Pneumologia Flashcards

1
Q

Quando diagnosticamos obstrução pela espirometria?

A

VEF1/CVF <0,7

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2
Q

Quando diagnosticamos restrição pela espirometria?

A

Redução proporcional de CVF e VEF1, mantendo relação normal

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3
Q

Quando temos resposta ao BD?

A

Aumento de VEF1 superior a 200ml e 12% em relação ao previsto ou CVF maior que 350ml

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4
Q

Como diferenciar os distúrbios mistos na espirometria?

A

Pela diferença entre CVF e VEF1. Se maior que 25%, temos OBSTRUTIVO; Se entre 12 e 25%, temos OBSTRUTIVO c/ CVF reduzida; se menor que 12%, MISTO.

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5
Q

Quais condições diminuem a afinidade da Hb pelo O2?

A
  • hipertermia
  • acidose
  • hipercapnia
  • aumento de 2,3-DPG
  • policitemia
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6
Q

Quais condições aumentam a afinidade da Hb pelo O2?

A
  • hipotermia
  • alcalose
  • hipocapnia
  • redução 2,3-DPG
  • anemia
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7
Q

Quais os parâmetros para considerar controle da asma?

A
  • sintomas diurnos (até 2/semana)
  • uso de betaagonista (até 2/semana)
  • sintomas noturnos (nenhum)
  • limitação de atividade (nenhuma)
    1 ou dois - parcialmente controlada
    3 ou mais alterados - não-controlada
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8
Q

Quais as bases do tto da asma?

A
  • controle da doença em steps
  • tto de exacerbações
  • se controlado, reduzir step
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9
Q

Como tratar asma?

A
  • b-agonista de short action s/n
  • dose baixa de CI/formoterol
  • montelucaste
  • aumento de dose de CI
  • uso de b-agonista long action
  • tiotrópio
  • corticoide oral dose baixa
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10
Q

O que é a tríade de Samter?

A
  • polipose nasal
  • asma
  • intolerância a AAS
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11
Q

Quais os critérios para diagnóstico de asma no lactente?

A
MAIORES
- 1 do pais com asma
- presença de dermatite atópica
MENORES
- rinite alérgica
- sibilância não associada a quadro de infecção das VAS
- eosinofilia periférica >4%

1 MAIOR E 2 MENORES OU 2 MENORES E 1 MENOR

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12
Q

Quais os critérios para asma de difícil controle?

A

MAIORES (1)
- altas doses de corticoide inalatório
- mais de 50% dos dias com CI
MENORES(2)
- outro fármaco além de CI
- beta-a de curta duração diário ou quase
- obstrução persistente ao fluxo VEF1 <80, variação PFE>20%
- 1 ou mais exacerbações com necessidade de ER no ano
- 3 ou mais cursos de CO/ano
- piora rápida após redução de 25% dose
- história anterior de exacerbação quase fatal

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13
Q

Como deve ser o manejo das exacerbações agudas de asma?

A
  • radiografia de tórax (se suspeita de pneumonia, pneumotórax ou derrame)
  • saturação de O2 <90% = suplementar O2
  • colher gasometria se hipoventilação, desconforto respiratório importante, VEF1 ou PFE<30% predito
  • internar em UTI se PaCO2 >45mmHg
  • se febre ou expectoração purulenta, colher hemograma
  • ECG se maior que 50 anos, cardiopatia ou DPOC concomitante
  • peak flow
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14
Q

Como classificar a gravidade da crise de asma?

A
  • vai fazendo taquicardia até bradicardia na iminência de PCR
  • agita e depois rebaixa
  • SatO2>95% LEVE
  • SatO2 91-95% MODERADA
  • SatO2 <91% GRAVE
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15
Q

Qual o tto medicamentoso na crise asmática aguda?

A
  • pred 40-60mg/d 5-14d
  • salbutamol 2,5-5mg de 10 a 20 gts, 20/20 min nas inalaçãoes ou 3 puffs
  • ipratrópio 30-40gts junto
  • IOT/VM s/n
  • sulfato de magnésio a 10% IV = 20ml em 200ml SF em 20-30 minutos na crise grave
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16
Q

Quais os sinais de necessidade de IOT na asma?

A
  • alteração do nível de consciência
  • bradipneia
  • ausência de sibilos
  • instabilidade hemodinâmica
    USAR CETAMINA (broncodilatadora)
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17
Q

Qual a classificação mMRC para dispneia?

A

0 - apenas no exercício intenso
1 - apresso o passo, subo ladeira ou escada
2 - preciso parar quando ando
3 - preciso parar quando ando 100m
4 - dispneia em qualquer situação simples

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18
Q

Qual o corte da relação VEF1/CVF para doença pulmonar obstrutiva crônica?

A

VEF1/CVF < 0,7

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19
Q

Quais as alterações eletrocardiográficas podemos encontrar em paciente com DPOC?

A
  • onda P apiculada em DII
  • desvio de eixo para direita
  • na exacerbação, arritmias atriais - taquicardia atrial multifocal
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20
Q

Quais os critérios para GOLD no quesito limitação de fluxo aéreo?

A
1==  >80%
2== 50-79%
3== 30-49%
4== <30%
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21
Q

Quais os critérios para GOLD no quesito clínica?

A

A até 1 exacerbação s/ hospitalização, com MMRC de 0-1 e CAT<10

B até 1 exacerbação s/ hospitalização, com MMRC maior que 0-1 e CAT>10

C mais que 2 exacerbações ou 1 hospitalização, com MMRC de 0-1 e CAT<10

D mais que 2 exacerbações ou 1 hospitalização, com MMRC maior que 0-1 e CAT>10

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22
Q

Qual o manejo do DPOC?

A
  • cessar tabagismo
  • influenza anual e pneumo-13 e pneumo-23
  • reabilitação pulmonar e exercício físico
  • suplementação nutricional s/n
  • salbutamol 200-400ug 4/6h ou 10-20 gotas em 5ml SF
  • fenoterol 200-400ug 4/6h ou 10-20gts em 5ml SF
  • ipratróprio 2-3 puffs (400-600ug) ou 20-40gts em 5ml SF
  • indacaterol, vilanterol, olodaterol
  • tiotrópio, glicopirrônio
  • roflumilaste
  • acetilcisteína
  • azitromicina
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23
Q

Qual o tto medicamentoso de escolha na DPOC?

A
  • tiotrópio + formoterol/vilanterol
  • CI (budesonida ou beclometasona, se eosinofilia ou exacerbaçãoes, VEF1 <50%)

A: BD SA
B: LABA ou LAMA
C: LAMA
D: LABA ou LAMA, LABA + CI se eosinofilia

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24
Q

Qual a indicação de O2 domiciliar?

