05 - Via aérea Flashcards

1
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A ventilação de um paciente deve sempre ser garantida, independentemene de qual seja a técnica anestésica escolhida.

A

Verdadeiro.

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2
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A fratura do teto da cavidade nasal (região da placa cribriforme) resulta na comunicação entre as cavidades nasal e intracraniana.

A

Verdadeiro.

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3
Q

ME1: Vias aéreas

Nervo responsável pela inervação motora de praticamente a totalidade dos músculos da laringe, com exceção do músculo cricotireóideo?

A

Nervo laríngeo recorrente.
(também chamado de laríngeo inferior)

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4
Q

ME1: Vias aéreas

Nervo responsável pela inervação sensitiva da laringe?

A

Nervo laríngeo superior.

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5
Q

ME1: Vias aéreas

Define ventilação difícil sob máscara facial?

A

Considera-se ventilação difícil sob máscara facial quando um anestesista treinado apresenta dificuldades de ventilar o paciente sob máscara facial.

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6
Q

ME1: Vias aéreas

Define via aérea difícil?

A

Considera-se via aérea difícil quando um anestesista treinado apresenta dificuldades de ventilar sob máscara facial e/ou intubar o paciente.

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7
Q

ME1: Vias aéreas

Preditores de risco de ventilação difícil sob máscara facial? (10)

A

A presença de 2 ou mais preditores indica provável dificuldade de ventilação sob máscara facial.

  1. Presença de barba;
  2. Sexo masculino;
  3. Mallampati 3 ou 4;
  4. Ausência de dentes;
  5. História de roncos eou SAOS;
  6. IMC > 26 kg/m2;
  7. Idade > 55 anos;
  8. Protrusão mandibular limitada;
  9. Distância tireomentoniana reduzida;
  10. História de irradiação na região cervical.
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8
Q

ME1: Vias aéreas

Preditores de risco de via aérea difícil? (9)

A

A presença de 2 ou mais preditores indica provável via aérea difícil.
1. Abertura bucal limitada (distância inter-incisivos < 3 cm);
2. Protrusão maxilar e/ou incisivos grandes;
3. Retrognatia (incapacidade de trazer os incisivos mandibulares a frente dos incisivos maxilares);
4. Pescoço grosso (diâmetro do pescoço > 50 a 60 cm);
5. Pescoço curto (distância tireomentoniana < 6,5 cm, distância mento-esternal ≤ 12,5 cm);
6. Mobilidade cervical reduzida (incapaz de tocar o mento no tórax e/ou incapaz de estender o pescoço);
7. Palato muito arqueado ou estreito;
8. Mallampati 3 ou 4;
9. Presença de massa ou alteração anatômica.

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9
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A intubação com o “paciente acordado” normalmente é realizada sob sedação consciente, mantendo a todo momento a ventilação espontânea do paciente.

A

Verdadeiro.

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10
Q

ME1: Vias aéreas

Algoritmo de intubação difícil não antecipada (4 planos)

A
  • Plano A - Ventilação sob máscara facial e intubação traqueal (máximo de 3 tentativas);
  • **Plano B **- Manutenção da oxigenação por meio de dispositivos supraglóticos (máximo de 3 tentativas);
  • Plano C - Ventilação sob máscara facial e despertar o paciente;
  • Plano D- Em caso de NINO (não intubo/não oxigeno), promover cricotireoidostomia cirúrgica de imediato.
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11
Q

ME1: Vias aéreas

Classificação de Cormack e Lehane modificada por Cook
Funções? (2)

A
  1. Categorizar o grau de visão da anatomia durante laringoscopia direta em fácil, moderada e difícil, estabelecendo assim o nível de dificuldade à laringoscopia direta;
  2. Sugerir o método de intubação traqueal.
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12
Q

ME1: Vias aéreas

Classificação de Cormack e Lehane, modificada por Cook?

A

Estruturas visualizadas à laringoscopia direta:

  • Cormack 1 - maior parte das pregas vocais;
  • Cormack 2a - parte posterior das cordas vocais;
  • Cormack 2b - somente cartilagens aritenoides visíveis;
  • Cormack 3a - epiglote visível e passível de elevação;
  • Cormack 3b - epiglote aderida à faringe;
  • Cormack 4 - nenhuma estrutura visível.
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13
Q

ME1: Vias aéreas

Classificação de Cormack e Lehane modificada por Cook

Níveis de dificuldade e condutas? (3)

A

Cormack 1 ou 2a - intubação fácil, proceder laringoscopia direta;
**Cormack 2b ou 3a **- intubação de dificuldade moderada, proceder laringoscopia indireta com auxílio de bougie;
Cormack 3b ou 4 - intubação difícil, proceder videolaringoscopia ou uso de fibroscópio.

