Cirurgia Geral Flashcards

1
Q

O que é a escala de Alvarado? O que ela pesquisa?

A

É uma escala de quantificação do risco da pessoa estar apresentando um quadro de apendicite.
Possui avaliação de sintomas, sinais e laboratório

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2
Q

Como é o tratamento de apendicite?

A

O cirúrgico é o mais indicado.

Quando sem peritonite, com abscesso localizado, drenagem percutânea do abscesso com cirurgia após 6 meses é indicada.

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3
Q

Quando se avaliam os critérios de Ranson?

A
  • na hora da admissão
  • 48 horas depois
    >=3 significa aguda grave
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4
Q

Qual a complicação comum de pancreatite aguda grave?

A

Trombose de veia esplênica

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5
Q

Quais são os critérios de Ranson para causa alcóolica/outras?

A

ADMISSÃO:

  • idade >55 anos
  • GB >16000
  • LDH >350
  • AST >250
  • glicemia >200

48 HORAS

  • queda de hematócrito >10%
  • aumento de BUN >5mg/dl
  • cálcio <8
  • pO2 <60
  • déficit de bases >4
  • perda de fluidos >6L
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6
Q

Quais os critérios de Ranson para causa biliar?

A

ADMISSÃO:

  • idade >70 anos
  • GB >18000
  • LDH >250
  • AST >250
  • glicemia >220

48 HORAS

  • queda de hematócrito >10%
  • aumento de BUN >2mg/dl
  • cálcio <8
  • pO2 <60
  • déficit de bases >5
  • perda de fluidos >4L
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7
Q

Quais são os critérios de Atlanta modificados para pancreatite aguda?

A
  • falência orgânica (sem, <48h, >48h)

- complicações locais (sem, com, pseudocisto)

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8
Q

Quais os sinais prognósticos desfavoráveis pra pancreatite?

A
  • Ranson >=3

- Apache >=8

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9
Q

Como se trata pancreatite leve?

A
  • hidratação
  • jejum
  • controle da dor
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10
Q

Como se trata pancreatite com cálculo biliar?

A

Se impactado, CPRE

Se não impactado, colecistectomia videolaparoscópica

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11
Q

Como se trata pancreatite grave?

A
  • iniciais
  • correção hidroeletrolítica
  • sonda nasogástrica
  • ATB se gás no peritônio ou necrose infectada
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12
Q

Como é a classificação de Hinchey para diverticulite?

A

I: abscesso pericólico
II: peritonite localizada
III: peritonite purulenta generalizada
IV: peritonite fecal

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13
Q

Como é o tratamento de diverticulite Hinchey I?

A
  • jejum
  • hidratação
  • antiespasmódico
  • antibióticos
  • observação 48-72h
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14
Q

Como é o tratamento de diverticulite Hinchey II?

A
  • cirurgia eletiva para drenar abscesso
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15
Q

Como é o tratamento de diverticulite Hinchey III?

A

Ressecção (pode ser laparoscopia)

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16
Q

Como é o tratamento de diverticulite Hinchey IV?

A

Cirurgia aberta de Hartmann

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17
Q

Que diagnóstico diferencial de apendicite?

A

Adenite mesentérica - diferenciar por TC

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18
Q

Qual diagnóstico diferencial de apendicite e diverticulite?

A

Apendagite epiploica - diferenciar por TC

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19
Q

Como se trata apendagite epiploica?

A

anti-inflamatórios

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20
Q

Como se trata adenite mesentérica?

A

antibióticos, hidratação, sintomáticos

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21
Q

Como é o tratamento de perfuração de TGI?

A
  • sutura primária
  • com ou sem flap de omento
  • avaliar necessidade de ostomia em perfurações colônicas
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22
Q

Como se classificam as obstruções intestinais?

A
  • alta (acima de válvula íleocecal), baixa
  • complicadas (sofrimento vascular) ou não
  • funcionais ou mecânicas
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23
Q

Qual alteração eletrolítica é comum na obstrução alta?

A

Alcalose metabólica hipocalêmica e hipoclorêmica

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24
Q

Qual alteração eletrolítica é comum na obstrução baixa?

