Cirurgia Geral Flashcards

1
Q

O que é a escala de Alvarado? O que ela pesquisa?

A

É uma escala de quantificação do risco da pessoa estar apresentando um quadro de apendicite.
Possui avaliação de sintomas, sinais e laboratório

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2
Q

Como é o tratamento de apendicite?

A

O cirúrgico é o mais indicado.

Quando sem peritonite, com abscesso localizado, drenagem percutânea do abscesso com cirurgia após 6 meses é indicada.

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3
Q

Quando se avaliam os critérios de Ranson?

A
  • na hora da admissão
  • 48 horas depois
    >=3 significa aguda grave
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4
Q

Qual a complicação comum de pancreatite aguda grave?

A

Trombose de veia esplênica

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5
Q

Quais são os critérios de Ranson para causa alcóolica/outras?

A

ADMISSÃO:

  • idade >55 anos
  • GB >16000
  • LDH >350
  • AST >250
  • glicemia >200

48 HORAS

  • queda de hematócrito >10%
  • aumento de BUN >5mg/dl
  • cálcio <8
  • pO2 <60
  • déficit de bases >4
  • perda de fluidos >6L
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6
Q

Quais os critérios de Ranson para causa biliar?

A

ADMISSÃO:

  • idade >70 anos
  • GB >18000
  • LDH >250
  • AST >250
  • glicemia >220

48 HORAS

  • queda de hematócrito >10%
  • aumento de BUN >2mg/dl
  • cálcio <8
  • pO2 <60
  • déficit de bases >5
  • perda de fluidos >4L
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7
Q

Quais são os critérios de Atlanta modificados para pancreatite aguda?

A
  • falência orgânica (sem, <48h, >48h)

- complicações locais (sem, com, pseudocisto)

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8
Q

Quais os sinais prognósticos desfavoráveis pra pancreatite?

A
  • Ranson >=3

- Apache >=8

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9
Q

Como se trata pancreatite leve?

A
  • hidratação
  • jejum
  • controle da dor
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10
Q

Como se trata pancreatite com cálculo biliar?

A

Se impactado, CPRE

Se não impactado, colecistectomia videolaparoscópica

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11
Q

Como se trata pancreatite grave?

A
  • iniciais
  • correção hidroeletrolítica
  • sonda nasogástrica
  • ATB se gás no peritônio ou necrose infectada
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12
Q

Como é a classificação de Hinchey para diverticulite?

A

I: abscesso pericólico
II: peritonite localizada
III: peritonite purulenta generalizada
IV: peritonite fecal

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13
Q

Como é o tratamento de diverticulite Hinchey I?

A
  • jejum
  • hidratação
  • antiespasmódico
  • antibióticos
  • observação 48-72h
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14
Q

Como é o tratamento de diverticulite Hinchey II?

A
  • cirurgia eletiva para drenar abscesso
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15
Q

Como é o tratamento de diverticulite Hinchey III?

A

Ressecção (pode ser laparoscopia)

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16
Q

Como é o tratamento de diverticulite Hinchey IV?

A

Cirurgia aberta de Hartmann

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17
Q

Que diagnóstico diferencial de apendicite?

A

Adenite mesentérica - diferenciar por TC

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18
Q

Qual diagnóstico diferencial de apendicite e diverticulite?

A

Apendagite epiploica - diferenciar por TC

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19
Q

Como se trata apendagite epiploica?

A

anti-inflamatórios

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20
Q

Como se trata adenite mesentérica?

A

antibióticos, hidratação, sintomáticos

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21
Q

Como é o tratamento de perfuração de TGI?

A
  • sutura primária
  • com ou sem flap de omento
  • avaliar necessidade de ostomia em perfurações colônicas
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22
Q

Como se classificam as obstruções intestinais?

A
  • alta (acima de válvula íleocecal), baixa
  • complicadas (sofrimento vascular) ou não
  • funcionais ou mecânicas
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23
Q

Qual alteração eletrolítica é comum na obstrução alta?

A

Alcalose metabólica hipocalêmica e hipoclorêmica

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24
Q

Qual alteração eletrolítica é comum na obstrução baixa?

A

Acidose metabólica

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25
Q

Como se trata abdome agudo obstrutivo?

A
  • descompressão nasogástrica

- correção hidroeletrolítica

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26
Q

Quando se indicar cirurgia para abdome obstrutivo?

A
  • choque hiperdinâmico
  • quando paciente hidratado e corrigido
  • funções vitais recuperadas
  • obstrução vital
  • > 48h após (não consenso)
  • estrangulamento
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27
Q

Como se trata síndrome de Ogilvie?

A
  • neostigmina (anticolinesterásico)
  • colonoscopia descompressiva
  • cecostomia descompressiva quando ceco >10cm na radiografia
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28
Q

Como se trata obstruções altas (esôfago e transição) ou distais (reto e canal anal)?

A

Stents endoscópicos

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29
Q

Como se trata abdome agudo hemorrágico?

A

Estabilizar paciente
Tratamento aberto
Tratamento endoscópico

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30
Q

Como se trata embolia de a mesentérica superior?

A

Embolectomia

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31
Q

Como se trata trombose venosa de mesentérica?

A

Heparina

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32
Q

Como se trata trombose arterial mesentérica?

A

Revascularização

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33
Q

Como se trata isquemia mesentérica não oclusiva?

A

Papaverina intra-arterial

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34
Q

Qual ponto essencial no tratamento de abdome agudo vascular?

A

Avaliação de viabilidade intestinal.

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35
Q

Quando considerar a cirurgia de redução de danos no trauma?

A
  • pH < 7,2
  • Tax < 32
  • necessidade de transfusão maciça (10 concentrados de hemácias)
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36
Q

Qual a tríade letal do politrauma?

A
  • acidose metabólica
  • hipotermia
  • coagulopatia
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37
Q

Quais são as indicações de laparotomia em trauma abdominal?

