Gastroenterologia Flashcards

1
Q

O que define gravidade na pancreatite aguda?

A

Disfunção orgânica e sua resolução em 48h

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Q

Qual a tríade diagnóstica para pancreatite aguda?

A
  • dor/quadro clínico
  • lipase/amilase >3x limite
  • radiologia concordante
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3
Q

O que pode elevar amilase?

A
  • parotidite
  • pancreatite
  • cisto ovario
  • ca pulmao, pancreas e ovario
  • acidose metabólica
  • feocromocitoma
  • timoma
  • ECMO
  • úlcera gastrica perfurada
  • isquemia mesenterica
  • HIV
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4
Q

Qual o limite do APACHE para considerar pancreatite grave?

A

8

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5
Q

Como se trata pamcratite leve?

A
  • jejum
  • hidratação
  • dipirona + meperidina
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6
Q

Como se trata pancreatite grave?

A

UTI

  • SF 5-10ml/kg/h
  • se grave, SF 20ml/kg primeiros 30, seguido de 3ml/kg/h
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7
Q

Quando drenar ou operar necrose pancreática?

A

Quando for infectada

Toxicidade sistêmica

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8
Q

Quando é indicada CPRE na pancreatite?

A

Em 24h, no caso de colangite concomitante

Cálculo biliar na papila duodenal

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9
Q

Quando realizar colecistectomia no paciente com pancreatite?

A

Se for de origem biliar, na recuperação (7 dias se leve)
Mesma internação
Se for necrosante, após 3 semanas

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10
Q

Qual a pressão intrabdominal para gerar sd compartimental?

A

20mmHg

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11
Q

Como monitorar resposta a erradicação de H pylori?

A

AP

No primeiro exame diagnóstico, podemos fazer TESTE DA UREASE

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12
Q

Como avaliar função pancreática?

A
Teste da secretina-colecistocinina
Elastase
FA
IgG4
Anticorpo anti músculo liso
FAN
Teste D Xilose
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13
Q

Como se trata pseudocisto pancreático?

A

Tto expectante

Derivação

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14
Q

Como se trata pancreatite crônica?

A
Dieta hipolipidica
Analgesicos
Suplementação enzimática 30.000UI
Amitriptilina e nortriptilina
Esfincterotomia, endopróteses
Cirurgia (denervação, drenagem, Puestow, pancreatojejunostomia em Y de Roux)

Retirar os fatores etiológicos

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15
Q

Qual o teste para pesquisa de gordura nas fezes?

A

Sudan III

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16
Q

Quais as indicações para paracentese?

A
  • dor, desconforto e sensibilidade cutânea
  • dispneia exacerbada
  • vômitos pós-prandiais precoces (sd estômago cheio)
  • refratariedade clínica
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17
Q

Quais as medidas em caso de paracentese de grande volume?

A
  1. Suspender diurético
  2. Expansão volêmica ou albumina 8g para cada L
  3. Checar PA
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18
Q

Quais as indicações de lavado peritoneal diagnóstico?

A
  • trauma abdominal contuso e instabilidade hemodinâmica ou dúvida diagnostica
  • fratura pelvica com hipovolemia
  • politrauma com TCE e rebaixamento
  • politrauma e lesão medular
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19
Q

Qual a contraindicação da paracentese? E do lavado peritoneal diagnóstico?

A

Abdome agudo com necessidade de cirurgia

Indicação formal de laparotomia exploradora

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20
Q

Quais os valores positivos para lavado peritoneal diagnóstico?

A
  1. RBC>100mil
  2. Leuco >500
  3. Fibras vegetais ou fezes na amostra

Se FAB, acima de 5000 já é positivo pela possibilidade de lesão de diafragma

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21
Q

Qual a conduta nos cânceres colorretais?

A

Estadiamento
Cirurgia de ressecção com margem de 5cm se possível com anastomose primária (2cm se for reto baixo). Se for cólon direito, retirada de cólon D. Se for transverso, múltiplas opções são possíveis.
Polipectomia se for um pólipo
Apendicectomia se for apêndice
QT se houver metástase
RTQT se for reduzir tumor antes de operar

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22
Q

Quais as manifestações de síndrome polipose juvenil? Qual diferença entre pólipos isolados?

A

Os pólipos isolados se manifestam com sangramento, intussuscepção, obstrução..
Na sd polipose hamartomatosa, há hipoproteinemia, hipocalemia, hematoquezia, anemia, telangiectasias, fenda palatina, fenda labial, útero e vagina bífidos.

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23
Q

Como fazer o seguimento nos casos de síndrome da polipose juvenil? Profilaxia?

A

A partir dos 12 anos, colonoscopias periódicas entre 1 e 3 anos. Se forem encontrados pólipos, anualmente.
Cirurgias profiláticas podem ser indicadas quando há mais de 20 pólipos no intestino grosso, displasia grave em algum pólipo, sangramento intratável ou perda importante de proteínas.

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24
Q

Qual a cirurgia profilática na síndrome polipose juvenil?

A

Colectomia total

Se reto acometido, proctocolectomia total com bolsa ileal e anastomose ileoanal.

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25
Q

Qual a síndrome de Cowden?

A
  • pólipos hamartomatosos
  • macrocefalia
  • gangliocitomadisplásico
  • discreto retardo mental
  • aumento risco de câncer de mama
  • aumento risco de câncer de tireoide
  • triquilemomas
  • papilomatose de mucosa oral
  • ceratose palmoplantar
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26
Q

O que caracteriza a síndrome de Peutz-Jeghers?

A
  • pólipos hamartomatosos
  • pigmentação cutânea
  • aumento RR neoplasias (mama, esôfago, ovário, pulmão, testículos, pâncreas, estômago)
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27
Q

Qual a conduta para síndrome de Peutz-Jeghers?

A

A partir dos 8 anos

  • EDA
  • colonoscopia
  • 3/3 anos até 50 anos se for encontrado pólipo; após 10 anos (com 18) se não
  • após 50 anos, colonoscopia anual
  • 3/3 anos cápsula endoscópica para ver delgado
  • rastreamento para neoplasias ginecológicas
  • ressecar intestino se pólipo maior que 1,5cm ou não acessível a colonoscopia
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28
Q

O que caracteriza a síndrome de Cronkhite-Canada?

A
  • hamartomas
  • alopecia
  • hiperpigmentação cutânea
  • onicodistrofia
  • perda de peso
  • dor abdominal
  • diarreia crônica
  • DHE
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29
Q

Qual a conduta para a síndrome de Cronkhite-Canada?

A

Nenhum tto se mostrou eficaz até o momento.

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30
Q

O que caracteriza a síndrome da polipose serrilhada?

A
  • pólipos hiperplásicos
  • pelo menos 5 no sigmoide, com 2 ou mais de 10mm
  • mais que 20 em qualquer tamanho
  • 1 se familiar com síndrome
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31
Q

Qual a conduta para síndrome da polipose serrilhada?

A

Colonoscopia a cada 2 anos
Familiares - colonoscopia aos 40 anos ou 10 anos antes da idade do diagnóstico, com intervalo a cada 5 anos se nenhum encontrado

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32
Q

Qual a conduta nos pólipos/adenomas serrilhados sésseis e adenomas serrilhados tradicionais?

A

Conduta como adenomas: menores que 1cm, sem displasia - seguimento a cada 5 anos
maiores que 1cm ou displasia - seguimento a cada 3 anos

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33
Q

Qual a conduta para adenomas com displasia?

A

Ressecção no ato da colonoscopia.

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34
Q

Qual a conduta para adenomas com câncer invasivo precoce?

A
  • polipectomia se diferenciado, margens livres, sem acometimento vascular ou linfático
  • se acometimento de submucosa, cirurgia com intenção radical
  • cirurgia se adenoma séssil
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35
Q

Qual a conduta para pólipos acima de 5 cm?

A

Ressecção

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36
Q

Como se faz seguimento de adenomas intestinais?

A

Se menos que 2, tubulares, menores que 1cm, a cada 5 anos; se normais, 10 anos.
Se avançados, maiores que 1cm, viloso ou displasia de alto grau, ou entre 3 e 10 adenomas, a cada 3 anos; se normais, a cada 5

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37
Q

Quais os pacientes de médio risco para câncer colorretal?