A

Acidose metabólica

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25
Como se trata abdome agudo obstrutivo?
- descompressão nasogástrica | - correção hidroeletrolítica
26
Quando se indicar cirurgia para abdome obstrutivo?
- choque hiperdinâmico - quando paciente hidratado e corrigido - funções vitais recuperadas - obstrução vital - >48h após (não consenso) - estrangulamento
27
Como se trata síndrome de Ogilvie?
- neostigmina (anticolinesterásico) - colonoscopia descompressiva - cecostomia descompressiva quando ceco >10cm na radiografia
28
Como se trata obstruções altas (esôfago e transição) ou distais (reto e canal anal)?
Stents endoscópicos
29
Como se trata abdome agudo hemorrágico?
Estabilizar paciente Tratamento aberto Tratamento endoscópico
30
Como se trata embolia de a mesentérica superior?
Embolectomia
31
Como se trata trombose venosa de mesentérica?
Heparina
32
Como se trata trombose arterial mesentérica?
Revascularização
33
Como se trata isquemia mesentérica não oclusiva?
Papaverina intra-arterial
34
Qual ponto essencial no tratamento de abdome agudo vascular?
Avaliação de viabilidade intestinal.
35
Quando considerar a cirurgia de redução de danos no trauma?
- pH < 7,2 - Tax < 32 - necessidade de transfusão maciça (10 concentrados de hemácias)
36
Qual a tríade letal do politrauma?
- acidose metabólica - hipotermia - coagulopatia
37
Quais são as indicações de laparotomia em trauma abdominal?
Se trauma fechado, considerar laparotomia caso a instabilidade hemodinâmica persista, não haja outra causa possível de choque e o LPD ou FAST sejam positivos. Em caso de trauma aberto, considerar laparotomia quando paciente instável, FAF, ou indicação clínica ou pela radiografia. - peritonite - evisceração - pneumoperitônio - enfisema de retroperitônio - sinais de ruptura de diafragma - lesão TGI ou TGU - queda de Ht - alteração de nível de consciência
38
Quais os espaços avaliados pelo FAST?
- subxifoideo (saco pericárdico) - hepatorrenal (Morrison) - esplenorrenal - escavo pélvico
39
Qual dose máxima de lidocaína para anestésico local?
5 S/ adrenalina | 7 C/ adrenalina
40
Quais efeitos de intoxicação por anestésico local?
- analgesia - delírio - zumbido - parestesia de lígua - convulsão tônico-clônica - perda de consciência - coma - parada respiratória - depressão cardiovascular
41
Qual o tto das intoxicações por anestésico local?
- suporte - emulsão lipídica 20% (bolus 1,5mL/kg + 0,25ml/kg/min) por 30 minutos - ventilar com O2 100% - tratar bradicardia com atropina 0,5-1mg - tratar convulsão com midazolam - azul de metileno IV (reduz meta-hemoglobinemia)
42
Nível da medula em RN e em adulto
L3 e L1
43
No que consiste a dose teste da peridural?
- lidocaína 3ml com 5micrograma/ml de adrenalina | - aumento de 30bpm ou 20mmHg se injeção intravascular
44
Quais os fatores de risco para desenvolvimento de alergia a látex?
- história de exposições múltiplas - atopia e/ou alergias (kiwi, banana, abacate, maracujá, frutas secas) - múltiplas cirurgias ou saondagem - criança com DFTN - profissionais de saúde e usuários de látx (limpeza, cabeleireiro)
45
Jejum para leite
4h
46
Jejum para líquidos não particulados
2h
47
Jejum para fórmulas lácteas e alimentos não gordurosos
6h
48
Jejum para dieta geral
8h
49
Classificação ASA
I - saudável II - doença sistêmica branda controlada III - doença sistêmica limitante, sem incapacidade IV - doença sistêmica incapacitante com ameaça à vida V - sobrevida estimada em menos de 24h VI - doador de órgãos e tecidos
50
Definição de IOT difícil
3 ou mais tentativas | mais de 10 minutos para introdução de tubo
51
Sd Mendelson
Lesão pulmonar por aspiração de suco gástrico
52
Quais as indicações de intubação nasotraqueal?
- incapacidade de abrir a boca devido a trauma, tumores ou espondilite anquilosante - intubação prolongada
53
Quais as contra-indicaçõe de intubação nasotraqueal?
- fratura de crânio (base, especialmente etmoide) - fratura de nariz - epistaxe - desvio de septo acentuado - polipose nasal
54
Quando é indicada intubação com o paciente acordado/consciente?
- intubação difícil prevista/avaliada - dificuldade de ventilação na máscara - necessidade de avaliação neurológica - risco de aspiração de conteúdo gástrico
55
Quais as indicações de intubação em sequência rápida?
- estômago cheio - DM com gastroparesia - DRGE - hérnia de hiato - gravidez - dor aguda - terapia opioide aguda - cólica renal - obstrução intestinal - trauma
56
Qual a sequência de intubação rápida?
- preparação - pré-oxigenação: 3-5min bolsa-válvula-máscara O2 100% - pré-tratamento: fentanil ou lidocaína - paralisia: succinilcolina 1mg/kg ou rocurônio 1,2mg/kg - posicionamneto - passagem do tubo
57
Não intuba, não ventila
Máscara laríngea
58
Quais contra-indicações da máscara-laríngea?
