18 - Complicações em anestesia 1/2 (conceitos gerais) Flashcards

1
Q

ME1: Complicações em anestesia

Define Complicação anestésica?

A

Evolução desfavorável do paciente ocorrida no perioperatório, que esteja relacionada à anestesia.

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Q

ME1: Complicações em anestesia

Define Hipotensão intraoperatória?

A

Queda > 25% na PAM do paciente em relação ao valor pré-operatório.

Para jovens, considerar > 30%;
Para idosos, considerar > 20%.

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3
Q

ME1: Complicações em anestesia

Riscos da hipotensão intraoperatória prolongada? (5)

A
  1. IAM/isquemia cardíaca;
  2. AVC isquêmico;
  3. Lesão renal;
  4. Neuropatia óptica isquêmica;
  5. Isquemia de medula.
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4
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica são menos propensos a desenvolver hipotensão intraoperatória.

A

Falso.

Pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica são MAIS propensos a desenvolver hipotensão intraoperatória.

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5
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Uso de inibidores da ECA ou antagonistas do receptor de angiotensina II no dia da cirurgia tem sido associado a maior risco de hipotensão intraoperatória que não responde de forma adequada a hidratação e vasopressores.

A

Verdadeiro.

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6
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em pacientes que não toleram hipotensão arterial, recomenda-se suspender anti-hipertensivos das classes iECA ou ARA2 de 24 a 48 horas antes da cirurgia.

A

Falso.

Em pacientes que não toleram hipotensão arterial, recomenda-se suspender anti-hipertensivos das classes iECA ou ARA2 de 12 a 24 HORAS ANTES da cirurgia.

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7
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Na presença de hipotensão intensa e/ou arritmias, as medidas de pressão arterial não invasiva podem tornar-se menos confiáveis.

A

Verdadeiro.

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8
Q

ME1: Complicações em anestesia

Em cirurgias eletivas, caso o paciente apresente pressão arterial ≥ 180x110 mmHg no pré-operatório, a conduta anestésica deve ser…

A

adiar a cirurgia até que a pressão arterial esteja controlada com valores < 180x110 mmHg.

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9
Q

ME1: Complicações em anestesia

Limite superior de pressão arterial no pré-operatório para liberar a realização de cirurgia eletiva?

A

< 180x110 mmHg.

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10
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Anti-hipertensivos e/ou ansiolíticos podem ser realizados a fim de manter adequado controle pressórico em pacientes que se mostrem hipertensos no perioperatório.

A

Verdadeiro.

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11
Q

ME1: Complicações em anestesia

Tríade de Cushing (3)

A
  1. Hipertensão;
  2. Bradicardia;
  3. Arritmia respiratória.

Sinais que tendem a ocorrer em caso de hipertensão intracraniana.

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12
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

No intraoperatório, uma das causas de hipertensão pode ser plano anestésico inadequado.

A

Verdadeiro.

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13
Q

ME1: Complicações em anestesia

Diagnósticos diferenciais em caso de hipertensão arterial no pós-operatório? (4)

A
  1. Dor;
  2. Ansiedade/agitação;
  3. Bloqueio neuromuscular residual;
  4. Retenção urinária.
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14
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em casos selecionados, a otimização pré-operatória da hemoglobina pode reduzir as necessidades transfusionais no perioperatório.

A

Verdadeiro.

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15
Q

ME1: Complicações em anestesia

Choque hemorrágico classe I
Perda sanguínea?

A

< 15%.

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16
Q

ME1: Complicações em anestesia

Choque hemorrágico classe II
Perda sanguínea?

A

15 a 30%

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17
Q

ME1: Complicações em anestesia

Choque hemorrágico classe III
Perda sanguínea?

A

30 a 40%.

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18
Q

ME1: Complicações em anestesia

Choque hemorrágico classe IV
Perda sanguínea?

A

> 40%.

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19
Q

ME1: Complicações em anestesia

Volume sanguíneo de criança? (ml/kg)

A

80 ml/kg.

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20
Q

ME1: Complicações em anestesia

Volume sanguíneo de adulto? (ml/kg)

A

70 ml/kg.

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21
Q

ME1: Complicações em anestesia

Volume sanguíneo de idoso? (ml/kg)

A

60 ml/kg.