A

Se trauma fechado, considerar laparotomia caso a instabilidade hemodinâmica persista, não haja outra causa possível de choque e o LPD ou FAST sejam positivos.

Em caso de trauma aberto, considerar laparotomia quando paciente instável, FAF, ou indicação clínica ou pela radiografia.

  • peritonite
  • evisceração
  • pneumoperitônio
  • enfisema de retroperitônio
  • sinais de ruptura de diafragma
  • lesão TGI ou TGU
  • queda de Ht
  • alteração de nível de consciência
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38
Q

Quais os espaços avaliados pelo FAST?

A
  • subxifoideo (saco pericárdico)
  • hepatorrenal (Morrison)
  • esplenorrenal
  • escavo pélvico
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39
Q

Qual dose máxima de lidocaína para anestésico local?

A

5 S/ adrenalina

7 C/ adrenalina

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40
Q

Quais efeitos de intoxicação por anestésico local?

A
  • analgesia
  • delírio
  • zumbido
  • parestesia de lígua
  • convulsão tônico-clônica
  • perda de consciência
  • coma
  • parada respiratória
  • depressão cardiovascular
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41
Q

Qual o tto das intoxicações por anestésico local?

A
  • suporte
  • emulsão lipídica 20% (bolus 1,5mL/kg + 0,25ml/kg/min) por 30 minutos
  • ventilar com O2 100%
  • tratar bradicardia com atropina 0,5-1mg
  • tratar convulsão com midazolam
  • azul de metileno IV (reduz meta-hemoglobinemia)
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42
Q

Nível da medula em RN e em adulto

A

L3 e L1

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43
Q

No que consiste a dose teste da peridural?

A
  • lidocaína 3ml com 5micrograma/ml de adrenalina

- aumento de 30bpm ou 20mmHg se injeção intravascular

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44
Q

Quais os fatores de risco para desenvolvimento de alergia a látex?

A
  • história de exposições múltiplas
  • atopia e/ou alergias (kiwi, banana, abacate, maracujá, frutas secas)
  • múltiplas cirurgias ou saondagem
  • criança com DFTN
  • profissionais de saúde e usuários de látx (limpeza, cabeleireiro)
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45
Q

Jejum para leite

A

4h

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46
Q

Jejum para líquidos não particulados

A

2h

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47
Q

Jejum para fórmulas lácteas e alimentos não gordurosos

A

6h

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48
Q

Jejum para dieta geral

A

8h

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49
Q

Classificação ASA

A

I - saudável
II - doença sistêmica branda controlada
III - doença sistêmica limitante, sem incapacidade
IV - doença sistêmica incapacitante com ameaça à vida
V - sobrevida estimada em menos de 24h
VI - doador de órgãos e tecidos

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50
Q

Definição de IOT difícil

A

3 ou mais tentativas

mais de 10 minutos para introdução de tubo

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51
Q

Sd Mendelson

A

Lesão pulmonar por aspiração de suco gástrico

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52
Q

Quais as indicações de intubação nasotraqueal?

A
  • incapacidade de abrir a boca devido a trauma, tumores ou espondilite anquilosante
  • intubação prolongada
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53
Q

Quais as contra-indicaçõe de intubação nasotraqueal?

A
  • fratura de crânio (base, especialmente etmoide)
  • fratura de nariz
  • epistaxe
  • desvio de septo acentuado
  • polipose nasal
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54
Q

Quando é indicada intubação com o paciente acordado/consciente?

A
  • intubação difícil prevista/avaliada
  • dificuldade de ventilação na máscara
  • necessidade de avaliação neurológica
  • risco de aspiração de conteúdo gástrico
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55
Q

Quais as indicações de intubação em sequência rápida?

A
  • estômago cheio
  • DM com gastroparesia
  • DRGE
  • hérnia de hiato
  • gravidez
  • dor aguda
  • terapia opioide aguda
  • cólica renal
  • obstrução intestinal
  • trauma
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56
Q

Qual a sequência de intubação rápida?

A
  • preparação
  • pré-oxigenação: 3-5min bolsa-válvula-máscara O2 100%
  • pré-tratamento: fentanil ou lidocaína
  • paralisia: succinilcolina 1mg/kg ou rocurônio 1,2mg/kg
  • posicionamneto
  • passagem do tubo
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57
Q

Não intuba, não ventila

A

Máscara laríngea

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58
Q

Quais contra-indicações da máscara-laríngea?

A
  • politrauma
  • gravidez
  • obesidade extrema
  • hérnia hiato
  • sem jejum
  • baixa complacência pulmonar
  • tumores, abscessos faríngeos
  • gastroparesia
  • limitação de abertura bucal
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59
Q

Qual a monitorização obrigatória na anestesia geral?

A
  • cardioscopia
  • pressão arterial não-invasiva
  • oximetria de pulso
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60
Q

Anestésico com menor repercussão hemodinâmica

A

Etomidato

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61
Q

Succinilcolina

A

Hipercalemia em acamados, queimados, miopatas e neuropatas
Aumenta PA, PIC, PIO e PIG
Pode desencadear hipertermia maligna

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62
Q

Hipertermia maligna e anestesia

A

evitar succinilcolina e halotano

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63
Q

O que é esperado na RPA?

A
  • ventilação e perviedade de vias aéreas
  • consciente e orientado
  • perfusão tecidual adequada
  • diurese presente
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64
Q

O que é avaliado na escala de Aldrete e Kroulik?

A
  • atividade/movimentação
  • saturação periférica de O2
  • respiração
  • consciência
  • PA

Maior ou igual a 9 pontos.

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65
Q

Quais os sinais de hipertermia maligna?

A
  • aumento de ETCO2
  • aumento de FC
  • arritmias
  • acidose respiratória
  • acidose metabólica
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66
Q

Qual o tto da hipertermia maligna?