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14
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Durante intubação acordado com paciente em sedação consciente não há necessidade de oferta de oxigênio suplementar.

A

Falso.

Durante intubação acordado com paciente em sedação consciente necessidade de oferta de oxigênio suplementar.
JUSTIFICATIVA: a oferta de oxigênio suplementar possui a função de minimizar o impacto de uma possível depressão respiratória durante o procedimento.

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15
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A intubação acordado, embora não seja a técnica mais confortável para o paciente, é provavelmente a mais segura, devendo, portanto, ser considerada em caso de presença de preditores de via aérea difícil.

A

Verdadeiro

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16
Q

ME1: Vias aéreas

Intubação acordado

Nervo que deve ser evitado durante a anestesia das vias aéreas?

A

Nervo laríngeo recorrente.

Apesar de devermos evitar o bloqueio do nervo laríngeo recorrente em si, é importante lembrar que tanto a anestesia tópica das cordas vocais e da traqueia por meio de spray ou atomizador, quanto o bloqueio via translaríngea têm como objetivo a anestesia do “território” de inervação sensitiva desse nervo (inervação sensorial das cordas vocais e da traqueia).

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17
Q

ME1: Vias aéreas

Inervação sensitiva das vias aéreas superiores
Nervos que a compõem? (3)

A
  1. Nervo trigêmeo - cavidade nasal;
  2. Nervo glossofaríngeo - terço posterior da língua e região faríngea da epiglote;
  3. Nervo laríngeo superior - laringe, incluindo as cordas vocais e a região laríngea da epiglote.
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18
Q

ME1: Vias aéreas

Inervação motora da laringe
Nervos que a compõem? (2)

A
  1. Nervo laríngeo recorrente - todos os músculos da laringe, exceto o músculo cricotireóideo;
  2. Nervo laríngeo superior - músculo cricotireóideo.
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19
Q

ME1: Vias aéreas

Posição olfativa
Objetivo fundamental?

A

Alinhamento dos eixos oral, faríngeo e laríngeo.
Permitindo a melhor visualização das vias aéreas durante a laringoscopoia direta.

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20
Q

ME1: Vias aéreas

Posição olfativa

Outras vantagens, além do alinhamento dos eixos oral, faríngeo e laríngeo? (3)

A
  1. Permite maior abertura da boca;
  2. Deslocamento da epiglote para fora do eixo visual, durante a laringoscopia direta;
  3. Redução da resistência das vias aéreas à passagem do ar.
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21
Q

ME1: Vias aéreas

Posição olfativa
Como realizá-la?

A

Flexão do pescoço sobre o tórax associada à hiperextensão da cabeça sobre o pescoço.

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22
Q

ME1: Vias aéreas**

Laringoscopia direta

Técnica da intubação orotraqueal com a lâmina de Macintosh? (5 passos)

A
  1. Inserção da lâmina do laringoscópio no lado direito da boca do paciente;
  2. Inserção gradual da lâmina até a visualização da epiglote;
  3. Posicione a ponta da lâmina na valécula e, sem movimento de báscula, realize pressão sobre ela causando a tensão do ligamento hioepiglótico, o que eleva a epiglote e expõe as cordas vocais;
  4. Introduza o tubo traqueal pelo lado direito da boca, sem prejudicar a visualização da glote;
  5. Após a intubação traqueal, insufle o cuff, confirme a intubação traqueal pela capnografia e fixe o tubo traqueal.
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23
Q

ME1: Vias aéreas

Laringoscopia direta

Técnica da intubação orotraqueal com a lâmina de Miller? (5 passos)

A
  1. Inserção da lâmina do laringoscópio no lado direito da boca do paciente;
  2. Inserção gradual da lâmina até a visualização da epiglote;
  3. Ultrapasse a epiglote com a lâmina de Miller (lâmina reta) e eleve a epiglote diretamente, expondo as cordas vocais;
  4. Introduza o tubo traqueal pelo lado direito da boca, sem prejudicar a visualização da glote;
  5. Após a intubação traqueal, insufle o cuff, confirme a intubação traqueal pela capnografia e fixe o tubo traqueal.
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24
Q

ME1: Vias aéreas

Cuff do tubo traqueal
Pressão adequada de insuflação?

