Urologia Flashcards

1
Q

Quando é possível fazer Watchful waiting no ca próstata?

A

PSA <10
Gleason até 6
Acometimento menor que 50%

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2
Q

Como se faz Watchful waiting no ca próstata?

A

RM
PSA
toque
biópsias

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3
Q

Quando se faz rastreamento de ca próstata?

A

45 anos se risco

50 anos normal

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4
Q

Quando se fazer prostatectomia radical no ca próstata?

A

Exp vida 10-20a
Doença local agressiva
Sem comorbidade

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5
Q

Qual o limite para considerar livre de doença com o PSA após PtxR (falha bioquímica)?

A

menor que 0,2

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6
Q

Qual o limite de cresceimento anual de PSA?

A

0,75

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7
Q

Qual o limite de densidade de PSA?

A

20%

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8
Q

No que consiste a hormonioterapia para ca de próstata? Quando é indicada?

A
Orquiectomia bilateral
Goserrelina
Flutamida
Ciproterona
Estrogenioterapia

Doença metastática para controle de sintomas

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9
Q

Quais os QT para ca próstata?

A

abiraterona

enzalutamida

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10
Q

De forma geral, qual o tto de ca próstata local?

A

Wacthful waiting
Prostatectomia radical
RT

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11
Q

De forma geral, qual o tto de ca próstata localmente avançado?

A

Cirurgia se boas condições
RT
QT
Hormonioterapia

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12
Q

Qual o valor de Gleason para necessidade de cirurgia e RT?

A

7

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13
Q

Quais os exames de controle para HPB e rastreamento de ca próstata?

A
  • urina I
  • urocultura
  • USG próstata e vias urinárias com medida de resíduo miccional*
  • PSA
  • toque*

*bianual

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14
Q

Quais as complicações de HPB?

A
  • hidronefrose
  • prostatite
  • litíase
  • ITU
  • bexigoma
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15
Q

Câncer de bexiga: principal tipo histológico

A

Carcinoma de células transicionais

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16
Q

Como proceder a investigação de câncer de bexiga?

A
  • TC de abdome e pelve para estadiamento
  • radiografia de tórax ou TC se suspeita alta
  • cintilografia óssea se fosfatase alcalina elevada ou dor óssea
  • citologia oncótica de bexiga (mais sensível para tumor de alto grau)
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17
Q

Qual o tratamento do câncer de bexiga?

A
  • cessar tabagismo
  • cirurgia de ressecção parcial ou total dependendo do acometimento e invasividade
  • construção de neobexiga ou derivação urinária com ou sem bolsa

(na ressecção total, retirar também próstata, vesícula seminal, útero, tubas e ovários)

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18
Q

Quando está indicada cistectomia radical no câncer de bexiga?

A
  • carcinoma in situ
  • invasão de camada muscular
    tumor T2
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19
Q

Quando realizar tratamento adjuvante no câncer de bexiga? Com o que?

A
  • ressecção parcial
  • BCG intravesical
  • quimitoerapia intravesical é menos utilizada
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20
Q

Qual o tratamento de câncer de bexiga avançado?

A
  • radioterapia
  • cirurgia radical
  • quimioterapia com cisplatina
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21
Q

Quais as lesões pré-malignas no câncer de pênis?

A
  • leucoplasia
  • doença de Bowen
  • balanite xerótica obliterante
  • eritroplasia de Queyrat
  • condiloma gigante
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22
Q

Como avaliar acometimento no câncer de pênis?

A
  • RM/US
  • PET-CT
  • linfocintilografia
  • TC de pelve, tórax, abdome
  • bx de linfonodo sentinela
  • aspiração por agulha
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23
Q

Qual o tto de câncer de pênis?

A
  • postectomia
  • imiquimode/5-FU
  • penectomia parcial (margem 1,5-2cm)
  • RT em pacientes que não aceitam ressecção/braquiterapia
  • linfadenopatia
  • QT em doença metastática
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24
Q

Como se faz a investigação de câncer de testículo?