- politrauma - gravidez - obesidade extrema - hérnia hiato - sem jejum - baixa complacência pulmonar - tumores, abscessos faríngeos - gastroparesia - limitação de abertura bucal
59
Qual a monitorização obrigatória na anestesia geral?
- cardioscopia - pressão arterial não-invasiva - oximetria de pulso
60
Anestésico com menor repercussão hemodinâmica
Etomidato
61
Succinilcolina
Hipercalemia em acamados, queimados, miopatas e neuropatas Aumenta PA, PIC, PIO e PIG Pode desencadear hipertermia maligna
62
Hipertermia maligna e anestesia
evitar succinilcolina e halotano
63
O que é esperado na RPA?
- ventilação e perviedade de vias aéreas - consciente e orientado - perfusão tecidual adequada - diurese presente
64
O que é avaliado na escala de Aldrete e Kroulik?
- atividade/movimentação - saturação periférica de O2 - respiração - consciência - PA Maior ou igual a 9 pontos.
65
Quais os sinais de hipertermia maligna?
- aumento de ETCO2 - aumento de FC - arritmias - acidose respiratória - acidose metabólica
66
Qual o tto da hipertermia maligna?
- interrupção do anestésico - hiperventilação com O2 100% - dantroleno sódio 2,5mg/kg - controle de FC e arritmias - hidratação e controle de diurese
67
Quais as indicações da traqueostomia?
- neoplasia obstrutiva de VA - obstrução não neoplásica da VA - intubação prolongada - higiene traqueobrônquica e aspiração - queimaduras de VA - fraturas faciais complexas - IOT prolongada - choque anafilático pouco responsivo a tto
68
Quais as contra-indicações de cricotireoidostomia?
- criança - laringite - diátese hemorrágica - trauma de laringe
69
Quais as indicações maiores de cricotireoidostomia?
- trauma | - impossibilidade de iot
70
Qual o conceito de infecção em cirurgia?
- que se desenvolve em 30 dias | - que se desenvolve em 90 dias se prótese
71
Qual o conceito de cirurgia potencialmente contaminada? Uso de ATB
- penetração de vísceras colonizadas em situação controlada | - usar ATB profilático de 6 a 24h
72
Qual o conceito de cirurgia limpa? Uso de ATB
- procedimento eletivo sem penetração de TGI, TR ou TGU | - usar ATB profilático se prótese de 6 a 24h
73
Qual o conceito de cirurgia contaminada? Uso de ATB
- inflamação não-purulenta já instalada ou extravasamento de conteúdo luminar ou falha de técnica asséptica - uso de ATB profilático, com 3 a 4 dias
74
Qual o conceito de cirurgia infectada ou suja? Uso de ATB
- abscessos ou trauma | - uso de ATB terapêutico por 7 dias ou mais, considerando melhora do quadro
75
Quando considerar via aérea cirúrgica?
- lesões maxilofaciais - queimaduras orais - fratura de laringe
76
Indicação de traqueostomia de emergência
Fratura de laringe
77
Via aérea definitiva de primeira escolha
IOT
78
Agente de furúnculo, carbúnculo e hidradenite
Staphylococcus
79
Agente de erisipela
Streptococcus grupo A
80
Agente da fasceiite necrotizante
- setreptococcus - staphylococcus - aeróbios - anaeróbios
81
Causador de gangrena gasosa
Clostridium perfringens
82
Quadro da gangrena gasosa
- infeecção subcutanea - sinais sistêmicos - secreção amarronzada e fétida - crepitação
83
Causas de infecção cirúrgica
- sítio cirúrgico - ITU - respiratória
84
Qual a profilaxia de tétano na emergêcia?
- pacientes com ferida limpa e vacina há mais de 10 anos, precisam de dose de reforço - pacientes com ferida limpa, com última dose de reforço há menos de 10 anos, casa - pacientes sem esquema vacinal devem iniciar e receber imunoglobulina - pacientes com ferida contaminada com última dose há mais de 5 anos, nova vacina
85
O que preconiza o protocolo ACERTO de recuperação pós-anestésica?
- informação pré-op - nutrição periop - controle de dor - bloqueio neuroaxial - cirurgia minimamente invasiva - normotermia - prevenção de náuseas e vômitos - prevenção de íleo paralítico - retorno precoce à dieta - sono adequado - evitar uso de opioides
86
citocinas pró-inflamatórias na resposta cirúrgica e cicatrização e anti-inflamatórias
0800-1268 disque interleucina, funciona até 4h10 > Inflamatórias são 1, 2, 6 e 8, TNFalfa, IFN-gama > Anti-inflamatórias são 4 e 10
87
O que são os critérios de Goldman para acessar risco cirúrgico?
- história (idade, IAM pregresso) - exame físico (estenose aórtica, B3 ou estase jugular) - ECG (extrassístoles) - estado clínico precário - cirurgia (intraperitoneal, torácica ou aórtica ou de emergência)
88
Quais exames pré-operatórios a serem solicitados?
- sem comorbidades, menores de 40 anos sem exame - entre 41-50, Hb e Ht - entre 51 e 60, ECG - entre 60 e 75, glicemia - mais de 75, radiografia de tórax
89
Jejum para nutrição parenteral
suspender no CC
90
Jejum para trabalho de parto
Apenas de sólidos, a partir da admissão no centro obstétrico
91
Quando suspender AAS em cirurgia eletiva?
7-10 dias antes
92
Quando suspender BB, anti-hipertensivos, corticoides, anticonvulsivantes, IBP, antialérgicos e psicotrópicos em cirurgia eletiva?
Mantidas até o dia
93
Quando suspender anticoagulantes orais em cirurgia eletiva?