A

25 a 30 cmH2O

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25
Q

ME1: Vias aéreas

Estrutura que deve ser tensionada durante a laringoscopia direta com lâmina curva para elevação da epiglote e consequente exposição das cordas vocais?

A

Ligamento hioepiglótico.

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26
Q

ME1: Vias aéreas

Durante a laringoscopia com lâmina curva, após o posicionamento da ponta da lâmina na valécula, a força para tração do laringoscópio para cima e para frente deve ser feita …………… (pela mão e punho esquerdos/pelo braço e ombro esquerdos).

A

Pelo braço e ombro esquerdos.

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27
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

O movimento de alavanca, durante a laringoscopia, melhora a visualização da glote.

A

Falso

O movimento de alavanca, durante a laringoscopia, NÃO MELHORA a visualização da glote.

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28
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

O movimento de alavanca (báscula) durante a laringoscopia não só não melhora a visualização da glote, como também pode causar danos aos dentes, gengiva e lábios.

A

Verdadeiro.

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29
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A manobra de laringoscopia bimanual é menos efetiva do que a manobra de BURP para melhorar a qualidade da laringoscopia direta.

A

A manobra de laringoscopia bimanual é MAIS efetiva do que a manobra de BURP para melhorar a qualidade da laringoscopia direta.

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30
Q

ME1: Vias aéreas

Manobra de laringoscopia bimanual

A

Manipulação da cartilagem da tireoide pelo próprio laringoscopista, com a mão direita, a fim de melhorar a visualização da glote durante a laringoscopia.

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31
Q

ME1: Vias aéreas

Manobra de BURP

A

BURP (backward, upward, rightward, pressure) é a realização de pressão sobre a laringe deslocando-a nas seguintes três direções:

  1. Posteriormente;
  2. Superiormente;
  3. Lateralmente para a direita.

Essa manobra é realizada a fim de melhorar a visualização da glote durante a laringoscopia.

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32
Q

ME1: Vias aéreas

Funções da instilação de anestésico local e vasoconstritor na cavidade nasal antes da intubação nasotraqueal? (2)

A
  1. Aumentar o diâmetro da cavidade nasal;
  2. Reduzir o sangramento da cavidade nasal.
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33
Q

ME1: Vias aéreas

Intubação nasotraqueal
Contraindicações? (6)

A
  1. Fratura de base de crânio;
  2. Gestação;
  3. Coagulopatia grave;
  4. Epistaxe;
  5. Alteração anatômica da cavidade nasal;
  6. Cirurgia nasal recente.

Em gestantes, devido ao ingurgitamento vascular da via aérea, que se inicia já no 1º trimestre da gestação, há aumento do risco de sangramento durante a manipulação da via aérea e, inclusive, a intubação nasotraqueal é contraindicada, pelo risco de epistaxe grave.

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34
Q

ME1: Vias aéreas

Intubação nasotraqueal
Complicações mais frequentes? (6)

A
  1. Sangramento;
  2. Lesão da concha nasal inferior;
  3. Otite média;
  4. Abscesso da cavidade nasal;
  5. Necrose superficial da asa do nariz;
  6. Bacteremia.
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35
Q

ME1: Vias aéreas

Intubação retrógrada e intubação às cegas são métodos reservados para situações …………… (eletivas / de urgência) de via aérea difícil antecipada com o paciente …………….. (induzido em sequência rápida / sob sedação consciente).

A

Eletivas; sob sedação consciente.

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36
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Intubação retrógrada e intubação às cegas demandam longo tempo de manipulação, devendo portanto ser realizadas em situações eletivas e com o paciente em sedação consciente, mantendo a ventilação espontânea.

A

Verdadeiro.

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37
Q

ME1: Vias aéreas

Método padrão-ouro de intubação traqueal?

A

Fibroscopia flexível.

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38
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Via aérea difícil antecipada com o paciente sob sedação consciente é a situação oferece melhor indicação e resultado para intubação traqueal por fibroscopia flexível.

A

Verdadeiro.

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39
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A fibroscopia flexível permite oferecer oxigênio e administrar anestésico local pelo canal de trabalho, além de confirmar o posicionamento do tubo traqueal.

A

Verdadeiro.

