacrolimus não deve ser usado em doentes com envolvimento do ID proximal, por comprometimento da sua absorção. V/F?

A

Falso

O tacrolimus tem boa absorção oral mesmo que haja envolvimento do ID proximal

194
Q

A terapêutica biológica é dada comummente como 1ª linha na DC moderada a grave, de forma a prevenir complicações. V/F?

A

V

195
Q

O infliximab demonstra resposta em muitos doentes com DC refractária, com dç perianal e fistulas enterocutaneas. V/F?

A

V

Maior eficácia na DC do que na CU

196
Q

O adalimumab pode ser usado na CU e DC moderada a grave. V/F?

A

V

197
Q

O certolizumab é eficaz para indução de resposta clínica em doentes com CU inflamatória activa. V/F?

A

Falso
Certolizumab - DC inflamatória activa
Golimumab - CU activa moderada a grave

198
Q

Anticorpos contra o Infliximab estão geralmente presentes quando a qualidade da resposta ou a duração da resposta diminui. O que fazer para restaurar a eficácia?

A
  • Diminuir o intervalo da dose

- Aumentar a dose

199
Q

Se um doente tem elevados anticorpos contra o infliximab e níveis minimos de infliximab, o que fazer?

A

O melhor é substituir o infliximab por outra tx anti-TNF

200
Q

O risco de desenvolver um LNH é mais elevado com azatioprina ou 6-MP. V/F?

A

Falso

Maior com tx anti-TNF (6:10 000)

201
Q

O risco de melanoma está aumentado quase 2x em doentes que fazem terapêutica anti-TNF e tiopurinas. V/F?

A

Falso
Apenas com Anti-TNF
Cancro da pele não melanoma - Anti-TNF e Tiopurinas

202
Q

Doentes a receber tiopurinas ou anti-TNF devem ter controlo dermatológico pelo menos uma vez por ano. V/F?

A

V

203
Q

Deve ser feita um PPD ou QuantiFERON-TB assim como uma radiografia tórax antes da iniciação da terapêutica anti-TNF. V/F?

A

V

204
Q

Qual é a indicação do Natalizumab? Qual é a complicação?

A
  • DC refractária ou intolerante a tx anti-TNF (indução e manutenção)
  • Leucoencefalopatia progressiva multifocal (virus JC)
205
Q

Todos os doentes devem ser testados para verificar a presença de anticorpos anti-JC antes de iniciar a terapêutica com __________

A

Natalizumab

- Anti-JC antes de iniciar a terapêutica e de 6 em 6M

206
Q

Qual o factor de risco mais importante para desenvolvimento de LEMP?

A

Exposição ao JC - ~50% dos adultos

207
Q

O Natalizumab não deve ser usado em combinação com outros imunosupressores. V/F?

A

V

208
Q

O vedolizumab realiza imunosupressão “gut selective”. Quais as indicações?

A
  • Resposta inadequada, perda de resposta ou intolerante a anti-TNF ou imunomodelador
  • Resposta inadequata, intolerante ou dependencia de GC
209
Q

O vedolizumab é uma opção para doentes com anticorpos anti-JC+ dado que não atravessa a BHE. V/F?

A

V

210
Q

Repouso intestinal e NPT são tão eficazes como GC na indução da remissão de DC activa. V/F?

A

V

Mas não são eficazes como terapêutica de manutenção (como os GC)

211
Q

A intervenção dietética não reduz a inflamação na CU. V/F?

A

V

Ao contrário da DC

212
Q

Cerca de __% dos doentes com CU crónica extensa são operados nos primeiros 10 anos da doença

A

50%

213
Q

Qual é a complicação major principal após IPAA (cirurgia)?

A

Obstrução intestinal

214
Q

Qual é a complicação mais frequente após IPAA?

A

Pouchite - 30-50%

215
Q

A maioria dos doentes com DC necessitará de pelo menos uma cirurgia na sua vida. V/F?

A

V
80% prob se doença do ID
50% se colite

216
Q

Quais os FR para recorrência precoce pós-op da DC?

A
  • Tabagismo
  • Doença penetrante
  • Recorrência precoce em cirurgia prévia
  • Múltiplas cirurgias
  • Idade jovem na 1ª cirurgia
217
Q

Quais os fármacos que podem prevenir a recorrência pós-op de DC?

A
  • Adalimumab
  • Infliximab
  • 6-MP/Azatioprina
  • Mesalamina (o - eficaz)
  • Nitroimidazole (ef. adversos)

Estes primeiros 3 fármacos deverão ser feitos de forma agressiva numa situação em que haja risco elevado de recorrência.

