Gastroenterologia Flashcards

1
Q

O que define gravidade na pancreatite aguda?

A

Disfunção orgânica e sua resolução em 48h

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2
Q

Qual a tríade diagnóstica para pancreatite aguda?

A
  • dor/quadro clínico
  • lipase/amilase >3x limite
  • radiologia concordante
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3
Q

O que pode elevar amilase?

A
  • parotidite
  • pancreatite
  • cisto ovario
  • ca pulmao, pancreas e ovario
  • acidose metabólica
  • feocromocitoma
  • timoma
  • ECMO
  • úlcera gastrica perfurada
  • isquemia mesenterica
  • HIV
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4
Q

Qual o limite do APACHE para considerar pancreatite grave?

A

8

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5
Q

Como se trata pamcratite leve?

A
  • jejum
  • hidratação
  • dipirona + meperidina
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6
Q

Como se trata pancreatite grave?

A

UTI

  • SF 5-10ml/kg/h
  • se grave, SF 20ml/kg primeiros 30, seguido de 3ml/kg/h
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7
Q

Quando drenar ou operar necrose pancreática?

A

Quando for infectada

Toxicidade sistêmica

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8
Q

Quando é indicada CPRE na pancreatite?

A

Em 24h, no caso de colangite concomitante

Cálculo biliar na papila duodenal

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9
Q

Quando realizar colecistectomia no paciente com pancreatite?

A

Se for de origem biliar, na recuperação (7 dias se leve)
Mesma internação
Se for necrosante, após 3 semanas

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10
Q

Qual a pressão intrabdominal para gerar sd compartimental?

A

20mmHg

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11
Q

Como monitorar resposta a erradicação de H pylori?

A

AP

No primeiro exame diagnóstico, podemos fazer TESTE DA UREASE

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12
Q

Como avaliar função pancreática?

A
Teste da secretina-colecistocinina
Elastase
FA
IgG4
Anticorpo anti músculo liso
FAN
Teste D Xilose
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13
Q

Como se trata pseudocisto pancreático?

A

Tto expectante

Derivação

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14
Q

Como se trata pancreatite crônica?

A
Dieta hipolipidica
Analgesicos
Suplementação enzimática 30.000UI
Amitriptilina e nortriptilina
Esfincterotomia, endopróteses
Cirurgia (denervação, drenagem, Puestow, pancreatojejunostomia em Y de Roux)

Retirar os fatores etiológicos

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15
Q

Qual o teste para pesquisa de gordura nas fezes?

A

Sudan III

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16
Q

Quais as indicações para paracentese?

A
  • dor, desconforto e sensibilidade cutânea
  • dispneia exacerbada
  • vômitos pós-prandiais precoces (sd estômago cheio)
  • refratariedade clínica
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17
Q

Quais as medidas em caso de paracentese de grande volume?

A
  1. Suspender diurético
  2. Expansão volêmica ou albumina 8g para cada L
  3. Checar PA
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18
Q

Quais as indicações de lavado peritoneal diagnóstico?

A
  • trauma abdominal contuso e instabilidade hemodinâmica ou dúvida diagnostica
  • fratura pelvica com hipovolemia
  • politrauma com TCE e rebaixamento
  • politrauma e lesão medular
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19
Q

Qual a contraindicação da paracentese? E do lavado peritoneal diagnóstico?

A

Abdome agudo com necessidade de cirurgia

Indicação formal de laparotomia exploradora

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20
Q

Quais os valores positivos para lavado peritoneal diagnóstico?

A
  1. RBC>100mil
  2. Leuco >500
  3. Fibras vegetais ou fezes na amostra

Se FAB, acima de 5000 já é positivo pela possibilidade de lesão de diafragma

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21
Q

Qual a conduta nos cânceres colorretais?

A

Estadiamento
Cirurgia de ressecção com margem de 5cm se possível com anastomose primária (2cm se for reto baixo). Se for cólon direito, retirada de cólon D. Se for transverso, múltiplas opções são possíveis.
Polipectomia se for um pólipo
Apendicectomia se for apêndice
QT se houver metástase
RTQT se for reduzir tumor antes de operar

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22
Q

Quais as manifestações de síndrome polipose juvenil? Qual diferença entre pólipos isolados?

A

Os pólipos isolados se manifestam com sangramento, intussuscepção, obstrução..
Na sd polipose hamartomatosa, há hipoproteinemia, hipocalemia, hematoquezia, anemia, telangiectasias, fenda palatina, fenda labial, útero e vagina bífidos.

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23
Q

Como fazer o seguimento nos casos de síndrome da polipose juvenil? Profilaxia?

A

A partir dos 12 anos, colonoscopias periódicas entre 1 e 3 anos. Se forem encontrados pólipos, anualmente.
Cirurgias profiláticas podem ser indicadas quando há mais de 20 pólipos no intestino grosso, displasia grave em algum pólipo, sangramento intratável ou perda importante de proteínas.

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24
Q

Qual a cirurgia profilática na síndrome polipose juvenil?

A

Colectomia total

Se reto acometido, proctocolectomia total com bolsa ileal e anastomose ileoanal.