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40
Q

ME1: Vias aéreas

Intubação traqueal por fibroscopia flexível
Contraindicações? (3)

A
  1. Hipóxia;
  2. Secreção ou sangue abundantes;
  3. Paciente não cooperativo.
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41
Q

ME1: Vias aéreas

A posição olfativa ………… (facilita/dificulta) a fibroscopia flexível.

A

Dificulta

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42
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A posição olfativa desloca a epiglote posteriormente, dificultando o uso da fibroscopia flexível.

A

Verdadeiro.

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43
Q

ME1: Vias aéreas

Intubação traqueal por fibroscopia flexível
Posição ideal do paciente?

A

Hiperextensão isolada da cabeça do paciente.

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44
Q

ME1: Vias aéreas

Cricotireoidostomia possui ……….. (maior/menor) praticidade e ……….. (maior/menor) risco de complicações que a traqueostomia.

A

Maior; menor.

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45
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Em situações emergenciais, havendo indicação de acesso cirúrgico da via aérea, o mesmo não deve ser postergado ou evitado, visto que ele pode representar a última abordagem contra a hipóxia.

A

Verdadeiro.

46
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A cricotireoidostomia por agulha somente deve ser considerada como uma medida temporária, até que se consiga uma via aérea definitiva.

A

Verdadeiro.

47
Q

ME1: Vias aéreas

Cricotireoidostomia cirúrgica em paciente adulto

Tamanho de tubo a ser escolhido primariamente?

A

Tubo 6,0 com cuff.

48
Q

ME1: Vias aéreas

Cricotireoidostomia cirúrgica
Posicionamento ideal do paciente?

A

Extensão cervical com coxins posicionados sob os ombros.

49
Q

ME1: Vias aéreas

Diferença da lâmina de McCoy para a lâmina de Macintosh?

A

A lâmina de McCoy possui sua ponta móvel (articulada).

50
Q

ME1: Vias aéreas

A videolaringoscopia representa uma mudança de paradigma na abordagem da via aérea difícil, pois a visão do anestesiologista passa a ficar na extremidade distal do dispositivo, permitindo um …………….. (menor/maior) ângulo de visão e possivelmente ………….. (uma redução/um aumento) na escala de Cormack e Lehane modificada por Cook do paciente.

A

Maior; uma redução.

51
Q

ME1: Vias aéreas

A videolaringoscopia com lamina hiperngulada permite a intubação por visualização …………. (direta/indireta) da glote do paciente.

A

Indireta.

52
Q

ME1: Vias aéreas

Videolaringoscopia
Posicionamento ideal do paciente?

A

Posição neutra ou discreta extensão cervical.

53
Q

ME1: Vias aéreas

Durante a videolaringoscopia, a lâmina deve ser introduzida na boca do paciente pela ………….. (direita/linha média).

A

Linha média.

54
Q

ME1: Vias aéreas

Durante a laringoscopia direta com laringoscópio tradicional, a lâmina deve ser introduzida na boca do paciente pela …………. (direita/linha média).

A

Direita.

55
Q

ME1: Vias aéreas

Videolaringoscopia
Situações em que seu uso é limitado? (3)

A
  1. Abertura bucal restrita;
  2. Presença abundante de sangue/secreções na via aérea;
  3. Massa na via aérea.
56
Q

ME1: Vias aéreas

Intubação traqueal guiada por bougie
Sensação tátil que indica que o bougie está no interior da traqueia?

A

Resistência intermitente que ocorre quando a ponta do bougie passa por cada anel traqueal.

57
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Em situações de extubação de via aérea difícil, deve haver um plano para reintubação se a extubação falhar. Uma opção é, durante a extubação, a manutenção temporária de um cateter trocador de tubo traqueal com sua ponta na traqueia do paciente para casos de necessidade de reintubação imediata.

A

Verdadeiro.

58
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

São boas indicações de extubação com o cateter trocador de tubo traqueal: intubação traqueal difícil e/ou alteração das vias aéreas durante o perioperatório.

A

Verdadeiro.

59
Q

ME1: Vias aéreasVerdadeiro.

Tubo traqueal com cuff em crianças maiores de 2 anos de idade

Fórmula de escolha do tamanho do tubo?

A

(Idade/4) + 3,5

60
Q

ME1: Vias aéreas

Tubo traqueal sem cuff em crianças** maiores de 2 anos de idade**
Fórmula de escolha do tamanho do tubo?