A
  • interrupção do anestésico
  • hiperventilação com O2 100%
  • dantroleno sódio 2,5mg/kg
  • controle de FC e arritmias
  • hidratação e controle de diurese
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67
Q

Quais as indicações da traqueostomia?

A
  • neoplasia obstrutiva de VA
  • obstrução não neoplásica da VA
  • intubação prolongada
  • higiene traqueobrônquica e aspiração
  • queimaduras de VA
  • fraturas faciais complexas
  • IOT prolongada
  • choque anafilático pouco responsivo a tto
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68
Q

Quais as contra-indicações de cricotireoidostomia?

A
  • criança
  • laringite
  • diátese hemorrágica
  • trauma de laringe
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69
Q

Quais as indicações maiores de cricotireoidostomia?

A
  • trauma

- impossibilidade de iot

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70
Q

Qual o conceito de infecção em cirurgia?

A
  • que se desenvolve em 30 dias

- que se desenvolve em 90 dias se prótese

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71
Q

Qual o conceito de cirurgia potencialmente contaminada? Uso de ATB

A
  • penetração de vísceras colonizadas em situação controlada

- usar ATB profilático de 6 a 24h

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72
Q

Qual o conceito de cirurgia limpa? Uso de ATB

A
  • procedimento eletivo sem penetração de TGI, TR ou TGU

- usar ATB profilático se prótese de 6 a 24h

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73
Q

Qual o conceito de cirurgia contaminada? Uso de ATB

A
  • inflamação não-purulenta já instalada ou extravasamento de conteúdo luminar ou falha de técnica asséptica
  • uso de ATB profilático, com 3 a 4 dias
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74
Q

Qual o conceito de cirurgia infectada ou suja? Uso de ATB

A
  • abscessos ou trauma

- uso de ATB terapêutico por 7 dias ou mais, considerando melhora do quadro

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75
Q

Quando considerar via aérea cirúrgica?

A
  • lesões maxilofaciais
  • queimaduras orais
  • fratura de laringe
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76
Q

Indicação de traqueostomia de emergência

A

Fratura de laringe

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77
Q

Via aérea definitiva de primeira escolha

A

IOT

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78
Q

Agente de furúnculo, carbúnculo e hidradenite

A

Staphylococcus

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79
Q

Agente de erisipela

A

Streptococcus grupo A

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80
Q

Agente da fasceiite necrotizante

A
  • setreptococcus
  • staphylococcus
  • aeróbios
  • anaeróbios
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81
Q

Causador de gangrena gasosa

A

Clostridium perfringens

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82
Q

Quadro da gangrena gasosa

A
  • infeecção subcutanea
  • sinais sistêmicos
  • secreção amarronzada e fétida
  • crepitação
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83
Q

Causas de infecção cirúrgica

A
  • sítio cirúrgico
  • ITU
  • respiratória
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84
Q

Qual a profilaxia de tétano na emergêcia?

A
  • pacientes com ferida limpa e vacina há mais de 10 anos, precisam de dose de reforço
  • pacientes com ferida limpa, com última dose de reforço há menos de 10 anos, casa
  • pacientes sem esquema vacinal devem iniciar e receber imunoglobulina
  • pacientes com ferida contaminada com última dose há mais de 5 anos, nova vacina
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85
Q

O que preconiza o protocolo ACERTO de recuperação pós-anestésica?

A
  • informação pré-op
  • nutrição periop
  • controle de dor
  • bloqueio neuroaxial
  • cirurgia minimamente invasiva
  • normotermia
  • prevenção de náuseas e vômitos
  • prevenção de íleo paralítico
  • retorno precoce à dieta
  • sono adequado
  • evitar uso de opioides
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86
Q

citocinas pró-inflamatórias na resposta cirúrgica e cicatrização e anti-inflamatórias

A

0800-1268 disque interleucina, funciona até 4h10
> Inflamatórias são 1, 2, 6 e 8, TNFalfa, IFN-gama
> Anti-inflamatórias são 4 e 10

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87
Q

O que são os critérios de Goldman para acessar risco cirúrgico?

A
  • história (idade, IAM pregresso)
  • exame físico (estenose aórtica, B3 ou estase jugular)
  • ECG (extrassístoles)
  • estado clínico precário
  • cirurgia (intraperitoneal, torácica ou aórtica ou de emergência)
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88
Q

Quais exames pré-operatórios a serem solicitados?

A
  • sem comorbidades, menores de 40 anos sem exame
  • entre 41-50, Hb e Ht
  • entre 51 e 60, ECG
  • entre 60 e 75, glicemia
  • mais de 75, radiografia de tórax
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89
Q

Jejum para nutrição parenteral

A

suspender no CC

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90
Q

Jejum para trabalho de parto

A

Apenas de sólidos, a partir da admissão no centro obstétrico

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91
Q

Quando suspender AAS em cirurgia eletiva?

A

7-10 dias antes

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92
Q

Quando suspender BB, anti-hipertensivos, corticoides, anticonvulsivantes, IBP, antialérgicos e psicotrópicos em cirurgia eletiva?

A

Mantidas até o dia

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93
Q

Quando suspender anticoagulantes orais em cirurgia eletiva?

A

Suspensão por 5 dias antes, até que INR fique menor ou igual a 1,5
Se paciente em dupla-antiagregação, suspender apenas o clopidogrel e manter AAS (em cirurgias não-cardíacas)

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94
Q

Quando suspender heparina em cirurgia eletiva?

A

6 horas antes suspender e reiniciar 12 a 24h após

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95
Q

Quando suspender ticlopidina em cirurgia eletiva?

A

Descontinuada 2 semanas antes

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96
Q

Como fazer insulinização de paciente no pré-op?