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22
Q

ME1: Complicações em anestesia

Alvo de Hb em paciente hemodinamicamente estável, sem evidências de hipóxia tecidual, sem sangramento ativo e sem comorbidades?

A

≥ 7 g/dL.

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23
Q

ME1: Complicações em anestesia

Alvo mínimo de Hb em paciente com sangramento ativo substancial?

A

> 8 g/dL.

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24
Q

ME1: Complicações em anestesia

Situações que possuem alvos de Hb aumentados? (3)

A
  1. Sepse/choque séptico;
  2. Isquemia miocárdica/IAM;
  3. AVC isquêmico.
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25
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Pacientes com doenças graves podem apresentar alvos mais elevados de Hb durante transfusões para correção de anemia e/ou hemorragia.

A

Verdadeiro.

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26
Q

ME1: Complicações em anestesia

Pico de incidência de isquemia miocárdica no pós-operatório?

A

Primeiras 72 horas de pós-operatório.

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27
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Troponina I é altamente sensível e específica para lesão miocárdica.

A

Verdadeiro.

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28
Q

ME1: Complicações em anestesia

Latência para aumento da Troponina I após lesão miocárdica?

A

3 a 6 horas.

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29
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Dor e tremores no pós-operatório são fatores de risco para ocorrência de isquemia miocárdica.

A

Verdadeiro.

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30
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Anemia no pós-operatório é fator de risco para ocorrência de isquemia miocárdica.

A

Verdadeiro.

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31
Q

ME1: Complicações em anestesia

IAM tipo 2

A

Infarto agudo do miocárdio causado pelo desbalanço entre oferta e demanda de oxigênio para o músculo cardíaco.

(oferta < demanda)

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32
Q

ME1: Complicações em anestesia

IAM tipo 2
Etiologias? (5)

A
  1. Anemia/hemorragia;
  2. Hipotensão/choque;
  3. Hipertensão grave;
  4. Aumento do trabalho cardíaco;
  5. Espasmo coronário.
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33
Q

ME1: Complicações em anestesia

Principais variáveis que afetam o trabalho cardíaco? (2)

A
  1. Cronotropismo;
  2. Inotropismo.
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34
Q

ME1: Complicações em anestesia

IAM tipo 2
Tratamento?

A

Tratar as alterações que levaram ao desbalanço entre oferta e consumo de oxigênio para o músculo cardíaco.

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35
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Fibrilação atrial está relacionada a maior incidência de AVC, IAM, insuficiência cardíaca, arritmias ventriculares e lesão renal.

A

Verdadeiro.

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36
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Apesar de D-dímero possuir alta sensibilidade para tromboembolismo venoso, ele apresenta baixa especificidade no perioperatório.

A

Verdadeiro.

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37
Q

ME1: Complicações em anestesia

No perioperatório, o exame D-dímero apresenta ………… (baixa/alta) sensibilidade e ………. (baixa/alta) especificidade para tromboembolismo venoso.

A

Alta; baixa.

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38
Q

ME1: Complicações em anestesia

Define Hipertensão pulmonar?

A

Pressão média da artéria pulmonar ≥ 25 mmHg.

(PAPm ≥ 25 mmHg)

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39
Q

ME1: Complicações em anestesia

Etiologias mais comuns de hipertensão pulmonar aguda no perioperatório? (3)

A
  1. TEP;
  2. Embolia gordurosa;
  3. Embolia por líquido amniótico.
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40
Q

ME1: Complicações em anestesia

Embolia gasosa sintomática surge a partir de um volume de gás embolizado…

A

≥ 0,5 ml/kg.

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41
Q

ME1: Complicações em anestesia

Embolia gasosa fatal surge a partir de um volume de gás embolizado…

A

≥ 5 ml/kg.

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42
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em caso de embolia aérea, as bolhas de ar expandem-se rapidamente quando expostas ao Óxido Nitroso.

A

Verdadeiro.

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43
Q

ME1: Complicações em anestesia

Sinal na ausculta que surge em caso de embolia gasosa de grande volume?

A

“Roda de moinho”.

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44
Q

ME1: Complicações em anestesia

Risco de embolia gasosa em caso de forame oval patente?

A

Embolia paradoxal.

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45
Q

ME1: Complicações em anestesia

Define Embolia paradoxal?