A
  • USG testículo (dx)
  • TC abdome (retroperitônio)
  • TC tórax
  • TC crânio (se sintomas)
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25
Marcadores tumorais de não-seminoma testicular
AFP | BETA-HCG
26
Qual o tto de câncer de testículo?
- orquiectomia radical por via inguinal - ligadura dos elementos do cordão espermático - RT em seminoma - linfadenectomia ou QT em não-seminoma (bleomicina, cisplatina, etoposídeo)
27
Qual o tto de câncer de testículo não-seminomatoso?
- RT - linfadenectomia - cirurgia - QT (cisplatina, bleomicina, etoposídeo)
28
Quando temos uma ITU complicada?
- alteração anatômica associada - alteração patológica associada - uso de cateter
29
Quando se trata bacteriúria assintomática?
- gravidez - pré-op - cirurgia urológica
30
Quais os ttos para ITU?
- fosfomicina 3g DU - norfloxacino 400mg 12/12h por 3 dias - ácido nilidíxico 500mg 6/6h por 3 dias - nitrofurantoína 100mg 6/6h por 3 dias - cefadroxila 250mg 12/12h por 3 dias
31
Qual o tto de pielonefrite não complicada?
- ciprofloxacino 400mg IV ou 500mg VO 12/12h - levofloxacino 750mg IV ou VO - ceftriaxona 1-2g IM/IV - amicacina 15mg/kg IM/IV 10-14 dias
32
Qual o tto de ITU em pacientes com sonda vesical?
- ceftriaxona 2g/d se suspeita de Gram positivo - vancomicina 1g 12/12h se suspeita de Enterococcus 10-14 DIAS
33
Qual o tto para ITU por Candida?
- fluconazol 200mg/d por 7-14 dias | - anfotericina B 0,3mg/kg/d em DU
34
Qual a definição de ITU de repetição?
- 2 episódios/6 meses
35
Qual a profilaxia para ITU de repetição?
- nitrofurantoína 100mg - Bactrim 400/80mg - cefalexina 125/250mg - norfloxacino 200mg - estrógeno tópico em mulheres na menopausa 2 a 6 meses
36
Qual o tratamento para pielonefrite xantogranulomatosa e enfisematosa?
Nefrectomia
37
Qual a tríade clássica de câncer renal?
- hematúria - massa palpável - dor no flanco
38
Qual o tto do câncer renal?
- Nefrectomia | - Nefrectomia parcial com algumas indicações (bilateral, <4cm, pouca função renal)
39
Qual o tratamento para tumores uroteliais?
- nefrouretectomia radical como padrão ouro | - cirurgia órgão-poupadora
40
Como diferenciar fístula ureterovaginal de vesicovaginal?
Em geral, a ureterovaginal mantém micção espontânea.
41
Qual o tratamento das fístulas urogenitais?
- tto conservador pode ser considerado - eletrofulguração de trajeto fistuloso - correção cirúrgica (via vaginal ou abdominal)
42
Qual a principal causa de massa abdominal na infância?
- estenose de JUP
43
Qual o sítio mais comum de obstrução de trato urinário na infância?
JUP
44
Qual o quadro clínico de estenose de JUP?
Em crianças: sepse, oligo-hidrâmnio, azotemia, distúrbio hidroeletrolítico ou oligoanúria Em adultos: dor abdominal ou lombar após ingesta hídrica abundante
45
Quais as indicações de tratamento cirúrgico de JUP?
- pacientes sintomáticos (ITU ou dor) - massa abdominal palpável - rim único - comprometimento bilateral - função renal diminuída ou em descenso - dilatação persistente na avaliação por USG na dilatação severa - dilatação persistente na avaliação por USG na dilatação moderada e com curva obstrutiva ou indeterminada na cintilografia com diurético, no seguimento de 6 a 12 meses
46
Qual a causa mais frequente de obstrução uretral em crianças?
VUP
47
Qual o tto de VUP?
- antenatal - shunt vesicoamniótico intra-útero - drenagem vesical - eletrofulguração endoscópica (melhor resultado se após 3º mês)
48
Como identificar testículo intra-abdominal?
- laparoscopia - teste da gonadotrofica coriônica - FSH basal, testosterona, MIS e inibina B
49
Quando se deve realizar o orquidopexia?