A
  • adenoma avançado
  • parente de primeiro grau com CCR aos 60 anos ou mais
    INICIAR AOS 50 ANOS A CADA 3 ANOS
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38
Q

Quais os pacientes de alto risco para câncer colorretal?

A
  • adenoma avançado
  • parente primeiro grau com CCR antes de 60 anos
  • 2 ou mais parentes de primeiro grau com CCR em qualquer idade
    INICIAR AOS 40 ANOS OU ANTES DA IDADE DE DX
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39
Q

Como se faz rastreamento de CCR?

A
  • colonoscopia 10/10a
  • pesquisa de sangue oculto anual
  • retossigmoidoscopia a cada 5 anos
    Se sd familiares, anualmente
    Se hx pessoa, a cada 3 anos
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40
Q

Qual a conduta em síndrome da polipose familiar?

A
  • Colectomia
  • proctocolectomia total com ileostomia terminal
  • proctocolectomia total com anastomse ileoanal
  • considerar o score de Spiegelman para estimar o risco de desenvolver adenocarcinoma
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41
Q

Quais as manifestações da sd polipose familiar?

A
  • pólipos
  • massas tumorais fibrosas
  • osteomas
  • hipertrofia de epitélio pigmentado da retina
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42
Q

Como se faz o rastreamento em pacientes com síndrome polipose familiar?

A
  • estudo genético a partir dos 10 anos

- retossigmoidoscopia ou colonoscopia anual a partir dos 10 a 12 anos, continuar até 35-40 anos

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43
Q

Qual a conduta para síndrome de Gardner e Turcot?

A
  • Pesquisa mandíbula e ossos longos
  • pesquisa abdome TC e USG
  • pesquisa SNC (Turcot)
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44
Q

Qual a conduta para polipose associada a MUTYH?

A
  • teste genético com 10-20 adenomas
  • colonoscopia 1-2 anos a partir dos 25-30 anos
  • endoscopia a cada 2-5 anos
  • colectomia
  • polipectomia endoscópica
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45
Q

Qual a conduta para GIST?

A
  • ressecção
  • sem linfadenectomia
  • QT para tornar metástases ressecáveis (sunitinib, imatinibe)
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46
Q

Como se faz seguimento após GIST?

A
  • TC a cada 3 ou 6 meses nos primeiros 3 anos, depois anual

- PET CT após QT (2 semanas)

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47
Q

Como se dá a drenagem linfática dos cânceres anais?

A
  • acima da linha pectínea, semelhantes aos câncertes retais (perirretais e paravertebrais)
  • abaixo da minha pectínea, linfonodos inguinais superficiais e femorais
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48
Q

Qual o tto da doença de Bowen?

A
  • ressecção de espessura total de pele com margens livres

- se invasão esfincteriana, amputação abdminoperineal

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49
Q

Qual o tto da Doença de Paget?

A
  • ressecção com margem
  • amputação abdominoperineal de reto
  • RT e QT quando CEC de canal anal associado
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50
Q

Qual o acompanhamento do pcte na Doença de Bowen? e na Doença de Paget?

A
  • bowen com exame físico e biópsia

- paget com tc e rm além de exame físico e bx

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51
Q

Qual o tto de CBC anal?

A
  • excisão com margem
  • amputação se extensa
  • biópsias seriadas pq alta chance recidiva
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52
Q

Qual o tto de CEC de canal anal?

A
  • QT (5-fluoruracila e mitomicina = esquema de Nigro)
  • cirurgia e RT se lesão discreta (<2cm, submucosa, bem diferenciadas)
  • colostomia antes de QT/RT se lesão extensa, com incontinência associada
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53
Q

Qual o tto de carcinoma verrucoso/Buschke-Löwenstein?

A
  • excisão ampla ou amputação

- se transformado em CEC, tto com QT

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54
Q

Como se faz estadiamento de CEC anal?

A
  • RM/TC pelve
  • colonoscopia
  • TC tórax
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55
Q

Qual o seguimento no paciente com câncer anal?

A
  • toque e anuscopia 3/3m nos primeiros 3 anos
  • toque e anuscopia 6/6m até 5 anos
  • TC/RM 6/6m primeiros anos
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56
Q

Qual o tto para adenocarcinoma de ânus?

A
  • excisão ampla

- amputação retal

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57
Q

Qual o tto para tumor cloacogênico?

A
  • QT (5-fluoruracila e mitomicina = esquema de Nigro)
  • cirurgia e RT se lesão discreta (<2cm, submucosa, bem diferenciadas)
  • colostomia antes de QT/RT se lesão extensa, com incontinência associada
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58
Q

Qual o tto do melanoma anal?

A
  • excisão ampla com margem

- amputação

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59
Q

Qual o exame de escolha na doença de Hirschsprung?

A

Radiografia baritada

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60
Q

Quais as indicações de colectomia em constipação?

A
  • grave crônica, incapacitante, não responsivo
  • inércia colônica
  • ausência de pseudo-obstrução
  • ausência de disfunção de assoalho pélvico
  • ausência de dor abdominal
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61
Q

Qual o tto para constipação grave com impactação fetal?

A
  • enema com glicerina
  • desimpactação manual
  • laxantes osmóticos
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62
Q

Quais exames complementares na investigação de síndrome disabsortiva?

A
  • teste de Sudan III –> se alterado, solicitar teste da D-xilose
  • se teste da D-xilose alterado, verificar trânsito intestinal, bx perioral e bx cirúrgica
  • se Sudan III normal, solicitar teste de sobrecarga com açúcar
  • se D-xilose ou sobrecarga com açúcar normais, solicitar imagem de pâncreas, fígado e vias, estômago
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63
Q

O que o teste da D-xilose avalia?

A
  • capacidade absortiva intestinal

- não avalia função pancreática

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64
Q

Quais testes avaliam função pancreática exócrina?

A
  • teste da bentiromida urinária
  • teste Sudan III
  • teste da secretina
  • dosagem de tripsina sérica
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65
Q

Quais os testes para hipercrescimento bacteriano?

A
  • teste de exalação de xilose marcada
  • cultura do delgado
  • D-xilose urinária
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66
Q

Quais os testes para doença celíaca?

A
  • anticorpo antigliadina
  • anticorpo antitransglutaminase
  • biópsia duodenal
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67
Q

Qual o tto para doença de Whipple?

A
  • ceftriaxona por 2 semanas
  • penicilina G cristalina por 2 semanas
  • manutenção com sulfametoxazol/trimetroprim 1 ano
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68
Q

Qual o tto para supercrescimento bacteriano?

A
  • rifaximina 1650mg/d
  • amoxa-clavulanato 30mg/kg/d
  • metronidazol 20mg/kg/d
    POR 7-10 DIAS
    Recorrências - tratar todo mês, 5-7 primeiros dias
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69
Q

Qual o tempo de diarreia aguda?

A

até 2 semanas

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70
Q

Qual o distúrbio metabólico que pode estar associado a diarreia?

A
  • ácido láctica
  • ânion gap alto
    (perda de bicarbonato e disfunção renal)
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71
Q

Qual a tríade da síndrome hemolítico-urêmica?

A
  • IRA
  • anemia hemolítica microangiopática
  • trombocitopenia não imune
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72
Q

Qual o tto da diarreia aguda?

A
  • loperamida 2mg
  • hidratação oral
  • difenoxilato 4mg
  • ciprofloxacino, azitromicina, eritromicina 5-7d
  • metronidazol se giárdia
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73
Q

Quais as características do ânion gap nas diarreias crônicas?

A
  • secretória possui anion gap baixo

- osmótica possui anion gap alto

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74
Q

Qual o tto para diarreia crônica?

A
  • loperamida
  • difenoxilato
  • codeína
  • clonidina
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75
Q

Qual o tto para doença de Crohn?

A
  • corticoides nas exacerbações 40-60mg/d
  • mesalazina
  • metronidazol 100mg/d
  • ciprofloxacino 500mg 12/12h
  • azatioprina/ciclosporina
  • adalimumab ou infliximab
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76
Q

Quais as indicações de cirurgia na doença de Crohn?