A
  • PaO2 <55mmHg em repouso ou SatO2<88%, sem sinais de cor pulmonale
  • PaO2 entre 55 e 59mmHg em repouso ou SatO2 entre 88 e 90% com sinais de cor pulmonale
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25
Q

Como orientar um paciente que fará uso de O2 domiciliar?

A
  • uso de mais de 15h/dia
  • titular na menor dose que permita SatO2 >90%
  • 1L a mais quando dormindo
  • 2L a mais quando atividade física
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26
Q

Qual o índice prognóstico no DPOC?

A
B ody mass index
O bstruction (VEF1)
D dyspnea (mMRC)
E xercise (teste 6 min)
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27
Q

Quais os critérios para exacerbação de DPOC?

A
  • piora da dispneia
  • aumento da produção de escarro
  • escarro que se torna purulento
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28
Q

Quando internar o paciente com DPOC exacerbada?

A
  • descompensação de condição clínica
  • IRp grave
  • piora clínica
  • incapacidade de deambular ou se alimentar
  • necessidade de procedimentos invasivos
  • rebaixamento
  • complicações (pneumotórax, pneumonia)
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29
Q

Como se trata a exacerbação de DPOC?

A
  • salbutamol ou fenoterol
  • ipratróprio
  • ATB se indicado (pus ou alteração radiográfica compatível)
  • O2
  • prednisona 30-40mg
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30
Q

Qual a escolha de ATB na exacerbação de DPOC?

A
  • VEF1 > 50% s/ FR: clavulin, cefuroxima, azitro ou claritro
  • VEF1>50% c/FR ou VEF1 entre 35-50%: anteriores + levo/moxifloxacino ou telitromicina
  • VEF1<35% anteriores e cipro se pensar em Pseudomonas
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31
Q

Quais as indicações de VNI durante exacerbação de DPOC?

A
  • IRp
  • uso de musculatura acessória e movimento abdominal paradoxal
  • acidose e hipercapnia
  • FR >25irpm
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32
Q

Quais as contraindicações de VNI durante exacerbação de DPOC?

A
  • instabilidade hemodinâmica
  • PCR
  • incapacidade de proteção de VA
  • secreção excessiva com risco de aspiração
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33
Q

Quais as indicações de ventilação invasiva na exacerbação de DPOC?

A
  • IRp grave
  • uso de musculatura acessória e mov abdominal paradoxal
  • FR >35irpm
  • hipoxemia grave PaO2 <40mmHg ou paO2/FiO2 <200
  • acidose grave (pH<7,25) e hipercapnia com pCo2 >60mmHg
  • confusão, sonolência
  • instabilidade hemodinâmica
  • sepse, embolia pulmonar, pneumonia
  • falência de VNI
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34
Q

Características da VM na exacerbação de DPOC

A
  • FR 6-12 irpm
  • tempo inspiratório curto
  • fluxo elevado
  • modo assisto-controlado
  • pressão de inspiração alta (45-50cmH2O)
  • PEEP de 80% auto-PEEP
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35
Q

Qual o achado específico de TEP no ECG?

A

S1Q3T3

onda S profunda em dI, onda Q e onda T invertida em dIII

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36
Q

Diagnósticos diferenciais de TVP

A
  • rotura de cisto de Baker
  • injúria muscular
  • síndrome pós-trombótica
  • celulite
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37
Q

Quais os critérios de Wells?

A
  • sinais e sintomas de RVP
  • ausência de outro dx provável
  • antecedente de TVP ou TEP
  • FC >100
  • imobilização ou cx recente
  • hemoptise
  • neoplasia diagnosticada ou em tto nos últimos 6m
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38
Q

Como proceder na investigação de TEP?

A
  • pctes com probabilidade baixa ou média, d-dímero
  • pctes com probabilidade média ou alta, exame de imagem (radiografia de tórax, angioTC, cintilo). Se for demorar, proceder com anticoagulação
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39
Q

Como diferenciar embolia gordurosa de embolia venosa?

A
  • na gordurosa, há uma resposta inflamatória sistêmica
  • tríade: dispneia, alteração de consciência e petéquias
  • na gordurosa, o tto é de suporte
  • evitar com redução precoce de fraturas
    a gordurosa é mais precoce que a venosa (até 3ºd)
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40
Q

Qual o escore de PESI que estratifica risco no TEP?

A
  • idade acima de 80a
  • neoplasia
  • ICC ou Doença pulmonar crônica
  • FC >110
  • PAS <100mmHg
  • SatO2 <90%

TODOS VALEM 1 (PESI 1 é moderado, se choque, PAS<90 ou queda de 40mmHg é alto)

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41
Q

Qual o tto do TEP?

A
  • rivaroxabana/dabigatrana/apixabana/edoxabana
  • HNF: 80UI/kg IV a 18UI/kg/h 6/6h (TTPA 1,5-2,5)
  • HBPM: enoxa 1mg/kg SC 2x/d ou 1,5mg/kg SC 1x/d
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42
Q

Qual o antídoto da heparina?

A

Protamina

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43
Q

Qual o antídoto da dabigatrana?

A

Idarucizumab

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44
Q

Quais as contraindicações da heparina de baixo peso molecular?

A
  • clearance <30ml/min (rivaroxabana)
  • clearance entre 30-50ml/min, 50% dose
  • mais de 150kg
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45
Q

Quanto tempo tratar o paciente após TEP?

A
  • causa reversível corrigida: 3 m
  • sem fatorde riso: 3m, avaliar continuidade individualmente
  • TEP/TVPs recorrentes ou com FR: anticoagular por tempo indefinido
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46
Q

Quando e como realizar trombólise no TEP?

A
  • pacientes com hipotensão
  • administrar também SF 500ml
  • risco elevado e intermediário
  • estreptoquinase 1.500.000UI IV em 2h
  • uroquinase 4.400UI/kg/h em 12-24h
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47
Q

Quais as contraindicações a anticoagulação?

A
  • sangramento ativo
  • úlcera péptica ativa
  • AVC hemorrágico <10d evolução
  • HAS não controlada
  • coagulopatia
  • alergia ou plaquetopenia por heparina
  • insuficiência renal
  • cirurgia craniana ou ocular <2s
  • coleta de LCR <24h
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48
Q

Quais os principais agentes de pneumonia?

A
  • S.pneumoniae
  • RN: E.coli
  • DPOC: H.influenzae, Pseudomonas
  • alcoolatras aneróbios e Klebisiella
  • demência: anaeróbios, entéricas
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49
Q

No que consiste o complexo de Ranke?

