12 - Farmacologia dos anestésicos venosos 1/2 (hipnóticos e sedativos) Flashcards

1
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
Classe terapêutica?

A

Benzodiazepínico.

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Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
Receptor-alvo?

A

GABAa.

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3
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
Mecanismo de ação?

A

Agonista GABAa pós-sináptico: facilitação da abertura de canais de cloreto (Cl-).

Influxo de Cl- para dentro do neurônio pós-sinaptico, tornando-o hiperpolarizado.

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4
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
Efeitos clínicos?(4)

A
  1. Ansiólise;
  2. Amnésia anterógrada;
  3. Sedação/hipnose sem supressão total do EEG;
  4. Supressão e controle de crises convulsivas.
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5
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam

Efeito clínico de acordo com a porcentagem de receptores GABAa ocupados? (3)

A
  • 20%: ansiólise;
  • 30 a 50%: amnésia e sedação;
  • ≥ 60%: hipnose.
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6
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Midazolam é capaz de produzir supressão total do eletroencefalograma, a depender da dose administrada.

A

Midazolam NÃO é capaz de produzir supressão total do eletroencefalograma, INDEPENDENTEMENTE da dose administrada.

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7
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Midazolam, em doses baixas, apresenta pouca depressão respiratória e estabilidade cardiovascular.

A

Verdadeiro.

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8
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Midazolam apresenta boa estabilidade cardiovascular e pouca depressão respiratória, exceto se grandes doses forem administradas.

A

Verdadeiro.

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9
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

O que é Sedação consciente?

A

Administração de um fármaco sedativo-hipnótico em doses que não suprimem a consciência nem os reflexos de proteção das vias aéreas.

(Midazolam é o fármaco mais utilizado para esse fim)

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10
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
Latência?

A

90 segundos.
(pico de efeito em cerca de 3 minutos)

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11
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
Duração após bolus único?

A

10 a 30 minutos.

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12
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
Metabolismo?

A

Hepático.

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13
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
Excreção?

A

Renal.

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14
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Benzodiazepínicos
Antagonista?

A

Flumazenil.
(antagonista competitivo)

DOSE: 0,2 mg EV bolus, podendo repetir 0,1 mg EV bolus a cada 1 minuto até dose máxima de 1 mg/kg e/ou 0,1 a 0,4 mg/hora EV BIC;
MEIA VIDA: ~ 1 hora.

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15
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

O Flumazenil apresenta meia-vida de apenas 1 hora. Dessa forma, pacientes que receberam Flumazenil a fim de reverter efeitos de benzodiazepínicos devem ser monitorados, uma vez que a sedação do benzodiazepínico pode retornar e novas doses de Flumazenil se fazerem necessárias.

A

Verdadeiro.

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16
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

A progressão dos efeitos do Midazolam se dá na ordem ansiólise, amnésia e sedação, e hipnose, de acordo com a porcentagem de receptores GABAa ocupados pelo fármaco.

A

Verdadeiro.

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17
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam é um benzodiazepínico de ………….. (curta/média/longa) duração.

A

Curta.

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18
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Diazepam é um benzodiazepínico de …………. (curta/média/longa) duração.

A

Longa.

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19
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Classe terapêutica?

A

Alquifenol.

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20
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Receptor-alvo?

A

GABAa.

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21
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Mecanismo de ação?

A

Agonista GABAa pós-sináptico: facilitação da abertura de canais de cloreto (Cl-).

Influxo de Cl- para dentro do neurônio pós-sinaptico, tornando-o hiperpolarizado.

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22
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Efeitos clínicos? (5)

A
  1. Hipnose;
  2. Potencial de causar isoeletricidade no EEG;
  3. Supressão e controle de crises convulsivas;
  4. Anti-emético;
  5. Redução da pressão intraocular.
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23
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?
Propofol causa depressão respiratória dose-dependente.

A

Verdadeiro.

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24
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Efeitos colaterais cardiovasculares? (3)

A
  1. Depressão miocárdica;
  2. Efeito vasodilatador periférico;
  3. Depressão do barorreflexo
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25
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Mecanismos do efeito vasodilatador periférico? (2)

A
  1. Inibição do tônus simpático;
  2. Efeito vasodilatador direto no músculo liso vascular.
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26
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Propofol é capaz de produzir supressão total do eletroencefalograma, a depender da dose administrada.

A

Verdadeiro.

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27
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Latência?

A

~ 30 segundos.
(pico de efeito em cerca de 2,2 minutos)

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28
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Duração após bolus único?