- após 6 meses de idade, visando testículo na bolsa até 12-18 meses
50
Qual o tto da fimose?
- clínico com corticoide tópico | - postectomia se persistência até 3 anos ou se inflamação recorrente ou ITU
51
Diferenciação entre enurese primária e secundária
Na secundária, a criança já havia demonstrado controle miccional por pelo menos 6 meses
52
Qual o tto para enurese?
- TCC - hábitos/comportamento - desmopressina - imipramina
53
Quais as doenças sistêmicas associadas a Disfunção Erétil?
- DRC - Insuficiência hepática - Esclerose Múltipla - Doença de Alzheimer - DPOC - DM - Depressão - Trauma raquimedular - pós-AVC - Tabagismo
54
Quais drogas estão associadas a disfunção erétil?
- maconha - álcool - heroína - cocaína - barbitúricos - alguns vasodilatadores, hipertensivos, antagonistas H2, AINE, hipoglicemiantes...
55
Qual o tratamento da disfunção erétil?
- eliminação de fatores de risco modificáveis - aconselhamento e/ou psicoterapia - medicamentos (sildenafila, tadalafila, vardenafila) - medicamentos transuretral (alprostadil) - injeção intracavernosa (prostaglandina, fentolamina, papaverina, clorpromazina) - implantação de prótese peniana - cirurgia venosa/arterial - dispositivo de constrição a vácuo
56
Quais as contra-indicações dos inibidores da fosfodiesterase (sildenafila, tadalafila)?
- IAM, AVC ou arritmia de risco nos últimos 6 mees - Hipotensão de repouso (PA 90x50) ou hipertensão (170x100) - angina instável, angina com relação sexual, ICC NIYHA IV
57
Quais os principais agentes etiológicos de prostatite categoria I e II?
- E. coli - Serratia - Klebsiella - Pseudomonas - enterobactérias
58
Tratamento de retenção urinária em paciente com prostatite
Punção suprapúbica
59
Qual o tratamento da prostatite aguda?
- fluoroquinolonas - cefalosporinas de terceira geração - aminoglicosídeos 2-4 semanas
60
Qual o tratamento da prostatite crônica?
- fluoroquinolonas - cefalosporinas de terceira geração - aminoglicosídeos 4-12 semanas
61
Como diferenciar uretrite de prostatite?
Prova de STAMEY-MEARES: | - coleta de secreções e contagem de leucócitos nos jatos
62
Qual o tratamento de prostatite abacteriana e dor pélvica crônica?
- antibióticos por 4 semanas - alfabloqueadores - anti-inflamatórios - fitoterápicos - relaxantes musculares - massagem prostática - biofeedback
63
Qual o tratamento de prostatite inflamatória assintomática?
Em geral, não trata, EXCETO SE: - elevação de PSA (p/ excluir adenoca de próstata) - infertilidade associada
64
Quais indicações do estudo urodinâmico na bexiga hiperativa?
- doença neurológica associada - resíduo pós-miccional elevado - cirurgia prévia do trato urinário inferior - refratariedade ao tratamento empírico instituído
65
Qual o tratamento de bexiga hiperativa?
- medidas comportamentais como ingesta hídrica programada, combate ao sedentarismo - treinamento vesical - reabilitação de assoalho pélvico - oxibutinina, tolterodina, solifenacina, darigenacina (anti-muscarínico) - mirabegrona (B3) - botox - neuromodulação - ampliação vesical
66
Quais os exames para avaliar incontinência urinária de esforço?
- padtest - urina I - avaliação de resíduo miccional - estudo urodinamico
67
Qual pressão de perda sugere defeito esfincteriano?
< 60mmHg
68
Qual pressão de perda sugere hipermobilidade de colo vesical?
> 90mmHg
69
No caso da incontinência urinária mista, qual componente deve ser tratado primeiramente?
Hiperatividade
70
Qual o tratamento da incontinência urinária de esforço?
- FT assoalho pélvico - cirurgia - mudanças de estilo de vida - cessar tabagismo - reduzir ingesta de cafeína - duloxetina - estrogênio tópico
71
Qual o tto para hipermobilidade de colo vesical?
