Urologia Flashcards

1
Q

Quando é possível fazer Watchful waiting no ca próstata?

A

PSA <10
Gleason até 6
Acometimento menor que 50%

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2
Q

Como se faz Watchful waiting no ca próstata?

A

RM
PSA
toque
biópsias

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3
Q

Quando se faz rastreamento de ca próstata?

A

45 anos se risco

50 anos normal

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4
Q

Quando se fazer prostatectomia radical no ca próstata?

A

Exp vida 10-20a
Doença local agressiva
Sem comorbidade

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5
Q

Qual o limite para considerar livre de doença com o PSA após PtxR (falha bioquímica)?

A

menor que 0,2

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6
Q

Qual o limite de cresceimento anual de PSA?

A

0,75

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7
Q

Qual o limite de densidade de PSA?

A

20%

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8
Q

No que consiste a hormonioterapia para ca de próstata? Quando é indicada?

A
Orquiectomia bilateral
Goserrelina
Flutamida
Ciproterona
Estrogenioterapia

Doença metastática para controle de sintomas

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9
Q

Quais os QT para ca próstata?

A

abiraterona

enzalutamida

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10
Q

De forma geral, qual o tto de ca próstata local?

A

Wacthful waiting
Prostatectomia radical
RT

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11
Q

De forma geral, qual o tto de ca próstata localmente avançado?

A

Cirurgia se boas condições
RT
QT
Hormonioterapia

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12
Q

Qual o valor de Gleason para necessidade de cirurgia e RT?

A

7

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13
Q

Quais os exames de controle para HPB e rastreamento de ca próstata?

A
  • urina I
  • urocultura
  • USG próstata e vias urinárias com medida de resíduo miccional*
  • PSA
  • toque*

*bianual

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14
Q

Quais as complicações de HPB?

A
  • hidronefrose
  • prostatite
  • litíase
  • ITU
  • bexigoma
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15
Q

Câncer de bexiga: principal tipo histológico

A

Carcinoma de células transicionais

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16
Q

Como proceder a investigação de câncer de bexiga?

A
  • TC de abdome e pelve para estadiamento
  • radiografia de tórax ou TC se suspeita alta
  • cintilografia óssea se fosfatase alcalina elevada ou dor óssea
  • citologia oncótica de bexiga (mais sensível para tumor de alto grau)
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17
Q

Qual o tratamento do câncer de bexiga?

A
  • cessar tabagismo
  • cirurgia de ressecção parcial ou total dependendo do acometimento e invasividade
  • construção de neobexiga ou derivação urinária com ou sem bolsa

(na ressecção total, retirar também próstata, vesícula seminal, útero, tubas e ovários)

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18
Q

Quando está indicada cistectomia radical no câncer de bexiga?

A
  • carcinoma in situ
  • invasão de camada muscular
    tumor T2
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19
Q

Quando realizar tratamento adjuvante no câncer de bexiga? Com o que?

A
  • ressecção parcial
  • BCG intravesical
  • quimitoerapia intravesical é menos utilizada
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20
Q

Qual o tratamento de câncer de bexiga avançado?

A
  • radioterapia
  • cirurgia radical
  • quimioterapia com cisplatina
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21
Q

Quais as lesões pré-malignas no câncer de pênis?

A
  • leucoplasia
  • doença de Bowen
  • balanite xerótica obliterante
  • eritroplasia de Queyrat
  • condiloma gigante
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22
Q

Como avaliar acometimento no câncer de pênis?

A
  • RM/US
  • PET-CT
  • linfocintilografia
  • TC de pelve, tórax, abdome
  • bx de linfonodo sentinela
  • aspiração por agulha
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23
Q

Qual o tto de câncer de pênis?

A
  • postectomia
  • imiquimode/5-FU
  • penectomia parcial (margem 1,5-2cm)
  • RT em pacientes que não aceitam ressecção/braquiterapia
  • linfadenopatia
  • QT em doença metastática
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24
Q

Como se faz a investigação de câncer de testículo?