A

Transposição de um êmbolo originário da circulação sistêmica venosa para a arterial através de um alteração cardíaca, mais comumente o forame oval patente (FOP).

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46
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Cerca de 20 a 30% da população apresenta forame oval patente.

A

Verdadeiro.

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47
Q

ME1: Complicações em anestesia

Embolia paradoxal
Quadro clínico? (3)

A
  1. AVC (acidente vascular cerebral);
  2. IAM (infarto agudo do miocárdio);
  3. OAA (oclusão arterial aguda).
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48
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Embolia gasosa paradoxal pode manifestar-se mais comumente como acidente vascular cerebral, podendo cursar com alterações de nível de consciência, convulsões e déficits focais transitórios ou permanentes.

A

Verdadeiro.

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49
Q

ME1: Complicações em anestesia

Embolia gasosa
Melhor exame para diagnóstico?

A

Ecocardiograma transesofágico.

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50
Q

ME1: Complicações em anestesia

Embolia gasosa
Tratamento? (6)

A
  1. Notificar imediatamente a equipe cirúrgica sobre a embolia aérea;
  2. Identificar e cobrir o local de entrada ar ou inundá-lo com cristaloide;
  3. Realizar a compressão das veias jugulares para diminuir a embolia (em neurocirurgias);
  4. Suporte hemodinâmico com vasopressores e inotrópicos se hipotensão;
  5. Instituir FiO2 = 100% de imediato;
  6. Posicionar o paciente em DLE (decúbito lateral esquerdo) a fim de facilitar a aspiração das bolhas de ar do átrio direito por cateter venoso central.
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51
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em caso de alteração anatômica significativa das vias aéreas, mesmo que a intenção seja garantir a segurança do paciente, o acesso cirúrgico à via aérea não deve ser a primeira escolha.

A

Falso.

Em caso de alteração anatômica significativa das vias aéreas, A FIM DE GARANTIR a segurança do paciente, o acesso cirúrgico à via aérea PODE EVENTUALMENTE ser a primeira escolha.

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52
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em caso de alteração anatômica significativa das vias aéreas, mesmo que a intenção seja garantir a segurança do paciente, o acesso cirúrgico à via aérea não deve ser a primeira escolha.

A

Falso.

Em caso de alteração anatômica significativa das vias aéreas, A FIM DE garantir a segurança do paciente, o acesso cirúrgico à via aérea PODE EVENTUALMENTE ser a primeira escolha.

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53
Q

ME1: Complicações em anestesia

Primeira escolha de via aérea cirúrgica em situação de emergência?

A

Cricotireoidostomia.
(percutânea ou cirúrgica)

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54
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em caso de aspiração pulmonar de conteúdo gástrico, a gravidade da pneumonite por aspiração correlaciona-se com o volume e com a acidez do aspirado.

A

Verdadeiro.

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55
Q

ME1: Complicações em anestesia

Momento mais comum de ocorrência de aspiração pulmonar no perioperatório?

A

Indução anestésica.

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56
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Pacientes considerados de “estômago cheio” são a população de maior risco para aspiração pulmonar no perioperatório.

A

Verdadeiro.

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57
Q

ME1: Complicações em anestesia

Medida mais eficaz para prevenção de aspiração pulmonar no perioperatório?

A

Jejum pré-operatório adequado.

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58
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Na ausência de contraindicações, sondagem gástrica deve ser utilizada para reduzir o volume gástrico residual antes da indução anestésica em pacientes com abdômen agudo.

A

Verdadeiro.

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59
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em casos de cefalodeclive por períodos prolongados no intraoperatório, atenção deve ser dada à possibilidade de edema das vias aéreas no momento da extubação.

A

Verdadeiro.

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60
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Edema das vias aéreas ao final da cirurgia não deve ser motivo para postergar a extubação do paciente até que haja sua regressão.

A

Falso.

Edema das vias aéreas ao final da cirurgia PODE ser motivo para postergar a extubação do paciente até que haja sua regressão.

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61
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Edema pulmonar por pressão negativa pode ocorrer após obstrução sustentada da via aérea na recuperação da anestesia.

A

Verdadeiro.