A

10 minutos.

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29
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Metabolismo? (2)

A
  1. Hepático;
  2. Pulmonar.
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30
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Excreção?

A

Renal.

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31
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Dado o risco de crescimento bacteriano na emulsão de Propofol, após a abertura de seu frasco, o mesmo deve ser descartado em até…

A

6 horas.

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32
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Crianças requerem doses ………… (menores/maiores) de Propofol, devido a seu maior volume de distribuição e velocidade de depuração acelerada.

A

Maiores.

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33
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Idosos requerem doses ………… (menores/maiores) de Propofol, devido a seu menor volume de distribuição e uma velocidade de depuração lentificada.

A

Menores.

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34
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol
Efeitos colaterais cardiovasculares? (6)

A
  1. Inibição do tônus simpático;
  2. Efeito vasodilatador direto sobre a musculatura lisa vascular;
  3. Redução da resistência vascular sistêmica;
  4. Redução da pré-carga;
  5. Depressão miocárdica direta;
  6. Redução da pressão arterial.
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35
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

O efeito direto de relaxamento do músculo liso vascular gerado pelo Propofol, que é parcialmente responsável pela hipotensão gerada pelo Propofol, é dependente da concentração do Propofol ………… (na biofase/no plasma).

A

No plasma.

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36
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Devido às suas características farmacocinéticas, o Propofol apresenta segurança quando usado em hepatopatas ou nefropatas.

A

Verdadeiro.

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37
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Síndrome da infusão do Propofol
Quadro clínico? (7)

A
  1. Insuficiência cardíaca;
  2. Rabdomiólise;
  3. Acidose metabólica;
  4. Insuficiência renal;
  5. Hipercalemia;
  6. Hipertrigliceridemia;
  7. Hepatomegalia.
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38
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?
A síndrome da infusão do Propofol é geralmente é fatal.

A

Verdadeiro.

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39
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Síndrome da infusão do Propofol
Doses de Propofol com maior risco?

A

> 5 mg/kg/hora por período > 48 horas.

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40
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Em caso de suspeita de síndrome da infusão do Propofol, o Propofol deve ser descontinuado imediatamente e um sedativo alternativo deve ser utilizado.

A

Verdadeiro.

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41
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol possui um …………. (pequeno/grande) volume de distribuição e ……………. (baixa/alta) lipossolubilidade.

A

Grande; alta.

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42
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

O término do efeito clínico do Propofol ocorre por ………….. (redistribuição/metabolismo/eliminação).

A

Redistribuição.

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43
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol apresenta ……………. (rápido/lento) despertar após o término da infusão.

A

Rápido.

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44
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Propofol propicia, ao término da infusão, rápido despertar, com estado mental claro, sensação de bem-estar e de sono reparador, além de promover grande satisfação nos pacientes.

A

Verdadeiro.

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45
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Durante a infusão contínua de Propofol, com a intenção de manter uma concentração constante na biofase, é necessário que se realize um(a) …………. (aumento/redução) progressivo(a) da taxa de infusão ao longo do tempo.

A

Redução.

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46
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol

Concentração na biofase que geralmente causa perda de consciência?

A

~ 3 𝜇g/ml.

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47
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Classe terapêutica?

A

Imidazol carboxilado.

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48
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Receptor-alvo?

A

GABAa.

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49
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Mecanismo de ação?

A

Agonista GABAa pós-sináptico: facilitação da abertura de canais de cloreto (Cl-).

Influxo de Cl- para dentro do neurônio pós-sinaptico, tornando-o hiperpolarizado.

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50
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Efeitos clínicos? (3)

A
  1. Hipnose;
  2. Supressão e controle de crises convulsivas;
  3. Aumento da amplitude dos potenciais evocados somatossensoriais.
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51
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Vantagens durante a indução anestésica? (2)

A
  1. Estabilidade hemodinâmica;
  2. Ausência total de liberação de histamina.
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52
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Desvantagens? (6)

A
  1. Risco de trismo (pode dificultar a ventilação e/ou intubação);
  2. Risco de mioclonias;
  3. Dor durante a injeção (possui propilenoglicol em sua constituição);
  4. Inibição da 11-beta-hidroxilase por 5 a 8 horas;
  5. Aumento da incidência de náuseas e vômitos;
  6. Pode precipitar crise de porfiria.
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53
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Durante a indução anestésica, em caso de trismo secundário à administração de Etomidato, o uso de bloqueador neuromuscular pode tratar esse efeito colateral, facilitando a ventilação e/ou intubação.