A
  • nódulo de Gohn

- gânglio hilar calcificado

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50
Q

Como se faz diagnóstico de tuberculose pleural ou pericárdica?

A
  • ADA >40
  • bx
  • cultura de derrame é pouco sensível
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51
Q

Quais dx de tuberculose pulmonar?

A
  • histoplasmose
  • paracoccidioidomicose
  • linfoma
  • sarcoidose
  • micobacteriose
  • neoplasia
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52
Q

Quais dx de tuberculose ganglionar?

A
  • HIV agudo
  • TORSCH
  • neoplasias
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53
Q

Qual a definição de TB multidrogarresistente?

A
  • resistência a duas drogas, isoniazida e rifampicina com ou sem outras
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54
Q

Como se faz diagnóstico de TB?

A
  • 2 baciloscopias com pelo meno 2 amostras
  • cultura de escarro
  • gene xpert
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55
Q

Quais os critérios diagnósticos para TB?

A
  • 2 baciloscopias diretas positivas
  • 1 baciloscopia direta positiva e cultura positiva
  • 1 baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de TB
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56
Q

Qual o tto da tuberculose em adultos e adolescentes?

A
  • Primeiros 2 meses: RIPE 150/75/400/275 em 1 cp
    > a partir de 20kg, 2 cp
    > a partir de 36kg, 3 cp
    > a partir de 50 kg, 4 cp
  • Próximos 4 meses: Rifampicina e Isoniazida
    > a partir de 20kg, RI 300/200mg
    > a partir de 36 kg, RI 300/200 + 150/100
    > a partir de 50kg, 2 cp RI 300/200

CONTROLE C/ BACILOSCOPIA, CULTURA E TS APÓS 2M DE INÍCIO DO TTO

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57
Q

Qual o tto da meningoencefalite tuberculosa (e osteoarticular)?

A
  • Primeiros 2 meses: RIPE 150/75/400/275 em 1 cp
    > a partir de 20kg, 2 cp
    > a partir de 36kg, 3 cp
    > a partir de 50 kg, 4 cp
  • Próximos 7 meses: Rifampicina e Isoniazida
    > a partir de 20kg, RI 300/200mg
    > a partir de 36 kg, RI 300/200 + 150/100
    > a partir de 50kg, 2 cp RI 300/200
  • Adicionar prednisona 1-2mg/kg/d VO por 1m ou dexametasona 0,3-0,4mg/kg/d IV por 1-2m

se osteoTB leve, 6m
crianças menores de 10 anos, 12m

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58
Q

Como proceder com o RN em mãe bacilífera?

A
  • isoniazida por 3 meses
  • após 3 meses –> PPD. Se maior ou igual a 5mm, mais 3m de isoniazida + investigação de doença ativa
  • se PPD negativo, vacinação sem iso
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59
Q

Quando adicionar piridoxina 50mg/d ao tto de TB?

A
  • gestante
  • DM
  • HIV
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60
Q

Quais os efeitos adversos mais comuns da isoniazida?

A
  • hepatotoxicidade
  • neurotoxicidade
  • psicose
  • encefalopatia
  • neurite
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61
Q

Quais os efeitos adversos mais comuns da rifampicina?

A
  • interação com diversos medicamentos (P450c)
  • urina e suor laranjas
  • urticária
  • epigastralgia, náusea e vômito
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62
Q

Quais os efeitos adversos mais comuns do etambutol?

A
  • neurite retrobulbar

- anafilaxia

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63
Q

Quais os efeitos adversos mais comuns da pirazinamida?

A
  • hiperuricemia

- poliartralgia

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64
Q

Como se faz controle do paciente com TB?

A
  • baciloscopia 2º, 4º e 6º mês

- radiografia de tórax 2º e 6º mês

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65
Q

Como se faz controle dos contactantes dos pacientes com TB?

A
  • exame físico + radiografia de tórax
  • se sintomático, investigação de doença ativa
  • PPD
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66
Q

Como proceder para avaliação de TB latente?

A
  • PPD < 5mm : repetir em 8 semanas. Se converter, radiografia de tórax; se normal, alta c/ orientação
  • PPD > 5mm : radiografia de tórax normal –> isoniazida; alterado, investigar
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67
Q

Em quem realizar tto de TB latente?

A
  • imunossuprimidos se PPD > 5
  • criança acima de 5 anos se PPD >5
  • adultos com risco de PPD >10
  • conversão com aumento de 10 no PPD se risco
  • HIV com cicatriz radiológica
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68
Q

Qual o tto para TB latente?

A
  • isoniazida 5-10mg/kg/d até dose máxima de 300mgd 6-9MESES (270 doses)
  • para adultos >50 anos, crianças com mais de 10, hepatopatas, contato de resistente a iso, uar Rifampicina 10mg/kg/d máximo 600mg (120 dose)
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69
Q

Quando pensar em pneumonia por gram negativo?

A
  • diabético
  • renal crônico
  • institucionalizado
  • FC
  • AVC prévio
  • etilista (Klebsiella)
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70
Q

Quais são os gram neg que causam pneumonia?

A
  • Klebsiella pneumoniae
  • E coli
  • Pseudomonas aeruginosa
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71
Q

Como avaliar se a asma é considerada ocupacional?

A

[(maior valor diário - menor valor diário)x100]/média PFE >20% asma relacionada ao trabalho

10 dias no trabalho e 10 dias fora do trabalho

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72
Q

Qual o tempo até resolução imaginológica da pneumonia?

A

6 - 8 semanas

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73
Q

Quando repetir radiografia de tórax?

A
  • persistência de sintomas após 6 semanas

- fumantes

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74
Q

Quando drenar derrame parapneumônico?

A
  • mais de 1cm de lâmina
  • ph <7,2 (ou 7)
  • glicose < 40
  • germes no Gram ou cultura
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75
Q

Quando indicar toracoscopia no derrame parapneumônico?

A
  • múltiplas loculações
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76
Q

Quando está indicada a internação hospitalar por PAC de acordo com o CURB?

A
CURB-65
- Confusão mental
- Ureia >50
- Respiração > 30irpm
- 65 anos
(mais do que 3 ou mais)
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77
Q

Quais os índices de gravidade de pneumonia?

A
  • PSI

- CURB 65

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78
Q

Quais os critérios de internação em PAC de acordo com SBPT?

A
Um critério maior
- VM
- choque séptico
Dois critérios menores
- relação PaO2/FiO2 < 250
- radiografia com envolvimento de mais de 1 lobo
- PAS < 90mmHg
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79
Q

Qual o tto de PAC em paciente previamente hígido, ambulatorial?