Suspensão por 5 dias antes, até que INR fique menor ou igual a 1,5 Se paciente em dupla-antiagregação, suspender apenas o clopidogrel e manter AAS (em cirurgias não-cardíacas)
94
Quando suspender heparina em cirurgia eletiva?
6 horas antes suspender e reiniciar 12 a 24h após
95
Quando suspender ticlopidina em cirurgia eletiva?
Descontinuada 2 semanas antes
96
Como fazer insulinização de paciente no pré-op?
- NPH metade da dose na manhã + SG 5%
97
Preparo para cirurgia de feocromocitoma
Bloqueador alfa-adrenérgico por 2-3 semanas antes da cirurgia ou betabloq no pré-op
98
cirurgia na sd Cushing
Cetoconazol
99
cirurgia na doença de Addison
CE no pré-op e descalonar depois
100
Indicadores de aporte nutricional pré-op
- albumina <3,2 - linfócito <1500 - grau de perda de peso 5-10 dias antes da cirurgia
101
Necessidade calóricas/d
- 25kcal/kg de peso ideal - 30-35kcal/kg em politraumatizados - 40kcal/kg em queimados com 50% SCQ
102
Qual a profilaxia para TVP para risco moderado?
- enoxa 20mg SC | - heparina 5000UI SC 12/12h
103
Qual a profilaxia para TVP para baixo risco?
Medidas não-farmacológicas
104
Qual a profilaxia para TVP para alto risco?
- enoxa 40mg SC | - heparina 50000UI SC 8/8h
105
Principais causas de febre pós-op
``` 24h atelectasia 48h flebite 72h ITU 5d infecção de FO 7d ou mais coleção intracavitária, fístula ```
106
Manifestações de atelectasia
- febre - taquipneia - taquicardia - tosse produtiva - rolha - diminuição de MV
107
Conceito de pneumonia pós-operatória
- até 30 dias após cirurgia
108
secreção serossanguinolenta de FO
deiscência de aponeurose
109
Tratamento de deiscência de anastomose
Clínico, exceto se: - continuidade de mucosa com pele - obstrução distal à anastomose - alto débito (>500ml em 24h) - não ter trajeto cutâneo com saída de efluente
110
Definição de sd abdominal compartimental
PIA > 20mmHg + falência orgânica nao presente previamente
111
Quais fatores predisponentes para aumento de PIA?
- choque hemorrágico - infusões maciças de cristaloide - politransfusão - grandes sangramentos intra-abdominal
112
Qual o tto da sd compartimental abdominal?
- PIA entre 12 e 20: reavaliação volêmica e otimização hemodinâmica - PIA entre 21 e 25 com repercussão sistêmica ou PIA acima de 25mmHg: laparotomia descompressiva
113
Qual o tto do íleo paralítico?
- descompressão gástrica por sonda nasogástrica | - hidratação venosa
114
Úlcera de Cushing
úlcera de estresse de politraumatizado
115
Úlcera de Curling
úlcera de estresse em grande queimado
116
Etapas da cicatrização e elementos
``` hemostasia (plaqueta) inflamação (neutrófilo) proliferação (macrófago e fibroblasto) contração (miofibroblastos) reepitelização (queratinócito, céls epiteliais) ```
117
úlcera de marjolin
CEC em cicatriz crônica (especialmente em área queimada)
118
Tratamento da úlcera de marjolin
cirúrgico c/ ou s/ RT
119
Qual tto de queloide?
- betaterapia - ressecção cirúrgica - métodos compressivos - corticoides tópicos ou injetáveis
120
Qual o tto de cicatriz hipertrófica?
- malhas compressivas - placa de silicone - corticoide intralesional
121
Plexo arterial envolvido com a sobrevivência de um retalho cutâneo
Plexo Subdérmico
122
Irressecável x Inoperável
Irressecável é característica do tumor | Inoperável é característica do paciente e risco cirúrgico
123
Quais indicações de enxertos?
- cobertura de feridas agudas ou crõnicas - escassez de tecidos adjacentes para cobertura - incerteza quanto a erradicação completa do tumor, devendo-se evitar reconstruções mais complexas - fechamento de áreas doadoras de retalhos - situações de alto risco de complicações
124
Quais as fases de integração de um enxerto?
- embebição - inosculação - revascularização, neovascularização ou penetração
125
Contrações dos enxertos e seus agentes
- primária (redução imediata, fibras elásticas da derme) --> maior no de pele total - secundária (miofibroblastos e colágeno, entre 6 e 18m) --> maior no de pele parcial
126
Contração responsável pelo efeito estético dos enxertos e aplicação prática
Secundária | Áreas nobres, dar preferência para enxertos de pele total (menor contração secundária)
127
Qual a divisão dos enxertos de pele parcial?
- fino: epiderme e um terço da derme - médio: epiderme e dois terços da derme - espesso: epiderme e três quartos da derme
128
Enxerto preferencial em paciente pediátrico
Pele total (tem capacidade de crescimento)
129
Curativo usado nos enxertos
Curativo de Brown, 3 a 5 dias
130
Faca de Blair ou dermátomo retira enxerto de pele
Parcial
131
Enxerto em lâmina
- resultado mais estético - pode usar em articulação - drena menos exsudato - fecha tudo por primeira intenção
132
Causas mais comuns de falência do enxerto?
- hematoma ou seroma | - infecção
133
Quais as FC consideradas taquicardia de acordo com a faixa etária?