A

Verdadeiro.

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54
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Constituinte do Etomidato responsável por causar dor e flebite à injeção?

A

Propilenoglicol.

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55
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Enzima inibida por 5 a 8 horas com administração de Etomidato?

A

11-beta-hidroxilase.

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56
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Após ser administrado, o Etomidato inibe a enzima 11-beta-hidroxilase pelo período de tempo de…

A

5 a 8 horas.

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57
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Para que o Etomidato iniba a enzima 11-beta-hidroxilase por 5 a 8 horas, é necessário que ou ele seja infundido em doses repetidas ou em infusão contínua.

A

Falso.

Para que o Etomidato iniba a enzima 11-beta-hidroxilase por 5 a 8 horas, UMA ÚNICA DOSE DO ETOMIDATO É SUFICIENTE

58
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Etomidato aumenta a incidência de náuseas e vômitos pós-operatórios.

A

Verdadeiro.

59
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?
Etomidato causa depressão respiratória dose-dependente.

A

Verdadeiro.

60
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Latência?

A

60 segundos.

61
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Duração após bolus único?

A

5 minutos.

Cada 0,1 mg/kg dura 100 segundos, dando um total de 5 minutos com 0,3 mg/kg.

62
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Metabolismo?

A

Hepático.

63
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Etomidato
Excreção?

A
  • Renal (~80%);
  • Bile (~20%).
64
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Hipnótico venoso que oferece maior estabilidade hemodinâmica?

A

Etomidato.

65
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Classe terapêutica?

A

Fenciclidina.

66
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Receptor-alvo?

A

NMDA.
(N-metil-D-aspartato)

67
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Mecanismo de ação?

A

Antagonista não competitivo do receptor NMDA

68
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina é um antagonista …………… (competitivo/não competitivo) do receptor NMDA.

A

Não competitivo.

69
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Efeitos clínicos? (10)

A
  1. Amnésia dissociativa;
  2. Hipnose;
  3. Dissociação límbico-talâmica da dor;
  4. Inibição do sistema talamocortical (analgesia e profunda amnésia);
  5. Não deprime os reflexos das vias aéreas superiores;
  6. Broncodilatação;
  7. Supressão e controle de crises convulsivas;
  8. Aumento da responsividade ao efeito de opioides;
  9. Redução da dor pós-operatória (efeito poupador de opioides);
  10. Redução da hiperalgesia por opioides.
70
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Efeitos colaterais? (8)

A
  1. Alucinações e/ou sonhos delirantes (ativação de sistema límbico);
  2. Agonismo simpático;
  3. Depressão respiratória dose-dependente;
  4. Aumento da pressão intracraniana (discordâncias na literatura recente);
  5. Aumento do metabolismo cerebral;
  6. Nistagmo;
  7. Aumento da secreção de lágrimas e de saliva;
  8. Cardiodepressão (inotropismo negativo).
71
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?
Quetamina não causa depressão respiratória dose-dependente.

A

Falso.

Quetamina CAUSA depressão respiratória dose-dependente.

72
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?
Quetamina não deprime os reflexos das vias aéreas superiores.

A

Verdadeiro.

73
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Quetamina pode ser utilizada com segurança em anestesias de pacientes psiquiátricos.

A

Falso.

Quetamina DEVE SER EVITADA em anestesias de pacientes psiquiátricos.

74
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

……………. (S-cetamina/R-cetamina) possui 3 vezes mais potência e depuração 35% maior que seu isômero óptico, além de apresentar menor incidência de efeitos psicomiméticos, principalmente delírios no despertar.

A

S-cetamina.

75
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Medicações usadas antes da Quetamina para prevenção de alucinações e delírios? (2)

A
  1. Benzodiazepínicos;
  2. Propofol.
76
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Latência?

A

30 a 60 segundos.

77
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Duração após bolus único?

A

15 minutos.

78
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Metabolismo?

A

Hepático.

79
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Metabólito ativo?

A

Norcetamina.

80
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Excreção? (2)

A
  1. Renal;
  2. Fezes.
81
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Apesar de a Quetamina produzir estimulação cardiovascular por aumento do tônus simpático, ela possui efeito inotrópico negativo.

A

Verdadeiro.

82
Q

Método mais eficaz de redução do estímulo cardiovascular por uso de Quetamina?

A

Administração prévia de benzodiazepínicos.

83
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Tempo médio para desaparecimento do nistagmo?

A

90 minutos.