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62
Q

ME1: Complicações em anestesia

Edema pulmonar por pressão negativa
Causas mais comuns no perioperatório? (2)

A
  1. Laringoespasmo;
  2. Oclusão de tubo traqueal pela mordedura do paciente.
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63
Q

ME1: Complicações em anestesia

Edema pulmonar por pressão negativa
Medidas preventivas no perioperatório? (2)

A
  1. Aspiração cuidadosa das vias aéreas antes da extubação;
  2. Uso de cânula de Guedel durante a extubação.
64
Q

ME1: Complicações em anestesia

Atelectasia

A

Colapso alveolar.

65
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Analgesia pós-operatória inadequada pode aumentar a incidência de atelectasias.

A

Verdadeiro.

66
Q

ME1: Complicações em anestesia

Fatores de risco para atelectasia no perioperatório? (8)

A
  1. Toracotomia;
  2. Cirurgia de abdômen superior;
  3. Laparotomia com incisão vertical;
  4. Tempo cirúrgico prolongado;
  5. Analgesia pós-operatória insuficiente;
  6. Tabagismo;
  7. Obesidade;
  8. Desnutrição.
67
Q

ME1: Complicações em anestesia

Medidas preventivas para prevenção de atelectasia no perioperatório? (4)

A
  1. FiO2 < 40% (se possível);
  2. PEEP;
  3. Manobras de recrutamento alveolar;
  4. Analgesia pós-operatória adequada.
68
Q

ME1: Complicações em anestesia

Broncoespasmo no intraoperatório
Tratamento? (4)

A
  1. FiO2 = 100%;
  2. Aumento do tempo expiratório;
  3. Remoção dos agentes desencadeantes;
  4. Medicações com efeito broncodilatador.

MEDICAÇÕES COM EFEITO BRONCODILATADOR:
* Salbutamol ou Fenoterol;
* Aumento da concentração do anestésico halogenado;
* Quetamina;
* Sulfato de magnésio;
* Aminofilina;
* Corticoide;
* Atropina;
* Adrenalina.

69
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?
Idosos e hipertensos podem necessitar de pressões arteriais mais elevadas para manter a auto-regulação do fluxo sanguíneo renal.

A

Verdadeiro.

70
Q

ME1: Complicações em anestesia

Condutas recomendadas em pacientes com alto risco de NVPO? (3)

A
  1. Preferir anestesia venosa total;
  2. Adotar estratégia poupadora de opioides;
  3. Profilaxia antiemética com 2 a 3 drogas.
71
Q

ME1: Complicações em anestesia

Escore de Apfel (4)

A
  1. Sexo feminino;
  2. Ausência de tabagismo;
  3. História prévia de NVPO ou cinetose;
  4. Uso de opioides no pós-operatório.

BAIXO RISCO PARA NVPO: 0 a 1 critério;
MEDIO RISCO PARA NVPO: 2 critérios;
ALTO RISCO PARA NVPO: 3 a 4 critérios.

72
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Cirurgia de correção de estrabismo não é fator de risco para náuseas e vômitos no pós-operatório.

A

Falso.

Cirurgia de correção de estrabismo É FATOR DE RISCO para náuseas e vômitos no pós-operatório.

73
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Pacientes adultos jovens, em geral, apresentam maior risco de náuseas e vômitos no pós-operatório que idosos.

A

Verdadeiro.

74
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Gestação não é fator de risco para náuseas e vômitos no pós-operatório.

A

Falso.

Gestação É FATOR DE RISCO para náuseas e vômitos no pós-operatório.

75
Q

ME1: Complicações em anestesia

Etomidato ……………… (aumenta/não aumenta) o risco de náuseas e vômitos no pós-operatório.

A

Aumenta.

76
Q

ME1: Complicações em anestesia

Óxido Nitroso …………… (aumenta/não aumenta) o risco de náuseas e vômitos no pós-operatório.

A

Aumenta.

77
Q

ME1: Complicações em anestesia

Opioides ………….. (aumentam/não aumentam) o risco de náuseas e vômitos no pós-operatório.

A

Aumentam.

78
Q

ME1: Complicações em anestesia

Dor no pós-operatório ………….. (aumenta/não aumenta) o risco de náuseas e vômitos.

A

Aumenta.

79
Q

ME1: Complicações em anestesia

Hepatite induzida por anestesia, antigamente …………….. (mais comum/mais rara) com o uso de Halotano e Enflurano, hoje é ………………. (mais comum/mais rara) com o uso de Isoflurano, Sevoflurano e Desflurano.