218
Q

Doentes com DC colo-rectal frequentemente requerem proctocolectomia total e ileostomia. V/F?

A

V

219
Q

Em __-__% dos doentes com colite extensa, o recto está suficientemente poupado para considerar preservar o recto

A

20-25%

No entanto, IPAA contra-indicada (elevada incidencia de falencia da bolsa)

220
Q

A sulfasalazina causa infertilidade permanente em homens. V/F?

A

Falso

Infertilidade reversivel - reverte com a paragem do tx

221
Q

Doentes com DC ou CU quiescente têm fertilidade normal. V/F?

A

V

222
Q

A taxa de fertilidade em mulheres que realizaram IPAA é reduzida para cerca de __-__% do normal

A

50-80% do normal

223
Q

O curso da DC e da CU durante a gravidez correlaciona-se principalmente com a actividade da doença no momento da concepção. V/F?

A

V

Doentes devem estar em remissão durante 6M antes de engravidar

224
Q

Abortos espontaneos, nados-mortos e defeitos do desenvolvmento estão relacionados com a medicação- V/F?

A

Falso

Relacionados com a actividade da doença e não com a medicação

225
Q

Numa grávida com DII quando se deve fazer cesariana? E porquê?

A

Abcessos e Fístulas perirectais e ano-rectais - reduzir probabilidade de fístulas para a episiotomia
Quando têm IPAA (a não ser que queiram ter mais filhos) - parto vaginal aumenta o risco de incontinência fecal

226
Q

Nas doentes com CU com IPAA deve ser considerado parto por cesariana. V/F?

A

V

Devido ao risco aumentado de incontinencia fecal no futuro

227
Q

Quais são os antibióticos mais seguros a dar numa grávida com DC?

A
  • Ampicilina e Cefalosporinas

- Metronidazol - 2º e 3º Tri

228
Q

Quais os fármacos a serem evitados na gravidez?

A
  • Asacol HD
  • Olsalazina
  • Ciprofloxacina
  • Ciclosporina
  • Metotrexato
  • Natalizumab
229
Q

A tx anti-TNF é segura durante a amamentação. V/F?

A

V

230
Q

Quais as indicações para cirurgia na CU na grávida?

A
  • SÓ emergências (hemorragia grave, perforação, megacolon refractário)
231
Q

Colectomia total e ileostomia tem um risco de __% de aborto espontaneo pós-op

A

50%

232
Q

Quais os factores de risco para cancro na CU?

A
  • Longa duração
  • Dç extensa
  • HF de cancro do colon
  • CEP
  • Estenose do cólon
  • Pseudopólipos
233
Q

Como fazer o rastreio de cancro do cólon na CU e DC com colite crónica?

A

Colonoscopia anual ou bianual com multiplas biópsias é recomendada em:

  • Doentes com colite extensa (mais de 1/3 do cólon envolvido) há mais de 8-10 anos
  • Doentes com mais de 12-15 anos proctocolite
234
Q

Quais os factores de risco para cancro na DC?

A
  • Longa duração
  • Dç extensa
  • HF de cancro do colon
  • CEP
  • Estenose do cólon
  • Bypass do cólon
235
Q

Os doentes com DC tem risco aumentado de várias neoplasias. Quais são?

A
  • LNH
  • Leucemia
  • SMD
  • Cancro do cólon
  • Cancro do recto e do canal anal
  • ADC do ID
236
Q

Qual a terapêutica num pólipo séssil de baixo grau? e num de alto grau?

A

Baixo grau: Colectomia imediata

Alto grau: Colectomia na CU; Colectomia ou Resseção segmentar na DC

237
Q

Qual a terapêutica de adenomas na DII?

A

Removidos endoscopicamente se biópsias da mucosa adjacente sem displasia

238
Q

DII:

Muitos mecanismos estão envolvidos na tolerância oral, como por exemplo:

A
  • Deleção ou anergia de células T reactivas a antigenio
  • indução de células T CD4+ que suprimem a inflamação intestinal (p.e. Células T regulatorias que exprimem FoxP3) e secretam citocinas anti-inflamatórias como IL-10, -35 e TNF-beta
239
Q

Doenças genéticas primárias associadas a DII:

A
. Snd Turner
. Hermansky-Pudlak
. Snd Wiskott-Aldrich
. Dça de armazenamento do glicogénio
. IPEX
. DII de início precoce
240
Q

O que podem ser os pólipos na CU?