- colpofixação abdominal ou vaginal - sling - injeção suburetral - implante de esfíncter artificial
72
Qual o tratamento de dissinergia vesicoesfincteriana?
- cateterismo vesical intermitente - cateterismo vesical de demora - alfabloqueadores (doxazosina e tansulosina)
73
Qual o tratamento da arreflexia detrusora?
- cateterismo vesical intermitente | - cateterismo vesical de demora
74
Qual a topografia neurológica de lesão que causa arreflexia detrusora?
Sacro (S2-S4)
75
Qual a topografia de lesão que causa hiperatividade detrusora e dissnergia vesicoesfincteriana?
- entre ponte e sacro
76
Quando o cateterismo limpo intermitente não é indicado?
- tetraplégicos - deficientes mentais - pacientes que se recusam
77
Qual alteração miccional mais comum no AVC?
- incontinência nas primeiras semanas | - hiperatividade detrusora depois
78
Qual alteração miccional mais comum no Parkinson?
- bradicinesia de esfinter externo com obstrução infravesical (retenção urinária)
79
Qual alteração miccional mais comum na Esclerose Múltipla?
- hiperatividade detrusora - dissinergia vesicoesfincteriana - arreflexia detrusora
80
Quais as alterações miccionais comuns no paciente com DM?
- alteração de sensibilidade - aumento de intervalo miccional - retenção urinária - hipocontratilidade detrusora
81
Quais exames que devem ser solicitados para o paciente que possui HPB?
- Ureia e creatinina - PSA - Urina I - USG de rins e vias urinárias
82
Qual o tratamento de HPB com sintomas leves e fluxo urinário preservado?
Não tratar (observação e acompanhamento)
83
Qual o tratamento para HPB com sintomas moderados e fluxo intermediário?
- farmacológico alfa-adrenérgico (prazosina, terazosina, alfuzosina, doxazosina, tansulosina*) - farmacológico bloqueador da 5-AR (finasterida, dutasterida) - farmacológico inibidor da fosfodiesterase (tadalafila) - fitoterapia (Serenoa repens) - incisão prostática - balão dilatador - termoterapia
84
Qual o tratamento para HPB com sintomas graves e fluxo reduzido?
- cirurgia aberta - RTU-EVP (mais usado) - hipertermia - USG alta frequência - endoprótese - laser - vaporização transuretral da próstata - embolização
85
Quando o tratamento cirúrgico está indicado na HPB?
- retenção urinária - infecções recorrentes ou persistentes do trato urinário - distúrbios anatômicos ou funcionais - calculose vesical por obstrução - hematúria macroscópica - insucesso de tratamento cínico
86
Qual a complicação mais comum da ressecção transuretral de próstata e quais suas características?
SÍNDROME DA INTOXICAÇÃO HÍDRICA - hiponatremia - confusão mental - náueas - vômitos - hipertensão arterial - bradicardia - distúrbios da visão
87
Qual o tratamento da hipercalciúria em seus diversos tipos?
1. ABSORTIVA - redução de cálcio na dieta 2. REABSORTIVA - tratar causa (hiperpara, MM, Cushing, imobilização prolongada) 3. RENAL - tiazídicos 50mg 12/12h
88
Qual o tratamento da hiperuricosúria?
- alcalinização da urina com 650mg de bicarbonato de sódio oral 6x/d - redução da carga de ácido úrico na dieta ou alopurinol 100-600mg/d
89
Qual o tratamento do cálculo coraliforme?
- retirada total do cálculo | - tratamento da infecção por Proteus
90
Quais os estreitamentos do ureter?
- JUP - JUV - cruzamento com vasos ilíacos
91
Qual o tratamento para cálculo ureteral <5mm?
- hidratação - AINE - tansulosina - deflazacorte 4-6 semanas até troca de método
92
Quais as indicações para ureterolitotripsia?
- cálculo ureteral obstrutivo com repercussão sistêmica - dor refratária ao tto - falha da litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) - fragmentos múltiplos de cálculos