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25
Qual a síndrome de Cowden?
- pólipos hamartomatosos - macrocefalia - gangliocitomadisplásico - discreto retardo mental - aumento risco de câncer de mama - aumento risco de câncer de tireoide - triquilemomas - papilomatose de mucosa oral - ceratose palmoplantar
26
O que caracteriza a síndrome de Peutz-Jeghers?
- pólipos hamartomatosos - pigmentação cutânea - aumento RR neoplasias (mama, esôfago, ovário, pulmão, testículos, pâncreas, estômago)
27
Qual a conduta para síndrome de Peutz-Jeghers?
A partir dos 8 anos - EDA - colonoscopia - 3/3 anos até 50 anos se for encontrado pólipo; após 10 anos (com 18) se não - após 50 anos, colonoscopia anual - 3/3 anos cápsula endoscópica para ver delgado - rastreamento para neoplasias ginecológicas - ressecar intestino se pólipo maior que 1,5cm ou não acessível a colonoscopia
28
O que caracteriza a síndrome de Cronkhite-Canada?
- hamartomas - alopecia - hiperpigmentação cutânea - onicodistrofia - perda de peso - dor abdominal - diarreia crônica - DHE
29
Qual a conduta para a síndrome de Cronkhite-Canada?
Nenhum tto se mostrou eficaz até o momento.
30
O que caracteriza a síndrome da polipose serrilhada?
- pólipos hiperplásicos - pelo menos 5 no sigmoide, com 2 ou mais de 10mm - mais que 20 em qualquer tamanho - 1 se familiar com síndrome
31
Qual a conduta para síndrome da polipose serrilhada?
Colonoscopia a cada 2 anos Familiares - colonoscopia aos 40 anos ou 10 anos antes da idade do diagnóstico, com intervalo a cada 5 anos se nenhum encontrado
32
Qual a conduta nos pólipos/adenomas serrilhados sésseis e adenomas serrilhados tradicionais?
Conduta como adenomas: menores que 1cm, sem displasia - seguimento a cada 5 anos maiores que 1cm ou displasia - seguimento a cada 3 anos
33
Qual a conduta para adenomas com displasia?
Ressecção no ato da colonoscopia.
34
Qual a conduta para adenomas com câncer invasivo precoce?
- polipectomia se diferenciado, margens livres, sem acometimento vascular ou linfático - se acometimento de submucosa, cirurgia com intenção radical - cirurgia se adenoma séssil
35
Qual a conduta para pólipos acima de 5 cm?
Ressecção
36
Como se faz seguimento de adenomas intestinais?
Se menos que 2, tubulares, menores que 1cm, a cada 5 anos; se normais, 10 anos. Se avançados, maiores que 1cm, viloso ou displasia de alto grau, ou entre 3 e 10 adenomas, a cada 3 anos; se normais, a cada 5
37
Quais os pacientes de médio risco para câncer colorretal?
- adenoma avançado - parente de primeiro grau com CCR aos 60 anos ou mais INICIAR AOS 50 ANOS A CADA 3 ANOS
38
Quais os pacientes de alto risco para câncer colorretal?
- adenoma avançado - parente primeiro grau com CCR antes de 60 anos - 2 ou mais parentes de primeiro grau com CCR em qualquer idade INICIAR AOS 40 ANOS OU ANTES DA IDADE DE DX
39
Como se faz rastreamento de CCR?
- colonoscopia 10/10a - pesquisa de sangue oculto anual - retossigmoidoscopia a cada 5 anos Se sd familiares, anualmente Se hx pessoa, a cada 3 anos
40
Qual a conduta em síndrome da polipose familiar?
- Colectomia - proctocolectomia total com ileostomia terminal - proctocolectomia total com anastomse ileoanal - considerar o score de Spiegelman para estimar o risco de desenvolver adenocarcinoma
41
Quais as manifestações da sd polipose familiar?
- pólipos - massas tumorais fibrosas - osteomas - hipertrofia de epitélio pigmentado da retina
42
Como se faz o rastreamento em pacientes com síndrome polipose familiar?
- estudo genético a partir dos 10 anos | - retossigmoidoscopia ou colonoscopia anual a partir dos 10 a 12 anos, continuar até 35-40 anos
43
Qual a conduta para síndrome de Gardner e Turcot?
- Pesquisa mandíbula e ossos longos - pesquisa abdome TC e USG - pesquisa SNC (Turcot)
44
Qual a conduta para polipose associada a MUTYH?
- teste genético com 10-20 adenomas - colonoscopia 1-2 anos a partir dos 25-30 anos - endoscopia a cada 2-5 anos - colectomia - polipectomia endoscópica
45
Qual a conduta para GIST?
- ressecção - sem linfadenectomia - QT para tornar metástases ressecáveis (sunitinib, imatinibe)
46
Como se faz seguimento após GIST?
- TC a cada 3 ou 6 meses nos primeiros 3 anos, depois anual | - PET CT após QT (2 semanas)
47
Como se dá a drenagem linfática dos cânceres anais?
- acima da linha pectínea, semelhantes aos câncertes retais (perirretais e paravertebrais) - abaixo da minha pectínea, linfonodos inguinais superficiais e femorais
48
Qual o tto da doença de Bowen?
- ressecção de espessura total de pele com margens livres | - se invasão esfincteriana, amputação abdminoperineal
49
Qual o tto da Doença de Paget?
- ressecção com margem - amputação abdominoperineal de reto - RT e QT quando CEC de canal anal associado
50
Qual o acompanhamento do pcte na Doença de Bowen? e na Doença de Paget?
- bowen com exame físico e biópsia | - paget com tc e rm além de exame físico e bx
51
Qual o tto de CBC anal?
- excisão com margem - amputação se extensa - biópsias seriadas pq alta chance recidiva
52
Qual o tto de CEC de canal anal?
- QT (5-fluoruracila e mitomicina = esquema de Nigro) - cirurgia e RT se lesão discreta (<2cm, submucosa, bem diferenciadas) - colostomia antes de QT/RT se lesão extensa, com incontinência associada
53
Qual o tto de carcinoma verrucoso/Buschke-Löwenstein?
- excisão ampla ou amputação | - se transformado em CEC, tto com QT
54
Como se faz estadiamento de CEC anal?
- RM/TC pelve - colonoscopia - TC tórax
55
Qual o seguimento no paciente com câncer anal?
- toque e anuscopia 3/3m nos primeiros 3 anos - toque e anuscopia 6/6m até 5 anos - TC/RM 6/6m primeiros anos
56
Qual o tto para adenocarcinoma de ânus?
- excisão ampla | - amputação retal
57
Qual o tto para tumor cloacogênico?
- QT (5-fluoruracila e mitomicina = esquema de Nigro) - cirurgia e RT se lesão discreta (<2cm, submucosa, bem diferenciadas) - colostomia antes de QT/RT se lesão extensa, com incontinência associada
58
Qual o tto do melanoma anal?
- excisão ampla com margem | - amputação
59
Qual o exame de escolha na doença de Hirschsprung?
Radiografia baritada
60
Quais as indicações de colectomia em constipação?
- grave crônica, incapacitante, não responsivo - inércia colônica - ausência de pseudo-obstrução - ausência de disfunção de assoalho pélvico - ausência de dor abdominal
61
Qual o tto para constipação grave com impactação fetal?
- enema com glicerina - desimpactação manual - laxantes osmóticos
62
Quais exames complementares na investigação de síndrome disabsortiva?