A
  • aztromicina 500mg/d
  • claritromicina 500mg 12/12h
    +
  • amoxicilina 500mg 8/8h
  • cefuroxima 500mg-1g 12/12h
  • amoxa-clavulanato 500/125mg 8/8h
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80
Q

Qual o tto de PAC em paciente ambulatorial com uso recente de ATB?

A
  • levofloxacino 750mg/d VO
    +
  • aztromicina 500mg/d
  • claritromicina 500mg 12/12h

7 dias

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81
Q

Qual o tto de PAC em internados não graves?

A
- levofloxacino 750mg/d
ou
- amoxicilina 500mg 8/8h
- cefuroxima 500mg 12/12h
\+
- azitromicina 500mg 
- claritromicina 500mg 12/12h

10-14 dias

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82
Q

Qual o tto de PAC em paciente em UTI?

A
  • amoxicilina 500mg 8/8h
  • cefuroxima 500mg 12/12h
    +
  • levofloxacino 750mg
  • moxifloxacino 400mg

se não tiver risco de pseudomonas, pode usar azitromicina ou claritromicina 500mg 12/12h

14-21d

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83
Q

Qual o tto para PAC com MRSA?

A
  • vancomicina 15-20mg/kg/d 8/12h (ataque de 25-30mg/kg)
  • teicoplanina 400mg 12/12h primeiros 3 dias, depois 400mg/d
  • linezolida 600mg 12/12h
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84
Q

Qual o tto para PAC com aspiração?

A
  • amoxicilina 500mg 8/8h

- clindamicina 600mg 6/6h

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85
Q

Quais vacinas para pneumonia, intervalo e efetividade?

A
  • pneumo23v a cada 5 anos

- pneumo13v 1x, efetiva

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86
Q

Quais os critérios do questionário de Fagerström para tabagismo?

A
  • tempo após acordar
  • dificuldade de não fumar
  • qual cigarro mais prazeroso
  • quantos cigarros
  • frequência de tabagismo
  • fuma mesmo doente
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87
Q

Quais as fases para abandono de tabagismo?

A
  • pré-contemplação
  • contemplação
  • preparação
  • ação
  • manutenção
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88
Q

Como promover planos para cessação de tabagismo?

A
  • Ask
  • Advise
  • Assessing
  • Assist
  • Arrange follow-up
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89
Q

Quando o tto farmacológico para tabagismo está indicado?

A
  • mais de um maço por dia
  • primeiro cigarro até 30 minutos após acordar, mínimo 10/dia
  • Fagerström > 5
  • tentou TCC e não conseguiu
  • sem contraindicações
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90
Q

Qual o tto de primeira linha para tabagismo?

A
  • bupropiona 150mg por 3 dias, 300mg a partir do 4º dia
  • vareniclina 0,5mg por 3 dias, 0,5mg 12/12h por 4 dias, 1mg 12/12h até final
  • TRN: adesivos, goma, spray
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91
Q

Quais os efeitos adversos mais comuns da vareniclina?

A
  • tontura
  • aumento de apetite
  • sonolência
  • constipação
  • diarreia
  • flatulência
  • boca seca
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92
Q

Quais os efeitos adversos da bupropiona?

A
  • insônia
  • cefaleia
  • convulsão
  • anorexia
  • trombocitopenia
  • equimose
  • hipoprolactinemia
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93
Q

Quais os sintomas de abstinência de tabagismo?

A
  • irritabilidade
  • dispneia
  • sudorese
  • taquicardia
  • insônia
  • agitação psicomotora
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94
Q

Qual o intervalo após parar de fumar que os riscos de câncer de pulmão são considerados semelhantes?

A

15 anos

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95
Q

Como diagnosticar enfisema lobar congênito?

A

USG pré-natal:

  • Lobo pulmonar aumentado, com líquido
  • Mediastino desviado contralateral
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96
Q

Qual o tto de enfisema lobar congênito?

A

Cirurgia precoce nos sintomáticos

Acompanhamento nos assintomático

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97
Q

Qual o tto do sequestro pulmonar?

A

Cirurgia

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98
Q

Qual o diagnóstico de sequestro pulmonar?

A

radiografia ou TC tórax

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99
Q

Quais associações a sequestro pulmonar?

A
  • duplicação gástrica e de cólon

- hérnia diafragmática esquerda

100
Q

Qual o diagnóstico de malformação adenoide cística?

A
  • USG pré-natal

- TC tórax com contraste oral (ddx hérnia diafragmática)

101
Q

Quais achados de USG na malformação adenoide cística?

A
  • desvio de mediastino
  • hidropsia fetal
  • polidramnio
  • cistos
102
Q

Qual o tto de malformação adenoide cística?

A
  • shunt toracoamniótico pré-natal
  • lobectomia
  • antecipação do parto pode ser considerado na hidropsia após 32 semanas
103
Q

Como se diagnostica cisto broncogênico?

A
  • radiografia de tórax com opacificação

- hiperinsuflação pulmonar

104
Q

Qual o tto de cisto broncogênico?

A
  • cirurgia (rx cisto)
105
Q

Fases do empiema

A
  • exudativa
  • fibrinopurulenta (empiema)
  • organizada
106
Q

Qual o tto de empiema?

A
  • drenagem pleural + ATB
  • analgesia
  • fisioterapia respiratória
  • limpeza de cavidade se formação de lojas
  • decorticação pulmonar se espessamento pleural
  • pleurostomia
107
Q

Qual a tríade de trauma de laringe?

A
  • enfisema subcutâneo
  • rouquidão
  • fratura palpável
108
Q

Quais os preditores de via aérea difícil?

A
  • IMC >30
  • presença de barba
  • Mallampati > III
  • idade maior que 57 a
  • protrusão mandibular reduzida
  • distância tireoide mento <6cm
  • história de ronco
109
Q

Quando é necessária via aérea definitiva?-

A
  • ECG menor ou igual a 8
  • apneia
  • TCE grave c/ necessidade de hiperventilação
  • risco de obstrução por lesão de traqueia ou laringe
  • hematoma cervical ou retrofaríngea, estridor
  • lesões térmicas
  • fraturas maxilofaciais graves
  • convulsão persistente
  • incapacidade de ventilar na máscara
110
Q

Contraindicação de entubação nasotraqueal?

