Cardiologia Flashcards

1
Q

Quais as metas para o tratamento de emergência hipertensiva?

A

1h: redução de 25% da PA média (PAD>100mmHg)
2-6h: PAS = 160mmHg e/ou PAD 100-110mmHg
6-24h: manter PA anterior

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2
Q

Qual o tratamento clínico da dissecção aguda de aorta?

A
  • redução de PA <140mmHg na primeira hora e <120mmHg após
  • nitroprussiato de sódio 0,3-0,5mcg/kg/min
  • metroprolol 5mg 3-5min, até 15mg
  • morfina 3-6mg IV
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3
Q

O que caracteriza a encefalopatia hipertensiva?

A
  • letargia
  • confusão
  • convulsão
  • cefaleia
  • distúrbio visual (incluindo amaurose)
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4
Q

Qual o tratamento da encefalopatia hipertensiva?

A
  • nitroprussiato de sódio
  • anticonvulsivantes (fenitoína ou benzodiazepínicos)
  • redução de 20-25% da PA média ou PAD de 100mmHg
  • se estável, 160x100mmhg nas primeiras 6h e reduzindo depois
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5
Q

Qual a alteração de TC de crânio na encefalopatia hipertensiva?

A
  • edema de substância branca na região parieto-occipital (PRESS - síndrome da leucoencefalopatia posterior)
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6
Q

Qual o tratamento da hipertensão maligna?

A

Se pouca repercussão clínica, considera-se urgência e é possível redução de PA em 24-48h

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7
Q

Qual o manejo do edema agudo de pulmão como emergência hipertensiva?

A
  • nitroprussiato
  • nitroglicerina (PA>180 ou DAC)
  • furosemida
  • morfina por via venosa
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8
Q

Qual o tratamento da síndrome coronariana aguda?

A
  • nitrato sublingual
  • morfina
  • betabloqueador
  • nitroglicerina
  • iECA
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9
Q

Quando se deve reduzir a PA em paciente com AVCi?

A

PA >185x110mmHg

Se PA>220x120 - nitroprussiato

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10
Q

Qual o fármaco para redução de PA na HSA?

A

nimodipino

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11
Q

Qual o manejo da eclâmpsia, no que concerne na queda de PA?

A

Hidralazina 10-20mg IV ou 10-40mg IM 6/6h

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12
Q

Como reduzir PA em feocromocitoma/condições com excesso de catecolaminas?

A

Fentolamina

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13
Q

Qual a meta de PA para pacientes menores que 60 anos?

A

<140x90mmHg

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14
Q

Qual a meta de PA para pacientes maiores que 60 anos?

A

<150x90mmHg

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15
Q

Qual a meta de PA para pacientes diabéticos?

A

<140x90mmHg e se jovens, <130x80mmHg

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16
Q

Qual tto preferencial de hipertensão com DM1?

A

iECA

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17
Q

Qual tto preferencial de hipertensão com DM2?

A

iECA e BRA

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18
Q

Qual tto preferencial de hipertensão com ICC?

A

iECA
BB
diuréticos

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19
Q

Qual tto preferencial de hipertensão com pós-IAM?

A

BB

iECA

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20
Q

Qual tto preferencial de hipertensão com hipertensão sistólica isolada?

A

diuréticos

BCC

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21
Q

Qual tto preferencial de hipertensão em negros?

A

tiazídicos

BCC

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22
Q

Qual tto preferencial de hipertensão com gestantes?

A

alfametildopa
BCC
BB

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23
Q

Qual tto preferencial de hipertensão com idosos?

A

tiazídicos + BB
BCC
iECA
BRA

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24
Q

Quais riscos de diuréticos tiazídicos?

A
  • hiperglicemia
  • aumento de TG e LDL
  • alcalose metabólica hipocalêmica
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25
Q

Quais medicações podem ser administradas pela via traqueal?

A
  • vasopressina
  • atropina
  • naloxona
  • epinefrina
  • lidocaína
    DOSES 2-2,5X
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26
Q

Quais cuidados básicos pós-PCR?

A
  • elevar cabeceira a 30º
  • FiO2 necessária para satO2 >98%
  • evitar hiperventilação
  • PaCO2 entre 35 e 45mmHg
  • PAM> 65mmHg e PAS >90
  • glicemia entre 140 e 180
  • T entre 32 e 36ºC
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27
Q

Quanto tempo de RCP até desistir?

A

20 min se capnografia com menos de 10mmHg de CO2

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28
Q

Quanto tempo de RCP para fazer cesárea perimortem?

A

5 minutos

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29
Q

Quais os critérios para SCA SST?

A
  • infra Sy maior ou igual a 0,5mm em duas derivações contíguas
  • inversão de onda T maior ou igual a 1mm em 2 derivações contíguas
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30
Q

Qual o escore para avaliação de dor torácica?

A
H istória - tipo da dor
E CG
A ge
R isk factors
T ropomina

0-3 baixa probabilidade
4 ou mais alta

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31
Q

Qual o intervalo entre troponinas?

A

Ultrassensível de 1-2h
Convencional de 3-6h
Após admissão

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32
Q

Quais as causas de troponina elevada?

A
  • injúria miocárdica
  • emergência hipertensiva
  • ic aguda
  • miocardite
  • tep
  • dissecação de aorta
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33
Q

Como diferenciar as causas de aumento de troponina?