A
  • NPH metade da dose na manhã + SG 5%
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97
Q

Preparo para cirurgia de feocromocitoma

A

Bloqueador alfa-adrenérgico por 2-3 semanas antes da cirurgia ou betabloq no pré-op

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98
Q

cirurgia na sd Cushing

A

Cetoconazol

99
Q

cirurgia na doença de Addison

A

CE no pré-op e descalonar depois

100
Q

Indicadores de aporte nutricional pré-op

A
  • albumina <3,2
  • linfócito <1500
  • grau de perda de peso
    5-10 dias antes da cirurgia
101
Q

Necessidade calóricas/d

A
  • 25kcal/kg de peso ideal
  • 30-35kcal/kg em politraumatizados
  • 40kcal/kg em queimados com 50% SCQ
102
Q

Qual a profilaxia para TVP para risco moderado?

A
  • enoxa 20mg SC

- heparina 5000UI SC 12/12h

103
Q

Qual a profilaxia para TVP para baixo risco?

A

Medidas não-farmacológicas

104
Q

Qual a profilaxia para TVP para alto risco?

A
  • enoxa 40mg SC

- heparina 50000UI SC 8/8h

105
Q

Principais causas de febre pós-op

A
24h atelectasia
48h flebite
72h ITU
5d infecção de FO
7d ou mais coleção intracavitária, fístula
106
Q

Manifestações de atelectasia

A
  • febre
  • taquipneia
  • taquicardia
  • tosse produtiva
  • rolha
  • diminuição de MV
107
Q

Conceito de pneumonia pós-operatória

A
  • até 30 dias após cirurgia
108
Q

secreção serossanguinolenta de FO

A

deiscência de aponeurose

109
Q

Tratamento de deiscência de anastomose

A

Clínico, exceto se:

  • continuidade de mucosa com pele
  • obstrução distal à anastomose
  • alto débito (>500ml em 24h)
  • não ter trajeto cutâneo com saída de efluente
110
Q

Definição de sd abdominal compartimental

A

PIA > 20mmHg + falência orgânica nao presente previamente

111
Q

Quais fatores predisponentes para aumento de PIA?

A
  • choque hemorrágico
  • infusões maciças de cristaloide
  • politransfusão
  • grandes sangramentos intra-abdominal
112
Q

Qual o tto da sd compartimental abdominal?

A
  • PIA entre 12 e 20: reavaliação volêmica e otimização hemodinâmica
  • PIA entre 21 e 25 com repercussão sistêmica ou PIA acima de 25mmHg: laparotomia descompressiva
113
Q

Qual o tto do íleo paralítico?

A
  • descompressão gástrica por sonda nasogástrica

- hidratação venosa

114
Q

Úlcera de Cushing

A

úlcera de estresse de politraumatizado

115
Q

Úlcera de Curling

A

úlcera de estresse em grande queimado

116
Q

Etapas da cicatrização e elementos

A
hemostasia (plaqueta)
inflamação (neutrófilo)
proliferação (macrófago e fibroblasto)
contração (miofibroblastos)
reepitelização (queratinócito, céls epiteliais)
117
Q

úlcera de marjolin

A

CEC em cicatriz crônica (especialmente em área queimada)

118
Q

Tratamento da úlcera de marjolin

A

cirúrgico c/ ou s/ RT

119
Q

Qual tto de queloide?

A
  • betaterapia
  • ressecção cirúrgica
  • métodos compressivos
  • corticoides tópicos ou injetáveis
120
Q

Qual o tto de cicatriz hipertrófica?

A
  • malhas compressivas
  • placa de silicone
  • corticoide intralesional
121
Q

Plexo arterial envolvido com a sobrevivência de um retalho cutâneo

A

Plexo Subdérmico

122
Q

Irressecável x Inoperável

A

Irressecável é característica do tumor

Inoperável é característica do paciente e risco cirúrgico

123
Q

Quais indicações de enxertos?

A
  • cobertura de feridas agudas ou crõnicas
  • escassez de tecidos adjacentes para cobertura
  • incerteza quanto a erradicação completa do tumor, devendo-se evitar reconstruções mais complexas
  • fechamento de áreas doadoras de retalhos
  • situações de alto risco de complicações
124
Q

Quais as fases de integração de um enxerto?

A
  • embebição
  • inosculação
  • revascularização, neovascularização ou penetração
125
Q

Contrações dos enxertos e seus agentes

A
  • primária (redução imediata, fibras elásticas da derme) –> maior no de pele total
  • secundária (miofibroblastos e colágeno, entre 6 e 18m) –> maior no de pele parcial
126
Q

Contração responsável pelo efeito estético dos enxertos e aplicação prática

A

Secundária

Áreas nobres, dar preferência para enxertos de pele total (menor contração secundária)

127
Q

Qual a divisão dos enxertos de pele parcial?

A
  • fino: epiderme e um terço da derme
  • médio: epiderme e dois terços da derme
  • espesso: epiderme e três quartos da derme
128
Q

Enxerto preferencial em paciente pediátrico

A

Pele total (tem capacidade de crescimento)

129
Q

Curativo usado nos enxertos

A

Curativo de Brown, 3 a 5 dias

130
Q

Faca de Blair ou dermátomo retira enxerto de pele

A

Parcial

131
Q

Enxerto em lâmina

A
  • resultado mais estético
  • pode usar em articulação
  • drena menos exsudato
  • fecha tudo por primeira intenção
132
Q

Causas mais comuns de falência do enxerto?

A
  • hematoma ou seroma

- infecção

133
Q

Quais as FC consideradas taquicardia de acordo com a faixa etária?

A
  • lactente > 160bpm
  • pré-escolar > 140bpm
  • púbere > 120bpm
  • adulto > 100bpm
134
Q

Quais exames coletados no momento da punção venosa periférica no paciente chocado?

A
  • tipagem
  • Hb
  • Ht
  • amilase
  • beta-HCG
  • toxicológico
135
Q

Quando fazer torniquete em membros no trauma?