A
  • fratura de base de crânio

- apneia

111
Q

Intubação em sequência rápida

A

P reparação
P ré-oxi (5 minutos antes, 100% O2)
P ré-tratamento (3 minutos antes, fentanil (1-3 mcg/kg) e a lidocaína (1,5 mg/kg)) - SE HIC ou emergência hipertensiva
P aralisia e indução (etomidato 0,3mg/kg ou midazolam 0,1-0,2mg/kg + succinilcolina 1-2mg/kg)
P roteção (Sellick)
P assagem do tubo
P ós-IOT

112
Q

Quando a cricotireoidostomia está contra-indicada?

A
  • crianças menores de 12 anos

- fratura de laringe

113
Q

Como avaliar a via aérea?

A

Look out for edema, traumas or tracheal deviation
Evaluate 3-3-2
Mallampati
Obstruction (Trauma, epiglotite, abscesso)
Neck mobility (flexão, extensão, colar cervical)

114
Q

Qual o tto do pneumotórax hipertensivo?

A
  • toracocentese descompressiva (5ºEIC, linha hemiclavicular) / em crianças, 2ºEIC
  • drenagem em selo d’água no 5ºEIC, na linha axilar média
115
Q

Qual o tto do pneumotórax aberto?

A
  • curativo de 3 pontas
  • drenagem em selo d’água no 5ºEIC, na linha axilar média
  • definitivo: síntese da parede torácica
116
Q

Qual o tto da lesão de árvore traqueobrônquica?

A
  • drenagem torácica (em geral, 2)
  • intubação seletiva se IRp
  • cirurgia para restituição de via aérea
117
Q

Como se faz o diagnóstico de lesão de árvore traqueobrônquica?

A
  • TC multislice
  • broncoscopia
  • clínico! pulmão não expande após dreno
  • conservador se menor que 1/3 traqueia
118
Q

Qual o tto do hemotórax maciço?

A
  • reposição volêmica vigorosa (cristaloide e sangue)
  • drenagem torácica
  • autotransfusão sanguínea
  • toracotomia de urgência se mais que 1500ml de sangue imediato ou >200ml/h nas 2-4h seguintes ou necessidade de hemotransfusão contínua
119
Q

Qual o tto do tamponamento cardíaco?

A
  • punção de Marfan/pericardiocentese: subxifoídea direita, apontando para escápula contralateral
  • deixar dreno
  • tto cirúrgico definitivo
120
Q

Qual a tríade de Beck?

A
  • hipofonese de bulhas
  • estase jugular
  • pulso paradoxal
121
Q

Qual a clínica do tamponamento cardíaco?

A
  • tríade de Beck
  • AESP
  • sinal de Kussmaul
122
Q

Limites da zona de Ziedler

A
  • 2ºEIC
  • 10ºEIC
  • linha paraesternal D
  • linha axilar anterior E
123
Q

Qual o tto do pneumotórax simples?

A
  • toracocentese descompressiva (5ºEIC, linha hemiclavicular) / em crianças, 2ºEIC
  • drenagem em selo d’água no 5ºEIC, na linha axilar média
  • se pequeno, conservador pode ser considerado
124
Q

Qual o tto da contusão pulmonar?

A
  • monitorização com oximetria, gasometria arterial e ECG
  • VM se SatO2 < 90% ou PaO2<65mmHg
  • restrição hídrica
  • PEEP para recrutamento alveolar
125
Q

Qual o tto do tórax instável com contusão pulmonar?

A
  • O2
  • reposição volêmica
  • analgesia (opioides, bloqueio intercostal)
126
Q

Quais os critérios de VM em contusão pulmonar?

A
  • FR >35 irpm ou <8 irpm
  • pCO2 >55mmHg
  • pO2 <60mmHg com FiO2 >50
  • relação pO2/FiO2 <300
  • shunt >0,2
127
Q

Quais as alterações eletrocardiográficas na contusão cardíaca?

A
  • FA
  • taqui si
  • extrassístoles ventriculares
  • alteração de segmento ST
  • alteração onda Q
  • bloqueio ramo D
128
Q

Quais as alterações radiológicas sugestivas de rotura de aorta?

A
  • alargamento de mediastino>6cm <60a ou >8cm em >60a
  • boné apical
  • apagamento de contorno aórtico
  • obliteração da janela aortopulmonar
  • rebaixamento de brônquio fonte esquerdo
  • alargamento da linha paraespinal
  • hemotórax esquerdo
  • fratura de dois primeiros arcos costais
  • fratura de escápula
  • desvio de traqueia para direita
  • alargamento peritraqueal
  • desvio sonda nasogástrica para direita
129
Q

Qual o tto de rotura diafragmática do diafragma?

A
  • cirúrgica

- dx é via toracoscopia ou laparoscopia

130
Q

Qual o tto do ferimento transfixante de mediastino?

A
  • se estável, tto intravascular

- se instável, toracotomia ou laparotomia exploradora

131
Q

Qual o tto de ruptura esofágica?

A
  • sutura

- se mais de 24h, derivação por esofagostomia

132
Q

Qual o tto de fratura de costela, esterno e escápula?

A
  • alívio da dor
133
Q

Diagnóstico de quilotórax

A
  • Triglicérides em líq pleural >110mg/dL
  • corar em Sudan III
  • gordura na toracocentese
134
Q

Qual a indicação de toracotomia de reanimação?

A
  • lesão penetrante (arma branca preferencialmente)
  • PCR
  • ER em AESP
  • não fazer se mais de 5 min sem sinal de vida ou trauma contuso
135
Q

Quando temos um empiema no líquido pleural?

A
  • pH <7,2
  • LDH > 1000
  • glicose < 40mg/dL
136
Q

Como diagnosticamos exsudato no líquido pleural?

A

Critérios de Light: 1 dos seguintes

  • proteína líquido/proteína sérica > 0,5
  • LDH líquido/LDH sérica > 0,6
  • Leucócitos > 1000/ml
  • LDH líquido >2/3 limite superior sérico
137
Q

Quais as indicações de drenagem pleural?

A
  • causa desconhecida ou evolução progressiva
  • IC com derrame unilateral com dor torácica e/ou febre
  • pneumonia com derrame sem melhora após atb
  • cirrose hepática com derrame suspeito de infecção
  • compressão pulmonar
138
Q

Como se diagnostica fístula traqueobrônquica?

A
  • há ar drenado, mas o pulmão não reexpande

- escape aéreo em grande quantidade

139
Q

Quando se pode retirar dreno pleural?

A
  • sem borbulhar mesmo se paciente tossir
  • débito entre 100 e 300ml
  • total expansão pulmonar aos raios X
140
Q

Quais os sinais propedêuticos de derrame pleural?