A
  • USG testículo (dx)
  • TC abdome (retroperitônio)
  • TC tórax
  • TC crânio (se sintomas)
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25
Q

Marcadores tumorais de não-seminoma testicular

A

AFP

BETA-HCG

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26
Q

Qual o tto de câncer de testículo?

A
  • orquiectomia radical por via inguinal
  • ligadura dos elementos do cordão espermático
  • RT em seminoma
  • linfadenectomia ou QT em não-seminoma (bleomicina, cisplatina, etoposídeo)
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27
Q

Qual o tto de câncer de testículo não-seminomatoso?

A
  • RT
  • linfadenectomia
  • cirurgia
  • QT (cisplatina, bleomicina, etoposídeo)
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28
Q

Quando temos uma ITU complicada?

A
  • alteração anatômica associada
  • alteração patológica associada
  • uso de cateter
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29
Q

Quando se trata bacteriúria assintomática?

A
  • gravidez
  • pré-op
  • cirurgia urológica
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30
Q

Quais os ttos para ITU?

A
  • fosfomicina 3g DU
  • norfloxacino 400mg 12/12h por 3 dias
  • ácido nilidíxico 500mg 6/6h por 3 dias
  • nitrofurantoína 100mg 6/6h por 3 dias
  • cefadroxila 250mg 12/12h por 3 dias
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31
Q

Qual o tto de pielonefrite não complicada?

A
  • ciprofloxacino 400mg IV ou 500mg VO 12/12h
  • levofloxacino 750mg IV ou VO
  • ceftriaxona 1-2g IM/IV
  • amicacina 15mg/kg IM/IV

10-14 dias

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32
Q

Qual o tto de ITU em pacientes com sonda vesical?

A
  • ceftriaxona 2g/d se suspeita de Gram positivo
  • vancomicina 1g 12/12h se suspeita de Enterococcus
    10-14 DIAS
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33
Q

Qual o tto para ITU por Candida?

A
  • fluconazol 200mg/d por 7-14 dias

- anfotericina B 0,3mg/kg/d em DU

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34
Q

Qual a definição de ITU de repetição?

A
  • 2 episódios/6 meses
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35
Q

Qual a profilaxia para ITU de repetição?

A
  • nitrofurantoína 100mg
  • Bactrim 400/80mg
  • cefalexina 125/250mg
  • norfloxacino 200mg
  • estrógeno tópico em mulheres na menopausa
    2 a 6 meses
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36
Q

Qual o tratamento para pielonefrite xantogranulomatosa e enfisematosa?

A

Nefrectomia

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37
Q

Qual a tríade clássica de câncer renal?

A
  • hematúria
  • massa palpável
  • dor no flanco
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38
Q

Qual o tto do câncer renal?

A
  • Nefrectomia

- Nefrectomia parcial com algumas indicações (bilateral, <4cm, pouca função renal)

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39
Q

Qual o tratamento para tumores uroteliais?

A
  • nefrouretectomia radical como padrão ouro

- cirurgia órgão-poupadora

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40
Q

Como diferenciar fístula ureterovaginal de vesicovaginal?

A

Em geral, a ureterovaginal mantém micção espontânea.

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41
Q

Qual o tratamento das fístulas urogenitais?

A
  • tto conservador pode ser considerado
  • eletrofulguração de trajeto fistuloso
  • correção cirúrgica (via vaginal ou abdominal)
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42
Q

Qual a principal causa de massa abdominal na infância?

A
  • estenose de JUP
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43
Q

Qual o sítio mais comum de obstrução de trato urinário na infância?

A

JUP

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44
Q

Qual o quadro clínico de estenose de JUP?

A

Em crianças: sepse, oligo-hidrâmnio, azotemia, distúrbio hidroeletrolítico ou oligoanúria

Em adultos: dor abdominal ou lombar após ingesta hídrica abundante

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45
Q

Quais as indicações de tratamento cirúrgico de JUP?