93
Quando realizar ureterolitotripsia laparoscópica?
- Cálculo acima de 2 cm | - insucesso de outros ttos
94
Qual o tratamento para cálculo renal menor que 6mm?
- conservador
95
Qual o tratamento para cálculo renal entre 6 e 20 mm?
- LECO
96
Qual o tratamento para cálculo renal maior de 20mm?
- nefrolitotripsia percutânea | - laparoscopia (na pelve)
97
Qual o tratamento de cálculo vesical?
Cistolitotomia
98
Qual a recomendação de diagnóstico por imagem na dor lombar?
- febre > 38ºC - rim único - TC helicoidal sem contraste é padrão ouro - USG pode ser realizado
99
Qual o tratamento da retenção urinária aguda?
- punção suprapúbica - cateterismo vesical - cirurgia s/n REALIZAR LENTAMENTE PARA EVITAR HEMATÚRIA EX-VÁCUO OU HIPOTENSÃO VAGAL
100
Quais as causas de priapismo isquêmico?
- anemia falciforme, talassemia, policitemia - leucemia, MM - trombocitopenia - amiloidoses - DM1 - trauma medular/TCE/hérnia de disco - EM - aneurisma roto - medicamentos, maconha, álcool - inflamações urogenitais - traumas perineais e do pênis
101
Limite de tempo para priapismo
4h ou mais de ereção de corpos cavernosos, exceto glande, na ausência de estímulo sexual
102
Diferenciação entre priapismo isquêmico e não-isquêmico
O isquêmico é uma sd compartimental (gasometria de corpos cavernosos domonstra acidose) O não-isquêmico é uma fístula arteriovenosa
103
Qual o tratamento do priapismo?
- BAIXO FLUXO/ISQUÊMICO: lavagem e irrigação com agonista adrenérgico (epinefrina, norepinefrina, feniliefrina, metaraminol), shunts - ALTO FLUXO/ARTERIAL: embolização após Doppler peniano, sedação, analgesia, hidratação, ligadura arterial
104
Qual o tto da epididimite, orquite e orquiepididimite?
- repouso - gelo - suspensão escrotal - AINE - ciprofloxacino 10-14 dias LEMBRAR QUE A PRINCIPAL CAUSA É VIRAL, BACTERIANA E IDIOPÁTICA
105
Quais os tipos de torção de cordão espermático e quando ocorrem?
- EXTRAVAGINAL: intra-útero, RN (BEG) | - INTRAVAGINAL: adolescentes, adultos (testículos descidos)
106
Como diferenciar orquiepididimite de torção de cordão espermático?
- Sinal de Angell (testículo contralateral horizontal na torção) - Sinal de Prehn (melhora da dor ao suspender o testículo na orquiepididimite - positivo; e piora na torção)
107
Qual o tratamento para torção testicular?
- cirúrgico com orquidopexia bilateral | - rotação de medial para lateral na maioria das vezes resolve
108
Qual exame para diagnóstico de torção testicular?
USG Doppler
109
Qual o tto de torção de apêndice testicular?
- AINE | - analgésicos
110
Qual o tratamento da parafimose?
- redução manual - incisão dorsal no prepúcio - se necrose, cirurgia de postectomia
111
Qual o tratamento de gangrena de fournier?
- oxigenoterapia hiperbárica - debridamento - antibioticoterapia de amplo espectro
112
Qual a classificação de trauma renal?
- GRAU I: contusão ou hematoma subcapsular não expansivo, sem laceração de parênquima - GRAU II: hematoma perirrenal não expansivo ou laceração do córtex menor que 1cm - GRAU III: laceração maior que 1cm - GRAU IV: atinge córtex, medula e sistema coletor ou lesão de a.renal ou vv.renai segmentares com hemorragia contida ou trombose vascular - GRAU V: várias lacerações de grau IV ou avulsão de pedículo renal
113
Qual o diagnóstico de trauma renal?
- TC com contraste
114
Quais as indicações para abordagem cirúrgica de trauma renal?
- instabilidade hemodinâmica - hematoma em expansão - hematoma pulsátil - sangramento persistente
115
Qual o grande alerta nos traumas renais?
- trombose de arterial renal | - stent ou revascularização com bypass
116
Qual o tratamento de urinoma?