84
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

S(+) Quetamina possui 3 a 4 vezes mais potência analgésica, depuração 35% mais elevada e volumes de distribuição semelhantes quando comparado com a R(–) Quetamina.

A

Verdadeiro.

85
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

O isômero S(+) da Quetamina promove uma incidência de alterações psicomiméticas significativamente menor quando comparado a doses equipotentes do seu isômero R(–) isolado ou da sua mistura racêmica.

A

Verdadeiro.

86
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina
Influência na analgesia pós-operatória? (2)

A
  1. Redução da necessidade de Morfina no pós-operatório por 24 horas;
  2. Redução da dor pós-operatória por até 48 horas.
87
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Clonidina
Classe terapêutica?

A

Alfa-2-agonista.

88
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Clonidina
Receptor-alvo?

A

Alfa-2-adrenérgico.

89
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Clonidina
Mecanismo de ação?

A

Agonismo dos receptores alfa-2-adrenérgicos pré-sinápticos.

Inibe a liberação de Noradrenalina na fenda sináptica.

90
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Clonidina
Efeitos clínicos? (2)

A
  1. Sedação com depressão ventilatória mínima (simula o sono fisiológico);
  2. Analgesia (efeito poupador de opioides).
91
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Clonidina
Efeitos cardiovasculares? (2)

A
  1. Redução da frequência cardíaca;
  2. Redução da pressão arterial.
92
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Clonidina
Risco de ser infundida rapidamente?

A

Efeito alfa-1-adrenérgico devido à baixa seletividade alfa-2/alfa-1.

Aumento da pressão arterial + bradicardia reflexa.

93
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Clonidina
Seletividade alfa-2:alfa-1?

A

220:1

94
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Dexmedetomidina
Classe terapêutica?

A

Alfa-2-agonista.

95
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Dexmedetomidina
Receptor-alvo?

A

Alfa-2-adrenérgico.

96
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Dexmedetomidina
Mecanismo de ação?

A

Agonismo dos receptores alfa-2-adrenérgicos pré-sinápticos.

Inibe a liberação de Noradrenalina na fenda sináptica.

97
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Dexmedetomidina
Efeitos clínicos? (2)

A
  1. Sedação com depressão ventilatória mínima (simula o sono fisiológico);
  2. Analgesia (efeito poupador de opioides).
98
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Dexmedetomidina
Efeitos cardiovasculares? (2)

A
  1. Redução da frequência cardíaca;
  2. Redução da pressão arterial.
99
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Dexmedetomidina
Risco de ser infundida por mais de 24 horas?

A

Hipertensão rebote.
(pode causar até mesmo arritmia)

100
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Dexmedetomidina
Seletividade alfa-2:alfa-1?

A

1602:1

101
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Dexmedetomidina inibe o hormônio antidiurético (ADH), causando aumento da diurese.

A

Verdadeiro.

102
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Classe terapêutica?

A

Barbitúrico.

103
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Receptor-alvo?

A

GABAa.

104
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Mecanismo de ação?

A

Agonista GABAa pós-sináptico: facilitação da abertura de canais de cloreto (Cl-).

Influxo de Cl- para dentro do neurônio pós-sinaptico, tornando-o hiperpolarizado.

105
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Efeitos clínicos? (3)

A
  1. Hipnose;
  2. Potencial de causar isoeletricidade no EEG;
  3. Supressão e controle de crises convulsivas.
106
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Barbitúrico com maior potência hipnótica e menores latência e duração?

A

Tiopental.

107
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?
Tiopental não causa depressão respiratória dose-dependente.

A

Falso.

Tiopental CAUSA depressão respiratória dose-dependente.

108
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Tiopental é capaz de produzir supressão total do eletroencefalograma, a depender da dose administrada.

A

Verdadeiro.

109
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Latência?

A

60 segundos.

110
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Duração após bolus único?

A

10 minutos.

111
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Metabolismo?

A

Hepático.

112
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Excreção?

A

Renal.

113
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Infusões de Tiopental e outros barbitúricos não são recomendados para manter a anestesia, pois a capacidade de o corpo redistribuir os barbitúricos é relativamente limitada, levando a uma meia-vida contexto-dependente muito prolongada.

A

Verdadeiro.

114
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Risco de ser usado com Ringer lactato?

A

Precipitação cristalina da solução.
(oclui de forma irreversível o acesso venoso)

115
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Tiopental é altamente alcalino (pH = 9 a 10). Sendo assim, não deve ser usado diluído em Ringer Lactato ou qualquer outra solução ácida, pois pode ocorrer precipitação cristalina da solução.