A

Pólipos pós-inflamatorios = pseudopolipos
Pólipos adenomatosos
Carcinoma

241
Q

Em que se baseia o diagnóstico de CU?

A
Anamnese
Sintomas
Exame das fezes negativo (bactéria, toxina C.difficile, parasitas e seus ovos)
Sigmoidoscopia
Histologia rectal ou colónica
242
Q

Na DC a apresentação inicial da ileocolite pode mimetismo que doença?

A

Apendicite aguda

Dor intensa no QID+massa palpável+febre+leucocitose

243
Q

Na endoscopia com cápsula qual a percentagem de retenção na DC suspeita? E na estabelecida?

A

Menos de 1% na suspeita

4-6% na estabelecida

244
Q

V ou F

A incidência da DII está a aumentar em alguns países que se estão a tornar mais ocidentalizados, como a China, Irão, Tailândia e África do Norte.

A

V

Este dado enfatiza a importância dos factores ambientais na patogénese da DII

245
Q

V ou F

Cada ser humano tem a sua combinação única de espécies constituintes da microbiota.

A

V

246
Q

Quais as interleucinas que as 3 células T helper que promovem inflamação secretam?

A

Th1 - inteferão Gama

Th2- IL-4, IL-5 e IL-13

Th17- IL-17, IL-21

247
Q

Quais são as moléculas que os macrófagos activados secretam?

A

TNF e IL-6

248
Q

V ou F

Todos os doentes com CU têm agregados linfóides basais com plasmócitos presentes na sua histologia.

A

F

APENAS ALGUNS doentes com CU têm agregados linfóides basais com plasmócitos presentes na sua histologia.

249
Q

Qual é a consequência da invasão das criptas do cólon por neutrófilos na UC?

A

Leva a uma criptite, podendo culminar num abcesso da cripta.

250
Q

Quais são as alterações histológicas presentes na ileíte contra-corrente?

A
  1. Atrofia vilosa
  2. Regeneração das criptas com ↑ da inflamação (↑neutrófilos e mononucleares na lâmina própria, criptite focal, abcessos das criptas)
251
Q

V ou F

Os pseudopólipos podem-se formar tanto na CU como na DC

A

V

252
Q

Onde é que podem ser vistos os granulomas da DC para além da parede do cólon?

A

Nos gânglios linfáticos, mesentério, peritoneu, fígado e pâncreas.

253
Q

Nas regiões de inflamação do cólon na CU, o trânsito intestinal encontra-se…

A

ACELERADO

254
Q

V ou F

Os doentes com CU com colite tóxica têm dor abdominal intensa e hemorragia.

A

V

255
Q

V ou F

A leucocitose é um indicador específico da actividade da doença na CU.

A

F

A leucocitose NÃO É um indicador específico da actividade da doença na CU, embora costume estar presente.

256
Q

Nos doentes com CU com doença particularmente grave, os níveis de albumina podem…

A

Diminuir rapidamente

257
Q

V ou F

A dor abdominal intensa é um sintoma proeminente na CU grave.

A

F

A dor abdominal intensa NÃO é um sintoma proeminente na CU grave.

258
Q

A perdas das haustras do cólon acontece nos doentes com CU com…

A

Doença prolongada

259
Q

Quais são os diferentes tipos de pólipos que se podem encontrar no cólon?

A

Pólipos inflamatórios/ pseudopólipos, pólipos adenomatosos, carcinoma

260
Q

Qual é a definição de megacolon tóxico?

A

Consiste num cólon transverso ou direito com diêmetro > 6 cm + perda de haustras em doentes com ataques graves de CU. Pode ser desencadeado por narcóticos ou desiquilibrios hidroelectolíticos.

261
Q

V ou F

Os doentes com UC podem desenvolver ocasionalmente fissuras anais, abcessos perianais ou hemorróidas.

A

V

262
Q

A apresentação habitual de uma ileocolite é…

A

uma história crónica de episódios recorrentes de dor do quadrante inferior direito e diarreia

263
Q

V ou F

O local da doença de Crohn influência as manifestações clínicas.

A

V

264
Q

A hemorragia maciça complica __% dos ataques graves da colite ulcerosa.

A

A hemorragia maciça complica 1% dos ataques graves da colite ulcerosa.

265
Q

As fistulas enterocutâneas seguem planos teciduais de menor resistência, costumando drenar através de…

A

Cicatrizes de cirurgias abdominais

266
Q

Uma fistula enterovaginal pode-se apresentar como…

A

Dispareunia ou corrimento vaginal doloroso e com cheiro nauseabundo.