A
- variação maior ou menor de 20% entre as dosagens
Maior, com evidencia de isquemia
- se sim, IAM (tipo 1 ou 2)
- se não, IC aguda, miocardite
Menor
- injúria miocárdica crônica (IC, DRC)
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34
Q

Quando ofrecer O2 em paciente com IAM?

A

Quando satO2 menor que 90%

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35
Q

Quais as condutas iniciais em infarto de risco intermediario e alto?

A
  • dinitrato de isossorbida 5mg, até 3 doses
  • atenção com sildenafila ou tadenafila
  • morfina 2 a 4mg a cada 3-5 minutos
  • AAS + clopidogrel 300/75 ou ticagrelor 180/90 12/12h por 12m
  • enoxa 1mg/kg 12/12h por 8 dias, ou até alta ou até CATE. Depois, dose profilática
  • betabloq/bcc
  • ieca/bra
  • espiromolactona
  • atorva/rosuva
  • insulina se maior que 180
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36
Q

Quando a dose de HBPM deve ser reduzida e para quanto?

A

<75 anos: 1mg/kg 12/12h SC
>75 anos: 0,75mg 12/12h

Se ClCr < 30ml/min: 1mg/kg 1xd

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37
Q

Qual a contraindicação da fondaparinux?

A

ClCr<20

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38
Q

Como proceder com as SCA SST?

A
  • estratificar risco para ver em quanto tempo vai fazer o CATE
  • muito alto risco (CATE em 2h/imediato)
  • alto risco (CATE em 24h)
  • risco intermediário (CATE em 72h)
  • baixo risco (teste invasivo)
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39
Q

Quais os pacientes de muito alto risco no IAM SST?

A
  • instabilidade hemodinâmica
  • choque cardiogênico
  • angina refratária
  • IC aguda
  • arritmias malignas
  • PCR
  • alterações decorrentes do ST
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40
Q

Quais os critérios para supra?

A
  • Maior que 1mm, em pelo menos duas derivações contíguas
  • exceto V2 e V3 (mulher 1,5; homem 2 se maior que 40 anos e 2,5 se menor que 40 anos)
  • V3R, V4R, V7, V8, V9 - 0,5mm, supra triste
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41
Q

DII, DIII e aVF

A

Parede inferior

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42
Q

BRE e BRD novos ou presumivelmente novos

A

SCA

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43
Q

DI, aVL, V1-V6

A

Anterior extenso

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44
Q

DI e aVL

A

Parede lateral alta

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45
Q

Qual a definição universal de infarto?

A

Elevação de troponina acima de 99 +

  • sintomas de isquemia
  • nova alteração de ECG
  • desenvolvimento de onda Q patológica
  • imagem com nova perda de miocárdio viável
  • trombo coronariano no CATE ou necrópsia
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46
Q

Infra V1-V3

A

V7-V8 pode ter suprado

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47
Q

Quais os critérios de reperfusão após trombolítico no IAM?

A
  • redução do supra maior que 50%
  • melhora da dor
  • arritmias de reperfusão
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48
Q

Quais as contraindicações absolutas a trombolise no IAM?

A
  • qualquer sangramento intracraninao prévio
  • AVC isquêmico nos ultimos 3 meses
  • dano ou neoplasia no SNC
  • trauma significante na cabeça/rosto nos últimos 3 meses
  • sangramento ativo ou diátese hemorrágica
  • lesão vascular cerebral conhecida
  • dissecção de aorta
  • discrasia sanguínea
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49
Q

Quais as contraindicações relativas a trombólise no IAM?

A
  • gravidez
  • AVCi mais que 3:
  • uso de varfarina
  • sangramento recente em menos de 2-4 semanas
  • RCP traumática e prolongada
  • punção não compressivel
  • úlcera ativa
  • HAS não controlada
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50
Q

Como se faz dupla antiagregação no IAM?

A
Trombólise: AAS 160-325/100mg
Clopidogrel 300mg (>75 anos, 75mg)

Angioplastia: AAS 160-325mg
Clopigodrel 600mg independente da idade

+ HBPM bolus 30mg IV + 1/0.75mg/kg 12/12h

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51
Q

Qual o tto da dissecção de aorta?

A
  • Stanford A: cirurgia

- Satanford B: metoprolol e nitroprussiato

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52
Q

Como estimar o risco de trombose?

A
C ardiac failure 1
H AS 1
A ge >75a 2
D M 1
S troke 2
V ascular disease 1
A ge 65-74 1
Sc sex F 1

Cha2DS2vasc

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53
Q

Quando indicar anticoagulação?

A

Maior ou igual a 2 se homem

Maior ou igual a 3 se mulher

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54
Q

E como calcular se pode sangrar?

A
H AS
A lteração da função renal/hepática
S troke
B leeding
L abilidade do INR
E lderly >65a
D rogas (AAS, AINE, alcool)
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55
Q

Inibidor direto da trombina

A

DabigaTRana

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56
Q

Inibidor direto do fator Xa

A

RivaroXabana

ApicaXabana

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57
Q

Reversor da dabigatrana

A

Idaricizumab

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58
Q

Reversor de rivaroxabana, apixabana

A

Andexanet alfa

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59
Q

Quando não prescrever os novos anticoagulantes?

A
  • prótese mecânica
  • estenose mitral moderada a grave

(Varfarina)

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60
Q

Como tratar FA se início há menos de 48h?