A

(Idade/4) + 4

61
Q

ME1: Vias aéreas

Tubo traqueal aramado possui ………….. (menor/maior) flexibilidade que tubos traqueais convencionais.

A

Maior.

62
Q

ME1: Vias aéreas

…………… (Máscara laríngea/Combitube) é o dispositivo extraglótico mais estudado e com maior experiência mundial em anestesia.

A

Máscara laríngea.

63
Q

ME1: Vias aéreas

O uso de máscara laríngea oferece ventilação …………. (menos/mais) segura e ……….. (menos/mais) confiável do que a ventilação por máscara facial.

A

Mais; mais.

64
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

O uso de máscara laríngea garante proteção da via aérea contra broncoaspiração.

A

Falso.

O uso de máscara laríngea NÃO garante proteção da via aérea contra broncoaspiração.

65
Q

ME1: Vias aéreas

Dispositivo extraglótico
Objetivo primário?

A

Ventilação.

66
Q

ME1: Vias aéreas

Dispositivo extraglótico
Pressão máxima recomendada?

A

60 cmH2O.

67
Q

ME1: Vias aéreas

Dispositivo extraglótico
Diferença dos de **primeira geração **para os de segunda geração?

A

Os dispositivos extraglóticos de segunda geração possuem a presença de canal de drenagem gástrica, permitindo a introdução de sonda para aspirar líquido e ar do esôfago e do estômago.

68
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Combitube permite a ventilação e a oxigenação se o dispositivo estiver localizado no esôfago (muito comum - 85 a 90% dos casos) ou na traqueia (10 a 15% dos casos).

A

Verdadeiro.

69
Q

ME1: Vias aéreas

Combitube
Principal complicação?

A

Trauma de esôfago.

70
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

O estilete luminoso é um dispositivo que possibilita a intubação traqueal às cegas, através da transiluminação cervical, sem a necessidade de laringoscopia.

A

Verdadeiro.

71
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Durante a gestação, a mucosa do trato respiratório torna-se mais vascularizada e edemaciada, levando ao aumento do risco de hemorragia e edema das vias aéreas.

A

Verdadeiro.

72
Q

ME1: Vias aéreas

Gestantes apresentam uma redução ………….. (mais lenta/mais rápida) da saturação de oxigênio após a indução anestésica.

A

Mais rápida.

73
Q

ME1: Vias aéreas

Fatores que fazem com que a gestante seja considerada uma paciente “de estômago cheio”? (3)

A
  1. Hipotonia do esfíncter esofagiano inferior;
  2. Retardo do esvaziamento gástrico;
  3. Aumento da pressão abdominal causado pela presença do útero gravídico.
74
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A incidência de intubação traqueal difícil em gestantes é igual à da população geral.

A

Falso.

A incidência de intubação traqueal difícil em gestantes PODE SER 8 VEZES MAIOR do que na população geral.

75
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Uso de manobra de Sellick durante a intubação de pacientes com risco de broncoaspiração é controverso e pode, eventualmente, dificultar a visualização da glote.

A

Verdadeiro.

76
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Sua primeira laringoscopia deve ser a melhor tentativa possível, com equipamento, posicionamento, relaxamento muscular e capacitação adequados.

A

Verdadeiro.

77
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Extubação com Remifentanil trata-se de uma técnica avançada de extubação traqueal, devendo ser realizada por anestesiologista com experiência no seu uso e sob cuidadosa observação devido ao risco de sedação excessiva e depressão respiratória.

A

Verdadeiro.

78
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Taxas de infusão de Remifentanil de 0,1 ± 0,05 𝜇g/kg/min devem permitir o retorno da ventilação espontânea e da responsividade do paciente com a manutenção da analgesia.

A

Verdadeiro.

79
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Extubação traqueal eventualmente pode ser um procedimento de urgência.

A

Falso.

Extubação traqueal É SEMPRE UM PROCEDIMENTO ELETIVO, COM TEMPO ADEQUADO PARA UMA ABORDAGEM ESTRUTURADA

80
Q

ME1: Vias aéreas

Define a manobra head tilt?

A

Manobra de desobstrução da via aérea superior, caracterizada pela inclinação forçada da cabeça para trás.

81
Q

ME1: Vias aéreas

Define a manobra chin lift?

A

Manobra de desobstrução da via aérea superior, caracterizada pela elevação do mento.