A
  • intratabilidade clínica
  • complicações (hemorragia, megacólon, perfuração)
  • retardo crescimento
  • efeitos colaterais graves de medicação
  • displasia
  • suspeita de estenose maligna
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77
Q

Qual a cirurgia de escolha para doença de Crohn?

A
  • proctocolectomia total com ileostomia
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78
Q

Como se faz diagnóstico de megacólon tóxico na RCU?

A

dilatação de alça maior que 6cm em radiografia + quadro clínico (abdome agudo inflamatório, com os critérios)

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79
Q

Qual o tto da RCU?

A
  • metronidazol
  • ciprofloxacino ou ampicilina
  • aminoglicosídeo
  • CE para fases agudas
  • enema de corticoide
  • sulfassalazina 2-4g/d
  • mesalazina
  • azatioprina
  • infliximab
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80
Q

Quais as indicações de cirurgia na RCU?

A
  • retardo de crescimento
  • suspeita de neoplasia
  • refratariedade
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81
Q

Qual a cirurgia de escolha para RCU?

A
  • proctocolectomia total com anastomose ileoanal e reservatório
  • proctocolectomia total com ileostomia
  • colectomia total
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82
Q

Quais os critérios radiológicos para megacólon?

A
  • ceco >12cm
  • retossigmoide >6,5
  • ascendente >8
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83
Q

Qual o tto do megacólon chagásico?

A
  • sigmoidectomia c/ anastomose colorretal
  • dieta laxativa
  • clister
  • laxativos
  • cirurgia de Turnbull-Cutait/retossigmoidectomia com anastomose colorretal retardada
  • cirurgia de Duhamel modificada (anastomose primária imediata posterior)
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84
Q

Quais as principais complicações do megacólon chagásico?

A
  • volvo

- fecaloma

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85
Q

Como se classificam as hemorroidas internas?

A

1: sangramento anal sem prolapso
2: prolapso que retorna espontaneamente
3: prolapso que reduz manualmente
4: prolapso irredutível

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86
Q

Qual o tto das hemorroidas internas?

A

Conservador - 1 e 2, cirróticos, cariopatas, pneumopatas graves, coagulopatas e DII
Cirúrgico - 3 e 4

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87
Q

Qual o tto conservador para hemorroidas?

A
  • medidas higieno-dietéticas
  • laxativos
  • pomadas e supositórios
  • ligadura elastica
  • escleroterapia
  • fotocoagulação
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88
Q

Qual o tto para hemorroidas com trombose?

A
  • banhos de assento
  • antiinflamatórios e analgésicos VO
  • pomadas anestésicas
  • trombectomia
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89
Q

Qual o tto cirúrgico para hemorroidas?

A
  • cirurgia de Ferguson (fechada)
  • cirurgia de Milligan-Morgan (aberta)
  • procedimento de Longo/para prolapso de hemorroidas
  • desarterialização com hemorroidopexia
  • desarterialiazação guiada por Doppler
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90
Q

Qual o tto do prolapso retal?

A
  • dieta e laxativos
  • redução manual
  • se sinais de encarceramento, ulceração ou estrangulamento, avaliação do cirurgião
  • operação de Delorme se prolapso mucoso
  • sacropromotofixação do reto
  • retossigmoidectomia perineal
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91
Q

Qual a tríade de fissura anal?

A
  • úlcera anal
  • papila hipertrófica
  • plicoma sentinela
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92
Q

Qual o tto da fissura anal?

A
  • analgésicos
  • cuidados locais
  • banhos de assento
  • dieta laxativa
  • cremes como diltiazem 2%, dinitrato de isossorbida 0,2%
  • botox
  • esfincterotomia lateral interna parcial
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93
Q

Qual o tto do abscesso anal?

A
  • drenagem precoce

- ATB (diabéticos, valvulopatas, imunossuprimidos)

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94
Q

Qual a lei de Goodsall-Salmon para identificação de trajetos na fístula perineal?

A
  • fístulas presentes posteriormente drenam na cripta mediana posterior
  • fístulas com orifícios anteriores drenam na cripta correspondente com trajeto retilíneo
  • fístulas em ferradura podem não seguir essa lei, principalmente quando o orifício externo está a mais de 3cm do orifício anal
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95
Q

Qual o tto das fístulas anais?

A
  • fistulotomia em 2 tempos
  • avanço de retalho mucoso
  • preenchimento
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96
Q

Quais os agentes etiológicos da gangrena de Fournier?

A
  • polimicrobiana
  • S. epidermidis
  • Streptococcus viridans
  • E cli
  • Klebsiella
  • Bacteroides
  • Clostridium
  • Enterobacter
  • Fusobacterium
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97
Q

Qual o tto de gangrena de Fournier?

A
  • debridamento
  • colostomia em alguns casos
  • cateterismo vesical
  • ATB ampla
  • CÂMARA HIPERBÁRICA
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98
Q

Quais os ATB preferidos na gangrena de Fournier?

A

COMUNITÁRIO:

  • penicilina cristalina 4.000.000UI 4/4h + ganta 240mg
  • ceftriaxona 1g 12/12h + clinda 600mg 6/6h
  • ciprofloxacino 750mg 12/12h + clinda 600mg 6/6h

HOSPITALAR:

  • piperacilina-tazobactam 4/0,5g 8/8h
  • imipenem 500mg 6/6h/meropenem 1g 8/8h + vancomicina
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99
Q

Qual o tto de adenomas de delgado?

A
  • ressecções endoscópicas
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100
Q

Qual o tto dos leiomiomas de delgado?

A
  • depende do índice mitótico
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101
Q

Qual o tto dos lipomas de delgado?

A
  • nada

- só retirar cirurgicamente se sintomático

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102
Q

Qual o tto dos adenocarcinomas de delgado?

A
  • ressecção egmentar alargada com ressecção de mesentério
  • pancreatoduodenectomia nos tumores de primeira e segunda porção de duodeno
  • colectomia se íleo distal
  • jejuno e íleo ressecção alargada
  • QT se linfonodo positivo (oxaliplatina)
  • QT paliativa (fluoropirimidina + platina)
  • RT, stent paliativos
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103
Q

Quais as manifestações da sd carcinoide?

A
  • flushing
  • diarreia
  • taquicardia
  • broncospasmo
  • hipo ou hipertensão
  • alteração de consciência
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104
Q

Como se faz diagnóstico de sd carcinoide?

A
  • excreção urinária 24h de ácido 5-hidroxindolacético (5-HIAA)
  • cromogranina A e B séricas
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105
Q

O que caracteriza um tumor hipervascular radiologicamente?

A
  • realce no contraste

- wash out na fase venosa

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106
Q

Qual tto dos tumores carcinoides de delgado?

A
  • ressecção alargada em bloco
  • embolização arterial hepática se metástase
  • não se faz QT paliativa
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107
Q

Qual o tto de linfoma de delgado?

A
  • QT + imunoterapia

- cirurgia apenas se sangramento, obstrução ou dúvida diagnóstica

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108
Q

Qual o tto para sarcoma de delgado?

A

cirurgia

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109
Q

Qual a classificação de Hinchey, pela tomografia computadorizada, para abscessos?

A

P/ DIVERTICULITE COMPLICADA
I: abscesso pericólico pequeno, confinado ao mesentério
II: abscesso grande, distante, em pelve ou retroperitônio
III: peritonite purulenta por ruptura de abscesso
IV: peritonite fecal generalizada

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110
Q

Quando internar o paciente com diverticulite aguda?

A
  • quando complicada (abscesso, perfuração, fístula ou obstrução)
  • não complicada, mas: imunossupressão, febre alta (>39ºC), leucocitose significativa, dor abdominal de grande intensidade, idade avançada, comorbidades, intoleração a ingesta oral e falha no tto ambulatorial
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111
Q

Qual o tto da diverticulite?

A
  • ciprofloxacino 500mg VO 12/12h
  • metronidazol 500mg VO 8/8h
  • amoxicilina-clavulanato 875/125mg 12/12h VO alternativa
    7 a 10 dias
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112
Q

Qual o tto da doença diverticular?

A

Comportamental

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113
Q

Qual tto de diverticulite Hinchey I?