267
Q

V ou F

Na DC com jejunoileíte, a diarreia é característica de doença activa.

A

V

268
Q

A estenose pode ocorrer em __-___% dos doentes com colite de Crohn

A

A estenose pode ocorrer em 4-16% dos doentes com colite de Crohn

269
Q

A diminuição da __________ rectal é uma das causas da diarreia na colite de Crohn.

A

A diminuição da COMPLIANCE rectal é uma das causas da diarreia na colite de Crohn.

270
Q

Qual é a situação que contraindica a utilização da cápsula endoscópica?

A

A presença de uma estenose do ID

271
Q

Qual é a percentagem de doentes com retenção de cápsula endoscópica na DC?

A

Menos de 1% nos doentes com suspeita de DC

4-6% nos doentes com DC estabelecida.

272
Q

V ou F

A TC oferece um melhor contraste para os tecidos moles

A

F

A RM oferece um melhor contraste para os tecidos moles

273
Q

A ___pélvica é superior à ___ para demonstrar lesões pélvicas como abcessos isquiorectais e fistulas perianais.

A

A RM pélvica é superior à TC para demonstrar lesões pélvicas como abcessos isquiorectais e fistulas perianais.

274
Q

V ou F

A terapêutica sistémica com glucocorticóides diminui o risco de abcesso intraabdominal e pélvico nos doentes que nunca tiveram uma cirurgia.

A

F

A terapêutica sistémica com glucocorticóides AUMENTA o risco de abcesso intraabdominal e pélvico nos doentes que nunca tiveram uma cirurgia.

275
Q

Qual é a percentagem de doentes infectados com Salmonella que se torna um portador assintomático?

A

1%

276
Q

A infecção por Yersinia enterocolitica ocorre principalmente no…

A

Íleo terminal

277
Q

Quais são os 3 tipos de E.coli que podem simular uma DII?

A

Enterohemorrágica
Enteroinvasiva
Enteroaderente

278
Q

O envolvimento GI por uma infecção micobacteriana costuma ter um envolvimento predominante do…

A

Cego e do ileo distal

279
Q

V ou F

O CMV ocorre mais comummente no esófago, cólon e recto, mas também pode envolver o ID

A

V

280
Q

A que áreas se encontra limitada a infecção pelo Herpes simplex no tracto GI?

A

Orofaringe, anorectal e perianal

281
Q

A Entamoeba histolytica e outras espécies relacionadas infecta cerca de __% da população mundial.

A

A Entamoeba histolytica e outras espécies relacionadas infecta cerca de 10% da população mundial.

282
Q

A colite amebica fulminante é ______ e a sua mortalidade pode ultrapassar os ___%

A

A colite amebica fulminante é RARA e a sua mortalidade pode ultrapassar os 50%

283
Q

V ou F

A obstrução intestinal ao nível do intestino delgado e do cólon é frequente na CU

A

F

A obstrução intestinal ao nível do intestino delgado e do cólon é frequente na DOENÇA DE CROHN

Na CU não existe obstrução do intestino delgado e raramente há obstrução do cólon.

284
Q

V ou F

A recorrência da doença após ressecção cirúrgica é uma característica da DC

A

V

285
Q

V ou F

A colite isquémica é comummente confundida com DII

A

V

286
Q

V ou F

A inflamação do cólon devido à isquémia pode levar a cicatriz transmural e formação de estenoses.

A

V

287
Q

Quais são os doentes nos quais se deve suspeitar de doença isquémica do cólon?

A

Idosos após reparação de aneurisma da aorta abdominal
Quando um doente tem um estado de hipercoaguabilidade
Doença cardíaca grave
Doença vascular periférica

288
Q

V ou F

A colite linfocítica é mais comum nos homens.

A

F

A colite linfocítica tem igual incidência nos homens e nas mulheres

289
Q

Quais são os principais sintomas na colite de diversão?

A

Dejecções de sangue ou muco pelo recto

290
Q

O eritema nodoso na DIII costuma acompanhar-se de…

A

Artrite periférica activa concomitante

291
Q

As skin tags peri-anais estão presentes em __ a __% dos doentes com DC, sendo mais comuns naqueles com envolvimento do _______.

A

As skin tags peri-anais estão presentes em 75 a 80% dos doentes com DC, sendo mais comuns naqueles com envolvimento do cólon.

292
Q

V ou F

As artrites periféricas presentes na DII são simétricas e costumam afectar as pequenas articulações dos dedos das mãos e dos pés.