- teste de Sudan III --> se alterado, solicitar teste da D-xilose - se teste da D-xilose alterado, verificar trânsito intestinal, bx perioral e bx cirúrgica - se Sudan III normal, solicitar teste de sobrecarga com açúcar - se D-xilose ou sobrecarga com açúcar normais, solicitar imagem de pâncreas, fígado e vias, estômago
63
O que o teste da D-xilose avalia?
- capacidade absortiva intestinal | - não avalia função pancreática
64
Quais testes avaliam função pancreática exócrina?
- teste da bentiromida urinária - teste Sudan III - teste da secretina - dosagem de tripsina sérica
65
Quais os testes para hipercrescimento bacteriano?
- teste de exalação de xilose marcada - cultura do delgado - D-xilose urinária
66
Quais os testes para doença celíaca?
- anticorpo antigliadina - anticorpo antitransglutaminase - biópsia duodenal
67
Qual o tto para doença de Whipple?
- ceftriaxona por 2 semanas - penicilina G cristalina por 2 semanas - manutenção com sulfametoxazol/trimetroprim 1 ano
68
Qual o tto para supercrescimento bacteriano?
- rifaximina 1650mg/d - amoxa-clavulanato 30mg/kg/d - metronidazol 20mg/kg/d POR 7-10 DIAS Recorrências - tratar todo mês, 5-7 primeiros dias
69
Qual o tempo de diarreia aguda?
até 2 semanas
70
Qual o distúrbio metabólico que pode estar associado a diarreia?
- ácido láctica - ânion gap alto (perda de bicarbonato e disfunção renal)
71
Qual a tríade da síndrome hemolítico-urêmica?
- IRA - anemia hemolítica microangiopática - trombocitopenia não imune
72
Qual o tto da diarreia aguda?
- loperamida 2mg - hidratação oral - difenoxilato 4mg - ciprofloxacino, azitromicina, eritromicina 5-7d - metronidazol se giárdia
73
Quais as características do ânion gap nas diarreias crônicas?
- secretória possui anion gap baixo | - osmótica possui anion gap alto
74
Qual o tto para diarreia crônica?
- loperamida - difenoxilato - codeína - clonidina
75
Qual o tto para doença de Crohn?
- corticoides nas exacerbações 40-60mg/d - mesalazina - metronidazol 100mg/d - ciprofloxacino 500mg 12/12h - azatioprina/ciclosporina - adalimumab ou infliximab
76
Quais as indicações de cirurgia na doença de Crohn?
- intratabilidade clínica - complicações (hemorragia, megacólon, perfuração) - retardo crescimento - efeitos colaterais graves de medicação - displasia - suspeita de estenose maligna
77
Qual a cirurgia de escolha para doença de Crohn?
- proctocolectomia total com ileostomia
78
Como se faz diagnóstico de megacólon tóxico na RCU?
dilatação de alça maior que 6cm em radiografia + quadro clínico (abdome agudo inflamatório, com os critérios)
79
Qual o tto da RCU?
- metronidazol - ciprofloxacino ou ampicilina - aminoglicosídeo - CE para fases agudas - enema de corticoide - sulfassalazina 2-4g/d - mesalazina - azatioprina - infliximab
80
Quais as indicações de cirurgia na RCU?
- retardo de crescimento - suspeita de neoplasia - refratariedade
81
Qual a cirurgia de escolha para RCU?
- proctocolectomia total com anastomose ileoanal e reservatório - proctocolectomia total com ileostomia - colectomia total
82
Quais os critérios radiológicos para megacólon?
- ceco >12cm - retossigmoide >6,5 - ascendente >8
83
Qual o tto do megacólon chagásico?
- sigmoidectomia c/ anastomose colorretal - dieta laxativa - clister - laxativos - cirurgia de Turnbull-Cutait/retossigmoidectomia com anastomose colorretal retardada - cirurgia de Duhamel modificada (anastomose primária imediata posterior)
84
Quais as principais complicações do megacólon chagásico?
- volvo | - fecaloma
85
Como se classificam as hemorroidas internas?
1: sangramento anal sem prolapso 2: prolapso que retorna espontaneamente 3: prolapso que reduz manualmente 4: prolapso irredutível
86
Qual o tto das hemorroidas internas?
Conservador - 1 e 2, cirróticos, cariopatas, pneumopatas graves, coagulopatas e DII Cirúrgico - 3 e 4
87
Qual o tto conservador para hemorroidas?
- medidas higieno-dietéticas - laxativos - pomadas e supositórios - ligadura elastica - escleroterapia - fotocoagulação
88
Qual o tto para hemorroidas com trombose?
- banhos de assento - antiinflamatórios e analgésicos VO - pomadas anestésicas - trombectomia
89
Qual o tto cirúrgico para hemorroidas?
- cirurgia de Ferguson (fechada) - cirurgia de Milligan-Morgan (aberta) - procedimento de Longo/para prolapso de hemorroidas - desarterialização com hemorroidopexia - desarterialiazação guiada por Doppler
90
Qual o tto do prolapso retal?
- dieta e laxativos - redução manual - se sinais de encarceramento, ulceração ou estrangulamento, avaliação do cirurgião - operação de Delorme se prolapso mucoso - sacropromotofixação do reto - retossigmoidectomia perineal
91
Qual a tríade de fissura anal?
- úlcera anal - papila hipertrófica - plicoma sentinela
92
Qual o tto da fissura anal?
- analgésicos - cuidados locais - banhos de assento - dieta laxativa - cremes como diltiazem 2%, dinitrato de isossorbida 0,2% - botox - esfincterotomia lateral interna parcial
93
Qual o tto do abscesso anal?
- drenagem precoce | - ATB (diabéticos, valvulopatas, imunossuprimidos)
94
Qual a lei de Goodsall-Salmon para identificação de trajetos na fístula perineal?
- fístulas presentes posteriormente drenam na cripta mediana posterior - fístulas com orifícios anteriores drenam na cripta correspondente com trajeto retilíneo - fístulas em ferradura podem não seguir essa lei, principalmente quando o orifício externo está a mais de 3cm do orifício anal
95
Qual o tto das fístulas anais?
- fistulotomia em 2 tempos - avanço de retalho mucoso - preenchimento
96
Quais os agentes etiológicos da gangrena de Fournier?
- polimicrobiana - S. epidermidis - Streptococcus viridans - E cli - Klebsiella - Bacteroides - Clostridium - Enterobacter - Fusobacterium
97
Qual o tto de gangrena de Fournier?
- debridamento - colostomia em alguns casos - cateterismo vesical - ATB ampla - CÂMARA HIPERBÁRICA
98
Quais os ATB preferidos na gangrena de Fournier?
COMUNITÁRIO: - penicilina cristalina 4.000.000UI 4/4h + ganta 240mg - ceftriaxona 1g 12/12h + clinda 600mg 6/6h - ciprofloxacino 750mg 12/12h + clinda 600mg 6/6h HOSPITALAR: - piperacilina-tazobactam 4/0,5g 8/8h - imipenem 500mg 6/6h/meropenem 1g 8/8h + vancomicina
99
Qual o tto de adenomas de delgado?
- ressecções endoscópicas
100
Qual o tto dos leiomiomas de delgado?
- depende do índice mitótico
101
Qual o tto dos lipomas de delgado?
- nada | - só retirar cirurgicamente se sintomático
102
Qual o tto dos adenocarcinomas de delgado?
- ressecção egmentar alargada com ressecção de mesentério - pancreatoduodenectomia nos tumores de primeira e segunda porção de duodeno - colectomia se íleo distal - jejuno e íleo ressecção alargada - QT se linfonodo positivo (oxaliplatina) - QT paliativa (fluoropirimidina + platina) - RT, stent paliativos