A
  • máximo 1h
  • amputação traumática
  • intra-hospitalar
136
Q

Local de acesso intra-ósseo

A

1-3cm abaixo da tuberosidade tibial

137
Q

Qual solução e qual acesso no trauma para reposição volêmica?

A
  • critaloide isotônica, preferencialmente RL, começando com 10000ml
  • 39ºC
  • avesso venoso periférico (ou flebotomia ou intra-ósseo)
138
Q

Como titular a reposição volêmica?

A
  • débito urinário do adulto de 0,5ml/kg/h
  • débito urinário da criança até 3 anos de 2ml/kg/h
  • débito urinário da criança de 3 e 5 anos de 1ml/kg/h
  • débito urinário da criança entre 5 e 12 anos de 0,5-1ml/kg/h
139
Q

Quais agentes hemostáticos no choque?

A
  • ácido tranexâmico

- ácido aminocaproico

140
Q

Quando a hipotensão permissiva/reposição hipotensiva/reanimação não-controlada não é indicada?

A

TCE

141
Q

Contra-indicações a sondagem vesical

A
  • sangramento
  • crepitações
  • espículas ósseas
  • tonicidade esfincteriana
142
Q

Critérios de positividade para lavado peritoneal

A
  • aspiração de mais de 10ml de sangue não-coagulável
  • conteúdo gastrointestinal, fezes ou bile
  • bactérias pelo Gram
  • > 100 mil hemácias
  • mais de 500 leucócitos/ml
  • amilase > 175mg/dl
143
Q

Indicações de lavado peritoneal

A
  • trauma multissistêmico
  • paciente instável
  • alteração de nível de consciência
  • modificação de sensibilidade (lesão medular)
144
Q

Quando não fazer lavado peritoneal?

A

Quando a laparotomia está indicada

145
Q

Contraindicação da TC no trauma

A

Paciente instável (realizar lavado peritoneal ou FAST)

146
Q

Quais as indicações de laparoscopia?

A
  • paciente em tto não operatório que evolui com dor abdominal
  • arma branca sem confirmação de invasão de peritônio
147
Q

Quando se indica cirurgia de damage control?

A
  • pH < 7,2
  • T < 32ºC
  • necessidade de transfusões múltiplas (mais de 10 unidades de CH)
148
Q

Classificação das lesões esplênicas

A

I: hematoma subcapsular, não expansivo, área <10% OU laceração da cápsula, sem sangramento <1cm
II: hematoma subcapsular, não expansivo, área de 10-50%, intraparenquimatoso <2cm OU laceração de 1-3cm
III: hematoma subcapsular >50% ou em expansão, sangramento intraparenquimatoso > 2cm OU laceração >3cm
IV: hematoma intraparenquimatoso com sangramento ativo, laceração com vasos segmentares ou hilares produzindo desvascularização
V: explosão esplênica OU lesão no hilo com desvascularização do baço

149
Q

Classificação das lesões hepáticas

A

I: subcapsular, <10% superfície, ou laceração com ruptura de cápsula, menos de 1cm de profundidade
II: subcapsular de 10-50% ou intraparenquimatoso < 10cm OU ruptura de 1-3cm de cápsula
III: subcapsular maior que 50%, hematoma intraparenquimatoso maior que 10cm ou hematoma em expansão ou laceração maior que 3cm de profundidade
IV: laceração de 25-75% em um lobo hepático ou de 1-3 segmentos em um lobo
V: mais que 75% do lobo hepático ou mais de 3 sementos em um lobo. Lesão benosa justo-hepática (veia cava retro-hepática e veia hepática maior central)
VI: avulsão hepática

150
Q

Conduta em hemobilia e tríade de Sandblom

A

icterícia, dor abdominal e hematêmese

Embolização por arteriografia

151
Q

Classificação das lesões pancreáticas

A

I: contusão ou laceração superficial sem lesão de ducto
II: contusão ou laceração maior sem lesão ductal ou perda tecidual
III: laceração com transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal
IV: transecção proximal à direita da veia mesentérica superior ou lesão parenquimatosa envolvendo ampola
V: destruição maciça da cabeça do pâncreas

152
Q

Classificação das lesões de estômago

A

I: contusão ou hematoma sem desvascularização ou lesão superficial sem perfuração
II: laceração <2cm na junção esofagogásstrica ou no piloro, <5cm no terço proximal do estômago ou menor que 10cm nos 2 terços distais do estômago
III: >2cm na junção esofagogástrica ou piloro ou maior que 5cm no terço proimal do estômago ou maior que 10cm nos 2/3 distais do estômago
IV: perda de tecido ou desvascularização de menos de 2 terços distais do estômago
V: perda de tecido ou desvascularização maior que 2 terços de estômago

153
Q

Classificação das lesões de duodeno

A

I: hematoma de uma porção, lesão superficial sem perfuração
II: contusão de mais de uma porção ou laceração de menos de 50% da circunferência
III: laceração de 50-100% da circunferência, sendo até 75% da porção 2 ou 100% 1, 3 ou 4
IV: laceração de ampola ou ducto biliar comum
V: laceração por destruição maciça do complexo duodenopancreático, desvascularização do duodeno

154
Q

Classificação das lesões de delgado

A
I: hematoma sem desvascularização ou perfuração
II: laceração <50% circ
III: laceração >50% circ sem transecção
IV: transecção com perda de tecido
V: desvascularização segmentar
155
Q

Cirurgia de Vaughan

A

Reparo de lesão duodenal com cerclagem pilórica com fio absorvível por gastrostomia e gastroenterostomia lateral isoperistáltica

156
Q

Sinal da mola em espiral ou do bico de pássaro + abdome agudo “obstrutivo”

A

Hematoma intramural duodenal

157
Q

Classificação das lesões de cólon

A

I: contusão ou hematoma sem desvascularização
II: laceração menor que 50% circunferência
III: laceração maior que 50% sem transecção
IV: laceração com transecção
V: transecção do colon com perda de tecido