A

Mais comum; mais rara.

80
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Os sinais e sintomas de hepatite induzida por anestesia se iniciam, em geral, de 3 a 6 dias após a cirurgia e o diagnóstico é de exclusão.

A

Verdadeiro.

81
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Cerca de 50% dos pacientes que apresentam hepatite induzida por anestesia evoluem com insuficiência hepática fulminante, necessitando de transplante hepático de urgência.

A

Verdadeiro.

82
Q

ME1: Complicações em anestesia

Etomidato ……………. (reduz/aumenta) a atividade dos focos convulsivos no eletroencefalograma.

A

Aumenta.

83
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Etomidato idealmente deve ser evitado em pacientes com epilepsia, pois aumenta a atividade dos focos convulsivos no eletroencefalograma.

A

Verdadeiro.

84
Q

ME1: Complicações em anestesia

Droga anestésica indicada para facilitar o mapeamento intraoperatório de focos convulsivos?

A

Etomidato.

85
Q

ME1: Complicações em anestesia

Crises convulsivas ……………. (reduzem/aumentam) o metabolismo cerebral.

A

Aumentam.

86
Q

V ou F?

Cirurgias vasculares e cardíacas apresentam maior risco de acidente vascular cerebral.

A

Verdadeiro.

87
Q

ME1: Complicações em anestesia

Cirurgias com maior risco de AVC perioperatório? (2)

A
  1. Cirurgias cardíacas;
  2. Vasculares.
88
Q

V ou F?

AVCs perioperatórios normalmente são isquêmicos ou embolizações e geralmente ocorrem no intraoperatório.

A

Falso.

AVCs perioperatórios normalmente são isquêmicos ou embolizações e geralmente ocorrem no PÓS-operatório.

89
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Procedimentos anestésico-cirúrgicos podem levar a um estado de hipoperfusão e hipercoagulabilidade, aumentando o risco de AVC.

A

Verdadeiro.

90
Q

ME1: Complicações em anestesia

Fibrilação atrial ………….. (é/não é) fator de risco para AVC perioperatório.

A

É.

91
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Hiperglicemia piora a lesão isquêmica cerebral, pois piora a acidose intracelular.

A

Verdadeiro.

92
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em caso de lesão neurológica isquêmica, hipocapnia deve ser evitada.

A

Verdadeiro.

93
Q

ME1: Complicações em anestesia

CIOA
(consciência intraoperatória acidental)

A

Presença de consciência acidental durante anestesia geral.

94
Q

ME1: Complicações em anestesia

CIOA com memória implícita

A

CIOA em que o paciente é incapaz de se lembrar dos eventos ocorridos durante a anestesia geral.

95
Q

ME1: Complicações em anestesia

CIOA com memória explícita

A

CIOA seguida da capacidade de se lembrar dos eventos ocorridos durante a anestesia geral.

96
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Paciente que apresentou consciência intraoperatória acidental pode desenvolver, com duração variável, medo, ansiedade, distúrbios do sono e transtorno de estresse pós-traumático.

A

Verdadeiro.

97
Q

ME1: Complicações em anestesia

CIOA
Fatores de risco relacionados ao paciente? (6)

A
  1. Sexo feminino;
  2. Idade jovem;
  3. Etilismo ou uso de drogas ilícitas;
  4. ASA 3 ou 4;
  5. Via aérea difícil;
  6. História prévia de CIOA.
98
Q

ME1: Complicações em anestesia

CIOA
Fatores de risco relacionados ao tipo de cirurgia? (3)

A
  1. Cirurgia obstétrica (com anestesia geral);
  2. Cirurgia cardíaca;
  3. Cirurgia de urgência em politraumas.
99
Q

ME1: Complicações em anestesia

CIOA
Fatores de risco relacionados à técnica anestésica? (3)

A
  1. Anestesia inalatória ou balanceada sem analisador de gases ou com problema no vaporizador;
  2. Anestesia venosa total;
  3. Uso de bloqueador neuromuscular.
100
Q

ME1: Complicações em anestesia

História prévia de despertar intraoperatório ………….. (não afeta/aumenta) o risco de CIOA.

A

Aumenta.

101
Q

ME1: Complicações em anestesia

Delírio pós-operatório

A

Estado agudo e flutuante de confusão mental ou alteração do nível de consciência que ocorre no pós-operatório, com duração limitada (horas a dias) e não é explicado por qualquer condição pré-existente do paciente.