A

F

As artrites periféricas presentes na DII são ASsimétricas e costumam afectar as GRANDES articulações dos MEMBROS SUPERIOR E INFERIOR

293
Q

V ou F

Cerca de 1/3 dos doentes com DII que tem EA expressa o HLA-B27

A

F

Cerca de 2/3 dos doentes com DII que tem EA expressa o HLA-B27

294
Q

A esteatose hepática é encontrada em cerca de ___________ das biópsias hepáticas com anormalidades de doentes com DII

A

A esteatose hepática é encontrada em cerca de METADE das biópsias hepáticas com anormalidades de doentes com DII

295
Q

Qual é a vantagem da terapêutica com AUDC em doses elevadas nos doentes com CEP+ CU?

A

Diminui risco de displasia/ cancro colo-rectal na CU+CEP

296
Q

Os doentes com CEP têm um risco de __-___% de vir a desenvolver colangiocarcinoma ao longo de toda a vida.

A

Os doentes com CEP têm um risco de 10-15% de vir a desenvolver colangiocarcinoma ao longo de toda a vida.

297
Q

V ou F

Apenas 13% dos doentes com DII que fez uma fractura estava a fazer algum tipo de tratamento anti-fractura.

A

V

298
Q

Qual é a percentagem de massa óssea que é possível perder num ano de terapêutica crónica com glucocorticóides?

A

20%

299
Q

A amiloidose secundária ou reactiva é comum nos doentes com DII, particularmente nos doentes com…

A

DC

300
Q

__-__% dos doentes com CU ligeira a moderada mantêm remissão da doença quando tratados com doses 5-ASA equivalentes a 1,4 a 4 g/dia de mesalamina

A

50-75% dos doentes com CU ligeira a moderada mantêm remissão da doença quando tratados com doses 5-ASA equivalentes a 1,4 a 4 g/dia de mesalamina

301
Q

O risco de cancro para a DC e para a CU é provavelmente ______________ para a doença com uma extensão e duração semelhante.

A

O risco de cancro para a DC e para a CU é provavelmente EQUIVALENTE para a doença com uma extensão e duração semelhante.

302
Q

O risco absoluto para o adenocarcinoma do ID num doente com DC é…

A

BAIXO

303
Q

V ou F

Os enemas ou espumas de hidrocortisona podem controlar a doença activa na CU e têm um papel na terapêutica de manutenção.

A

F

Os enemas ou espumas de hidrocortisona podem controlar a doença activa na CU, MAS NÃO TÊM um papel na terapêutica de manutenção.

304
Q

V ou F

O budenosido de libertação controlada no íleon tem praticamente o mesmo efeito que a prednisona para a DC ileocólica, mas com mais efeitos sistémicos dos glucocorticóides.

A

F

O budenosido de libertação controlada no íleon tem praticamente o mesmo efeito que a prednisona para a DC ileocólica, mas com MENOS efeitos sistémicos dos glucocorticóides.

305
Q

V ou F

Tanto a ciprofloxacina como o metronidazol podem ser utilizados como agente de primeira linha durante longos períodos de tempo para a DC activa inflamatória, fistulizante e perianal.

A

F

Tanto a ciprofloxacina como o metronidazol podem ser utilizados como agente de primeira linha durante CURTOS períodos de tempo para a DC activa inflamatória, fistulizante e perianal.

306
Q

V ou F

Os doentes que fazem 5-ASA devem ser monitorizados com função renal e análise de urina anualmente.

A

V

307
Q

A pancreatite ocorre em __-__% dos doentes que fazem azatioprina e 6-MP, surgindo normalmente nas ___________ semanas de terapêutica e sendo completamente reversível quando o fármaco é ________________.

A

A pancreatite ocorre em 3-4% dos doentes que fazem azatioprina e 6-MP, surgindo normalmente nas PRIMEIRAS semanas de terapêutica e sendo completamente reversível quando o fármaco é INTERROMPIDO.

308
Q

V ou F

MTX 25 mg/semana por via IM ou SC é eficaz na indução da remissão e na redução da dose de glucocorticóides.

A

V

309
Q

Quais são as potenciais toxicidades do metotrexato?

A

Leucopénia e fibrose hepática

310
Q

V ou F

A ciclosporina tem um tempo de acção mais lento que a azatioprina ou 6-MP.

A

F

A ciclosporina tem um tempo de acção mais RÁPIDO que a azatioprina ou 6-MP.