A

Cardioversão química (propafenona, exceto se cádiopatia estrutural, amiodaron)
Cardioversao elétrica
Anticoagulação com heparina ou NOAc antes

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61
Q

Como tratar FA se início após 48h ou desconhecido?

A

Se houver ECOTE no serviço e negativo para trombo, cardioversão elétrica
Anticoagulação mesmo com CHADSVASc baixo

Sem ECO TE, ACO por 3 semanas, depois cardioversão elétrica e depois, ACO por 4 semanas, independe do CHADSVASc

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62
Q

Quais farmacos agem no controle da frequência?

A
  • betabloqueador
  • bloqueador do canal de calcio não diidropiridínico
  • digoxina
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63
Q

Como reverter o ritmo numa FA?

A
  • propafenona
  • amiodarona
  • cardioversão elétrica
  • sotalol para manter
  • ablação
  • oclusão de apêndice atrial
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64
Q

Quais critérios de instabilidade de arritmia?

A
  • dor torácica anginosa
  • dispneia
  • sinais de choque
  • rebaixamento do nivel de consciencia
  • sincope
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65
Q

Quais cargas de choque?

A

FA 120-200J
FLA 50-100J
Heparina antes

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66
Q

Tipos de reentrada na taqui supra

A

Nodal mulheres meia idade

Atrioventricular homens jovens

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67
Q

Qual manejo de taqui supra?

A
  • Valsalva
  • massagem carotídea
  • adenosina 6mg - 12mg - 18mg (evitar se asma)
  • verapamil
  • diltiazem
  • metoprolol
    Se instabilidade
  • cardioversão 50-100J
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68
Q

Positivo em aVR

A

Taquicardia ventricular

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69
Q

Qual tto da TV?

A

Instável: cardioversao 100-200

Estável: amiodarona 150mg EV (10-15 min)
Manutenção 1mg/min em 6h
Procainamida - sotalol

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70
Q

Qual o clássico torsades de pointes?

A
  • idosa
  • cardiopatia estrutural
  • bradicardia
  • hipomagnesemia
  • hipocalemia
  • hipocalcemia
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71
Q

Prolonga QT

A
  • amiodarona
  • macrolideos
  • cloroquina
  • antidepressivos
  • sotalol
  • haldol
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72
Q

Qual a conduta para TV polimorfica com QT longo?

A

Desfibrila
Sulfato de magnesio 2g IV em 1-2 min

Estabilidade sulfato de magnesio 2g IV

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73
Q

Qual o tto das bradicardias sintomáticas?

A
  • atropina 1mg a cada 3-5 min (max 3mg)
  • MP subcutaneo
  • Epinefrina 2-10mcg/min
  • dopamina 5-20mcg/kg/min
  • MP transvenoso
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74
Q

Critérios de hipotensão ortostática

A

Queda de mais de 20mmHg de PAS

Queda de mais de 10mmHg de PAD

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75
Q

Qual o tto da síncope vasovagal?

A
  • marcapasso

- fludrocortisona, ISRS, midodrina, BBlock

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76
Q

Qual a tríade da estenose aórtica?

A
  • dispneia
  • angina
  • síncope
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77
Q

Qual a classificação cirúrgica do AHA?

A
  • excelente: mais que 10 METs (atletas)
  • bom: entre 7 e 10 METs (natação)
  • moderado: 4 a 7 METs (até 6,4km/h)
  • pobre: menor que 4 METs (menos de 2 quarteirões)
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78
Q

Quais exames pré-op para pessoas abaixo de 40 anos?

A
  • apenas coagulograma se for neurocir

- se for hígido, nenhum

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79
Q

Quais exames pré-op para pessoas entre 40 e 60 anos?

A
  • creatinina
  • glicemia
  • ECG
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80
Q

Quais exames pré-op para pessoas maiores de 60 anos?

A
  • creatinina
  • glicemia
  • ECG
  • hemograma
  • radiografia de tórax
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81
Q

Controle pressórico no pré-op

A
  • manter anti-hipertensivos mesmo no dia da cirurgia

- controle de PA antes de 2 semanas se possível

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82
Q

Controle glicêmico no perioperatório

A
  • sem hipoglicemiantes orais no dia da cirurgia
  • 2/3 dose única de insulina NPH ou metade se cir a tarde
  • metade da dose total da manhã de NPH no dia da cirurgia ou 1/3 se cir a tarde
  • 1/3 do total da dose de insulina R
  • bomba mantida no basal
  • controle a cada hora
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83
Q

Qual a conduta para pacientes em uso de warfarina que irão ser submetidos a cirurgia?

A
  • baixo risco: deixar INR normal, ou usar HNF ou HBPM
  • alto risco: iniciar HNF ou HBPM
  • se procedimento de baixo risco, INR 2
  • urgência: vitK e plasma fresco
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84
Q

Qual o manejo perioperatório de paciente com tireoidopatia?

A
  • compensar tireoide
  • hidrocortisona 100mg 8/8h em 24h se hipo ou hipertireoidismo
  • se hipertireoidismo, propiltiouracil 200-250mg 4/4h e tapazol 20mg 4/4h
  • propranolol 60-120mg 6/6h
  • lítio 300mg 6/6h
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85
Q

Qual a reposição de cortisona no perioperatório?