A
  • sinal de Signorelli

- sinal de Lemos-Torres (EIC abaula na exp)

141
Q

Quando ignorar o critério de Light e assumir transudato?

A

Relação proteína sérica/pleural >3,1

Gradiente albumina soro-líquido pleural > 1,2

142
Q

Quando glicose < 60 no líquido pleural, quais as suspeitas?

A
  • AR
  • neoplasia
  • pneumonia
  • LES
143
Q

Linfócitos no líquido pleural indica mais

A

TB ou neoplasia

144
Q

Eosinófilos no líquido pleural indica mais

A

reação medicamentosa
Churg-Strauss
asbestose

145
Q

Quando pH menor que 7,2 no líquido pleural, suspeitar de que?

A
  • derrame parapneumônico complicado
  • AR
  • ruptura esofágica
  • TB
  • neoplasia
  • urinotórax
146
Q

Qual as características de derrame pleural de tuberculose?

A
  • exsudato
  • linfócitos
  • ph < 7,2
  • ADA > 40
147
Q

Amilase no líquido pleural indicativo de

A
  • neoplasia
  • pancreatite
  • ruptura esofágica
148
Q

Qual o marcador de derrame pleural por IC?

A
  • NT-pró-BNP > 1500pg/ml
149
Q

Quando drenar o derrame parapneumônico?

A
  • bacterioscopia positiva
  • pH <7
  • glicose < 40
  • pH 7-7,2 com aumento de DHL
150
Q

Quando fazer a toracocentese no derrame parapneumônico?

A
  • espessura > 10mm em decúbito lateral

- derrame loculado (guiar por USG)

151
Q

Quando indicar toracoscopia ou decorticação no derrame parapneumônico?

A
  • loculações

- piora clínica, apesar da drenagem

152
Q

Qual o local de ação do oseltamivir?

A
  • neuraminidase
153
Q

Qual a importância da hemaglutinina?

A
  • ligação no receptor do hospedeiro, no sistema respiratório
154
Q

Quais os critérios de influenza pelo ministério da saúde?

A
  • febre súbita (até 38ºC)
  • dor em orofaringe ou tosse seca
  • mialgia, artralgia, cefaleia
155
Q

Critério para síndrome respiratória aguda grave

A
  • dispneia ou
  • satO2 < 95%
  • taquipneia
  • piora de doença prévia
  • hipotensão
156
Q

Via de administração do zanamivir

A

via inalatória

157
Q

Quando está indicado tratamento com oseltamivir ou zanamivir na influenza?

A
  • pacientes hospitalizados com infecção suspeita, provável ou confirmada por H1N1
  • alto risco de complicação
158
Q

Como realizar tto de influenza quando indicado antiviral?

A
  • até 48h dos sintomas

- oseltamivir 75mg 12/12h por 5 dias (10 se grave ou imunodeprimido)

159
Q

Quando realizar profilaxia contra influenza?

A
  • pacientes do grupo de risco com contato cofnrimado, suspeito ou provável
  • profissional de saúde ou cuidador sem proteção
  • 10 dias
160
Q

Quais as indicações de internação em paciente com influenza?

A
  • instabilidade hemodinâmica
  • IRp
  • comprometimento pulmonar extenso em exame radiológico
  • hipoxemia com necessidade de O2 >3L para SatO2 90% ou maior
  • relação pO2/FiO2 < 300
  • necessidade de FT
  • aumento de DHL, CPK, alteração de função renal e alteração do nível de consciência
161
Q

Como tratar a suspeita de pneumonia sobreposta a influenza?

A
  • ceftriaxona 1g IV 12/12h
162
Q

Qual esquema de vacinação de influenza?

A
  • uma dose anual

- crianças entre 6m e 9 anos que tomam pela primeira, segunda dose após 30 dias

163
Q

Grupos de vacinação de influenza

A
  • saúde
  • professores
  • indígenas
  • gestante, puérpera
  • bb 6m-6a
  • doenças crônicas não transmissíveis
  • pop carcerárea
  • funcionários de prisão
    90% desse grupo para ser exitosa
164
Q

Como o adenocarcinoma pulmonar se dissemina?

A
  • bronquioloalveolar (lipídico)
165
Q

Tumor central que cavita (pulmonar)

A

CEC

166
Q

Tumor periférico pulmonar que cavita

A

carcinoma de grandes células (anaplásico)

167
Q

Qual tumor pulmonar se apresenta com hipercalcemia?

A

CEC

168
Q

Qual tumor pulmonar se associa a sd de Cushing?

A

Carcinoma de células pequenas

169
Q

Quais as manifestações da sd da veia cava?

A
  • edema de face e mmss
  • pletora facial
  • circulação colateral superior
  • dispneia
  • tosse que piora em decúbito dorsal
170
Q

Qual a sd de claude-bernard-horner?

A
  • enoftalmia
  • anidrose
  • ptose
  • miose
171
Q

Qual a sd de pancoast?

A
  • parestesia
  • redução da força muscular no membro afetado
  • dor no ombro e/ou escápula ipsilateral
  • dor em território de nervo ulnar
  • destruição radiológica da primeira e segunda costelas
172
Q

Quando solicitar espirometria e ergoespirometria em paciente com nódulo pulmonar?

A
  • candidatos a ressecção pulmonar
  • espiro com VEF1>2L ou VO2 máx > 20ml/kg/min = pneumectomia
  • VEF1>1,5L ou VO2 máx > 15ml/kg/mn = lobectomia
173
Q

Qual estadio de neoplasia pulmonar contraindica o tto cirúrgico?

A

III e IV

174
Q

Quais os locais mais frequentes de metástase de câncer de pulmão?

A
  • Fígado
  • Ossos
  • Cérebro
  • Adrenais
175
Q

Como se preconiza o rastreamento de nódulo pulmonar?

A
  • TC anual de baixa dose
  • 55-74 anos
  • carga tabágica > 30 anos/maço
  • tabagismo atual ou cessação até 15 anos anteriormente
176
Q

Qual o tto de tumor não pequenas células?

A
  • cirurgia
  • QT
  • RT
    em diversas combinações
177
Q

Qual o tto de tumor de pequenas células?

A
  • quimiorradioterapia
178
Q

Quais os padrões de calcificação de nódulo pulmonar associados a lesões benignas?

A
  • central
  • em alvo
  • pipoca
  • homogênea
  • casca de ovo
  • casca de cebola
179
Q

Quais os padrões de calcificação de nódulo pulmonar associados a lesões malignas?

A
  • excêntrica
  • amorfa
  • irregular
180
Q

Qual o manejo dos nódulos pulmonares de acordo com a estratificação de risco?