311
Q

A ciclosporina pode ser uma alternativa à…

A

Colectomia

312
Q

Os níveis de ciclosporina devem ser mantidos entre ___ e ______ ng/mL

A

Os níveis de ciclosporina devem ser mantidos entre 150 e 350 ng/mL

313
Q

As convulsões podem complicar o tratamento com ciclosporina, em especial se o doente tiver…

A

Hipomagnesémia ou se o seu nível de colesterol sérico for inferior a 120 mg/dL

314
Q

Os doentes que fazem ciclosporina devem fazer profilaxia para…

A

Pneumocystis carinii

315
Q

V ou F

A ciclosporina e o infliximab demonstram igual eficácia na CU grave

A

V

316
Q

Em que situações o tacrolimus revelou eficácia?

A

Crianças com DII refractaria
Adultos com envolvimento extenso do ID
Adultos com DC ou CU dependentes de glucocorticóides ou refractária
Adultos com DC fistulizante refractária

317
Q

Os doentes com DII que realizam terapêuticas anti-TNF desenvolvem lesões cutâneas psoriatiformes em…

A

5% dos casos

318
Q

V ou F

Doentes que têm menos de 65 anos têm uma maior taxa de infecção e morte com infliximab ou adalimumab do que os doentes com idades maiores do que 65 anos.

A

F

Doentes que têm MAIS de 65 anos têm uma maior taxa de infecção e morte com infliximab ou adalimumab do que os doentes com idades MENORES do que 65 anos.

319
Q

V ou F

Os anti-TNF podem exacerbar os sintomas dos doentes com IC NYHA classe I/II.

A

F

Os anti-TNF podem exacerbar os sintomas dos doentes com IC NYHA classe III/IV.

320
Q

As serologias para o vírus JC devem ser feitas a cada __ meses, porque __-__% dos doentes tem seroconversão, a cada ano.

A

As serologias para o vírus JC devem ser feitas a cada 6 meses, porque 1-2% dos doentes tem seroconversão, a cada ano.

321
Q

O ustekinumab parece demonstrar nos ensaios clínicos eficácia para a…

A

DC moderada a grave

322
Q

O tofacitinib parece demonstrar nos ensaios clínicos eficácia para a…

A

CU moderada a grave

323
Q

V ou F

A dieta entérica é menos eficaz que os glucocorticóides e a NPT na indução da remissão da DC.

A

F

A dieta entérica é TÃO eficaz COMO os glucocorticóides e a NPT na indução da remissão da DC.

324
Q

V ou F

A nutrição entérica tem os nutrientes vitais para o crescimento celular do ID e não tem as complicações da NPT.

A

V

325
Q

Quais são os riscos primários da cirurgia para a CU com doença crónica extensa?

A

Hemorragia, contaminação, sépsis e lesão neuronal

326
Q

V ou F

A falência da pouch que necessita de reconversão para ileostomia permanente ocorre em 5 a 10% dos doentes.

A

V

327
Q

V ou F

A vigilância endoscópica após a IPAA é necessária.

A

V

É comum existir um bocado de mucosa rectal inflamada que não foi retirada durante IPAA

328
Q

V ou F

A biópsia da pouch não consegue distinguir a verdadeira pouchite da DC

A

F

A biópsia da pouch CONSEGUE distinguir a verdadeira pouchite da DC

329
Q

V ou F

Os doentes com IPAA costumam ter 6 a 10 dejecções por dia

A

V

330
Q

Que terapêutica pode ser feita para evitar a recorrência da pouchite?

A

Terapêutica com uma administração diária de próbioticos

331
Q

Qual é a intervenção cirúrgica mais frequentemente realizada para o tratamento da DC no ID?

A

Ressecção do segmento afectado

332
Q

Os doentes com doença perianal grave ou fístulas rectovaginais normalmente necessitam de…

A

Protocolectomia total com ileostomia
Porque:
Uma colostomia de desvio pode ajudar a cicatrização, mas há quase sempre recorrência apos reanastomose.

333
Q

V ou F

Os anti-TNF são fármacos com classe C

A

F

Os anti-TNF são fármacos com classe B

334
Q

Devem ser evitadas as vacinas vivas nos bebés de mães com DII controlada com anti-TNF durante a gravidez durante…

A

7 meses

335
Q

V ou F

É recomendado que não se faça a troca de fármacos durante a gravidez a não ser que a condição clínica da DII assim o exija.

A

V

336
Q

As doentes que fazem sulfasalazina durante a gravidez deverão fazer suplementação adicional de…

A

Ácido fólico