103
Quais as manifestações da sd carcinoide?
- flushing - diarreia - taquicardia - broncospasmo - hipo ou hipertensão - alteração de consciência
104
Como se faz diagnóstico de sd carcinoide?
- excreção urinária 24h de ácido 5-hidroxindolacético (5-HIAA) - cromogranina A e B séricas
105
O que caracteriza um tumor hipervascular radiologicamente?
- realce no contraste | - wash out na fase venosa
106
Qual tto dos tumores carcinoides de delgado?
- ressecção alargada em bloco - embolização arterial hepática se metástase - não se faz QT paliativa
107
Qual o tto de linfoma de delgado?
- QT + imunoterapia | - cirurgia apenas se sangramento, obstrução ou dúvida diagnóstica
108
Qual o tto para sarcoma de delgado?
cirurgia
109
Qual a classificação de Hinchey, pela tomografia computadorizada, para abscessos?
P/ DIVERTICULITE COMPLICADA I: abscesso pericólico pequeno, confinado ao mesentério II: abscesso grande, distante, em pelve ou retroperitônio III: peritonite purulenta por ruptura de abscesso IV: peritonite fecal generalizada
110
Quando internar o paciente com diverticulite aguda?
- quando complicada (abscesso, perfuração, fístula ou obstrução) - não complicada, mas: imunossupressão, febre alta (>39ºC), leucocitose significativa, dor abdominal de grande intensidade, idade avançada, comorbidades, intoleração a ingesta oral e falha no tto ambulatorial
111
Qual o tto da diverticulite?
- ciprofloxacino 500mg VO 12/12h - metronidazol 500mg VO 8/8h - amoxicilina-clavulanato 875/125mg 12/12h VO alternativa 7 a 10 dias
112
Qual o tto da doença diverticular?
Comportamental
113
Qual tto de diverticulite Hinchey I?
- internação hospitalar - hidratação - jejum - antiespasmódicos - ATB (ampicilina-sulbactam 3g 6/6h // piperacilina-tazobactam 3.375g 6/6h) - observação 48-72h
114
Qual tto de diverticulite Hinchey II?
- internação hospitalar - hidratação - jejum - antiespasmódicos - ATB (ampicilina-sulbactam 3g 6/6h // piperacilina-tazobactam 3.375g 6/6h) - drenagem abscesso por radiologia intervencionista ou cirurgia - cirurgia eletiva depois
115
Quais os critérios de cirurgia para diverticulite alé de abscesso?
- duas ou mais crises em pcte maior 50a - um quadro agudo em pcte menor 40a - complicações (fístulas, estenose, perfuração, hemorragia) - imunodeprimidos - impossibilidade de excluir câncer
116
Qual o tto de diverticulite Hinchey III e IV?
- cirurgia de urgência - ressecção colônica segmentar + anastomose primária - nos casos IV: Hartmann (retossigmoidectomia com sepultamento de coto retal + colostomia)
117
Qual o tto de estenose após diverticulite?
- sigmoidectomia com anastomose primária via laparoscópica | - Hartmann se instável, idoso, obstrução aguda
118
Qual a recomendação de screening nos cânceres pancreáticos familiares?
- a partir de 40-45 anos ou 10 a 15 anos antes da idade de diagnóstico - sd Peutx-Jeghers, 25-30 anos - TC 1-3 anos - ecoendoscopia é mais sensível
119
Quais as alterações laboratoriais no ca pâncreas?
- aumento de BT (BD) - aumento FA - aumento GGT - CA19-9
120
Como se faz estadiamento no ca pâncreas?
- TC abdome | - laparoscopia para excluir metástases diminutas (não-ictéricos)
121
Quais os critérios de irressecabilidade no câncer de pâncreas?
- doença extrapancreática (envolvimento linfonodal extenso incluso) - envolvimento direto da a.mesentérica superior, veia cava inferior, tronco celíaco, a.hepática Envolvimento menor que 180º, capacidade de reconstrução vascular configuram tumores borderline
122
Qual o tto de adenocarcinoma pancreático?
- ressecção radical - duodenectomia com gastrectomia se for de cabeça - cirurgia de Whipple - cirurgia de Whipple modificada (reconstrução em dupla alça) - pancreatoduodenectomia com preservação pilórica - QT/RT neo se borderline - QT adj (gencitabina)
123
Qual a definição de fístula pancreática?
- dosagem de amilase 3x maior que o limite superior sérico da normilidade
124
Qual o tto da fístula pancreática?
- expectante - suporte, correção de DHE, octreotida 100ug SC 8/8h) - stent ou cirurgia
125
Quais os ttos paliativos para adenocarcinoma de pâncreas?
- stents - descompressão de vias biliares - neurólise de plexo celíaco (álcool, RT) - prótese duodenal - QT (oxaliplatina, leucovorin, irinotecan, fluoruracila)
126
Icterícia flutuante é indicativo de _____________
carcinoma de papila duodenal (carcinoma ampular)
127
Qual o tto de câncer de papila?
- ressecção radical - linfadenectomia - ampulectomia endoscópica se <6mm, bem diferenciado - derivação biliodigestiva se avançado com hepatojejunostomia - drenagem endoscópica com papilotomia e prótese
128
Qual o tto dos pseudocistos?
- cirurgia se maiores que 6cm por mais de 6semanas | - observação por 12m com TC se até 12cm
129
Qual o tto da neoplasia papilar intraductal mucinosa de ducto principal?
- cirurgia em pcte com boa performance se ducto principal >10mm, icterícia ou nódulos murais - ducto pancreático entre 5-9mm - menores q 5mm seguidos com RM a cada 12 e 24m
130
Qual o tto da neoplasia papilar intraductal mucinosa de ducto secundário?
- indicação absoluta de cirurgia (citologia positiva para displasia de alto grau e presença de nódulos murais - corte 5mm) - sem estigmas de alto risco ou achados preocupantes, seguimento com RM ou TC a cada 3-6m ALTO RISCO: icterícia, obstrução de cabela, nódulo maior q 5mm, ducto principal >10mm PREOCUPANTE: cisto >3cm, nódulo mural >5mm, espessamento de parede dos cistos, ducto pancreático principal com atrofia pancreática distal, linfadenectomia, CA19-9 elevado, crescimento rápido do cisto >5mm em 2 anos
131
Padrão de favo de mel no USG e calcificações em raio de sol na TC.
Cistoadenoma seroso
132
Qual a conduta nos cistoadenomas pancreáticos?
mucinoso - cirurgia | seroso - observação, cirurgia s/ sintomático
133
Qual o tto da neoplasia sólida pseudopapilar/tumor de Frantz?
- ressecção
134
Aumento segmentar ou difuso do ducto de Wirsung, defeito de enchimento e papila patulosa "em boca de peixe" na colangiopancreatografia retrógrada
neoplasia papilar intraductal mucinosa
135
Qual a tríade de Whipple?
- hipoglicemia <50mg/dl - sintomas neuroglicopênicos (confusão, turvação visual, palpitação, sudoree, tremor) - alívio dos sintomas após consumo de glicose
136
Como se faz diagnóstico de insulinoma?
- tríade clínica - insulina >5 durante hipoglicemia sintomática - relação insulina/glicose
137
Como se localiza o insulinoma?
- USG endoscópico
138
Qual o tto de insulinoma?
- ressecção extensa, por vezes às cegas | - cura após 6m sem sintomas de hipoglicemia
139
Quais os medicamentos que reduzem insulina?
- diazóxido - octreotida - verapamil - fenitoína