A
  • baixo risco: menos de 30 anos, nódulo estável por 2 anos, morfologia benigna; TC 3, 6, 12 e 24m
  • médio risco: TC, PET-CT, TC Swensen e bx transtorácica
  • alto risco: biópsia cirúrgica, aberta ou toracoscopia
181
Q

Qual o diagnóstico de FC pelo exame bioquímico?

A
  • cloro no suor > 60
182
Q

Qual o tto das exacerbações das bronquiectasias?

A
  • levofloxacino ou moxifloxacino 7-10 dias
  • cipro 14-21d
  • prednisona 0,5mg/kg/d 7-10 dias
183
Q

Qual o tto profilático das bronquiectasias?

A
  • azitromicina 250mg 3x/semana

- fisioterapia respiratória 3-4x/d

184
Q

Qual o tto da hemoptise na bronquiectasia?

A
  • suporte ventilatório
  • suporte circulatório
  • embolização
  • lobectomia
185
Q

Qual o tto definitivo das bronquiectasias?

A

transplante

186
Q

Exemplos de doenças pulmonares restritivas

A
  • doenças parenquimatosas difusas/intersticiais
  • medicamentoso
  • sarcoidose
  • colagenose
  • fibrose intersticial difusa
  • linfangioleiomiomatose
187
Q

Quais critérios para fibrose pulmonar idiopática?

A
  • idade > 50 anos
  • estertor em velcro
  • restrição pulmonar
  • TC com infiltrado reticular
  • faveolamento de bases
  • ausência de fibrose peribrônquica
  • ausência de nódulos centrolobulares ou vidro fosco
  • tabagista ~ 20 AM
188
Q

Qual o tto para fibrose pulmonar idiopática?

A
  • pirfenidona

- nintedanibe

189
Q

Quais as divisões de hipertensão pulmonar?

A
  • hipertensão arterial pulmonar
  • coração (IC, valvopatias)
  • pulmonar (DPOC, sono, grande altitude)
  • trombose crônica ou embólica (sarcoidose, esplenectomia, tireoide, metabólico)
190
Q

Qual o primeiro exame para hipertensão pulmonar?

A
  • ecodopplercardiograma (PSAP > 35mmHg)
191
Q

Como investigar hipertensão pulmonar?

A
  • eco
  • espirometria
  • angioTC
  • exames gerais (USG abdome, laboratoriais, parasitológicos)
  • cateterismo cardíaco
192
Q

Qual o tratamento da hipertensão arterial pulmonar?

A
  • diltiazem/nifedipino
  • diurético de alça
  • anticoagulação
  • vacinação
  • reabilitação pulmonar
  • cirurgia (septostomia, transplante pulmonar)
193
Q

Qual o tto de embolia pulmonar crônica?

A
  • trombectomia cirúrgica
  • riociguate
  • sildenafila
194
Q

Quais os processos associados a asbesto?

A
  • atelectasia redonda
  • derrame pleural
  • mesotelioma
  • placas pleurais
  • espessamento pleural difuso
  • câncer de pulmão
  • asbestose
195
Q

Quais as apresentações de silicose?

A
  • crônica (calcificação em casca de ovo, micronódulos centrolobulares e subplerais, enfisema)
  • acelerada (micronodular, massas confluentes)
  • aguda (infiltrado alveolar difuso, crazy paving)
196
Q

Qual o tratamento das penumoconioses?

A
  • suporte

- s/ tto específico

197
Q

Qual a manifestação das pneumoconioses associadas ao carvão?

A
  • opacidades intersticiais
  • nódulos irregulares
  • melanoptise
198
Q

Quais as indicações de radiografia de tórax?

A
  1. Processo ou sintomas pulmonares
  2. Pré-op de cirurgia torácica ou pcte com sintoma cardíaco
  3. Seguimento de doença torácica
  4. Estadiamento neoplásico
  5. Acompanhamento de dispositivos intratorácicos
199
Q

Quais as formas de manifestações de sarcoidose?

A
  • assintomática (adenopatia hilar)
  • aguda (febre, astenia, anorexia, tosse, dispneia, desconforto retroesternal)
  • crônica (sintomas respiratórios)
200
Q

Quais manifestações de sarcoidose?

A
  • comprometimento de mucosa nasal
  • sibilos
  • dispneia
  • adenopatia hilar
  • alterações cutâneas
  • pneumonia intersticial
  • uveíte anterior
  • ceratoconjuntivite seca
  • hiperesplenismo
  • alteração de fosfatase alcalina
  • hipercalcemia
  • nefrocalcinose
  • nefrolitíase
  • paralisia de nervos cranianos
  • cefaleia
  • ataxia
  • disfunção cognitiva
  • fraqueza
  • DIABETES INSIPIDUS
  • arritmias
  • angina
  • aneurismas
  • deformidades de dedos, unhas distróficas
  • poliartrite
201
Q

Quais critérios diagnósticos de sarcoidose?

A
  • manifestações clínicas
  • raio x de tórax típico
  • biópsia mostrando granulomas não caseosos
202
Q

Qual o tratamento da sarcoidose?

A
  • metilpredinisolona pulsoterapia
  • metotrexate
  • prednisona oral 0,5-1mg/kg/dia
203
Q

Expectoração rósea é característica de __________.

A

IRA e edema pulmonar

204
Q

O que é respiração em Cheyne-Stokes?

A

aumenta –> diminui –> para

205
Q

O que é respiração de Biot?

A

Respiração em ritmo irregular e seguida de apneia.

206
Q

O que é respiração de Kussmaul?

A

inspirações rápidas e profundas

207
Q

O que é respiração de Grocco?

A

aumenta –> diminui, aumenta –> diminui

208
Q

O que é sinal de Lemos Torres?

A

Abaulamento expiratório paradoxal, significativo para pneumotórax.

209
Q

O que a pletismografia mede?

A

Capacidade pulmonar total (confirma restrição)

210
Q

O que encontramos no padrão restritivo?

A

Queda de CVF, CVL e VEF1.

211
Q

O que encontramos no padrão obstrutivo?

A

Queda de VEF1 e relação VEF1/CVF e VEF1/CVL.

212
Q

Como se gradua a gravidade de redução de VEF1?

A
  • maior que 60 leve
  • entre 41-59 moderada
  • menor que 40 acentuado
213
Q

Como se gradua a gravidade de redução de CVF?

A
  • leve maior que 60
  • moderado de 51-59
  • acentuado menor que 50
214
Q

Critérios gasométricos de insuficiência respiratória.