A
  • hidrocortisona 50mg IV antes e 25mg 8/8h por 24-48h se estresse moderado
  • hidrocortisona 100mg IV antes e 50mg IV 8/8h por 48-72h se estresse grande
  • se anestesia local, manter
  • se dose não supressiva do eixo, sem necessidade de suplementar a mais
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86
Q

Quando iniciar o rastreamento de dislipidemias?

A
  • mulheres a partir dos 45 anos

- homens a partir dos 35 anos

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87
Q

Quais os critérios definidores de muito alto risco cardiovascular e meta de LDL?

A

META < 50

  • Doença aterosclerótica
  • Obstrução arterial > 50%
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88
Q

Quais os critérios definidores de alto risco cardiovascular e meta de LDL?

A

META < 70

  • aterosclerose subclínica
  • aneurisma de aorta abdominal
  • DRC (TFG <60)
  • LDL > 190
  • DM1 ou DM2 e fatores de risco
89
Q

Quais os critérios definidores de médio risco cardiovascular e meta de LDL?

A

META < 100

- DM1 ou DM2 sem critérios de alto risco

90
Q

Qual o tratamento das dislipidemias?

A
  • dieta com redução de álcool, perda de peso
  • atividade física
  • cessação de tabagismo
  • estatina (reduz LDL e aumenta HDL), resinas, ezetimibe
  • fibratos para TG
  • niacina (reduz tudo ruim e aumenta HDL)
91
Q

Quais os indícios de instabilidade hemodinâmica?

A
  • Dispneia
  • Dizziness
  • Dor torácica
  • Down pressure
92
Q

Qual o tratamento do BAV de primeiro grau?

A

Em geral, não precisa. A menos que existam sintomas.

93
Q

Qual o tratamento de BAV de segundo grau do tipo Mobitz I?

A

Em geral, não precisa.

94
Q

Qual o tto de BAV de segundo grau do tipo Mobitz II?

A
  • dopamina, adrenalina e atropina

- marca-passo transcutâneo que deve ser ligado se houver instabilidade

95
Q

Qual o tto de BAV de terceiro grau?

A

Marcapasso transcutâneo

96
Q

Taquiarritmia estável de QRS largo. Tratamento.

A

Amiodarona 150mg (1amp) IV em 10 minutos

97
Q

Taquiarritmia estável de QRS estreito. Ritmo regular. Tratamento.

A
  • massagem carotídea
  • Valsalva
  • Valsalva modificada
  • adenosina 6mg IV em bolus, repetir até 3x
98
Q

Taquiarritmia estável de QRS estreito. Ritmo irregular. Tratamento.

A
  • metoprolol 5mg (1amp) em 5 minutos, repetir até 3x

- amiodarona 150mg IV em 1h

99
Q

Taquiarritmia instável. Tratamento.

A
  • cardioversão elétrica sincronizada 100J
  • OSASCO (orientar, sedar, ambu, sincronizar, choque, observar)
  • Sedação EPM: etomidato 0,1mg/kg, propofol 0,1ml/kg, midazolam 0,1mg/kg
100
Q

Quando a DAC é considerada significativa?

A
  • mais de 70% de estenose em 1 segmento de 1 das artérias epicárdicas maiores
  • estenose maior que 50% de tronco de coronária esquerda
101
Q

Quais as indicações do teste ergométrico?

A
  • pacientes com alta probabilidade intermediária de DAC
  • angina vasoespástica
  • Hipertrofia de VE
  • infarto prévio
102
Q

Quais as indicações de cintilografia miocárdica?

A
  • pacientes com probabilidade intermediária de doença coronariana com sd de pré-excitação ou depressão do ST ao repouso maior do que 1mm
  • pacientes com história de procedimento de revascularização miocárdica prévia
  • cintilografia em pctes com marca-passo e BRE
103
Q

Quais as indicações de cateterismo cardíaco com função diagnóstica de DAC?

A
  • pacientes que sobreviveram de morte súbita
  • pacientes com angina estável classificada como III e IV
  • critério de alto risco em exame de imagem não invasivo
104
Q

Qual o tratamento de DAC/angina estável?

A
  • controle de outros fatores de risco
  • estilo de vida saudável
  • AAS 100mg/d
  • BCC
  • nitratos (dinitrato de isossorbida 10mg 8/8h VO ou 5mg SL 5-10min até alívio de dor/15mg)
105
Q

Quais alterações eletrocardiográficas mais comuns na pericardite?

A
  • supradesnivelamento de ST côncavo e difuso
  • infra ST em aVR e V1
  • T apiculada
  • infra de PR
106
Q

Qual a frequência de compressões para ventilação para 1 socorrista?

A

30:2

107
Q

Qual a carga do choque quando indicado?

A

Monofásico: 360J

Bifásico: 150-200J

108
Q

Qual a dose de manutenção de amiodarona para manutenção?

A
  • 1mg/min por 6h e 0,5mg/min por 18h
109
Q

Quais os 5H e 5T para AESP/assistolia?

A
  • Hipovolemia
  • Hipóxia
  • Hipo/hipercalemia
  • H+
  • Hipotermia
  • Trombose pulmonar
  • Tamponamento cardíaco
  • Trombose coronariana
  • pneumoTórax
  • Tóxicos
110
Q

Quais os critérios diagnósticos para pericardite aguda?

A

2 DOS SEGUINTES:

  • dor torácica central agravada por tosse
  • decúbito ou inspiração
  • atrito pericárdico
  • alterações de ECG
  • derrame pericárdico
111
Q

Qual o tratamento da pericardite?