- lactente > 160bpm - pré-escolar > 140bpm - púbere > 120bpm - adulto > 100bpm
134
Quais exames coletados no momento da punção venosa periférica no paciente chocado?
- tipagem - Hb - Ht - amilase - beta-HCG - toxicológico
135
Quando fazer torniquete em membros no trauma?
- máximo 1h - amputação traumática - intra-hospitalar
136
Local de acesso intra-ósseo
1-3cm abaixo da tuberosidade tibial
137
Qual solução e qual acesso no trauma para reposição volêmica?
- critaloide isotônica, preferencialmente RL, começando com 10000ml - 39ºC - avesso venoso periférico (ou flebotomia ou intra-ósseo)
138
Como titular a reposição volêmica?
- débito urinário do adulto de 0,5ml/kg/h - débito urinário da criança até 3 anos de 2ml/kg/h - débito urinário da criança de 3 e 5 anos de 1ml/kg/h - débito urinário da criança entre 5 e 12 anos de 0,5-1ml/kg/h
139
Quais agentes hemostáticos no choque?
- ácido tranexâmico | - ácido aminocaproico
140
Quando a hipotensão permissiva/reposição hipotensiva/reanimação não-controlada não é indicada?
TCE
141
Contra-indicações a sondagem vesical
- sangramento - crepitações - espículas ósseas - tonicidade esfincteriana
142
Critérios de positividade para lavado peritoneal
- aspiração de mais de 10ml de sangue não-coagulável - conteúdo gastrointestinal, fezes ou bile - bactérias pelo Gram - > 100 mil hemácias - mais de 500 leucócitos/ml - amilase > 175mg/dl
143
Indicações de lavado peritoneal
- trauma multissistêmico - paciente instável - alteração de nível de consciência - modificação de sensibilidade (lesão medular)
144
Quando não fazer lavado peritoneal?
Quando a laparotomia está indicada
145
Contraindicação da TC no trauma
Paciente instável (realizar lavado peritoneal ou FAST)
146
Quais as indicações de laparoscopia?
- paciente em tto não operatório que evolui com dor abdominal - arma branca sem confirmação de invasão de peritônio
147
Quando se indica cirurgia de damage control?
- pH < 7,2 - T < 32ºC - necessidade de transfusões múltiplas (mais de 10 unidades de CH)
148
Classificação das lesões esplênicas
I: hematoma subcapsular, não expansivo, área <10% OU laceração da cápsula, sem sangramento <1cm II: hematoma subcapsular, não expansivo, área de 10-50%, intraparenquimatoso <2cm OU laceração de 1-3cm III: hematoma subcapsular >50% ou em expansão, sangramento intraparenquimatoso > 2cm OU laceração >3cm IV: hematoma intraparenquimatoso com sangramento ativo, laceração com vasos segmentares ou hilares produzindo desvascularização V: explosão esplênica OU lesão no hilo com desvascularização do baço
149
Classificação das lesões hepáticas
I: subcapsular, <10% superfície, ou laceração com ruptura de cápsula, menos de 1cm de profundidade II: subcapsular de 10-50% ou intraparenquimatoso < 10cm OU ruptura de 1-3cm de cápsula III: subcapsular maior que 50%, hematoma intraparenquimatoso maior que 10cm ou hematoma em expansão ou laceração maior que 3cm de profundidade IV: laceração de 25-75% em um lobo hepático ou de 1-3 segmentos em um lobo V: mais que 75% do lobo hepático ou mais de 3 sementos em um lobo. Lesão benosa justo-hepática (veia cava retro-hepática e veia hepática maior central) VI: avulsão hepática
150
Conduta em hemobilia e tríade de Sandblom
icterícia, dor abdominal e hematêmese | Embolização por arteriografia
151
Classificação das lesões pancreáticas
I: contusão ou laceração superficial sem lesão de ducto II: contusão ou laceração maior sem lesão ductal ou perda tecidual III: laceração com transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal IV: transecção proximal à direita da veia mesentérica superior ou lesão parenquimatosa envolvendo ampola V: destruição maciça da cabeça do pâncreas
152
Classificação das lesões de estômago
I: contusão ou hematoma sem desvascularização ou lesão superficial sem perfuração II: laceração <2cm na junção esofagogásstrica ou no piloro, <5cm no terço proximal do estômago ou menor que 10cm nos 2 terços distais do estômago III: >2cm na junção esofagogástrica ou piloro ou maior que 5cm no terço proimal do estômago ou maior que 10cm nos 2/3 distais do estômago IV: perda de tecido ou desvascularização de menos de 2 terços distais do estômago V: perda de tecido ou desvascularização maior que 2 terços de estômago
153
Classificação das lesões de duodeno
I: hematoma de uma porção, lesão superficial sem perfuração II: contusão de mais de uma porção ou laceração de menos de 50% da circunferência III: laceração de 50-100% da circunferência, sendo até 75% da porção 2 ou 100% 1, 3 ou 4 IV: laceração de ampola ou ducto biliar comum V: laceração por destruição maciça do complexo duodenopancreático, desvascularização do duodeno
154
Classificação das lesões de delgado
``` I: hematoma sem desvascularização ou perfuração II: laceração <50% circ III: laceração >50% circ sem transecção IV: transecção com perda de tecido V: desvascularização segmentar ```
155