A

PaO2 <60mmHg

PaCO2 >50mmHg

215
Q

Como se calcula o valor de PaO2?

A

PaO2 = 100mmHg - 0,3xidade

216
Q

Quais agentes mais causam pneumonia em pacientes em VM?

A
  • Acinetobacter

- Pseudomonas aeruginosa

217
Q

Qual o tto de abscesso pulmonar?

A
  • clindamicina EV
  • metronidazol se anaeróbios
  • cefalosporinas de segunda geração

raramente se faz intervenção cirúrgica

218
Q

Características de Adenocarcinoma de Pulmão

A
  • preferencialmente periférico (localização lateral à linha hemiclavicular)
  • mulheres
  • 50-60 anos
  • relação imprecisa com tabagismo
  • pode ter metástases precocemente
219
Q

Características de Carcinoma Espinocelular de Pulmão

A
  • preferencialmente central (hilo pulmonar)
  • acometimento de grandes vias aéreas com compressão, vegetações e ulcerações, o que explica sangramento
  • cavidade
  • hipercalcemia
220
Q

Características de Carcinoma de Pequenas Células de Pulmão

A
  • 70% peri-hilar
  • maioria abaixo da carina
  • homens
  • crescimento rápido (boa resposta a QT)
  • compressão de grandes vias, sem erosões ou vegetações
  • mais agressivo, pior prognóstico
  • neurossecretor
  • síndromes neuroendócrinas
  • mais associada a tabagismo
221
Q

Características de Carcinoma de Células Gigantes de Pulmão (anaplásico)

A
  • diagnóstico de exclusão
  • localização periférica
  • cavitação comum
222
Q

Quais são os cânceres relacionados ao tabagismo?

A
  • pulmão
  • boca
  • esôfago
  • cabeça e pescoço
  • bexiga
  • pâncreas
223
Q

O que é sindrome de Pourfour du Petit?

A
  • síndrome de estimulação de gânglio estrelado após sua destruição
  • midríase
  • retração palpebral
  • exoftalmia
  • hiperidrose facial ipsilateral
224
Q

Qual o tratamento de câncer de pulmão?

A
  • estadio 1: lobectomia + ressecção linfonodal mediastinal
  • estadio 2: lobectomia ou pneumectomia + ressecção linfonodal mediastinal + QT
  • estadio 3: cirurgia + QT + RT em casos selecionados
  • estadio 4: QT e RT em casos selecionados

Para carcinoma de pequenas células: doença limitada QT e RT, doença avançada QT

225
Q

Quando a timectomia está indicada em miastenia gravis?

A

entre puberdade e 55 anos

226
Q

Quando a timectomia está indicada em caso de timoma?

A

Sempre

227
Q

Por que o limite de idade em timectomia?

A

Após 55/60 anos, há involução expressiva do timo.

228
Q

Por que a timectomia está indicada em casos de miastenia gravis?

A

Postula-se que o timo produza linfócitos B produtores de AChR, que atacam a placa motora.

229
Q

quais as três fases do empiema?

A
  • exsudação
  • fibrinopurulenta (espessamento pleural, aderências)
  • resolução/organização (encarceramento pulmonar)
230
Q

Quais as indicações de fazer uma toracocentese?

A

Derrame a esclarecer. Se não vier sangue ou pus, toracocentese esvaziadora.

231
Q

Quais as indicações de fazer drenagem pleural?

A
  • pneumotórax
  • empiema
  • hemotórax
232
Q

A partir de quanto tempo após o início do tratamento de TB o paciente para de ser transmissivo (pode voltar ao trabalho, etc)?

A

15 dias

233
Q

Qual a droga mais importante no tratamento da tuberculose?

A

Rifampicina

234
Q

Qual a contra-indicação da vareniclina?

A

em caso de insuficiência renal grave

235
Q

Qual a contra-indicação da bupropiona?

A
  • epilepsia (história de convulsão)

- bulimia/anorexia

236
Q

quando é indicado parar de fumar usando bupropiona?

A

do sétimo ao décimo quarto dia.

237
Q

Quais são os achados de TC de bronquiectasia?

A
  • aspecto de tree in bud
  • opacidades em V e Y
  • perda de volume
  • cicatrizes
  • fibroses
  • atenuação em mosaico
238
Q

O que caracteriza morte súbita na infância?

A

Presença de morte em criança menor de 1 ano sem que haja causa estabelecida após investigação intensa.

239
Q

Quais os fatores de risco para morte súbita em crianças?

A
  • posição prona
  • tabagismo passivo
  • BPN
  • cobrir a cabeça
  • partilhar berço
  • aleitamento artificial
240
Q

Qual a alteração na gasometria da asma?

A

Hipocapnia, porque o paciente hiperventila!

Se tiver hipercapnia ou normocapnia, ALERTA porque o paciente deve estar entrando em fadiga respiratória.

241
Q

Qual a técnica de abordagem do tamponamento cardíaco?

A

Punção de Marfan:

punção subxifoidea, apontando para a escápula esquerda

242
Q

Quais as indicações de toracotomia?

A
  • ferimentos próximos a coração e grandes vasos
  • instabilidade hemodinâmica sem resposta a reposição
  • drenagem 1200-1500mL sangue ou 200-300mL por hora
  • coágulo no dreno
  • hemoptise intratável
  • evidência de tamponamento cardíaco
  • fístula de ar por lesão de traqueia ou brônquios
  • lesão de esôfago ou de grandes vasos
243
Q

Como se trata estenose de traqueia?

A
  • dilatação
  • traqueostomia
  • tubo T
  • traqueoplastia
  • órtese traqueal
244
Q

Como se faz o diagnóstico de fibrose cística?

A
  • teste de cloro no suor (>60mEq/L) = 2 positivos em dias separados
  • teste genético >= 2 mutações conhecidas
  • condutividade do suor (macroduct) >=80mmol/L

triagem neonatal (teste de tripsinogênio ativado) faz o rastreamento da doença. Se positiva, repetir o teste. Se positiva de novo, investigar HD de FC.

245
Q

Como se trata fibrose cística?

A
  • ATB quando há sinais de exacerbação (febre, mudança da tosse, taquipneia, hemoptise, fadiga, redução de apetite, expectoração)
  • ATB em colonização de orofaringe ou níveis séricos de P. aeruginosa
  • pacientes colonizados com S. aureus e Pseudomonas
    (oxacilina + amicacina + ceftazidima)
  • agentes mucolíticos
  • nebulização (salina 7%, 4x/dia, salbutamol antes)
  • lipase (1000U/kg/refeição)

Evitar n-acetilcisteína