A
  • internação hospitalar
  • hidratação
  • jejum
  • antiespasmódicos
  • ATB (ampicilina-sulbactam 3g 6/6h // piperacilina-tazobactam 3.375g 6/6h)
  • observação 48-72h
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114
Q

Qual tto de diverticulite Hinchey II?

A
  • internação hospitalar
  • hidratação
  • jejum
  • antiespasmódicos
  • ATB (ampicilina-sulbactam 3g 6/6h // piperacilina-tazobactam 3.375g 6/6h)
  • drenagem abscesso por radiologia intervencionista ou cirurgia
  • cirurgia eletiva depois
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115
Q

Quais os critérios de cirurgia para diverticulite alé de abscesso?

A
  • duas ou mais crises em pcte maior 50a
  • um quadro agudo em pcte menor 40a
  • complicações (fístulas, estenose, perfuração, hemorragia)
  • imunodeprimidos
  • impossibilidade de excluir câncer
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116
Q

Qual o tto de diverticulite Hinchey III e IV?

A
  • cirurgia de urgência
  • ressecção colônica segmentar + anastomose primária
  • nos casos IV: Hartmann (retossigmoidectomia com sepultamento de coto retal + colostomia)
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117
Q

Qual o tto de estenose após diverticulite?

A
  • sigmoidectomia com anastomose primária via laparoscópica

- Hartmann se instável, idoso, obstrução aguda

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118
Q

Qual a recomendação de screening nos cânceres pancreáticos familiares?

A
  • a partir de 40-45 anos ou 10 a 15 anos antes da idade de diagnóstico
  • sd Peutx-Jeghers, 25-30 anos
  • TC 1-3 anos
  • ecoendoscopia é mais sensível
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119
Q

Quais as alterações laboratoriais no ca pâncreas?

A
  • aumento de BT (BD)
  • aumento FA
  • aumento GGT
  • CA19-9
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120
Q

Como se faz estadiamento no ca pâncreas?

A
  • TC abdome

- laparoscopia para excluir metástases diminutas (não-ictéricos)

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121
Q

Quais os critérios de irressecabilidade no câncer de pâncreas?

A
  • doença extrapancreática (envolvimento linfonodal extenso incluso)
  • envolvimento direto da a.mesentérica superior, veia cava inferior, tronco celíaco, a.hepática

Envolvimento menor que 180º, capacidade de reconstrução vascular configuram tumores borderline

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122
Q

Qual o tto de adenocarcinoma pancreático?

A
  • ressecção radical
  • duodenectomia com gastrectomia se for de cabeça
  • cirurgia de Whipple
  • cirurgia de Whipple modificada (reconstrução em dupla alça)
  • pancreatoduodenectomia com preservação pilórica
  • QT/RT neo se borderline
  • QT adj (gencitabina)
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123
Q

Qual a definição de fístula pancreática?

A
  • dosagem de amilase 3x maior que o limite superior sérico da normilidade
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124
Q

Qual o tto da fístula pancreática?

A
  • expectante
  • suporte, correção de DHE, octreotida 100ug SC 8/8h)
  • stent ou cirurgia
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125
Q

Quais os ttos paliativos para adenocarcinoma de pâncreas?

A
  • stents
  • descompressão de vias biliares
  • neurólise de plexo celíaco (álcool, RT)
  • prótese duodenal
  • QT (oxaliplatina, leucovorin, irinotecan, fluoruracila)
126
Q

Icterícia flutuante é indicativo de _____________

A

carcinoma de papila duodenal (carcinoma ampular)

127
Q

Qual o tto de câncer de papila?

A
  • ressecção radical
  • linfadenectomia
  • ampulectomia endoscópica se <6mm, bem diferenciado
  • derivação biliodigestiva se avançado com hepatojejunostomia
  • drenagem endoscópica com papilotomia e prótese
128
Q

Qual o tto dos pseudocistos?

A
  • cirurgia se maiores que 6cm por mais de 6semanas

- observação por 12m com TC se até 12cm

129
Q

Qual o tto da neoplasia papilar intraductal mucinosa de ducto principal?

A
  • cirurgia em pcte com boa performance se ducto principal >10mm, icterícia ou nódulos murais
  • ducto pancreático entre 5-9mm
  • menores q 5mm seguidos com RM a cada 12 e 24m
130
Q

Qual o tto da neoplasia papilar intraductal mucinosa de ducto secundário?

A
  • indicação absoluta de cirurgia (citologia positiva para displasia de alto grau e presença de nódulos murais - corte 5mm)
  • sem estigmas de alto risco ou achados preocupantes, seguimento com RM ou TC a cada 3-6m

ALTO RISCO: icterícia, obstrução de cabela, nódulo maior q 5mm, ducto principal >10mm
PREOCUPANTE: cisto >3cm, nódulo mural >5mm, espessamento de parede dos cistos, ducto pancreático principal com atrofia pancreática distal, linfadenectomia, CA19-9 elevado, crescimento rápido do cisto >5mm em 2 anos

131
Q

Padrão de favo de mel no USG e calcificações em raio de sol na TC.

A

Cistoadenoma seroso

132
Q

Qual a conduta nos cistoadenomas pancreáticos?

A

mucinoso - cirurgia

seroso - observação, cirurgia s/ sintomático

133
Q

Qual o tto da neoplasia sólida pseudopapilar/tumor de Frantz?

A
  • ressecção
134
Q

Aumento segmentar ou difuso do ducto de Wirsung, defeito de enchimento e papila patulosa “em boca de peixe” na colangiopancreatografia retrógrada

A

neoplasia papilar intraductal mucinosa

135
Q

Qual a tríade de Whipple?

A
  • hipoglicemia <50mg/dl
  • sintomas neuroglicopênicos (confusão, turvação visual, palpitação, sudoree, tremor)
  • alívio dos sintomas após consumo de glicose
136
Q

Como se faz diagnóstico de insulinoma?

A
  • tríade clínica
  • insulina >5 durante hipoglicemia sintomática
  • relação insulina/glicose
137
Q

Como se localiza o insulinoma?

A
  • USG endoscópico
138
Q

Qual o tto de insulinoma?

A
  • ressecção extensa, por vezes às cegas

- cura após 6m sem sintomas de hipoglicemia

139
Q

Quais os medicamentos que reduzem insulina?

A
  • diazóxido
  • octreotida
  • verapamil
  • fenitoína
140
Q

Qual a sd de Zollinger-Ellison?

A
  • ulceração de jejuno
  • hipersecreção de ácido gástrico
  • tumor de cél beta pancreática
141
Q

Como se faz diagnóstico de gastrinoma?

A
  • aumento de gastrina sérica 1000pg/ml
  • hipersecreção ácida
  • teste de provocação com secretina se dúvida
142
Q

Triângulo do gastrinoma

A
  • ducto cístico
  • ducto hepático comum
  • segunda e terceira porção duodeno
  • colo e corpo do pâncreas
143
Q

Qual o tto do gastrinoma?

A
  • cirúrgico gastrectomia com linfadenectomia 1B

- omeprazol 60mg/d

144
Q

Qual a clínica do glucagonoma?

A
  • erupção cutânea (eritema migrante necrolítico)
  • DM
  • queilite angular
  • anemia
  • perda de peso
  • ataxia
  • demência
  • aumento glucagon >500pg/ml

DERMATITE, DIABETES, DEEP VENOUS TROMBOSIS

145
Q

Qual o tto do glucagonoma?

A
  • ressecção cirúrgica

- heparina profilática (complicação trombótica pós-op)

146
Q

Qual a síndrome de Verner-Morrison?

A
  • diarreia aquosa
  • hipocalemia
  • hipovolemia
  • acidose
  • flushing
  • hipocloridria
  • hiperglicemia
  • hipercalcemia
  • VIP >75pg/ml
147
Q

Qual o tto dos vipomas?

A
  • octreotida 50-100ug SC 8/8h

- pancreatectomia distal

148
Q

Qual a clínica do somatostinoma?

A
  • diarreia
  • esteatorreia
  • DM
  • colelitíase
  • dor abdominal
  • icterícia
  • somatostatina jejum >30pg/ml
149
Q

Qual o tto do somatostinoma?