A
  • AAS ou ibuprofeno por 3 a 4 semanas
  • colchicina por 3 meses para reduzir recorrência
  • prednisona 60mg/d por 1 ou 2 semanas se houver falha ou doença autoimune
112
Q

Quais os critérios diagnósticos para tamponamento cardíaco?

A
  • pressão venosa jugular aumentada com onda Y diminuída
  • pulso paradoxal
  • ecocardiograma mostrando colabamentos atrial e ventricular
  • pressões diastólicas iguais em todas as 4 câmaras
113
Q

Qual o tratamento definitivo em pericardite constritiva?

A

Pericardiectomia

114
Q

Quais marcadores peptídeos natriuréticos para IC crônica?

A
  • BNP > 400 / 100-400

- NT-pró BNP > 2000pg/mL / 400-2000

115
Q

Qual o tratamento da IC de acordo com a classificação?

A

A: controle e eliminação de fatores de risco; introdução de iECA
B: iECA + BB (+espiro se IAM, DM e FE <40)
C: iECA + BB + diurético + espiro + restrição sal + digital se disfunção sistólica
D: iECA + BB + diurético + restrição sal + digital se disfunção sistólica

116
Q

Quais medidas não-farmacológicas para IC?

A
  • cessação de tabagismo
  • atividade física
  • sal 4-6g/d
  • água 1000-1500ml
  • dieta laxativa
  • controle de fatores de risco
  • vacinação influenza e pneumo 23v
117
Q

Qual o controle da IC diastólica (FE preservada)?

A
  • controle de PA (iECA, verapamil, diuréticos)
  • controle de FC (BB)
  • diuréticos s/n
118
Q

Quais os perfis de IC descompensada?

A
  • A: seco e quente
  • B: úmido e quente
  • C: úmido e frio
  • D: seco e frio
119
Q

Qual o tratamento da IC descompensada de acordo com o perfil?

A
  • A: ajuste de medicamentos
  • B: furosemida IV + nitroglicerina
  • C: furo IV, inotrópico s/n
  • D: volume (250ml) + inotrópicos (dobuta s/n, levosimendana)
120
Q

Quando iniciar inibidor de neprilisina na IC?

A

Paciente sintomático mesmo com terapia otimizada

121
Q

Quando usar digoxina na IC?

A
  • Paciente sintomático em terapia otimizada
  • FE < 45%
  • ritmo não sinusal
122
Q

Qual o tto da miocardite?

A
  • antipiréticos
  • repouso no leito
  • controle de miocardite com manejo semelhante a IC
  • prednisona 1mg/kg/d se for de origem autoimune
123
Q

Quais as causas de EAP cardiogênico?

A
  • isquemia miocárdica
  • insuficiência aórtica aguda
  • FA
  • taquiarritmias
  • emergência hipertensiva
  • HAS
  • infecção
  • insuficiência mitral aguda
  • interrupção de medicações
  • anemia
  • hipertensão renovascular
124
Q

Quais agentes de miocardite?

A
  • coronavírus
  • CMV
  • EBV
  • adenovírus
  • HIV
  • rubéola
  • dengue
  • febre amarela
  • sarampo
  • varicela
  • sífilis
  • tuberculose
  • camídia
  • leptospirose
  • micoses sistêmicas
125
Q

Quais as características radiográficas de edema pulmonar cardiogênico?

A
  • aumento de área cardíaca
  • cefalização de trama vascular
  • edema central
  • derrame pleural frequentemente presente
  • linhas septais presentes
  • broncograma aéreo geralmente ausente
126
Q

Qual o tratamento de edema agudo pulmonar?

A
  • cabeceira elevada
  • pernas pendentes para fora do leito
  • O2 s/n VNI 3-5L
  • BIPAP se FR > 25 ou SatO2 <90%
  • IOT se acidose com hipóxia não corrigida por VNI
  • nitrato SL 5mg repetido 5-10min (máx 15mg) + nitroglicerina 5-200mcg/min se causa isquêmica ou nitroprussiato 0,3-0,53mcrograma/kg/min
  • furosemida 40-80mg IV até 160mg, titular conforme diurese
  • morfina 1-3mg 5/5mg
  • dobutamina se sinais de baixo débito
127
Q

Antídoto para morfina

A

naloxona 0,4mg 3/3min

128
Q

Características do sopro da estenose aórtica

A
  • rude
  • sistólico
  • aumento com posição de cócoras e exercício físico
  • diminui com manobra de Valsalva, posição ortostática
  • pulso parvus et tardus
129
Q

Padrão de strain: o que é e exemplo

A

Estenose aórtica

  • infradesnivelamento de ST
  • onda T negativa e assimétrica
130
Q

Qual o tratamento para estenose aórtica?

A
  • valvoplastia

- diuréticos e/ou digitálicos podem controlar congestão

131
Q

Quais as diferenciações entre insuficiência aórtica aguda e crônica ou de insuficiência mitral aguda e crônica?

A

AGUDA: edema agudo de pulmão

CRÔNICA: IC hipertrófica

132
Q

Quais as manifestações de estenose aórtica?

A

IC

133
Q

Quais as causas mais comuns de insuficiência aórtica aguda?

A
  • trauma
  • dissecção de aorta
  • endocardite infecciosa
134
Q

Qual o tratamento da insuficiência aórtica aguda?