A
  • pacientes sintomáticos (ITU ou dor)
  • massa abdominal palpável
  • rim único
  • comprometimento bilateral
  • função renal diminuída ou em descenso
  • dilatação persistente na avaliação por USG na dilatação severa
  • dilatação persistente na avaliação por USG na dilatação moderada e com curva obstrutiva ou indeterminada na cintilografia com diurético, no seguimento de 6 a 12 meses
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46
Q

Qual a causa mais frequente de obstrução uretral em crianças?

A

VUP

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47
Q

Qual o tto de VUP?

A
  • antenatal - shunt vesicoamniótico intra-útero
  • drenagem vesical
  • eletrofulguração endoscópica (melhor resultado se após 3º mês)
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48
Q

Como identificar testículo intra-abdominal?

A
  • laparoscopia
  • teste da gonadotrofica coriônica
  • FSH basal, testosterona, MIS e inibina B
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49
Q

Quando se deve realizar o orquidopexia?

A
  • após 6 meses de idade, visando testículo na bolsa até 12-18 meses
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50
Q

Qual o tto da fimose?

A
  • clínico com corticoide tópico

- postectomia se persistência até 3 anos ou se inflamação recorrente ou ITU

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51
Q

Diferenciação entre enurese primária e secundária

A

Na secundária, a criança já havia demonstrado controle miccional por pelo menos 6 meses

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52
Q

Qual o tto para enurese?

A
  • TCC
  • hábitos/comportamento
  • desmopressina
  • imipramina
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53
Q

Quais as doenças sistêmicas associadas a Disfunção Erétil?

A
  • DRC
  • Insuficiência hepática
  • Esclerose Múltipla
  • Doença de Alzheimer
  • DPOC
  • DM
  • Depressão
  • Trauma raquimedular
  • pós-AVC
  • Tabagismo
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54
Q

Quais drogas estão associadas a disfunção erétil?

A
  • maconha
  • álcool
  • heroína
  • cocaína
  • barbitúricos
  • alguns vasodilatadores, hipertensivos, antagonistas H2, AINE, hipoglicemiantes…
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55
Q

Qual o tratamento da disfunção erétil?

A
  • eliminação de fatores de risco modificáveis
  • aconselhamento e/ou psicoterapia
  • medicamentos (sildenafila, tadalafila, vardenafila)
  • medicamentos transuretral (alprostadil)
  • injeção intracavernosa (prostaglandina, fentolamina, papaverina, clorpromazina)
  • implantação de prótese peniana
  • cirurgia venosa/arterial
  • dispositivo de constrição a vácuo
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56
Q

Quais as contra-indicações dos inibidores da fosfodiesterase (sildenafila, tadalafila)?

A
  • IAM, AVC ou arritmia de risco nos últimos 6 mees
  • Hipotensão de repouso (PA 90x50) ou hipertensão (170x100)
  • angina instável, angina com relação sexual, ICC NIYHA IV
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57
Q

Quais os principais agentes etiológicos de prostatite categoria I e II?

A
  • E. coli
  • Serratia
  • Klebsiella
  • Pseudomonas
  • enterobactérias
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58
Q

Tratamento de retenção urinária em paciente com prostatite

A

Punção suprapúbica

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59
Q

Qual o tratamento da prostatite aguda?

A
  • fluoroquinolonas
  • cefalosporinas de terceira geração
  • aminoglicosídeos

2-4 semanas

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60
Q

Qual o tratamento da prostatite crônica?

A
  • fluoroquinolonas
  • cefalosporinas de terceira geração
  • aminoglicosídeos

4-12 semanas

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61
Q

Como diferenciar uretrite de prostatite?

A

Prova de STAMEY-MEARES:

- coleta de secreções e contagem de leucócitos nos jatos

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62
Q

Qual o tratamento de prostatite abacteriana e dor pélvica crônica?