A
  • pancreatoduodenectomia

- octreotida na metastática

150
Q

Qual o seguimento dos NET pancreáticos?

A
  • história, exame físico, marcadores tumorais, TC/RM de 3-6m após ressecção
  • história, exame físico, marcadores tumorais 6-12m dos anos 1 a 3 após tto
  • história e exame físico após
151
Q

Qual o tto dos abscessos esplênicos?

A
  • ATB

- esplenectomia

152
Q

Qual o tto de cistos hepáticos?

A
  • aspiração
  • drenagem
  • intervenção cirúrgica como decapsulização da parede cística com destelhamento
  • esplenectomia
153
Q

Qual o tto de cisto hidático esplênico?

A
  • cirurgia
  • esplenectomia
  • albendazol 1 semana antes de cirurgia e por 4 semanas
154
Q

Qual a graduação de trauma esplênico na TC abdome?

A

I: hematoma subcapsular menos de 10% superfície ou laceração <1cm profundidade
II: hematoma subcapsular 10-50% superfície, laceração de 1 a 3cm de profundidade, sem acometer vasos trabeculados
III: hematoma subcapsular >50% ou parenquimal em expansão, laceração >3cm de profundidade ou envolvimento de vaso trabecular
IV: laceração com vasos segmentares ou hilares devascularizando >25% baço
V: baço fragmentado, lesão hilar com desvascularização

155
Q

Alteração hematológica pós-eplenectomia

A
  • linfocitose
  • monocitose
  • trombocitose transitória (uso de AAS se mais de 1.000.000)
156
Q

Quais as profilaxias em pcte esplenectomizado?

A
  • vacina HiB e meningo 14 dias antes da cirurgia
  • 14 dias após
  • febre: amoxicilina-clavulanato, cefuroxima, levofloxacino
157
Q

Qual a classificação de Siewart nos cânceres de esôfago?

A

I: esôfago distal, centro neoplasia entre 1 e 5cm acima da JEG
II: tumore de cárdia, com centro de neoplasia entre 1 e 2cm abaixo da JEG
III: tumores subcardiais, neoplasia com centreo entre 2 e 5cm abaixo da JEG

158
Q

Como se faz estadiamento de câncer de esôfago?

A
  • TC cervical, tórax, abdome
  • laringobroncoscopia se tumor proximal ou médio
  • PET-CT
159
Q

O que demonstra invasão do tumor de esôfago?

A
  • perda de pano gorduroso triangular entre esofago, aorta e coluna vertebral
  • ângulo de contato com aorta maior que 90º
160
Q

Quando há necessidade de suporte prévio nutricional à cirurgia de esôfago?

A
  • perda de mais de 20% do peso
  • linfopenia
  • queda de albumina
    (sonda enteral por 15 dias)
161
Q

Quando considerar esofagectomia?

A
  • pacientes com boas condições clínicas

- lesão mais que 5cm do m.cricofaríngeo

162
Q

Quando não operar de primeira tumor de esôfago?

A
  • pcte s/ condições
  • cT4b
  • envolvimento de coração, grandes vasos, traqueia, pulmão, fígado, baço, pâncreas
163
Q

Qual o tto de escolha para câncer de esôfago?

A
  • esofagectomia
  • tunelização gástrica (tb pode usar cólon)
  • QT/RT adjuvante em estadio II-IV ou I T4
164
Q

Qual o tto de câncer de esôfago de acordo com classificação de Siewert?

A
  • Siewert I - esofagectomia transtorácica em bloco e gastrectomia parcial com linfadenectomia em 2 campos (D2)
  • Siewert II e II - gastrectomia total com ressecção trans-hiatal do esôfago distal e linfadenectomia do mediastino baixo e dissecção linfonodal extensa D2
165
Q

Qual o tto de câncer de esôfago cervical ou torácico?

A
  • cervical - QT/RT primeiro, depois esofagectomia ou então ressecção de esôfago e estruturas acometidas
  • torácica - esofagectomia total
166
Q

Qual o regime neoadjuvante para câncer de esôfago?

A
  • 5-fluoruracila
  • cisplatina
  • RT4500cGy
167
Q

Qual a definição de obesidade mórbida?

A
  • mais de 45kg acima peso ideal

- IMC >40

168
Q

Sinais de alarme em paciente após cirurgia bariátrica

A
  • taquicardia

- acidose metabólica

169
Q

Características da deficiência de tiamina (B1)/sd Wernicke-Korsakoff

A
  • oftalmoplegia
  • ataxia
  • alteração de memória
170
Q

Qual o corte de sucesso para cirurgia bariátrica?

A

perda de 20-25% peso inicial

171
Q

Mnemônico para MELD

A

BIC (bilirrubina, INR, creatinina)

172
Q

O que é o GASA e o que indica?

A

Gradiente albumina sérica e no líquido ascítico (líq - sérica)
Quando maior que 1,1, indica hipertensão portal.

173
Q

Qual a avaliação laboratorial de paciente com ascite?

A
  • paracentese diagnóstica em casos novos
  • proteínas totais e frações séricas
  • INR
  • BT
  • creatinina
  • ureia
174
Q

Quando fazer restrição de água no pcte com ascite?

A
  • sódio sérico menor que 120
175
Q

Qual o procedimento padrão no pcte com ascite?

A
  • espironolactona 100mg manhã, podendo ser aumentada até 400mg
  • furosemida 40mg para cada 100mg de espiro
176
Q

Quais os ttos para ascite?

A
  • clínico
  • paracentese
  • TIPS
177
Q

Qual diagnóstico de Peritonite Bacteriana Espontânea?

A
  • contagem de polimorfonucleares maior que 250 células/mL
178
Q

Qual o diferencial de PBE com peritonite secundária?

A
  • cultura polimicrobiana
  • gradiente proteína líq-soro>1
  • glicose <50
  • PMN>5000cél/mL
179
Q

Qual o tto de PBE?

A
  • cefotaxima 2g 8/8h IV
  • albumina 1,5g/kg IV até terceiro dia, 1g/kg em diante
    5 dias
180
Q

Quando e como fazer profilaxia de PBE?

A
  • hepatopatas descompensados
  • passado de PBE
  • HDA, encefalopatia, sd hepatorrenal
  • proteína total líq <1mg/dL
    Norfloxacino 400mg/d VO
    Ciprofloxacino 400mg/d IV
181
Q

Qual o tto da encefalopatia hepática?

A
  • retirar fator desencadeante
  • dieta hipoproteica na crise
  • enemas
  • lactulose 30-45ml divididos 12h ou 8h
  • ATB para reduzir risco de PBE
  • flumazenil e bromocripitina se houver indicação
  • ornitina
182
Q

Qual o diferencial de Sd Hepatorrenal, LRA pré-renal?

A
  • ambas com sódio urinário baixo

- sd hepatorrenal não responde a suspensão de diuréticos e reposição volêmica (2 > 1)

183
Q

Qual o tto da sd hepatorrenal?

A
  • tx hepático
  • albumina 1,5mg/kg
  • análogos de somatostatina
  • terlipressina
184
Q

Quais o critérios para sd hepatopulmonar?

A
  • alt gradiente alveoloarterial >15mmHg ou >20mmHg em pcte >64a
185
Q

Qual o tto da sd hepatopulmonar?

A
  • O2

- tx hepático

186
Q

Qual o tto da cirrose?

A
  • dieta hipercalórica, normoproteica, rica em vitaminas
  • sem agressões
  • acompanhamento (USG, AFP, EDA, USG Doppler, creatinina)
  • tto complicações
187
Q

Qual o gradiente pressórico entre v.porta e v.cava que define hipertensão portal?

A

> 10mmHg

sangramento acima de 12

188
Q

Exemplos de hipertensão portal pós-hepática?

A
  • ICC
  • sd Budd-Chiari
  • obstrução de vci
189
Q

Exemplos de hipertensão portal intra-hepática?

A
  • esquistossomose
  • fibrose portal não-cirrótica
  • sarcoidose
  • CBP
  • cirroe
  • hepatite crônica
  • doença veno-oclusiva
  • câncer
190
Q

Quais os cortes para Child-Pugh?