158
Q

Classificação das lesões de reto

A

I: contusão ou hematoma sem desvascularização
II: laceração menor que 50% circunferência
III: laceração maior que 50% sem transecção
IV: laceração com extensão para períneo
V: desvascularização segmentar

159
Q

Hematoma escrotal, equimoses nos flancos e periumbilical

A

Sangramento retroperitoneal

160
Q

Manobra de Cattell

A

liberação de colon para ver veia cava e rim direito

161
Q

Manobra de Pringle

A

pinçamento de pedículo hepático

162
Q

Manobra de Kocher

A

liberação da curvatura duodenal para ver pâncreas

163
Q

Manobra de Mattox

A

liberação de cólon descendente para exposição de aorta, rim esquerdo e cauda de pâncreas

164
Q

Desaceleração, trauma abdominal

A

Lesão de duodeno

165
Q

Classificação das lesões renais

A

I: hematúria ou hematoma subcapsular não expansível
II: hematoma não espansível, perirrenal, no retroperitônio, laceração menor que 1cm de profundidade, sem ruptura de sistema coletor
III: laceração maior que 1cm sem ruptura de sistema coletor
IV: laceração com extensão pelo córtex, pela medula ou sistema coletor, com extravasamento de urina ou lesão de artéria ou veia principal com hemorragia contida
V: completa destruição do rim ou avulsão do hilo com desvascularização

166
Q

Quando indicar uretrografia retrógrada no trauma?

A

suspeita de trauma de uretra

167
Q

Qual a conduta no paciente queimado?

A
  • via aérea definitiva (IOT em geral é suficiente, se não, cricotireoidostomia)
  • reposição volêmica (fórmula de Parkland)
  • escarotomia
  • cobertura cutânea + antimicrobianos tópicos (sulfadiazina de prata)
  • toxoide tetânico
  • aporte nutricional + proteico
168
Q

Qual a fórmula de Parkland?

A

3mlxkgxSCQ em crianças menores de 14a ou 30kg
2mlxkgxSCQ em adultos
(RL)
metade em 8 e metade em 16

169
Q

Como calcular a superfície corporal queimada?

A
  • regra dos 9 (Wallace): cabeça 9%, braço 9%, tronco 36%, perna 18% (anterior + posterior), genital 1%
  • bebê cabeça 36%, tronco 18%, braço 9%, perna 13,5%, genital 1%
170
Q

Método mais confiável para cálculo de superfície corporal queimada

A

Regra de Lund-Browder

171
Q

Qual aporte nutricional para queimados?

A

25kcalxpeso + 40kcalxSCQ
40-60kgxpeso em crianças
2,5-3g/kg/d

172
Q

Como manejar especificamente as queimaduras elétricas?

A
  • 4ml/kg/SCQ
  • alcalinização da urina
  • diurese com manitol p/ eliminar mioglobina
173
Q

Quando transferir o paciente queimado para centros especializados?

A
  • queimaduras de segundo e terceiro graus maiores que 10% SCQ
  • queimaduras de segundo e terceiro grau, com lesões funcionais ou na face, mãos, pés, genitália, períneo e articulações maiores
  • queimaduras de terceiro grau em qualquer idade
  • queimaduras elétricas
  • lesão inalatória
  • queimadura circunferencial
  • queimadura em pacientes com doenças associadas
  • qualquer queimadura associada a trauma
  • hospitais sem condições ou pessoal especializado
174
Q

Qual a conduta nos traumas de transição toracoabdominal com estabilidade hemodinamica?

A
  • radiografia de tórax normal e estável: laparoscopia/observação, TC
  • radiografia de tórax normal e instável: laparatomia
  • radiografia de tórax com hemo/pneumotórax e estável: drenagem pleural + toracoscopia/observação
  • radiografia de tórax com hemo/pneumotórax e instável: toracotomia/laparotomia
175
Q

trauma tóracoabdominal e leão de vicera oca. Conduta

A

Laparotomia

176
Q

Qual a conduta nos traumas de transição toracoabdominal com instabilidade hemodinâmica?

A
  • radiografia de tórax
  • saíde de mais de 1500ml de sangue ou 200ml/h em 2-4h de observação: toracotomia
  • se tórax sem lesão, lapatoromia exploradora
177
Q

Qual manejo das fraturas expostas?

A
  • limpeza abundante
  • debridamento
  • curativo e imobilização
  • fixação externa
  • antibioticoterapia
  • profilaxia de tétano
178
Q

Quais as lesões de trauma musculoesquelético que implicam risco de óbito?

A
  • fratura de bacia
  • lesão arterial
  • rabdomiólise por esmagamento
  • amputação traumática
179
Q

O que classifica uma fratura instável de bacia?

A
  • não há integridade de estruturas ósseas e dos ligamentos

- lesão rotacional ou vertical

180
Q

Qual o manejo das lesões de pelve?

A
  • contenção de sangramento (lençol, alça “em C”, dispositivo pneumático)
  • reanimação com salina
  • fixação externa
  • angiografia com embolização se instável e fixação não for suficiente para conter hemorragia/packing extraperitoneal
181
Q

Qual o manejo das hemorragias arteriais no trauma?

A
  • reposição volêmica
  • pinçamento se vaso visível
  • torniquete pneumático no intra-hosp (máx 1h)
  • compressão direta do ferimento
182
Q

Contratura isquêmica de Volkamnn

A

Último estágio da síndrome compartimental

183
Q

Qual o tto da síndrome compartimental?

A
  • retirada de curativos, gessos ou imbolizações da extremidade
  • reavaliação de 30-60 minutos
  • fasciotomia descompressiva até 2h
184
Q

Qual o tto da rabdomiólise?

A
  • hidratação IV
  • alcalinização da urina com bicarbonato de sódio
  • manitol
185
Q

Achados da rabdomiólise

A
  • hipocalcemia
  • hipercalemia
  • hiperfosfatemia
  • acidose metabólica
186
Q

Qual a droga utilizada na intubação pediátrica?