A
  • suporte
  • cirurgia imediata
  • nitroprussiato pode reduzir pré- e pós-carga
  • dobuta s/n
  • se infecciosa, ATB antes
135
Q

Quais as indicações de cirurgia de urgência na insuficiência aórtica?

A
  • IC classes III e IV
  • embolização sistêmica
  • bacteremia persistente
  • endocardite por fungos
  • formação de abscesso perivalvar
136
Q

Qual o tratamento da insuficiência aórtica crônica?

A
  • se grave, cirurgia
  • ou controle
  • profilaxia secundária de febre reumática se associada
  • profilaxia de endocardite
  • vasodilatadores, diuréticos e nitratos podem atenuar os sintomas
137
Q

Quais as causas principais de estenose mitral?

A
  • febre reumática
  • mixoma atrial
  • trombo
  • neoplasia
  • vegetação bacteriana ou fúngica grandes
138
Q

Manifestações da estenose mitral

A
  • muitas vezes, assintomática no início
  • dispneia aos esforços
  • ortopneia
  • fibrilação atrial
139
Q

Características do sopro de estenose mitral

A
  • ruflar
  • diastólico
  • murmúrio diastólico pode ser notado em decúbito lateral esquerdo
  • estalido de abertura
  • hiperfonese de B1
140
Q

Onda P com entalhe (forma de M)

A

Estenose mitral

141
Q

Qual o tratamento de estenose mitral?

A
  • conservador se leve e assintomático
  • profilaxia de endocardite se cirurgia dentária
  • prevenção secundária à febre reumática até 40 anos ou mais
  • prevenção secundária a febre reumática após cirurgia valva
  • valvotomia
  • cirurgia
142
Q

Quais as indicações de profilaxia secundária contra febre reumática?

A
  • se febre reumática sem cardite: até 21 anos ou 5 anos após último surto (o que for maior)
  • se febre reumática com cardite, até 25 anos ou 10 anos após último surto (o que for maior)
  • se lesão residual, até 40 anos ou toda a vida
  • após cirurgia de valva, para sempre
143
Q

Almitrina inalada

A

potencializa sopro aórtico e ameniza sopro mitral (estenose aórtica versus insuficiência mitral)

144
Q

Sopro em foco mitral que diminui a manobra de Valsalva

A

Insuficiência mitral

145
Q

Qual o tratamento da insuficiência mitral aguda?

A
  • vasodilatadores IV
  • diuréticos IV
  • hidralazina
  • nitroprissiato de sódio
146
Q

Qual o tratamento da insuficiência mitral crônica?

A
  • vasodilatadores
  • diuréticos
  • cirurgia
  • balão intra-aórtico
147
Q

Sinal de Rivero-Carvallo

A

Aumento do sopro sistólico em foco tricúspide à inspiração
INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE

*na estenose tricúspide, o sopro é diastólico e tbm aumenta à inspiração

148
Q

Qual o tratamento da insuficiência tricúspide?

A
  • restrição de sódio
  • diuréticos
  • tto de doença associada
  • cirurgia se for corrigir a mitral tb
149
Q

Qual o tratamento da estenose tricúspide?

A
  • valvoplastia
150
Q

Qual a característica do sopro da insuficiência pulmonar?

A
  • hipertensão pulmonar
  • B2 componente pulmonar hipofonético
  • ritmo de galope
  • B3
  • sopro de Graham-Steell na região paraesternal esquerda (2 e 3ºEIC) se HP intensa
  • sopro diastólico
151
Q

Qual a característica do sopro da esteonose pulmonar?

A
  • desdobramento de B2

- sopro sistólico

152
Q

Qual o tratamento da estenose pulmonar?

A
  • valvoplastia por balão
153
Q

Qual o tratamento da insuficiencia pulmonar?

A
  • em geral, não precisa de tto específico

- melhora com controle de outras condições (HP e endocardite)

154
Q

Quais os arcos do raio x de tórax?

A
  • aorta
  • artéria pulmonar
  • átrio esquerdo
  • ventrículo direito
  • ventrículo esquerdo
155
Q

Quais as alterações eletrocardiográficas no ECG?

A
  • taquicardia sinusal
  • BIRD
  • desvio de eixo para a direita
  • onda T invertida em DIII e aVF
  • S1Q3T3
  • FA ou flutter
156
Q

Quais as manifestações clínicas de doença carotídea?

A
  • AIT
  • AVC
  • hipofluxo cerebral (adinamia, diminuição de raciocínio, confusão mental)

*Considerar como assintomáticos pacientes sem sintomas nos últimos 180 dias ou mais

157
Q

Quais indicações de cirurgia para insuficiência coronariana crônica?

A
  • lesão de tronco de ace
  • lesão proximal da ada
  • lesão de dois vasos
  • isquemia grande
  • disfunção ventricular
  • diabético
158
Q

Qual o tratamento padrão ouro para insuficiência coronariana crônica?

A
  • AAS
  • sinvastatina 40mg
  • B-bloqueador
  • iECA
159
Q

Quais os enxertos vasculares para revascularização miocárdica?

A
  • a radial
  • a torácica interna e (padrão ouro)
  • v safena magna
160
Q

Qual o método diagnóstico padrão ouro para insuficiência coronariana crônica?

A

angiocoronariografia

161
Q

Quais grupos devemos temer uma queda muito importante de PA?

A
  • idosos
  • glaucoma
  • coronariopatas
  • arteriosclerose importante
162
Q

Qual a classificação da HAS I?