140
Qual a sd de Zollinger-Ellison?
- ulceração de jejuno - hipersecreção de ácido gástrico - tumor de cél beta pancreática
141
Como se faz diagnóstico de gastrinoma?
- aumento de gastrina sérica 1000pg/ml - hipersecreção ácida - teste de provocação com secretina se dúvida
142
Triângulo do gastrinoma
- ducto cístico - ducto hepático comum - segunda e terceira porção duodeno - colo e corpo do pâncreas
143
Qual o tto do gastrinoma?
- cirúrgico gastrectomia com linfadenectomia 1B | - omeprazol 60mg/d
144
Qual a clínica do glucagonoma?
- erupção cutânea (eritema migrante necrolítico) - DM - queilite angular - anemia - perda de peso - ataxia - demência - aumento glucagon >500pg/ml DERMATITE, DIABETES, DEEP VENOUS TROMBOSIS
145
Qual o tto do glucagonoma?
- ressecção cirúrgica | - heparina profilática (complicação trombótica pós-op)
146
Qual a síndrome de Verner-Morrison?
- diarreia aquosa - hipocalemia - hipovolemia - acidose - flushing - hipocloridria - hiperglicemia - hipercalcemia - VIP >75pg/ml
147
Qual o tto dos vipomas?
- octreotida 50-100ug SC 8/8h | - pancreatectomia distal
148
Qual a clínica do somatostinoma?
- diarreia - esteatorreia - DM - colelitíase - dor abdominal - icterícia - somatostatina jejum >30pg/ml
149
Qual o tto do somatostinoma?
- pancreatoduodenectomia | - octreotida na metastática
150
Qual o seguimento dos NET pancreáticos?
- história, exame físico, marcadores tumorais, TC/RM de 3-6m após ressecção - história, exame físico, marcadores tumorais 6-12m dos anos 1 a 3 após tto - história e exame físico após
151
Qual o tto dos abscessos esplênicos?
- ATB | - esplenectomia
152
Qual o tto de cistos hepáticos?
- aspiração - drenagem - intervenção cirúrgica como decapsulização da parede cística com destelhamento - esplenectomia
153
Qual o tto de cisto hidático esplênico?
- cirurgia - esplenectomia - albendazol 1 semana antes de cirurgia e por 4 semanas
154
Qual a graduação de trauma esplênico na TC abdome?
I: hematoma subcapsular menos de 10% superfície ou laceração <1cm profundidade II: hematoma subcapsular 10-50% superfície, laceração de 1 a 3cm de profundidade, sem acometer vasos trabeculados III: hematoma subcapsular >50% ou parenquimal em expansão, laceração >3cm de profundidade ou envolvimento de vaso trabecular IV: laceração com vasos segmentares ou hilares devascularizando >25% baço V: baço fragmentado, lesão hilar com desvascularização
155
Alteração hematológica pós-eplenectomia
- linfocitose - monocitose - trombocitose transitória (uso de AAS se mais de 1.000.000)
156
Quais as profilaxias em pcte esplenectomizado?
- vacina HiB e meningo 14 dias antes da cirurgia - 14 dias após - febre: amoxicilina-clavulanato, cefuroxima, levofloxacino
157
Qual a classificação de Siewart nos cânceres de esôfago?
I: esôfago distal, centro neoplasia entre 1 e 5cm acima da JEG II: tumore de cárdia, com centro de neoplasia entre 1 e 2cm abaixo da JEG III: tumores subcardiais, neoplasia com centreo entre 2 e 5cm abaixo da JEG
158
Como se faz estadiamento de câncer de esôfago?
- TC cervical, tórax, abdome - laringobroncoscopia se tumor proximal ou médio - PET-CT
159
O que demonstra invasão do tumor de esôfago?
- perda de pano gorduroso triangular entre esofago, aorta e coluna vertebral - ângulo de contato com aorta maior que 90º
160
Quando há necessidade de suporte prévio nutricional à cirurgia de esôfago?
- perda de mais de 20% do peso - linfopenia - queda de albumina (sonda enteral por 15 dias)
161
Quando considerar esofagectomia?
- pacientes com boas condições clínicas | - lesão mais que 5cm do m.cricofaríngeo
162
Quando não operar de primeira tumor de esôfago?
- pcte s/ condições - cT4b - envolvimento de coração, grandes vasos, traqueia, pulmão, fígado, baço, pâncreas
163
Qual o tto de escolha para câncer de esôfago?
- esofagectomia - tunelização gástrica (tb pode usar cólon) - QT/RT adjuvante em estadio II-IV ou I T4
164
Qual o tto de câncer de esôfago de acordo com classificação de Siewert?
- Siewert I - esofagectomia transtorácica em bloco e gastrectomia parcial com linfadenectomia em 2 campos (D2) - Siewert II e II - gastrectomia total com ressecção trans-hiatal do esôfago distal e linfadenectomia do mediastino baixo e dissecção linfonodal extensa D2
165
Qual o tto de câncer de esôfago cervical ou torácico?
- cervical - QT/RT primeiro, depois esofagectomia ou então ressecção de esôfago e estruturas acometidas - torácica - esofagectomia total
166
Qual o regime neoadjuvante para câncer de esôfago?
- 5-fluoruracila - cisplatina - RT4500cGy
167
Qual a definição de obesidade mórbida?
- mais de 45kg acima peso ideal | - IMC >40
168
Sinais de alarme em paciente após cirurgia bariátrica
- taquicardia | - acidose metabólica
169
Características da deficiência de tiamina (B1)/sd Wernicke-Korsakoff
- oftalmoplegia - ataxia - alteração de memória
170
Qual o corte de sucesso para cirurgia bariátrica?
perda de 20-25% peso inicial
171
Mnemônico para MELD
BIC (bilirrubina, INR, creatinina)
172
O que é o GASA e o que indica?
Gradiente albumina sérica e no líquido ascítico (líq - sérica) Quando maior que 1,1, indica hipertensão portal.
173
Qual a avaliação laboratorial de paciente com ascite?
- paracentese diagnóstica em casos novos - proteínas totais e frações séricas - INR - BT - creatinina - ureia
174
Quando fazer restrição de água no pcte com ascite?
- sódio sérico menor que 120
175
Qual o procedimento padrão no pcte com ascite?
- espironolactona 100mg manhã, podendo ser aumentada até 400mg - furosemida 40mg para cada 100mg de espiro
176
Quais os ttos para ascite?
- clínico - paracentese - TIPS
177
Qual diagnóstico de Peritonite Bacteriana Espontânea?
- contagem de polimorfonucleares maior que 250 células/mL
178
Qual o diferencial de PBE com peritonite secundária?
- cultura polimicrobiana - gradiente proteína líq-soro>1 - glicose <50 - PMN>5000cél/mL
179
Qual o tto de PBE?
- cefotaxima 2g 8/8h IV - albumina 1,5g/kg IV até terceiro dia, 1g/kg em diante 5 dias
180
Quando e como fazer profilaxia de PBE?
- hepatopatas descompensados - passado de PBE - HDA, encefalopatia, sd hepatorrenal - proteína total líq <1mg/dL Norfloxacino 400mg/d VO Ciprofloxacino 400mg/d IV
181
Qual o tto da encefalopatia hepática?
- retirar fator desencadeante - dieta hipoproteica na crise - enemas - lactulose 30-45ml divididos 12h ou 8h - ATB para reduzir risco de PBE - flumazenil e bromocripitina se houver indicação - ornitina
182
Qual o diferencial de Sd Hepatorrenal, LRA pré-renal?
- ambas com sódio urinário baixo | - sd hepatorrenal não responde a suspensão de diuréticos e reposição volêmica (2 > 1)
183