A
  • antibióticos por 4 semanas
  • alfabloqueadores
  • anti-inflamatórios
  • fitoterápicos
  • relaxantes musculares
  • massagem prostática
  • biofeedback
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63
Q

Qual o tratamento de prostatite inflamatória assintomática?

A

Em geral, não trata, EXCETO SE:

  • elevação de PSA (p/ excluir adenoca de próstata)
  • infertilidade associada
64
Q

Quais indicações do estudo urodinâmico na bexiga hiperativa?

A
  • doença neurológica associada
  • resíduo pós-miccional elevado
  • cirurgia prévia do trato urinário inferior
  • refratariedade ao tratamento empírico instituído
65
Q

Qual o tratamento de bexiga hiperativa?

A
  • medidas comportamentais como ingesta hídrica programada, combate ao sedentarismo
  • treinamento vesical
  • reabilitação de assoalho pélvico
  • oxibutinina, tolterodina, solifenacina, darigenacina (anti-muscarínico)
  • mirabegrona (B3)
  • botox
  • neuromodulação
  • ampliação vesical
66
Q

Quais os exames para avaliar incontinência urinária de esforço?

A
  • padtest
  • urina I
  • avaliação de resíduo miccional
  • estudo urodinamico
67
Q

Qual pressão de perda sugere defeito esfincteriano?

A

< 60mmHg

68
Q

Qual pressão de perda sugere hipermobilidade de colo vesical?

A

> 90mmHg

69
Q

No caso da incontinência urinária mista, qual componente deve ser tratado primeiramente?

A

Hiperatividade

70
Q

Qual o tratamento da incontinência urinária de esforço?

A
  • FT assoalho pélvico
  • cirurgia
  • mudanças de estilo de vida
  • cessar tabagismo
  • reduzir ingesta de cafeína
  • duloxetina
  • estrogênio tópico
71
Q

Qual o tto para hipermobilidade de colo vesical?

A
  • colpofixação abdominal ou vaginal
  • sling
  • injeção suburetral
  • implante de esfíncter artificial
72
Q

Qual o tratamento de dissinergia vesicoesfincteriana?

A
  • cateterismo vesical intermitente
  • cateterismo vesical de demora
  • alfabloqueadores (doxazosina e tansulosina)
73
Q

Qual o tratamento da arreflexia detrusora?

A
  • cateterismo vesical intermitente

- cateterismo vesical de demora

74
Q

Qual a topografia neurológica de lesão que causa arreflexia detrusora?

A

Sacro (S2-S4)

75
Q

Qual a topografia de lesão que causa hiperatividade detrusora e dissnergia vesicoesfincteriana?

A
  • entre ponte e sacro
76
Q

Quando o cateterismo limpo intermitente não é indicado?

A
  • tetraplégicos
  • deficientes mentais
  • pacientes que se recusam
77
Q

Qual alteração miccional mais comum no AVC?

A
  • incontinência nas primeiras semanas

- hiperatividade detrusora depois

78
Q

Qual alteração miccional mais comum no Parkinson?

A
  • bradicinesia de esfinter externo com obstrução infravesical (retenção urinária)
79
Q

Qual alteração miccional mais comum na Esclerose Múltipla?

A
  • hiperatividade detrusora
  • dissinergia vesicoesfincteriana
  • arreflexia detrusora
80
Q

Quais as alterações miccionais comuns no paciente com DM?

A
  • alteração de sensibilidade
  • aumento de intervalo miccional
  • retenção urinária
  • hipocontratilidade detrusora
81
Q

Quais exames que devem ser solicitados para o paciente que possui HPB?

A
  • Ureia e creatinina
  • PSA
  • Urina I
  • USG de rins e vias urinárias
82
Q

Qual o tratamento de HPB com sintomas leves e fluxo urinário preservado?