A
  • A 5 e 6
  • B 7 a 9
  • C 10 a 15
191
Q

Qual o tto para hipertensão portal?

A
  • derivações
  • desconexões ázigo-portais com esplenectomia
  • próteses vasculares
  • anastomoses
192
Q

Qual o tto de varizes esofágicas com suspeita de sangramento agudo?

A
  • terlipressina
  • octreotida
    (vasoconstricção esplâncnica)
  • ligadura elástica
  • escleroterapia
  • TIPS
  • EDA em até 12h da internação
  • balão de Sengstaken-Blakemore (máx 24h)
  • PAS 90/100, FC <100bpm
  • reposição volêmica
  • transfusão s/n
193
Q

Qual o tto de sangramento de varizes gástricas?

A
  • injeção de cianoacrilato
194
Q

Qual o tto de varizes esofágicas?

A
  • propranolol
195
Q

Quando está indicada profilaxia primária com betabloqueadores nas varizes esofágicas?

A
  • Child B ou C
  • varizes de médio ou grosso calibre
  • varizes de fino calibre, mas com sinal da cor vermelha
196
Q

Qual o problema de fazer uma derivação porto-sistêmica?

A
  • o sangue não tem redução de metabólitos na primeira passagem
  • encefalopatia
197
Q

Qual o tto dos cistos hepáticos?

A
  • ressecção se sintomático
198
Q

Qual o tto dos cistoadenomas?

A
  • ressecção porque pode degenerar
199
Q

Qual a conduta nos hemangiomas?

A
  • expectante
  • ressecção se sintomático, dúvida ou coagulopatia (sd Kasabach-Merrit)
  • seguimento se maior que 5cm, a cada 6-12m
200
Q

Qual o padrão tomográfico/RM dos hemangiomas?

A
  • preenchimento centrípeto pelo contraste
201
Q

Qual a diferenciação de hiperplasia nodular focal e adenoma hepático?

A
  • podemos diferenciar pela cintilografia
  • adenoma é frio
  • hiperplasia nodular focal é quente
202
Q

Qual o tto dos adenomas hepáticos?

A
  • ressecção com mais de 5cm
203
Q

Qual o tto da hiperplasia nodular focal?

A
  • cirúrgico quando há dúvida
  • expectante
  • suspensão de ACO
204
Q

Qual o padrão tomográfico da hiperplasia nodular focal?

A

Cicatriz central na TC/RM

Angiografia com padrão de roda radiada

205
Q

Qual o padrão do adenoma radiologicamente?

A
  • realce homogêneo
206
Q

Quais os critérios de irressecabilidade hepática?

A
  • doença extra-hepática intratável
  • ausência de condições cirúrgicas
  • envolvimento de mais de 70% ou de 6 segmentos
207
Q

Qual o tto das metástases hepáticas?

A
  • radiofrequência
  • quimioembolização
  • alcoolização
208
Q

Qual o rastreamento para carcinoma hepatocelular?

A
  • USG 6/6m em indivíduos com alto risco

- aumento de AFP (TC/RM) (>400)

209
Q

Qual a conduta para nódulo hepático em paciente com suspeita de CHC?

A
  • <1cm, USG a cada 3 meses
  • alteração de características, aumento, ou maior que 1cm, proceder com TC/RM.
  • se TC/RM com hipervascularização e wash out tardio, realizar diagnóstico de CHC. Se não, trocar o método ou realizar biópsia.
  • se sim, CHC. Se não, imagem ou bx
210
Q

Qual o tto de carcinoma hepatocelular?

A
  • ressecção (reserva hepática)
  • transplante hepático (s/ reserva, mas s/ comorbidades)
  • ablação (comorbidades)
  • quimioembolização (estadio B, multinodular)
  • sorafenibe (invasão portal)
  • suporte clínico (estadio D e Child C)
211
Q

Quais os critérios de Milão/Mazzaferro?

A

P/ TX HEPÁTICO C/ CHC

  1. tumor único com menos de 5cm
  2. até 3 tumores com menos de 3cm cada
212
Q

Qual a classificação das hérnias de hiato?

A
  • I: deslizamento (95%)

- II, III, IV: rolamento

213
Q

Qual o tto das hérnias de hiato?

A
  • IBP

- cirúrgicas (fundoplicatura com reconstrução do hiato)

214
Q

Qual a classificação de Los Angeles para as úlceras gástricas?

A

A: 1 ou mais rupturas da mucosa, menor que 5mm cada
B: 1 ou mais, com mais de 5mm
C: 1 ou mais, contínua, mas não circunferencial
D: ruptura de mucosa que atinge pelo menos 3/4 da circurferência

215
Q

Qual a classificação de Savary-Miller para as úlceras gástricas?

A

0 normal
1 1 ou mais erosões em uma prega
2 lesões confluentes, sem pegar toda a circunferência
3 lesões confluentes, toda circunferência
4 lesões crônicas (estenose)
5 epitélio colunar

216
Q

Qual o exame padrão ouro para avaliar função motora esofágica?

A

Manometria

217
Q

Quando se observa refluxo patológico na pHmetria?

A
  • pH menor que 4 em mais de 4% do tempo

- índice de DeMeester maior que 14,72

218
Q

Qual o padrão ouro para detecção de refluxo ácido? E de não-ácido?

A
  • pHmetria

- Impedanciometria e impedâncio-pHmetria

219
Q

Qual o tto para DRGE?

A
  • omeprazol 40mg
  • pantoprazol 40mg
  • IBP dose plena 4-8 semanas
  • medidas comportamentais (elevação cabeceira, alimentação, cessar tabagismo)
220
Q

Qual o tto de DRGE nas gestantes?

A
  • sucralfato 1g VO, 8/8h

- ranitidina se não for suficiente

221
Q

Quando cirurgia para DRGE?

A
  • pacientes que precisem de tto contínuo e tenham menos de 40 anos
  • pacientes refratários com condições
  • pctes que não conseguem seguir clinicamente
  • complicações
    (hiatoplastia mais fundoplicatura)
222
Q

Qual o tto para úlceras e sangramento esofágico como complicação de DRGE?

A
  • dobrar dose de IBP
223
Q

Qual o tto para estenose péptica?

A
  • dobrar dose de IBP
224
Q

Qual o tto para esôfago de Barret?

A

IBP em duas doses

225
Q

Qual o seguimento do Barret?

A
  • EDA a cada 3/5 anos se em displasia
  • a cada 6 meses se tiver displasia de baixo grau ou erradicar endoscopicamente com radiofrequência
  • erradicação endoscópica com radiofrequência ou esofagectomia se displasia de alto grau
226
Q

Características radiológicas do megaesôfago chagásico

A
  • bico de passaro ou rabo de rato
  • ondas terciárias
  • miolo de pão
  • ausência de bolha gástrica
  • dilatação de esôfago
  • estase de contraste
227
Q

Qual o tto da acalasia?

A
  • nifedipino 10-30mg, 30 min antes refeições
  • dinitrato de isosorbida 5mg 10-15 min antes
  • suporte nutricional
  • dilatação endoscópica (I, II, s/ condições)
  • botox (falha cirúrgica, s/condições)
  • miotomia endoscópica peroral
  • miotomia + fundoplicatura Heller-Pinotti (padrão ouro)
  • esofagectomia
228
Q

Qual o tto da sd de Boerhaave?

A
  • jejum
  • SNG aberta
  • IBP IV
  • ATB IV
  • cirurgia se não estiver bloqueada: sutura e drenagem ou sutura e exclusão se for indicada tardia
  • stents se sem condições
229
Q

Esôfago em colar de rosário/saca-rolhas

A

Espasmo esofagiano difuso

230
Q

Qual o tto das dismotilidades esofagianas?

A
  • diltiazem
  • trazodona, imipramina
  • botox
231
Q

Qual o tto para os aneis esofagianos A e B?

A
  • dilatação endoscópica com sondas
  • IBP quando relacionados
  • fundoplicatura se DRGE for causa
232
Q

Membrana esofágica possui relação com ________

A
  • acloridria
  • anemia ferropriva
  • doenças bolhosas
  • GVHD
233
Q

Qual o tto das membranas esofágicas?