Qual o tto da sd hepatorrenal?
- tx hepático - albumina 1,5mg/kg - análogos de somatostatina - terlipressina
184
Quais o critérios para sd hepatopulmonar?
- alt gradiente alveoloarterial >15mmHg ou >20mmHg em pcte >64a
185
Qual o tto da sd hepatopulmonar?
- O2 | - tx hepático
186
Qual o tto da cirrose?
- dieta hipercalórica, normoproteica, rica em vitaminas - sem agressões - acompanhamento (USG, AFP, EDA, USG Doppler, creatinina) - tto complicações
187
Qual o gradiente pressórico entre v.porta e v.cava que define hipertensão portal?
>10mmHg | sangramento acima de 12
188
Exemplos de hipertensão portal pós-hepática?
- ICC - sd Budd-Chiari - obstrução de vci
189
Exemplos de hipertensão portal intra-hepática?
- esquistossomose - fibrose portal não-cirrótica - sarcoidose - CBP - cirroe - hepatite crônica - doença veno-oclusiva - câncer
190
Quais os cortes para Child-Pugh?
- A 5 e 6 - B 7 a 9 - C 10 a 15
191
Qual o tto para hipertensão portal?
- derivações - desconexões ázigo-portais com esplenectomia - próteses vasculares - anastomoses
192
Qual o tto de varizes esofágicas com suspeita de sangramento agudo?
- terlipressina - octreotida (vasoconstricção esplâncnica) - ligadura elástica - escleroterapia - TIPS - EDA em até 12h da internação - balão de Sengstaken-Blakemore (máx 24h) - PAS 90/100, FC <100bpm - reposição volêmica - transfusão s/n
193
Qual o tto de sangramento de varizes gástricas?
- injeção de cianoacrilato
194
Qual o tto de varizes esofágicas?
- propranolol
195
Quando está indicada profilaxia primária com betabloqueadores nas varizes esofágicas?
- Child B ou C - varizes de médio ou grosso calibre - varizes de fino calibre, mas com sinal da cor vermelha
196
Qual o problema de fazer uma derivação porto-sistêmica?
- o sangue não tem redução de metabólitos na primeira passagem - encefalopatia
197
Qual o tto dos cistos hepáticos?
- ressecção se sintomático
198
Qual o tto dos cistoadenomas?
- ressecção porque pode degenerar
199
Qual a conduta nos hemangiomas?
- expectante - ressecção se sintomático, dúvida ou coagulopatia (sd Kasabach-Merrit) - seguimento se maior que 5cm, a cada 6-12m
200
Qual o padrão tomográfico/RM dos hemangiomas?
- preenchimento centrípeto pelo contraste
201
Qual a diferenciação de hiperplasia nodular focal e adenoma hepático?
- podemos diferenciar pela cintilografia - adenoma é frio - hiperplasia nodular focal é quente
202
Qual o tto dos adenomas hepáticos?
- ressecção com mais de 5cm
203
Qual o tto da hiperplasia nodular focal?
- cirúrgico quando há dúvida - expectante - suspensão de ACO
204
Qual o padrão tomográfico da hiperplasia nodular focal?
Cicatriz central na TC/RM | Angiografia com padrão de roda radiada
205
Qual o padrão do adenoma radiologicamente?
- realce homogêneo
206
Quais os critérios de irressecabilidade hepática?
- doença extra-hepática intratável - ausência de condições cirúrgicas - envolvimento de mais de 70% ou de 6 segmentos
207
Qual o tto das metástases hepáticas?
- radiofrequência - quimioembolização - alcoolização
208
Qual o rastreamento para carcinoma hepatocelular?
- USG 6/6m em indivíduos com alto risco | - aumento de AFP (TC/RM) (>400)
209
Qual a conduta para nódulo hepático em paciente com suspeita de CHC?
- <1cm, USG a cada 3 meses - alteração de características, aumento, ou maior que 1cm, proceder com TC/RM. - se TC/RM com hipervascularização e wash out tardio, realizar diagnóstico de CHC. Se não, trocar o método ou realizar biópsia. - se sim, CHC. Se não, imagem ou bx
210
Qual o tto de carcinoma hepatocelular?
- ressecção (reserva hepática) - transplante hepático (s/ reserva, mas s/ comorbidades) - ablação (comorbidades) - quimioembolização (estadio B, multinodular) - sorafenibe (invasão portal) - suporte clínico (estadio D e Child C)
211
Quais os critérios de Milão/Mazzaferro?
P/ TX HEPÁTICO C/ CHC 1. tumor único com menos de 5cm 2. até 3 tumores com menos de 3cm cada
212
Qual a classificação das hérnias de hiato?
- I: deslizamento (95%) | - II, III, IV: rolamento
213
Qual o tto das hérnias de hiato?
- IBP | - cirúrgicas (fundoplicatura com reconstrução do hiato)
214
Qual a classificação de Los Angeles para as úlceras gástricas?
A: 1 ou mais rupturas da mucosa, menor que 5mm cada B: 1 ou mais, com mais de 5mm C: 1 ou mais, contínua, mas não circunferencial D: ruptura de mucosa que atinge pelo menos 3/4 da circurferência
215
Qual a classificação de Savary-Miller para as úlceras gástricas?
0 normal 1 1 ou mais erosões em uma prega 2 lesões confluentes, sem pegar toda a circunferência 3 lesões confluentes, toda circunferência 4 lesões crônicas (estenose) 5 epitélio colunar
216
Qual o exame padrão ouro para avaliar função motora esofágica?
Manometria
217
Quando se observa refluxo patológico na pHmetria?
- pH menor que 4 em mais de 4% do tempo | - índice de DeMeester maior que 14,72
218
Qual o padrão ouro para detecção de refluxo ácido? E de não-ácido?
- pHmetria | - Impedanciometria e impedâncio-pHmetria
219
Qual o tto para DRGE?
- omeprazol 40mg - pantoprazol 40mg - IBP dose plena 4-8 semanas - medidas comportamentais (elevação cabeceira, alimentação, cessar tabagismo)
220
Qual o tto de DRGE nas gestantes?
- sucralfato 1g VO, 8/8h | - ranitidina se não for suficiente
221
Quando cirurgia para DRGE?
- pacientes que precisem de tto contínuo e tenham menos de 40 anos - pacientes refratários com condições - pctes que não conseguem seguir clinicamente - complicações (hiatoplastia mais fundoplicatura)
222
Qual o tto para úlceras e sangramento esofágico como complicação de DRGE?
- dobrar dose de IBP
223
Qual o tto para estenose péptica?
- dobrar dose de IBP
224
Qual o tto para esôfago de Barret?
IBP em duas doses
225
Qual o seguimento do Barret?
- EDA a cada 3/5 anos se em displasia - a cada 6 meses se tiver displasia de baixo grau ou erradicar endoscopicamente com radiofrequência - erradicação endoscópica com radiofrequência ou esofagectomia se displasia de alto grau
226
Características radiológicas do megaesôfago chagásico
- bico de passaro ou rabo de rato - ondas terciárias - miolo de pão - ausência de bolha gástrica - dilatação de esôfago - estase de contraste
227
Qual o tto da acalasia?
- nifedipino 10-30mg, 30 min antes refeições - dinitrato de isosorbida 5mg 10-15 min antes - suporte nutricional - dilatação endoscópica (I, II, s/ condições) - botox (falha cirúrgica, s/condições) - miotomia endoscópica peroral - miotomia + fundoplicatura Heller-Pinotti (padrão ouro) - esofagectomia
228
Qual o tto da sd de Boerhaave?
- jejum - SNG aberta - IBP IV - ATB IV - cirurgia se não estiver bloqueada: sutura e drenagem ou sutura e exclusão se for indicada tardia - stents se sem condições