A

Não tratar (observação e acompanhamento)

83
Q

Qual o tratamento para HPB com sintomas moderados e fluxo intermediário?

A
  • farmacológico alfa-adrenérgico (prazosina, terazosina, alfuzosina, doxazosina, tansulosina*)
  • farmacológico bloqueador da 5-AR (finasterida, dutasterida)
  • farmacológico inibidor da fosfodiesterase (tadalafila)
  • fitoterapia (Serenoa repens)
  • incisão prostática
  • balão dilatador
  • termoterapia
84
Q

Qual o tratamento para HPB com sintomas graves e fluxo reduzido?

A
  • cirurgia aberta
  • RTU-EVP (mais usado)
  • hipertermia
  • USG alta frequência
  • endoprótese
  • laser
  • vaporização transuretral da próstata
  • embolização
85
Q

Quando o tratamento cirúrgico está indicado na HPB?

A
  • retenção urinária
  • infecções recorrentes ou persistentes do trato urinário
  • distúrbios anatômicos ou funcionais
  • calculose vesical por obstrução
  • hematúria macroscópica
  • insucesso de tratamento cínico
86
Q

Qual a complicação mais comum da ressecção transuretral de próstata e quais suas características?

A

SÍNDROME DA INTOXICAÇÃO HÍDRICA

  • hiponatremia
  • confusão mental
  • náueas
  • vômitos
  • hipertensão arterial
  • bradicardia
  • distúrbios da visão
87
Q

Qual o tratamento da hipercalciúria em seus diversos tipos?

A
  1. ABSORTIVA - redução de cálcio na dieta
  2. REABSORTIVA - tratar causa (hiperpara, MM, Cushing, imobilização prolongada)
  3. RENAL - tiazídicos 50mg 12/12h
88
Q

Qual o tratamento da hiperuricosúria?

A
  • alcalinização da urina com 650mg de bicarbonato de sódio oral 6x/d
  • redução da carga de ácido úrico na dieta ou alopurinol 100-600mg/d
89
Q

Qual o tratamento do cálculo coraliforme?

A
  • retirada total do cálculo

- tratamento da infecção por Proteus

90
Q

Quais os estreitamentos do ureter?

A
  • JUP
  • JUV
  • cruzamento com vasos ilíacos
91
Q

Qual o tratamento para cálculo ureteral <5mm?

A
  • hidratação
  • AINE
  • tansulosina
  • deflazacorte
    4-6 semanas até troca de método
92
Q

Quais as indicações para ureterolitotripsia?

A
  • cálculo ureteral obstrutivo com repercussão sistêmica
  • dor refratária ao tto
  • falha da litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO)
  • fragmentos múltiplos de cálculos
93
Q

Quando realizar ureterolitotripsia laparoscópica?

A
  • Cálculo acima de 2 cm

- insucesso de outros ttos

94
Q

Qual o tratamento para cálculo renal menor que 6mm?

A
  • conservador
95
Q

Qual o tratamento para cálculo renal entre 6 e 20 mm?

A
  • LECO
96
Q

Qual o tratamento para cálculo renal maior de 20mm?

A
  • nefrolitotripsia percutânea

- laparoscopia (na pelve)

97
Q

Qual o tratamento de cálculo vesical?

A

Cistolitotomia

98
Q

Qual a recomendação de diagnóstico por imagem na dor lombar?

A
  • febre > 38ºC
  • rim único
  • TC helicoidal sem contraste é padrão ouro
  • USG pode ser realizado
99
Q

Qual o tratamento da retenção urinária aguda?

A
  • punção suprapúbica
  • cateterismo vesical
  • cirurgia s/n
    REALIZAR LENTAMENTE PARA EVITAR HEMATÚRIA EX-VÁCUO OU HIPOTENSÃO VAGAL
100
Q

Quais as causas de priapismo isquêmico?