A
  • dilatação endoscópica

- correção anemia ferropriva

234
Q

Divertículo de pulsão

A

Zenker

235
Q

Qual o tto do divertículo de Zenker?

A
  • miotomia cricofaríngea + diverticulopexia
  • diverticulectomia + miotomia
  • diverticulectomia com grampeador
  • diverticulectomia endoscópica
236
Q

Qual o tto dos divertículos para-brônquicos?

A
  • tratar infecção
  • se maior que 2cm, cirurgia
  • se menor, expectante
237
Q

Qual o consumo alcóolico de risco?

A
  • homens <65 anos com mais de 14 drinques semanas ou mais 4/dia
  • mulheres ou >65 anos com mais de 7 drinques semana ou mais de 3/dia
238
Q

Qual o tto da sd Mallory-Weiss?

A
  • endoscopia com coagulação térmica
  • hemoclipe
  • ligadura elástica
  • angiografia com embolização se falhar anterior
  • cirurgia se falhar
239
Q

Qual a conduta em queimadura cáustica?

A
  • EDA primeiras 24h
  • TC
  • jejum, sólido após 24-48h
  • se perfuração, alimentação via SNG em 24h
  • ATB se lesão 3 ou perfuração
  • IBP
  • narcóticos p/ dor
  • acesso venoso
  • cirurgia se choque, considerar esofagectomia
240
Q

Qual a conduta em estenose cáustica?

A
  • dilatação térmica 3-6 semanas após a ingestão inicial

- esofagectomia se grave

241
Q

Qual o seguimento após queimadura cáustica?

A
  • 15-20 anos após queimadura, USG

- a cada 1-3 anos

242
Q

Qual tto de esofagite eosinofílica?

A
  • retirada de alérgenos conhecidos
  • flucatisona/budesonida 2x dia
  • IBP 8 semanas
243
Q

Relação de ALT, AST e etiologia

A

ALT aumenta mais em hepatites virais e NASH

AST aumenta mais em álcool

244
Q

Ceruloplasmina

A

Doença Wilson

245
Q

Hepatite autoimune

A

anticorpo anti-LKM1

anticorpo anti-músculo liso

246
Q

Cirrose biliar primária

A

Anticorpo antimitocôndria

247
Q

Hemocromatose

A

Transferrina sérica

Ferritina

248
Q

Aumento de AFP

A
  • hepatorcarcinoma
  • tumores de origem gonadal
  • câncer gástrico
249
Q

Aumento de enzimas canaliculares indica _______

A

colestase

250
Q

Aumento de bilirrubinas mais que enzimas canaliculares indica __________

A
  • cirrose

- hepatite em regressão

251
Q

Aumento de transaminases indica _________

A
  • hepatite aguda

- hepatite crônica

252
Q

Qual o teste de escolha para H pylori?

A

Respiratório

Antígeno fecal tb seria, mas pouco disponível

253
Q

Quais sinais de alerta na sd dispéptica?

A
D isfagia
I cterícia
S angramento
P erda de peso
E xame físico alterado
F amiliar c/ ca gástrico
254
Q

Qual o tto da sd dispéptica?

A
  • IBP dose plena
  • ranitidina 300mg/d (BH2)
  • antiácidos 1-2h antes refeições
  • metoclopramida 10mg antes
  • pró-cinéticos (bromoprida) 15-30 minutos antes
  • amitriptilina 50mg
255
Q

Associações de infecção por H pylori

A
  • anemia ferropriva
  • trombocitopenia imune
  • PTI
  • def vit B12
256
Q

Qual o tto para H pylori?

A
  • IBP dose plena 12/12h
  • claritromicina 500mg 12/12h
  • amoxicilina 1g 12/12h
    DURANTE 14 DIAS
257
Q

Quais as indicações de erradicação de Hpylori?

A
  • úlcera ativa ou cicatrizada
  • dispepsia associada a HP
  • linfoma MALT baixo grau
  • gastrite agressiva
  • risco para úlcera (uso crônico AINE, AAS, ACO)
  • anemia ferropriva ou megaloblástica por B12
  • PTI
  • risco ca gástrico
  • gastrite crônica autoimune
258
Q

Qual a conduta para H pylori?

A
  • tto quando indicado
  • controle em 4 semanas (teste respiratório c/ ureia marcada, bx), após suspensão de IBP
  • se falha com claritro e amoxa, usar levofloxacino ou quádrupla com bismuto, por 10-14 dias
259
Q

Qual o tto da úlcera péptica?

A
  • IBP 12/12h 8 semanas
  • amoxi + claritro 14 dias
  • sucrafalto
  • antiácidos
  • BH2
260
Q

Quando se indica tto cirúrgico para úlceras?

A
  • emergências
  • complicações
    (antrectomia ou hemigastrectomia)
261
Q

Qual o tto cirúrgico para úlcera?

A
  1. gastrectomia distal + reconstrução billroth I ou II
  2. antrectomia + vagotomia
  3. antrectomia + vagotomia
  4. gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux
262
Q

Classificação de úlceras

A
  1. curvatura menor, próxima a antro
  2. curvatura menor, próxima a antro + duodenal
  3. 2cm do piloro
  4. curvatura menor, proximal
263
Q

Qual a conduta no tto da úlcera péptica?

A
  • tratar com IBP
  • retirar fatores agressores
  • tratar Hpylori se positivo
  • repetir EDA se sintomas ou suspeito
  • se for duodenal, confirmar erradicação com antígeno fecal
  • se for gástrica, confirmar erradicação com teste respiratório
264
Q

Úlcera com dor pós-prandial

A

gástrica

265
Q

Úlcera que alivia dor ao comer

A

duodenal

266
Q

Indicação da vagotomia na úlcera péptica

A

Gástrica II e III
Duodenal
(associar a gastrojejunostomia ou piloroplastia)

267
Q

Tipos de vagotomia

A

a) troncular - denerva tudo, inclusivo fígado, pâncreas, vesícula biliar, intestinos, precisa de procedimento de drenagem
b) seletiva - denerva estômago, mas tb precisa de procedimento de drenagem. Não apresenta benefício em relação a (a).
c) altamente seletiva - denerva apenas fundo e corpo gástrico. Não precisa de procedimento de drenagem

Melhor é VAGOTOMIA TRONCULAR + ANTRECTOMIA

268
Q

Artéria mais acometida em sangramentos decorrentes de úlcera péptica duodenal

A

a. gastroduodenal

269
Q

Qual o tto da obstrução por úlcera péptica?

A
  • omeprazol 80mg IV + 8mg/h até melhora

- cirurgia

270
Q

Qual o tto da coledocolitíase?

A
  • papilotomia
  • colecistectomia
  • coledocotomia
271
Q

Qual o tto da colangite?

A
  • antibióticos IV
  • drenagem biliar
  • tto da causa
272
Q

Classificação das fístulas digestivas

A

baixo débito <200ml
moderado 200-500ml
alto débito >500ml

273
Q

Diferenciação entre dumping precoce e tardio?

A
  • tempo
  • sintomas neuroglicopênicos
  • no tardio, hipoglicemia
274
Q

Qual o tto para Dumping?

A
  • acarbose
  • octreotide
  • pectina
  • fracionamento de dieta
275
Q

Qual o tto da gastrite alcalina?

A
  • procinéticos
  • colestiramina
  • antiácidos
  • converter Y Roux
276
Q

Qual o tto da sd da alça aferente?

A
  • converter Y Roux
277
Q

Qual o da sd da alça eferente?

A
  • procinéticos
  • fracionamento de dieta, dieta pastosa
  • drenagem gástrica
  • degastrectomia
  • anastomose gastrojejunal (Y de Roux)
278
Q

O que é a sd da alça aferente?

A
  • dor abdominal após refeições

- vômitos biliosos

279
Q

O que é a sd da alça eferente?

A
  • vômitos pós-prandiais alimentares
  • náusea
  • distensão abdominal
  • mau esvaziamento gástrico
280
Q

O que é gastrite alcalina?

A
  • dor epigástrica

- vômitos biliosos

281
Q

Qual mutação hereditária indica gastrectomia profilática?

A

E caderina

Câncer gástrico difuso hereditário gene CDH1

282
Q

Quando realizar teste genético para câncer gástrico difuso?