A

140-159 x 90-99 mmHg

163
Q

Qual a classificação da HAS II?

A

160-179 x 100-109 mmHg

164
Q

Qual a classificação da HAS III?

A

> 180 mmHg

165
Q

Qual a classificação da pré-hipertensão?

A

120-139 x 80-89 mmHg

166
Q

Qual a importância do índice tornozelo-braquial? O que é?

A

É a razão entre PA do braço e PA da perna. Define se há doença obstrutiva periférica.

167
Q

Quais são as cardiopatias congênitas cianóticas?

A
  • Tetralogia de Fallot
  • tronco arterial comum
  • transposição de grandes vasos
  • atresia tricúspide
  • drenagem anômala de veias pulmonares
  • dupla saída de VD
168
Q

Quais são as cardiopatias congênitas obstrutivas?

A
  • coarctação de aorta
  • atresia pulmonar
  • atresia aórtica
169
Q

Quais são as cardiopatias congênitas acianóticas?

A
  • síndrome de Eisenmenger
  • defeito de septo interatrial
  • defeito do septo interventricular
  • defeito de septo atrioventricular
  • persistência
170
Q

O que é a Síndrome de Eisenmenger?

A
  • sobrecarga pulmonar crônica
  • aumento de VD
  • cianose tardia
171
Q

Qual o defeito cardiológico congênito acianótico mais sintomático?

A

CIA

172
Q

Qual a cardiopatia congênita mais frequente?

A

CIV

173
Q

Como é a característica do sopro de persistência do canal arterial?

A

em locomotiva

174
Q

Quais as alterações de hipertrofia de átrio esquerdo com consequente hipertensão pulmonar?

A
  • linhas B de Berkeley
  • edema intersticial
  • inversão do padrão vascular
175
Q

Quais as alterações radiográficas de aumento de AE?

A
  • duplo contorno da silhueta direita
  • sinal da bailarina
  • abaulamento do terceiro arco
176
Q

O que é Score de Wilkins e o que ele avalia?

A

Avalia a estenose mitral

  • grau de calcificação
  • grau de estenose
  • mobilidade das cúspides
  • acometimento do aparelho subvalvar
177
Q

Qual o detalhe entre estenose tricúspide e estenose mitral?

A

A estenose tricúspide pode diminuir os efeitos de congestão pulmonar da estenose mitral.

178
Q

qual o tto de insuficiência aórtica aguda?

A
  • clínico: diuréticos, vasodilatadores, inotrópicos
  • cirurgia

NÃO USAR BALÃO INTRAAORTICO

179
Q

Qual o quadro clínico de insuficiência aórtica aguda?

A
  • dispneia
  • ICC e/ou choque
  • sopro de ausculta difícil
180
Q

Qual a FP da insuficiência aórtica aguda?

A
  • aumento de pressão de Ve

- queda de DC

181
Q

Qual a etiologia da insuficiência aórtica aguda?

A
  • valvar: endocardite ou trauma

- aorta: dissecção

182
Q

Como se trata insuficiência aórtica?

A
  • discreta ou moderada: profilaxia e seguimento
    importante assintomático: profilaxia e seguimento; cirurgia se dilatação importante ou outras doenças CV
  • importante sintomático: clínico + cirurgia
183
Q

Como se faz diagnóstico de insuficiência aórtica?

A
  • radiografia de tórax com ectasia de aorta
  • ECG
  • eco doppler
184
Q

Quais as alterações de exame físico de insuficiência aórtica crônica?

A
  • pulso amplos (martelo d’água, vários sinais)
  • aumento de diferença PAS/PAD
  • sopro diastólico
  • alta frequência
  • sopro de Austin-Flint
185
Q

Quais as consequências de insuficiência aórtica crônica?

A
  • aumento de volume diastolico por refluxo
  • aumento de complacência da câmara (acomoda volume)
  • aumento de espessura de miocardio (discreta)
  • mantém DC normal no começo
  • descompensa: disfunção sistólica de VE e diminuição de DC
186
Q

Qual indicação de implante percutâneo de prótese biológica?

A
  • alto e moderado risco cirúrgico
  • recusa da cirurgia
  • via femoral, transpical
187
Q

Como se trata estenose aórtica?

A
  • discreta ou moderada: profilaxia para FR e endocardite
  • importante assintomático: seguimento; cirurgia se revascularização ou outras cirurgias ou HVE acentuada ou disfunção de VE
  • sintomáticos: diuréticos, vasodilatadores, betabloqueadores, cirurgia (prótese)
188
Q

Quais as alterações de exame fisico de estenose aórtica?

A
  • frêmito
  • sopro sistólico em foco aórtico, rude, ejeção (irradiação para fúrcula, caróticas e foco mitral)
  • hipofonese de A2
  • pulso parvus et tardus
189
Q

Quais as manifestações da estenose aórtica?

A
  • assintomática por muito tempo
  • angina
  • síncope
  • dispneia
190
Q

Qual a consequência da estenose aórtica?

A

Há obstrução de saída de VE. Consequentemente, há hipertrofia de VE, com isquemia miocárdica e disfunção diastólica.

191
Q

O que é estenose mitral?

A

Obstrução de saída de AE.

192
Q

O que é estenose aórtica?

A

Obstrução de saída de VE.

193
Q

Qual a diferença entre a dupla disfunção mitral e as isoladas?