A
  • anemia falciforme, talassemia, policitemia
  • leucemia, MM
  • trombocitopenia
  • amiloidoses
  • DM1
  • trauma medular/TCE/hérnia de disco
  • EM
  • aneurisma roto
  • medicamentos, maconha, álcool
  • inflamações urogenitais
  • traumas perineais e do pênis
101
Q

Limite de tempo para priapismo

A

4h ou mais de ereção de corpos cavernosos, exceto glande, na ausência de estímulo sexual

102
Q

Diferenciação entre priapismo isquêmico e não-isquêmico

A

O isquêmico é uma sd compartimental (gasometria de corpos cavernosos domonstra acidose)
O não-isquêmico é uma fístula arteriovenosa

103
Q

Qual o tratamento do priapismo?

A
  • BAIXO FLUXO/ISQUÊMICO: lavagem e irrigação com agonista adrenérgico (epinefrina, norepinefrina, feniliefrina, metaraminol), shunts
  • ALTO FLUXO/ARTERIAL: embolização após Doppler peniano, sedação, analgesia, hidratação, ligadura arterial
104
Q

Qual o tto da epididimite, orquite e orquiepididimite?

A
  • repouso
  • gelo
  • suspensão escrotal
  • AINE
  • ciprofloxacino 10-14 dias
    LEMBRAR QUE A PRINCIPAL CAUSA É VIRAL, BACTERIANA E IDIOPÁTICA
105
Q

Quais os tipos de torção de cordão espermático e quando ocorrem?

A
  • EXTRAVAGINAL: intra-útero, RN (BEG)

- INTRAVAGINAL: adolescentes, adultos (testículos descidos)

106
Q

Como diferenciar orquiepididimite de torção de cordão espermático?

A
  • Sinal de Angell (testículo contralateral horizontal na torção)
  • Sinal de Prehn (melhora da dor ao suspender o testículo na orquiepididimite - positivo; e piora na torção)
107
Q

Qual o tratamento para torção testicular?

A
  • cirúrgico com orquidopexia bilateral

- rotação de medial para lateral na maioria das vezes resolve

108
Q

Qual exame para diagnóstico de torção testicular?

A

USG Doppler

109
Q

Qual o tto de torção de apêndice testicular?

A
  • AINE

- analgésicos

110
Q

Qual o tratamento da parafimose?

A
  • redução manual
  • incisão dorsal no prepúcio
  • se necrose, cirurgia de postectomia
111
Q

Qual o tratamento de gangrena de fournier?

A
  • oxigenoterapia hiperbárica
  • debridamento
  • antibioticoterapia de amplo espectro
112
Q

Qual a classificação de trauma renal?

A
  • GRAU I: contusão ou hematoma subcapsular não expansivo, sem laceração de parênquima
  • GRAU II: hematoma perirrenal não expansivo ou laceração do córtex menor que 1cm
  • GRAU III: laceração maior que 1cm
  • GRAU IV: atinge córtex, medula e sistema coletor ou lesão de a.renal ou vv.renai segmentares com hemorragia contida ou trombose vascular
  • GRAU V: várias lacerações de grau IV ou avulsão de pedículo renal
113
Q

Qual o diagnóstico de trauma renal?

A
  • TC com contraste
114
Q

Quais as indicações para abordagem cirúrgica de trauma renal?

A
  • instabilidade hemodinâmica
  • hematoma em expansão
  • hematoma pulsátil
  • sangramento persistente
115
Q

Qual o grande alerta nos traumas renais?

A
  • trombose de arterial renal

- stent ou revascularização com bypass

116
Q

Qual o tratamento de urinoma?

A
  • conservador com ATB
  • duplo J
  • drenagem se infecção secundária (abscesso)
117
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de lesão ureteral?

A
  • pielografia retrógrada
  • TC
  • urografia excretora
118
Q

Qual a classificação de trauma ureteral?