102
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Delírio pós-operatório possui alta incidência em idosos, principalmente nas primeiras 72 horas de pós-operatório.

A

Verdadeiro.

103
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Delírio pós-operatório aumenta a morbidade, o tempo de recuperação e o tempo de permanência hospitalar.

A

Verdadeiro.

104
Q

ME1: Complicações em anestesia

Delírio pós-operatório
Fatores de risco relacionados ao paciente? (10)

A
  1. Sexo feminino;
  2. Idade > 65 anos;
  3. Déficit cognitivo pré-existente;
  4. Déficit visual;
  5. Depressão ou ansiedade;
  6. Delírio prévio;
  7. Etilismo e/ou tabagismo;
  8. Polifarmácia;
  9. Uso rotineiro de benzodiazepínico e/ou narcótico;
  10. Doença endócrina/metabólica.
105
Q

ME1: Complicações em anestesia

Medicações no intraoperatório que aumentam o risco de delírio pós-operatório? (4)

A
  1. Benzodiazepínicos;
  2. Anestésicos de longa duração;
  3. Anticolinérgicos;
  4. Antimuscarínicos.
106
Q

ME1: Complicações em anestesia

Tipos de cirurgia que apresentam risco aumentado de delírio pós-operatório? (6)

A
  1. Cirurgias longas;
  2. Cirurgias com perda volêmica substancial;
  3. Cirurgia ortopédica;
  4. Cirurgia oftálmica;
  5. Cirurgia cardíaca;
  6. Cirurgia vascular.
107
Q

ME1: Complicações em anestesia

Delírio pós-operatório
Fatores de risco relacionados a complicações no intraoperatório? (4)

A
  1. Hipóxia;
  2. Hipotensão;
  3. Perda volêmica ou transfusão;
  4. Embolia.
108
Q

ME1: Complicações em anestesia

Delírio pós-operatório

Fatores de risco relacionados ao pós-operatório? (9)

A
  1. Dor aguda;
  2. Anemia;
  3. Sepse;
  4. Hipóxia;
  5. Hipocarbia;
  6. Alterações hidroeletrolíticas;
  7. Má nutrição;
  8. Privação sensorial;
  9. Privação de sono.
109
Q

ME1: Complicações em anestesia

Define Delírio emergencial?

A

Estado confusional não flutuante, de curta duração, induzido por agente anestésico, e que ocorre no despertar da anestesia. Resolve-se espontaneamente ou uma vez que fatores relacionados sejam tratados (ansiedade, dor).

110
Q

ME1: Complicações em anestesia

Drogas anestésicas que aumentam o risco de delírio emergencial? (3)

A
  1. Benzodiazepínicos;
  2. Sevoflurano;
  3. Etomidato.
111
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Cirurgia abdominal é fator de risco para delírio emergencial.

A

Verdadeiro.

112
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Dor ao despertar é fator de risco para delírio emergencial.

A

Verdadeiro.

113
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

A incidência de delírio emergencial é menor em crianças do que em adultos.

A

Falso.

A incidência de delírio emergencial é MAIOR em crianças do que em adultos.

114
Q

ME1: Complicações em anestesia

Disfunção cognitiva pós-operatória

A

Deterioração da cognição em relação aos níveis pré-operatórios. Não possui etiologia esclarecida. Leva dias a semanas para se manifestar e pode durar meses.

115
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Idade maior que 60 anos é fator de risco para disfunção cognitiva pós-operatória.

A

Verdadeiro.

116
Q

ME1: Complicações em anestesia

Disfunção cognitiva pós-operatória

Fator de risco relacionado ao paciente?

A

Idade > 60 anos.

117
Q

ME1: Complicações em anestesia

Disfunção cognitiva pós-operatória
Fatores de risco? (6)

A
  1. Idade > 60 anos;
  2. Cirurgia longa;
  3. Cirurgia de grande porte;
  4. Reoperação;
  5. Infecção pós-operatória;
  6. Complicação respiratória.
118
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Não há diferença de incidência de disfunção cognitiva pós-operatória comparando-se anestesia geral e anestesia regional.

A

Verdadeiro.

119
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Disfunção cognitiva pós-operatória geralmente melhora com o passar do tempo, mas pode durar meses.