A

Verdadeiro.

116
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Riscos de extravasamento extravascular do Tiopental?

A

Irritação tissular importante.

117
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Riscos de injeção intra-arterial do Tiopental? (3)

A
  1. Vasoconstrição intensa;
  2. Trombose;
  3. Necrose.
118
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Injeção intra-arterial do Tiopental
Medidas imediatas para tratamento? (3)

A
  1. Papaverina e Lidocaína ou Procaína intra-arteriais;
  2. Simpatectomia regional por bloqueio;
  3. Heparinização.
119
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Tiopental
Principal indicação na atualidade?

A

Redução do metabolismo cerebral.
(neuroproteção)

120
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

No gráfico, perda do reflexo ciliar e perda da consciência correspondem às linhas…

A

Perda do reflexo ciliar: linha 1;
Perda da consciência: linha 2.

121
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Nome dos GABAérgicos do gráfico?

A
  1. Propofol;
  2. Midazolam;
  3. Tiopental.
122
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Nome dos GABAérgicos do gráfico?

A
  1. Midazolam;
  2. Propofol;
  3. Tiopental.
123
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Solvente da formulação do Etomidato que pode causar venoirritação e flebite?

A

Propilenoglicol.

124
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

O Etomidato é frequentemente associado à atividade epileptogênica (picos excitatórios) no EEG.

A

Verdadeiro.

125
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Os efeitos depressores respiratórios do Propofol são dose-dependentes.

A

Verdadeiro.

126
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Propofol causa uma resposta ……………. (atenuada/aumentada) à hipóxia que pode ser um efeito direto nos quimiorreceptores, bem como uma resposta respiratória …………….. (diminuída/aumentada) à hipercapnia.

A

Atenuada; diminuída.

127
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?
O Propofol não apresenta efeito broncodilatador.

A

O Propofol É UM POTENTE BRONCODILATADOR, PRINCIPALMENTE DEVIDO AOS SEUS EFEITOS DIRETOS NA HOMEOSTASE DO CÁLCIO INTRACELULAR

128
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Os efeitos hemodinâmicos do Propofol são dose-dependentes e mais significativos após uma dose de indução do que durante uma infusão contínua.

A

Verdadeiro.

129
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Propofol provoca redução da resposta barorreceptora, levando, principalmente durante a indução anestésica, à diminuição do reflexo de aumento da frequência cardíaca e a um efeito hemodinâmico mais pronunciado.

A

Verdadeiro.

130
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

O Propofol diminui a atividade simpática e leva à vasodilatação e venodilatação arterial indireta. Esse efeito é potencializado por efeitos diretos no músculo liso e efeitos depressores no miocárdio, afetando o equilíbrio e o influxo de cálcio intracelular.

A

Verdadeiro.

131
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

A Quetamina mantém a respiração espontânea. Hipóxia pode ocorrer, mas é facilmente tratada com oxigênio suplementar.

A

Verdadeiro.

132
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

A Quetamina causa aumento da salivação que pode resultar em laringoespasmo.

A

Verdadeiro.

133
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Quetamina pode eventualmente causar colapso cardiovascular em pacientes depletados de catecolaminas.

A

Verdadeiro.

134
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Quetamina provoca ……………. (cardioexcitação/cardiodepressão) direta.

A

Cardiodepressão.

135
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Uma dose de 0,5 mg/kg de Propofol, seguida de uma infusão de 75 𝜇g/kg/min, gera ondas β em derivações anteriores no EEG, as quais estão relacionadas com o fenômeno de amnésia.

A

Verdadeiro.

136
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

A meia-vida de equilíbrio da biofase do Propofol é da ordem de 2 a 3 minutos para o efeito hipnótico e de cerca de 7 minutos para o efeito depressor hemodinâmico.

A

Verdadeiro.

137
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

A depressão hemodinâmica causada pelo Propofol aumenta poucos minutos após o paciente perder a consciência pela indução da anestesia.

A

Verdadeiro.

138
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Benzodiazepínicos podem produzir amnésia ………… (retrógrada/anterógrada/retrógrada e anterógrada).

A

Anterógrada.

139
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

Midazolam
DE95 para produção de amnésia?

A

50 𝜇g/kg.

Mas a curva de dose-resposta amnésica é plana, indicando variabilidade individual.

140
Q

ME1: Farmacologia dos anestésicos venosos

V ou F?

Opioides e benzodiazepínicos, quando associados, apresentam um efeito sinérgico não de adição, mas sim de potencialização.

A

Verdadeiro.