Cirurgia de Vaughan
Reparo de lesão duodenal com cerclagem pilórica com fio absorvível por gastrostomia e gastroenterostomia lateral isoperistáltica
156
Sinal da mola em espiral ou do bico de pássaro + abdome agudo "obstrutivo"
Hematoma intramural duodenal
157
Classificação das lesões de cólon
I: contusão ou hematoma sem desvascularização II: laceração menor que 50% circunferência III: laceração maior que 50% sem transecção IV: laceração com transecção V: transecção do colon com perda de tecido
158
Classificação das lesões de reto
I: contusão ou hematoma sem desvascularização II: laceração menor que 50% circunferência III: laceração maior que 50% sem transecção IV: laceração com extensão para períneo V: desvascularização segmentar
159
Hematoma escrotal, equimoses nos flancos e periumbilical
Sangramento retroperitoneal
160
Manobra de Cattell
liberação de colon para ver veia cava e rim direito
161
Manobra de Pringle
pinçamento de pedículo hepático
162
Manobra de Kocher
liberação da curvatura duodenal para ver pâncreas
163
Manobra de Mattox
liberação de cólon descendente para exposição de aorta, rim esquerdo e cauda de pâncreas
164
Desaceleração, trauma abdominal
Lesão de duodeno
165
Classificação das lesões renais
I: hematúria ou hematoma subcapsular não expansível II: hematoma não espansível, perirrenal, no retroperitônio, laceração menor que 1cm de profundidade, sem ruptura de sistema coletor III: laceração maior que 1cm sem ruptura de sistema coletor IV: laceração com extensão pelo córtex, pela medula ou sistema coletor, com extravasamento de urina ou lesão de artéria ou veia principal com hemorragia contida V: completa destruição do rim ou avulsão do hilo com desvascularização
166
Quando indicar uretrografia retrógrada no trauma?
suspeita de trauma de uretra
167
Qual a conduta no paciente queimado?
- via aérea definitiva (IOT em geral é suficiente, se não, cricotireoidostomia) - reposição volêmica (fórmula de Parkland) - escarotomia - cobertura cutânea + antimicrobianos tópicos (sulfadiazina de prata) - toxoide tetânico - aporte nutricional + proteico
168
Qual a fórmula de Parkland?
3mlxkgxSCQ em crianças menores de 14a ou 30kg 2mlxkgxSCQ em adultos (RL) metade em 8 e metade em 16
169
Como calcular a superfície corporal queimada?
- regra dos 9 (Wallace): cabeça 9%, braço 9%, tronco 36%, perna 18% (anterior + posterior), genital 1% - bebê cabeça 36%, tronco 18%, braço 9%, perna 13,5%, genital 1%
170
Método mais confiável para cálculo de superfície corporal queimada
Regra de Lund-Browder
171
Qual aporte nutricional para queimados?
25kcalxpeso + 40kcalxSCQ 40-60kgxpeso em crianças 2,5-3g/kg/d
172
Como manejar especificamente as queimaduras elétricas?
- 4ml/kg/SCQ - alcalinização da urina - diurese com manitol p/ eliminar mioglobina
173
Quando transferir o paciente queimado para centros especializados?
- queimaduras de segundo e terceiro graus maiores que 10% SCQ - queimaduras de segundo e terceiro grau, com lesões funcionais ou na face, mãos, pés, genitália, períneo e articulações maiores - queimaduras de terceiro grau em qualquer idade - queimaduras elétricas - lesão inalatória - queimadura circunferencial - queimadura em pacientes com doenças associadas - qualquer queimadura associada a trauma - hospitais sem condições ou pessoal especializado
174
Qual a conduta nos traumas de transição toracoabdominal com estabilidade hemodinamica?
- radiografia de tórax normal e estável: laparoscopia/observação, TC - radiografia de tórax normal e instável: laparatomia - radiografia de tórax com hemo/pneumotórax e estável: drenagem pleural + toracoscopia/observação - radiografia de tórax com hemo/pneumotórax e instável: toracotomia/laparotomia
175
trauma tóracoabdominal e leão de vicera oca. Conduta
Laparotomia
176
Qual a conduta nos traumas de transição toracoabdominal com instabilidade hemodinâmica?
- radiografia de tórax - saíde de mais de 1500ml de sangue ou 200ml/h em 2-4h de observação: toracotomia - se tórax sem lesão, lapatoromia exploradora
177
Qual manejo das fraturas expostas?
- limpeza abundante - debridamento - curativo e imobilização - fixação externa - antibioticoterapia - profilaxia de tétano
178
Quais as lesões de trauma musculoesquelético que implicam risco de óbito?
- fratura de bacia - lesão arterial - rabdomiólise por esmagamento - amputação traumática
179
O que classifica uma fratura instável de bacia?
- não há integridade de estruturas ósseas e dos ligamentos | - lesão rotacional ou vertical
180
Qual o manejo das lesões de pelve?
- contenção de sangramento (lençol, alça "em C", dispositivo pneumático) - reanimação com salina - fixação externa - angiografia com embolização se instável e fixação não for suficiente para conter hemorragia/packing extraperitoneal
181
Qual o manejo das hemorragias arteriais no trauma?