229
Esôfago em colar de rosário/saca-rolhas
Espasmo esofagiano difuso
230
Qual o tto das dismotilidades esofagianas?
- diltiazem - trazodona, imipramina - botox
231
Qual o tto para os aneis esofagianos A e B?
- dilatação endoscópica com sondas - IBP quando relacionados - fundoplicatura se DRGE for causa
232
Membrana esofágica possui relação com ________
- acloridria - anemia ferropriva - doenças bolhosas - GVHD
233
Qual o tto das membranas esofágicas?
- dilatação endoscópica | - correção anemia ferropriva
234
Divertículo de pulsão
Zenker
235
Qual o tto do divertículo de Zenker?
- miotomia cricofaríngea + diverticulopexia - diverticulectomia + miotomia - diverticulectomia com grampeador - diverticulectomia endoscópica
236
Qual o tto dos divertículos para-brônquicos?
- tratar infecção - se maior que 2cm, cirurgia - se menor, expectante
237
Qual o consumo alcóolico de risco?
- homens <65 anos com mais de 14 drinques semanas ou mais 4/dia - mulheres ou >65 anos com mais de 7 drinques semana ou mais de 3/dia
238
Qual o tto da sd Mallory-Weiss?
- endoscopia com coagulação térmica - hemoclipe - ligadura elástica - angiografia com embolização se falhar anterior - cirurgia se falhar
239
Qual a conduta em queimadura cáustica?
- EDA primeiras 24h - TC - jejum, sólido após 24-48h - se perfuração, alimentação via SNG em 24h - ATB se lesão 3 ou perfuração - IBP - narcóticos p/ dor - acesso venoso - cirurgia se choque, considerar esofagectomia
240
Qual a conduta em estenose cáustica?
- dilatação térmica 3-6 semanas após a ingestão inicial | - esofagectomia se grave
241
Qual o seguimento após queimadura cáustica?
- 15-20 anos após queimadura, USG | - a cada 1-3 anos
242
Qual tto de esofagite eosinofílica?
- retirada de alérgenos conhecidos - flucatisona/budesonida 2x dia - IBP 8 semanas
243
Relação de ALT, AST e etiologia
ALT aumenta mais em hepatites virais e NASH | AST aumenta mais em álcool
244
Ceruloplasmina
Doença Wilson
245
Hepatite autoimune
anticorpo anti-LKM1 | anticorpo anti-músculo liso
246
Cirrose biliar primária
Anticorpo antimitocôndria
247
Hemocromatose
Transferrina sérica | Ferritina
248
Aumento de AFP
- hepatorcarcinoma - tumores de origem gonadal - câncer gástrico
249
Aumento de enzimas canaliculares indica _______
colestase
250
Aumento de bilirrubinas mais que enzimas canaliculares indica __________
- cirrose | - hepatite em regressão
251
Aumento de transaminases indica _________
- hepatite aguda | - hepatite crônica
252
Qual o teste de escolha para H pylori?
Respiratório | Antígeno fecal tb seria, mas pouco disponível
253
Quais sinais de alerta na sd dispéptica?
``` D isfagia I cterícia S angramento P erda de peso E xame físico alterado F amiliar c/ ca gástrico ```
254
Qual o tto da sd dispéptica?
- IBP dose plena - ranitidina 300mg/d (BH2) - antiácidos 1-2h antes refeições - metoclopramida 10mg antes - pró-cinéticos (bromoprida) 15-30 minutos antes - amitriptilina 50mg
255
Associações de infecção por H pylori
- anemia ferropriva - trombocitopenia imune - PTI - def vit B12
256
Qual o tto para H pylori?
- IBP dose plena 12/12h - claritromicina 500mg 12/12h - amoxicilina 1g 12/12h DURANTE 14 DIAS
257
Quais as indicações de erradicação de Hpylori?
- úlcera ativa ou cicatrizada - dispepsia associada a HP - linfoma MALT baixo grau - gastrite agressiva - risco para úlcera (uso crônico AINE, AAS, ACO) - anemia ferropriva ou megaloblástica por B12 - PTI - risco ca gástrico - gastrite crônica autoimune
258
Qual a conduta para H pylori?
- tto quando indicado - controle em 4 semanas (teste respiratório c/ ureia marcada, bx), após suspensão de IBP - se falha com claritro e amoxa, usar levofloxacino ou quádrupla com bismuto, por 10-14 dias
259
Qual o tto da úlcera péptica?
- IBP 12/12h 8 semanas - amoxi + claritro 14 dias - sucrafalto - antiácidos - BH2
260
Quando se indica tto cirúrgico para úlceras?
- emergências - complicações (antrectomia ou hemigastrectomia)
261
Qual o tto cirúrgico para úlcera?
1. gastrectomia distal + reconstrução billroth I ou II 2. antrectomia + vagotomia 3. antrectomia + vagotomia 4. gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux
262
Classificação de úlceras
1. curvatura menor, próxima a antro 2. curvatura menor, próxima a antro + duodenal 3. 2cm do piloro 4. curvatura menor, proximal
263
Qual a conduta no tto da úlcera péptica?
- tratar com IBP - retirar fatores agressores - tratar Hpylori se positivo - repetir EDA se sintomas ou suspeito - se for duodenal, confirmar erradicação com antígeno fecal - se for gástrica, confirmar erradicação com teste respiratório
264
Úlcera com dor pós-prandial
gástrica
265
Úlcera que alivia dor ao comer
duodenal
266
Indicação da vagotomia na úlcera péptica
Gástrica II e III Duodenal (associar a gastrojejunostomia ou piloroplastia)
267
Tipos de vagotomia
a) troncular - denerva tudo, inclusivo fígado, pâncreas, vesícula biliar, intestinos, precisa de procedimento de drenagem b) seletiva - denerva estômago, mas tb precisa de procedimento de drenagem. Não apresenta benefício em relação a (a). c) altamente seletiva - denerva apenas fundo e corpo gástrico. Não precisa de procedimento de drenagem Melhor é VAGOTOMIA TRONCULAR + ANTRECTOMIA
268
Artéria mais acometida em sangramentos decorrentes de úlcera péptica duodenal
a. gastroduodenal
269
Qual o tto da obstrução por úlcera péptica?
- omeprazol 80mg IV + 8mg/h até melhora | - cirurgia
270
Qual o tto da coledocolitíase?
- papilotomia - colecistectomia - coledocotomia
271
Qual o tto da colangite?
- antibióticos IV - drenagem biliar - tto da causa
272
Classificação das fístulas digestivas
baixo débito <200ml moderado 200-500ml alto débito >500ml
273
Diferenciação entre dumping precoce e tardio?
- tempo - sintomas neuroglicopênicos - no tardio, hipoglicemia
274
Qual o tto para Dumping?
- acarbose - octreotide - pectina - fracionamento de dieta
275
Qual o tto da gastrite alcalina?
- procinéticos - colestiramina - antiácidos - converter Y Roux
276
Qual o tto da sd da alça aferente?
- converter Y Roux
277
Qual o da sd da alça eferente?
- procinéticos - fracionamento de dieta, dieta pastosa - drenagem gástrica - degastrectomia - anastomose gastrojejunal (Y de Roux)
278
O que é a sd da alça aferente?
- dor abdominal após refeições | - vômitos biliosos
279
O que é a sd da alça eferente?
- vômitos pós-prandiais alimentares - náusea - distensão abdominal - mau esvaziamento gástrico
280
O que é gastrite alcalina?
- dor epigástrica | - vômitos biliosos
281
Qual mutação hereditária indica gastrectomia profilática?
E caderina | Câncer gástrico difuso hereditário gene CDH1