A
  • GRAU I: contusão ou hematoma sem desvascularização
  • GRAU II: laceração menor que 50% da circunferência
  • GRAU III: laceração maior que 50% da circunferência
  • GRAU IV: transecção completa com desvascularização menor que 2cm
  • GRAU V: transecção completa com desvascularização maior que 2cm
119
Q

Qual o tratamento de lesão ureteral?

A
  • stent ureteral (duplo J) mais de 3 semanas
  • anastomose terminoterminal espatulada
  • anastomose em ureter contralateral
  • autotransplante pélvico
  • ceco ou delgado como enxerto, bexiga com retalho
120
Q

Principal causa de lesão ureteral

A

Iatrogenia

121
Q

Principal associação com lesão vesical

A

Fratura de bacia

122
Q

Qual o padrão ouro para diagnosticar lesão vesical?

A
  • cistografia retrógrada

- TC com contraste vesical

123
Q

Qual o tratamento de trauma vesical?

A
  • EXTRAPERITONEAL: sondagem vesical + ATB

- INTRAPERITONEAL: rafia + sondagem

124
Q

Quais as recomendações de exploração cirúrgica de lesão vesical extraperitoneal?

A
  • fratura exposta de bacia
  • perfuração de reto associada
  • paciente vai ser submetido a outro procedimento
  • fragmento ósseo intravesical
125
Q

Qual a maior causa de lesão de uretra anterior/bulbar?

A

Bulbar -> Queda a caveleiro

Peniana -> fratura de pênis

126
Q

Qual a maior causa de lesão de uretra posterior?

A

Fratura de alto impacto, fratura de bacia associada

127
Q

Qual o método de investigação de lesão de uretra?

A
  • uretrografia retrógrada
128
Q

Qual o tratamento das lesões de uretra?

A
  • cateterismo vesical
  • endoscopia
  • cistostomia se falha com endoscópio ou politrauma com instablidade
  • cirurgia se houver fraturas associadas ou fratura completa
129
Q

Principal exame para diagnosticar fratura peniana

A

DIAGNÓSTICO É CLÍNICO

130
Q

Qual o tto de fratura de pênis?

A

cirúrgico com rafia de túnica albugínea

131
Q

Qual o principal exame para trauma de escroto?

A
  • USG doppler
132
Q

Qual o tratamento do trauma de escroto?

A
  • FECHADO S/ LESÃO TESTICULAR: analgesia, gelo e repouso

- C/ LESÃO TESTICULAR: cirúrgico com debridamento e rafia de túnica albugínea

133
Q

Qual a classificação do refluxo vesicoureteral?

A

I: não alcança a pelve renal
II: alcança a pelve renal, sem dilatação
III: dilatação de ureter, alcança a pelve e dilata sistema coletor
IV: dilata ureter, dilata sistema coletor
V: dilata ureter, sistema coletor, tortuosidade, refluxo intraparenquimatoso e impressão papilar não é mais visível

134
Q

Qual o tratamento do refluxo vesicoureteral?

A
  • aumento de ingesta líquida, esvaziamento vesical completo, boa higiene, ATBprofilaxia
  • derivação urinária se deterioração renal em menores de 1 ano
  • entre 1 e 5 anos, tratamento cirúrgico a partir de grau IV
  • acima de 5 anos, cirurgia se cicatriz renal, pielonefrite de repetição ou perda renal progressiva em meninos
  • acima de 5 anos, cirurgia em todas as meninas
135
Q

Quando realizar cirurgia para correção de RVU em crianças menores de 6 meses?

A
  • infecção recorrente apesar de ATB

- malformação (duplicação, ureter ectópico, divertículo de Hutch)

136
Q

Quais as associações na doença renal policística autossômica dominante?

A
  • cistos hepáticos
  • hérnias umbilicais, ventral, inguinal
  • prolapso de valva mitral
  • insuficiência aórtica
  • hipertrofia de VE
  • aneurismas de coronárias e cerebrais
137
Q

Quando se indica nefrectomia em doença policística autossômica dominante?