A
  • 2 ou mais parentes de primeiro ou segundo grau com câncer gástrico difuso antes dos 50 anos
  • 3 parentes
  • endoscopia anual se mutação antes dos 20 anos
283
Q

Qual a classificação de Borrmann para neoplasia gástrica avançada?

A
  • I: polipoide ou vegetante, bem delimitada
  • II: ulcerada, bem delimitada, bordas elevadas
  • III: ulcerada, infiltrativa
  • IV: difusamente infiltrativa, sem limite perceptível
284
Q

Qual a classificação de Lauren para neoplasia gástrica?

A
  • intestinal (melhor prognóstico, de metaplasia, idosos)

- difuso (produz mucina, anel de sinete, jovens)

285
Q

O que caracteriza o câncer gástrico precoce?

A
  • ausência de infiltração de submucosa, independentemente de acometimento linfonodal
286
Q

Quais os critérios de irressecabilidade do câncer gástrico?

A
  • envolvimento aórtico
  • metástases a distância
  • invasão de artéria hepática
  • invasão de artéria de tronco celíaco/esplênica proximal
287
Q

Marcadores tumorais de câncer gástrico

A
  • CEA
  • CA72-4
  • CA19-9
288
Q

Qual o tto de câncer gástrico?

A
  • rx endoscópica se precoce s/ metástases linfonodais
  • gastrectomia (mínimo 4cm margem) com linfadenectmia D2
  • ressecção em bloco se T4
  • ressecção com Y-de-Roux
  • QT neo + cirurgia + QT neo
289
Q

Como se faz acompanhamento após câncer gástrico?

A
  • anamnese e exame físico a cada 3-6 meses por 1 a 3 anos, depois a cada 6 mese por 4-5 anos; depois anualmente
  • hemograma e bioquímica
  • TC 3-6m por 2 anos e depois de acordo com indicação clínica
  • endoscopia se subtotal 6-12m nos primeiros 2 anos
  • monitorização e tto com def B12
290
Q

Como se faz rastreamento e prevenção de câncer gástrico?

A
  • ressecção de pólipos
  • endoscopia de controle após 1 ano se pólipo adenomatoso for retirado
  • acompanhamento se metaplasia intestinal e etnia de risco
  • endoscopia se anemia perniciosa
  • 15-20 após gastrectomia, com múltiplas biópsias de anastomose
  • polipose adenomatosa familiar e câncer colorretal hereditário
291
Q

Qual o tto de tumor carcinoide gástrico?

A
  • cirurgia curativa (ressecção endoscópica se menor que 1cm)

- gastrectomia subtotal ou total com linfadenectomia

292
Q

Qual o tto de MALT gástrico?

A
  • estadio precoce, H pylori positivo, sem translocação: erradicação do H.pylori
  • estadio precoce, H.pylori negativo, ou com translocação: RT local, imunoterapia, QT ou gastrectomia
  • avançado: erradicação de Hpylori se positivo, QT quando sintoma
293
Q

mnemônico para PELD

A

Bilirrubina
INR
Albumina
+ déficit de crescimento + idade

294
Q

Quais condições que garantem pontuação extra no MELD?

A
  • carcinoma hepatocelular
  • sd hepatopulmonar
  • polineuropatia amiloidotica familiar
  • hiperoxalúria primária
  • fibrose cística
  • colangiocarcinoma hilar
  • trombose de artéria hepática
295
Q

Quais os critérios para tx hepático em falência hepática aguda?

A

ACETAMINOFENO

  • ph <7,3, independente da encefalopatia
  • encefalopatia grau III ou IV, com TAP >100s e creat >3,4

OUTRAS CAUSAS

  • TAP >100s + 3 ou mais
  • idade <10 ou >40
  • etiologia não favorável, como hepatite não A não B, reação a drogas e doença de Wilson
  • duração de icterícia antes encefalopatia superior a 7 dias
  • TAP >50
  • bilirrubina t >18
296
Q

Quais as contraindicações a tx hepático?

A
  • drogas/álcool
  • doença extrahepática c/ mais de 5 anos de evolução
  • doenças cardíacas ou pulmonares avançadas
    (- pouco apoio familiar
  • metástase v.porta, hipertensão pulmonar, falência renal
  • HIV
  • idade avançada)
297
Q

Quais as contraindicações para doação hepática?

A
  • malignidades não-hepáticas (a menos que seja SNC sem DVP)
  • HIV
  • sepse
298
Q

Quais as profilaxias pós-tx hepático?

A
  • bactrim 3-12m
  • fluconazol 200-400mg/d VO ou anfotericina 1-2mg/kg IV
    (bactérias pele, intra-abdominais e candida)
  • gngiclovir ou aciclovir se CMV +
299
Q

Qual o tto de colelitíase?

A
  • AINE ou opioides
  • colecistectomia em sintomáticos
  • expectante em assintomáticos
300
Q

Quando realizar colecistectomia profilática?

A
  • microlitíase (<5mm)
  • risco aumentado de câncer de vesícula (drenagem anômala de ducto pancreático, vesícula “em porcelana”, adenoma de vesícula, cálculos grandes >3cm)
  • hemólise crônica
  • bypass gástrico
  • dissolução oral com ácidos biliares
301
Q

Quais os limites do triângulo de Calot?

A
  • ducto hepático comum
  • ducto cístico
  • borda inferior do lobo hepático direito
302
Q

Qual a classificação de Strasberg para lesões iatrogênicas das vias biliares?

A

A: ducto cístico ou ducto hepático menor
B: oclusão de via biliar, comumente em ducto hepático D aberrante
C: transecção sem ligação de ducto hepático direito
D: lesão lateral de um ducto biliar principal
E: lesão no ducto hepático principal

303
Q

Quais os critérios diagnósticos de Tóquio para colecistite?

A

A: sinal de Murhpy, massa, dor ou sensbilidade em QSD
B: febre, PCR elevada, contagem elevada de leucócitos
C: achados de imagem característicos

Suspeito: 1A + 1B
Definitivo: 1A + 1B + 1C

304
Q

Quais são os critérios de gravidade para colecistite, de Tóquio?

A
  • grau III: disfunção cardiovascular, neurológica, respiratória, renal, hepática ou hematológica (plaq<100mil)
  • grau II: leuco >18.000, massa cística no abdome, queixa >72h, inflamação bem definida
  • grau I: não II nem III
305
Q

Qual o tto para colecistite?

A
  • jejum
  • hidratação
  • AINE ou opioide
  • ceftriaxona + metronidazol
  • se imunodeprimido, distúrbio grave - cipro + imipeném ou piperacilina/tazobactam + meropeném + metronidazol
  • colecistectomia
  • drenagem biliar se alto risco cirúrgico e reavaliar p/ colecistectomia
306
Q

Qual o tto da colecistite acalculosa?

A
  • ATB

- colecistectomia ou colecistostomia com colocação de dreno

307
Q

Qual o tto da síndrome de Mirizzi?

A
  • depende do tipo, mas envolve
  • colecistectomia
  • sutura de fístula
  • coledocoplastia
  • anastomose bilioentérica
308
Q

Qual a tríade de Rigler? Indica o que?

A
  • distensão do delgado
  • aerobilia
  • imagem com calcificação no QID do abdome
    INDICA ÍLEO BILIAR
309
Q

Qual o tto do íleo biliar?

A
  • enterotomia no íleo distal acima da impactação
  • correção de trajeto fistuloso
  • colecistectomia
  • enterectomia s/n
    (se alto risco cirúrgico, colecistectomia depois, eletiva)
310
Q

Qual o tto dos pólipos de vesícula biliar?

A
  • colecistectomia se maior que 1cm, associados a cálculos ou com crescimento acelerado
  • estadiamento + colecistectomia estendida se pólipo >2cm
  • entre 0,6 e 0,9cm, acompanhamento com USG 3/3m para avaliar crescimento
  • pólipo menor que 0,5cm é normalmente benigno, e USG deve ser repetido em 12m apenas
311
Q

Qual o tto do câncer de vesícula?

A
  • colecistectomia + rx tecido hepático, ducto biliar, linfonodos, hepática ou de órgãos adjacentes
  • QT/RT se irressecável