- conservador com ATB - duplo J - drenagem se infecção secundária (abscesso)
117
Qual o padrão ouro para diagnóstico de lesão ureteral?
- pielografia retrógrada - TC - urografia excretora
118
Qual a classificação de trauma ureteral?
- GRAU I: contusão ou hematoma sem desvascularização - GRAU II: laceração menor que 50% da circunferência - GRAU III: laceração maior que 50% da circunferência - GRAU IV: transecção completa com desvascularização menor que 2cm - GRAU V: transecção completa com desvascularização maior que 2cm
119
Qual o tratamento de lesão ureteral?
- stent ureteral (duplo J) mais de 3 semanas - anastomose terminoterminal espatulada - anastomose em ureter contralateral - autotransplante pélvico - ceco ou delgado como enxerto, bexiga com retalho
120
Principal causa de lesão ureteral
Iatrogenia
121
Principal associação com lesão vesical
Fratura de bacia
122
Qual o padrão ouro para diagnosticar lesão vesical?
- cistografia retrógrada | - TC com contraste vesical
123
Qual o tratamento de trauma vesical?
- EXTRAPERITONEAL: sondagem vesical + ATB | - INTRAPERITONEAL: rafia + sondagem
124
Quais as recomendações de exploração cirúrgica de lesão vesical extraperitoneal?
- fratura exposta de bacia - perfuração de reto associada - paciente vai ser submetido a outro procedimento - fragmento ósseo intravesical
125
Qual a maior causa de lesão de uretra anterior/bulbar?
Bulbar -> Queda a caveleiro | Peniana -> fratura de pênis
126
Qual a maior causa de lesão de uretra posterior?
Fratura de alto impacto, fratura de bacia associada
127
Qual o método de investigação de lesão de uretra?
- uretrografia retrógrada
128
Qual o tratamento das lesões de uretra?
- cateterismo vesical - endoscopia - cistostomia se falha com endoscópio ou politrauma com instablidade - cirurgia se houver fraturas associadas ou fratura completa
129
Principal exame para diagnosticar fratura peniana
DIAGNÓSTICO É CLÍNICO
130
Qual o tto de fratura de pênis?
cirúrgico com rafia de túnica albugínea
131
Qual o principal exame para trauma de escroto?
- USG doppler
132
Qual o tratamento do trauma de escroto?
- FECHADO S/ LESÃO TESTICULAR: analgesia, gelo e repouso | - C/ LESÃO TESTICULAR: cirúrgico com debridamento e rafia de túnica albugínea
133
Qual a classificação do refluxo vesicoureteral?
I: não alcança a pelve renal II: alcança a pelve renal, sem dilatação III: dilatação de ureter, alcança a pelve e dilata sistema coletor IV: dilata ureter, dilata sistema coletor V: dilata ureter, sistema coletor, tortuosidade, refluxo intraparenquimatoso e impressão papilar não é mais visível
134
Qual o tratamento do refluxo vesicoureteral?
- aumento de ingesta líquida, esvaziamento vesical completo, boa higiene, ATBprofilaxia - derivação urinária se deterioração renal em menores de 1 ano - entre 1 e 5 anos, tratamento cirúrgico a partir de grau IV - acima de 5 anos, cirurgia se cicatriz renal, pielonefrite de repetição ou perda renal progressiva em meninos - acima de 5 anos, cirurgia em todas as meninas
135
Quando realizar cirurgia para correção de RVU em crianças menores de 6 meses?
- infecção recorrente apesar de ATB | - malformação (duplicação, ureter ectópico, divertículo de Hutch)
136
Quais as associações na doença renal policística autossômica dominante?
- cistos hepáticos - hérnias umbilicais, ventral, inguinal - prolapso de valva mitral - insuficiência aórtica - hipertrofia de VE - aneurismas de coronárias e cerebrais
137
Quando se indica nefrectomia em doença policística autossômica dominante?
Lesão renal terminal
138
Qual o tratamento na ruptura e sangramento de cistos renais na doença policística renal?