- reposição volêmica - pinçamento se vaso visível - torniquete pneumático no intra-hosp (máx 1h) - compressão direta do ferimento
182
Contratura isquêmica de Volkamnn
Último estágio da síndrome compartimental
183
Qual o tto da síndrome compartimental?
- retirada de curativos, gessos ou imbolizações da extremidade - reavaliação de 30-60 minutos - fasciotomia descompressiva até 2h
184
Qual o tto da rabdomiólise?
- hidratação IV - alcalinização da urina com bicarbonato de sódio - manitol
185
Achados da rabdomiólise
- hipocalcemia - hipercalemia - hiperfosfatemia - acidose metabólica
186
Qual a droga utilizada na intubação pediátrica?
- atropina 0,1-0,5mg menores de 1 ano - succinilcolina 2mg/kg (<10kg) ou 1mg/kg (>10kg) - etomidato 0,1mg/kg (0,3 se euvolêmico) ou midazolam 0,1mg/kg
187
Quais opções de ventilação invasiva em crianças menores de 12 anos?
- cricotireoidostomia por punção | - traqueostomia
188
Como fazer reposição volêmica na criança traumatizada?
- acesso venoso ou intraósseo - cristaloides 20ml/kg - CH 10ml/kg se permanência de instabilidade, plasma fresco congelado (10-20ml/kg) e plaquetas
189
Qual o DU esperado na criança traumatizada?
- mais de 1 ano 1ml/kg/h | - menos de 1 ano 2ml/kg/h
190
Qual peculiaridade no trauma abdominal pediátrico?
- descompressão com sonda orogástrica | - sonda foley não pode em menos de 15kg
191
Quando realizar tto não-operatório de lesões viscerais nas crianças?
- sem instabilidade hemodinâmica | - sem peritonite
192
Qual o tto do hematoma de duodeno nas crianças?
- sonda nasogástrica | - dieta parenteral
193
O que é lesão em dois tempos?
- lesão de órgão parenquimatoso em que há boa resposta inicial com estabilidade hemodinâmica e descompensação posterior com choque sem causa aparente após algumas horas
194
Como realizar a escala de Glasgow no quesito de resposta verbal na criança?
5: palavras apropriadas, sorriso social, fixar e seguir objeto 4: choro consolável 3: choro inconsolável 2: inquieto e agitado 1: não há resposta
195
Quando está indicada a monitorização de PIC na criança?
ECG < 8
196
Trauma raquimedular em crianças
- rara - mas pode haver falso negativo maior nos exames radiológicos - necessário manter coluna estável em suspeita de não integridade
197
TCE em crianças
- mais HIC por edema cerebral - mais convulsão, autolimitada (se persiste, TC) - menos déficit focal
198
Como reduzir compressão de veia cava na gestante politraumatizada?
- deslocar útero à esquerda | - decúbito a 30º, imobilizada em prancha e bloco
199
Particularidades no atendimento a gestante traumatizada
- menor retorno venoso - lavado peritoneal diagnóstico supraumbilical - punção pleural mais acima (1 EIC) - avaliar rotura de membrana (pesquisa de LA vaginal) - eclâmpsia x TCE
200
Qual a escala de trauma de útero gravídico?
I: contusão/hematoma sem despredimento da placenta II: laceração superficial (<1cm) ou desprendimento parcial da placenta (<25%) III: laceração profunda no segundo trimestre ou superficial no terceiro ou desprendimento parcial da placenta entre 25 e 50% IV: laceração de a.uterina, laceração profunda com desprendimento de placenta maior que 50% V: rotura uterina, desprendimento completo de placenta
201
Após trauma gestante em mãe negativa, qual conduta?
- Ig até 72h após trauma
202
Quando há indicação de cesárea na urgência?
- prolapso de cordão
203
Quanto tempo após cesárea post mortem?
4-5 minutos
204
Marco de PAS para hipotensão no idoso traumatizado
110mmHg
205
Como é a divisão das zonas cervicais sob o ponto de vista do trauma?
I: clavícula até membrana cricotireoidea II: membrana cricotireoidea até ângulo da mandíbula III: ângulo da mandíbula até base de crânio
206
Tríade do trauma de laringe
- rouquidão - enfisema subcutâneo - fratura palpável
207
Qual conduta em trauma de laringe?
Traqueostomia de urgência
208
Qual a conduta em hematoma cervical expansível?
IOT sem crico
209
Quando seguir cervicotomia exploradora nos traumas cervicais?
- instabilidade hemodinâmica - enfisema subcutâneo - hematoma em expansão - hemorragia difusa - obstrução de vias aéreas - piora neurológica, déficit focal, sd Horner - déficit neurológico com TC normal - lesão de tireoide - lesão de partes moles cervicais - sem possibilidade de investigação no caso de tto conservador
210
Como fazer tto conservador nos traumas cervicais?
- arteriografia multislice ou Doppler - EDA ou esofagograma - TC cervical - broncoscopia - radiografia de coluna cercical AP e lateral - laringoscopia
211
Como reparar lesões de traqueia?
- sutura em pontos simples se houver tecido após debridamento - reparo eletivo planejamento se sutura primária não for possível
212
Qual o manejo de lesões esofágicas traumáticas?
- diagnosticadas até 12h do trauma, reparo primário - exclusão do órgão se após 12h, com esofagostomia cervical e ampla drenagem (evitar infecção cervical e mediastinite) - sonda nasoenteral
213