A

Verdadeiro.

120
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

A maioria dos incidentes críticos relacionados ao equipamento anestésico é causada por uma combinação de fatores humanos e falhas do equipamento.

A

Verdadeiro.

121
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Desconexões no sistema respiratório do aparelho de anestesia são relativamente comuns, sendo uma parte significativa desses eventos ocasionada por interferência de terceiros.

A

Verdadeiro.

122
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Os sistemas de bloqueio presentes na barra de blocos dos vaporizadores dos aparelhos de anestesia modernos impedem fisicamente a utilização de mais de um vaporizador simultaneamente.

A

Verdadeiro.

123
Q

ME1: Complicações em anestesia

Fonte de ignição da maioria dos casos de fogo no campo cirúrgico?

A

Bisturi elétrico.

124
Q

ME1: Complicações em anestesia

Anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade do tipo ………….. ( I / II / III / IV )

A

I.

125
Q

ME1: Complicações em anestesia

Reações anafilactóides são reações de hipersensibilidade do tipo II, III ou IV, em que ………… (há/não há) participação de IgE.

A

Não há.

126
Q

ME1: Complicações em anestesia

Reação de hipersensibilidade tipo I
Mecanismo?

A

Anticorpos IgE se ligam a antígenos, causando a liberação de mediadores inflamatórios por basófilos e mastócitos.

(alergia a BNM, alergia a antibióticos, alergia a látex)

127
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Anafilaxia geralmente ocorre na segunda exposição a um alérgeno, mas também pode ocorrer na primeira exposição devido a reação cruzada.

A

Verdadeiro.

128
Q

ME1: Complicações em anestesia

Anafilaxia perioperatória
Principais etiologias? (3)

A
  1. Bloqueadores neuromusculares;
  2. Látex;
  3. Antibióticos.
129
Q

ME1: Complicações em anestesia

Causa mais comum de anafilaxia perioperatória?

A

Bloqueadores neuromusculares.

130
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Hipertermia maligna é uma miopatia farmacogenética rara, herdada em um padrão autossômico dominante com penetrância variável.

A

Verdadeiro.

131
Q

ME1: Complicações em anestesia

Hipertermia maligna está relacionada a uma mutação no gene MHS1, responsável pelo receptor…

A

Rianodina.
(RYR1)

132
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

O gene do receptor rianodina é localizado no braço longo do cromossomo 19.

A

Verdadeiro.

133
Q

ME1: Complicações em anestesia

Hipertermia maligna
Agentes de gatilho? (2)

A
  1. Anestésicos inalatórios halogenados;
  2. Succinilcolina.
134
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Durante a crise de hipertermia maligna, ocorre a liberação descontrolada de sódio do retículo sarcoplasmático, levando a uma contração muscular prolongada e sustentada.

A

Falso.

Durante a crise de hipertermia maligna, ocorre a liberação descontrolada de CÁLCIO do retículo sarcoplasmático, levando a uma contração muscular prolongada e sustentada.

135
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Hipertermia maligna deve ser suspeitada em qualquer paciente que desenvolva hipercapnia inexplicável e taquicardia.

A

Verdadeiro.

136
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Pacientes que desenvolvam espasmos de masseter após a administração de Succinilcolina devem ser considerados de elevado risco de susceptibilidade a hipertermia maligna.

A

Verdadeiro.

137
Q

ME1: Complicações em anestesia

Uma vez que haja suspeita clínica de hipertermia maligna, os possíveis agentes gatilhos devem ser imediatamente…

A

retirados.

138
Q

ME1: Complicações em anestesia

Droga de escolha no tratamento de hipertermia maligna?

A

Dantrolene.

139
Q

ME1: Complicações em anestesia

Dantrolene
Dose?

A
  • 2,5 mg/kg EV bolus
  • Repetido a cada 5 minutos até o desaparecimento dos sintomas
  • Depois realizar 10mg/kg corridos em 24 horas EV BIC.
140
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em caso de crise de hipertermia maligna, medidas ativas de resfriamento devem ser instituídas precocemente.

A

Verdadeiro.