A
  • mais sintomas
  • gradientes diastolicos mais elevados
  • conduta variada, individualizada
194
Q

Quais as causas de dupla disfunção mitral?

A
  • após plástica
  • febre reumática
  • calcificação anel
195
Q

O que é dupla disfunção mitral?

A

Estenose + insuficiência

Pode ter predomínio ou balanceada

196
Q

Como se trata insuficiência mitral aguda?

A
  • vasodilatadores
  • inotrópicos
  • diuréticos
  • balão intra-aórtico
  • cirurgia
197
Q

Qual o quadro clinico de insuficiencia mitral aguda?

A
  • dispneia súbita
  • edema pulmonar
  • sopro pouco audível
  • hipotensão/choque
198
Q

Como se trata insuficiência mitral crônica?

A
  • leve ou moderada sem sintomas: seguimento
  • importante sem sintomas: considerar cirurgia se queda de FE e aumento de diâmetro sistólico
  • importante com sintomas: cirurgia (plastia ou troca valvar)
199
Q

Quando o ECG é útil nas valvopatias?

A

estenose mitral (sobrecarga AE
estenose aórtica (sobrecarga VE)
insuficiência aórtica (sobrecarga VE discreta)

200
Q

Quais as alterações de exame fisico de insuficiência mitral?

A
  • palpação com ictus aumentado e desviado para esquerda, frêmito
  • sopro holossistólico suave, foco mitral com irradiação para axila E, DLE,
201
Q

quais sintomas de insuficiência mitral crônica?

A

> assintomática

  • dispneia
  • fadiga
  • FA
  • tromboembolismo
202
Q

Qual a etiologia de insuficiência mitral crônica?

A
  • miocardiopatia dilatada

- isquêmica

203
Q

Como é o tratamento cirurgico de estenose mitral?

A
  • sintomáticos
  • valvotomia com balão
  • cirurgia (comissurotomia ou prótese)
204
Q

Qual o tratamento de estenose mitral?

A
  • se discreta a moderada: profilaxia de FR e endocardite

- se moderada e/ou importante sem sintomas: beta-bloqueadores, ACO, BCC, cirurgia se ppulmonar>60mmHg

205
Q

quando indicar cateterismo cardiaco na estenose mitral?

A
  • coronariografia: fatores de risco, homens >40 e mulheres pós-menopausa
  • se testes não-invasivos não conclusivos
  • tto percutâneo
206
Q

Quando pedir eco para estenose mitral?

A
  • transtorácico: avaliação, reavaliação, escore de Wilkins, gravidez ou após cirurgia
  • transesofágico: antes da cirurgia, quando TT inadequado
  • estresse: quando sintomas discrepantes com repouso
207
Q

O que encontramos no exame fisico de estenose mitral?

A
  • 1ª bulha palpável
  • Frêmito diastólico
  • Ausculta
  • 1ª bulha aumentada
  • Estalido de abertura
  • Sopro diastólico em ruflar, reforço pré-sistólico;
  • decúbito lateral esquerdo
208
Q

Como diferenciar B3 ou B4 (presentes no caso de sobrecarga de VD) do estalido de abertura?

A

B3 e B4 aumentam com a inspiração (manobra de Rivero-Carvalho).

209
Q

Quais caracteristicas da ausculta só existem em estenose mitral?

A
  • hiperfonese de B1

- estalido de abertura

210
Q

O que é síndrome de Ortner?

A

Compressão do nervo laringeo recorrente por aumento de AE.

211
Q

Quais doenças simulam estenose mitral?

A
  • mixoma de átrio
  • trombo atrial
  • membrana (cor triatriatum)
212
Q

Qual a alteração pulmonar reativa à estenose mitral? Qual a consequência sistemica?

A

Hipertensão pulmonar com consequente insuficiência ventricular direita. Assim, há redução do débito cardíaco.

213
Q

O que piora a estenose mitral?

A
  • aumento de débito

- aumento de FC

214
Q

Qual a valvopatia menos tolerada durante a gestação?

A
  • estenose mitral
215
Q

Quais os sintomas de estenose mitral?

A
> assintomática
Dispneia que piora aos esforços (congestão)
- rouquidão
 - hemoptise
- disfagia para sólidos
216
Q

Quais os agentes infecciosos mais comuns de endocardite infecciosa?

A
  • Streptococcus alfa-hemolíticos
  • Staphylococcus aureus
  • Enterococcus
217
Q

Quais indicações de cirurgia para endocardite infecciosa?

A

• ICC moderada a grave (disfunção valvar)
• Valva protética apresentando deiscência parcial
instável
• Bacteremia persistente
• O tratamento antimicrobiano, geralmente, não é
microbicida (ex.: Fungos, P. aeruginosa, Brucella).
• EI por S. aureus em valva protética + complicação
intracardíaca (ex.: abscesso)
• Relapso da EI em valva protética após tratamento
antimicrobiano adequado

218
Q

Quais as manifestações de bacteremia a distância em casos de endocardite?

A
  • glomerulonefrite
  • meningite asséptica
  • poliartrite ou poliartralgia
  • petéquias em mucosas, hemorragias em lasca, nódulos de Osler
  • manchas de Roth
219
Q

Como se manifestam os êmbolos da endocardite?

A

Do coração esquerdo: infartos isquêmicos (baço, cérebro, rim) e alterações cutâneas (manchas de Janeway)
Do coração direito: infiltrados pulmonares bilaterais e difusos, com transformação em abscessos