Como reparar lesões vasculares cervicais?
- a. carótida externa pode ser ligada - jugular interna unilateral pode ser ligada, se bilateral, pode ligar, mas vai ter edema facial importante - a. carótida interna reparada ou shunt
214
Quais os sinais e sintomas de sd isquêmica no trauma de extremidades?
``` PRIMEIRO SINAL É A DOR - Pallor - Pulseless - Pain - Paresthesia - Paralysis - Poikilothermia + hematoma pulsátil ou em expansão ```
215
Qual a conduta na suspeita de trauma vascular?
INSTÁVEL, SANGRAMENTO ATIVO OU ISQUEMIA AGUDA - cirurgia com anastomose e dilatação endovascular s/n - ressecção segmentar do vaso - enxerto vascular sintético - ligadura do vaso (ex. a. ilíaca interna, carótida externa, v. poplítea) - anastomoses ESTÁVEL - arteriografia
216
Como fazer fasciotomia na sd compartimental da perna?
Duas incisões: lateral e medial à tíbia
217
Quando é necessário a amputação em sd compartimental?
- arreflexia - edema duro - ausência de fluxo ao Doppler
218
Qual o padrão ouro para lesões vasculares torácicas?
- arteriografia | - TC contraste multislice
219
Qual o tto das lesões vasculares torácicas?
- cirurgia - labetalol ou metoprolol para reduzir a PA e reduzir risco de rotura de hematoma - endovascular
220
Quais as áreas de lesões vasculares retroperitoneais?
I: pâncreas, aorta e cava II: flancos, rins, cólon III: pelve
221
Qual a conduta nas lesões vasculares retroperitoneais?
I e II abordar cirurgicamente sempre | III arteriografia diagnóstica e terapêutica quando relacionadas a fraturas
222
Quais os efeitos do pneumoperitônio?
- diminuição de complacência pulmonar - hipercapnia - acidose - queda de DC - diminuição de retorno venoso - taquicardia sinusal - diminuição de perfusão renal - aumento de PIC
223
Quais as contraindicações à cirurgia laparoscópica?
- instabilidade hemodinâmica | - aderências (múltiplas cirurgias)
224
Hérnia que é medial aos vasos epigástricos
Direta (ex.Hesselbach)
225
Hérnia que é lateral aos vasos epigástricos
Indireta (ex.Hessert)
226
Qual a classificação de Nyhus para as hérnias?
I: hérnia indireta, infantil II: hérnia indireta, adulto III: A- direta, B-mista, C-femoral IV: A- direta, B-indireta, C-femoral, D-mista
227
Manobra de Landivar
Dedo em anel inguinal externo. Se protrui a Valsalva, direta Se não aparece, indireta
228
Qual a técnica cirúrgica considerada padrão-ouro no tto da hérnias inguinais?
Lichteinstein
229
Padrão-ouro para correção de hérnia femoral
McVay
230
Qual técnica pode ser utilizada nas hérnias incisionais?
Pneumoperitônio
231
Quando e como utilizar telas para hérnias incisionais?
- se menor que 0,5cm, sem tela | - tela onlay e inley (em cima de aponeurose ajuntada e saco herniário)
232
Sinal na hérnia obturatória
sinal de Howship-Romberg (dor em face medial de coxa) por compressão de n.obturatório
233
Qual o manejo da HDA?
- estabilização hemodinâmica - sonda nasogástrica aberta - terlipressina/octreotida/somatostatina - EDA em 12h - proteção gástrica com IBP - se falha de tto endoscópico, cirurgia
234
Como calcular o índice de ressangramento de HDA?
- idade - pulso - PAS - comorbidades - endoscopia (quanto maior o escore, maior risco de ressangramento)
235
úlceras com maior chance de sangramento a partir do índice endoscópico de Forrest
- "em jato" (IA) - "em babação" (IB) - coto vascular visível (IIA) - coágulo aderido vermelho (IIB) - coágulo branco ou fundo de hematina (IIC) - lesão cicatrizada, sem sinais de sangramento recente (III)
236
Quais os preditores de falha de tto endoscópico na HDA/necessidade de abordagem cirúrgica da hemorragia?
- mais de 60 anos - comorbidades graves - instabilidade hemodinâmica - necessidade de transfusão maior que a volemia do paciente em 24h - úlceras de difícil acesso - falha de segunda intervenção endoscópica - hemotransfusão
237
Tríade de Phillip Sandblom
- icterícia - dor em HD - hemorragia digestiva
238
Qual a conduta em ressangramento após duas endoscopias?
- cirurgia | - TIPS se hipertensão portal
239
Qual a conduta na HDB?
- EDA - colonoscopia - arteriografia - cintilografia
240
Qual o tto da neutropenia febril?
- baixo risco: ciprofloxacino + clavulin ou ceftazidima (IV), se não melhora, antifúngico. Se evidência de herpes, aciclovir. Se evidência de CMV, ganciclovir. - alto risco: cefepima, ceftazidima ou carbapenem. Avaliar necessidade de vanco.
241
Quais as contra-indicações absolutas para doação de órgãos?
- tumores malignos - sorologia para HIV ou HTLV-1 ou HTLV-2 - sepse ativa e não-controlada - Tb em atividade
242
Qual o intervalo entre as avaliações de ME?
- entre 7 dias e 2m: 24h - entre 2m e 24m: 12h - acima de 2a: 1h
243
Tempo de manutenção de funcionalidade orgânica na ME?
12-24h com estabilização clínica
244
Qual a sequência de retirada dos órgãos na ME?
- coração - pulmões - fígado - pâncreas - intestino - rins - vasos córnea - pele e outros tecidos