141
Q

ME1: Complicações em anestesia

Ingestão aguda de álcool
Consequências na anestesia? (5)

A
  1. Redução da pressão do esfíncter esofagiano inferior;
  2. Necessidade de menores doses anestésicas;
  3. Depressão do SNC;
  4. Depressão do centro respiratório;
  5. Menor tolerância a hipóxia.
142
Q

ME1: Complicações em anestesia

Ingestão crônica de álcool
Consequências na anestesia? (11)

A
  1. Tempo do esvaziamento gástrico aumentado;
  2. Necessidade de maiores doses anestésicas;
  3. Risco aumentado de broncoaspiração;
  4. Risco aumentado do desenvolvimento de pneumonia (maior colonização de via aérea por bactérias patogênicas);
  5. Risco aumentado de consciência intraoperatória acidental;
  6. Risco aumentado de sangramento;
  7. Risco aumentado de infecção da ferida;
  8. Risco aumentado de delírio pós-operatório;
  9. Piora da resposta metabólica ao estresse;
  10. Piora da função cardíaca (danos estruturais ao ventrículo esquerdo, podendo cursar com hipertrofia concêntrica);
  11. Piora da resposta imune.

O risco aumenta proporcionalmente com a quantidade de álcool ingerida.

143
Q

ME1: Complicações em anestesia

Complicações pós-operatórias mais comuns em pacientes etilistas crônicos? (2)

A
  1. Síndrome de abstinência;
  2. Delirium tremens.
144
Q

ME1: Complicações em anestesia

Droga ilícita responsável pelo maior número de mortes associado ao sistema cardiopulmonar?

A

Cocaína.

145
Q

ME1: Complicações em anestesia

Cocaína
Mecanismos de ação? (3)

A
  1. Inibição da recaptação de Dopamina;
  2. Inibição da recaptação de Noradrenalina;
  3. Inibição da recaptação de Serotonina.

(Cocaína leva a um estado de estimulação adrenérgica prolongada)

146
Q

ME1: Complicações em anestesia

Drogas anestésicas que devem ser evitadas em pacientes usuários de Cocaína? (3)

A
  1. Halotano (risco de taquiarritmias);
  2. Quetamina (risco de efeito hipertensor);
  3. Betabloqueadores (podem precipitar uma crise hipertensiva secundária à atividade alfa não contraposta).
147
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em pacientes usuários de Cocaína, a CAM pode estar diminuída no usuário crônico e aumentada no intoxicado agudo.

A

Verdadeiro.

148
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em pacientes usuários de Cocaína, a vasoconstrição pode simular um estado de hipovolemia similar ao paciente cronicamente hipertenso.

A

Verdadeiro.

149
Q

ME1: Complicações em anestesia

Lesões oculares possíveis de ocorrer no perioperatório? (3)

A
  1. Abrasão corneana;
  2. Neuropatia óptica isquêmica;
  3. Oclusão arterial retiniana por compressão externa.
150
Q

ME1: Complicações em anestesia

Abrasão de córnea no perioperatório
Quadro clínico?

A

Sensação de corpo estranho no olho ao acordar.

151
Q

ME1: Complicações em anestesia

Neuropatia óptica isquêmica
Fatores de risco? (4)

A
  1. Decúbito ventral;
  2. Hipotensão prolongada;
  3. Cirurgia longa;
  4. Grande perda de sangue.
152
Q

ME1: Complicações em anestesia

Neuropatia óptica isquêmica
Quadro clínico?

A

Perda visual pós-operatória.

153
Q

ME1: Complicações em anestesia

V ou F?

Em pacientes com lesão medular em nível de T7 ou mais cranial, 60 a 70% dos casos evolui com síndrome autonômica de hiperreflexia, caracterizada por instabilidade vascular extrema.

A

Verdadeiro.

154
Q

ME1: Complicações em anestesia

Síndrome autonômica de hiperreflexia pode se desenvolver em pacientes com lesão medular em nível…

A

T7 ou superior.

155
Q

ME1: Complicações em anestesia

Gatilho mais comum para a síndrome autonômica de hiperreflexia em pacientes com lesão medular?

A

Distensão da vesical.
(bexiga cheia)

156
Q

ME1: Complicações em anestesia

A inalação pré-operatória de Salbutamol pode ser útil como broncodilatador não apenas em crianças com asma brônquica, mas também naquelas com infecção do trato respiratório. A finalidade dessa prática é a redução do risco de… (2)

A
  1. Broncoespasmo;
  2. Laringoespasmo.