A
  • atropina 0,1-0,5mg menores de 1 ano
  • succinilcolina 2mg/kg (<10kg) ou 1mg/kg (>10kg)
  • etomidato 0,1mg/kg (0,3 se euvolêmico) ou midazolam 0,1mg/kg
187
Q

Quais opções de ventilação invasiva em crianças menores de 12 anos?

A
  • cricotireoidostomia por punção

- traqueostomia

188
Q

Como fazer reposição volêmica na criança traumatizada?

A
  • acesso venoso ou intraósseo
  • cristaloides 20ml/kg
  • CH 10ml/kg se permanência de instabilidade, plasma fresco congelado (10-20ml/kg) e plaquetas
189
Q

Qual o DU esperado na criança traumatizada?

A
  • mais de 1 ano 1ml/kg/h

- menos de 1 ano 2ml/kg/h

190
Q

Qual peculiaridade no trauma abdominal pediátrico?

A
  • descompressão com sonda orogástrica

- sonda foley não pode em menos de 15kg

191
Q

Quando realizar tto não-operatório de lesões viscerais nas crianças?

A
  • sem instabilidade hemodinâmica

- sem peritonite

192
Q

Qual o tto do hematoma de duodeno nas crianças?

A
  • sonda nasogástrica

- dieta parenteral

193
Q

O que é lesão em dois tempos?

A
  • lesão de órgão parenquimatoso em que há boa resposta inicial com estabilidade hemodinâmica e descompensação posterior com choque sem causa aparente após algumas horas
194
Q

Como realizar a escala de Glasgow no quesito de resposta verbal na criança?

A

5: palavras apropriadas, sorriso social, fixar e seguir objeto
4: choro consolável
3: choro inconsolável
2: inquieto e agitado
1: não há resposta

195
Q

Quando está indicada a monitorização de PIC na criança?

A

ECG < 8

196
Q

Trauma raquimedular em crianças

A
  • rara
  • mas pode haver falso negativo maior nos exames radiológicos
  • necessário manter coluna estável em suspeita de não integridade
197
Q

TCE em crianças

A
  • mais HIC por edema cerebral
  • mais convulsão, autolimitada (se persiste, TC)
  • menos déficit focal
198
Q

Como reduzir compressão de veia cava na gestante politraumatizada?

A
  • deslocar útero à esquerda

- decúbito a 30º, imobilizada em prancha e bloco

199
Q

Particularidades no atendimento a gestante traumatizada

A
  • menor retorno venoso
  • lavado peritoneal diagnóstico supraumbilical
  • punção pleural mais acima (1 EIC)
  • avaliar rotura de membrana (pesquisa de LA vaginal)
  • eclâmpsia x TCE
200
Q

Qual a escala de trauma de útero gravídico?

A

I: contusão/hematoma sem despredimento da placenta
II: laceração superficial (<1cm) ou desprendimento parcial da placenta (<25%)
III: laceração profunda no segundo trimestre ou superficial no terceiro ou desprendimento parcial da placenta entre 25 e 50%
IV: laceração de a.uterina, laceração profunda com desprendimento de placenta maior que 50%
V: rotura uterina, desprendimento completo de placenta

201
Q

Após trauma gestante em mãe negativa, qual conduta?

A
  • Ig até 72h após trauma
202
Q

Quando há indicação de cesárea na urgência?

A
  • prolapso de cordão
203
Q

Quanto tempo após cesárea post mortem?

A

4-5 minutos

204
Q

Marco de PAS para hipotensão no idoso traumatizado

A

110mmHg

205
Q

Como é a divisão das zonas cervicais sob o ponto de vista do trauma?

A

I: clavícula até membrana cricotireoidea
II: membrana cricotireoidea até ângulo da mandíbula
III: ângulo da mandíbula até base de crânio

206
Q

Tríade do trauma de laringe

A
  • rouquidão
  • enfisema subcutâneo
  • fratura palpável
207
Q

Qual conduta em trauma de laringe?

A

Traqueostomia de urgência

208
Q

Qual a conduta em hematoma cervical expansível?

A

IOT sem crico

209
Q

Quando seguir cervicotomia exploradora nos traumas cervicais?

A
  • instabilidade hemodinâmica
  • enfisema subcutâneo
  • hematoma em expansão
  • hemorragia difusa
  • obstrução de vias aéreas
  • piora neurológica, déficit focal, sd Horner
  • déficit neurológico com TC normal
  • lesão de tireoide
  • lesão de partes moles cervicais
  • sem possibilidade de investigação no caso de tto conservador
210
Q

Como fazer tto conservador nos traumas cervicais?

A
  • arteriografia multislice ou Doppler
  • EDA ou esofagograma
  • TC cervical
  • broncoscopia
  • radiografia de coluna cercical AP e lateral
  • laringoscopia
211
Q

Como reparar lesões de traqueia?

A
  • sutura em pontos simples se houver tecido após debridamento
  • reparo eletivo planejamento se sutura primária não for possível
212
Q

Qual o manejo de lesões esofágicas traumáticas?

A
  • diagnosticadas até 12h do trauma, reparo primário
  • exclusão do órgão se após 12h, com esofagostomia cervical e ampla drenagem (evitar infecção cervical e mediastinite)
  • sonda nasoenteral
213
Q

Como reparar lesões vasculares cervicais?

A
  • a. carótida externa pode ser ligada
  • jugular interna unilateral pode ser ligada, se bilateral, pode ligar, mas vai ter edema facial importante
  • a. carótida interna reparada ou shunt
214
Q

Quais os sinais e sintomas de sd isquêmica no trauma de extremidades?

A
PRIMEIRO SINAL É A DOR
- Pallor
- Pulseless
- Pain
- Paresthesia
- Paralysis
- Poikilothermia
\+ hematoma pulsátil ou em expansão
215
Q

Qual a conduta na suspeita de trauma vascular?