Expectante Repouso Analgésico
139
Qual o tratamento da doença renal policística autossômica dominante?
- iECA - controle de outros fatores de risco TTO DEFINITIVO É TX RENAL
140
Como diferenciar clinicamente doença renal policística autossômica dominante de recessiva?
``` A recessiva em geral é em RN ou intra-útero e pode estar associada a - hipoplasia pulmonar - anomalias faciais - deformidade de coluna e membros = Fenótipo de Potter ```
141
Quais associações com doença renal policística autossômica recessiva?
- hipoplasia pulmonar - anomalias faciais - deformidade de coluna e membros = Fenótipo de Potter - fibrose pulmonar - fibrose pancreática mais rara
142
Qual o tratamento de doença renal policística autossômica recessiva?
- iECA - BCC - Derivação portossistêmica ou transplante hepático TTO DEFINITIVO É TX RENAL
143
Qual associação causal de doença real cística adquirida e qual associação outra?
- DRC em diálise | - carcinoma de células renais
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Quais manifestações de esclerose tuberosa?
- angiofibromas cutâneos - angomiolipoma renais - hamartomas de SNC (convulsão e déficit cognitivo)
145
Quais manifestações da sd de Von Hippel-Lindau?
- carcinoma de células renais - feocromocitoma - angiomas de retina - hemangioblastomas de tronco cerebral, cerebelo e medula espinal
146
Qual o tratamento do cisto renal?
- se assintomáticos, observação - se obstrução pielocalicial ou hipertensão --> marsupialização ou punção percutânea do cisto com aspiração e injeção de substância esclerosante
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Qual a classificação de Bosniak para cistos renais?
CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA I: sem septos os vegetações, paredes lisas e finas sem realce após contraste II: septos finos, parede minimamente espessa e calcificações parietais finas IIF: mais septos finos, realce de septo ou parede, calcificação nodular e espessa. Pode er maior que 3cm se bem definido III: hiperdenso até 3cm, septos irregulares, epessos, calcificações grosseiras, realce após contraste IV: septos ou parede com componente sólidos e realce após contraste
148
Qual a conduta nos cistos renais?
DEPENDE DA CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA DE BOSNIAK I e II --> conservadora, exceto se muito grandes ou compressão de via excretora IIF --> seguimento ativo III e IV --> cirurgia, vigilância ativa em casos selecionados
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Agente causador de abscesso renal cortical
``` Staphylococcus aureus (associado a infecções cutâneas) ```
150
Qual o tratamento do abscesso renal cortical ou corticomedular?
- antibiotico por 48h via parenteral - drenagem cirúrgica se não resposta No corticomedular, pode ser necessário nefrectomia
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Agente causador de abscesso renal corticomedular
E. coli Klebsiella Proteus
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Associação de abscesso renal corticomedular
Derrame pleural ipsilateral
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Agentes causadores de abscesso perinefrético
``` MESMOS DO CORTICAL E CORTICOMEDULAR JUNTOS E. coli Proteus Klebsiella S. aureus (infecção de pele prévia) ``` + Candida
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Qual o tto de abscesso perinefrético?
Drenagem + ATB
155
Como se faz vigilância ativa?
- RM 12/12m - consultas 6/6m - bx 12/12m
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Quais critérios de paciente baixo risco de ca de próstata?
- PSA <10 - gleason < 6 - T1/T2