82
Q

ME1: Vias aéreas

Define a manobra jaw thrust?

A

Manobra de desobstrução da via aérea superior, caracterizada pela subluxação da mandíbula do paciante.

83
Q

ME1: Vias aéreas

Aumento do risco da extubação do paciente

Fatores relacionados ao paciente? (14)

A
  1. Idade > 70 anos;
  2. Obesidade grau 3;
  3. Síndrome da hipoventilação da obesidade;
  4. SAHOS;
  5. DPOC;
  6. Doença neuromuscular;
  7. Cardiopatia grave;
  8. Artrite reumatoide;
  9. DM com comprometimento articular;
  10. Gestação;
  11. Distúrbios de coagulação;
  12. Distúrbios no equilíbrio ácido-base;
  13. Distúrbios eletrolíticas;
  14. ASA ≥ 3.
84
Q

ME1: Vias aéreas

Aumento do risco da extubação do paciente

Fatores relacionados ao tratamento/condição clínica? (13)

A
  1. Duração da ventilação antes da extubação (pacientes de UTI);
  2. Hb < 10 g/dL;
  3. Gravidade da doença no momento da extubação;
  4. Durante transporte da sala de operação e/ou UTI;
  5. Extubação não planejada;
  6. Cirurgia/patologia/neoplasia/radioterapia de cabeça e pescoço;
  7. Diminuição da mobilidade do pescoço e da abertura da boca;
  8. Desvio/compressão laríngea;
  9. Cirurgia de emergência;
  10. Acesso cervical/oral comprometido;
  11. Choque/instabilidade hemodinâmica;
  12. Edema pulmonar;
  13. Sepse.
85
Q

ME1: Vias aéreas

Aumento do risco da extubação do paciente

Fatores relacionados à anestesia? (12)

A
  1. Histórico de via aérea difícil;
  2. Trauma por manipulação excessiva da via aérea;
  3. Múltiplas tentativas de intubação;
  4. BNM residual;
  5. Níveis deprimidos de consciência;
  6. Uso de sedação EV contínua/opioides;
  7. Cirurgia robótica;
  8. Cirurgia em cefalodeclive acentuado;
  9. Edema das vias aéreas superiores;
  10. Reposição volêmica com grandes volumes de cristaloides;
  11. Hipo/hipertermia;
  12. Estômago cheio.
86
Q

ME1: Vias aéreas

Passos da extubação com o paciente acordado? (13)

A
  1. Pré-oxigenar com 100% de oxigênio;
  2. Aspiração das vias aéreas conforme apropriado;
  3. Inserir um bloco de mordida (gaze enrolada ou cânula de Guedel);
  4. Posicionar o paciente adequadamente;
  5. Antagonizar o bloqueio neuromuscular;
  6. Estabelecer respiração regular;
  7. Garanta ventilação espontânea adequada;
  8. Minimize os movimentos da cabeça e pescoço;
  9. Aguarde até acordar (abrir os olhos/obedecer aos comandos);
  10. Aplicar pressão positiva, esvaziar o manguito e remover o tubo;
  11. Fornecer 100% de oxigênio;
  12. Verifique a permeabilidade das vias aéreas e a adequação da respiração;
  13. Continue a suplementação de oxigênio.
87
Q

ME1: Vias aéreas> 85%.

Complicações respiratórias relacionadas à …………. (indução da anestesia/extubação traqueal) são mais comuns do que durante a ……………… (indução da anestesia/extubação traqueal).

A

Extubação traqueal; indução da anestesia.

88
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A parte mais estreita da laringe infantil ocorre ao nível da cartilagem cricoide, com um aspecto de estreitamento cônico bastante nítido. A configuração adulta normal da laringe não é alcançada até a adolescência.

A

Verdadeiro.

89
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

O processo de pré-oxigenação também é conhecido como denitrogenação.

A

Verdadeiro.

O nome denitrogenação advém de que, durante a pré-oxigenação, ocorre a substituição do nitrogênio nas vias aéreas pelo oxigênio devido à alta FiO2 inspirada durante o processo.

90
Q

ME1: Vias aéreas

Objetivo da pré-oxigenação?

A

Aumentar as reservas de oxigênio de modo a prolongar o tempo até a dessaturação em caso e apneia.

91
Q

ME1: Vias aéreas

FiO2 recomendada durante a pré-oxigenação?

A

100%.

92
Q

ME1: Vias aéreas

Alvo de EtO2 na pré-oxigenação?