A

INSTÁVEL, SANGRAMENTO ATIVO OU ISQUEMIA AGUDA

  • cirurgia com anastomose e dilatação endovascular s/n - ressecção segmentar do vaso
  • enxerto vascular sintético
  • ligadura do vaso (ex. a. ilíaca interna, carótida externa, v. poplítea)
  • anastomoses

ESTÁVEL
- arteriografia

216
Q

Como fazer fasciotomia na sd compartimental da perna?

A

Duas incisões: lateral e medial à tíbia

217
Q

Quando é necessário a amputação em sd compartimental?

A
  • arreflexia
  • edema duro
  • ausência de fluxo ao Doppler
218
Q

Qual o padrão ouro para lesões vasculares torácicas?

A
  • arteriografia

- TC contraste multislice

219
Q

Qual o tto das lesões vasculares torácicas?

A
  • cirurgia
  • labetalol ou metoprolol para reduzir a PA e reduzir risco de rotura de hematoma
  • endovascular
220
Q

Quais as áreas de lesões vasculares retroperitoneais?

A

I: pâncreas, aorta e cava
II: flancos, rins, cólon
III: pelve

221
Q

Qual a conduta nas lesões vasculares retroperitoneais?

A

I e II abordar cirurgicamente sempre

III arteriografia diagnóstica e terapêutica quando relacionadas a fraturas

222
Q

Quais os efeitos do pneumoperitônio?

A
  • diminuição de complacência pulmonar
  • hipercapnia
  • acidose
  • queda de DC
  • diminuição de retorno venoso
  • taquicardia sinusal
  • diminuição de perfusão renal
  • aumento de PIC
223
Q

Quais as contraindicações à cirurgia laparoscópica?

A
  • instabilidade hemodinâmica

- aderências (múltiplas cirurgias)

224
Q

Hérnia que é medial aos vasos epigástricos

A

Direta (ex.Hesselbach)

225
Q

Hérnia que é lateral aos vasos epigástricos

A

Indireta (ex.Hessert)

226
Q

Qual a classificação de Nyhus para as hérnias?

A

I: hérnia indireta, infantil
II: hérnia indireta, adulto
III: A- direta, B-mista, C-femoral
IV: A- direta, B-indireta, C-femoral, D-mista

227
Q

Manobra de Landivar

A

Dedo em anel inguinal externo.
Se protrui a Valsalva, direta
Se não aparece, indireta

228
Q

Qual a técnica cirúrgica considerada padrão-ouro no tto da hérnias inguinais?

A

Lichteinstein

229
Q

Padrão-ouro para correção de hérnia femoral

A

McVay

230
Q

Qual técnica pode ser utilizada nas hérnias incisionais?

A

Pneumoperitônio

231
Q

Quando e como utilizar telas para hérnias incisionais?

A
  • se menor que 0,5cm, sem tela

- tela onlay e inley (em cima de aponeurose ajuntada e saco herniário)

232
Q

Sinal na hérnia obturatória

A

sinal de Howship-Romberg (dor em face medial de coxa) por compressão de n.obturatório

233
Q

Qual o manejo da HDA?

A
  • estabilização hemodinâmica
  • sonda nasogástrica aberta
  • terlipressina/octreotida/somatostatina
  • EDA em 12h
  • proteção gástrica com IBP
  • se falha de tto endoscópico, cirurgia
234
Q

Como calcular o índice de ressangramento de HDA?

A
  • idade
  • pulso
  • PAS
  • comorbidades
  • endoscopia
    (quanto maior o escore, maior risco de ressangramento)
235
Q

úlceras com maior chance de sangramento a partir do índice endoscópico de Forrest

A
  • “em jato” (IA)
  • “em babação” (IB)
  • coto vascular visível (IIA)
  • coágulo aderido vermelho (IIB)
  • coágulo branco ou fundo de hematina (IIC)
  • lesão cicatrizada, sem sinais de sangramento recente (III)
236
Q

Quais os preditores de falha de tto endoscópico na HDA/necessidade de abordagem cirúrgica da hemorragia?

A
  • mais de 60 anos
  • comorbidades graves
  • instabilidade hemodinâmica
  • necessidade de transfusão maior que a volemia do paciente em 24h
  • úlceras de difícil acesso
  • falha de segunda intervenção endoscópica
  • hemotransfusão
237
Q

Tríade de Phillip Sandblom

A
  • icterícia
  • dor em HD
  • hemorragia digestiva
238
Q

Qual a conduta em ressangramento após duas endoscopias?

A
  • cirurgia

- TIPS se hipertensão portal

239
Q

Qual a conduta na HDB?

A
  • EDA
  • colonoscopia
  • arteriografia
  • cintilografia
240
Q

Qual o tto da neutropenia febril?

A
  • baixo risco: ciprofloxacino + clavulin ou ceftazidima (IV), se não melhora, antifúngico. Se evidência de herpes, aciclovir. Se evidência de CMV, ganciclovir.
  • alto risco: cefepima, ceftazidima ou carbapenem. Avaliar necessidade de vanco.
241
Q

Quais as contra-indicações absolutas para doação de órgãos?

A
  • tumores malignos
  • sorologia para HIV ou HTLV-1 ou HTLV-2
  • sepse ativa e não-controlada
  • Tb em atividade
242
Q

Qual o intervalo entre as avaliações de ME?

A
  • entre 7 dias e 2m: 24h
  • entre 2m e 24m: 12h
  • acima de 2a: 1h
243
Q

Tempo de manutenção de funcionalidade orgânica na ME?

A

12-24h com estabilização clínica

244
Q

Qual a sequência de retirada dos órgãos na ME?

A
  • coração
  • pulmões
  • fígado
  • pâncreas
  • intestino
  • rins
  • vasos córnea
  • pele e outros tecidos