A

Lesão renal terminal

138
Q

Qual o tratamento na ruptura e sangramento de cistos renais na doença policística renal?

A

Expectante
Repouso
Analgésico

139
Q

Qual o tratamento da doença renal policística autossômica dominante?

A
  • iECA
  • controle de outros fatores de risco

TTO DEFINITIVO É TX RENAL

140
Q

Como diferenciar clinicamente doença renal policística autossômica dominante de recessiva?

A
A recessiva em geral é em RN ou intra-útero e pode estar associada a
- hipoplasia pulmonar
- anomalias faciais
- deformidade de coluna e membros 
= Fenótipo de Potter
141
Q

Quais associações com doença renal policística autossômica recessiva?

A
  • hipoplasia pulmonar
  • anomalias faciais
  • deformidade de coluna e membros
    = Fenótipo de Potter
  • fibrose pulmonar
  • fibrose pancreática mais rara
142
Q

Qual o tratamento de doença renal policística autossômica recessiva?

A
  • iECA
  • BCC
  • Derivação portossistêmica ou transplante hepático

TTO DEFINITIVO É TX RENAL

143
Q

Qual associação causal de doença real cística adquirida e qual associação outra?

A
  • DRC em diálise

- carcinoma de células renais

144
Q

Quais manifestações de esclerose tuberosa?

A
  • angiofibromas cutâneos
  • angomiolipoma renais
  • hamartomas de SNC (convulsão e déficit cognitivo)
145
Q

Quais manifestações da sd de Von Hippel-Lindau?

A
  • carcinoma de células renais
  • feocromocitoma
  • angiomas de retina
  • hemangioblastomas de tronco cerebral, cerebelo e medula espinal
146
Q

Qual o tratamento do cisto renal?

A
  • se assintomáticos, observação
  • se obstrução pielocalicial ou hipertensão –> marsupialização ou punção percutânea do cisto com aspiração e injeção de substância esclerosante
147
Q

Qual a classificação de Bosniak para cistos renais?

A

CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA
I: sem septos os vegetações, paredes lisas e finas sem realce após contraste
II: septos finos, parede minimamente espessa e calcificações parietais finas
IIF: mais septos finos, realce de septo ou parede, calcificação nodular e espessa. Pode er maior que 3cm se bem definido
III: hiperdenso até 3cm, septos irregulares, epessos, calcificações grosseiras, realce após contraste
IV: septos ou parede com componente sólidos e realce após contraste

148
Q

Qual a conduta nos cistos renais?

A

DEPENDE DA CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA DE BOSNIAK
I e II –> conservadora, exceto se muito grandes ou compressão de via excretora
IIF –> seguimento ativo
III e IV –> cirurgia, vigilância ativa em casos selecionados

149
Q

Agente causador de abscesso renal cortical

A
Staphylococcus aureus
(associado a infecções cutâneas)
150
Q

Qual o tratamento do abscesso renal cortical ou corticomedular?

A
  • antibiotico por 48h via parenteral
  • drenagem cirúrgica se não resposta
    No corticomedular, pode ser necessário nefrectomia
151
Q

Agente causador de abscesso renal corticomedular

A

E. coli
Klebsiella
Proteus

152
Q

Associação de abscesso renal corticomedular

A

Derrame pleural ipsilateral

153
Q

Agentes causadores de abscesso perinefrético

A
MESMOS DO CORTICAL E CORTICOMEDULAR JUNTOS
E. coli
Proteus
Klebsiella
S. aureus (infecção de pele prévia)

+ Candida

154
Q

Qual o tto de abscesso perinefrético?

A

Drenagem + ATB

155
Q

Como se faz vigilância ativa?

A
  • RM 12/12m
  • consultas 6/6m
  • bx 12/12m
156
Q

Quais critérios de paciente baixo risco de ca de próstata?

A
  • PSA <10
  • gleason < 6
  • T1/T2