A
93
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Em adultos saudáveis, a duração da apneia sem dessaturação se limita a
1 a 2 minutos enquanto se respira ar ambiente, mas pode ser prolongada para 8 minutos com pré-oxigenação adequada.

A

Verdadeiro.

94
Q

ME1: Vias aéreas

Técnicas de pré-oxigenação? (3)

A
  • 3 a 5 minutos com volumes correntes;
  • 4 ventilações de capacidade vital em 30 segundos;
  • 8 ventilações de capacidade vital em 60 segundos.
95
Q

ME1: Vias aéreas

Técnica de pré-oxigenação mais eficaz?

A

8 ventilações de capacidade vital em
60 segundos com FGF de 10 L/min.

96
Q

ME1: Vias aéreas

Durante a pré-oxigenação, o maior aumento nas reservas de oxigênio ocorre em qual parâmetro pulmonar?

A

capacidade residual funcional do paciente.

97
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Em obesos, gestantes, crianças ou situações/condições clínicas que apresentem capacidade residual funcional reduzida, é esperado um menor tempo em apneia antes de dessaturar, mesmo após uma pré-oxigenação adequada.

A

Verdadeiro.

98
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Pré-oxigenação com posição elevada da cabeça em 20 a 25º e o uso de CPAP não atrasam o aparecimento e hipoxemia em obesos

A

Falso.

Pré-oxigenação com posição elevada da cabeça em 20 a 25º e o uso de CPAP ATRASAM o aparecimento e hipoxemia em obesos

99
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Oxigenação apneica com cânula nasal 15 L/min atrasa a dessaturação do paciente.

A

Verdadeiro.

100
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Tempo de apneia seguro pode ser conseguido utilizando cânulas nasais com fluxo de 5 L/min em cefaloaclive de 25º.

A

Verdadeiro.

101
Q

ME1: Vias aéreas

Principal motivo para não se alcançar uma FiO2 alveolar máxima durante a pré-oxigenação?

A

O acoplamento inadequado da máscara facial, pois permite a entrada de ar ambiente. Dessa forma, a FiO2 fornecida fica menor que 100%

102
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

A posição olfativa causa aumento do espaço faríngeo e melhora as condições da ventilação sob máscara facial.

A

Verdadeiro.

103
Q

ME1: Vias aéreas

Na presença de dificuldade da ventilação sob máscara facial, a primeira conduta consiste em…

A

ajustar o posicionamento da cabeça.

Para isso, são previstas as manobras de elevação do mento, hiperextensão cefálica e deslocamento anterior da mandíbula.

104
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Em obesos mórmbidos, a posição de HELP (Head Elevated Laringoscopy Position) associada a cefaloaclive pode ser usada com bastante eficácia para intubação.

A

Verdadeiro.

105
Q

ME1: Vias aéreas

Posicionamento para intubação em crianças?

A

Posição neutra OU leve extensão cervical.

Em crianças abaixo de 2 anos de idade, pode ser necessário um coxim subescapular a fim de evitar a flexão do pescoço e permitir a manutenção da posição neutra ou de leve extensão cervical.

106
Q

ME1: Vias aéreas

Posicionamento para intubação com videolaringoscópio de lâmina hiperangulada?

A

Posição neutra OU leve extensão cervical

107
Q

ME1: Vias aéreas

Posicionamento para intubação com fibroscopia flexível?

A

Hiperextensão cervical isolada.

108
Q

ME1: Vias aéreas

Cricotireoidostomia cirúrgica

Equipamento necessário? (3)

A
  1. Bisturi (lâmina número 10);
  2. Bougie;
  3. Tubo 6,0 mm.
109
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Um paciente completamente não cooperativo contraindica o uso de fibroscopia para intubação traqueal.

A

Verdadeiro.

110
Q

ME1: Vias aéreas

V ou F?

Extubação traqueal é sempre um procedimento eletivo. Em determinados casos, ela não será feita na sala de operações e será adiada por algumas horas ou dias após a intervenção cirúrgica.

A

Verdadeiro.

111
Q

ME1: Vias aéreas

Diâmetro interno do tubo traqueal na mulher adulta?
(intubação orotraqueal)

A

7 a 7,5 mm.

112
Q

ME1: Vias aéreas

Diâmetro interno do tubo traqueal no homem adulto?
(intubação orotraqueal)

A

8 a 8,5 mm.