282
Quando realizar teste genético para câncer gástrico difuso?
- 2 ou mais parentes de primeiro ou segundo grau com câncer gástrico difuso antes dos 50 anos - 3 parentes - endoscopia anual se mutação antes dos 20 anos
283
Qual a classificação de Borrmann para neoplasia gástrica avançada?
- I: polipoide ou vegetante, bem delimitada - II: ulcerada, bem delimitada, bordas elevadas - III: ulcerada, infiltrativa - IV: difusamente infiltrativa, sem limite perceptível
284
Qual a classificação de Lauren para neoplasia gástrica?
- intestinal (melhor prognóstico, de metaplasia, idosos) | - difuso (produz mucina, anel de sinete, jovens)
285
O que caracteriza o câncer gástrico precoce?
- ausência de infiltração de submucosa, independentemente de acometimento linfonodal
286
Quais os critérios de irressecabilidade do câncer gástrico?
- envolvimento aórtico - metástases a distância - invasão de artéria hepática - invasão de artéria de tronco celíaco/esplênica proximal
287
Marcadores tumorais de câncer gástrico
- CEA - CA72-4 - CA19-9
288
Qual o tto de câncer gástrico?
- rx endoscópica se precoce s/ metástases linfonodais - gastrectomia (mínimo 4cm margem) com linfadenectmia D2 - ressecção em bloco se T4 - ressecção com Y-de-Roux - QT neo + cirurgia + QT neo
289
Como se faz acompanhamento após câncer gástrico?
- anamnese e exame físico a cada 3-6 meses por 1 a 3 anos, depois a cada 6 mese por 4-5 anos; depois anualmente - hemograma e bioquímica - TC 3-6m por 2 anos e depois de acordo com indicação clínica - endoscopia se subtotal 6-12m nos primeiros 2 anos - monitorização e tto com def B12
290
Como se faz rastreamento e prevenção de câncer gástrico?
- ressecção de pólipos - endoscopia de controle após 1 ano se pólipo adenomatoso for retirado - acompanhamento se metaplasia intestinal e etnia de risco - endoscopia se anemia perniciosa - 15-20 após gastrectomia, com múltiplas biópsias de anastomose - polipose adenomatosa familiar e câncer colorretal hereditário
291
Qual o tto de tumor carcinoide gástrico?
- cirurgia curativa (ressecção endoscópica se menor que 1cm) | - gastrectomia subtotal ou total com linfadenectomia
292
Qual o tto de MALT gástrico?
- estadio precoce, H pylori positivo, sem translocação: erradicação do H.pylori - estadio precoce, H.pylori negativo, ou com translocação: RT local, imunoterapia, QT ou gastrectomia - avançado: erradicação de Hpylori se positivo, QT quando sintoma
293
mnemônico para PELD
Bilirrubina INR Albumina + déficit de crescimento + idade
294
Quais condições que garantem pontuação extra no MELD?
- carcinoma hepatocelular - sd hepatopulmonar - polineuropatia amiloidotica familiar - hiperoxalúria primária - fibrose cística - colangiocarcinoma hilar - trombose de artéria hepática
295
Quais os critérios para tx hepático em falência hepática aguda?
ACETAMINOFENO - ph <7,3, independente da encefalopatia - encefalopatia grau III ou IV, com TAP >100s e creat >3,4 OUTRAS CAUSAS - TAP >100s + 3 ou mais - idade <10 ou >40 - etiologia não favorável, como hepatite não A não B, reação a drogas e doença de Wilson - duração de icterícia antes encefalopatia superior a 7 dias - TAP >50 - bilirrubina t >18
296
Quais as contraindicações a tx hepático?
- drogas/álcool - doença extrahepática c/ mais de 5 anos de evolução - doenças cardíacas ou pulmonares avançadas (- pouco apoio familiar - metástase v.porta, hipertensão pulmonar, falência renal - HIV - idade avançada)
297
Quais as contraindicações para doação hepática?
- malignidades não-hepáticas (a menos que seja SNC sem DVP) - HIV - sepse
298
Quais as profilaxias pós-tx hepático?
- bactrim 3-12m - fluconazol 200-400mg/d VO ou anfotericina 1-2mg/kg IV (bactérias pele, intra-abdominais e candida) - gngiclovir ou aciclovir se CMV +
299
Qual o tto de colelitíase?
- AINE ou opioides - colecistectomia em sintomáticos - expectante em assintomáticos
300
Quando realizar colecistectomia profilática?
- microlitíase (<5mm) - risco aumentado de câncer de vesícula (drenagem anômala de ducto pancreático, vesícula "em porcelana", adenoma de vesícula, cálculos grandes >3cm) - hemólise crônica - bypass gástrico - dissolução oral com ácidos biliares
301
Quais os limites do triângulo de Calot?
- ducto hepático comum - ducto cístico - borda inferior do lobo hepático direito
302
Qual a classificação de Strasberg para lesões iatrogênicas das vias biliares?
A: ducto cístico ou ducto hepático menor B: oclusão de via biliar, comumente em ducto hepático D aberrante C: transecção sem ligação de ducto hepático direito D: lesão lateral de um ducto biliar principal E: lesão no ducto hepático principal
303
Quais os critérios diagnósticos de Tóquio para colecistite?
A: sinal de Murhpy, massa, dor ou sensbilidade em QSD B: febre, PCR elevada, contagem elevada de leucócitos C: achados de imagem característicos Suspeito: 1A + 1B Definitivo: 1A + 1B + 1C
304
Quais são os critérios de gravidade para colecistite, de Tóquio?
- grau III: disfunção cardiovascular, neurológica, respiratória, renal, hepática ou hematológica (plaq<100mil) - grau II: leuco >18.000, massa cística no abdome, queixa >72h, inflamação bem definida - grau I: não II nem III
305
Qual o tto para colecistite?
- jejum - hidratação - AINE ou opioide - ceftriaxona + metronidazol - se imunodeprimido, distúrbio grave - cipro + imipeném ou piperacilina/tazobactam + meropeném + metronidazol - colecistectomia - drenagem biliar se alto risco cirúrgico e reavaliar p/ colecistectomia
306
Qual o tto da colecistite acalculosa?
- ATB | - colecistectomia ou colecistostomia com colocação de dreno
307
Qual o tto da síndrome de Mirizzi?
- depende do tipo, mas envolve - colecistectomia - sutura de fístula - coledocoplastia - anastomose bilioentérica
308
Qual a tríade de Rigler? Indica o que?
- distensão do delgado - aerobilia - imagem com calcificação no QID do abdome INDICA ÍLEO BILIAR
309
Qual o tto do íleo biliar?
- enterotomia no íleo distal acima da impactação - correção de trajeto fistuloso - colecistectomia - enterectomia s/n (se alto risco cirúrgico, colecistectomia depois, eletiva)
310
Qual o tto dos pólipos de vesícula biliar?
- colecistectomia se maior que 1cm, associados a cálculos ou com crescimento acelerado - estadiamento + colecistectomia estendida se pólipo >2cm - entre 0,6 e 0,9cm, acompanhamento com USG 3/3m para avaliar crescimento - pólipo menor que 0,5cm é normalmente benigno, e USG deve ser repetido em 12m apenas
311
Qual o tto do câncer de vesícula?
- colecistectomia + rx tecido hepático, ducto biliar, linfonodos, hepática ou de órgãos adjacentes - QT/RT se irressecável